A segurança pública é um tema complexo com diversas visões e desafios. A Copa do Mundo exige um planejamento detalhado para garantir a ordem e a liberdade durante os protestos esperados. Projetos de iluminação, limpeza e apoio à população de rua buscam melhorar a percepção de segurança, embora a polícia responda pelas ações efetivas.
2. EXPEDIENTE
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Junho/2014
Diretora de conteúdo
Juliana Campello
Diretora de projetos
Ivone Vilete
Diretor de arte
Jorge Iquiene
Designer gráfico
Roberta Arman e Sandro Bueno
Redação e revisão
Sadon França,
Andréia Brandão e Marianna
Rodrigues
Residenciais Conselheiros comunitários Síndicos
Alsácia Renan Moraes Renan Moraes
Borgonha Genilton José Vieira Genilton José Vieira
Bretanha Alexandre G. Magata Roni Silva
Côte d’Azur Marcelo Marins Paulo Batista
Fontana di Trevi Luis Silva Luis Silva
FrontLake Carla Calabria Valdecir Ferereira
Gênova Carlos Henrique Mendonça Carlos Henrique Mendonça
Green Park 1.000 Xisto da Silva Mattos Xisto da Silva Mattos
Green Park 2.000 Elcio de Souza da Fonseca Elcio de Souza da Fonseca
Green Park 3.000/4.000 Marcello Magaldi Marcello Magaldi
Normandie Sueli Meyer Sueli Meyer
Provence Agostinho Teixeira Paulo Roberto Ceabra da Cruz
San Remo Erico Jereissati Moreira Ligia Moura
Sardenha Tereza da Costa Pavini Nelson Barcellar
Sicília Luiz Fernando Cunha Matos Júlio Cesar Pereira Werneck
Verano: Capri Residence
Service
Erika Jordão Luiz Cláudio Borges
Verano: Grimaldi
Residence Service
Roney Costa Neves Luiz Paulo Pereira Oviedo
Verano: Ibiza e Mallorca
Residence Service
Andresson Batista Andresson Rodrigues Batista
Verano: Málaga
Residence Service
Luiz Flintz Luiz Flintz
Verano: Marbella
Residence Service
Sandro Rodrigues Ivanderson Nunes
Verano: Palma e Águilas
Residence Service
Ronaldo Amaral Leonardo Willis Fernandez
Verano: Termoli
Residence Service
Leonardo Frederico Reiter Crisciane Pereira Alves
Verano Stay Jorge Eduardo Grazieli
Verona José Heber S. Moreira Maria da Glória Almeida Moreira
Presidência do Conselho Comunitário:
Presidente: Luis Silva
Vice-presidente: Marcello Magaldi
Conselheiros Fiscais Efetivos:
Presidente: João Luiz Mello
(Verano-Ibiza/Mallorca)
Bruno Luciano (Alsácia) e
Tânia Gaeta (Gênova)
Colégio Marista São José: Representado pelo Irmão Jadir
Carvalho Hosken: Representado pelo Sr. Marcos Rocha
Shopping Rio2: Representado pela Carvalho Hosken
3. EDITORIAL
Segurança e
brasilidade
em voga
Um burburinho emerge das ruas, a emoção
invade as salas, a agenda diária é modifica-
da, as pessoas vestem o verde e o amarelo.
A Copa do Mundo está chegando! O maior
evento futebolístico do mundo está pre-
sente no Rio2 e condiz com o tamanho das
expectativas que temos para o condomínio
e para a Seleção Brasileira. Estamos a pos-
tos, projetos e torcida. Eventos e desenvol-
vimento. Esse é nosso modelo de trabalho,
participe conosco dessa empreitada. Um
time por Rio2.
Esta edição chega recheada de informação.
As realizações que estão acontecendo se
multiplicam: a Liga Nacional de Futevôlei,
a festa junina que se aproxima e o grande
evento da Copa do Mundo em parceria com
a Sony, tudo para levar entretenimento e
cultura aos moradores. Tornando os resi-
denciais cada vez mais conhecidos por to-
dos, trazemos o Gênova, em suas minúcias
e especificidades. Ficamos felizes também
por dar voz aos moradores e revelar histó-
rias como a de Aníbal Lopes, que reside aqui
desde a nossa gênese.
A matéria principal traz uma preocupação
contínua não só dos moradores mas de
toda a população: a segurança pública, que
urge por mais atenção. Pensar em soluções
que diminuam a criminalidade e aumentem
a confiança na polícia são, igualmente, im-
prescindíveis. Seguindo esse mote, mas de-
linear o que está sendo feito e os projetos
futuros. Além disso, veja a importância dos
cuidados com as lagoas da Barra, o traba-
lho desenvolvido pelo projeto Buscamos
Legados de Acessibilidade e muitos outros
assuntos. Boa leitura!
5. sumário
6
9
16
20
26
28
36
38
42
46
RESIDENCIAL
Em evolução contínua, o Gênova se mantém moderno
capa
Descubra a combinação que te leva a ter, ou não, segurança
Gente
O Rio2 através das lentes de Aníbal Lopes
informe
Caminhos e destinos nas placas de sinalização
Cuidados com os animais de estimação: recolha os dejetos
meio ambiente
À sua vista, como andam as lagoas?
ESPORTE E LAZER
Copa no Rio2: vista-se de verde e amarelo
Arena Rio2 recebe a Liga Nacional de Futevôlei
gastronomia
Sabor à moda Vianense
VOLUNTARIADO
Estamos pensando em todos? Os problemas de acessibilidade
NOTAS
Obra na Rua Bruno Giorgi
O surgimento do Parque Olímpico
SUA VOZ
Respostas a suas perguntas
7. 7residencial
B
ela e importante ci-
dade italiana. Assim
se apresenta Gêno-
va. De mesmo nome
e seguindo por se-
melhante coincidência esse
conceito, destaca-se um dos
residenciais constituintes do
Condomínio Rio2.
Inaugurado em 2000, é com-
posto por dois blocos e diver-
sos espaços de lazer que os
outros não têm. Isso é o sufi-
ciente para que não perca em
nenhum aspecto para qualquer
empreendimento lançado re-
centemente.
Desde que o condomínio es-
treou, muitas mudanças, tec-
nologias e estilos foram ado-
tados na construção civil ao
longo dos anos e com isso a
cada empreendimento surgia
um novo conceito de bem-
estar, moradia e lazer ofere-
cidos através dos espaços
existentes na área residencial.
Isso tudo sem a necessidade
do morador sair de casa. Os
que não se adequam ao pa-
drão vão ficando para trás.
