Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
440 an 14_agosto_2013.okok
1. AGRISSÊNIOR
NOTÍCIAS
Pasquim informativo virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com)
Edição 440 – ANO X Nº 04 – 14 de agosto de 2013
CURIOSIDADES DO MEIO LITERÁRIO!
O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em
pé. Ele mantinha em sua casa uma
escrivaninha alta.
O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de
sua casa a fim que ninguém os tirasse do lugar.
Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos
eletrônicos. Não sabia ligar nem sequer uma
televisão. Todas as suas obras foram escritas a
bico-de-pena, mesmo o mais extenso de seus
livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.
Euclides da Cunha, Superintendente de
Obras Públicas de São Paulo, foi o
engenheiro responsável pela construção de
uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A
obra demorou três anos para ficar pronta e,
alguns meses depois de inaugurada, a ponte
simplesmente ruiu. Ele não se deu por
vencido e a reconstruiu. Mas, abandonou a
carreira de engenheiro.
Machado de Assis, nosso grande escritor,
ultrapassou tanto as barreiras sociais como as
físicas. Machado teve uma infância sofrida
pela pobreza e ainda era míope, gago e
epiléptico. Enquanto escrevia Memórias
Póstumas de Brás Cubas, Machado foi
acometido por uma das suas piores crises
intestinais, com complicações para a sua
frágil visão. Os médicos recomendaram-lhe
três meses de descanso em Petrópolis. Sem
poder ler, nem redigir, ditou grande parte do
romance para a esposa, Carolina.
Graciliano Ramos era ateu convicto, mas
tinha uma Bíblia na cabeceira só para
apreciar os ensinamentos e os elementos de
retórica. Por insistência da sogra, casou na
igreja com Maria Augusta, católica fervorosa,
mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita
aos pais do casal. No segundo casamento,
com Heloísa, evitou transtornos: casou logo
no religioso.
Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de
escrever os seus romances, desenhar e
pintar, sobre papelão, as personagens
principais, mantendo-as na sua mesa de
trabalho, enquanto escrevia.
José Lins do Rego era fanático por futebol.
Foi diretor do Flamengo carioca e chegou a
chefiar a delegação brasileira no Campeonato
Sul-Americano, em 1953.
Aos dezessete anos, Carlos Drummond de
Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em
Nova Friburgo (RJ), depois de um
desentendimento com o professor de
português. Imitava com perfeição a assinatura
dos outros. Falsificou a do chefe durante anos
para lhe poupar trabalho. Ninguém notou.
Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se
não fizer isso, saio matando gente pela rua".
Estraçalhou uma camisa nova em folha do
neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que
tinha comprado o número errado. Mas não se
impressione, amanhã lhe dou outra
igualzinha."
Em uma das viagens a Portugal, Cecília
Meireles marcou um encontro com o poeta
Fernando Pessoa no café A Brasileira, em
2. Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em
vão até as duas horas da tarde.
Decepcionada, voltou para o hotel, onde
recebeu um livro autografado pelo autor
lusitano. Junto com o exemplar, a explicação
para o "bolo": Fernando Pessoa tinha lido o
seu horóscopo pela manhã e concluído que
não era um bom dia para o encontro.
Érico Veríssimo era quase tão taciturno
quanto o filho Luís Fernando, também
escritor. Em uma viagem de trem a Cruz Alta,
Érico fez uma pergunta a que o filho
respondeu quatro horas depois, quando
chegavam à estação final.
Clarice Lispector era solitária e tinha crises de
insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas
perturbadoras. Imprevisível, era comum ser
convidada para jantar e ir embora antes de a
comida ser servida.
Monteiro Lobato adorava café com farinha de
milho, rapadura e içá torrado (a bolinha
traseira da formiga tanajura), além de
Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor",
diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também
tinha mania de consertar tudo. "Mas para
arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."
Manuel Bandeira sempre se gabou de um
encontro com Machado de Assis, aos dez
anos, em uma viagem de trem. Puxou
conversa: "O senhor gosta de Camões?"
Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas
de que o mestre não lembrava. Na velhice,
confessou: era mentira. Tinha inventado a
história para impressionar os amigos. Foi
escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador
do Minas Tênis Clube, ganhou o título de
campeão mineiro em 1939, no estilo costas.
Guimarães Rosa, médico recém-formado,
trabalhou em lugarejos que não constavam no
mapa. Cavalgava a noite inteira para atender
a pacientes que viviam em longínquas
fazendas. As consultas eram pagas com
bolos, pudins, galinhas e ovos. Sentia-se
culpado quando os pacientes morriam.
Acabou abandonando a profissão. "Não tinha
vocação. Quase desmaiava ao ver sangue",
conta Agnes, a filha mais nova.
Mário de Andrade provocava ciúmes no
antropólogo Lévi-Strauss, porque era muito
amigo da mulher dele, Dina. Só depois da
morte de Mário, o francês descobriu que se
preocupara em vão. O escritor brasileiro era
homossexual.
Vinicius de Moraes, casado com Lila Bôscoli,
no início dos anos 50, morava num minúsculo
apartamento em Copacabana. Não tinha
geladeira. Para agüentar o calor, chupava
uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um
copo de água para ter sensação refrescante
na boca.
José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as
regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o
antecessor, como de costume, disse que
Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a
cadeira por faltar-lhe vocação.
Jorge Amado, para autorizar a adaptação de
Gabriela para a TV, impôs que o papel
principal fosse dado à Sônia Braga. "Por
quê?", perguntavam os jornalistas. Jorge
respondeu: "O motivo é simples: nós somos
amantes." Ficou todo mundo de boca aberta.
O clima ficou mais pesado quando Sônia
apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal
disse: "Muito prazer, encantado." Era piada.
Os dois nem se conheciam até então.
O poeta Pablo Neruda colecionava de quase
tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas
e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos...
Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente
chamamos de Transtorno Obsessivo-
Compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania
de limpeza e costumava lavar as mãos
diversas vezes ao dia, em uma espécie de
ritual repetitivo e obsessivo.
A preocupação excessiva com doenças fazia
com que o escritor de origem tcheca Franz
Kafka usasse roupas leves e só dormisse de
janelas abertas – para que o ar circulasse -,
mesmo no rigoroso inverno de Praga.
O escritor estadunidense Ernest Hemingway
passou boa parte da sua vida tratando de
problemas de depressão. Apesar de a ajuda
especializada, o escritor foi vencido pela
tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu
fim à própria vida com um tiro na cabeça.
Fonte: http://www.ubern.org.br
3. ÁLCOOL COMBUSTÍVEL OU ETANOL
No Brasil, a principal forma de obtenção do etanol
é por meio da cana-de-açúcar.
♦ Constituição Química:
O etanol (H3C ─ CH2 ─ OH), também conhecido
como álcool etílico ou simplesmente álcool, é o
composto mais conhecido do grupo orgânico dos
álcoois. Ele é caracterizado pela presença de
uma hidroxila (OH) diretamente ligada a um
carbono.
Ele se apresenta em temperatura ambiente,
na forma líquida, incolor, com cheiro bastante
característico e sendo miscível com água.
Sua fórmula química estrutural está
representada abaixo:
Fórmula estrutural do etanol
♦ Processo de produção:
O álcool etílico foi uma das primeiras
substâncias produzidas pelo homem.
Pesquisas indicam que já na Pré-história,
provavelmente no período Neolítico, ele já era
fabricado para ser usado em bebidas. Ele é
produzido por meio da fermentação de
polissacarídeos (como amido e celulose) e de
dissacarídeos (como sacarose e maltose).
A produção desse composto pode se dar de
duas maneiras principais: (1) por hidratação
do etileno (eteno), que é o método mais
usado fora do Brasil; e (2) por fermentação
de açúcares de cereais, como melaço de
cana-de-açúcar, suco de frutas e de
beterraba, a batata, o milho, a cevada e o
arroz. No Brasil, o principal método de
produção do etanol é pela fermentação do
açúcar de cana; já nos Estados Unidos usa-se
o milho.
