A 3.ª edição do ‘ISCTE-IUL MIT
Portugal Venture Competition’ foi lançada hoje, em Lisboa. O maior concurso de empreendedorismo e
inovação em Portugal irá premiar quatro projectos empresariais de base tecnológica com apoios financeiros até um milhão de euros.... Assim, entre os semi-finalistas seleccionados nas primeiras
edições, “46 por cento angariou investimento de seis milhões de euros” que permitiu
criar “72 novos postos de trabalho”...
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4 start-ups a financiar até 1Milhão de euros na 3ª edição
1. País: Portugal
Ciência Hoje.pt Period.: Diária
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Está aberta a 3ª edição do ?ISCTE-IUL
MIT Portugal Venture Competition?
Quatro projectos vão ser financiados até um milhão de euros
2012-04-24
Por Susana Lage (texto e fotos)
A 3.ª edição do
‘ISCTE-IUL MIT
Portugal Venture
Competition’ foi lançada
hoje, em Lisboa. O
maior concurso de
empreendedorismo e
inovação em Portugal
irá premiar quatro
projectos empresariais
de base tecnológica
com apoios financeiros
até um milhão de euros.
Na apresentação da
iniciativa, Gonçalo
Amorim revelou alguns http://www.fccn.pt
dos resultados http://twitter.com/CienciaHojept
Gonçalo Amorim
alcançados nas duas http://www.facebook.com/pages/Ciencia-
primeiras emissões. Hoje/137062606355793
Segundo o director do programa, através da iniciativa, ao longo dos 18 meses de
actividade no terreno foram lançadas empresas, angariados investimentos e criados
novos postos de emprego. Assim, entre os semi-finalistas seleccionados nas primeiras
edições, “46 por cento angariou investimento de seis milhões de euros” que permitiu
criar “72 novos postos de trabalho”. Pesquisar
O principal objectivo deste concurso internacional é lançar e apoiar projectos de produtos
ou serviços tecnológicos inovadores e comercialmente viáveis. Como explicou Gonçalo
Amorim, podem candidatar-se “start-ups e spin-offs universit árias com menos de
cinco anos e um volume de facturação anual inferior a 2,5 milhões de euros ”.
Podem também concorrer indivíduos, politécnicos e outras instituições públicas ou
privadas dedicadas ao desenvolvimento de projectos empresariais de base tecnológica. E
ainda cidadãos estrangeiros oriundos de qualquer país.
As candidaturas para o concurso estão abertas no site até o próximo dia 31 de Maio para
quatro áreas de mercado: ciências naturais e da vida; energias sustentáveis e meios de
transporte; tecnologias de informação e internet; produtos e serviços de consumo.
Ver o ‘fruto’
Na área das ciências da vida, a Mediaomics é uma das start-ups finalistas da segunda
edição que já começa a ver o ‘fruto’ do seu trabalho pois hoje mesmo se constituiu como
empresa, contou António Dinis ao Ciência Hoje.
Sediada na
Faculdade de Ciências
e Tecnologia da
Universidade Nova de
Lisboa, a Mediaomics
“desenvolve meio de
cultura para os
processos
biotecnológicos e
nós temos apostado
na indústria
farmacêutica porque
é aquela onde o
mercado tem maior
valor”, afirma o co-
fundador da empresa.
“O meio de cultura é
um componente
António Dinis é co-fundador da Mediaomics
essencial para a
produção de
2. na indústria
farmacêutica porque
País: Portugal
é aquela onde o
mercado tem maior Ciência Hoje.pt Period.: Diária
valor”, afirma o co-
fundador da empresa. Âmbito: Online
“O meio de cultura é
ID: um componente
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António Dinis é co-fundador da Mediaomics
essencial para a
produção de
biofarmacêuticos porque para as células crescerem precisam de um meio rico
em nutrientes onde possam ter maior produtividade ”. Assim, “o que nós fazemos
é definir esse meio, de forma inovadora, utilizando não só princípios da biologia
mas também de informática”, explica.
A empresa já tem um protocolo experimental em que desenvolveu uma série de
experiências para tirar informação do processo de crescimento das células e, com base
nessa informação, alimenta uma base de dados e um software que depois analisa o
impacto de cada um dos elementos do meio de cultura (açúcar, sais minerais, etc.) nas
funções celulares. “Conseguimos perceber se muito a çúcar inibe ou activa o
funcionamento da célula”, exemplifica António Dinis.
De acordo com o responsável, a contribuição desta empresa incide na redução de custos
no processo de produção. “Vamos permitir que as empresas que trabalham na área
de gen éricos consigam ter um estrutura da custos competitiva que os permita
serem bem sucedidos no mercado”, diz.
Neste momento, a Mediaomics tem “um produto pronto para arrancar para o
mercado” e está “a fazer contactos para desenvolvimento do neg ócio em vários
continentes ”.
Constituída pelos fundadores Rui Oliveira, António Dinis, João Dias, Nuno Carinhas, Filipe
Ataíde, Nuno Carinhas e Ana Ferreira, a Mediaomics pretende vir a empregar mais “10 a
15 pessoas” nos próximos dois a três anos.
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