Com 14 anos de existência, o Gê-
nova poderia ser enquadrado na
estatística dos imóveis defasados,
mas a astúcia e a visão vanguar-
dista de seus gestores fizeram
com que tomasse outros rumos,
bem satisfatórios, inclusive.
A ideia de adequação de uma
construção já concluída partiu
do Conselho Consultivo, que
desde o início viu na indeni-
zação ganha contra a Cedae
a oportunidade de evolução.
Um valor considerável trans-
formou, ao invés de manu-
tenir, toda a área construída
inicialmente. A decisão, sem
sombra de dúvidas, alterou
a quantidade de visitantes e
admiradores do Gênova. Se-
gundo o síndico Carlos Hen-
rique Mendonça, moradores
de outros edifícios, inclusive
o mais recente, Verano, que
tem diversos espaços, como
um salão de beleza, indicam o
investimento residencial aos
familiares e amigos.
Para se ter uma ideia, só a
churrasqueira é a maior área
coberta do condomínio com-
parada com os outros edifícios.
“Quando um empreendimento já
pronto há um certo tempo não se
adequa aos lançamentos imobiliários
vai ficando defasado”
Espaço churrasqueira.
Playground.
8. 8 residencial
A partir daí, a lista inclui espa-
ço infantil, espaço gourmet,
playground, sala VIP (de vi-
sitantes), academia, salão
de festas com cozinha am-
pliada e duas piscinas con-
vidativas a estender as ho-
ras de descanso.
Mas, antes de mais nada, é
preciso se adiantar, pois a
procura é grande para des-
frutar disso tudo. Principal-
mente agora que a Copa do
Mundo se aproxima. Definiti-
vamente, não há data dispo-
nível para reserva.
É importante ressaltar que
as transformações efetuadas
são proporcionais ao saldo
positivo em caixa, conquis-
tado com a intensificação na
cobrança dos inadimplentes,
além da quantia de ação ga-
nha na justiça. E a diferença
notada não se refere apenas à
questão financeira. A frequên-
cia de moradores aumentou
depois que a academia foi
totalmente reformulada e re-
cebeu novos aparelhos, TV à
cabo e ar-condicionado. “Há
três anos, cinco pessoas fre-
quentavam a academia. Atu-
almente, cerca de 100 vêm
diariamente se exercitar. Isso
demonstra a aprovação dos
investimentos feitos no resi-
dencial”, orgulha-se Carlos.
Manutenção
• Troca das pastilhas
das fachadas;
• Substituição do mate-
rial do guarda-corpos
para o vidro, que atual-
mente é em alumínio.
Residencial
Gênova
Bloco 1 96 unidades
Bloco 2 144 unidades
Colaboradores satisfeitos,
significado de grandes conquistas
nos projetos da administração
atual e recebeu a reforma nas
áreas reservadas a ela, como o
vestuário e o refeitório.
Desde que entrou para cuidar
do Gênova, em 2013, Carlos
Henrique procura oferecer
uma atmosfera pacífica e di-
plomática com os colabora-
dores responsáveis pelas obras
de manutenção, revitalização
e limpeza. De acordo com o
síndico, o importante é tratar a
todos de igual para igual, para
então conquistar bons resulta-
dos. A equipe que o ajuda na
gestão também teve espaço
Academia.
A equipe formada por Carlos Henrique, Marcos Antônio e Maria Antônia.
10. 10 CAPA
O cenário atual
Muito além da sensação de (in)segurança
M
orar em uma ci-
dade do tamanho
do Rio de Janeiro
envolve diversas
questões. Quali-
dades que só o desenvolvimen-
to é capaz de propiciar, mas, ao
mesmo tempo, problemas que
atingem o cotidiano da popu-
lação, que, por sua vez, não
pode ficar à mercê do tempo. E
quando o assunto é bem-estar
os dados estatísticos nem sem-
pre são animadores, e a sen-
sação de insegurança existe.
A Copa do Mundo torna este
momento ainda mais delicado.
Pensando nisso, a Secretaria de
Estado de Segurança do Rio de
Janeiro implementou, a partir
do dia 23 de maio, a operação
integrada que tem como foco
as ações referentes ao plano de
segurança do Mundial.
Secretário extraordinário de se-
gurança para grandes eventos
do Ministério da Justiça, Andrei
Rodrigues indica como grande
agente modificador da sensa-
ção de harmonia nas ruas essa
integração entre as instituições:
“A população pode esperar um
ambiente preparado, seguro,
que tem em suas áreas de inte-
resse operacional uma prepara-
ção muita séria, com muito tra-
balho”, reforça.Evidentemente,
cada local tem suas necessi-
dades próprias e, além disso,
o contexto histórico e político
influenciam diretamente na es-
tratégia pública voltada ao con-
trole da criminalidade. Grandes
eventos como a Copa do Mundo
e, em seguida, os Jogos Olím-
picos fazem com que o padrão
tenha de ser revisto, prevendo a
chegada de turistas de todos os
lugares do mundo.
Pensando nisso, uma das gran-
des preocupações é com rela-
ção às manifestações que po-
dem ocorrer durante o evento.
Nos últimos meses alguns
agrupamentos de pessoas, co-
brando as mais diferentes rei-
vindicações, causaram proble-
mas no ir e vir da cidade. Um
dos grandes desafios é con-
seguir manter a ordem e, ao
mesmo tempo, defender o di-
reito de protestar de cada um.
Responsável pela Secretaria
de Estado de Segurança, José
Mariano Beltrame, que ocupa
o cargo desde 2006, defende:
“A nossa incumbência diz res-
peito a manter a liberdade de
manifestação. Abusos de qual-
quer forma e por quem quer
que seja não serão permitidos.
Utilizar a liberdade para práti-
cas ilícitas e também violên-
cia nas ações dos policiais é
algo inconcebível. Temos tudo
planejado para manter um ex-
celente padrão de segurança
para a Copa”, acredita.
XIII Fórum de Segurança.
11. 11CAPA
Centro integrado de comando e controle
ros, estão representadas.
O subprefeito da Barra da Ti-
juca e Jacarepaguá falou à Re-
vista Rio2 sobre segurança e
projetos.
Quais são as principais
preocupações com a
segurança pública?
A Prefeitura tem papel funda-
mental na segurança do cida-
dão quando presta serviços
de iluminação, limpeza das
ruas e praças, acolhimento
da população de rua e outras
ações de controle urbano. A
Prefeitura também é parcei-
ra das autoridades de segu-
rança pública e participa dos
Conselhos Comunitários de
Segurança, mas não respon-
de diretamente pelo policia-
mento efetivo das ruas. Essa
competência é do governo
do estado e da União.
Existem projetos em
andamento ou análise para
melhorar essa questão?
