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Julho/2014
Diretora de conteúdo
Juliana Campello
Diretora de projetos
Ivone Vilete
Diretor de arte
Jorge Iquiene
Designers gráficos
Sandro Bueno e Rafaela Lima
Redação e revisão
Sadon França,
Andréia Brandão, Marianna
Rodrigues e Gisele Barreto
Residenciais Conselheiros comunitários Síndicos
Alsácia Renan Moraes Renan Moraes
Borgonha Genilton José Vieira Genilton José Vieira
Bretanha Alexandre G. Magata Roni Silva
Côte d’Azur Marcelo Marins Paulo Batista
Fontana di Trevi Luis Silva Luis Silva
FrontLake Carla Calabria Valdecir Ferereira
Gênova Carlos Henrique Mendonça Carlos Henrique Mendonça
Green Park 1.000 Xisto da Silva Mattos Xisto da Silva Mattos
Green Park 2.000 Elcio de Souza da Fonseca Elcio de Souza da Fonseca
Green Park 3.000/4.000 Marcello Magaldi Marcello Magaldi
Normandie Sueli Meyer Sueli Meyer
Provence Agostinho Teixeira Paulo Roberto Ceabra da Cruz
San Remo Erico Jereissati Moreira Ligia Moura
Sardenha Tereza da Costa Pavini Nelson Barcellar
Sicília Luiz Fernando Cunha Matos Júlio Cesar Werneck
Verano: Capri Residence
Service
Erika Jordão Luiz Cláudio Borges
Verano: Grimaldi
Residence Service
Roney Costa Neves Luiz Paulo Pereira Oviedo
Verano: Ibiza e Mallorca
Residence Service
Andresson Batista Andresson Rodrigues Batista
Verano: Málaga
Residence Service
Luiz Flintz Luiz Flintz
Verano: Marbella
Residence Service
Sandro Rodrigues Ivanderson Nunes
Verano: Palma e Águilas
Residence Service
Ronaldo Amaral Leonardo Willis Fernandez
Verano: Termoli
Residence Service
Leonardo Frederico Reiter Crisciane Pereira Alves
Verano Stay Jorge Eduardo Grazieli
Verona José Heber S. Moreira Maria da Glória Almeida Moreira
Presidência do Conselho Comunitário:
Presidente: Luis Silva
Vice-presidente: Marcello Magaldi
Conselheiros Fiscais Efetivos:
Presidente: João Luiz Mello
(Verano-Ibiza/Mallorca)
Bruno Luciano (Alsácia) e
Tânia Gaeta (Gênova)
Colégio Marista São José: Representado pelo Irmão Jadir
Carvalho Hosken: Representado pelo Sr. Marcos Rocha
Shopping Rio2: Representado pela Carvalho Hosken
EDITORIAL
Um jeito brasileiro
de festejar
O país segue colorido e vivo na Copa do
Mundo, no que diz respeito à festa e à com-
petição. O clima de festa contagia também
a 54ª edição da publicação mais esperada
da Zona Oeste, que traz como tema prin-
cipal o jeito Rio2 de acompanhar e curtir,
orgulhoso, esse megaevento.
Na matéria de capa, é claro, as comemo-
rações que embalam o Mundial em casa
e as deliciosas festas características des-
sa época do ano, que mescla temperatu-
ras mais amenas, comida típica e muita
animação. E em matéria de alegria, nosso
condomínio é campeão.
Como é de costume, as editorias trazem
pessoas como você, muita informação in-
tra e extramuros, além de um olhar crítico
e prestação de serviço. Em Gastronomia,
a amizade e as quiches de três moradoras
superespeciais. Em Meio Ambiente, como
será o processo de despoluição de nossas
lagoas, uma vitória da luta sobre o descaso.
E ainda: vista seu kimono e venha praticar
artes marciais em Esporte e Lazer; encon-
tre amigos em Gente; fique atento ao Resi-
dencial da edição; inspire-se e empreenda
em Rio2 Negócios; veja o que é notícia em
Informe; ouça a Sua Voz.
Tudo isso em mais uma edição bonita
e com conteúdo de primeira, que já se
tornou compromisso. O nosso encontro
mensal é aqui.
Até breve!
6
9 21
29
34 39
sumário
6
9
16
18
21
24
29
32
38
39
43
45
46
34
RESIDENCIAL
O jeito Verona de viver
capa
Rio2, palco de grandes eventos
ÁREA COMUM
Sistema de câmeras
gente
Bate-papo com Alexandre Guedes
meio ambiente
Uma solução para nossas lagoas
ESPORTE E LAZER
Artes marciais a toda prova
gastronomia
Quiches à moda da casa
negócios
Churrasco em casa
ao redor
Lei das varandas
Arte na vizinhança
informe
Programe-se
VOLUNTARIADO
A Cruzada do Menor e sua história de solidariedade
NOTAS
BRT TransCarioca e AquaRio
KIDS
Brincadeira de criança
SUA VOZ
Respostas a suas perguntas
6 residencial
Verona
a Presença da
natureza e toda
sua bossa
7residencial
O
jardim mais am-
plo e florido,
tendo a natureza
com todo o seu
esplendor em
companhia de belas obras de
arte, existe e está localizado
no Verona. Por onde quer que
se ande, as áreas repletas de
flores e plantas levam o visi-
tante ou o morador a espaços
de puro charme.
Ao passar pela portaria prin-
cipal, à esquerda, surpreenda-
se com o balé das carpas que
compõem o lago e, à direita,
quatro estátuas de silhuetas
femininas definem a bossa que
se está prestes a presenciar nos
blocos 1 e 2 e nas áreas comuns
que constituem o residencial. É
a maior área verde, se compara-
da aos outros.
À frente dessa estrutura está
Maria da Glória Almeida Morei-
ra, que ocupa, há seis meses,
o posto de síndica. Reúne 144
unidades – sendo no térreo as
áreas da academia, salão de
festas, churrasqueira, bar, pisci-
na, playground, espaço infantil,
sala VIP, salão de jogos adultos
e espaço teen. Apesar de esta-
rem disponíveis aos morado-
res, são controlados por iden-
tificação biométrica ainda na
entrada da portaria do edifício
Veneza como uma das diversas
opções de segurança para to-
dos. Mais um quesito para dife-
renciar o Verona.
Por estar de frente para a ave-
nida principal, destaca-se, tam-
bém, pela oferta de três ou
quatro quartos como opções. A
parte de trás do bloco 2 possui
saída direta para o Shopping
Rio 2, diminuindo, assim, o per-
curso até o estabelecimento.
São 13 anos desde o seu lança-
mento, e o residencial já pas-
sou por algumas modificações
estruturais. As salas que abri-
gam o espaço infantil, de jo-
gos e teen nasceram de espa-
ços inutilizáveis, que, na antiga
gestão – sob o comando de Ja-
nete Marília de Souza –, foram
construídos e estão à disposi-
ção dos condôminos.
No período da Copa do Mun-
do, a Sala VIP está em utiliza-
ção frequente. Isso porque um
telão com projetor, banheiros,
cozinha, mesas e sofás são os
itens ideais para a reunião da
turma, que a cada partida dei-
xa evidências de que a torcida
estava munida de muita alegria.
Balões a gás e fitilhos espalha-
dos pelo chão são alguns dos
exemplos encontrados após os
jogos.
“Eu não tinha
planos de ser
síndica, a vida me
trouxe. Estar aqui
é uma experiência
maravilhosa.
Tudo de bom!”
Residencial
Verona
Bloco 1 Veneza
96 unidades
Bloco 2 Trieste
48 unidades
MANUTENÇÕES
MANUTENÇÃO ATUAL
Reforma da piscina
MANUTENÇÕES
FUTURAS
Repastilhamento da
fachada
Revitalização da
churrasqueira
8 residencial
Obras para continuar com a beleza
dos espaços
Em relação às obras previstas, a churrasqueira entrará em um pe-
ríodo de interdição para que reformas sejam feitas. Mais precisa-
mente após o Mundial, receberá materiais mais modernos, além
de um forno de pizza. “Praticamente, iremos construir uma novi-
nha em folha”, adianta Maria da Glória.
Haverá modificações, também, na área da piscina: novos ombre-
lones, além de troca dos azulejos e pisos. Apenas os móveis serão
mantidos por estarem em perfeitas condições.
9CAPA
Os maiores eventos do ano
estão no nosso quintal
COPA E
FESTA JUNINA
O
evento do Con-
domínio Rio2 em
parceria com a
Sony foi um su-
cesso. A confrater-
nização aconteceu no primeiro
jogo, contra a Croácia, com toda
a tensão da abertura da Copa
do Mundo e, posteriormente,
repetiu-se no embate contra o
México, cheio de história devido
aos confrontos anteriores entre
as seleções. Com vagas limita-
das, o Campo Sony reuniu mora-
dores que puderam experimen-
tar produtos, provar o cardápio
exclusivo e participar de um
concurso de dança, tudo isso ao
som de um animado DJ.
E o mês de festejos não para por
aqui. Está chegando o arraiá do
Rio2. Traga seus familiares e ami-
gos para participar dos shows ao
vivo, comer e brincar em meio a
muita gente bonita. Confira os
nossos eventos!
10 capa
Que comece o espetáculo
A
duras penas, o escrete verde e
amarelo avançou em campo e
com muito mais transpiração
que inspiração buscou romper
as barreiras croatas. Oscar foi o
destaque deste primeiro jogo, levando nosso
meio de campo à frente, buscando jogadas
individuais e organizando o time. Ainda as-
sim, o melhor em campo, segundo a Fifa, foi
Neymar, o nosso camisa 10, e o personagem
foi Fred, do alto de toda a sua categoria como
ator, que encenou uma obra quase shakespe-
ariana e convenceu o Sr. Árbitro de que teria
sido pênalti.
Esse 12 de junho nunca mais será esquecido.
Os dois tentos marcados pelo ex-menino da
vila e o outro, de biquinho como os grandes
craques, de Oscar, foram o suficiente para
subjugar o valente adversário. O placar final
mostrava 3x1 para os donos da casa. A torcida
mostrava a felicidade. O Brasil mostrava sua
cara!
	
A arte apresentada na matéria é do Ita-
liano, Federico Babina, natural da cida-
de de Bolonha, mas que hoje reside em
Barcelona, na Espanha.
Segundo Babina, ARCHIMACHINE é
uma metáfora de como a arquitetura é
fundamental na produção da identida-
de/cultura de um lugar.
O público presente foi de 1.550 pessoas no primeiro dia do evento.
12 capa
Saudade da estreia
B
rasil e México têm uma longa história
de amizade e rivalidade. Os mucha-
chos viram a seleção de 1970 encan-
tar o mundo no nosso tricampeona-
to, torcendo junto com os brasileiros,
mas nos tiraram a tão sonhada medalha de ouro
olímpica no último confronto decisivo. Quando
as equipes subiram a campo, a certeza era uma
só: seria um jogão! No momento da despedida,
essa não foi a percepção da maioria.
Em um jogo truncado, nenhum dos jogadores
presentes no Castelão foi capaz de criar jogadas
interessantes. Os esquemas táticos não surpre-
enderam nem o mais disperso dos torcedores.
Ainda assim, em jogo de Copa do Mundo, ten-
são é artigo costumeiro e não faltou emoção. O
nome do jogo não vestia a 10, a 9, muito me-
nos a 7, sequer envergava a amarelinha. Ochoa,
arqueiro mexicano de reflexos sobre-humanos,
parou as poucas investidas do Brasil e, dessa
forma, recebeu o prêmio de melhor jogador da
partida.
Nenhum gol marcado. Um ponto somado. Pode-
ria ser péssimo, mas como a Copa é em casa, a
festa continuou.
Durante os jogos, foram arrecadadas 1.600 latas de leite em pó.
No segundo evento, compareceram 2.100 pessoas.
14 capa
A festa continua!
É hora de acender a fogueira
O
Arraiá Rio2 tem
uma série de
surpresas, co-
meçando pela
duração do
evento: serão três dias, 18, 19
e 20 de julho. O final de se-
mana logo após o término da
Copa do Mundo, para que a
diversão continue sem cessar.
Na sexta e no sábado o even-
to começa às 18h e segue até
0h; já no domingo, a quadrilha
vai às ruas das 13h às 19h.
Outro diferencial será o espa-
ço kids, voltado para a crian-
çada do condomínio e o Res-
taurante Master, que atenderá
as mesas dos moradores. Se-
rão mais de 50 barracas dos
mais variados temas. Este
ano, a preocupação com a in-
fraestrutura foi ainda maior e
a área dos shows e das mesas
será coberta com tendas.
DIA 18
DJ Xelelu
Trio de forró
Banda Marcos Vivan
Arraiá Bangalafumenga
Curiosidades
As festas juninas, geralmente, são comemoradas no dia de
Santo Antônio (13), São João (24) e São Pedro (29). De todo
modo, os festejos entram julho adentro!
DIA 19
DJ Edna
Trio Sapoti
Banda Baião de Corda
Moraes Moreira
DIA 20
DJ Darvyn
Trio Cabaceiras
Festival de Dança
Banda Maria Filó
Raiz do Sana
16 ÁREA COMUM
Conclusão do sistema de
câmeras no Rio2
SISTEMA AGREGA SEGURANÇA PARA OS MORADORES
T
endo iniciado em
abril, está concluído o
projeto de instalação
das câmeras de se-
gurança no condomí-
nio. Implantado com o intuito
de promover o monitoramen-
to dos espaços que compõem
o Rio2, a medida também faz
parte dos planos de aprimo-
rar ainda mais a segurança de
moradores da enorme área re-
sidencial da qual fazem parte.
Nas áreas como guaritas dos re-
sidenciais e as entradas princi-
pais de carros e pedestres, onde
estão localizadas as cancelas, é
possível visualizar a presença
dos equipamentos captadores.
Significado do sistema
Inicialmente, circuito interno
de televisão. Em seguida, circuito
fechado. Para a maioria, incluin-
do o mercado especializado, é
mais popularmente conhecido
pela sigla CFTV (circuito fecha-
do de televisão). Basicamente,
todas as nomenclaturas desig-
nam uma única função: distribuir
imagens, por meio de um siste-
ma, para diversos pontos espe-
cíficos de visualização.
Evolução
Tal ação encontra-se em
constante evolução, se leva-
da em conta a quantidade de
empreendimentos imobiliários
lançados e toda a promessa
de segurança que os acompa-
nha. É importante salientar que
o CFTV não evita o crime, mas
contribui para a identificação e
investigação mais aprofundada
dos responsáveis envolvidos no
fato consumado.
18 gente
ALEXANDRE GUEDES É UM MORADOR APAIXONADO PELO RIO2
dos nossos
O
Condomínio Rio2
foi a escolha de
Alexandre Gue-
des por ser um
local seguro e de
infraestrutura ímpar. O lazer, o
comércio próximo e a eficiên-
cia dos ônibus fazem o mora-
dor ter a certeza de ter feito
a escolha certa, tanto para ele
quanto para o resto da família.
Assim que se casou, há 10 anos,
sua esposa quis ficar próxima à
mãe e foi aí que ele convenceu
todos a morarem um perto do
outro. Hoje, residem no con-
domínio ele, a mulher e o filho
no edifício Bretanha; a mãe e a
irmã no residencial Normandie.
Como morador ativo, contri-
bui com sua experiência de 23
anos como delegado da Polícia
Civil para com a AMORio2 em
assuntos ligados à segurança
e, assim, colabora para que o
condomínio continue a ser um
porto seguro não só para ele
quanto para todos os condômi-
nos. “Fazer do Rio2 ainda mais
seguro é um grande desafio,
tendo em vista o crescimento
da região trazido pelos grandes
eventos”, comenta o delegado.
