O documento resume os principais indicadores da indústria de Minas Gerais no mês de agosto de 2014, mostrando que: 1) a atividade industrial permanece fraca com queda no faturamento real, horas trabalhadas e emprego; 2) apenas a massa salarial e rendimento médio real apresentaram crescimento após ajuste sazonal; 3) a utilização da capacidade instalada e a confiança dos empresários permanecem baixos, dificultando a retomada da atividade nos próximos meses.
Indicadores industriais de Minas Gerais apontam atividade fraca em agosto
1. Atividade industrial continua
100%
80%
60%
40%
20%
Ano 25 • Nº 8 • AGOSTO 2014
Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9
• Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial
• Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real
• Emprego • Utilização da capacidade
instalada
comprometida
Os indicadores do mês de agosto variaram pouco em relação
a julho, indicando que o desempenho da indústria permanece
fraco. Na análise dos dados dessazonalizados houve redução no
faturamento real e no emprego, assim como nas variáveis ligadas à
produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada.
Apenas a massa salarial e o rendimento médio real dos trabalhadores
apresentaram crescimento modesto, após ajuste sazonal. O baixo
patamar de confiança dos empresários e a insegurança diante do
resultado das eleições devem dificultar a retomada da atividade
industrial nos próximos meses.
INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%)
Variáveis
Ago/14
Jul/14
dessaz.
Ago/14
Jul/14
Ago/14
Ago/13
Jan-Ago/14
Jan-Ago/13
Faturamento Real 1 (2,08) 0,02 (12,05) (8,09)
Horas Trabalhadas (2,37) (3,48) (7,29) (2,56)
Emprego (0,41) (0,19) (0,29) (0,18)
Massa Salarial Real 2 0,93 (2,31) 3,02 3,79
Rendimento Médio Real 2 0,98 (2,12) 3,32 3,84
(%)
Utilização da Capacidade Instalada Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/2014 Jan-Ago/2013
Índice Original 87,15 85,87 85,39 85,04 85,12
Índice Dessazonalizado 86,34 84,90 - - -
1 Deflator IPA/OG – FGV
2 Deflator INPC – IBGE
UCI – dessazonalizada AGOSTO/2014
84,90%
0%
Mês anterior
86,34%
2. 2 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014
Faturamento real
Queda acentuada em relação a
julho de 2013
• O faturamento real apresentou relativa
estabilidade na comparação com julho.
• A Indústria Extrativa e o setor de Produtos
de Metal destacaram-se com as maiores
influências positivas, com 0,99 e 0,55 ponto
percentual (p.p.), respectivamente. A maior
contribuição positiva ao índice ficou com o
setor de Produtos de Metal, com expansão de
40,64%.
• Em termos dessazonalizados a variável
decresceu 2,08%.
• Na comparação com o mesmo mês de 2013 o
indicador recuou 12,05%.
• A variável apresentou queda de 6,53% na
análise da média móvel dos últimos 12 meses.
• No acumulado até agosto de 2014, contra
mesmo período de 2013, o faturamento
decresceu 8,09%.
• De janeiro a agosto de 2014 o setor de Veículos
Automotores representou a maior contribuição
negativa, com 6,61 p.p., registrando também o
maior recuo no período (-21,90%).
150
145
140
135
130
125
120
Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influência
maior influência positiva maior influência negativa
22,04 19,15
3,63
11,85
2,59 0,98
(0,47) (4,83) (6,46) (9,66) (9,46) (7,73) (9,44)
(13,07)
(6,10)
(21,90)
0,98
0,18
0,18
0,17
0,12
0,01
(0,05) (0,06) (0,10)
(0,14) (0,15)
(0,24) (0,41)
(0,92)
(1,04)
(6,61)
Produtos Químicos
Produtos Farmacêuticos
Máquinas e Equipamentos
Bebidas
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Produtos Alimentícios
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Produtos Têxteis
Produtos de Metal
Artigos do Vestuário e Acessórios
Couro e Calçados
Produtos de Minerais Não Metálicos
Extrativa Mineral
Metalurgia Básica
Veículos Automotores
Faturamento real
Dessazonalizado – média 2006=100
Faturamento Real
Deflator: IPA/OG-FGV
Faturamento Real Média Móvel Semestral
115
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
3. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 3
Horas trabalhadas
na produção
Reduziram em todas as bases de
comparação
• As horas trabalhadas na produção decresceram
3,48%, diante de julho.