Por parte da Prefeitura existem
investimentos na área de ilumi-
Segundo a Secretaria Ex-
traordinária de Segurança
para Grandes Eventos, todas
as ações durante a Copa do
Mundo serão coordenadas
pelo CICC. Além disso, An-
derson Bichara, delegado da
secretaria informou que exis-
tirá um centro móvel desti-
nado a produzir imagens em
tempo real. Um telão de 5x17
metros, com 98 monitores,
exibirá mapas e imagens da
cidade. “O Centro Nacional
está na capital do país, mas
poderá funcionar no Rio de
Janeiro por motivos estraté-
gicos”, explica Bichara.
Na manhã do dia 30 de maio,
foi feita uma demonstração
do que veremos no policia-
mento da Copa do Mundo.
Helicópteros, quadriciclos,
lanchas, cavalos, bicicletas e
cães da PMERJ. Para que seja
possível atender às necessi-
dades de efetivo, os policiais
que estavam de férias foram
chamados a trabalhar e os
que previam o descanso vão
esperar o fim da competição.
Agentes de oito batalhões e
de unidades especiais par-
ticiparam da apresentação.
O CICC funciona na Cidade
Nova, 24 horas por dia, desde
23 de maio. Trinta e nove ins-
tituições, como Exército, Ma-
rinha, Aeronáutica e Bombei-
Sala de monitoramento.
12. 12 CAPA
nação, mobilidade e melhorias
nas áreas públicas.
Qual é a sua visão quanto ao
policiamento da região?
De pouca prevenção.
No que diz respeito às
novas obras do entorno do
condomínio, qual a influência
dos canteiros na segurança
dos locais?
Acredito que as obras no en-
torno do condomínio vão con-
tribuir para aumentar a segu-
rança, uma vez que o local vai
ficar bem iluminado e mais mo-
vimentado.
A iluminação de alguns
pontos vem sendo criticada. É
possível melhorar isso?
Sempre é possível avançar.
Mas a iluminação pública da
cidade vem evoluindo com no-
toriedade. A Rioluz, empresa
de iluminação pública, realiza
frequentemente vistorias para
evitar acendimentos de lâm-
padas durante o dia e apaga-
mentos durante a noite, e assim
promovendo boa gestão da
iluminação. Nos últimos anos
houve uma troca de luminárias
e de lâmpadas e, em 60% das
ações, houve aumento da lumi-
nosidade das ruas. O aumento
da potência das lâmpadas e
a instalação de equipamento
mais moderno diminui a ne-
cessidade de manutenção dos
mesmos. Somente no mês de
março, na área da Barra foram
vistoriados pouco mais de 3 mil
pontos de iluminação. A nos-
sa região, com mais de 50 mil
pontos mantém bom índice de
apagamento, mantendo cerca
de 1%. A Rioluz também redu-
ziu o prazo para atendimento
ao cidadão, através da Central
1746. Qualquer morador pode
telefonar e comunicar que
uma lâmpada está apagada e
ser atendido em até 48 horas.
No início desse serviço, o pra-
zo era de até cinco dias úteis.
Os moradores que quiserem
enviar sugestões e críticas
quanto à segurança podem
fazer isso?
Podem. As portas da Subpre-
feitura estarão sempre abertas
para receber esses e outros ti-
pos de pedidos dos moradores,
mas acredito que o fórum mais
indicado para falar de seguran-
ça, seja o Conselho Comunitá-
rio. Quanto maior a participação
popular, mais representatividade
terão os fóruns de discussão. A
Prefeitura faz parte do Conselho,
que conta com representantes
da Polícia Militar e Polícia Civil,
além da Secretaria Estadual de
Segurança Pública.
“Quanto maior
a participação
popular, mais
representatividade
terão os fóruns de
discussão”
Alex Costa.
13. 13CAPA
Um pedido de SOS para a
Barra da Tijuca
Moradores cansados da violência cobram
soluções à polícia
A
s vítimas da
falta de se-
gurança não
possuem um
padrão. Bas-
tou se mostrar distraído
para ser alvo de assaltan-
tes. De adolescente a inte-
grante do Bope, a ousadia
dos criminosos não tem
limites, e em alguns casos
chega a consequências
drásticas. Casos como
perseguição a bandidos
em plena Av. das Améri-
cas e tiroteio em porta de
shoppings têm sido cada
vez mais frequentes. Fora
ocorrências de furtos e
sequestros-relâmpagos
em estacionamento ou
porta de condomínio
que a maioria das pes-
soas sequer toma ciên-
cia da existência.
No último mês, uma dupla
de criminosos abordou
uma motorista em pleno
sinal. A ação foi filmada
pelo condutor do carro
de trás e compartilhada
via redes sociais. Devido
a isso, moradores e fre-
quentadores da região co-
meçaram a se manifestar.
Segundo o delegado ti-
tular da 16ª DP, Mário Luiz
Silva, é importante que
as vítimas façam o regis-
tro de ocorrência para
que a polícia tome ciên-
cia e conheça as regiões
com maior incidência de
crimes. Sob a regência
do oficial, em três meses
foram efetuadas 30 pri-
sões por diversos delitos,
além de casos que es-
tão para ser concluídos.
Apesar do trabalho efe-
tuado, muitos morado-
res não estão satisfeitos
e decidiram que a união
entre eles seria
uma das alterna-
tivas na busca por
dias e uma rotina
mais seguros.
No dia 17 de maio
um grupo protestou em
plena Praça do Pomar
munidos de cartazes com
os dizeres “Cuidado!!! As-
saltos constantes nessa
área”. A insatisfação por
estarem reféns era clara,
mesmo após a declaração
do secretário de seguran-
ça, José Mariano Beltra-
me, prometendo reforçar
o efetivo com 130 homens
até 21 de junho.
A informação também foi
ratificada pelo tenente-
coronel Rubens Peixoto,
comandante do 31º BPM
(Barra da Tijuca). “Mesmo
que haja o fim da Copa do
Mundo, esse aumento no
efetivo continuará. Tendo
iniciado no dia 02 de junho,
até o fim de julho cerca de
cem homens estão desta-
cados para policiamento
ostensivo como estratégia
nos locais relacionados ao
evento esportivo.”
Em relação aos casos
de roubos e furtos,
cada vez mais comuns
nos bairros da Barra
da Tijuca e Recreio, o
oficial explica que os
criminosos buscam no-
vas formas e áreas para
agir. Ele ainda ressaltou
que vem implementando
ações nas localidades em
horários definidos como
resultado do estudo da
movimentação da man-
cha criminal, visando pre-
venir e reprimir os crimes
nas regiões afetadas.