No dia a dia em casa, exerce
muito bem o papel de marido,
pai e guardião do lar. No dia da
entrevista, precisou desmarcar
19gente
por ter que acompanhar de
perto uma obra inesperada em
seu apartamento. Além de sua
profissão contribuir para o lu-
gar onde mora, a vida pessoal
conta com influências da roti-
na profissional. De acordo com
ele, tudo é muito dinâmico e
um dia nunca é semelhante ao
outro. Devido a isso, procura
aprender sempre, até mesmo
quando o assunto é investiga-
ção. Fã da sétima arte, assiste
com muita frequência a filmes
policiais, pois caçar evidên-
cias e provas é mais que uma
atividade, é um saudável vício.
“Participo do
conselho comunitário
e procuro
ajudar a Amorio2
principalmente no
setor de segurança.”
“Quem trabalha com investigação
não consegue parar e nem pen-
sar em outra coisa. É a melhor
coisa que existe”, orgulha-
se. Nesse quesito, Guedes mais
uma vez influenciou a família:
sua forma apaixonada de tra-
balhar estimulou que parte
dela ingressasse na profissão.
Quando consegue se desvincu-
lar do mundo policial, sempre
repleto de ação e regrado de
um psicológico bem adminis-
trado, ele circula pelo condomí-
nio com seu filho, de 5 anos, e o
cachorro Stip, da raça beaggle.
Com seu herdeiro matriculado
na escolinha de futebol, leva-o
para os treinos e revela a pai-
xão do menino: “Ele ama a mo-
dalidade, além de torcer pelo
Flamengo”, e aproveita tudo o
que o Rio2 tem a oferecer. Pro-
va disso é que o parque está
entre seus locais mais frequen-
tados. Além disso, Alexandre
se revela um grande apreciador
da música, tendo algumas can-
ções gravadas pela Som Livre.
Em um bate-papo informal, ele
contou à Revista Rio2 um pou-
co mais da figura de morador
do condomínio.
Há quanto tempo você
mora no Rio2?
Primeiro morei por três
anos. Mudei-me, retornei em
2012 e estou até hoje.
O que faz nas horas livres?
Estou sempre com meu fi-
lho e aproveito tudo que o Rio2
pode oferecer.
Qual sua viagem favorita?
Ir para Búzios.
Um sonho não realizado:
Visitar estádios de futebol
na Europa. Viajar com a família
para conhecer esses lugares.
O que considera sua maior
conquista?
Minha profissão.
Idade?
Quarenta e sete anos.
Que dom gostaria de ter?
Tocar bem violão. Desde os
15 anos, eu tenho aulas com o
mesmo professor, Márcio Sou-
za, mas, mesmo com dedica-
ção, eu toco mal.
Qual o caminho a ser
percorrido por quem opta por
essa profissão?
Formação em Direito e re-
alizar concurso público para
o estado.
Além de qualificação, a
pessoa deverá ter mais algum
diferencial?
Tranquilidade para resolver
os problemas do dia a dia que
se apresentam nas delegacias,
além de aptidão para servir à
população, comum a todo ser-
vidor público.
Sua família apoiou?
Apoiou sempre e tenho
muito orgulho da minha pro-
fissão. Procuro fazer o melhor
todo dia. Posso não acertar
sempre, mas me empenho inte-
gralmente para acertar e acre-
dito que esse é o pensamento
da maioria dos policiais. Tenho
muito orgulho da Polícia Civil
do Estado do Rio de Janeiro.
A segurança no entorno do condomínio é muito importante.
21MEIO AMBIENTE
Lagoas saneadas
Pensando no futuro, tem início projeto de despoluição
N
a edição número
53 da Revista Rio2,
tocamos em um as-
sunto bastante deli-
cado: a despoluição
das lagoas da Barra e Jacarepa-
guá. Esse é um tema cujo deba-
te vem de longa data e envolve
o clamor de muitos pela recu-
peração do complexo lagunar
da região, tão degradado com
o crescimento urbano rápido e
desgovernado.
Situação atual da
Lagoa da Tijuca
A boa notícia é que a luta de
representantes da sociedade
civil, empresários, moradores e
ambientalistas parece caminhar
para um belo desfecho. Em um
momento simbólico – no últi-
mo 5 de junho, Dia Mundial do
Meio Ambiente –, o Governo do
Estado anunciou a criação de um
projeto que, além de revitalizar o
ecossistema, irá integrar natureza
e lazer através de uma ilha-parque,
inédita no país, com 444,7 mil
metros quadrados, formada
com sedimentos que serão dra-
gados do fundo das próprias la-
goas, hoje assoreadas. As obras
já tiveram início e inauguraram
um novo tempo de perspecti-
vas melhores.
As lagoas Marapendi, Tijuca,
Camorim e Jacarepaguá e os
canais da Joatinga e de Mara-
pendi devem ser contempla-
dos pelo projeto, juntos tota-
Ponte Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, entre as lagoas de Jacarepaguá e Tijuca.
22
O QUE É ASSOREAMENTO?
Fenômeno no qual os processos erosivos (gerados pelas
águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos)
causam o acúmulo sedimentar de areia, terra e detritos
em rios, canais, lagos, baías etc. Isso diminuiu sua profun-
didade e, no caso de águas correntes, reduz ou obstrui
também a correnteza, o que, por sua vez, traz prejuízo
para o equilíbrio ecológico, para as condições ambientais
e até para a economia.
lizando um perímetro de 15
quilômetros repletos de lixo.
Retirar dessa extensão o equi-
valente a alarmantes sete Ma-
racanãs custará, inicialmente,
R$ 673.621.941,17, investimento
que deverá ser pago com re-
cursos do Banco do Brasil e do
Fundo Estadual de Conserva-
ção Ambiental (Fecam).
Apesar das expectativas positi-
vas diante do projeto, o Tribunal
de Contas do Estado (TCE) ques-
tionou a licitação feita e exigiu
mudanças pontuais no edital.
Entre as adequações, pede-se a
revisão do quantitativo de pesso-
al, equipamentos e veículos esti-
mados. Segundo o secretário do
ambiente, Carlos Portilho, tudo
isso é parte natural do processo
e as recomendações do TCE se-
rão atendidas, por ora, por meio
de sua equipe de gerenciamento
e de comissões que, até mesmo,
envolverão a comunidade.
Outro fato questionável: em
tese, o projeto faz parte do Ca-
derno de Encargos das Olimpí-
adas de 2016 e, no entanto, está
previsto para ser concluído pelo
menos em 30 meses, isto é, após
os jogos.
Ailha-parqueresultantedoproces-
sodedespoluiçãoecarro-chefe do
plano executivo será construída
a partir de uma pequena forma-
ção natural já existente entre as
lagoas do Camorim e da Tiju-
meio ambiente
ca. A área será ampliada com a
ajuda de três milhões de metros
cúbicos de sedimentos retirados.
Eles estarão sempre ali, como
monumento e alerta para que
não se retroceda à degradação.
AlémdogovernadorLuizFernando
Pezão, do prefeito Eduardo Paes e
de secretários, estiveram também
presentes na cerimônia de lança-
mento o presidente da AMORio2,
Luis Silva, e Mário Moscatelli, biólogo
que há muito denuncia a situação e
agravodessaslagoas.
Todo o lixo retirado
do complexo lagunar
seria capaz de encher,
nada mais, nada menos,
que sete estádios do
Maracanã.
7X
O governador Pezão na cerimônia de lançamento do projeto.
Fotos:SecretariadoAmbiente.
23MEIO AMBIENTE
Entenda o projeto
Os sedimentos dragados no fundo das lagoas serão dispostos em geobags, cápsulas têxteis
que servirão como a base. A ilha-parque será formada por trilhas, ciclovias, quadra de esportes
e jardins, além de um centro de referência ambiental.
Esse primeiro passo na despoluição de uma paisagem tão importante para o cartão-postal da
Zona Oeste enche-nos de esperança por soluções menos morosas e um futuro limpo para as
próximas gerações.
Maquete do projeto que usará geobags.
Perspectiva 3D da ilha-parque.
24 ESPORTE E LAZER
O mundo das artes marciais
N
ão existem regis-
tros escritos e pre-
cisos sobre o sur-
gimento das artes
marciais. Os estu-
dos, em geral, apontam para
tempos remotos no território
da Índia. Isso baseia-se no se-
guinte acontecimento: em 527
dC, o monge indiano Ta Mo
chegou ao Templo Shaolin, na
província de Henan, e ensinou
aos monges 18 técnicas de
exercícios, que evoluíram para
os cinco estilos de animais de
Shaolin. A influência de Tao Mo
inspirou muitos chineses e estran-
geiros. Ainda assim, acredita-se
que outros se desenvolveram de
forma independente.
O Shaolin Kung Fu é
conhecido no Japão
como Shorinji Kenpo.
Ta Mo também é
conhecido como
Bodhidharma,
Dharuma e Daruma
Taishi.
Para treinar o corpo e o espírito
25ESPORTE E LAZER
A verdade, no apertar das fai-
xas, é que muitos e simultâneos
foram os criadores das técnicas
de autodefesa, motivados por
mitos ou revoluções históricas.
Até por essas questões, rela-
cionadas ao contexto histórico,
conturbado e envolto em guer-
ras em que surgem, muitas das
formas de luta têm lacunas no
que diz respeito aos registros de
seu desenvolvimento. De todo
modo, uma característica des-
sa evolução se destaca: a fusão
com outras culturas e pensa-
mentos. Um belo exemplo é o
jujutsu, trazido ao Brasil por Mit-
suyo Maeda, foi reordenado por
Hélio Gracie e transformado no
jiu-jitsu brasileiro.
A China, entretanto, pode ser
considerada um primeiro pon-
to centralizador do universo
dos esportes de combate, com
diversos acontecimentos: Em
2000 aC, o imperador Huang
Di, grande praticante de shuai
jiao (estilo de luta livre) e es-
pecialista em diversos comba-
tes, teve de levar suas tropas a
aprender artes marciais. Tribos
mongóis introduziram um estilo
bem mais violento de luta livre,
em torno de 770 aC; acredita-se
que esta seja a progenitora do
sumô. Durante as dinastias Han
e Qin (256 aC-220 dC), este
estilo de wrestling foi combi-
nado com kemari (uma espécie
de jogo com chutes, concebi-
do para fortalecer os pés para
a guerra) para criar o shubaku
(sistema semelhante ao jujutsu
que é considerado o predeces-
sor do judô). Sun Tsu (544-496
aC) escreveu A Arte da Guerra
enfatizando a importância das
artes marciais para viver e lutar.
Os primeiros registros também
indicam que as artes marciais
chinesas se espalharam pela
Europa, Índia e Ásia Menor
(Oriente Médio), ao longo da
Rota da Seda, em 500 aC.
Em outras regiões da Ásia,
também surgiram importantes
práticas, como o muay thai,
que teve origem em 1930. Pro-
veniente do boran muay, muito
mais letal que sua versão mo-
derna, este por sua vez veio da
arte de combate krabi krabong.
Em 1560, o rei Nareusan foi cap-
turado pelo povo da Birmânia
e, para obter a sua libertação,
derrotou os boxers birmaneses.
Esta passagem marca o surgi-
mento do boran muay.
No Japão, destaca-se o karate.
Seu surgimento é cheio de mis-
térios e possibilidades. A crença
popular diz respeito a guer-
reiros que ladeavam um men-
sageiro chinês e ensinaram as
técnicas do kempô aos mo-
radores da cidadela de Shuri.
Esse método foi posteriormen-
te somado às individualidades
presentes nas ilhas Ryukyu.
Anos depois, essa arte chegou
ao continente e cresceu expo-
nencialmente.
Hélio Gracie:
Patriarca
da família
Gracie. Grande
responsável
pela criação,
desenvolvimento
e expansão do
jiu-jitsu pelo
Brasil. Faleceu
em 29 de janeiro
de 2009.
O krabi krabong
é praticado com
uma espada curva
(krabi) e um bastão
(krabong).
26 ESPORTE E LAZER
As ilhas do arquipélago de Ryukyu estendem-se do sul do
Japão até Taiwan. Seus portos, muito bem posicionados,
recebiam povos do Japão, China, Coreia, Tailândia, Malásia
e Indonésia. Essa troca cultural foi extremamente
importante para o desenvolvimento das artes marciais.
Um esporte de muito sucesso na parte ocidental do mundo é
o boxe. Existem claras evidências de sua prática antes de 1500
aC, na Ilha de Creta. Diversos pesquisadores declaram que os
duelos já eram disputados em tempos ainda mais antigos na
África, especificamente na região da Etiópia moderna.
O primeiro código de regras do esporte foi criado por Jack
Brownton, em 1743. Ainda assim, brigas e xingamentos eram
comuns entre os pugilistas e isso não era bem recebido pela
alta sociedade inglesa. No ano de 1867, John Gram propôs um
novo código, no qual foram descritos os métodos e as regras do
boxe, adicionando quatro pontos fundamentais. As normas de
jogo limpo e educação também foram surgindo com o tempo.
As regras do
pugilismo:
Os adversários devem usar
luvas acolchoadas.
Os rounds devem durar três
minutos, com uma pausa de
um minuto.
Só é permitido o uso de mãos.
O pugilista que cair deve
levantar-se dentro de 10 se-
gundos, caso contrário ele é
declarado perdedor.
“The Ryukyus” – representa a chegada a uma das ilhas do arquipélago.
27ESPORTE E LAZER
Roberto Pestana
Jr.: É praticante de
karate desde os seis
anos, foi iniciado
na arte por seu pai
e chegou à faixa
preta, em 1980, aos 12
anos. Atualmente,
divide seu tempo
entre o esporte
e o trabalho com
análise de sistemas.
O próximo round é no Rio2
to no condomínio é a disponi-
bilidade de atividades físicas,
existe uma gama completa de
esportes”, revela. O faixa laran-
ja explica como foi o início do
projeto: “A ideia começou com
a reforma do centro cultural.
O local estava abandonado,
sem ser utilizado. Durante uma
reunião do conselho, foi apre-
sentado o projeto das artes
marciais e eu, como pratican-
te, fiquei bastante interessado
com a possibilidade de inserir o
karate. Entrei em contato com
meu sensei Roberto Pestana
Jr., que é atualmente técnico
da seleção brasileira do espor-
te. Conversamos com o Luis
(presidente da AMORio2) e es-
tamos mobilizados”, explica.
O projeto de levar as artes
marciais ao condomínio está se
desenvolvendo a todo vapor e
já estão definidas as que serão
disponibilizadas neste primeiro
momento. Você teve a oportu-
nidade de conhecer um pou-
co mais da história na matéria
anterior: jiu-jitsu, muay thai,
karate e boxe. O projeto tem
o intuito de facilitar o acesso
ao esporte, bem como ampliar
a relação entre os moradores,
agregar mais e mais famílias.
Um dos grandes incentivado-
res da chegada do karate aos
tatames do Rio2 foi Leonardo
Reiter, conselheiro do residen-
cial Verano Termoli, que já está
por aqui há três anos. Prati-
cante da arte japonesa há dois
anos e meio, teve também uma
experiência com aikido, em
Minas Gerais, terra na-
tal. “Do que mais gos-
A proposta inicial, no caso do
karate, terá aulas para adul-
tos às terças e quintas, das 21
às 23h.
Empada, que nada!
QUICHES RECHEADOS COM AMIZADE E PAIXÃO
O
Condomínio Rio2
é mesmo um lugar
de grandes encon-
tros. Para alguns,
esse encontro pro-
move laços que vão além da vizi-
nhança. Um belo exemplo disso
são as amigas e sócias Adriana
Costa (moradora do Sardenha
desde 2000), Mirian Gasch (Gê-
nova, desde 2002) e Regiane
Ferrari (Sardenha, desde 2010).
