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Atividade industrial continua 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
Ano 25 • Nº 8 • AGOSTO 2014 
Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9 
• Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial 
• Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real 
• Emprego • Utilização da capacidade 
instalada 
comprometida 
Os indicadores do mês de agosto variaram pouco em relação 
a julho, indicando que o desempenho da indústria permanece 
fraco. Na análise dos dados dessazonalizados houve redução no 
faturamento real e no emprego, assim como nas variáveis ligadas à 
produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada. 
Apenas a massa salarial e o rendimento médio real dos trabalhadores 
apresentaram crescimento modesto, após ajuste sazonal. O baixo 
patamar de confiança dos empresários e a insegurança diante do 
resultado das eleições devem dificultar a retomada da atividade 
industrial nos próximos meses. 
INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%) 
Variáveis 
Ago/14 
Jul/14 
dessaz. 
Ago/14 
Jul/14 
Ago/14 
Ago/13 
Jan-Ago/14 
Jan-Ago/13 
Faturamento Real 1 (2,08) 0,02 (12,05) (8,09) 
Horas Trabalhadas (2,37) (3,48) (7,29) (2,56) 
Emprego (0,41) (0,19) (0,29) (0,18) 
Massa Salarial Real 2 0,93 (2,31) 3,02 3,79 
Rendimento Médio Real 2 0,98 (2,12) 3,32 3,84 
(%) 
Utilização da Capacidade Instalada Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/2014 Jan-Ago/2013 
Índice Original 87,15 85,87 85,39 85,04 85,12 
Índice Dessazonalizado 86,34 84,90 - - - 
1 Deflator IPA/OG – FGV 
2 Deflator INPC – IBGE 
UCI – dessazonalizada AGOSTO/2014 
84,90% 
0% 
Mês anterior 
86,34%
2 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 
Faturamento real 
Queda acentuada em relação a 
julho de 2013 
• O faturamento real apresentou relativa 
estabilidade na comparação com julho. 
• A Indústria Extrativa e o setor de Produtos 
de Metal destacaram-se com as maiores 
influências positivas, com 0,99 e 0,55 ponto 
percentual (p.p.), respectivamente. A maior 
contribuição positiva ao índice ficou com o 
setor de Produtos de Metal, com expansão de 
40,64%. 
• Em termos dessazonalizados a variável 
decresceu 2,08%. 
• Na comparação com o mesmo mês de 2013 o 
indicador recuou 12,05%. 
• A variável apresentou queda de 6,53% na 
análise da média móvel dos últimos 12 meses. 
• No acumulado até agosto de 2014, contra 
mesmo período de 2013, o faturamento 
decresceu 8,09%. 
• De janeiro a agosto de 2014 o setor de Veículos 
Automotores representou a maior contribuição 
negativa, com 6,61 p.p., registrando também o 
maior recuo no período (-21,90%). 
150 
145 
140 
135 
130 
125 
120 
Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 
Variação Influência 
maior influência positiva maior influência negativa 
22,04 19,15 
3,63 
11,85 
2,59 0,98 
(0,47) (4,83) (6,46) (9,66) (9,46) (7,73) (9,44) 
(13,07) 
(6,10) 
(21,90) 
0,98 
0,18 
0,18 
0,17 
0,12 
0,01 
(0,05) (0,06) (0,10) 
(0,14) (0,15) 
(0,24) (0,41) 
(0,92) 
(1,04) 
(6,61) 
Produtos Químicos 
Produtos Farmacêuticos 
Máquinas e Equipamentos 
Bebidas 
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 
Produtos Alimentícios 
Celulose, Papel e Produtos de Papel 
Produtos Têxteis 
Produtos de Metal 
Artigos do Vestuário e Acessórios 
Couro e Calçados 
Produtos de Minerais Não Metálicos 
Extrativa Mineral 
Metalurgia Básica 
Veículos Automotores 
Faturamento real 
Dessazonalizado – média 2006=100 
Faturamento Real 
Deflator: IPA/OG-FGV 
Faturamento Real Média Móvel Semestral 
115 
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 3 
Horas trabalhadas 
na produção 
Reduziram em todas as bases de 
comparação 
• As horas trabalhadas na produção decresceram 
3,48%, diante de julho. 
• O setor de Veículos Automotores apresentou 
a maior variação negativa (-12,92%) e a maior 
influência (-1,44 p.p.). 
• Em termos dessazonalizados as horas 
trabalhadas registraram recuo de 2,37%, na 
comparação com julho. 
• Em relação a agosto de 2013 o indicador foi 
7,29% menor. 
• A média móvel dos últimos 12 meses registrou 
queda de 1,60%. 
• Entre janeiro e julho deste ano as horas de 
produção recuaram 2,56%, na comparação 
com os mesmos meses de 2013. 
• O setor de Veículos Automotores foi o que 
mais influenciou negativamente o indicador, 
com 1,94 p.p. no acumulado dos oito primeiros 
meses de 2014. O setor de Produtos de 
Metal apresentou a maior variação negativa 
(-19,44%). 
Horas trabalhadas na produção 
Dessazonalizado – média 2006=100 
Horas Trabalhadas na Produção 
Horas Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral 
135 
130 
125 
120 
115 
110 
105 
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 
Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 
Variação Influência 
maior influência positiva maior influência negativa 
20,01 
33,64 
2,18 3,06 3,68 5,14 
11,05 
6,04 0,63 3,36 
(3,53) (4,08) (4,47) (5,78) 
(19,44) 
(14,82) 
0,60 
0,43 
0,40 0,18 0,14 0,11 
0,08 
0,07 
0,05 
0,04 
(0,12) 
(0,28) (0,33) (0,37) 
(1,13) 
(1,94) 
Produtos Químicos 
Bebidas 
Produtos Alimentícios 
Produtos de Minerais Não Metálicos 
Produtos Têxteis 
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 
Produtos Farmacêuticos 
Extrativa Mineral 
Celulose, Papel e Produtos de Papel 
Máquinas e Equipamentos 
Couro e Calçados 
Metalurgia Básica 
Artigos do Vestuário e Acessórios 
Produtos de Metal 
Veículos Automotores
4 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 
Emprego 
Decresceu frente ao mês 
de agosto de 2013 
• O nível de emprego reduziu 0,19% no mês de 
agosto em relação ao mês anterior. 