14. 14 CAPA
Portas trancadas
Seu grito de medo calado pela insegurança
V
iver em condomínio,
blindar e usar vidros
escuros nos carros
ou aprender técni-
cas de defesa pesso-
al são alguns artifícios que nasce-
ram (ou se multiplicaram) junto
ao desenvolvimento dos grandes
centros urbanos e, fatalmente, ao
aumento da criminalidade.
Aceitar, no entanto, essa con-
dição como uma consequência
natural do mundo moderno é,
no mínimo, um erro de cidada-
nia. O equívoco está longe de
estar ligado ao estilo de vida
eleito – o de proteger (a
nós e aos nossos) como
se pode –, inteiramente
justificável. Mas em pres-
supor que os instrumen-
tos criados podem subs-
tituir a máquina do poder
público, responsável por
prevenir esses problemas
através de educação, quali-
dade e dignidade de vida. A
inadvertência pode ser, ain-
da, no mesmo nível, pensar
que o problema não é seu.
A questão da segurança pú-
blica está para além do roteiro
típico. Justiça criminal, sistema
carcerário e polícia estão longe
de ser os únicos atores sociais
envolvidos. A ascensão desen-
freada dos índices de crimina-
lidade e violência está direta e
indiretamente ligada à corrup-
ção institucional e pessoal que
é notícia e rotina.
Tem sua parcela de responsabi-
lidade igualmente a, por assim
dizer, globalização das ativida-
des ilegais. Afinal sonegação,
estelionato, lavagem de dinheiro
e tráfico não tem percentual de
aceitabilidade.
Violência tem muito mais a ver
com dia a dia do que supõe a vã
e incauta filosofia que responsa-
biliza apenas líderes, a política,
grupos radicais ou minorias me-
nos abastadas. O tema-proble-
ma ultrapassa a marginalidade e
chega, hoje, a esferas antes con-
sideradas “seguras”. Futebol, te-
lejornalismo, opinião, protestos,
bandeiras, manifestações civis
de insatisfação, redes sociais...
Qualquer ínfima discordância é
razão de se fazer justiça com as
próprias mãos ou avivar precon-
ceitos velados. Cabe a cada um
de nós refletir sobre como dizer
não à violência diária e cobrar de
nossos representantes medidas
assertivas, que respeitem os di-
reitos humanos e as liberdades
tão dificilmente conquistadas.
Qual é a nossa parcela de culpa e o
que podemos fazer para mudar
o ambiente em que vive-
mos? Vamos abrir nos-
so próprios cofres,
apresentar
nossos
medos e
exigir mais
respeito
aos nossos
direitos.
15.
16. 16 gente
M
orador do Resi-
dencial Sicília,
Aníbal Colares
Lopes, com-
prou o imó-
vel na planta da Encol em
1995. Recebendo as chaves
do apartamento no Verona
em agosto de 2000. Residiu
neste residencial de dezem-
bro de 2000 até dezembro
de 2008: “Passei por todo
o sofrimento da falência da
Encol e acreditando ter feito
um negócio de boa lucrati-
vidade, que agregava qua-
lidade de vida e uma ótima
localização, me submeti ao
atraso da obra e pequena
perda financeira”, conta. A
família é de grande impor-
tância para o condômino,
que destaca ainda o nasci-
mento da filha, Joyce Cola-
res, hoje com 13 anos: “Mi-
nha filha nasceu aqui em
janeiro de 2001, talvez tenha
sido uma das primeiras mo-
radoras do Rio2 nascida no
século XXI. Eu diria ser o iní-
cio da geração Rio2”, orgu-
lha-se o pai. Aníbal vem se
dedicando à fotografia e de-
mostra sua visão através da
lente, nesta edição, na maté-
ria do campeonato futevôlei.
Acompanhe agora um bate-
bola com o apaixonado por fo-
tografia e oficial da reserva da
aeronáutica.
Como foi sua chegada ao
condomínio?
Praticamente vi este condo-
mínio nascer e prosperar até
o momento. Deste o início das
obras, quando os comprado-
res apreensivos se reuniam
nos fins de semana ao lado do
estante de vendas para decidir
ações e protestos contra a En-
col diante da incerteza do re-
cebimento do imóvel.
Vi o Shopping Rio2 ser erguido,
UM ALGUÉM COMO NÓS
Desde os primórdios: fazendo parte da história do Rio2
17.
18. 18 GENTE
observando da minha varanda,
assim como todas as áreas de
lazer e os demais residenciais,
pois o Verano foi o quarto a ser
levantado no condomínio.
O que mais te agrada no
condomínio?
A qualidade de vida aliada à
segurança e localização. A re-
lação custo-benefício incom-
parável com relação a qual-
quer condomínio da área. O
paisagismo é um colírio para
os olhos. A facilidade da con-
veniência do Shopping Rio2. O
transporte e as áreas de lazer
agregam tudo que há de bom.
A mobilidade, com a TransCa-
rioca e as obras no entorno, irá
melhorar e valorizar ainda mais
nosso condomínio.
Você utiliza as áreas comuns?
Utilizo. Principalmente a ciclo-
via para pedalar ou caminhar,
além de usar a área jardinada
para conseguir belas fotos.
Você utiliza o transporte?
Utilizo o transporte de for-
ma intermitente, pois nunca
o utilizei para trabalhar, mas
sempre que vou ao centro
da cidade ou a outros locais
atendidos o utilizo. Conside-
ro seguro, confortável e mui-
to útil, já que complementa
a qualidade de vida dos mo-
radores.
Como você começou a
fotografar?
Comecei em 1990, na época
das máquinas fotográficas ana-
lógicas (de filme), fazendo cur-
so de fotografia preto e branco
na ABAF (Associação Brasi-
leira de Fotografia). Após uns
oito anos, com a chegada das
máquinas fotográficas digitais,
perdi um pouco o interesse.
Não havia mais tanto o charme
tradicional da fotografia. Voltei
então a ser um simples fotó-
grafo amador, porém sem dei-
xar de lado o gosto pela arte,
gosto esse que vem de família:
tenho um falecido tio que foi o
primeiro fotógrafo profissional
da cidade de Januária (MG), no
início do século passado.
Com a melhoria da tecnolo-
gia digital e os novos recur-
sos adicionados às máquinas
fotográficas atuais (principal-
mente as profissionais), per-
cebi que voltando a fotografar
poderia, desta forma também,
sentir o prazer que sentia com
as analógicas.
Segurança do Trabalho, além
de MBA em Administração Pú-
blica pela UFF.
Do ponto de vista
profissional, qual é seu ramo
de atuação?