• O setor de Veículos Automotores apresentou
a maior variação negativa (-12,92%) e a maior
influência (-1,44 p.p.).
• Em termos dessazonalizados as horas
trabalhadas registraram recuo de 2,37%, na
comparação com julho.
• Em relação a agosto de 2013 o indicador foi
7,29% menor.
• A média móvel dos últimos 12 meses registrou
queda de 1,60%.
• Entre janeiro e julho deste ano as horas de
produção recuaram 2,56%, na comparação
com os mesmos meses de 2013.
• O setor de Veículos Automotores foi o que
mais influenciou negativamente o indicador,
com 1,94 p.p. no acumulado dos oito primeiros
meses de 2014. O setor de Produtos de
Metal apresentou a maior variação negativa
(-19,44%).
Horas trabalhadas na produção
Dessazonalizado – média 2006=100
Horas Trabalhadas na Produção
Horas Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral
135
130
125
120
115
110
105
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influência
maior influência positiva maior influência negativa
20,01
33,64
2,18 3,06 3,68 5,14
11,05
6,04 0,63 3,36
(3,53) (4,08) (4,47) (5,78)
(19,44)
(14,82)
0,60
0,43
0,40 0,18 0,14 0,11
0,08
0,07
0,05
0,04
(0,12)
(0,28) (0,33) (0,37)
(1,13)
(1,94)
Produtos Químicos
Bebidas
Produtos Alimentícios
Produtos de Minerais Não Metálicos
Produtos Têxteis
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Produtos Farmacêuticos
Extrativa Mineral
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Máquinas e Equipamentos
Couro e Calçados
Metalurgia Básica
Artigos do Vestuário e Acessórios
Produtos de Metal
Veículos Automotores
4. 4 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014
Emprego
Decresceu frente ao mês
de agosto de 2013
• O nível de emprego reduziu 0,19% no mês de
agosto em relação ao mês anterior.
• As maiores influências negativas foram
observadas nos setores de Produtos de Metal
(-0,18 p.p.) e de Alimentos (-0,18 p.p.). O setor
de Produtos de Metal também apresentou a
maior variação negativa (-2,71%).
• Livre de efeitos sazonais o indicador recuou
0,41% diante de julho.
• Na análise da média móvel dos últimos 12
meses houve relativa estabilidade no indicador.
• No confronto dos oito primeiros meses de
2014 com o mesmo período do ano anterior o
emprego industrial retraiu 0,18%.
• No acumulado do ano até agosto o setor de
Produtos Alimentícios apresentou a maior
influência negativa (-0,42 p.p.). No entanto,
a maior variação negativa no indicador foi
registrada pelo setor de Bebidas (-15,95%).
Emprego
Dessazonalizado – média 2006=100
Emprego
Emprego Média Móvel Semestral
130
128
126
124
122
120
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influência
maior influência positiva maior influência negativa
3,61
7,34
4,72
0,96
4,01
8,51
0,89 1,54
(0,37) (0,35) (0,58)
(8,29)
(2,36)
(15,95)
(3,17) (2,67)
0,26
0,20
0,19
0,12
0,09
0,09
0,05
0,02
(0,02) (0,02) (0,03)
(0,06)
(0,16)
(0,19)
(0,24) (0,42)
Produtos de Minerais Não Metálicos
Produtos Químicos
Produtos Têxteis
Veículos Automotores
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Produtos Farmacêuticos
Produtos de Metal
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Máquinas e Equipamentos
Artigos do Vestuário e Acessórios
Couro e Calçados
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Extrativa Mineral
Bebidas
Metalurgia Básica
Produtos Alimentícios
5. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 5
Massa salarial real
Aumento na variável após
ajuste sazonal
• A massa salarial real apresentou queda de
2,31% frente a julho.
• O setor de Metalurgia Básica mostrou a maior
contribuição negativa ao índice, com 2,03 p.p.,
e também a maior retração (-17,47%).
• Desconsiderando os efeitos sazonais a variável
apresentou elevação de 0,93%.