• As maiores influências negativas foram 
observadas nos setores de Produtos de Metal 
(-0,18 p.p.) e de Alimentos (-0,18 p.p.). O setor 
de Produtos de Metal também apresentou a 
maior variação negativa (-2,71%). 
• Livre de efeitos sazonais o indicador recuou 
0,41% diante de julho. 
• Na análise da média móvel dos últimos 12 
meses houve relativa estabilidade no indicador. 
• No confronto dos oito primeiros meses de 
2014 com o mesmo período do ano anterior o 
emprego industrial retraiu 0,18%. 
• No acumulado do ano até agosto o setor de 
Produtos Alimentícios apresentou a maior 
influência negativa (-0,42 p.p.). No entanto, 
a maior variação negativa no indicador foi 
registrada pelo setor de Bebidas (-15,95%). 
Emprego 
Dessazonalizado – média 2006=100 
Emprego 
Emprego Média Móvel Semestral 
130 
128 
126 
124 
122 
120 
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 
Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 
Variação Influência 
maior influência positiva maior influência negativa 
3,61 
7,34 
4,72 
0,96 
4,01 
8,51 
0,89 1,54 
(0,37) (0,35) (0,58) 
(8,29) 
(2,36) 
(15,95) 
(3,17) (2,67) 
0,26 
0,20 
0,19 
0,12 
0,09 
0,09 
0,05 
0,02 
(0,02) (0,02) (0,03) 
(0,06) 
(0,16) 
(0,19) 
(0,24) (0,42) 
Produtos de Minerais Não Metálicos 
Produtos Químicos 
Produtos Têxteis 
Veículos Automotores 
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 
Produtos Farmacêuticos 
Produtos de Metal 
Celulose, Papel e Produtos de Papel 
Máquinas e Equipamentos 
Artigos do Vestuário e Acessórios 
Couro e Calçados 
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 
Extrativa Mineral 
Bebidas 
Metalurgia Básica 
Produtos Alimentícios
ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 5 
Massa salarial real 
Aumento na variável após 
ajuste sazonal 
• A massa salarial real apresentou queda de 
2,31% frente a julho. 
• O setor de Metalurgia Básica mostrou a maior 
contribuição negativa ao índice, com 2,03 p.p., 
e também a maior retração (-17,47%). 
• Desconsiderando os efeitos sazonais a variável 
apresentou elevação de 0,93%. 
• Na comparação com agosto de 2013 o 
indicador cresceu 3,02%. 
• Verificou-se elevação de 2,06% na variável na 
análise da média móvel dos últimos 12 meses. 
• De janeiro a agosto de 2014 a massa salarial 
aumentou 3,79% contra igual período de 2013. 
• No acumulado até agosto de 2014 o setor 
que apresentou a maior influência positiva no 
resultado foi o de Minerais Não Metálicos, com 
1,90 p.p., assim como o maior incremento no 
período (30,07%). 
Massa salarial real 
Dessazonalizado – média 2006=100 
Massa Salarial Real 
Deflator: INPC - IBGE 
Massa Salarial Real Média Móvel Semestral 
165 
160 
155 
150 
145 
140 
135 
130 
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 
Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 
Variação Influência 
maior influência positiva maior influência negativa 
30,07 
8,64 
16,08 
4,57 
14,26 
4,32 2,04 
6,30 7,89 
2,07 0,62 
(1,77) 
(5,89) (6,71) (6,53) 
(9,87) 
1,90 
1,08 
0,56 
0,47 
0,35 
0,32 
0,29 
0,16 
0,07 
0,02 0,01 
(0,06) 
(0,12) (0,18) (0,22) 
(1,40) 
Produtos de Minerais Não Metálicos 
Metalurgia Básica 
Produtos Químicos 
Extrativa Mineral 
Couro e Calçados 
Produtos de Metal 
Produtos Alimentícios 
Produtos Têxteis 
Celulose, Papel e Produtos de Papel 
Bebidas 
Produtos Farmacêuticos 
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 
Máquinas e Equipamentos 
Artigos do Vestuário e Acessórios 
Veículos Automotores
6 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 
Rendimento 
médio real 
Cresceu em relação a julho, 
após ajuste sazonal 
• O rendimento médio real no mês de agosto 
recuou 2,12% contra julho. 
• Livre dos efeitos sazonais o indicador mostrou 
aumento de 0,98%, na comparação com o 
mês anterior. 
• Na análise da média móvel dos últimos 12 
meses o indicador elevou-se em 1,91%. 
• De janeiro a agosto de 2014 o indicador 
cresceu 3,84%, comparando-se com o mesmo 
período do ano anterior. 
Rendimento médio real 
Dessazonalizado – média 2006=100 
Rendimento Médio Real 
Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral 
Horas Trabalhadas na Produção 
Deflator: INPC - IBGE 
135 
130 
125 
120 
115 
110 
105 
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 
Utilização da Capacidade Instalada 
NUCI 
NUCI Média Dessazonalizado – Percentual médio Móvel Semestral 
90 
88 
86 
84 
82 
80 
ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 
Utilização da 
capacidade instalada 
Elevou-se frente a agosto de 2013 
• Em agosto o nível de utilização da capacidade 
instalada foi de 85,87% diante dos 87,15% 
verificados no mês de julho, mostrando recuo 
de 1,28 p.p.. 
• Em termos dessazonalizados a utilização da 
capacidade instalada registrou decréscimo de 
1,44 p.p., aferindo 84,90% no mês de agosto 
em relação a julho (86,34%). 
• Em relação a agosto de 2013 (85,39%) houve 
incremento de 0,48 p.p. no indicador. 
