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Regulamentação frente às
                                       Instituições de Ensino Superior


    A Brasil Júnior, reconhecendo a importância da relação entre a empresa júnior e
a instituição de ensino superior, tem trabalhado a fim de intensificar a
regulamentação entre as partes. Desta forma, o presente documento tem por
objetivo apontar às empresas juniores alternativas para alcançar a regulamentação
nas instituições de ensino superior.
    Várias empresas juniores de todo o país responderam a um questionário,
através do qual puderam relatar como ocorre o relacionamento com a instituição de
ensino superior. Várias práticas foram selecionadas com o intuito de indicar
alternativas adaptáveis à outras empresas juniores.


    Uma Empresa Júnior é, por definição, vinculada a uma instituição de ensino
superior e regida por estudantes dessa instituição. Por esse motivo, a
regulamentação e reconhecimento da empresa júnior perante sua instituição é de
vital importância e o vínculo entre essas suas instituições de dá de diversas formas:
         Reconhecimento como atividade de extensão, inclusive servindo como
carga horária extra-curricular (ENGETOP – UniJrBA);
         Reconhecimento como projeto pedagógico do curso a que pertence (Cia
Junior – UniJrBA);
         Vínculo mediante convênio (Lamparina Design – Concentro);
         Parecer emitido pela universidade aprovando a criação de EJ´s e quais os
critérios devem ser cumpridos para isso (Apoio Consultoria – UFMG);
         Cadastro em uma Central de Empresas Juniores da própria Universidade,
vinculada à pró-reitoria de extensão e cultura (Ambiental Jr – UFMG);
         Inserção no núcleo de inovação tecnológica da universidade (UniSigma –
PB Júnior);
         Reconhecimento de empresas júnior através de uma resolução do
Conselho de Pesquisa e Extensão (JR Consultoria – FEJEPAR);
Vínculo mediante convênio com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico
da Universidade (Strategos – Concentro).

    Além do reconhecimento da Universidade, é necessário que haja algum
documento que formalize um vínculo entre instituição de ensino superior e empresa
júnior. Este documento ainda não é padronizado e existe em formas diferentes em
cada instituição de ensino:
         Documento que reconhece a EJ como atividade de extensão, assinado
pelo diretor (ADM UFBA – UniJrBA);
         Termo de Parceria com a Universidade, reconhecendo a EJ como um
projeto pedagógico do curso (Cia Junior – UniJrBA);
         Assinatura do chefe e do coordenador de departamento na ata de posse de
cada gestão da EJ (Gauss Empresa – FEJECE);
         Relatório emitido pela EJ com informações sobre sua gestão para
reinscrição como projeto de extensão (Iniciativa Empresa – Rio Junior).

    A maioria da empresas juniores da Brasil Júnior possui uma boa imagem
perante o departamento do curso e os professores que neste trabalham. Entretanto
ainda não é pequeno o número de empresas juniores que possuem problemas neste
relacionamento. Algumas empresas têm trabalhado em busca de um maior
reconhecimento por parte da Instituição de Ensino Superior:
         Pedido    de   reconhecimento     da   empresa   como    sendo   atividade
complementar (Prisma – UniJrBA);
         Participação com voto das reuniões de colegiado (Lamparina Design –
Concentro);
         Repasse ao departamento do que acontece dentro da empresa através de
mala-direta e informativos na própria faculdade (Inova Consultoria – FEJEMG);
         Elaboração de políticas de responsabilidade social que chamam a atenção
e reforçam os laços (Ayra – Rio Júnior);
Aumento do engajamento dos alunos em aula (Dinâmica Empresa –
FEJEPAR);
         Pedido de um maior reconhecimento dos professores que realizam a
orientação de projetos com uma carga de trabalho da universidade para que façam
da empresa júnior uma prioridade também (CONAQ – FEJESC);
         Aumento do foco do trabalho da empresa na busca por maior
reconhecimento da instituição, cujo fruto gerou a elaboração do case: “Universidade
e Empresa Júnior: Estruturando Relacionamento e Obtendo Resultados Efetivos”
(Cia Júnior – UniJrBA);
         Em momentos em que a empresa júnior passa por dificuldades internas, há
o convite para que o professor ajude na resolução do problema (Rumos- FEJEMG);
         Apresentações específicas para novos professores a respeito de como é a
empresa júnior (Rumos-FEJEMG);
         Prestação de contas em reuniões de departamento (Soluções Consultoria –
FEJEMG);
         Apresentação da empresa júnior aos professores é feita em reuniões
individuais, nas quais cada professor recebe a abordagem necessária (Unifei Jr -
FEJEMG).