• Na comparação com agosto de 2013 o
indicador cresceu 3,02%.
• Verificou-se elevação de 2,06% na variável na
análise da média móvel dos últimos 12 meses.
• De janeiro a agosto de 2014 a massa salarial
aumentou 3,79% contra igual período de 2013.
• No acumulado até agosto de 2014 o setor
que apresentou a maior influência positiva no
resultado foi o de Minerais Não Metálicos, com
1,90 p.p., assim como o maior incremento no
período (30,07%).
Massa salarial real
Dessazonalizado – média 2006=100
Massa Salarial Real
Deflator: INPC - IBGE
Massa Salarial Real Média Móvel Semestral
165
160
155
150
145
140
135
130
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influência
maior influência positiva maior influência negativa
30,07
8,64
16,08
4,57
14,26
4,32 2,04
6,30 7,89
2,07 0,62
(1,77)
(5,89) (6,71) (6,53)
(9,87)
1,90
1,08
0,56
0,47
0,35
0,32
0,29
0,16
0,07
0,02 0,01
(0,06)
(0,12) (0,18) (0,22)
(1,40)
Produtos de Minerais Não Metálicos
Metalurgia Básica
Produtos Químicos
Extrativa Mineral
Couro e Calçados
Produtos de Metal
Produtos Alimentícios
Produtos Têxteis
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Bebidas
Produtos Farmacêuticos
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Máquinas e Equipamentos
Artigos do Vestuário e Acessórios
Veículos Automotores
6. 6 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014
Rendimento
médio real
Cresceu em relação a julho,
após ajuste sazonal
• O rendimento médio real no mês de agosto
recuou 2,12% contra julho.
• Livre dos efeitos sazonais o indicador mostrou
aumento de 0,98%, na comparação com o
mês anterior.
• Na análise da média móvel dos últimos 12
meses o indicador elevou-se em 1,91%.
• De janeiro a agosto de 2014 o indicador
cresceu 3,84%, comparando-se com o mesmo
período do ano anterior.
Rendimento médio real
Dessazonalizado – média 2006=100
Rendimento Médio Real
Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral
Horas Trabalhadas na Produção
Deflator: INPC - IBGE
135
130
125
120
115
110
105
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
Utilização da Capacidade Instalada
NUCI
NUCI Média Dessazonalizado – Percentual médio Móvel Semestral
90
88
86
84
82
80
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
Utilização da
capacidade instalada
Elevou-se frente a agosto de 2013
• Em agosto o nível de utilização da capacidade
instalada foi de 85,87% diante dos 87,15%
verificados no mês de julho, mostrando recuo
de 1,28 p.p..
• Em termos dessazonalizados a utilização da
capacidade instalada registrou decréscimo de
1,44 p.p., aferindo 84,90% no mês de agosto
em relação a julho (86,34%).
• Em relação a agosto de 2013 (85,39%) houve
incremento de 0,48 p.p. no indicador.
• No acumulado do ano até agosto o NUCI
médio apresentou relativa estabilidade frente
à média de janeiro a agosto de 2013 (85,12%),
registrando 85,04%.
7. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 7
Análise setorial
O faturamento real apresentou relativa estabilidade na indústria de Minas Gerais em agosto, com relação a julho. Dos 16 setores
pesquisados, sete registraram crescimento no indicador nesse mesmo período. A maior influência positiva foi do setor de Produtos de
Metal (0,55 p.p.), enquanto a maior influência negativa foi do setor de Máquinas e Equipamentos (-1,36 p.p.). Após ajuste sazonal o
resultado inverteu e registrou queda de 2,08%.
O emprego registrou decréscimo de 0,19% no mês de agosto, comparativamente a julho. Dentre os 16 setores pesquisados, nove
mostraram queda. O setor de Produtos de Metal foi o que apresentou a maior redução (-2,71%) e a maior influência negativa (-0,18
p.p). Livre das influências sazonais o emprego recuou 0,41%. A massa salarial decresceu 2,31%, com a maior influência verificada
no setor de Metalurgia Básica (-2,03 p.p.). Após ajuste sazonal a massa salarial cresceu 0,93% e o rendimento médio real expandiu
0,98%.