A culinária e o gosto pela boa
comida foi apenas uma das afi-
nidades. Mas, talvez, a principal.
Logo a parceria rendeu, além da
amizade, bons e saborosos fru-
tos. Segundo as novas empresá-
rias, mais que uma sociedade, a
Quero Quiche, como batizaram
a empreitada, é a realização de
um sonho. “Na verdade, é um
projeto de vida de três amigas
que adoram cozinhar e reinven-
tar. Aproveitando os sabores
das quiches tradicionais, prepa-
ramos quiches com combina-
ções mais elaboradas, tornando
qualquer encontro mais prático
e prazeroso. Buscamos propor-
cionar aos nossos clientes um
momento especial, colocando
a quiche como protagonista da
mesa”, conta, orgulhosa, Mirian,
porta-voz do trio.
A marca com tripla personali-
dade promete. Começou com
o pé direito aqui mesmo, em
solo riodoisense, e tem trazido
à mesa de muitos cariocas, so-
bretudo de amigos e condômi-
nos, um sabor peculiar.
Quero Quiche: facebook.com/quero.quiche
Tel.: (21) 2421-6217
29GASTRONOMIA
30 GASTRONOMIA
Como vocês se conheceram?
Somos três amigas que se conheceram
nas áreas de lazer do Condomínio Rio2. Ado-
ramos cozinhar e receber amigos. Resolve-
mos, então, criar a Quero Quiche.
Como surgiu a ideia empreendedora?
O Condomínio reflete exatamente a nos-
sa sociedade. Uma paulistana, uma carioca e
uma paulista, juntas, criaram uma opção de
alimentação saudável, com ingredientes de
qualidade e atendimento diferenciado para
os moradores.
Na correria do dia a dia, queremos ajudar
as pessoas a encontrar um tempinho para
confraternizar com quem se gosta e ser feliz,
tendo à mesa uma quiche artesanal, prepa-
rada com ingredientes selecionados e com
muito carinho.
Se o cliente deseja uma quiche fresca,
recém-saída do forno, é muito prático: é só
ligar e encomendar! Escolhe entre a massa
tradicional, sem glúten ou integral. Temos,
também, quiches congeladas. São 20 sabo-
res de dar água na boca, em três tamanhos:
individual, médio e grande.
Além de buscar novos sabores para incre-
mentar a mesa dos nossos clientes, a Que-
ro Quiche lança novidades constantemente.
Lançamos a de chocolate belga com Nutella,
para o dia das mães, e Romeu e Julieta, para
o dia dos namorados.
Nossa maior satisfação é o retorno dos
nossos clientes, que nos ligam elogiando,
curtem nossa página do Face e nos indicam
para os amigos.
Para vocês, o que o Rio2 representa?
A integração das pessoas que residem no
Rio2 faz com que todos se conheçam e tro-
quem experiências de vida, tornando o con-
domínio um lugar diferenciado e muito agra-
dável para se viver.
Ficamos bastante orgulhosos de participar de
alguma maneira dessa parceria de sucesso,
dentro e fora da cozinha e dos negócios. Para
experimentar as delícias da Quero Quiche, bas-
ta procurar as meninas nos telefones de conta-
to, na fanpage da quituteria ou aproveitando
as poucas horas de folga que agora restam nas
áreas comuns, seu lugar preferido no condomí-
nio. Agora, se você prefere brincar de mestre-
cuca e preparar essa delícia (mais rápido e fácil
do que imagina), a receita de tamanho entro-
samento elas não têm, mas dividem conosco
como fazer uma quiche especial de bacon. Co-
loque amor no preparo e a mão na massa.
Da área comum à cozinha
Quiche Lorraine
Ingredientes:
1 1/2
xícara (chá) de farinha de trigo;
1 1/2
colher (chá) de sal;
1/2 xícara (chá) e 1 colher (sopa) de man-
teiga;
9 ovos;
3 colheres (sopa) de água gelada;
200 g de bacon picado;
1 1/2
de xícara (chá) de creme de leite fresco;
1/4 de colher (chá) de noz-moscada;
1/4 de colher (chá) de pimenta.
Prepare a massa:
Junte a farinha de trigo, uma colher (chá)
de sal e 1/2 xícara (chá) de manteiga gela-
da picada. Misture com a ponta dos dedos
até obter uma farofa. Acrescente um ovo
e a água gelada; misture bem. Forme uma
bola e a envolva em filme-plástico. Deixe
na geladeira por 30 minutos.
Abra a massa sobre uma forma com fundo
removível, com 28 cm de diâmetro, e tire
o excesso das bordas. Forme rolinhos com
a massa restante e pressione-os na lateral
até revesti-la. Apare as bordas e, com um
garfo, faça furos no fundo da massa. For-
re a massa com papel-alumínio e asse até
ficar firme. Retire o papel e leve ao forno
por cinco minutos e reserve.
Leve o bolo ao forno a 180 graus du-
rante 40 minutos.
Prepare o recheio:
Derreta o restante da manteiga em fogo.
Pique o bacon e frite-o até dourar. Deixe
escorrer sobre papel-toalha. Numa tigela,
misture o creme de leite fresco, 1/2 colher
(chá) de sal, a noz-moscada, a pimenta,
oito ovos e reserve.
Espalhe o bacon sobre a massa. Cubra
com a mistura reservada. Asse até o re-
cheio ficar firme.
O rendimento é de oito a 10 porções.
Aproveite essa receita clássica, que sua
família também vai adorar.
31GASTRONOMIA
32 Negócios
Família de negócios
Casal morador do Alsácia lança empreendimento
especializado em gastronomia prática
O
sonho de Carlos
Prado sempre
foi investir em
algo relacionado
à culinária. Após
trabalhar no ramo da informá-
tica e cuidar da área comercial
da Brahma, chegou o momen-
to de lançar um negócio só seu,
mas que será tocado em con-
junto e com o apoio da família.
está há 44 anos no mercado e
possui atualmente cerca de 60
pontos de vendas espalhados
por todo o Brasil. Foi depois
de alguns meses pesquisando
na internet, visitando feiras de
franchising e conversando com
os amigos que se decidiu por
uma empresa de nome e boa
aceitação no mercado. “A ideia
inicial era montar um restau-
rante por conta própria, mas
eu e minha família preferimos
optar por uma franquia pela
promessa de apoio oferecido a
quem não tem experiência no
ramo alimentício”.
Em um segmento em que não
possui conhecimento aprofun-
dado, mas cultiva amor, Prado
irá inaugurar sua loja no Parque
das Rosas e já tem planos de
algo mais próximo ao Rio2. O
negócio promete prosperar,
afinal a cidade respira boemia
e praticidade ou, como diria o
empresário, “churrasco no pa-
lito e chopp gelado são a cara
do carioca”.
Casado há 26 anos com Ana
Salazar, nessa nova etapa da
vida do casal, a esposa en-
trará como braço-direito no
andamento do investimento.
Formada em jornalismo, cui-
dará da parte de comunicação,
além das finanças, enquanto
o marido se encarregará da
parte operacional e estará dia-
riamente no estabelecimento.
Com relação aos filhos, tem o
maior orgulho de falar: “O Fá-
bio e a Júlia são dois exemplos
de filhos que todos os pais
gostariam de ter.”
Qual sua profissão?
Empresário, com formação
na área de administração de
empresas.
Quando começou o interesse
pelos negócios?
Acho que há mais de 30
anos, quando comecei a tra-
balhar na área comercial da
Brahma, onde fiquei por seis
anos. Depois, atuei na área
comercial da Cobra Compu-
tadores por 10 anos. Pegan-
do o gosto pela área, abriu
Morador há oito meses do edifí-
cio Alsácia, o empresário será o
responsável por inserir na Bar-
ra da Tijuca o estabelecimento
que promete ser um diferencial
no ramo da indústria alimen-
tícia. Com o intuito de comer-
cializar um produto que fosse
a cara do carioca, decidiu con-
tratar uma franquia dos Espe-
tinhos Mimi, empresa especia-
lizada na venda de espetinhos
prontos para churrasco que
CAPA 33nEGÓCIOS
Serviços Espetinhos Mimi
Espetos prontos para
churrasco
Congelados, de micro-ondas
ou cortes especiais.
Complementos
Pão de alho, asa de frango,
queijo-coalho batata
e polenta-palito.
Kit festa
Espetinhos prontos,
acompanhamentos, carvão
e descartáveis para 30, 50
ou 100 pessoas.
Montagem de festa Carnes e serviços sob medida.
uma representação comercial
e continuei na área de informá-
tica até 2012. Mesmo durante
esse tempo, tinha como meta
montar meu próprio negócio
na área de comidas e bebidas.
futebol de salão. Joguei tênis
por muitos anos, mas, hoje, por
problemas na coluna, optei por
praticar o esporte que sempre
me acompanhou desde peque-
no, que é a pescaria.
Quais foram as etapas desde
a assinatura do contrato de
posse da franquia?
Fizemos muitas reuniões com
os franqueadores, visita à fábrica
em Vinhedo, SP, contato com
franqueados antigos e os que
saíram do negócio para saber-
mos o motivo. Após a decisão,
escolhemos nosso formato no
negócio e começamos o plane-
jamento financeiro. O mais difícil
foi a busca do ponto. Tentamos
muito abrir no Rio2, ou próximo,
mas não conseguimos. Ainda.
Nosso plano é inaugurar a segun-
da loja por aqui e, assim, atender
nossos vizinhos de forma satisfa-
tória. Por enquanto, vamos tentar
atender à área através de deli-
very. Estamos, neste momento,
no final da obra e vamos iniciar a
seleção de nossa equipe.
Na família, só você é da parte
de negócios ou tem mais
alguém?
Minha esposa, Ana Salazar, é
jornalista e abriu uma empresa
de assessoria de imprensa com
29 anos. Com experiência foca-
da na área de varejo, em para-
lelo, teve a loja Caramel e, hoje,
trabalha com comunicação
corporativa, atendendo gran-
des empresas não somente em
assessoria de imprensa, mas,
principalmente, em gestão de
imagem. Ela está junto comigo
nesse negócio também.
Quando será a inauguração?
No final do mês de julho ou
início de agosto. A obra está a
todo vapor.
Qual o endereço?
Rua Marechal Henrique Lott
120, loja 110, Condomínio Par-
que das Rosas.
Antes dos Espetinhos Mimi
você possuiu outros negócios?
Sim, fui durante muitos anos
representante comercial na área
de informática. Minha esposa
teve uma loja, chamada Cara-
mel, aqui mesmo no Shopping
Rio2, por quatro anos. Mas, infe-
lizmente, a Carvalho Hosken não
quis renovar o contrato, pois a
política era colocar marcas fa-
mosas no empreendimento. Isso
também foi um motivo que nos
levou a procurar uma marca já
conceituada no mercado.
Quando não está na correria
dos negócios, costuma fazer o
que durante o lazer?
Sempre fui muito adepto da
prática esportiva. Durante a ju-
ventude, jogava vôlei, basquete,
“eu tenho inata a
característica
do relacionamento
interpessoal, adoro
fazer amizades e
quero garantir
a excelência no
atendimento”
34 ao redor
Fechamento de varandas
Câmara de Vereadores aprova legislação que
permite o procedimento
H
á muito esperada, a
legislação que per-
mite o fechamento
de varandas por sis-
tema retrátil, enfim
foi aprovada pela Câmara de
Vereadores do Rio de Janeiro.
Elaborada pelo vereador Carlo
Caiado, o Projeto de Lei Com-
plementar 10-A/2005 foi um
dos primeiros projetos apre-
sentados pelo parlamentar, no
primeiro ano de seu mandato,
por solicitação de parte da po-
pulação da cidade. De acordo
com o projeto aprovado, as va-
randas poderão ser fechadas,
desde que de forma padroni-
zada, a fim de proteger a área
de intempéries climáticas e
até mesmo por medida de se-
gurança. O fechamento deve-
rá ser por um sistema retrátil,
transparente e translúcido.
De acordo com o vereador, a
nova legislação é uma vitória
importante para a cidade, vis-
to que as varandas são com-
partimentos nas edificações
que muitas vezes são pouco
usados por conta de condi-
ções climáticas, como chuvas
de vento, sol, maresia etc. “É
preciso acompanhar a realida-
de da cidade, tendo em vista
que muitas pessoas queriam
ter a opção de fechar suas
varandas e a legislação atual
não permitia. A lei foi criada
com o objetivo de regularizar
o fechamento, sem que o imó-
vel perca a varanda. Vale fri-
sar que a lei NÃO acaba com
as varandas, mas permite que
elas sejam mais bem utiliza-
das por seus moradores, que
poderão optar por manterem
abertas ou fechadas”, ressal-
tou Caiado.
Antes de ser aprovada pela
Câmara de Vereadores, a
nova legislação passou por
intensa discussão, com a par-
ticipação de representantes
da Prefeitura, órgãos da área
de urbanismo e a sociedade
civil, representadas por di-
versas associações de mora-
dores. O projeto passou por
três audiências públicas, de-
bates, pareceres e discussões
em plenário. O PLC teve uma
série de adequações, sendo
aprovado em sessão plenária,
dia 22 de maio, por 29 verea-
dores. A nova legislação está
pendente da sanção do pre-
feito para que passe a vigo-
rar. A regulamentação da lei
ficará por conta Prefeitura,
que divulgará todos os pré-
requisitos para o seu licen-
ciamento. 	
Vereador comenta o projeto.
35AO REDOR
Saiba mais
Segundo o Senado Federal, uma
lei complementar pode ser pro-
posta pelo presidente da Repú-
blica, por deputados, senadores,
comissões da Câmara, do Senado
e do Congresso, bem como pelo
Supremo Tribunal Federal (STF),
tribunais superiores, procurador-
geral da República e por cidadãos
comuns. A lei complementar fixa
normas para a cooperação entre
a União, os estados, o Distrito Fe-
deral e os municípios, conforme
a Constituição. O quórum para
aprovação de projeto de lei com-
plementar é maioria absoluta das
duas Casas do Congresso (41 se-
nadores e 257 deputados). A vo-
tação no Senado é feita em turno
único, mas na Câmara realiza-se
em dois turnos.
36 ao redor
J
á pensou em ir a uma
exposição internacio-
nal sem ter que via-
jar? E se emocionar
com uma ópera ou
voltar no tempo com um show
da Blitz? A boa notícia é que
você pode curtir isso e muito
mais num só lugar – a Cidade
das Artes. E o melhor: ela é
nossa vizinha! Fica no coração
da Barra, num prédio escultural
projetado pelo francês Chris-
tian de Portzamparc. Impos-
sível passar por ali sem se im-
pressionar.
O projeto inicial, focado ape-
nas em música, passou por
uma grande transformação. A
Cidade das Artes ganhou vida
nova e foi inaugurada em janei-
Petrobras Sinfônica emocionou
a plateia. Expoentes da arte na-
cional e internacional como De-
borah Colker, Roberto Carlos,
Les Musiciens de Saint-Julien,
Vik Muniz e Balé Jovem Nacio-
nal da Alemanha atraíram mul-
tidões, consagrando a Cidade
das Artes como um novo tempo
e lugar na vida cultural do Rio.
Para quem tem filhos, não há
programa melhor. O projeto
Cidade Literária promove en-
contros com autores, narração
de histórias, performances com
ilustradores, troca-troca de li-
vros e oficinas. Já a Sala de
Leitura oferece um vasto acer-
vo em formato impresso e digi-
tal, além de diversas atividades
socioeducativas.