   A maioria das empresas juniores participa de algum evento realizado
periodicamente pelas IES. São eles:
         Recepção de calouros;
         Semana ou dia do profissional da área de atuação da empresa júnior;
         Feira de profissões;
         Capacitações sobre empreendedorismo;
         Disciplinas: Empresa Júnior 1 e 2;
         Capacitações sobre a área de atuação da graduação.
As Instituições de Ensino Superior da maior parte de empresas juniores utiliza o
nome da empresa júnior na divulgação de sua marca. Entre as ações realizadas
para este fim estão:
         Divulgação da empresa júnior através do site da instituição;
         Participação da empresa júnior em eventos como foco sobre alunos
vestibulandos, nos quais os cursos de graduação são divulgados;
         Divulgação do nome em eventos em geral e em avaliações dos cursos,
como o ENADE e o MEC;
         Utilização do nome da empresa júnior no preenchimento do Guia do
Estudante pelo departamento (UFV Jr – FEJEMG);
         Apresentação da empresa júnior à outras instituições (In Bio – FEJEMG);
         Divulgação das premiações recebidas pela empresa júnior em sites, TV e
rádio da instituição (Ação Jr – FEJESC);
         Apresentação da empresa júnior como sendo um diferencial do curso de
graduação no Guia de Profissões, material este distribuído no jornal de maior
circulação na cidade para vestibulandos com informações sobre os cursos que a
universidade oferece (JR Consultoria – FEJEPAR).

    O Movimento Empresa Júnior é conhecido pela maior parte das Instituições de
Ensino Superior das empresas juniores. Algumas empresas tiveram ações para
fortalecer esse conhecimento, tais como:
         Apresentação do que é o MEJ quando foi estabelecido o vínculo empresa
júnior-Instituição de Ensino Superior (CT Júnior - JuniorES);
         Sensibilização das coordenações dos cursos envolvidos durante 2 meses e
a visita do presidente da Brasil Júnior (UniSigma – PB Júnior);
         Apresentação em forma de painel sobre a história das empresas juniores
no Brasil e no mundo em uma Semana de Extensão (PRODEJU – PB Júnior);
Aparecimento das empresas juniores de Maringá na mídia (Dinâmica
Empresa – FEJEPAR);
         Apresentação realizada no começo de cada gestão para a instituição (Meta
Consultoria – Rio Júnior);
         Participação de ex-membros da empresa júnior na direção da instituição
(Ação Jr – FEJESC).

         O auxílio dado pela IES através de programas ou planos de ações
realizados para ajudar o desenvolvimento das Empresas Juniores é feito de muitas
maneira diferentes:


       Na maioria das EJs, a IES não tem nenhum programa de desenvolvimento
       formal voltado às EJs, os auxílios se dão através de projetos pontuais, muitas
       vezes de forma informal.
         Em grande parte, o auxílio é referente à infra-estrutura, como por exemplo,
sede, móveis, energia, água, materiais de escritório, etc.
         Reuniões mensais da EJ com os coordenadores dos departamentos e com
os professores orientadores da EJ, onde são dados vários conselhos e orientações
para a EJ (Cia Junior – UniJr-BA).
         Existe plano de ação anual do Pró Jr (Lamparina Design – Concentro).
         Através do CENTEV e da CEMP, que é a instituição que organiza as EJ`s
da UFV (Cace Consultoria – FEJEMG).
         A CEMP pede que as EJs enviem trimestralmente um relatório para
mensurar o grau de desenvolvimento das EJ's e com isso auxiliá-las, mas isso
acaba não acontecendo na prática. Está ocorrendo reunião com os professores
coordenadores e a CEMP para melhor estruturação da organização a fim de atender
melhor as expectativas das Empresas Juniores (Soluções – FEJEMG).
Há um núcleo chamado UFRJr e um órgão da PR-3 na Reitoria chamado
Agência de Inovação que realiza esse auxílio (EJCM – RioJr).


    A existência de algum responsável da IES pelo contato direto com as Empresas
Juniores é uma questão importante para aproximar as EJs de suas IES e para poder
recorrer em momentos em que a EJ necessita do auxilio da IES:


         Na maioria das EJs, o contato é feito através dos colegiados, Pró-Reitores
de Extensão, coordenadores dos cursos, diretores dos centros.
         Professor orientador que faz parte do corpo docente do curso ao qual
pertence a empresa (Tecno Jr – UniJr-BA).
         O professor Magnus Luiz Emmendoerfer, coordenador da CEMP. Que é a
Central de Empresas Juniores da Universidade Federal de Viçosa (Inbio –
FEJEMG).