• No acumulado do ano até agosto o NUCI 
médio apresentou relativa estabilidade frente 
à média de janeiro a agosto de 2013 (85,12%), 
registrando 85,04%.
ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 7 
Análise setorial 
O faturamento real apresentou relativa estabilidade na indústria de Minas Gerais em agosto, com relação a julho. Dos 16 setores 
pesquisados, sete registraram crescimento no indicador nesse mesmo período. A maior influência positiva foi do setor de Produtos de 
Metal (0,55 p.p.), enquanto a maior influência negativa foi do setor de Máquinas e Equipamentos (-1,36 p.p.). Após ajuste sazonal o 
resultado inverteu e registrou queda de 2,08%. 
O emprego registrou decréscimo de 0,19% no mês de agosto, comparativamente a julho. Dentre os 16 setores pesquisados, nove 
mostraram queda. O setor de Produtos de Metal foi o que apresentou a maior redução (-2,71%) e a maior influência negativa (-0,18 
p.p). Livre das influências sazonais o emprego recuou 0,41%. A massa salarial decresceu 2,31%, com a maior influência verificada 
no setor de Metalurgia Básica (-2,03 p.p.). Após ajuste sazonal a massa salarial cresceu 0,93% e o rendimento médio real expandiu 
0,98%. 
O indicador de horas trabalhadas na produção recuou 3,48% na comparação de agosto com julho, sendo que 10 dos 16 setores 
pesquisados mostraram decréscimo. O setor de Veículos Automotores apresentou a maior queda (-12,92%) e a maior influência 
negativa (-1,44 p.p. ). Em termos dessazonalizados o indicador diminuiu 2,37%. 
O nível de utilização da capacidade instalada mostrou queda de 1,28 p.p., sendo que 8 dos setores pesquisados apresentaram recuo 
no indicador. Os dados dessazonalizados aferiram diminuição de 1,44 p.p.. 
Os setores de destaque no mês foram: Produtos de Metal, Extrativo Mineral, Produtos Alimentícios e Máquinas e Equipamentos. 
O setor de Produtos de Metal apresentou elevação de 40,64% 
no faturamento real em agosto, diante de julho. O resultado foi 
provocado pelo incremento nas vendas de estruturas metálicas 
para o mercado externo e, em especial, para o mercado interno. 
O pessoal empregado reduziu 2,71%, reflexo do ajuste no 
quadro de funcionários e, em conjunto com o menor número 
de dias úteis no mês, influenciou negativamente as horas 
trabalhadas, que recuaram 7,24%, e a utilização da capacidade 
instalada, que retraiu 1,14 p.p.. A massa salarial caiu 0,18% 
no mês, em decorrência do menor pagamento de rescisões, 
enquanto o rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 
2,60%, consequência do decréscimo no emprego em proporção 
superior à redução nas remunerações pagas em agosto. 
Indicadores de atividade do setor de Produtos de Metal 
contra mês anterior (%) 
40,64 
-7,24 -1,14 -2,71 -0,18 
2,60 
Faturamento real 
Horas trabalhadas 
UCI* 
Emprego 
Massa salarial real 
Rendimento médio 
*Em pontos percentuais 
O faturamento real da indústria Extrativa cresceu 15,93% em 
agosto, diante de julho, em virtude do incremento nas vendas 
para o mercado interno e externo. O aumento na demanda 
asiática, aliado a um pequeno acréscimo no preço do minério 
de ferro, provocou o crescimento nas vendas do setor. As horas 
trabalhadas na produção aumentaram 0,52%, em decorrência 
do menor número de funcionários em férias no mês, enquanto 
o maior pagamento das férias em julho motivou a queda da 
massa salarial em 1,91% e do rendimento médio real em 1,47%. 
O nível de emprego mostrou recuo de 0,44% e a utilização da 
capacidade instalada reduziu 1,68%. 
Indicadores de atividade do setor Extrativo Mineral 
contra mês anterior (%) 
15,93 
0,52 
-1,68 -0,44 -1,91 -1,47 
Faturamento real 
Horas trabalhadas 
UCI* 
Emprego 
Massa salarial real 
Rendimento médio
8 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 
O faturamento real do setor de Produtos Alimentícios recuou 
5,61% no mês de agosto, consequência da redução nas vendas 
para o mercado interno, especialmente nos segmentos de carne 
e de açúcar. As horas trabalhadas apresentaram estabilidade 
em relação ao mês anterior, o nível de utilização da capacidade 
instalada encolheu 0,29 p.p., e o emprego caiu 1,14%. As 
empresas de açúcar foram as que mais contribuíram para o 
resultado, em virtude da queda na produção motivada pelo 
fim da safra. A massa salarial cresceu 6,18% em virtude do 
pagamento de banco de horas e horas extras em importantes 
empresas e também pela concessão de reajuste salarial. A 
elevação nas remunerações pagas provocou expansão de 7,41% 
no rendimento médio real. 
Em agosto o faturamento real no setor de Máquinas e 
Equipamentos apresentou retração de 23,54%, frente a julho, 
em virtude da queda nas vendas domésticas. O recuo na 
produção influenciou a variação negativa de 1,58% no emprego 
o que, em conjunto com o menor número de dias úteis, motivou 
a redução de 7,99% nas horas trabalhadas na produção e de 
2,13 p.p. na utilização da capacidade instalada. A massa salarial 
decresceu 17,47%, reflexo do pagamento de participação nos 
lucros e resultados no mês anterior, e o rendimento médio real 
caiu 16,14%. 