Cidade das Artes
Av. das Américas, 5.300, Barra
da Tijuca.
Estacionamento: 750 vagas
(21) 3325-0102
www.cidadedasartes.org
facebook.com/cidadedasartes
Cidade
das Artes
ro de 2013 pela Prefeitura do
Rio como polo de convergên-
cia cultural. Hoje, é conside-
rada referência por promover
uma multiplicidade de manifes-
tações artísticas.
São 87.000 metros quadrados
para respirar arte em todas as
formas. A Grande Sala, com ca-
pacidade para 1.250 pessoas, é
palco de concertos, óperas, te-
atros e shows. Tem ainda o Tea-
tro de Câmara, Galeria de Arte,
Sala de Música Eletroacústica,
salas multiúso e lounge de con-
vivência com teatros, cinemas,
restaurante, loja e bistrô. E cada
canto guarda muitas histórias.
O festival Back2Black levou o
público ao delírio! A Orquestra
Fotos:NelsonKon.
Por: Luciana Campello
Arquitetura, música e cultura a seu dispor
37ao redor
7/7 – 21h
Série Cidade das Artes –
Orquestra Sinfônica Brasileira
A OSB apresenta, em casa,
grandes concertos com convidados
renomados no circuito sinfônico
internacional.
11/7 – 15h Projeto Interlocuções
O psicanalista Abílio Ribeiro Alves
debate a diferença entre os sexos e
liberalidade amorosa.
11/7 a 31/8 Exposição O Artista e a Bola
A mostra reunirá mais de 80 obras
de artistas renomados do Brasil e do
exterior.
18/7 e 27/7 The Book of Mormon
A comédia musical, encenada por
estudantes da Unirio, já atraiu mais de
8 mil pessoas.
19/7 de 16h às 22h Arraiá da Cidade das Artes
A primeira festa julina da Cidade das
Artes vai ter muitas brincadeiras,
comidas típicas de São João e o show
De Gonzagão a Dominguinhos, com o
Cordão do Boitatá.
22 e 23/7 Projeto Inusitado – Blitz
Performance da banda com músicas
que misturam rock, pop, reggae,
samba e blues, além de canções
do primeiro disco, censuradas pela
ditadura e inéditas até hoje.
26/7 – 15h
Lançamento do livro Sapatos
Estragados, Galinhas Falantes
e outros mistérios
Divertidas histórias da segunda
publicação do grupo, criado há 20
anos.
26/7 – 18h Show Yamandu Costa
O famoso violonista apresenta seu
álbum solo, que vai do choro ao
samba e passa pelo tango.
30/7 – 14h
Concerto didático com a
Orquestra Nova Sinfonia
Quarenta jovens de comunidades
apresentam um repertório que mescla
música erudita e popular.
30/7 – 18h POVEB – Sarau de Poesia
Poesia, você está na Barra: espaço
aberto para ler, recitar, declamar e
ouvir poesia.
Confira a programação de julho:
Destaquesdomês
GRÁTIS
GRÁTIS
GRÁTIS
GRÁTIS
GRÁTIS
GRÁTIS
GRÁTIS
38 INFORME
22ºAnima Mundi
Festival vai agitar o Rio de Janeiro
J
á virou tradição: ano
após ano, mais de
cem mil espectadores
entram em contato
com as novidades do
mundo da animação nas ses-
sões de cinema, oficinas gra-
tuitas, workshops e encontros
promovidos pelo Anima Mundi,
segundo maior evento inter-
nacional do setor. Para a 22ª
edição, os diretores do festival
– Aída Queiroz, Cesar Coelho,
Lea Zagury e Marcos Maga-
lhães – receberam a inscrição
de nada menos que 1.928 fil-
mes, um recorde absoluto. De-
pois de criteriosa seleção, che-
garam às 418 obras que serão
exibidas no Rio de Janeiro e em
São Paulo.
O festival apresenta 418 filmes
e 47 países participam. As vi-
sitas animadas, sucesso em
outras edições, continuam nes-
te ano. Os debates do Anima
Fórum, que acontece desde
2007, vem sendo responsável
por incentivar editais, fomentar
a produção nacional e facilitar
parcerias. O fórum acontecerá
novamente no Rio, na Fundição
Progresso, de 29 de julho a 1º de
agosto (terça a sexta). As inscri-
ções devem ser feitas no site.
39Voluntariado
A
Cruzada Nacional
contra a Tubercu-
lose nasceu, em
1920, como uma
iniciativa de van-
guarda que buscava ajudar a
erradicar a tuberculose infantil.
Ver que era possível transfor-
mar pequenas realidades foi a
mola propulsora dos idealiza-
dores para maiores aspirações.
Em 1986, o foco passou a ser
projetos sociopedagógicos,
que transformariam vidas de
maneira macro, mais profunda,
definitiva e extensiva.
ONG com alcance estadual prova a importância de
semear, no presente, o futuro
Os números da Cruzada do
Menor, como passou a se cha-
mar desde o reposicionamento
da missão, são impressionan-
tes. A ONG já realizou mais de
4,5 milhões de atendimentos;
atualmente atende cerca de
850 crianças de 4 meses a 6
anos, em seis creches; oferece
diversos cursos profissionali-
zantes do Sesi/Senai e Sebrae
e, também, aulas de judô, com
Suzana Nagai, e vôlei, com a
Escola de Vôlei Bernardinho;
mantém um centro de convi-
vência com capacidade para
Cruzada
do Menor
Bingo! São quase 30 anos, com
expectativa de vida longa, e seis
programas espalhados por toda
cidade, além dos municípios
de Búzios e São José do Vale
do Rio Preto, prestando aten-
dimentos a crianças, jovens,
adultos, idosos e às famílias dos
beneficiados, com oficinas de
capacitação para geração de
renda, palestras e seminários.
Seus projetos, que atendem
a diversas faixas etárias, têm
como fundamento uma filosofia
popular bastante sábia: dar o
peixe, mas ensinar a pescar. Fotos:GuarimdeLorena
Aula de coral na Casa Emilien Lacay, Jacarepaguá.
40 VOLUNTARIADO
80 idosos acima de 65 anos; e
um centro de capacitação, que
em dois anos já formou mais
de 2.000 alunos.
Tudo isso só é possível por
meio de grandes parcerias.
Nesse sentido, a Cruzada se
considera privilegiada, pois já
conseguiu tocar e chamar para
essa nobre causa instituições
públicas, como a Prefeitura
do Rio, e a iniciativa privada,
como o Shopping Nova Amé-
rica, Metrô Rio, Universidade
Estácio de Sá, UTE Norte Flu-
minense, Icatu Holding, Tha-
malus, Engrepred, Ancar Iva-
nhoe e Bozano.
Além de idealizadores e man-
tenedores, ex-alunos têm pa-
pel fundamental no programa,
pois são exemplos e, sobretu-
do, multiplicadores. Boa parte
é convocada a retornar à ONG,
agora no papel de educadores.
Afinal, valores profissionais e
sociais ali se confundem e ul-
trapassam as barreiras das sa-
las de aula. E o grande apren-
dizado é, hoje e amanhã, ser
cidadão.
A Revista Rio2 conversou com
Monica Kondziolková, gerente
institucional da Cruzada do
Menor, sobre a importância
do Terceiro Setor na vida dos
beneficiados e, para além de
uma visão panorâmica, da so-
ciedade. Confira e conheça um
pouco mais, na teoria e práti-
ca, esse belo trabalho.
Del Castilho
Platando o Amanhã
Jacarepaguá
Casa Emilien Lacay
Pedra de Guaratiba
Creche Tio Beto
Locais de atuação da ong
Cruzada do Menor
em números
920 crianças recebidas;
6 creches;
339
jovens e adultos
matriculados em
cursos como operador
de computador,
auxiliar administrativo,
logística, pense alto,
eletromecânica de
motos e inglês;
131
alunos praticando
atividades esportivas
na Escola de Vôlei
Bernardinho e na
Associação Nagai de
artes marciais;
23
meninas dando
um ballet nas
adversidades;
70
idosos em um lar de
convivência repleto
de atividades físicas e
lúdicas.
São José do Vale do Rio Preto
Centro de Capacitação Daschú
Centro de Educação Infantil Daschú
Corrêas/Petrópolis
Centro de Educação Infantil Nsª.
Srª. Glória
Búzios
Creche Bárbara Wright
Aula de percussão na Creche Tio Beto, em Pedra de Guaratiba.
41Voluntariado
Monica, o que é a Cruzada
do Menor? Qual sua função e
papel no programa?
A Cruzada do Menor é
uma instituição social priva-
da sem fins lucrativos que
atua no campo da assistência
social, da educação e da cul-
tura, com a missão de servir
à família em vulnerabilida-
de social por meio de ações
socioeducativas centradas
no cuidado e no desenvolvi-
mento do potencial de suas
crianças, jovens, adultos,
idosos e seus responsáveis.
Sou responsável pela ins-
tituição como um todo e o
meu papel é promover e ga-
rantir a sustentabilidade, a
inovação, o desenvolvimento
organizacional e o fortale-
cimento da identidade e da
imagem da Cruzada do Me-
nor, por uma sociedade mais
justa e igualitária.
Para você, qual a importância
do Terceiro Setor? Ele
substitui o papel do Estado
ou (idealmente) deve ser um
braço forte?
Para mim, o Terceiro Setor
é um legítimo parceiro do Es-
tado na formulação e execu-
ção de políticas públicas. Não
deve substituir o Estado em
sua função, mas pode coope-
rar com ele na construção de
políticas públicas.
Os números e a abrangência
da Cruzada são bastante
significativos. Gerentes,
coordenadores e
idealizadores têm metas
ainda mais ambiciosas?
A Cruzada atende diaria-
mente cerca de 1.300 pes-
soas e atua em Del Castilho,
onde há uma creche e um
núcleo de cursos para jovens
e adultos, e aulas de vôlei e
judô, em Jacarepaguá, com
uma creche e um centro de
convivência com muitas ati-
vidades para 70 idosos, uma
creche em Pedra de Guarati-
ba, outras duas em Petrópolis
e Búzios, e mais uma em São
José do Vale do Rio Preto,
onde também há cursos para
jovens e adultos.
A expectativa dos ideali-
zadores da Cruzada é que a
instituição seja facilitadora
do fortalecimento dos víncu-
Integração entre idosos e crianças.
Promoção à leitura.
42 VOLUNTARIADO
www.cruzadadomenor.org.br
Facebook/CruzadaDoMenor
21 2233-6809
cruzada@cruzadadomenor.org.br
los familiares e sociais, porque
acredita no potencial dos inte-
grantes da família para promo-
ver o seu próprio crescimento
e transformar a realidade que
os cercam. Uma segunda am-
bição é que a Cruzada envolva
todos os membros da família,
e que estes assumam compro-
missos de desenvolvimento de
seus potenciais.
Além dos números, que
diferença real o programa faz
na vida de crianças, mães e
jovens atendidos?
A Cruzada fortalece o prota-
gonismo das crianças e de seus
familiares na prática da cidada-
nia, como sujeitos críticos na
busca pela efetivação de seus
direitos. A instituição busca se
aliar à família no desafio de for-
mar indivíduos para o mundo
contemporâneo, em constante
transformação e movimento,
e faz isso numa perspectiva de
atendimento integral, valorizan-
do a convivência e a socializa-
ção. Junto às famílias, criamos
espaços de reflexão e orienta-
ção familiar e comunitário, va-
lorizando a função protetiva e
educadora da família, ao desen-
volver relações de afetividade,
solidariedade e respeito mútuo.
E padrinhos, empresas
parceiras e doadores? Qual
a importância desse ato
de consciência cidadã e
altruísmo?
Para que a causa social da
Cruzada seja compartilhada,
cada vez mais, com um maior
número de pessoas que acredi-
tam que as mudanças, grandes e
pequenas, só virão com a qualifi-
cação das políticas sociais, con-
tamos com a força dos parceiros,
doadores, voluntários e colabo-
radores comprometidos com a
nossa missão. Seja com doações
financeiras, materiais e de servi-
ço; seja com seu tempo, talento
e competências para construção
do caminho de transformação
em constante movimento.
Precisamos de novos cola-
boradores para a ampliação do
público beneficiado. Queremos
dar perenidade e sustentabilida-
de aos nossos programas.
A Cruzada quer fazer muito
mais. Por isso, está sempre bus-
cando aperfeiçoar seus pro-
gramas, melhorar métodos de
trabalho e treinar suas equipes.
Multiplicar solidariedade tam-
bém é uma meta e transformar
é o caminho.
Plantando o Amanhã, Del Castilho.
Quer ajudar?
43NOTAS
N
a edição passada, mostramos aqui o lançamento do BRT TransCarioca, os be-
nefícios que essa alternativa prometia trazer para milhares de cariocas e como
o trajeto no trecho Aeroporto Internacional-Alvorada seria reduzido. Além de
informações, trouxemos as mudanças radicais que o corredor vem fazendo, desde a
sua implantação, na paisagem e no próprio transporte público, com a entrada, saída e
substituição de linhas alimentadoras e de integração.
Continuamos de olho em tudo o que acontece ao redor do Condomínio Rio2. Por isso,
acompanhamos de perto a repercussão dessa importante inauguração para a cidade. E
– apesar dos transtornos ainda causados pelas obras inacabadas, dos atrasos, da super-
lotação nas horas de rush e da falta de proteção para pedestres (problema denunciado
desde o primeiro corredor expresso, o TransOeste) – a avaliação é positiva. Nota-se
que, na realidade, os usuários aprovam a adoção da via exclusiva, que reduz conside-
ravelmente o tempo de trajeto, por extinguir o período de paradas por sinalização ou
trânsito pesado.
TransCarioca aprovada
44 Notas
A
lguns dos chamados “legados dos jogos”
já podem ser vistos por aqui. Um deles, o
BRT, chega para diminuir sérios e antigos
problemas, como a questão da mobilidade urba-
na. Mas a cidade maravilhosa também vai receber
projetos arquitetônicos impressionantes.
A região do Porto é, talvez, a que receberá o maior
número de mudanças, ou as mais notáveis, no sen-
tido lato da palavra. Uma delas é o AquaRio, um
superaquário – o maior da América do Sul, com
22 mil metros quadrados de área construída e 4,2
milhões de litros de água em plena urbe – que vai
não só ajudar a mudar a paisagem da região por-
tuária, mas proporcionar, também, que pesquisas
O Rio do futuro
sejam realizadas em parceria com o Instituto de
Biologia, da Universidade Federal do Rio de Janei-
ro (UFRJ). Já o público vai mergulhar com peixes
e tubarões de 350 espécies da fauna marinha.
As obras estão a todo o vapor e devem estar
concluídas até as Olimpíadas de 2016 – da qual
seremos sede.
Fonte:www.cidadeolimpica.com.br
45RIO2 KIDS
A criançada
também tem vez
no Rio2. Aqui,
jogos dedicados
aos pequenos
moradores que
são o futuro do
condomínio.
Quem acerta
primeiro?
Vamos nos
divertir!
respostas:
jogo dos 7 erros
labirinto
46 Transporte46 sua voz
Aqui sua voz ecoa por todos
os corredores do Rio2
S
e você tem questões a serem elucidadas ou sugestões para a melhoria dos serviços prestados
no condomínio, entre em contato conosco. A busca por aperfeiçoar a forma como a AMORio2
interage com os associados é um dos pilares desta gestão e gostaríamos de ouvir sua opi-
nião. Pratique seus deveres de cidadão, busque seus direitos de condômino. Participe conosco da
modernização do nosso espaço.