    O suporte financeiro dado às EJs pelas IES para eventos do MEJ, muitas EJs
não sabem se é possível pois nunca tentaram ou o processo é muito burocrático, o
que torna o processo menos viável. Porém, o retorno das IES que são solicitadas na
maioria das vezes é positivo:


         A IES pelo menos uma vez por ano ajuda a EJ com recursos financeiros
para eventos (ADM Jr UEFS – UniJr-BA).
         Mensalmente, a IES fornece passagens de Ilhéus para Salvador para 1
Conselheiro Deliberativo da Federação (UNIJr-BA); 2 diretores da federação que
fazem parte da minha EJ; 1 conselheiro deliberativo da TecnoJr (outra EJ da UESC);
e neste ano, como a Cia foi uma das EJs organizadoras do ENEJ Bahia, até o mês
de agosto a UESC forneceu passagens para a Coodenadora de Programação do
ENEJ. Além disso, quando um grupo de pessoas se reúne para ir a algum evento ou
visita técnica, a IES disponibiliza ônibus para o transporte (Cia Junior – UniJr-BA).
         O instituto disponibiliza uma bolsa auxílio, desde que haja comprovação de
que o congresso é realmente imprescindível para o crescimento da EJ (Gauss
Empresa – FEJECE).
         Não é muito bom devido a Burocracia existente (UFV Jr Florestal –
FEJEMG).
         A IES não tem conhecimento de nossas idas a reuniões da federação fora
da cidade, cursos, congressos etc. Todo o custo é compartilhado entre membro e EJ
(Granbery – FEJEMG).


    O apoio das IES apóia para projetos sociais realizados pela EJ nem sempre é
feito, pois muitas EJs não possuem Projetos Sociais, ou nunca tentaram o apoio das
IES. As que possuem Projetos Sociais e têm o apoio das IES, é feito da seguinte
forma:


         Além da divulgação via site, existe apoio dos Colegiados dos cursos,
Departamentos e ainda, da Reitoria no que se refere a auxílio com transportes, por
exemplo (ENGETEC – UniJr-BA).
         A IES ajudou em um projeto da empresa de implantação de coleta seletiva
na instituição, auxiliando na questão de conseguir parceiros para compra dos tonéis
de armazenagem do lixo e revisão do projeto final (Prisma – UniJr-BA).
         Divulgação no site da universidade e pelos professores em sala de aula
(ADM Jr – UEFS – UniJr-BA).
         Infra-estrutura (Produção Jr – FEJEMG).
         A IES recicla todo o papel utilizados pela Cia Júnior, em coerência com o
valor "Responsabilidade Sócio-ambiental" da nossa empresa (Cia Junior – UniJr-
BA).
Outra questão abordada foi com relação ao incentivo dado pela IES para
formação de novas EJs. As principais práticas listadas foram:


         Não possui política formalizada. Alguns professores, de maneira particular,
ressaltam a importância da participação no MEJ (ENGETEC – UniJr-BA).
         A IES procura desburocratizar a formação de uma EJ (TecnoSystem –
UniJr-BA).
         Está em processo de consolidação um programa de empreendedorismo
que visa também uma divulgação do MEJ dentro da faculdade, o que pode ser
considerado um incentivo à formação das novas EJs (ENGETOP – UniJr-BA).
         Apoio no processo de convênio com a IES (Lamparina Design –
Concentro).
         Estrutura física (UFMG Informática – FEJEMG).
         Através do CENTEV ou CEMP, o Núcleo de empresas Juniores fornece
todo o apoio necessário para a formação de novas EJS (Soluções – FEJEMG).
         A IES apóia a formação de novas EJ's através da realização de palestras,
encontros e reuniões sobre o funcionamento e a criação de novas empresas
juniores, em parceria com a UniSigma e a Federação (UniSigma – PBJr).
         Esse incentivo é feito pelo orgão de fomento da UFRJr (Ayra – RioJr).
         Foi iniciada, há pouco tempo, uma tentativa por parte do CETREINA
(Departamento de Estágios e Bolsas) de oferecer apoio a EJs já existentes e à
formação de novas EJs. Porém esta é uma iniciativa nova e ainda em fase de
formação (Iniciativa Empresa – RioJr).
A Coordenadoria de Regulamentação se coloca aberta para o esclarecimento de
dúvidas e conta com o trabalho da rede para que, desta forma, o Movimento
Empresa Júnior possa se ampliar e fortalecer.