O processo de produção está sintetizado a
seguir:
(1º) Moagem da cana: obtém-se a garapa
com alto teor de sacarose;
(2º) Produção de melaço: a garapa é
aquecida para se produzir o melaço com 40%
de sacarose em massa. Parte da sacarose se
cristaliza formando um açúcar escuro, que é
refinado e dá origem ao açúcar comum;
(3º) Fermentação do melaço: faz-se a
fermentação do melaço adicionando-se a ele
leveduras como a Saccharomyces, que
transforma a sacarose em etanol. As reações
bioquímicas que ocorrem são mostradas a
seguir:
Reações bioquímicas de fermentação na
produção do etanol.
4. (4º) Destilação do mosto fermentado: o
mosto fermentado, obtido após a
fermentação, contém 12% em volume de
etanol. Ele sofre, então, destilação fracionada
e assim se obtém uma solução com 96% de
etanol e 4% de água em volume.
Resumidamente temos:
Produção do etanol a partir da cana-de-açúcar.
♦ Aplicações:
Ele é usado em bebidas alcoólicas; quando
anidro, isto é, sem água, é usado em mistura
com a gasolina; já quando está desnaturado
(misturado com substâncias de sabor e cheiro
desagradáveis, para não ser usado em bebidas
alcoólicas) é comercializado em farmácias e
supermercados, para ser usado principalmente
em soluções desinfetantes. Além disso, o etanol
também é usado como solvente de tintas e
vernizes e em reações de obtenção de diversos
compostos orgânicos.
Todavia, estamos interessados na finalidade de
uso do etanol como combustível para carros, em
que se usa o etanol a 95%.
♦ Uso como combustível:
Na década de 1970, o Brasil iniciou um projeto
denominado Proálcool, que incentivava o uso
do álcool como combustível no lugar da
gasolina (derivada do petróleo). Isso porque, na
época, estava ocorrendo uma crise mundial do
petróleo; assim, os governos incentivaram a
produção de carros movidos a álcool e até
mesmo a conversão de motores movidos à
gasolina para motores à explosão movidos a
álcool. Porém, com o tempo, a gasolina voltou
ao topo da lista dos consumidores, porque o
seu preço abaixou bastante e seu rendimento é
maior que o do álcool.
Entretanto, para o meio ambiente, isso trouxe
prejuízos, porque, ao contrário dos derivados
do petróleo, o álcool é um recurso renovável.
Isso significa que é possível replantar, por
exemplo, mais canas-de-açúcar, à medida
que for sendo produzido mais etanol.
Outro ponto forte do etanol em relação aos
derivados do petróleo é que esses últimos
liberam em sua combustão óxidos de enxofre,
como o SO2, que são compostos poluentes
que podem contribuir até mesmo para a
chuva ácida. O etanol também polui o meio
ambiente, porém, em comparação com a
gasolina e outros combustíveis fósseis, seu
grau de poluição é menor.
Por Jennifer Rocha Vargas Fogaça
http://www.alunosonline.com.br/quimica/al
cool-combustivel-ou-etanol.html
A CACIMBA
Zé da Luz
Tá vendo aquela cacimba
lá na bêra do riacho,
im riba da ribanceira,
qui fica, assim, pru dibáxo
de um pé de tamarinêra.
Pois, um magóte de môça
quage toda manhanzinha,
foima, assim, aquela tuia,
na bêra da cacimbinha
prá tumar banho de cuia.
Eu não sei pru quê razão,
as águas dessa nacente,
as águas que ali se vê,
tem um gosto diferente
das cacimbas de bêbê...
As águas da cacimbinha
tem um gôsto mais mió.
Nem sargada, nem insôça...
Tem um gostim do suó
do suvaco déssas môça...
Quando eu vejo éssa
cacimba,
qui inspio a minha cara
e a cara torno a inspiá,
naquelas águas quiláras,
Pego logo a desejá...
Desejo, prá quê negá?
Desejo ser um caçote,
cum dois óio dêsse tamanho
Prá ver aquele magóte
de môça tumando banho!
5. BODAS DE OURO MATRIMONIAL
Pinho e Bernadette, uma lição de amor.