Minha vida toda foi manuten-
ção. Dediquei 30 anos da mi-
nha dela à manutenção de ae-
ronaves, possuo vários cursos
nesta e na área de seguran-
ça de voo e instrução técni-
ca especializada. Sou Oficial
da Reserva da Força Aérea e
sinto muita gratificação em
ter tido oportunidades únicas
e participado de missões de
cunho comunitário e de sal-
vamento (busca e salvamento
aéreo), além de ter contribu-
ído para a segurança de voo
através de uma boa supervi-
são de manutenção.
“Voltei então a
ser um simples
fotógrafo amador,
porém sem deixar de
lado o gosto pela
fotografia”
Após me aposentar (cerca de
dois anos atrás) encontrei na
fotografia um hobbie que, além
de ocupar bem meu tempo,
poderia me trazer grande pra-
zer. Hoje eu diria ser um entu-
siasta da fotografia. Já concluí
dois cursos no Senac e parti-
cipo de alguns workshops, a
fim de aperfeiçoar mais meus
conhecimentos. Após a com-
pra de todo o equipamento
profissional estou me aperfei-
çoando cada dia mais e quem
sabe um dia seja até um pro-
fissional na área.
Qual é sua formação?
Tenho formação em Engenha-
ria Mecânica, com pós-gradu-
ação em Engenharia de Ma-
nutenção e em Engenharia de
Ao final da entrevista, Joyce, tam-
bém fez questão de participar.
Intensificando, assim, o espírito
familiar presente em Rio2:
“Acho o Rio2 um condomínio
nota 10. E estou falando sé-
rio, porque moro aqui desde
que saí da maternidade, há
13 anos. Um ótimo lugar para
crianças, adolescentes e até
idosos. Tem de tudo pra fazer,
desde caminhar na ciclovia
até tomar um sorvete no Sho-
pping Rio2. Aqui ninguém fica
parado. É bom para andar de
bicicleta, sair com os amigos,
praticar esportes e descansar.
E para relaxar, a coisa que eu
mais gosto de fazer é ler um
livro debaixo de uma árvore
ou simplesmente deitar na
grama. Também gosto de
treinar fotografia com o meu
pai. Aqui as paisagens são
lindas. O melhor condomínio
para morar #ever”.
19.
20. 20 INFORME
Sinalização para inglês ver
Quando andar pela Barra da Tijuca é enigmático
o ponto mais grave da questão
é que a ausência ou má sinali-
zação das ruas, avenidas e vias
expressas do Rio e Grande Rio
tendem, de tão imprecisas e
equivocadas, a provocar (ou
contribuir para) acidentes.
Sabe-se que esses famosos
bairros servem como referên-
cia, sobretudo para aqueles que
não conhecem a cidade ou não
fazem ideia de sua dimensão.
Mas em alguns casos a indi-
cação parece piada. E de mau
gosto. A questão parece sim-
plória, mas é preciso ter lógica
e prudência no cálculo e enge-
nhosidade na disposição.
Além das placas, a cha-
mada sinalização ho-
rizontal também é de
suma importância para a
paisagem urbana e para o
pleno funcionamento do trân-
sito, do comércio, das insti-
tuições e da cidade em si. Por
isso, sinalização é também
uma questão de mobilidade.
A
Barra da Tijuca é
um bairro de pro-
porções gigantes-
cas, próximas a de
municípios inteiros,
inclusive no número de habitan-
tes. Recebe visitantes para gran-
des eventos, como o Rock in
Rio, e tem se transformado em
um dos centros comerciais mais
importantes da cidade. Mas an-
dar pela região contando ape-
nas com a sinalização rodoviária
não é tarefa das mais fáceis.
Não é incomum encontrar por
aqui uma placa marrom, cujo
destino é um dos cartões-postais
da cidade maravilhosa, longe o
bastante a ponto de gerar, em
vez de direção, deso-
rientação. Confu-
sões à parte,
A realização da Copa do Mun-
do e dos Jogos Olímpicos trou-
xe, nesse sentido, pequenas
melhorias também. Durante o
final do mês de maio pudemos
ver a cidade sendo tomada por
placas que pretendem fazer o
turista se orientar com auto-
nomia. O projeto previu, além
da proeza, um orçamento sig-
nificativo para ser executado,
foi inspirado em cidades como
Londres e Nova York, conta
com cores e formatos de pa-
drões mundiais e custou caro:
cerca de R$ 15 milhões.
O edital proposto pela Prefeitu-
ra através da Secretaria de Tu-
rismo que licitou a sinalização
turística para a Copa do Mun-
do da Fifa, além de padronizar
e torná-las inteligíveis, também
procurou enfrentar a carência
de placas, problema que, se-
gundo Alfredo Lopes, presiden-
te da Associação Brasileira de
Indústria de Hotéis (ABIH-RJ),
é o quesito que desbanca o ter-
ceiro lugar na lista de maiores
insatisfações do turista. A sina-
lização rodoviária propriamente
dita, apesar de sofrer avanços
gerais consequentes, terá de es-
perar um pouco mais pela von-
tade política. O carioca e turis-
tas que visitam a cidade fora da
programação de megaeventos
agradecem.
RECLAME!
21.
22. 22 INFORME
Adestre-se
Seja o melhor amigo do seu melhor amigo
C
ultivar bons hábi-
tos torna a nossa
vida e a convivên-
cia com vizinhos,
colegas e pesso-
as que nos cercam todos os
dias melhor. Exemplo disso
são rotinas simples e até im-
perativas, como descartar o
lixo que produzimos em lo-
cal adequado. Mas e quando
a sujeira não foi diretamente
produzida por nós?
Ao adotar um bichinho nos
tornamos responsáveis por
ele. Dar carinho, cuidar e
educá-lo faz parte de uma
relação muito particular que
apenas quem tem ou já teve
o privilégio de ter um laço
com esse amigo fiel sabe o
quão especial é.
Um dos grandes prazeres dele
e o que faz o peludo balançar
o rabinho e te amar tanto as-
sim é, justamente, o passeio
diário. Levar o cachorro para
passear, além de fazer bem a
ele, faz bem a você. Entre os
benefícios dados e recebidos
em doar algum tempo do seu
dia estão estreitar a relação,
fazer ele interagir com outros
cães, além de conviver bem
com a presença de outras
pessoas.
Ver-se fora de um ambiente
fechado faz o seu compa-
nheiro se sentir livre a, fa-
talmente, marcar território.
Como se sabe, o cachorro
tem uma maneira própria de
fazê-lo. Isso é absolutamen-
te natural, anormal é que seu
dono não recolha.