O indicador de horas trabalhadas na produção recuou 3,48% na comparação de agosto com julho, sendo que 10 dos 16 setores
pesquisados mostraram decréscimo. O setor de Veículos Automotores apresentou a maior queda (-12,92%) e a maior influência
negativa (-1,44 p.p. ). Em termos dessazonalizados o indicador diminuiu 2,37%.
O nível de utilização da capacidade instalada mostrou queda de 1,28 p.p., sendo que 8 dos setores pesquisados apresentaram recuo
no indicador. Os dados dessazonalizados aferiram diminuição de 1,44 p.p..
Os setores de destaque no mês foram: Produtos de Metal, Extrativo Mineral, Produtos Alimentícios e Máquinas e Equipamentos.
O setor de Produtos de Metal apresentou elevação de 40,64%
no faturamento real em agosto, diante de julho. O resultado foi
provocado pelo incremento nas vendas de estruturas metálicas
para o mercado externo e, em especial, para o mercado interno.
O pessoal empregado reduziu 2,71%, reflexo do ajuste no
quadro de funcionários e, em conjunto com o menor número
de dias úteis no mês, influenciou negativamente as horas
trabalhadas, que recuaram 7,24%, e a utilização da capacidade
instalada, que retraiu 1,14 p.p.. A massa salarial caiu 0,18%
no mês, em decorrência do menor pagamento de rescisões,
enquanto o rendimento médio real dos trabalhadores aumentou
2,60%, consequência do decréscimo no emprego em proporção
superior à redução nas remunerações pagas em agosto.
Indicadores de atividade do setor de Produtos de Metal
contra mês anterior (%)
40,64
-7,24 -1,14 -2,71 -0,18
2,60
Faturamento real
Horas trabalhadas
UCI*
Emprego
Massa salarial real
Rendimento médio
*Em pontos percentuais
O faturamento real da indústria Extrativa cresceu 15,93% em
agosto, diante de julho, em virtude do incremento nas vendas
para o mercado interno e externo. O aumento na demanda
asiática, aliado a um pequeno acréscimo no preço do minério
de ferro, provocou o crescimento nas vendas do setor. As horas
trabalhadas na produção aumentaram 0,52%, em decorrência
do menor número de funcionários em férias no mês, enquanto
o maior pagamento das férias em julho motivou a queda da
massa salarial em 1,91% e do rendimento médio real em 1,47%.
O nível de emprego mostrou recuo de 0,44% e a utilização da
capacidade instalada reduziu 1,68%.
Indicadores de atividade do setor Extrativo Mineral
contra mês anterior (%)
15,93
0,52
-1,68 -0,44 -1,91 -1,47
Faturamento real
Horas trabalhadas
UCI*
Emprego
Massa salarial real
Rendimento médio
8. 8 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014
O faturamento real do setor de Produtos Alimentícios recuou
5,61% no mês de agosto, consequência da redução nas vendas
para o mercado interno, especialmente nos segmentos de carne
e de açúcar. As horas trabalhadas apresentaram estabilidade
em relação ao mês anterior, o nível de utilização da capacidade
instalada encolheu 0,29 p.p., e o emprego caiu 1,14%. As
empresas de açúcar foram as que mais contribuíram para o
resultado, em virtude da queda na produção motivada pelo
fim da safra. A massa salarial cresceu 6,18% em virtude do
pagamento de banco de horas e horas extras em importantes
empresas e também pela concessão de reajuste salarial. A
elevação nas remunerações pagas provocou expansão de 7,41%
no rendimento médio real.
Em agosto o faturamento real no setor de Máquinas e
Equipamentos apresentou retração de 23,54%, frente a julho,
em virtude da queda nas vendas domésticas. O recuo na
produção influenciou a variação negativa de 1,58% no emprego
o que, em conjunto com o menor número de dias úteis, motivou
a redução de 7,99% nas horas trabalhadas na produção e de
2,13 p.p. na utilização da capacidade instalada. A massa salarial
decresceu 17,47%, reflexo do pagamento de participação nos
lucros e resultados no mês anterior, e o rendimento médio real
caiu 16,14%.