-5,61 
-0,01 -0,29 -1,14 
*Em pontos percentuais 
6,18 
7,41 
Faturamento real 
Horas trabalhadas 
UCI* 
Emprego 
Massa salarial real 
Rendimento médio 
Indicadores de atividade do setor de Produtos 
Alimentícios 
contra mês anterior (%) 
-23,54 
-7,99 
-2,13 -1,58 
-17,47 
-16,14 
Faturamento real 
Horas trabalhadas 
UCI* 
Emprego 
Massa salarial real 
Rendimento médio 
Indicadores de atividade do setor de Máquinas 
e Equipamentos 
contra mês anterior (%)
ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 9 
Indicadores Industriais Minas Gerais 
FATURAMENTO REAL 
(Variação em %) 
HORAS TRABALHADAS 
NA PRODUÇÃO 
(Variação em %) 
UTILIZAÇÃO DA 
CAPACIDADE INSTALADA 
(Variação em p.p.) 
Ago/14 
Jul/14 
Ago/14 
Ago/13 
Jan-Ago/14 
Jan-Ago/13 
Ago/14 
Jul/14 
Ago/14 
Ago/13 
Jan-Ago/14 
Jan-Ago/13 
Ago/14 
Jul/14 
Ago/14 
Ago/13 
Jan-Ago/14 
Jan-Ago/13 
Indústria Geral 0,02 (12,05) (8,09) (3,48) (7,29) (2,56) (1,28) 0,48 (0,08) 
Indústria Extrativa 15,93 (8,69) (13,07) 0,52 (1,80) 0,63 (1,68) 0,51 0,01 
Indústria de Transformação (1,03) (12,30) (7,71) (3,82) (7,74) (2,83) 0,51 0,47 0,35 
POR SETOR 
Alimentos (5,61) (11,80) (0,47) (0,01) 2,02 2,18 (0,29) (3,81) (1,42) 
Bebidas 14,88 10,26 11,85 (1,16) 22,65 33,64 (1,67) 14,27 17,22 
Têxteis (0,02) (17,67) (6,46) (3,47) 1,08 3,68 0,38 0,22 (0,74) 
Vestuário 2,42 (13,29) (9,46) (5,52) (4,22) (5,78) 8,00 7,13 1,50 
Couro e Calçados (2,76) (9,01) (7,73) (7,07) (10,51) (4,08) (3,04) (2,74) (0,51) 
Celulose e Papel 21,72 (16,36) (4,83) 2,94 (2,10) 3,36 0,36 4,29 0,85 
Deriv. Petróleo e Biocombustíveis 6,20 9,24 2,59 0,85 13,99 11,05 4,46 (3,44) (0,36) 
Químicos (3,14) 14,21 22,04 (0,72) (0,30) 20,01 (1,05) 1,31 5,04 
Farmacêuticos (13,22) (8,51) 19,15 (9,03) (4,68) 6,04 (0,05) (3,23) (2,57) 
Minerais Não Metálicos 0,00 (12,58) (9,44) 0,68 (2,13) 3,06 (0,03) 1,42 0,44 
Metalurgia 1,97 (13,89) (6,10) 0,94 (10,34) (4,47) (1,25) (7,74) (4,80) 
Produtos de Metal 40,64 31,16 (9,66) (7,24) (19,05) (19,44) (1,14) (6,93) (2,14) 
Máquinas e Materiais Elétricos (7,51) 12,66 0,98 (2,40) 4,97 5,14 1,54 (1,47) (1,03) 
Máquinas e Equipamentos (23,54) (4,54) 3,63 (7,99) (10,97) (3,53) (2,13) 8,35 (0,22) 
Veículos Automotores (0,23) (26,45) (21,90) (12,92) (25,22) (14,82) 0,80 0,09 1,45
10 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 
Indicadores Industriais Minas Gerais 
EMPREGO 
(Variação em %) 
MASSA SALARIAL REAL 
(Variação em %) 
Economia em Perspectiva 
Variável 2014 
PIB Mundial (variação %) 2,8 
PIB Brasil (variação %) 0,3 
Produção Industrial Brasil (variação %) (1,95) 
Produção Industrial Minas Gerais (variação %)* (1,97) 
Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)* (9,1) 
Exportações Brasileiras (US$ bilhões) 240,48 
Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)* 31,7 
Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 2,35 
IPCA (% a.a.) 6,31 
Selic final período (% a.a.) 11,0 
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 35,0 
Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB) 17,0 
Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial 
*As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre. 
RENDIMENTO MÉDIO 
REAL (Variação em %) 
Ago/14 
Jul/14 
Ago/14 
Ago/13 
Jan-Ago/14 
Jan-Ago/13 
Ago/14 
Jul/14 
Ago/14 
Ago/13 
Jan-Ago/14 
Jan-Ago/13 
Ago/14 
Jul/14 
Ago/14 
Ago/13 
Jan-Ago/14 
Jan-Ago/13 
Indústria Geral (0,19) (0,29) (0,18) (2,31) 3,02 3,79 (2,12) 3,32 3,84 
Indústria Extrativa (0,44) (3,19) (2,36) (1,91) (1,74) 4,57 (1,47) 1,50 7,09 
Indústria de Transformação (0,17) (0,09) (0,03) (2,34) 3,41 3,70 (2,17) 3,50 3,34 
POR SETOR 
Alimentos (1,14) (2,78) (2,67) 6,18 15,01 2,04 7,41 18,30 4,90 
Bebidas 1,23 (21,08) (15,95) 5,16 (2,64) 2,07 3,88 23,36 22,04 
Têxteis 0,33 5,01 4,72 2,15 9,05 6,30 1,80 4,67 1,91 
Vestuário 3,08 4,53 (0,35) 13,35 (0,33) (6,53) 9,96 (4,65) (6,17) 
Couro e Calçados 1,70 0,82 (0,58) 8,27 23,98 14,26 6,46 22,98 14,87 
Celulose e Papel 0,44 2,15 1,54 4,27 9,48 7,89 3,82 7,19 6,22 
Deriv. Petróleo e Biocombustíveis (0,31) (4,18) (8,29) 23,25 7,57 (5,89) 23,64 12,26 3,02 
Químicos (0,20) 5,25 7,34 (3,20) (14,32) 16,08 (3,00) (18,59) 8,19 
Farmacêuticos (2,52) (2,12) 8,51 (5,84) (2,96) 0,62 (3,41) (0,86) (7,31) 
Minerais Não Metálicos 0,37 0,89 3,61 (6,00) 18,91 30,07 (6,34) 17,86 25,58 
Metalurgia (1,67) (6,98) (3,17) (14,83) 2,83 8,64 (13,38) 10,55 12,10 
Produtos de Metal (2,71) 8,58 0,89 (0,18) 4,15 4,32 2,60 (4,08) 4,45 
Máquinas e Materiais Elétricos 0,34 4,09 4,01 (1,82) (0,63) (1,77) (2,16) (4,54) (5,46) 
Máquinas e Equipamentos (1,58) (0,89) (0,37) (17,47) (9,79) (6,71) (16,14) (16,48) (11,72) 
Veículos Automotores (0,71) (2,74) 0,96 (6,86) (13,55) (9,87) (6,19) (10,22) (10,19)
ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 11 
Nota Metodológica 
A Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria - CNI. 