                          Coordenadoria de Regulamentação
                                Diretoria Administrativa

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  • 1. Regulamentação frente às Instituições de Ensino Superior A Brasil Júnior, reconhecendo a importância da relação entre a empresa júnior e a instituição de ensino superior, tem trabalhado a fim de intensificar a regulamentação entre as partes. Desta forma, o presente documento tem por objetivo apontar às empresas juniores alternativas para alcançar a regulamentação nas instituições de ensino superior. Várias empresas juniores de todo o país responderam a um questionário, através do qual puderam relatar como ocorre o relacionamento com a instituição de ensino superior. Várias práticas foram selecionadas com o intuito de indicar alternativas adaptáveis à outras empresas juniores. Uma Empresa Júnior é, por definição, vinculada a uma instituição de ensino superior e regida por estudantes dessa instituição. Por esse motivo, a regulamentação e reconhecimento da empresa júnior perante sua instituição é de vital importância e o vínculo entre essas suas instituições de dá de diversas formas: Reconhecimento como atividade de extensão, inclusive servindo como carga horária extra-curricular (ENGETOP – UniJrBA); Reconhecimento como projeto pedagógico do curso a que pertence (Cia Junior – UniJrBA); Vínculo mediante convênio (Lamparina Design – Concentro); Parecer emitido pela universidade aprovando a criação de EJ´s e quais os critérios devem ser cumpridos para isso (Apoio Consultoria – UFMG); Cadastro em uma Central de Empresas Juniores da própria Universidade, vinculada à pró-reitoria de extensão e cultura (Ambiental Jr – UFMG); Inserção no núcleo de inovação tecnológica da universidade (UniSigma – PB Júnior); Reconhecimento de empresas júnior através de uma resolução do Conselho de Pesquisa e Extensão (JR Consultoria – FEJEPAR);
  • 2. Vínculo mediante convênio com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade (Strategos – Concentro). Além do reconhecimento da Universidade, é necessário que haja algum documento que formalize um vínculo entre instituição de ensino superior e empresa júnior. Este documento ainda não é padronizado e existe em formas diferentes em cada instituição de ensino: Documento que reconhece a EJ como atividade de extensão, assinado pelo diretor (ADM UFBA – UniJrBA); Termo de Parceria com a Universidade, reconhecendo a EJ como um projeto pedagógico do curso (Cia Junior – UniJrBA); Assinatura do chefe e do coordenador de departamento na ata de posse de cada gestão da EJ (Gauss Empresa – FEJECE); Relatório emitido pela EJ com informações sobre sua gestão para reinscrição como projeto de extensão (Iniciativa Empresa – Rio Junior). A maioria da empresas juniores da Brasil Júnior possui uma boa imagem perante o departamento do curso e os professores que neste trabalham. Entretanto ainda não é pequeno o número de empresas juniores que possuem problemas neste relacionamento. Algumas empresas têm trabalhado em busca de um maior reconhecimento por parte da Instituição de Ensino Superior: Pedido de reconhecimento da empresa como sendo atividade complementar (Prisma – UniJrBA); Participação com voto das reuniões de colegiado (Lamparina Design – Concentro); Repasse ao departamento do que acontece dentro da empresa através de mala-direta e informativos na própria faculdade (Inova Consultoria – FEJEMG); Elaboração de políticas de responsabilidade social que chamam a atenção e reforçam os laços (Ayra – Rio Júnior);
  • 3. Aumento do engajamento dos alunos em aula (Dinâmica Empresa – FEJEPAR); Pedido de um maior reconhecimento dos professores que realizam a orientação de projetos com uma carga de trabalho da universidade para que façam da empresa júnior uma prioridade também (CONAQ – FEJESC); Aumento do foco do trabalho da empresa na busca por maior reconhecimento da instituição, cujo fruto gerou a elaboração do case: “Universidade e Empresa Júnior: Estruturando Relacionamento e Obtendo Resultados Efetivos” (Cia Júnior – UniJrBA); Em momentos em que a empresa júnior passa por dificuldades internas, há o convite para que o professor ajude na resolução do problema (Rumos- FEJEMG); Apresentações