Envie SUAS DÚVIDAS, SUGESTÕES, elogios e críticas para:
centraldeserviços@amorio2.com.br. Entre em contato conosco
também através dos números: (21) 2421-1254, 2421-3683, 2421-5741.
Quais são
os lugares
imprescindíveis
para colocação
do CFTV?
Áreas de acesso, como
portaria, entrada e saída
da garagem. São nesses
locais, também, que devem
estar os melhores equipa-
mentos do condomínio.
Áreas de grande fluxo,
como o hall social, entradas
e saídas de escadas, a rota
entre as garagens e o ele-
vador também merecem
monitoramento.
O morador
flagrado
retirando flores
do jardim está
passível de multa?
A princípio, será aplicada
apenas uma advertência.
Caso o fato se repita, além
de advertência, o morador
será chamado para uma
conversa. Havendo a insis-
tência, as medidas toma-
das serão de acordo com
o regulamento do condo-
mínio, além de intervenção
de profissional da lei.
Qual a função do
síndico quando um
elevador parar
com gente dentro?
Inicialmente, ele não deve-
rá resgatar a pessoa pre-
sa e nem permitir que um
funcionário do condomí-
nio o faça. O síndico deve-
rá apenas chamar imedia-
tamente os habilitados a
fazer tal procedimento.
Qual a função
do morador no
que diz respeito à
segurança contra
escapamento de
gás canalizado?
O ideal é que, ao sair de
casa para um compro-
misso ao longo do dia, o
morador feche o registro
de alimentação. A medida
evita que possíveis vaza-
mentos causem explosões
ou acidentes de propor-
ções mais sérias.
A instalação de
redes de proteção
pode ser negada
pelo síndico?
Por ser um item de segu-
rança, não há necessidade
de aprovação em assem-
bleia. Mas em relação à cor
ou ao padrão da tela a ser
usada, recomenda-se que
seja definida em assem-
bleia.
O proprietário
arca com multas
por infrações
ao Regulamento
Interno que o
inquilino não
pagou?
As multas por infração ao
Regulamento Interno que
não foram pagas pelo in-
quilino são de responsabi-
lidade do proprietário.
Rio2
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  • 2. EXPEDIENTE Av. das Américas, 3.500 Bloco 7, grupo 329 Tel.: (21) 3798-5505 contato@agenciatrato.com.br www.agenciatrato.com.br O conteúdo publicado não expressa necessariamente a opinião da editora. É de responsabilidade da AMORio2. Rua Bruno Giorgi, S/N Barra da Tijuca, CEP: 22775-054. Tels.: (21) 2421-5741/2421-3683/3411-7761 Julho/2014 Diretora de conteúdo Juliana Campello Diretora de projetos Ivone Vilete Diretor de arte Jorge Iquiene Designers gráficos Sandro Bueno e Rafaela Lima Redação e revisão Sadon França, Andréia Brandão, Marianna Rodrigues e Gisele Barreto Residenciais Conselheiros comunitários Síndicos Alsácia Renan Moraes Renan Moraes Borgonha Genilton José Vieira Genilton José Vieira Bretanha Alexandre G. Magata Roni Silva Côte d’Azur Marcelo Marins Paulo Batista Fontana di Trevi Luis Silva Luis Silva FrontLake Carla Calabria Valdecir Ferereira Gênova Carlos Henrique Mendonça Carlos Henrique Mendonça Green Park 1.000 Xisto da Silva Mattos Xisto da Silva Mattos Green Park 2.000 Elcio de Souza da Fonseca Elcio de Souza da Fonseca Green Park 3.000/4.000 Marcello Magaldi Marcello Magaldi Normandie Sueli Meyer Sueli Meyer Provence Agostinho Teixeira Paulo Roberto Ceabra da Cruz San Remo Erico Jereissati Moreira Ligia Moura Sardenha Tereza da Costa Pavini Nelson Barcellar Sicília Luiz Fernando Cunha Matos Júlio Cesar Werneck Verano: Capri Residence Service Erika Jordão Luiz Cláudio Borges Verano: Grimaldi Residence Service Roney Costa Neves Luiz Paulo Pereira Oviedo Verano: Ibiza e Mallorca Residence Service Andresson Batista Andresson Rodrigues Batista Verano: Málaga Residence Service Luiz Flintz Luiz Flintz Verano: Marbella Residence Service Sandro Rodrigues Ivanderson Nunes Verano: Palma e Águilas Residence Service Ronaldo Amaral Leonardo Willis Fernandez Verano: Termoli Residence Service Leonardo Frederico Reiter Crisciane Pereira Alves Verano Stay Jorge Eduardo Grazieli Verona José Heber S. Moreira Maria da Glória Almeida Moreira Presidência do Conselho Comunitário: Presidente: Luis Silva Vice-presidente: Marcello Magaldi Conselheiros Fiscais Efetivos: Presidente: João Luiz Mello (Verano-Ibiza/Mallorca) Bruno Luciano (Alsácia) e Tânia Gaeta (Gênova) Colégio Marista São José: Representado pelo Irmão Jadir Carvalho Hosken: Representado pelo Sr. Marcos Rocha Shopping Rio2: Representado pela Carvalho Hosken
  • 3. EDITORIAL Um jeito brasileiro de festejar O país segue colorido e vivo na Copa do Mundo, no que diz respeito à festa e à com- petição. O clima de festa contagia também a 54ª edição da publicação mais esperada da Zona Oeste, que traz como tema prin- cipal o jeito Rio2 de acompanhar e curtir, orgulhoso, esse megaevento. Na matéria de capa, é claro, as comemo- rações que embalam o Mundial em casa e as deliciosas festas características des- sa época do ano, que mescla temperatu- ras mais amenas, comida típica e muita animação. E em matéria de alegria, nosso condomínio é campeão. Como é de costume, as editorias trazem pessoas como você, muita informação in- tra e extramuros, além de um olhar crítico e prestação de serviço. Em Gastronomia, a amizade e as quiches de três moradoras superespeciais. Em Meio Ambiente, como será o processo de despoluição de nossas lagoas, uma vitória da luta sobre o descaso. E ainda: vista seu kimono e venha praticar artes marciais em Esporte e Lazer; encon- tre amigos em Gente; fique atento ao Resi- dencial da edição; inspire-se e empreenda em Rio2 Negócios; veja o que é notícia em Informe; ouça a Sua Voz. Tudo isso em mais uma edição bonita e com conteúdo de primeira, que já se tornou compromisso. O nosso encontro mensal é aqui. Até breve!
  • 5. sumário 6 9 16 18 21 24 29 32 38 39 43 45 46 34 RESIDENCIAL O jeito Verona de viver capa Rio2, palco de grandes eventos ÁREA COMUM Sistema de câmeras gente Bate-papo com Alexandre Guedes meio ambiente Uma solução para nossas lagoas ESPORTE E LAZER Artes marciais a toda prova gastronomia Quiches à moda da casa negócios Churrasco em casa ao redor Lei das varandas Arte na vizinhança informe Programe-se VOLUNTARIADO A Cruzada do Menor e sua história de solidariedade NOTAS BRT TransCarioca e AquaRio KIDS Brincadeira de criança SUA VOZ Respostas a suas perguntas
  • 6. 6 residencial Verona a Presença da natureza e toda sua bossa
  • 7. 7residencial O jardim mais am- plo e florido, tendo a natureza com todo o seu esplendor em companhia de belas obras de arte, existe e está localizado no Verona. Por onde quer que se ande, as áreas repletas de flores e plantas levam o visi- tante ou o morador a espaços de puro charme. Ao passar pela portaria prin- cipal, à esquerda, surpreenda- se com o balé das carpas que compõem o lago e, à direita, quatro estátuas de silhuetas femininas definem a bossa que se está prestes a presenciar nos blocos 1 e 2 e nas áreas comuns que constituem o residencial. É a maior área verde, se compara- da aos outros. À frente dessa estrutura está Maria da Glória Almeida Morei- ra, que ocupa, há seis meses, o posto de síndica. Reúne 144 unidades – sendo no térreo as áreas da academia, salão de festas, churrasqueira, bar, pisci- na, playground, espaço infantil, sala VIP, salão de jogos adultos e espaço teen. Apesar de esta- rem disponíveis aos morado- res, são controlados por iden- tificação biométrica ainda na entrada da portaria do edifício Veneza como uma das diversas opções de segurança para to- dos. Mais um quesito para dife- renciar o Verona. Por estar de frente para a ave- nida principal, destaca-se, tam- bém, pela oferta de três ou quatro quartos como opções. A parte de trás do bloco 2 possui saída direta para o Shopping Rio 2, diminuindo, assim, o per- curso até o estabelecimento. São 13 anos desde o seu lança- mento, e o residencial já pas- sou por algumas modificações estruturais. As salas que abri- gam o espaço infantil, de jo- gos e teen nasceram de espa- ços inutilizáveis, que, na antiga gestão – sob o comando de Ja- nete Marília de Souza –, foram construídos e estão à disposi- ção dos condôminos. No período da Copa do Mun- do, a Sala VIP está em utiliza- ção frequente. Isso porque um telão com projetor, banheiros, cozinha, mesas e sofás são os itens ideais para a reunião da turma, que a cada partida dei- xa evidências de que a torcida estava munida de muita alegria. Balões a gás e fitilhos espalha- dos pelo chão são alguns dos exemplos encontrados após os jogos. “Eu não tinha planos de ser síndica, a vida me trouxe. Estar aqui é uma experiência maravilhosa. Tudo de bom!”
  • 8. Residencial Verona Bloco 1 Veneza 96 unidades Bloco 2 Trieste 48 unidades MANUTENÇÕES MANUTENÇÃO ATUAL Reforma da piscina MANUTENÇÕES FUTURAS Repastilhamento da fachada Revitalização da churrasqueira 8 residencial Obras para continuar com a beleza dos espaços Em relação às obras previstas, a churrasqueira entrará em um pe- ríodo de interdição para que reformas sejam feitas. Mais precisa- mente após o Mundial, receberá materiais mais modernos, além de um forno de pizza. “Praticamente, iremos construir uma novi- nha em folha”, adianta Maria da Glória. Haverá modificações, também, na área da piscina: novos ombre- lones, além de troca dos azulejos e pisos. Apenas os móveis serão mantidos por estarem em perfeitas condições.
  • 9. 9CAPA Os maiores eventos do ano estão no nosso quintal COPA E FESTA JUNINA O evento do Con- domínio Rio2 em parceria com a Sony foi um su- cesso. A confrater- nização aconteceu no primeiro jogo, contra a Croácia, com toda a tensão da abertura da Copa do Mundo e, posteriormente, repetiu-se no embate contra o México, cheio de história devido aos confrontos anteriores entre as seleções. Com vagas limita- das, o Campo Sony reuniu mora- dores que puderam experimen- tar produtos, provar o cardápio exclusivo e participar de um concurso de dança, tudo isso ao som de um animado DJ. E o mês de festejos não para por aqui. Está chegando o arraiá do Rio2. Traga seus familiares e ami- gos para participar dos shows ao vivo, comer e brincar em meio a muita gente bonita. Confira os nossos eventos!
  • 10. 10 capa Que comece o espetáculo A duras penas, o escrete verde e amarelo avançou em campo e com muito mais transpiração que inspiração buscou romper as barreiras croatas. Oscar foi o destaque deste primeiro jogo, levando nosso meio de campo à frente, buscando jogadas individuais e organizando o time. Ainda as- sim, o melhor em campo, segundo a Fifa, foi Neymar, o nosso camisa 10, e o personagem foi Fred, do alto de toda a sua categoria como ator, que encenou uma obra quase shakespe- ariana e convenceu o Sr. Árbitro de que teria sido pênalti. Esse 12 de junho nunca mais será esquecido. Os dois tentos marcados pelo ex-menino da vila e o outro, de biquinho como os grandes craques, de Oscar, foram o suficiente para subjugar o valente adversário. O placar final mostrava 3x1 para os donos da casa. A torcida mostrava a felicidade. O Brasil mostrava sua cara! A arte apresentada na matéria é do Ita- liano, Federico Babina, natural da cida- de de Bolonha, mas que hoje reside em Barcelona, na Espanha. Segundo Babina, ARCHIMACHINE é uma metáfora de como a arquitetura é fundamental na produção da identida- de/cultura de um lugar.
  • 11. O público presente foi de 1.550 pessoas no primeiro dia do evento.
  • 12. 12 capa Saudade da estreia B rasil e México têm uma longa história de amizade e rivalidade. Os mucha- chos viram a seleção de 1970 encan- tar o mundo no nosso tricampeona- to, torcendo junto com os brasileiros, mas nos tiraram a tão sonhada medalha de ouro olímpica no último confronto decisivo. Quando as equipes subiram a campo, a certeza era uma só: seria um jogão! No momento da despedida, essa não foi a percepção da maioria. Em um jogo truncado, nenhum dos jogadores presentes no Castelão foi capaz de criar jogadas interessantes. Os esquemas táticos não surpre- enderam nem o mais disperso dos torcedores. Ainda assim, em jogo de Copa do Mundo, ten- são é artigo costumeiro e não faltou emoção. O nome do jogo não vestia a 10, a 9, muito me- nos a 7, sequer envergava a amarelinha. Ochoa, arqueiro mexicano de reflexos sobre-humanos, parou as poucas investidas do Brasil e, dessa forma, recebeu o prêmio de melhor jogador da partida. Nenhum gol marcado. Um ponto somado. Pode- ria ser péssimo, mas como a Copa é em casa, a festa continuou.
  • 13. Durante os jogos, foram arrecadadas 1.600 latas de leite em pó. No segundo evento, compareceram 2.100 pessoas.
  • 14. 14 capa A festa continua! É hora de acender a fogueira O Arraiá Rio2 tem uma série de surpresas, co- meçando pela duração do evento: serão três dias, 18, 19 e 20 de julho. O final de se- mana logo após o término da Copa do Mundo, para que a diversão continue sem cessar. Na sexta e no sábado o even- to começa às 18h e segue até 0h; já no domingo, a quadrilha vai às ruas das 13h às 19h. Outro diferencial será o espa- ço kids, voltado para a crian- çada do condomínio e o Res- taurante Master, que atenderá as mesas dos moradores. Se- rão mais de 50 barracas dos mais variados temas. Este ano, a preocupação com a in- fraestrutura foi ainda maior e a área dos shows e das mesas será coberta com tendas. DIA 18 DJ Xelelu Trio de forró Banda Marcos Vivan Arraiá Bangalafumenga Curiosidades As festas juninas, geralmente, são comemoradas no dia de Santo Antônio (13), São João (24) e São Pedro (29). De todo modo, os festejos entram julho adentro! DIA 19 DJ Edna Trio Sapoti Banda Baião de Corda Moraes Moreira DIA 20 DJ Darvyn Trio Cabaceiras Festival de Dança Banda Maria Filó Raiz do Sana
  • 15.
  • 16. 16 ÁREA COMUM Conclusão do sistema de câmeras no Rio2 SISTEMA AGREGA SEGURANÇA PARA OS MORADORES T endo iniciado em abril, está concluído o projeto de instalação das câmeras de se- gurança no condomí- nio. Implantado com o intuito de promover o monitoramen- to dos espaços que compõem o Rio2, a medida também faz parte dos planos de aprimo- rar ainda mais a segurança de moradores da enorme área re- sidencial da qual fazem parte. Nas áreas como guaritas dos re- sidenciais e as entradas princi- pais de carros e pedestres, onde estão localizadas as cancelas, é possível visualizar a presença dos equipamentos captadores. Significado do sistema Inicialmente, circuito interno de televisão. Em seguida, circuito fechado. Para a maioria, incluin- do o mercado especializado, é mais popularmente conhecido pela sigla CFTV (circuito fecha- do de televisão). Basicamente, todas as nomenclaturas desig- nam uma única função: distribuir imagens, por meio de um siste- ma, para diversos pontos espe- cíficos de visualização. Evolução Tal ação encontra-se em constante evolução, se leva- da em conta a quantidade de empreendimentos imobiliários lançados e toda a promessa de segurança que os acompa- nha. É importante salientar que o CFTV não evita o crime, mas contribui para a identificação e investigação mais aprofundada dos responsáveis envolvidos no fato consumado.