As informações referentes ao mês de agosto de 2014 resultam de levantamento feito em 243 empresas. Os indicadores são divulgados na 
base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos 
mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para 
todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento 
líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas 
diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao 
processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real – 
valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego; 
Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês. 
A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0.
Ficha Técnica 
Realização: 
Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais 
Presidente: Olavo Machado Junior 
Responsável Técnico: 
Assessoria Econômica da FIEMG 
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Av. do Contorno, 4456 - Funcionários - Belo Horizonte - MG 
Gerência de Imprensa: (55) 31 3263-4449 / 3263-4444 
Assessoria Econômica da FIEMG: (55) 31 3263-4394 / 3263-4388

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  • 1. Atividade industrial continua 100% 80% 60% 40% 20% Ano 25 • Nº 8 • AGOSTO 2014 Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9 • Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial • Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real • Emprego • Utilização da capacidade instalada comprometida Os indicadores do mês de agosto variaram pouco em relação a julho, indicando que o desempenho da indústria permanece fraco. Na análise dos dados dessazonalizados houve redução no faturamento real e no emprego, assim como nas variáveis ligadas à produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada. Apenas a massa salarial e o rendimento médio real dos trabalhadores apresentaram crescimento modesto, após ajuste sazonal. O baixo patamar de confiança dos empresários e a insegurança diante do resultado das eleições devem dificultar a retomada da atividade industrial nos próximos meses. INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%) Variáveis Ago/14 Jul/14 dessaz. Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Faturamento Real 1 (2,08) 0,02 (12,05) (8,09) Horas Trabalhadas (2,37) (3,48) (7,29) (2,56) Emprego (0,41) (0,19) (0,29) (0,18) Massa Salarial Real 2 0,93 (2,31) 3,02 3,79 Rendimento Médio Real 2 0,98 (2,12) 3,32 3,84 (%) Utilização da Capacidade Instalada Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/2014 Jan-Ago/2013 Índice Original 87,15 85,87 85,39 85,04 85,12 Índice Dessazonalizado 86,34 84,90 - - - 1 Deflator IPA/OG – FGV 2 Deflator INPC – IBGE UCI – dessazonalizada AGOSTO/2014 84,90% 0% Mês anterior 86,34%
  • 2. 2 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 Faturamento real Queda acentuada em relação a julho de 2013 • O faturamento real apresentou relativa estabilidade na comparação com julho. • A Indústria Extrativa e o setor de Produtos de Metal destacaram-se com as maiores influências positivas, com 0,99 e 0,55 ponto percentual (p.p.), respectivamente. A maior contribuição positiva ao índice ficou com o setor de Produtos de Metal, com expansão de 40,64%. • Em termos dessazonalizados a variável decresceu 2,08%. • Na comparação com o mesmo mês de 2013 o indicador recuou 12,05%. • A variável apresentou queda de 6,53% na análise da média móvel dos últimos 12 meses. • No acumulado até agosto de 2014, contra mesmo período de 2013, o faturamento decresceu 8,09%. • De janeiro a agosto de 2014 o setor de Veículos Automotores representou a maior contribuição negativa, com 6,61 p.p., registrando também o maior recuo no período (-21,90%). 150 145 140 135 130 125 120 Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada Variação Influência maior influência positiva maior influência negativa 22,04 19,15 3,63 11,85 2,59 0,98 (0,47) (4,83) (6,46) (9,66) (9,46) (7,73) (9,44) (13,07) (6,10) (21,90) 0,98 0,18 0,18 0,17 0,12 0,01 (0,05) (0,06) (0,10) (0,14) (0,15) (0,24) (0,41) (0,92) (1,04) (6,61) Produtos Químicos Produtos Farmacêuticos Máquinas e Equipamentos Bebidas Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Produtos Alimentícios Celulose, Papel e Produtos de Papel Produtos Têxteis Produtos de Metal Artigos do Vestuário e Acessórios Couro e Calçados Produtos de Minerais Não Metálicos Extrativa Mineral Metalurgia Básica Veículos Automotores Faturamento real Dessazonalizado – média 2006=100 Faturamento Real Deflator: IPA/OG-FGV Faturamento Real Média Móvel Semestral 115 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14
  • 3. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 3 Horas trabalhadas na produção Reduziram em todas as bases de comparação • As horas trabalhadas na produção decresceram 3,48%, diante de julho. • O setor de Veículos Automotores apresentou a maior variação negativa (-12,92%) e a maior influência (-1,44 p.p.). • Em termos dessazonalizados as horas trabalhadas registraram recuo de 2,37%, na comparação com julho. • Em relação a agosto de 2013 o indicador foi 7,29% menor. • A média móvel dos últimos 12 meses registrou queda de 1,60%. • Entre janeiro e julho deste ano as horas de produção recuaram 2,56%, na comparação com os mesmos meses de 2013. • O setor de Veículos Automotores foi o que mais influenciou negativamente o indicador, com 1,94 p.p. no acumulado dos oito primeiros meses de 2014. O setor de Produtos de Metal apresentou a maior variação negativa (-19,44%). Horas trabalhadas na produção Dessazonalizado – média 2006=100 Horas Trabalhadas na Produção Horas Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral 135 130 125 120 115 110 105 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada Variação Influência maior influência positiva maior influência negativa 20,01 33,64 2,18 3,06 3,68 5,14 11,05 6,04 0,63 3,36 (3,53) (4,08) (4,47) (5,78) (19,44) (14,82) 0,60 0,43 0,40 0,18 0,14 0,11 0,08 0,07 0,05 0,04 (0,12) (0,28) (0,33) (0,37) (1,13) (1,94) Produtos Químicos Bebidas Produtos Alimentícios Produtos de Minerais Não Metálicos Produtos Têxteis Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Produtos Farmacêuticos Extrativa Mineral Celulose, Papel e Produtos de Papel Máquinas e Equipamentos Couro e Calçados Metalurgia Básica Artigos do Vestuário e Acessórios Produtos de Metal Veículos Automotores