específicas para novos professores a respeito de como é a empresa júnior (Rumos-FEJEMG); Prestação de contas em reuniões de departamento (Soluções Consultoria – FEJEMG); Apresentação da empresa júnior aos professores é feita em reuniões individuais, nas quais cada professor recebe a abordagem necessária (Unifei Jr - FEJEMG). A maioria das empresas juniores participa de algum evento realizado periodicamente pelas IES. São eles: Recepção de calouros; Semana ou dia do profissional da área de atuação da empresa júnior; Feira de profissões; Capacitações sobre empreendedorismo; Disciplinas: Empresa Júnior 1 e 2; Capacitações sobre a área de atuação da graduação.
  • 4. As Instituições de Ensino Superior da maior parte de empresas juniores utiliza o nome da empresa júnior na divulgação de sua marca. Entre as ações realizadas para este fim estão: Divulgação da empresa júnior através do site da instituição; Participação da empresa júnior em eventos como foco sobre alunos vestibulandos, nos quais os cursos de graduação são divulgados; Divulgação do nome em eventos em geral e em avaliações dos cursos, como o ENADE e o MEC; Utilização do nome da empresa júnior no preenchimento do Guia do Estudante pelo departamento (UFV Jr – FEJEMG); Apresentação da empresa júnior à outras instituições (In Bio – FEJEMG); Divulgação das premiações recebidas pela empresa júnior em sites, TV e rádio da instituição (Ação Jr – FEJESC); Apresentação da empresa júnior como sendo um diferencial do curso de graduação no Guia de Profissões, material este distribuído no jornal de maior circulação na cidade para vestibulandos com informações sobre os cursos que a universidade oferece (JR Consultoria – FEJEPAR). O Movimento Empresa Júnior é conhecido pela maior parte das Instituições de Ensino Superior das empresas juniores. Algumas empresas tiveram ações para fortalecer esse conhecimento, tais como: Apresentação do que é o MEJ quando foi estabelecido o vínculo empresa júnior-Instituição de Ensino Superior (CT Júnior - JuniorES); Sensibilização das coordenações dos cursos envolvidos durante 2 meses e a visita do presidente da Brasil Júnior (UniSigma – PB Júnior); Apresentação em forma de painel sobre a história das empresas juniores no Brasil e no mundo em uma Semana de Extensão (PRODEJU – PB Júnior);
  • 5. Aparecimento das empresas juniores de Maringá na mídia (Dinâmica Empresa – FEJEPAR); Apresentação realizada no começo de cada gestão para a instituição (Meta Consultoria – Rio Júnior); Participação de ex-membros da empresa júnior na direção da instituição (Ação Jr – FEJESC). O auxílio dado pela IES através de programas ou planos de ações realizados para ajudar o desenvolvimento das Empresas Juniores é feito de muitas maneira diferentes: Na maioria das EJs, a IES não tem nenhum programa de desenvolvimento formal voltado às EJs, os auxílios se dão através de projetos pontuais, muitas vezes de forma informal. Em grande parte, o auxílio é referente à infra-estrutura, como por exemplo, sede, móveis, energia, água, materiais de escritório, etc. Reuniões mensais da EJ com os coordenadores dos departamentos e com os professores orientadores da EJ, onde são dados vários conselhos e orientações para a EJ (Cia Junior – UniJr-BA). Existe plano de ação anual do Pró Jr (Lamparina Design – Concentro). Através do CENTEV e da CEMP, que é a instituição que organiza as EJ`s da UFV (Cace Consultoria – FEJEMG). A CEMP pede que as EJs enviem trimestralmente um relatório para mensurar o grau de desenvolvimento das EJ's e com isso auxiliá-las, mas isso acaba não acontecendo na prática. Está ocorrendo reunião com os professores coordenadores e a CEMP para melhor estruturação da organização a fim de atender melhor as expectativas das Empresas Juniores (Soluções – FEJEMG).