Boa parte de nós já passou
por alguma situação desa-
gradável com dejetos de ani-
mais, seja apenas por sentir
o mau cheiro ou pela terrível
experiência de pisar. Qual-
quer uma delas exemplar
para não querer experimen-
tar novamente. Para além da
falta de educação e higiene,
deixar de recolher os resulta-
dos das necessidades fisioló-
gicas do seu bichinho pode
trazer sérios danos à saúde
canina e humana. As fezes do
cachorro transmitem doen-
ças graves como, neles, ade-
novírus e parvovírus e, em
humanos, teníase, meningite,
pneumonia, vômitos severos
e diarreia.
Por isso recomendamos: pas-
seie e brinque com seu amigo
à vontade pelas vias do con-
domínio, mas, antes de sair,
não esqueça de levar consigo
um saquinho e jamais deixe a
sujeira dele para trás.
23.
24.
25.
26. 26 meio ambiente
U
m complexo la-
gunar composto
por extensões
gigantescas re-
pletas de espé-
cies que vivem por ali sem
a influência do homem, ví-
timas apenas do processo
natural, está localizado na
Barra da Tijuca, criando
ilhas e espaços suficientes
para a vida urbana fluir e
progredir em paralelo à na-
tureza. Sem conflito, cada
uma sem interferir no de-
correr da outra.
À espera de solução
Salvamento das lagoas da Barra necessita de urgência
governamental e consciência cidadã
Situação atual da
Lagoa da Tijuca
Foto: Mario Moscatelli
27. 27Meio ambiente
Esse e mais outros tantos parágrafos poderiam
descrever todo o processo da natureza e suas ma-
ravilhas se não fossem mais de 40 anos de destra-
to – por parte do governo e do homem – com as
águas das lagoas da Tijuca e Marapendi (salgadas),
Jacarepaguá (doce) e Camorim (salobra), que cor-
tam o bairro da Zona Oeste da cidade.
Aos que vivenciam diariamente a vida das reser-
vas ambientais nascidas e alimentadas da presen-
ça dessas lagoas imaginam o quanto o cenário
Desenvolvimento
inversamente proporcional
àsustentabilidadeambiental
A região da Barra da Tijuca é um dos exem-
plos da contradição existente entre o desen-
volvimento urbano e sustentabilidade am-
biental. Experimente sobrevoar essa área,
pois de cima o cenário devastado é ainda mais
assustador, possibilitando conferir a extensão
do problema.
Ao pesquisar sobre a história do bairro pelos me-
ados dos anos 70, chega-se facilmente a áreas
verdes intocadas, espaços que décadas depois
seriam recrutados por grandes empreendimentos
comerciais e residenciais da atualidade que ainda
não sofriam com o desenvolvimento desenfreado
dos centros urbanos. Aliado a esse fator, falta de
saneamento básico e despejo de esgoto in natura
nas lagoas só agravaram o problema.
O feito que deu certo
Como exemplo, o Rio Tâmisa, em Lon-
dres, foi declarado biologicamente morto
em 1957, quando sessões do Parlamento
foram canceladas devido ao mau cheiro.
A partir daí foi travada uma guerra à po-
luição e atualmente o rio encontra-se em
perfeitas condições e até abriga compe-
tições aquáticas olímpicas.
PAREM AS MÁQUINAS
Foi lançado, no dia 5 de junho, o projeto
de recuperação ambiental do sistema la-
gunar da Barra e Jacarepaguá, que tem
como objetivo criar uma ilha-parque. Será
feita uma dragagem para retirar três mi-
lhões de metros cúbicos de sedimentos
do fundo das lagoas da região e desse
material será composta a base da ilha.
atual clama por socorro. Possivelmente, já era
possível projetar tal consequência, porém não
era idealizado o tamanho do desastre que se
tornaria. Fauna e flora estão ameaçadas – até
quando não se sabe – de desaparecimento total.
A conservação é a única saída em um caso que
não se pode mais reverter da noite para o dia.
Todos os conceitos de comportamento am-
biental se eliminam ao devem ser levados em
conta diariamente.
Fonte:Google
28. 28 ESPORTE E LAZER
Liga nacional de futevôlei
Levantando as areias da Arena Rio2
F
oi disputada na Arena Rio2, entre
os dias 16 e 18 de maio, a segunda
etapa da Liga Nacional de Futevôlei.
A AMORio2 acreditou na ideia, apre-
sentada por Luiz Flintz ao presidente
Luis Silva, e em tempo recorde realizou essa
grande celebração do esporte, em parceria
com organizadores e patrocinadores. Trazer
os grandes eventos para o condomínio é um
objetivo da associação e o esporte é um dos
caminhos a serem trilhados. Os condôminos
tiveram a oportunidade de acompanhar in
loco a beleza de um dos esportes mais técni-
cos que existem. Controlar a bola, digladian-
do com as dificuldades causadas pela areia,
sol e, mesmo, as impostas pelos adversários
é algo único. Passes perfeitos, com todas as
partes do corpo, calcanhar, peito, coxa e ca-
beça; manter a bola no alto, forçar um próxi-
mo ponto. O futevôlei é uma mescla de dança,
artes marciais e futebol.
O presidente da LNF, João Luís Moreira Abreu,
destacou a participação dos jogadores para
impulsionar o esporte: “Aos atletas participan-
tes na categoria masculina e feminina quero
dizer o seguinte: iniciando com os jogadores
de futebol, vejo cada vez mais o envolvimento
deles na nossa competição. Destaco a atitude
do Edilson Capetinha, que se prontificou a ir
ao clube e utilizou seus conhecimentos pesso-
ais para conseguir patrocínio para sua equipe
e consequentemente ajudar os atletas de fute-
vôlei que estão em seu time”.
A jogada que finalizou a competição deu a pin-
celada final desse belíssimo quadro que foi pin-
tado nas areias do Rio2. Hiltinho, do Flamengo,
aplicou um shark atack (movimento no qual
o jogador se atira com os pés na bola) e foi
bloqueado por Vinícius, do São Paulo, com um
movimento semelhante: “Nesse momento per-
cebi que o futevôlei é realmente arte dos pés à
cabeça, e olhando ao redor via a expressão de
perplexidade de muitos em estar presenciando
um dos momentos únicos do futevôlei e mais
espetaculares também”, destaca João.
Saiba agora um pouco mais sobre essa etapa
da Liga Nacional.
Ataque e defesa no estilo tubarão.
Foto: Aníbal Lopes.