  • 17.
  • 18. 18 gente ALEXANDRE GUEDES É UM MORADOR APAIXONADO PELO RIO2 dos nossos O Condomínio Rio2 foi a escolha de Alexandre Gue- des por ser um local seguro e de infraestrutura ímpar. O lazer, o comércio próximo e a eficiên- cia dos ônibus fazem o mora- dor ter a certeza de ter feito a escolha certa, tanto para ele quanto para o resto da família. Assim que se casou, há 10 anos, sua esposa quis ficar próxima à mãe e foi aí que ele convenceu todos a morarem um perto do outro. Hoje, residem no con- domínio ele, a mulher e o filho no edifício Bretanha; a mãe e a irmã no residencial Normandie. Como morador ativo, contri- bui com sua experiência de 23 anos como delegado da Polícia Civil para com a AMORio2 em assuntos ligados à segurança e, assim, colabora para que o condomínio continue a ser um porto seguro não só para ele quanto para todos os condômi- nos. “Fazer do Rio2 ainda mais seguro é um grande desafio, tendo em vista o crescimento da região trazido pelos grandes eventos”, comenta o delegado. No dia a dia em casa, exerce muito bem o papel de marido, pai e guardião do lar. No dia da entrevista, precisou desmarcar
  • 19. 19gente por ter que acompanhar de perto uma obra inesperada em seu apartamento. Além de sua profissão contribuir para o lu- gar onde mora, a vida pessoal conta com influências da roti- na profissional. De acordo com ele, tudo é muito dinâmico e um dia nunca é semelhante ao outro. Devido a isso, procura aprender sempre, até mesmo quando o assunto é investiga- ção. Fã da sétima arte, assiste com muita frequência a filmes policiais, pois caçar evidên- cias e provas é mais que uma atividade, é um saudável vício. “Participo do conselho comunitário e procuro ajudar a Amorio2 principalmente no setor de segurança.” “Quem trabalha com investigação não consegue parar e nem pen- sar em outra coisa. É a melhor coisa que existe”, orgulha- se. Nesse quesito, Guedes mais uma vez influenciou a família: sua forma apaixonada de tra- balhar estimulou que parte dela ingressasse na profissão. Quando consegue se desvincu- lar do mundo policial, sempre repleto de ação e regrado de um psicológico bem adminis- trado, ele circula pelo condomí- nio com seu filho, de 5 anos, e o cachorro Stip, da raça beaggle. Com seu herdeiro matriculado na escolinha de futebol, leva-o para os treinos e revela a pai- xão do menino: “Ele ama a mo- dalidade, além de torcer pelo Flamengo”, e aproveita tudo o que o Rio2 tem a oferecer. Pro- va disso é que o parque está entre seus locais mais frequen- tados. Além disso, Alexandre se revela um grande apreciador da música, tendo algumas can- ções gravadas pela Som Livre. Em um bate-papo informal, ele contou à Revista Rio2 um pou- co mais da figura de morador do condomínio. Há quanto tempo você mora no Rio2? Primeiro morei por três anos. Mudei-me, retornei em 2012 e estou até hoje. O que faz nas horas livres? Estou sempre com meu fi- lho e aproveito tudo que o Rio2 pode oferecer. Qual sua viagem favorita? Ir para Búzios. Um sonho não realizado: Visitar estádios de futebol na Europa. Viajar com a família para conhecer esses lugares. O que considera sua maior conquista? Minha profissão. Idade? Quarenta e sete anos. Que dom gostaria de ter? Tocar bem violão. Desde os 15 anos, eu tenho aulas com o mesmo professor, Márcio Sou- za, mas, mesmo com dedica- ção, eu toco mal. Qual o caminho a ser percorrido por quem opta por essa profissão? Formação em Direito e re- alizar concurso público para o estado. Além de qualificação, a pessoa deverá ter mais algum diferencial? Tranquilidade para resolver os problemas do dia a dia que se apresentam nas delegacias, além de aptidão para servir à população, comum a todo ser- vidor público. Sua família apoiou? Apoiou sempre e tenho muito orgulho da minha pro- fissão. Procuro fazer o melhor todo dia. Posso não acertar sempre, mas me empenho inte- gralmente para acertar e acre- dito que esse é o pensamento da maioria dos policiais. Tenho muito orgulho da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A segurança no entorno do condomínio é muito importante.
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  • 21. 21MEIO AMBIENTE Lagoas saneadas Pensando no futuro, tem início projeto de despoluição N a edição número 53 da Revista Rio2, tocamos em um as- sunto bastante deli- cado: a despoluição das lagoas da Barra e Jacarepa- guá. Esse é um tema cujo deba- te vem de longa data e envolve o clamor de muitos pela recu- peração do complexo lagunar da região, tão degradado com o crescimento urbano rápido e desgovernado. Situação atual da Lagoa da Tijuca A boa notícia é que a luta de representantes da sociedade civil, empresários, moradores e ambientalistas parece caminhar para um belo desfecho. Em um momento simbólico – no últi- mo 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente –, o Governo do Estado anunciou a criação de um projeto que, além de revitalizar o ecossistema, irá integrar natureza e lazer através de uma ilha-parque, inédita no país, com 444,7 mil metros quadrados, formada com sedimentos que serão dra- gados do fundo das próprias la- goas, hoje assoreadas. As obras já tiveram início e inauguraram um novo tempo de perspecti- vas melhores. As lagoas Marapendi, Tijuca, Camorim e Jacarepaguá e os canais da Joatinga e de Mara- pendi devem ser contempla- dos pelo projeto, juntos tota- Ponte Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, entre as lagoas de Jacarepaguá e Tijuca.
  • 22. 22 O QUE É ASSOREAMENTO? Fenômeno no qual os processos erosivos (gerados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos) causam o acúmulo sedimentar de areia, terra e detritos em rios, canais, lagos, baías etc. Isso diminuiu sua profun- didade e, no caso de águas correntes, reduz ou obstrui também a correnteza, o que, por sua vez, traz prejuízo para o equilíbrio ecológico, para as condições ambientais e até para a economia. lizando um perímetro de 15 quilômetros repletos de lixo. Retirar dessa extensão o equi- valente a alarmantes sete Ma- racanãs custará, inicialmente, R$ 673.621.941,17, investimento que deverá ser pago com re- cursos do Banco do Brasil e do Fundo Estadual de Conserva- ção Ambiental (Fecam). Apesar das expectativas positi- vas diante do projeto, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ques- tionou a licitação feita e exigiu mudanças pontuais no edital. Entre as adequações, pede-se a revisão do quantitativo de pesso- al, equipamentos e veículos esti- mados. Segundo o secretário do ambiente, Carlos Portilho, tudo isso é parte natural do processo e as recomendações do TCE se- rão atendidas, por ora, por meio de sua equipe de gerenciamento e de comissões que, até mesmo, envolverão a comunidade. Outro fato questionável: em tese, o projeto faz parte do Ca- derno de Encargos das Olimpí- adas de 2016 e, no entanto, está previsto para ser concluído pelo menos em 30 meses, isto é, após os jogos. Ailha-parqueresultantedoproces- sodedespoluiçãoecarro-chefe do plano executivo será construída a partir de uma pequena forma- ção natural já existente entre as lagoas do Camorim e da Tiju- meio ambiente ca. A área será ampliada com a ajuda de três milhões de metros cúbicos de sedimentos retirados. Eles estarão sempre ali, como monumento e alerta para que não se retroceda à degradação. AlémdogovernadorLuizFernando Pezão, do prefeito Eduardo Paes e de secretários, estiveram também presentes na cerimônia de lança- mento o presidente da AMORio2, Luis Silva, e Mário Moscatelli, biólogo que há muito denuncia a situação e agravodessaslagoas. Todo o lixo retirado do complexo lagunar seria capaz de encher, nada mais, nada menos, que sete estádios do Maracanã. 7X O governador Pezão na cerimônia de lançamento do projeto. Fotos:SecretariadoAmbiente.
  • 23. 23MEIO AMBIENTE Entenda o projeto Os sedimentos dragados no fundo das lagoas serão dispostos em geobags, cápsulas têxteis que servirão como a base. A ilha-parque será formada por trilhas, ciclovias, quadra de esportes e jardins, além de um centro de referência ambiental. Esse primeiro passo na despoluição de uma paisagem tão importante para o cartão-postal da Zona Oeste enche-nos de esperança por soluções menos morosas e um futuro limpo para as próximas gerações. Maquete do projeto que usará geobags. Perspectiva 3D da ilha-parque.
  • 24. 24 ESPORTE E LAZER O mundo das artes marciais N ão existem regis- tros escritos e pre- cisos sobre o sur- gimento das artes marciais. Os estu- dos, em geral, apontam para tempos remotos no território da Índia. Isso baseia-se no se- guinte acontecimento: em 527 dC, o monge indiano Ta Mo chegou ao Templo Shaolin, na província de Henan, e ensinou aos monges 18 técnicas de exercícios, que evoluíram para os cinco estilos de animais de Shaolin. A influência de Tao Mo inspirou muitos chineses e estran- geiros. Ainda assim, acredita-se que outros se desenvolveram de forma independente. O Shaolin Kung Fu é conhecido no Japão como Shorinji Kenpo. Ta Mo também é conhecido como Bodhidharma, Dharuma e Daruma Taishi. Para treinar o corpo e o espírito
  • 25. 25ESPORTE E LAZER A verdade, no apertar das fai- xas, é que muitos e simultâneos foram os criadores das técnicas de autodefesa, motivados por mitos ou revoluções históricas. Até por essas questões, rela- cionadas ao contexto histórico, conturbado e envolto em guer- ras em que surgem, muitas das formas de luta têm lacunas no que diz respeito aos registros de seu desenvolvimento. De todo modo, uma característica des- sa evolução se destaca: a fusão com outras culturas e pensa- mentos. Um belo exemplo é o jujutsu, trazido ao Brasil por Mit- suyo Maeda, foi reordenado por Hélio Gracie e transformado no jiu-jitsu brasileiro. A China, entretanto, pode ser considerada um primeiro pon- to centralizador do universo dos esportes de combate, com diversos acontecimentos: Em 2000 aC, o imperador Huang Di, grande praticante de shuai jiao (estilo de luta livre) e es- pecialista em diversos comba- tes, teve de levar suas tropas a aprender artes marciais. Tribos mongóis introduziram um estilo bem mais violento de luta livre, em torno de 770 aC; acredita-se que esta seja a progenitora do sumô. Durante as dinastias Han e Qin (256 aC-220 dC), este estilo de wrestling foi combi- nado com kemari (uma espécie de jogo com chutes, concebi- do para fortalecer os pés para a guerra) para criar o shubaku (sistema semelhante ao jujutsu que é considerado o predeces- sor do judô). Sun Tsu (544-496 aC) escreveu A Arte da Guerra enfatizando a importância das artes marciais para viver e lutar. Os primeiros registros também indicam que as artes marciais chinesas se espalharam pela Europa, Índia e Ásia Menor (Oriente Médio), ao longo da Rota da Seda, em 500 aC. Em outras regiões da Ásia, também surgiram importantes práticas, como o muay thai, que teve origem em 1930. Pro- veniente do boran muay, muito mais letal que sua versão mo- derna, este por sua vez veio da arte de combate krabi krabong. Em 1560, o rei Nareusan foi cap- turado pelo povo da Birmânia e, para obter a sua libertação, derrotou os boxers birmaneses. Esta passagem marca o surgi- mento do boran muay. No Japão, destaca-se o karate. Seu surgimento é cheio de mis- térios e possibilidades. A crença popular diz respeito a guer- reiros que ladeavam um men- sageiro chinês e ensinaram as técnicas do kempô aos mo- radores da cidadela de Shuri. Esse método foi posteriormen- te somado às individualidades presentes nas ilhas Ryukyu. Anos depois, essa arte chegou ao continente e cresceu expo- nencialmente. Hélio Gracie: Patriarca da família Gracie. Grande responsável pela criação, desenvolvimento e expansão do jiu-jitsu pelo Brasil. Faleceu em 29 de janeiro de 2009. O krabi krabong é praticado com uma espada curva (krabi) e um bastão (krabong).
  • 26. 26 ESPORTE E LAZER As ilhas do arquipélago de Ryukyu estendem-se do sul do Japão até Taiwan. Seus portos, muito bem posicionados, recebiam povos do Japão, China, Coreia, Tailândia, Malásia e Indonésia. Essa troca cultural foi extremamente importante para o desenvolvimento das artes marciais. Um esporte de muito sucesso na parte ocidental do mundo é o boxe. Existem claras evidências de sua prática antes de 1500 aC, na Ilha de Creta. Diversos pesquisadores declaram que os duelos já eram disputados em tempos ainda mais antigos na África, especificamente na região da Etiópia moderna. O primeiro código de regras do esporte foi criado por Jack Brownton, em 1743. Ainda assim, brigas e xingamentos eram comuns entre os pugilistas e isso não era bem recebido pela alta sociedade inglesa. No ano de 1867, John Gram propôs um novo código, no qual foram descritos os métodos e as regras do boxe, adicionando quatro pontos fundamentais. As normas de jogo limpo e educação também foram surgindo com o tempo. As regras do pugilismo: Os adversários devem usar luvas acolchoadas. Os rounds devem durar três minutos, com uma pausa de um minuto. Só é permitido o uso de mãos. O pugilista que cair deve levantar-se dentro de 10 se- gundos, caso contrário ele é declarado perdedor. “The Ryukyus” – representa a chegada a uma das ilhas do arquipélago.
  • 27. 27ESPORTE E LAZER Roberto Pestana Jr.: É praticante de karate desde os seis anos, foi iniciado na arte por seu pai e chegou à faixa preta, em 1980, aos 12 anos. Atualmente, divide seu tempo entre o esporte e o trabalho com análise de sistemas. O próximo round é no Rio2 to no condomínio é a disponi- bilidade de atividades físicas, existe uma gama completa de esportes”, revela. O faixa laran- ja explica como foi o início do projeto: “A ideia começou com a reforma do centro cultural. O local estava abandonado, sem ser utilizado. Durante uma reunião do conselho, foi apre- sentado o projeto das artes marciais e eu, como pratican- te, fiquei bastante interessado com a possibilidade de inserir o karate. Entrei em contato com meu sensei Roberto Pestana Jr., que é atualmente técnico da seleção brasileira do espor- te. Conversamos com o Luis (presidente da AMORio2) e es- tamos mobilizados”, explica. O projeto de levar as artes marciais ao condomínio está se desenvolvendo a todo vapor e já estão definidas as que serão disponibilizadas neste primeiro momento. Você teve a oportu- nidade de conhecer um pou- co mais da história na matéria anterior: jiu-jitsu, muay thai, karate e boxe. O projeto tem o intuito de facilitar o acesso ao esporte, bem como ampliar a relação entre os moradores, agregar mais e mais famílias. Um dos grandes incentivado- res da chegada do karate aos tatames do Rio2 foi Leonardo Reiter, conselheiro do residen- cial Verano Termoli, que já está por aqui há três anos. Prati- cante da arte japonesa há dois anos e meio, teve também uma experiência com aikido, em Minas Gerais, terra na- tal. “Do que mais gos- A proposta inicial, no caso do karate, terá aulas para adul- tos às terças e quintas, das 21 às 23h.