  • 4. 4 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 Emprego Decresceu frente ao mês de agosto de 2013 • O nível de emprego reduziu 0,19% no mês de agosto em relação ao mês anterior. • As maiores influências negativas foram observadas nos setores de Produtos de Metal (-0,18 p.p.) e de Alimentos (-0,18 p.p.). O setor de Produtos de Metal também apresentou a maior variação negativa (-2,71%). • Livre de efeitos sazonais o indicador recuou 0,41% diante de julho. • Na análise da média móvel dos últimos 12 meses houve relativa estabilidade no indicador. • No confronto dos oito primeiros meses de 2014 com o mesmo período do ano anterior o emprego industrial retraiu 0,18%. • No acumulado do ano até agosto o setor de Produtos Alimentícios apresentou a maior influência negativa (-0,42 p.p.). No entanto, a maior variação negativa no indicador foi registrada pelo setor de Bebidas (-15,95%). Emprego Dessazonalizado – média 2006=100 Emprego Emprego Média Móvel Semestral 130 128 126 124 122 120 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada Variação Influência maior influência positiva maior influência negativa 3,61 7,34 4,72 0,96 4,01 8,51 0,89 1,54 (0,37) (0,35) (0,58) (8,29) (2,36) (15,95) (3,17) (2,67) 0,26 0,20 0,19 0,12 0,09 0,09 0,05 0,02 (0,02) (0,02) (0,03) (0,06) (0,16) (0,19) (0,24) (0,42) Produtos de Minerais Não Metálicos Produtos Químicos Produtos Têxteis Veículos Automotores Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Produtos Farmacêuticos Produtos de Metal Celulose, Papel e Produtos de Papel Máquinas e Equipamentos Artigos do Vestuário e Acessórios Couro e Calçados Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Extrativa Mineral Bebidas Metalurgia Básica Produtos Alimentícios
  • 5. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 5 Massa salarial real Aumento na variável após ajuste sazonal • A massa salarial real apresentou queda de 2,31% frente a julho. • O setor de Metalurgia Básica mostrou a maior contribuição negativa ao índice, com 2,03 p.p., e também a maior retração (-17,47%). • Desconsiderando os efeitos sazonais a variável apresentou elevação de 0,93%. • Na comparação com agosto de 2013 o indicador cresceu 3,02%. • Verificou-se elevação de 2,06% na variável na análise da média móvel dos últimos 12 meses. • De janeiro a agosto de 2014 a massa salarial aumentou 3,79% contra igual período de 2013. • No acumulado até agosto de 2014 o setor que apresentou a maior influência positiva no resultado foi o de Minerais Não Metálicos, com 1,90 p.p., assim como o maior incremento no período (30,07%). Massa salarial real Dessazonalizado – média 2006=100 Massa Salarial Real Deflator: INPC - IBGE Massa Salarial Real Média Móvel Semestral 165 160 155 150 145 140 135 130 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada Variação Influência maior influência positiva maior influência negativa 30,07 8,64 16,08 4,57 14,26 4,32 2,04 6,30 7,89 2,07 0,62 (1,77) (5,89) (6,71) (6,53) (9,87) 1,90 1,08 0,56 0,47 0,35 0,32 0,29 0,16 0,07 0,02 0,01 (0,06) (0,12) (0,18) (0,22) (1,40) Produtos de Minerais Não Metálicos Metalurgia Básica Produtos Químicos Extrativa Mineral Couro e Calçados Produtos de Metal Produtos Alimentícios Produtos Têxteis Celulose, Papel e Produtos de Papel Bebidas Produtos Farmacêuticos Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Máquinas e Equipamentos Artigos do Vestuário e Acessórios Veículos Automotores
  • 6. 6 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 Rendimento médio real Cresceu em relação a julho, após ajuste sazonal • O rendimento médio real no mês de agosto recuou 2,12% contra julho. • Livre dos efeitos sazonais o indicador mostrou aumento de 0,98%, na comparação com o mês anterior. • Na análise da média móvel dos últimos 12 meses o indicador elevou-se em 1,91%. • De janeiro a agosto de 2014 o indicador cresceu 3,84%, comparando-se com o mesmo período do ano anterior. Rendimento médio real Dessazonalizado – média 2006=100 Rendimento Médio Real Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral Horas Trabalhadas na Produção Deflator: INPC - IBGE 135 130 125 120 115 110 105 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 Utilização da Capacidade Instalada NUCI NUCI Média Dessazonalizado – Percentual médio Móvel Semestral 90 88 86 84 82 80 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 Utilização da capacidade instalada Elevou-se frente a agosto de 2013 • Em agosto o nível de utilização da capacidade instalada foi de 85,87% diante dos 87,15% verificados no mês de julho, mostrando recuo de 1,28 p.p.. • Em termos dessazonalizados a utilização da capacidade instalada registrou decréscimo de 1,44 p.p., aferindo 84,90% no mês de agosto em relação a julho (86,34%). • Em relação a agosto de 2013 (85,39%) houve incremento de 0,48 p.p. no indicador. • No acumulado do ano até agosto o NUCI médio apresentou relativa estabilidade frente à média de janeiro a agosto de 2013 (85,12%), registrando 85,04%.