29. 29ESPORTE E LAZER
Equipes masculinas
São Paulo – Alex Dias, Bello e Vinícius
Corinthians – Edilson Capetinha, Guiguie Davi
Botafogo – Julinho, Helinho e Lalazinho
Madureira – Bruno Reis, Eduardinho e Marcelinho
Flamengo – Paulo Roberto, Tatá eHiltinho
Fluminense – Tiago Sales, Léo Tubarão e PhelippHapp
Atlético Mineiro – Gabriel, Luciano e Lacraia
Vasco – William, Tiago e Romarinho
Santos – Cláudio Adão, Papel e Japa
América – Tony / Isael / Luís Felipe
Guarani – Rodrigo Arroz, Rodrigo ET e Duca
Paraná Clube – Regis, Pará e Juninho
Final
São Paulo 2 x 1 Flamengo
(18 x 12 / 15 x 18 / 17 x 15)
Equipes femininas
Flamengo – Lana e Patricinha
Fluminense – Lane e Rayana
Vasco – Luisa e Luisa
Botafogo – Bianca e Natália
Madureira – Josy e Taíssa
Vitória – Many e Vânia
Final
Flamengo 2 x 0 Fluminense
(18 x 12 / 18 x 09)
Classificação
1º Lugar – São Paulo
2º Lugar – Flamengo
3º Lugar – Madureira
4º Lugar – Vasco
5º Lugar – Fluminense
6º Lugar – América
7º Lugar – Corinthians
8º Lugar – Atlético Mineiro
9º Lugar – Botafogo
10º Lugar – Santos
11º Lugar – Guarani
12º Lugar – Paraná Clube
Classificação
final
1º Lugar – Flamengo
2º Lugar – Fluminense
3º Lugar – Vasco
4º Lugar – Botafogo
5º Lugar – Madureira
6 º Lugar – Vitória
Foto: Aníbal Lopes.
Foto: Aníbal Lopes.
Foto: Aníbal Lopes.
Destaque para o camisa 6, Cláudio Adão.
Lane e Rayana batendo bola.
São Paulo e Flamengo saem campeões.
31. 31ESPORTE E LAZER
A Copa do Mundo vai começar e o Rio2 vai
jogar junto com o Brasil
O
futebol é um
“espaço” demo-
crático que pos-
sibilita a partici-
pação de todos.
Ricos e pobres, pequeninos
ou integrantes do time más-
ter. Correr atrás da pelota pro-
fissionalmente é o sonho de 9
em cada 10 meninos brasilei-
ros e, hoje em dia, também
de muitas meninas e tantas
outras crianças pelo mundo
inteiro. Em cada país uma es-
cola, um jeito de tocar na bola
e correr, passar, mover-se pelo
campo e driblar. Se no Brasil
o menino descalço busca no
molejo do samba a saída para
Maiores artilheiros
Ronaldo
Brasil
15
gols
Gerd
Müller
Alemanha
14
gols
Miroslav
Klose
Alemanha
14
gols
Jürgen
Klinsmann
Alemanha
11
gols
Pelé
Brasil
12
gols
Sándor
Kocsis
Hungria
11
gols
Just
Fontaine
França
13
gols
a marcação tão ferrenha aos
seus tornozelos, na Argenti-
na, vizinhos hermanos, o toco
y me voy tão bonito como o
som de um tango antigo faz o
adversário bailar. A Fúria e a
Squadra Azurra também têm
seu modus operandi, de posse
de bola infinita e defesa quase
instransponível. Alemães ao
ataque! Japoneses correndo
como nunca, uruguaios dando
trabalho como sempre.
A cada quatro anos o bur-
burinho aumenta, a torcida
esquenta o clima, o tema
vira pauta do bar e as fes-
tas se multiplicam. A Copa
do Mundo é o mote, críticos
das obras ou defensores do
esporte. Existe quem dis-
corde das políticas públicas
adotadas e mesmo assim vá
aproveitar os dias dos jogos.
No final das contas, o even-
to maior do futebol mundial
serve, ademais, para fomen-
tar a discussão em prol da
melhoria das cidades, levar
espetáculos esportivos de
qualidade, entre outras pos-
sibilidades.
Esta é uma competição cerca-
da de muitos fatos marcantes e
uma história memorável. Vamos
conhecê-la um pouco mais.
32. ESPORTE E LAZER32
A Copa do Mundo é aqui!
Durante a Copa do Mundo, o Rio2 não poderia
deixar de ter um evento especialmente pensado
para o momento. A AMORio2, em parceria com
a Sony, traz ao condomínio toda a emoção de
dois jogos da Seleção Brasileira: a abertura, no
dia 12 de junho, contra a Croácia, e o confronto
contra o México, no dia 17 do mesmo mês.
A transmissão será realizada no gramado ao
lado da associação, com tenda e piso especial.
A primeira Copa do Mundo foi disputada no
Uruguai, em 1930. Treze seleções disputaram
a competição, que contou com 18 jogos, em
que 70 gols foram marcados. O campeão foi
o país-sede; o segundo lugar ficou com os
alemães; o terceiro e quarto ficaram com Es-
tados Unidos e Iugoslávia, respectivamente.
O primeiro artilheiro da história foi o argenti-
no Guillermo Stabile.
A primeira Copa sediada pelo Brasil foi realizada
em 1950. O grande destaque da competição era
o estádio do Maracanã e a possibilidade de ter
mais de 200 mil torcedores acompanhando as
partidas. O desfecho do que deveria ser uma his-
tória perfeita foi trágico, com os donos da casa
derrotados pelo Uruguai, por 2x1. O terceiro lu-
gar ficou com a Suécia e a Espanha em quarto.
O brasileiro Ademir foi o artilheiro.
As vagas são limitadas e haverá sorteio e expe-
rimentação de produtos, com cardápio exclusi-
vo e bebidas inclusas.
O objetivo da AMORio2 é trazer eventos cada
vez mais profissionais ao condomínio e o da
empresa levar a melhor experiência para assis-
tir as partidas do Mundial, fazendo destes mais
que momentos agradáveis e prazerosos, minu-
tos memoráveis.
Como tudo começou? A primeira no Brasil!