-5,61
-0,01 -0,29 -1,14
*Em pontos percentuais
6,18
7,41
Faturamento real
Horas trabalhadas
UCI*
Emprego
Massa salarial real
Rendimento médio
Indicadores de atividade do setor de Produtos
Alimentícios
contra mês anterior (%)
-23,54
-7,99
-2,13 -1,58
-17,47
-16,14
Faturamento real
Horas trabalhadas
UCI*
Emprego
Massa salarial real
Rendimento médio
Indicadores de atividade do setor de Máquinas
e Equipamentos
contra mês anterior (%)
10. 10 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014
Indicadores Industriais Minas Gerais
EMPREGO
(Variação em %)
MASSA SALARIAL REAL
(Variação em %)
Economia em Perspectiva
Variável 2014
PIB Mundial (variação %) 2,8
PIB Brasil (variação %) 0,3
Produção Industrial Brasil (variação %) (1,95)
Produção Industrial Minas Gerais (variação %)* (1,97)
Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)* (9,1)
Exportações Brasileiras (US$ bilhões) 240,48
Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)* 31,7
Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 2,35
IPCA (% a.a.) 6,31
Selic final período (% a.a.) 11,0
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 35,0
Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB) 17,0
Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial
*As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre.
RENDIMENTO MÉDIO
REAL (Variação em %)
Ago/14
Jul/14
Ago/14
Ago/13
Jan-Ago/14
Jan-Ago/13
Ago/14
Jul/14
Ago/14
Ago/13
Jan-Ago/14
Jan-Ago/13
Ago/14
Jul/14
Ago/14
Ago/13
Jan-Ago/14
Jan-Ago/13
Indústria Geral (0,19) (0,29) (0,18) (2,31) 3,02 3,79 (2,12) 3,32 3,84
Indústria Extrativa (0,44) (3,19) (2,36) (1,91) (1,74) 4,57 (1,47) 1,50 7,09
Indústria de Transformação (0,17) (0,09) (0,03) (2,34) 3,41 3,70 (2,17) 3,50 3,34
POR SETOR
Alimentos (1,14) (2,78) (2,67) 6,18 15,01 2,04 7,41 18,30 4,90
Bebidas 1,23 (21,08) (15,95) 5,16 (2,64) 2,07 3,88 23,36 22,04
Têxteis 0,33 5,01 4,72 2,15 9,05 6,30 1,80 4,67 1,91
Vestuário 3,08 4,53 (0,35) 13,35 (0,33) (6,53) 9,96 (4,65) (6,17)
Couro e Calçados 1,70 0,82 (0,58) 8,27 23,98 14,26 6,46 22,98 14,87
Celulose e Papel 0,44 2,15 1,54 4,27 9,48 7,89 3,82 7,19 6,22
Deriv. Petróleo e Biocombustíveis (0,31) (4,18) (8,29) 23,25 7,57 (5,89) 23,64 12,26 3,02
Químicos (0,20) 5,25 7,34 (3,20) (14,32) 16,08 (3,00) (18,59) 8,19
Farmacêuticos (2,52) (2,12) 8,51 (5,84) (2,96) 0,62 (3,41) (0,86) (7,31)
Minerais Não Metálicos 0,37 0,89 3,61 (6,00) 18,91 30,07 (6,34) 17,86 25,58
Metalurgia (1,67) (6,98) (3,17) (14,83) 2,83 8,64 (13,38) 10,55 12,10
Produtos de Metal (2,71) 8,58 0,89 (0,18) 4,15 4,32 2,60 (4,08) 4,45
Máquinas e Materiais Elétricos 0,34 4,09 4,01 (1,82) (0,63) (1,77) (2,16) (4,54) (5,46)
Máquinas e Equipamentos (1,58) (0,89) (0,37) (17,47) (9,79) (6,71) (16,14) (16,48) (11,72)
Veículos Automotores (0,71) (2,74) 0,96 (6,86) (13,55) (9,87) (6,19) (10,22) (10,19)
11. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 11
Nota Metodológica
A Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria - CNI.
As informações referentes ao mês de agosto de 2014 resultam de levantamento feito em 243 empresas. Os indicadores são divulgados na
base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos
mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para
todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento
líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas
diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao
processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real –
valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego;
Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês.
A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0.
12. Ficha Técnica
Realização:
Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
Presidente: Olavo Machado Junior
Responsável Técnico:
Assessoria Econômica da FIEMG
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