  • 6. Há um núcleo chamado UFRJr e um órgão da PR-3 na Reitoria chamado Agência de Inovação que realiza esse auxílio (EJCM – RioJr). A existência de algum responsável da IES pelo contato direto com as Empresas Juniores é uma questão importante para aproximar as EJs de suas IES e para poder recorrer em momentos em que a EJ necessita do auxilio da IES: Na maioria das EJs, o contato é feito através dos colegiados, Pró-Reitores de Extensão, coordenadores dos cursos, diretores dos centros. Professor orientador que faz parte do corpo docente do curso ao qual pertence a empresa (Tecno Jr – UniJr-BA). O professor Magnus Luiz Emmendoerfer, coordenador da CEMP. Que é a Central de Empresas Juniores da Universidade Federal de Viçosa (Inbio – FEJEMG). O suporte financeiro dado às EJs pelas IES para eventos do MEJ, muitas EJs não sabem se é possível pois nunca tentaram ou o processo é muito burocrático, o que torna o processo menos viável. Porém, o retorno das IES que são solicitadas na maioria das vezes é positivo: A IES pelo menos uma vez por ano ajuda a EJ com recursos financeiros para eventos (ADM Jr UEFS – UniJr-BA). Mensalmente, a IES fornece passagens de Ilhéus para Salvador para 1 Conselheiro Deliberativo da Federação (UNIJr-BA); 2 diretores da federação que fazem parte da minha EJ; 1 conselheiro deliberativo da TecnoJr (outra EJ da UESC); e neste ano, como a Cia foi uma das EJs organizadoras do ENEJ Bahia, até o mês de agosto a UESC forneceu passagens para a Coodenadora de Programação do
  • 7. ENEJ. Além disso, quando um grupo de pessoas se reúne para ir a algum evento ou visita técnica, a IES disponibiliza ônibus para o transporte (Cia Junior – UniJr-BA). O instituto disponibiliza uma bolsa auxílio, desde que haja comprovação de que o congresso é realmente imprescindível para o crescimento da EJ (Gauss Empresa – FEJECE). Não é muito bom devido a Burocracia existente (UFV Jr Florestal – FEJEMG). A IES não tem conhecimento de nossas idas a reuniões da federação fora da cidade, cursos, congressos etc. Todo o custo é compartilhado entre membro e EJ (Granbery – FEJEMG). O apoio das IES apóia para projetos sociais realizados pela EJ nem sempre é feito, pois muitas EJs não possuem Projetos Sociais, ou nunca tentaram o apoio das IES. As que possuem Projetos Sociais e têm o apoio das IES, é feito da seguinte forma: Além da divulgação via site, existe apoio dos Colegiados dos cursos, Departamentos e ainda, da Reitoria no que se refere a auxílio com transportes, por exemplo (ENGETEC – UniJr-BA). A IES ajudou em um projeto da empresa de implantação de coleta seletiva na instituição, auxiliando na questão de conseguir parceiros para compra dos tonéis de armazenagem do lixo e revisão do projeto final (Prisma – UniJr-BA). Divulgação no site da universidade e pelos professores em sala de aula (ADM Jr – UEFS – UniJr-BA). Infra-estrutura (Produção Jr – FEJEMG). A IES recicla todo o papel utilizados pela Cia Júnior, em coerência com o valor "Responsabilidade Sócio-ambiental" da nossa empresa (Cia Junior – UniJr- BA).
  • 8. Outra questão abordada foi com relação ao incentivo dado pela IES para formação de novas EJs. As principais práticas listadas foram: Não possui política formalizada. Alguns professores, de maneira particular, ressaltam a importância da participação no MEJ (ENGETEC – UniJr-BA). A IES procura desburocratizar a formação de uma EJ (TecnoSystem – UniJr-BA). Está em processo de consolidação um programa de empreendedorismo que visa também uma divulgação do MEJ dentro da faculdade, o que pode ser considerado um incentivo à formação das novas EJs (ENGETOP – UniJr-BA). Apoio no processo de convênio com a IES (Lamparina Design – Concentro). Estrutura física (UFMG Informática – FEJEMG). Através do CENTEV ou CEMP, o Núcleo de empresas Juniores fornece todo o apoio necessário para a formação de novas EJS (Soluções – FEJEMG). A IES apóia a formação de novas EJ's através da realização de palestras, encontros e reuniões sobre o funcionamento e a criação de novas empresas juniores, em parceria com a UniSigma e a Federação (UniSigma – PBJr). Esse incentivo é feito pelo orgão de fomento da UFRJr (Ayra – RioJr). Foi iniciada, há pouco tempo, uma tentativa por parte do CETREINA (Departamento de Estágios e Bolsas) de oferecer apoio a EJs já existentes e à formação de novas EJs. Porém esta é uma iniciativa nova e ainda em fase de formação (Iniciativa Empresa – RioJr).
  • 9. A Coordenadoria de Regulamentação se coloca aberta para o esclarecimento de dúvidas e conta com o trabalho da rede para que, desta forma, o Movimento Empresa Júnior possa se ampliar e fortalecer. Coordenadoria de Regulamentação Diretoria Administrativa