Luiz Ferreira da Silva
Numa Praça, na Cidade de Itabuna, BA,
chamou-me a atenção um casal sentado em um
banco. Ela, de barriga, ostentando uma
felicidade plena. Ele, com ar de pré-pai,
cuidadoso, emanando amor e paz. Não foi difícil
a sintonia. Aquela energia me contaminou.
No mesmo dia, no Hotel da Odete, afamada
pousada pela sua comida - do famoso cozidão
dos sábados ao doce de leite feito na hora pela
proprietária -, deparei-me novamente com o
casal. Procurei bisbilhotar e me informaram que
ele era meu colega da CEPLAC, recentemente
chegado.
Pela minha condição de solteiro, só vim a ter
uma aproximação mais amiúde, a partir de
1964, com o casal quando me casei.
Dois fatos, dentre tantos outros, de identificação
que selaram o nosso convívio salutar, através do
apoio, da solidariedade e do chegar juntos,
demonstrando o valor da amizade em mão dupla:
- Eu viajava muito e a Airma tinha que se virar
sozinha. Por ocasião dos primeiros meses da
Ana Luiza, com o primogênito Luiz de um
pouco mais de 1 ano, ela teve um início de
estresse. Bernadeth deu todo o apoio,
tornando-se mais afins.
- De outra feita, foi Bernadette quem precisou
da amiga. Não se tratava de um pagamento,
mas de uma solidariedade consentida. Airma
se deslocou de Itabuna para ficar com a irmã
de coração durante um período pós-
operatório em Salvador.
Momentos de alegrias juntos foram uma
constante nas nossas vidas. E também de
"desespero". Eis um deles: no pequeno
apartamento de Santo Agostinho, no início de
1970, no período que ministrava um curso no
Instituto de Geociências, UFBA, fomos nos
arranchar com as 3 crianças por lá, motivados
pela amizade. Eram 6 crianças num
desentendimento belicoso constante. O
apartamento fora colocado à venda. Quando
algum comprador vinha ver o imóvel, aquela
correria para arrumar a bagunça e providenciar o
isolamento da meninada em um cômodo. Mas,
no final, o riso pós-desespero compensava.
Quando do nascimento de meu primeiro filho,
Bernadette preparou um almoço específico para
mim, com todo zelo e carinho. Ela sabia que eu
adorava o seu vatapá feito de miolo de pão. Só
que ficou na dúvida sobre a iguaria baiana e fez
um escorregadio caruru, justamente o prato que
eu detestava. Nem preciso narrar o que
aconteceu. Até hoje rimos do seu "mico".
Um detalhe a mais, assertiva da nossa
afinidade: Pinho e Bernadeth foram padrinhos
de casamento de nossos três filhos.
Sempre estamos juntos nos importantes
eventos familiares. Agora, 03 de agosto de
2013, para comemorarmos as bodas de ouro,
50 anos de uma vida harmoniosa, com bônus e
ônus, num objetivo só: edificar uma família,
cultivada com abnegação, sacrifício e muita
doação.
Um exemplo, pois, de uma vida a dois, sobretudo
no novo milênio de mudanças do comportamento
humano, nem sempre para melhor, no qual a
construção da família tem sido negligenciada.
Por tudo isso e muito mais, a nossa amizade, o
nosso carinho, a nossa admiração. Parabéns,
amigos-irmãos, Pinho e Bernadette, lição de amor
para todos nós. (Salvador, 03 de agosto de 2013).
A PIADA DA SEMANA
"Um sujeito foi até a loja do Seu Lunga e
pediu uma porca de determinado tamanho,
seu Lunga respondeu:
- Procure naquela caixa. E o sujeito começou
a procurar e no meio de tantas peças nada de
ele conseguir achar a porca que ele queria,
então exausto falou para Seu Lunga:
- Seu Lunga, não consegui achar a porca...
Indignado, Seu Lunga foi até a caixa,
procurou a tal porca e a achou, então virou-se
para o rapaz e respondeu:
- Eu não te disse que a porca tava aqui fi duma
égua!!! - e jogando a porca novamente na caixa
e misturando com as outras peças diz - agora
procura de novo direito que você acha!!!"
oOo
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