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  • 29. Empada, que nada! QUICHES RECHEADOS COM AMIZADE E PAIXÃO O Condomínio Rio2 é mesmo um lugar de grandes encon- tros. Para alguns, esse encontro pro- move laços que vão além da vizi- nhança. Um belo exemplo disso são as amigas e sócias Adriana Costa (moradora do Sardenha desde 2000), Mirian Gasch (Gê- nova, desde 2002) e Regiane Ferrari (Sardenha, desde 2010). A culinária e o gosto pela boa comida foi apenas uma das afi- nidades. Mas, talvez, a principal. Logo a parceria rendeu, além da amizade, bons e saborosos fru- tos. Segundo as novas empresá- rias, mais que uma sociedade, a Quero Quiche, como batizaram a empreitada, é a realização de um sonho. “Na verdade, é um projeto de vida de três amigas que adoram cozinhar e reinven- tar. Aproveitando os sabores das quiches tradicionais, prepa- ramos quiches com combina- ções mais elaboradas, tornando qualquer encontro mais prático e prazeroso. Buscamos propor- cionar aos nossos clientes um momento especial, colocando a quiche como protagonista da mesa”, conta, orgulhosa, Mirian, porta-voz do trio. A marca com tripla personali- dade promete. Começou com o pé direito aqui mesmo, em solo riodoisense, e tem trazido à mesa de muitos cariocas, so- bretudo de amigos e condômi- nos, um sabor peculiar. Quero Quiche: facebook.com/quero.quiche Tel.: (21) 2421-6217 29GASTRONOMIA
  • 30. 30 GASTRONOMIA Como vocês se conheceram? Somos três amigas que se conheceram nas áreas de lazer do Condomínio Rio2. Ado- ramos cozinhar e receber amigos. Resolve- mos, então, criar a Quero Quiche. Como surgiu a ideia empreendedora? O Condomínio reflete exatamente a nos- sa sociedade. Uma paulistana, uma carioca e uma paulista, juntas, criaram uma opção de alimentação saudável, com ingredientes de qualidade e atendimento diferenciado para os moradores. Na correria do dia a dia, queremos ajudar as pessoas a encontrar um tempinho para confraternizar com quem se gosta e ser feliz, tendo à mesa uma quiche artesanal, prepa- rada com ingredientes selecionados e com muito carinho. Se o cliente deseja uma quiche fresca, recém-saída do forno, é muito prático: é só ligar e encomendar! Escolhe entre a massa tradicional, sem glúten ou integral. Temos, também, quiches congeladas. São 20 sabo- res de dar água na boca, em três tamanhos: individual, médio e grande. Além de buscar novos sabores para incre- mentar a mesa dos nossos clientes, a Que- ro Quiche lança novidades constantemente. Lançamos a de chocolate belga com Nutella, para o dia das mães, e Romeu e Julieta, para o dia dos namorados. Nossa maior satisfação é o retorno dos nossos clientes, que nos ligam elogiando, curtem nossa página do Face e nos indicam para os amigos. Para vocês, o que o Rio2 representa? A integração das pessoas que residem no Rio2 faz com que todos se conheçam e tro- quem experiências de vida, tornando o con- domínio um lugar diferenciado e muito agra- dável para se viver. Ficamos bastante orgulhosos de participar de alguma maneira dessa parceria de sucesso, dentro e fora da cozinha e dos negócios. Para experimentar as delícias da Quero Quiche, bas- ta procurar as meninas nos telefones de conta- to, na fanpage da quituteria ou aproveitando as poucas horas de folga que agora restam nas áreas comuns, seu lugar preferido no condomí- nio. Agora, se você prefere brincar de mestre- cuca e preparar essa delícia (mais rápido e fácil do que imagina), a receita de tamanho entro- samento elas não têm, mas dividem conosco como fazer uma quiche especial de bacon. Co- loque amor no preparo e a mão na massa. Da área comum à cozinha
  • 31. Quiche Lorraine Ingredientes: 1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo; 1 1/2 colher (chá) de sal; 1/2 xícara (chá) e 1 colher (sopa) de man- teiga; 9 ovos; 3 colheres (sopa) de água gelada; 200 g de bacon picado; 1 1/2 de xícara (chá) de creme de leite fresco; 1/4 de colher (chá) de noz-moscada; 1/4 de colher (chá) de pimenta. Prepare a massa: Junte a farinha de trigo, uma colher (chá) de sal e 1/2 xícara (chá) de manteiga gela- da picada. Misture com a ponta dos dedos até obter uma farofa. Acrescente um ovo e a água gelada; misture bem. Forme uma bola e a envolva em filme-plástico. Deixe na geladeira por 30 minutos. Abra a massa sobre uma forma com fundo removível, com 28 cm de diâmetro, e tire o excesso das bordas. Forme rolinhos com a massa restante e pressione-os na lateral até revesti-la. Apare as bordas e, com um garfo, faça furos no fundo da massa. For- re a massa com papel-alumínio e asse até ficar firme. Retire o papel e leve ao forno por cinco minutos e reserve. Leve o bolo ao forno a 180 graus du- rante 40 minutos. Prepare o recheio: Derreta o restante da manteiga em fogo. Pique o bacon e frite-o até dourar. Deixe escorrer sobre papel-toalha. Numa tigela, misture o creme de leite fresco, 1/2 colher (chá) de sal, a noz-moscada, a pimenta, oito ovos e reserve. Espalhe o bacon sobre a massa. Cubra com a mistura reservada. Asse até o re- cheio ficar firme. O rendimento é de oito a 10 porções. Aproveite essa receita clássica, que sua família também vai adorar. 31GASTRONOMIA
  • 32. 32 Negócios Família de negócios Casal morador do Alsácia lança empreendimento especializado em gastronomia prática O sonho de Carlos Prado sempre foi investir em algo relacionado à culinária. Após trabalhar no ramo da informá- tica e cuidar da área comercial da Brahma, chegou o momen- to de lançar um negócio só seu, mas que será tocado em con- junto e com o apoio da família. está há 44 anos no mercado e possui atualmente cerca de 60 pontos de vendas espalhados por todo o Brasil. Foi depois de alguns meses pesquisando na internet, visitando feiras de franchising e conversando com os amigos que se decidiu por uma empresa de nome e boa aceitação no mercado. “A ideia inicial era montar um restau- rante por conta própria, mas eu e minha família preferimos optar por uma franquia pela promessa de apoio oferecido a quem não tem experiência no ramo alimentício”. Em um segmento em que não possui conhecimento aprofun- dado, mas cultiva amor, Prado irá inaugurar sua loja no Parque das Rosas e já tem planos de algo mais próximo ao Rio2. O negócio promete prosperar, afinal a cidade respira boemia e praticidade ou, como diria o empresário, “churrasco no pa- lito e chopp gelado são a cara do carioca”. Casado há 26 anos com Ana Salazar, nessa nova etapa da vida do casal, a esposa en- trará como braço-direito no andamento do investimento. Formada em jornalismo, cui- dará da parte de comunicação, além das finanças, enquanto o marido se encarregará da parte operacional e estará dia- riamente no estabelecimento. Com relação aos filhos, tem o maior orgulho de falar: “O Fá- bio e a Júlia são dois exemplos de filhos que todos os pais gostariam de ter.” Qual sua profissão? Empresário, com formação na área de administração de empresas. Quando começou o interesse pelos negócios? Acho que há mais de 30 anos, quando comecei a tra- balhar na área comercial da Brahma, onde fiquei por seis anos. Depois, atuei na área comercial da Cobra Compu- tadores por 10 anos. Pegan- do o gosto pela área, abriu Morador há oito meses do edifí- cio Alsácia, o empresário será o responsável por inserir na Bar- ra da Tijuca o estabelecimento que promete ser um diferencial no ramo da indústria alimen- tícia. Com o intuito de comer- cializar um produto que fosse a cara do carioca, decidiu con- tratar uma franquia dos Espe- tinhos Mimi, empresa especia- lizada na venda de espetinhos prontos para churrasco que
  • 33. CAPA 33nEGÓCIOS Serviços Espetinhos Mimi Espetos prontos para churrasco Congelados, de micro-ondas ou cortes especiais. Complementos Pão de alho, asa de frango, queijo-coalho batata e polenta-palito. Kit festa Espetinhos prontos, acompanhamentos, carvão e descartáveis para 30, 50 ou 100 pessoas. Montagem de festa Carnes e serviços sob medida. uma representação comercial e continuei na área de informá- tica até 2012. Mesmo durante esse tempo, tinha como meta montar meu próprio negócio na área de comidas e bebidas. futebol de salão. Joguei tênis por muitos anos, mas, hoje, por problemas na coluna, optei por praticar o esporte que sempre me acompanhou desde peque- no, que é a pescaria. Quais foram as etapas desde a assinatura do contrato de posse da franquia? Fizemos muitas reuniões com os franqueadores, visita à fábrica em Vinhedo, SP, contato com franqueados antigos e os que saíram do negócio para saber- mos o motivo. Após a decisão, escolhemos nosso formato no negócio e começamos o plane- jamento financeiro. O mais difícil foi a busca do ponto. Tentamos muito abrir no Rio2, ou próximo, mas não conseguimos. Ainda. Nosso plano é inaugurar a segun- da loja por aqui e, assim, atender nossos vizinhos de forma satisfa- tória. Por enquanto, vamos tentar atender à área através de deli- very. Estamos, neste momento, no final da obra e vamos iniciar a seleção de nossa equipe. Na família, só você é da parte de negócios ou tem mais alguém? Minha esposa, Ana Salazar, é jornalista e abriu uma empresa de assessoria de imprensa com 29 anos. Com experiência foca- da na área de varejo, em para- lelo, teve a loja Caramel e, hoje, trabalha com comunicação corporativa, atendendo gran- des empresas não somente em assessoria de imprensa, mas, principalmente, em gestão de imagem. Ela está junto comigo nesse negócio também. Quando será a inauguração? No final do mês de julho ou início de agosto. A obra está a todo vapor. Qual o endereço? Rua Marechal Henrique Lott 120, loja 110, Condomínio Par- que das Rosas. Antes dos Espetinhos Mimi você possuiu outros negócios? Sim, fui durante muitos anos representante comercial na área de informática. Minha esposa teve uma loja, chamada Cara- mel, aqui mesmo no Shopping Rio2, por quatro anos. Mas, infe- lizmente, a Carvalho Hosken não quis renovar o contrato, pois a política era colocar marcas fa- mosas no empreendimento. Isso também foi um motivo que nos levou a procurar uma marca já conceituada no mercado. Quando não está na correria dos negócios, costuma fazer o que durante o lazer? Sempre fui muito adepto da prática esportiva. Durante a ju- ventude, jogava vôlei, basquete, “eu tenho inata a característica do relacionamento interpessoal, adoro fazer amizades e quero garantir a excelência no atendimento”
  • 34. 34 ao redor Fechamento de varandas Câmara de Vereadores aprova legislação que permite o procedimento H á muito esperada, a legislação que per- mite o fechamento de varandas por sis- tema retrátil, enfim foi aprovada pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Elaborada pelo vereador Carlo Caiado, o Projeto de Lei Com- plementar 10-A/2005 foi um dos primeiros projetos apre- sentados pelo parlamentar, no primeiro ano de seu mandato, por solicitação de parte da po- pulação da cidade. De acordo com o projeto aprovado, as va- randas poderão ser fechadas, desde que de forma padroni- zada, a fim de proteger a área de intempéries climáticas e até mesmo por medida de se- gurança. O fechamento deve- rá ser por um sistema retrátil, transparente e translúcido. De acordo com o vereador, a nova legislação é uma vitória importante para a cidade, vis- to que as varandas são com- partimentos nas edificações que muitas vezes são pouco usados por conta de condi- ções climáticas, como chuvas de vento, sol, maresia etc. “É preciso acompanhar a realida- de da cidade, tendo em vista que muitas pessoas queriam ter a opção de fechar suas varandas e a legislação atual não permitia. A lei foi criada com o objetivo de regularizar o fechamento, sem que o imó- vel perca a varanda. Vale fri- sar que a lei NÃO acaba com as varandas, mas permite que elas sejam mais bem utiliza- das por seus moradores, que poderão optar por manterem abertas ou fechadas”, ressal- tou Caiado. Antes de ser aprovada pela Câmara de Vereadores, a nova legislação passou por intensa discussão, com a par- ticipação de representantes da Prefeitura, órgãos da área de urbanismo e a sociedade civil, representadas por di- versas associações de mora- dores. O projeto passou por três audiências públicas, de- bates, pareceres e discussões em plenário. O PLC teve uma série de adequações, sendo aprovado em sessão plenária, dia 22 de maio, por 29 verea- dores. A nova legislação está pendente da sanção do pre- feito para que passe a vigo- rar. A regulamentação da lei ficará por conta Prefeitura, que divulgará todos os pré- requisitos para o seu licen- ciamento. Vereador comenta o projeto.
  • 35. 35AO REDOR Saiba mais Segundo o Senado Federal, uma lei complementar pode ser pro- posta pelo presidente da Repú- blica, por deputados, senadores, comissões da Câmara, do Senado e do Congresso, bem como pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tribunais superiores, procurador- geral da República e por cidadãos comuns. A lei complementar fixa normas para a cooperação entre a União, os estados, o Distrito Fe- deral e os municípios, conforme a Constituição. O quórum para aprovação de projeto de lei com- plementar é maioria absoluta das duas Casas do Congresso (41 se- nadores e 257 deputados). A vo- tação no Senado é feita em turno único, mas na Câmara realiza-se em dois turnos.