  • 7. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 7 Análise setorial O faturamento real apresentou relativa estabilidade na indústria de Minas Gerais em agosto, com relação a julho. Dos 16 setores pesquisados, sete registraram crescimento no indicador nesse mesmo período. A maior influência positiva foi do setor de Produtos de Metal (0,55 p.p.), enquanto a maior influência negativa foi do setor de Máquinas e Equipamentos (-1,36 p.p.). Após ajuste sazonal o resultado inverteu e registrou queda de 2,08%. O emprego registrou decréscimo de 0,19% no mês de agosto, comparativamente a julho. Dentre os 16 setores pesquisados, nove mostraram queda. O setor de Produtos de Metal foi o que apresentou a maior redução (-2,71%) e a maior influência negativa (-0,18 p.p). Livre das influências sazonais o emprego recuou 0,41%. A massa salarial decresceu 2,31%, com a maior influência verificada no setor de Metalurgia Básica (-2,03 p.p.). Após ajuste sazonal a massa salarial cresceu 0,93% e o rendimento médio real expandiu 0,98%. O indicador de horas trabalhadas na produção recuou 3,48% na comparação de agosto com julho, sendo que 10 dos 16 setores pesquisados mostraram decréscimo. O setor de Veículos Automotores apresentou a maior queda (-12,92%) e a maior influência negativa (-1,44 p.p. ). Em termos dessazonalizados o indicador diminuiu 2,37%. O nível de utilização da capacidade instalada mostrou queda de 1,28 p.p., sendo que 8 dos setores pesquisados apresentaram recuo no indicador. Os dados dessazonalizados aferiram diminuição de 1,44 p.p.. Os setores de destaque no mês foram: Produtos de Metal, Extrativo Mineral, Produtos Alimentícios e Máquinas e Equipamentos. O setor de Produtos de Metal apresentou elevação de 40,64% no faturamento real em agosto, diante de julho. O resultado foi provocado pelo incremento nas vendas de estruturas metálicas para o mercado externo e, em especial, para o mercado interno. O pessoal empregado reduziu 2,71%, reflexo do ajuste no quadro de funcionários e, em conjunto com o menor número de dias úteis no mês, influenciou negativamente as horas trabalhadas, que recuaram 7,24%, e a utilização da capacidade instalada, que retraiu 1,14 p.p.. A massa salarial caiu 0,18% no mês, em decorrência do menor pagamento de rescisões, enquanto o rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 2,60%, consequência do decréscimo no emprego em proporção superior à redução nas remunerações pagas em agosto. Indicadores de atividade do setor de Produtos de Metal contra mês anterior (%) 40,64 -7,24 -1,14 -2,71 -0,18 2,60 Faturamento real Horas trabalhadas UCI* Emprego Massa salarial real Rendimento médio *Em pontos percentuais O faturamento real da indústria Extrativa cresceu 15,93% em agosto, diante de julho, em virtude do incremento nas vendas para o mercado interno e externo. O aumento na demanda asiática, aliado a um pequeno acréscimo no preço do minério de ferro, provocou o crescimento nas vendas do setor. As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,52%, em decorrência do menor número de funcionários em férias no mês, enquanto o maior pagamento das férias em julho motivou a queda da massa salarial em 1,91% e do rendimento médio real em 1,47%. O nível de emprego mostrou recuo de 0,44% e a utilização da capacidade instalada reduziu 1,68%. Indicadores de atividade do setor Extrativo Mineral contra mês anterior (%) 15,93 0,52 -1,68 -0,44 -1,91 -1,47 Faturamento real Horas trabalhadas UCI* Emprego Massa salarial real Rendimento médio
  • 8. 8 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 O faturamento real do setor de Produtos Alimentícios recuou 5,61% no mês de agosto, consequência da redução nas vendas para o mercado interno, especialmente nos segmentos de carne e de açúcar. As horas trabalhadas apresentaram estabilidade em relação ao mês anterior, o nível de utilização da capacidade instalada encolheu 0,29 p.p., e o emprego caiu 1,14%. As empresas de açúcar foram as que mais contribuíram para o resultado, em virtude da queda na produção motivada pelo fim da safra. A massa salarial cresceu 6,18% em virtude do pagamento de banco de horas e horas extras em importantes empresas e também pela concessão de reajuste salarial. A elevação nas remunerações pagas provocou expansão de 7,41% no rendimento médio real. Em agosto o faturamento real no setor de Máquinas e Equipamentos apresentou retração de 23,54%, frente a julho, em virtude da queda nas vendas domésticas. O recuo na produção influenciou a variação negativa de 1,58% no emprego o que, em conjunto com o menor número de dias úteis, motivou a redução de 7,99% nas horas trabalhadas na produção e de 2,13 p.p. na utilização da capacidade instalada. A massa salarial decresceu 17,47%, reflexo do pagamento de participação nos lucros e resultados no mês anterior, e o rendimento médio real caiu 16,14%. -5,61 -0,01 -0,29 -1,14 *Em pontos percentuais 6,18 7,41 Faturamento real Horas trabalhadas UCI* Emprego Massa salarial real Rendimento médio Indicadores de atividade do setor de Produtos Alimentícios contra mês anterior (%) -23,54 -7,99 -2,13 -1,58 -17,47 -16,14 Faturamento real Horas trabalhadas UCI* Emprego Massa salarial real Rendimento médio Indicadores de atividade do setor de Máquinas e Equipamentos contra mês anterior (%)