  • 36. 36 ao redor J á pensou em ir a uma exposição internacio- nal sem ter que via- jar? E se emocionar com uma ópera ou voltar no tempo com um show da Blitz? A boa notícia é que você pode curtir isso e muito mais num só lugar – a Cidade das Artes. E o melhor: ela é nossa vizinha! Fica no coração da Barra, num prédio escultural projetado pelo francês Chris- tian de Portzamparc. Impos- sível passar por ali sem se im- pressionar. O projeto inicial, focado ape- nas em música, passou por uma grande transformação. A Cidade das Artes ganhou vida nova e foi inaugurada em janei- Petrobras Sinfônica emocionou a plateia. Expoentes da arte na- cional e internacional como De- borah Colker, Roberto Carlos, Les Musiciens de Saint-Julien, Vik Muniz e Balé Jovem Nacio- nal da Alemanha atraíram mul- tidões, consagrando a Cidade das Artes como um novo tempo e lugar na vida cultural do Rio. Para quem tem filhos, não há programa melhor. O projeto Cidade Literária promove en- contros com autores, narração de histórias, performances com ilustradores, troca-troca de li- vros e oficinas. Já a Sala de Leitura oferece um vasto acer- vo em formato impresso e digi- tal, além de diversas atividades socioeducativas. Cidade das Artes Av. das Américas, 5.300, Barra da Tijuca. Estacionamento: 750 vagas (21) 3325-0102 www.cidadedasartes.org facebook.com/cidadedasartes Cidade das Artes ro de 2013 pela Prefeitura do Rio como polo de convergên- cia cultural. Hoje, é conside- rada referência por promover uma multiplicidade de manifes- tações artísticas. São 87.000 metros quadrados para respirar arte em todas as formas. A Grande Sala, com ca- pacidade para 1.250 pessoas, é palco de concertos, óperas, te- atros e shows. Tem ainda o Tea- tro de Câmara, Galeria de Arte, Sala de Música Eletroacústica, salas multiúso e lounge de con- vivência com teatros, cinemas, restaurante, loja e bistrô. E cada canto guarda muitas histórias. O festival Back2Black levou o público ao delírio! A Orquestra Fotos:NelsonKon. Por: Luciana Campello Arquitetura, música e cultura a seu dispor
  • 37. 37ao redor 7/7 – 21h Série Cidade das Artes – Orquestra Sinfônica Brasileira A OSB apresenta, em casa, grandes concertos com convidados renomados no circuito sinfônico internacional. 11/7 – 15h Projeto Interlocuções O psicanalista Abílio Ribeiro Alves debate a diferença entre os sexos e liberalidade amorosa. 11/7 a 31/8 Exposição O Artista e a Bola A mostra reunirá mais de 80 obras de artistas renomados do Brasil e do exterior. 18/7 e 27/7 The Book of Mormon A comédia musical, encenada por estudantes da Unirio, já atraiu mais de 8 mil pessoas. 19/7 de 16h às 22h Arraiá da Cidade das Artes A primeira festa julina da Cidade das Artes vai ter muitas brincadeiras, comidas típicas de São João e o show De Gonzagão a Dominguinhos, com o Cordão do Boitatá. 22 e 23/7 Projeto Inusitado – Blitz Performance da banda com músicas que misturam rock, pop, reggae, samba e blues, além de canções do primeiro disco, censuradas pela ditadura e inéditas até hoje. 26/7 – 15h Lançamento do livro Sapatos Estragados, Galinhas Falantes e outros mistérios Divertidas histórias da segunda publicação do grupo, criado há 20 anos. 26/7 – 18h Show Yamandu Costa O famoso violonista apresenta seu álbum solo, que vai do choro ao samba e passa pelo tango. 30/7 – 14h Concerto didático com a Orquestra Nova Sinfonia Quarenta jovens de comunidades apresentam um repertório que mescla música erudita e popular. 30/7 – 18h POVEB – Sarau de Poesia Poesia, você está na Barra: espaço aberto para ler, recitar, declamar e ouvir poesia. Confira a programação de julho: Destaquesdomês GRÁTIS GRÁTIS GRÁTIS GRÁTIS GRÁTIS GRÁTIS GRÁTIS
  • 38. 38 INFORME 22ºAnima Mundi Festival vai agitar o Rio de Janeiro J á virou tradição: ano após ano, mais de cem mil espectadores entram em contato com as novidades do mundo da animação nas ses- sões de cinema, oficinas gra- tuitas, workshops e encontros promovidos pelo Anima Mundi, segundo maior evento inter- nacional do setor. Para a 22ª edição, os diretores do festival – Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Maga- lhães – receberam a inscrição de nada menos que 1.928 fil- mes, um recorde absoluto. De- pois de criteriosa seleção, che- garam às 418 obras que serão exibidas no Rio de Janeiro e em São Paulo. O festival apresenta 418 filmes e 47 países participam. As vi- sitas animadas, sucesso em outras edições, continuam nes- te ano. Os debates do Anima Fórum, que acontece desde 2007, vem sendo responsável por incentivar editais, fomentar a produção nacional e facilitar parcerias. O fórum acontecerá novamente no Rio, na Fundição Progresso, de 29 de julho a 1º de agosto (terça a sexta). As inscri- ções devem ser feitas no site.
  • 39. 39Voluntariado A Cruzada Nacional contra a Tubercu- lose nasceu, em 1920, como uma iniciativa de van- guarda que buscava ajudar a erradicar a tuberculose infantil. Ver que era possível transfor- mar pequenas realidades foi a mola propulsora dos idealiza- dores para maiores aspirações. Em 1986, o foco passou a ser projetos sociopedagógicos, que transformariam vidas de maneira macro, mais profunda, definitiva e extensiva. ONG com alcance estadual prova a importância de semear, no presente, o futuro Os números da Cruzada do Menor, como passou a se cha- mar desde o reposicionamento da missão, são impressionan- tes. A ONG já realizou mais de 4,5 milhões de atendimentos; atualmente atende cerca de 850 crianças de 4 meses a 6 anos, em seis creches; oferece diversos cursos profissionali- zantes do Sesi/Senai e Sebrae e, também, aulas de judô, com Suzana Nagai, e vôlei, com a Escola de Vôlei Bernardinho; mantém um centro de convi- vência com capacidade para Cruzada do Menor Bingo! São quase 30 anos, com expectativa de vida longa, e seis programas espalhados por toda cidade, além dos municípios de Búzios e São José do Vale do Rio Preto, prestando aten- dimentos a crianças, jovens, adultos, idosos e às famílias dos beneficiados, com oficinas de capacitação para geração de renda, palestras e seminários. Seus projetos, que atendem a diversas faixas etárias, têm como fundamento uma filosofia popular bastante sábia: dar o peixe, mas ensinar a pescar. Fotos:GuarimdeLorena Aula de coral na Casa Emilien Lacay, Jacarepaguá.
  • 40. 40 VOLUNTARIADO 80 idosos acima de 65 anos; e um centro de capacitação, que em dois anos já formou mais de 2.000 alunos. Tudo isso só é possível por meio de grandes parcerias. Nesse sentido, a Cruzada se considera privilegiada, pois já conseguiu tocar e chamar para essa nobre causa instituições públicas, como a Prefeitura do Rio, e a iniciativa privada, como o Shopping Nova Amé- rica, Metrô Rio, Universidade Estácio de Sá, UTE Norte Flu- minense, Icatu Holding, Tha- malus, Engrepred, Ancar Iva- nhoe e Bozano. Além de idealizadores e man- tenedores, ex-alunos têm pa- pel fundamental no programa, pois são exemplos e, sobretu- do, multiplicadores. Boa parte é convocada a retornar à ONG, agora no papel de educadores. Afinal, valores profissionais e sociais ali se confundem e ul- trapassam as barreiras das sa- las de aula. E o grande apren- dizado é, hoje e amanhã, ser cidadão. A Revista Rio2 conversou com Monica Kondziolková, gerente institucional da Cruzada do Menor, sobre a importância do Terceiro Setor na vida dos beneficiados e, para além de uma visão panorâmica, da so- ciedade. Confira e conheça um pouco mais, na teoria e práti- ca, esse belo trabalho. Del Castilho Platando o Amanhã Jacarepaguá Casa Emilien Lacay Pedra de Guaratiba Creche Tio Beto Locais de atuação da ong Cruzada do Menor em números 920 crianças recebidas; 6 creches; 339 jovens e adultos matriculados em cursos como operador de computador, auxiliar administrativo, logística, pense alto, eletromecânica de motos e inglês; 131 alunos praticando atividades esportivas na Escola de Vôlei Bernardinho e na Associação Nagai de artes marciais; 23 meninas dando um ballet nas adversidades; 70 idosos em um lar de convivência repleto de atividades físicas e lúdicas. São José do Vale do Rio Preto Centro de Capacitação Daschú Centro de Educação Infantil Daschú Corrêas/Petrópolis Centro de Educação Infantil Nsª. Srª. Glória Búzios Creche Bárbara Wright Aula de percussão na Creche Tio Beto, em Pedra de Guaratiba.
  • 41. 41Voluntariado Monica, o que é a Cruzada do Menor? Qual sua função e papel no programa? A Cruzada do Menor é uma instituição social priva- da sem fins lucrativos que atua no campo da assistência social, da educação e da cul- tura, com a missão de servir à família em vulnerabilida- de social por meio de ações socioeducativas centradas no cuidado e no desenvolvi- mento do potencial de suas crianças, jovens, adultos, idosos e seus responsáveis. Sou responsável pela ins- tituição como um todo e o meu papel é promover e ga- rantir a sustentabilidade, a inovação, o desenvolvimento organizacional e o fortale- cimento da identidade e da imagem da Cruzada do Me- nor, por uma sociedade mais justa e igualitária. Para você, qual a importância do Terceiro Setor? Ele substitui o papel do Estado ou (idealmente) deve ser um braço forte? Para mim, o Terceiro Setor é um legítimo parceiro do Es- tado na formulação e execu- ção de políticas públicas. Não deve substituir o Estado em sua função, mas pode coope- rar com ele na construção de políticas públicas. Os números e a abrangência da Cruzada são bastante significativos. Gerentes, coordenadores e idealizadores têm metas ainda mais ambiciosas? A Cruzada atende diaria- mente cerca de 1.300 pes- soas e atua em Del Castilho, onde há uma creche e um núcleo de cursos para jovens e adultos, e aulas de vôlei e judô, em Jacarepaguá, com uma creche e um centro de convivência com muitas ati- vidades para 70 idosos, uma creche em Pedra de Guarati- ba, outras duas em Petrópolis e Búzios, e mais uma em São José do Vale do Rio Preto, onde também há cursos para jovens e adultos. A expectativa dos ideali- zadores da Cruzada é que a instituição seja facilitadora do fortalecimento dos víncu- Integração entre idosos e crianças. Promoção à leitura.
  • 42. 42 VOLUNTARIADO www.cruzadadomenor.org.br Facebook/CruzadaDoMenor 21 2233-6809 cruzada@cruzadadomenor.org.br los familiares e sociais, porque acredita no potencial dos inte- grantes da família para promo- ver o seu próprio crescimento e transformar a realidade que os cercam. Uma segunda am- bição é que a Cruzada envolva todos os membros da família, e que estes assumam compro- missos de desenvolvimento de seus potenciais. Além dos números, que diferença real o programa faz na vida de crianças, mães e jovens atendidos? A Cruzada fortalece o prota- gonismo das crianças e de seus familiares na prática da cidada- nia, como sujeitos críticos na busca pela efetivação de seus direitos. A instituição busca se aliar à família no desafio de for- mar indivíduos para o mundo contemporâneo, em constante transformação e movimento, e faz isso numa perspectiva de atendimento integral, valorizan- do a convivência e a socializa- ção. Junto às famílias, criamos espaços de reflexão e orienta- ção familiar e comunitário, va- lorizando a função protetiva e educadora da família, ao desen- volver relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo. E padrinhos, empresas parceiras e doadores? Qual a importância desse ato de consciência cidadã e altruísmo? Para que a causa social da Cruzada seja compartilhada, cada vez mais, com um maior número de pessoas que acredi- tam que as mudanças, grandes e pequenas, só virão com a qualifi- cação das políticas sociais, con- tamos com a força dos parceiros, doadores, voluntários e colabo- radores comprometidos com a nossa missão. Seja com doações financeiras, materiais e de servi- ço; seja com seu tempo, talento e competências para construção do caminho de transformação em constante movimento. Precisamos de novos cola- boradores para a ampliação do público beneficiado. Queremos dar perenidade e sustentabilida- de aos nossos programas. A Cruzada quer fazer muito mais. Por isso, está sempre bus- cando aperfeiçoar seus pro- gramas, melhorar métodos de trabalho e treinar suas equipes. Multiplicar solidariedade tam- bém é uma meta e transformar é o caminho. Plantando o Amanhã, Del Castilho. Quer ajudar?
  • 43. 43NOTAS N a edição passada, mostramos aqui o lançamento do BRT TransCarioca, os be- nefícios que essa alternativa prometia trazer para milhares de cariocas e como o trajeto no trecho Aeroporto Internacional-Alvorada seria reduzido. Além de informações, trouxemos as mudanças radicais que o corredor vem fazendo, desde a sua implantação, na paisagem e no próprio transporte público, com a entrada, saída e substituição de linhas alimentadoras e de integração. Continuamos de olho em tudo o que acontece ao redor do Condomínio Rio2. Por isso, acompanhamos de perto a repercussão dessa importante inauguração para a cidade. E – apesar dos transtornos ainda causados pelas obras inacabadas, dos atrasos, da super- lotação nas horas de rush e da falta de proteção para pedestres (problema denunciado desde o primeiro corredor expresso, o TransOeste) – a avaliação é positiva. Nota-se que, na realidade, os usuários aprovam a adoção da via exclusiva, que reduz conside- ravelmente o tempo de trajeto, por extinguir o período de paradas por sinalização ou trânsito pesado. TransCarioca aprovada
  • 44. 44 Notas A lguns dos chamados “legados dos jogos” já podem ser vistos por aqui. Um deles, o BRT, chega para diminuir sérios e antigos problemas, como a questão da mobilidade urba- na. Mas a cidade maravilhosa também vai receber projetos arquitetônicos impressionantes. A região do Porto é, talvez, a que receberá o maior número de mudanças, ou as mais notáveis, no sen- tido lato da palavra. Uma delas é o AquaRio, um superaquário – o maior da América do Sul, com 22 mil metros quadrados de área construída e 4,2 milhões de litros de água em plena urbe – que vai não só ajudar a mudar a paisagem da região por- tuária, mas proporcionar, também, que pesquisas O Rio do futuro sejam realizadas em parceria com o Instituto de Biologia, da Universidade Federal do Rio de Janei- ro (UFRJ). Já o público vai mergulhar com peixes e tubarões de 350 espécies da fauna marinha. As obras estão a todo o vapor e devem estar concluídas até as Olimpíadas de 2016 – da qual seremos sede. Fonte:www.cidadeolimpica.com.br
  • 45. 45RIO2 KIDS A criançada também tem vez no Rio2. Aqui, jogos dedicados aos pequenos moradores que são o futuro do condomínio. Quem acerta primeiro? Vamos nos divertir! respostas: jogo dos 7 erros labirinto
  • 46. 46 Transporte46 sua voz Aqui sua voz ecoa por todos os corredores do Rio2 S e você tem questões a serem elucidadas ou sugestões para a melhoria dos serviços prestados no condomínio, entre em contato conosco. A busca por aperfeiçoar a forma como a AMORio2 interage com os associados é um dos pilares desta gestão e gostaríamos de ouvir sua opi- nião. Pratique seus deveres de cidadão, busque seus direitos de condômino. Participe conosco da modernização do nosso espaço. Envie SUAS DÚVIDAS, SUGESTÕES, elogios e críticas para: centraldeserviços@amorio2.com.br. Entre em contato conosco também através dos números: (21) 2421-1254, 2421-3683, 2421-5741. Quais são os lugares imprescindíveis para colocação do CFTV? Áreas de acesso, como portaria, entrada e saída da garagem. São nesses locais, também, que devem estar os melhores equipa- mentos do condomínio. Áreas de grande fluxo, como o hall social, entradas e saídas de escadas, a rota entre as garagens e o ele- vador também merecem monitoramento. O morador flagrado retirando flores do jardim está passível de multa? A princípio, será aplicada apenas uma advertência. Caso o fato se repita, além de advertência, o morador será chamado para uma conversa. Havendo a insis- tência, as medidas toma- das serão de acordo com o regulamento do condo- mínio, além de intervenção de profissional da lei. Qual a função do síndico quando um elevador parar com gente dentro? Inicialmente, ele não deve- rá resgatar a pessoa pre- sa e nem permitir que um funcionário do condomí- nio o faça. O síndico deve- rá apenas chamar imedia- tamente os habilitados a fazer tal procedimento. Qual a função do morador no que diz respeito à segurança contra escapamento de gás canalizado? O ideal é que, ao sair de casa para um compro- misso ao longo do dia, o morador feche o registro de alimentação. A medida evita que possíveis vaza- mentos causem explosões ou acidentes de propor- ções mais sérias. A instalação de redes de proteção pode ser negada pelo síndico? Por ser um item de segu- rança, não há necessidade de aprovação em assem- bleia. Mas em relação à cor ou ao padrão da tela a ser usada, recomenda-se que seja definida em assem- bleia. O proprietário arca com multas por infrações ao Regulamento Interno que o inquilino não pagou? As multas por infração ao Regulamento Interno que não foram pagas pelo in- quilino são de responsabi- lidade do proprietário.