  • 9. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 9 Indicadores Industriais Minas Gerais FATURAMENTO REAL (Variação em %) HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO (Variação em %) UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (Variação em p.p.) Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Indústria Geral 0,02 (12,05) (8,09) (3,48) (7,29) (2,56) (1,28) 0,48 (0,08) Indústria Extrativa 15,93 (8,69) (13,07) 0,52 (1,80) 0,63 (1,68) 0,51 0,01 Indústria de Transformação (1,03) (12,30) (7,71) (3,82) (7,74) (2,83) 0,51 0,47 0,35 POR SETOR Alimentos (5,61) (11,80) (0,47) (0,01) 2,02 2,18 (0,29) (3,81) (1,42) Bebidas 14,88 10,26 11,85 (1,16) 22,65 33,64 (1,67) 14,27 17,22 Têxteis (0,02) (17,67) (6,46) (3,47) 1,08 3,68 0,38 0,22 (0,74) Vestuário 2,42 (13,29) (9,46) (5,52) (4,22) (5,78) 8,00 7,13 1,50 Couro e Calçados (2,76) (9,01) (7,73) (7,07) (10,51) (4,08) (3,04) (2,74) (0,51) Celulose e Papel 21,72 (16,36) (4,83) 2,94 (2,10) 3,36 0,36 4,29 0,85 Deriv. Petróleo e Biocombustíveis 6,20 9,24 2,59 0,85 13,99 11,05 4,46 (3,44) (0,36) Químicos (3,14) 14,21 22,04 (0,72) (0,30) 20,01 (1,05) 1,31 5,04 Farmacêuticos (13,22) (8,51) 19,15 (9,03) (4,68) 6,04 (0,05) (3,23) (2,57) Minerais Não Metálicos 0,00 (12,58) (9,44) 0,68 (2,13) 3,06 (0,03) 1,42 0,44 Metalurgia 1,97 (13,89) (6,10) 0,94 (10,34) (4,47) (1,25) (7,74) (4,80) Produtos de Metal 40,64 31,16 (9,66) (7,24) (19,05) (19,44) (1,14) (6,93) (2,14) Máquinas e Materiais Elétricos (7,51) 12,66 0,98 (2,40) 4,97 5,14 1,54 (1,47) (1,03) Máquinas e Equipamentos (23,54) (4,54) 3,63 (7,99) (10,97) (3,53) (2,13) 8,35 (0,22) Veículos Automotores (0,23) (26,45) (21,90) (12,92) (25,22) (14,82) 0,80 0,09 1,45
  • 10. 10 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 Indicadores Industriais Minas Gerais EMPREGO (Variação em %) MASSA SALARIAL REAL (Variação em %) Economia em Perspectiva Variável 2014 PIB Mundial (variação %) 2,8 PIB Brasil (variação %) 0,3 Produção Industrial Brasil (variação %) (1,95) Produção Industrial Minas Gerais (variação %)* (1,97) Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)* (9,1) Exportações Brasileiras (US$ bilhões) 240,48 Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)* 31,7 Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 2,35 IPCA (% a.a.) 6,31 Selic final período (% a.a.) 11,0 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 35,0 Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB) 17,0 Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial *As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre. RENDIMENTO MÉDIO REAL (Variação em %) Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Indústria Geral (0,19) (0,29) (0,18) (2,31) 3,02 3,79 (2,12) 3,32 3,84 Indústria Extrativa (0,44) (3,19) (2,36) (1,91) (1,74) 4,57 (1,47) 1,50 7,09 Indústria de Transformação (0,17) (0,09) (0,03) (2,34) 3,41 3,70 (2,17) 3,50 3,34 POR SETOR Alimentos (1,14) (2,78) (2,67) 6,18 15,01 2,04 7,41 18,30 4,90 Bebidas 1,23 (21,08) (15,95) 5,16 (2,64) 2,07 3,88 23,36 22,04 Têxteis 0,33 5,01 4,72 2,15 9,05 6,30 1,80 4,67 1,91 Vestuário 3,08 4,53 (0,35) 13,35 (0,33) (6,53) 9,96 (4,65) (6,17) Couro e Calçados 1,70 0,82 (0,58) 8,27 23,98 14,26 6,46 22,98 14,87 Celulose e Papel 0,44 2,15 1,54 4,27 9,48 7,89 3,82 7,19 6,22 Deriv. Petróleo e Biocombustíveis (0,31) (4,18) (8,29) 23,25 7,57 (5,89) 23,64 12,26 3,02 Químicos (0,20) 5,25 7,34 (3,20) (14,32) 16,08 (3,00) (18,59) 8,19 Farmacêuticos (2,52) (2,12) 8,51 (5,84) (2,96) 0,62 (3,41) (0,86) (7,31) Minerais Não Metálicos 0,37 0,89 3,61 (6,00) 18,91 30,07 (6,34) 17,86 25,58 Metalurgia (1,67) (6,98) (3,17) (14,83) 2,83 8,64 (13,38) 10,55 12,10 Produtos de Metal (2,71) 8,58 0,89 (0,18) 4,15 4,32 2,60 (4,08) 4,45 Máquinas e Materiais Elétricos 0,34 4,09 4,01 (1,82) (0,63) (1,77) (2,16) (4,54) (5,46) Máquinas e Equipamentos (1,58) (0,89) (0,37) (17,47) (9,79) (6,71) (16,14) (16,48) (11,72) Veículos Automotores (0,71) (2,74) 0,96 (6,86) (13,55) (9,87) (6,19) (10,22) (10,19)
  • 11. ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 11 Nota Metodológica A Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria - CNI. As informações referentes ao mês de agosto de 2014 resultam de levantamento feito em 243 empresas. Os indicadores são divulgados na base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real – valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego; Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês. A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0.
  • 12. Ficha Técnica Realização: Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Presidente: Olavo Machado Junior Responsável Técnico: Assessoria Econômica da FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Av. do Contorno, 4456 - Funcionários - Belo Horizonte - MG Gerência de Imprensa: (55) 31 3263-4449 / 3263-4444 Assessoria Econômica da FIEMG: (55) 31 3263-4394 / 3263-4388