33. TABELA de jogosRECORTEAQUIEGUARDEATABELAPARAACOMPANHAROSJOGOS.
COPA DO MUNDO brasil 2014
Grupo A
12/6 17h Brasil x Croácia
13/6 13h México x Camarões
17/6 16h Brasil x México
18/6 19h Camarões x Croácia
23/6 17h Camarões x Brasil
23/6 17h Croácia x México
Grupo B
13/6 16h Espanha x Holanda
13/6 19h Chile x Austrália
18/6 13h Austrália x Holanda
18/6 16h Espanha x Chile
23/6 13h Austrália x Espanha
23/6 13h Holanda x Chile
Grupo C
14/6 13h Colômbia x Grécia
14/6 22h Costa do Marfim x Japão
19/6 13h Colômbia x Costa do Marfim
19/6 19h Japão x Grécia
24/6 17h Japão x Colômbia
24/6 17h Grécia x Costa do Marfim
Grupo D
14/6 16h Uruguai x Costa Rica
14/6 19h Inglaterra x Itália
19/6 16h Uruguai x Inglaterra
20/6 13h Itália x Costa Rica
24/6 13h Itália x Uruguai
24/6 13h Costa Rica x Inglaterra
Grupo E
15/6 13h Suíça x Equador
15/6 16h França x Honduras
20/6 16h Suíça x França
20/6 19h Honduras x Equador
25/6 17h Honduras x Suíça
25/6 17h Equador x França
Grupo F
15/6 19h Argentina x Bósnia e Herzegovina
16/6 16h Irã x Nigéria
21/6 13h Argentina x Irã
21/6 19h Nigéria x Bósnia e Herzegovina
25/6 13h Nigéria x Argentina
25/6 13h Bósnia e Herzegovina x Irã
Grupo G
16/6 13h Alemanha x Portugal
16/6 19h Gana x Estados Unidos
21/6 16h Alemanha x Gana
22/6 19h Estados Unidos x Portugal
26/6 13h Estados Unidos x Alemanha
26/6 13h Portugal x Gana
Grupo H
17/6 13h Bélgica x Argélia
17/6 19h Rússia x Coreia do Sul
22/6 13h Bélgica x Rússia
22/6 16h Coreia do Sul x Argélia
26/6 17h Coreia do Sul x Bélgica
26/6 17h Argélia x Rússia
REVISTA
34. REGRAS DA COPA DO MUNDO
TABELA de jogos
COPA DO MUNDO brasil 2014
REVISTA
RECORTEAQUIEGUARDEATABELAPARAACOMPANHAROSJOGOS.
OITAVAS DE FINAIS
28/6 às 13h
1º do Grupo A
2º do Grupo B
30/6 às 13h
1º do Grupo E
2º do Grupo F
29/6 às 13h
1º do Grupo B
2º do Grupo A
1/7 às 13h
1º do Grupo F
2º do Grupo E
4/7 às 17h
1º A ou 2º B
1º C ou 2º D
4/7 às 13h
1º E ou 2º F
1º G ou 2º H
5/7 às 17h
1º B ou 2º A
1º D ou 2º C
5/7 às 13h
1º F ou 2º E
1º H ou 2º G
8/7 às 17h
Venc. Quartas 1
Venc. Quartas 2
9/7 às 17h
Venc. Quartas 3
Venc. Quartas 4
13/7 às 16h
Venc. Semifinal 1
Venc. Semifinal 2
12/7 às 17h
Perd. Semifinal 1
Perd. Semifinal 2
CAMPEÃO
28/6 às 17h
1º do Grupo C
2º do Grupo D
30/6 às 17h
1º do Grupo G
2º do Grupo H
29/6 às 17h
1º do Grupo D
2º do Grupo C
1/7 às 17h
1º do Grupo H
2º do Grupo G
QUARTAS DE FINAIS semiFINAIS FINAl
3º LUGAR
As 32 seleções participantes estão divididas
em oito grupos de quatro equipes cada um.
Na primeira fase, os critérios de desempate são
os seguintes:
• número de pontos;
• saldo de gols;
• número de gols pró,
Se dois ou mais times empatarem nos quesitos
acima, o desempate se baseará no confronto
direto, seguindo os critérios abaixo:
• número de pontos;
• saldo de gols;
• número de gols pró;
• sorteio.
Apenas as duas melhores seleções de cada
grupo passam para as oitavas de final, com o
confronto definido entre os primeiros coloca-
dos das oito chaves contra os que termina-
ram na segunda posição.
A partir desta fase, em caso de empate nos
90 minutos regulamentares, a partida vai
para a prorrogação, disputada em dois tem-
pos de 15 minutos. Se a igualdade persistir,
a definição da seleção classificada será feita
na decisão por pênaltis.
35.
36. 36 GASTRONOMIA
Gostinho de casa
Logo ali, uma opção ao paladar
E
m funcionamento
desde 1982, o pri-
meiro Supermerca-
do Vianense surgiu
em Nova Iguaçu.
Aos 32 anos e com uma his-
tória de bons serviços presta-
dos, atende em Nova Iguaçu,
Belford Roxo, Caxias, Nilópo-
lis e Rio de Janeiro, nos bair-
ros: Barra, Jacarepaguá, Cas-
cadura, Pavuna e Bonsucesso.
Os principais pontos de des-
taque do estabelecimento são
um atendimento de alta quali-
dade, diferenciado e dedicado
a cada um dos clientes, pen-
sando não somente na quali-
dade e variedade dos produ-
tos, como também, através
de pontos de venda cada
vez mais modernos, trazendo
todo conforto para quem visi-
ta uma de suas lojas.
A filial 18 está localizada na
Rua Bruno Giorgio, 114, lojas
124 e 125. O horário de fun-
Esfihas Vianense
Cappuccino
Ingredientes
500 g de farinha de trigo;
20 g de fermento
biológico fresco;
2 colheres (sopa) de
açúcar;
2 colheres (sopa) de óleo
de soja;
1/2 colher (sopa) de sal;
1 copo de água;
500 g de carne moída.
Ingredientes
400 g de leite em pó integral;
230 g de açúcar;
50 g de café solúvel;
5 colheres (sopa) de chocolate em pó;
1 colher (sopa) bicarbonato de sódio;
1 colher (chá) de canela em pó.
cionamento é de segunda a
sábado das 7 às 22h e aos do-
mingos das 7 às 14h. O recanto
destinado aos lanches rápidos,
ao café quentinho e a uma infi-
nidade de delícias está sempre
à sua disposição. Comer é um
dos maiores prazeres da vida e
no Vianense você não precisa
esperar chegar em casa para
matar a fome, mas se sentir
saudade das nossas receitas
próprias, prepare, você mes-
mo, o lanche.
Preparo
Junte a farinha de trigo ao
fermento e um pouquinho de
água até formar uma massa
esponjosa. Deixe descansar
por 15 minutos. Adicione os
demais ingredientes. Molde as
esfihas. Recheie e coloque em
assadeiras untadas, pincele
com ovos batidos. Espere 10
minutos e leve para assar.
Preparo
Leve ao liquidificador o leite
em pó, o café solúvel e bata.
Coloque a mistura em um
recipiente com tampa e some
a ela os outros ingredientes.
Agite o recipiente para
homogeneizar a mistura.
37.
38. 38 VOLUNTARIADO
Buscamos Legados de
Acessibilidade
Locomover é preciso, mas tão impreciso
P
ensar no outro é en-
tender que tudo o
que fazemos na
vida se relacio-
na não só com
a nossa história, mas
como todo um conjunto
de ações, pensamentos
e afazeres, idas e vindas
que dão forma aos dias
e brilho à vida. Perceber
que uma palavra usada de
forma equivocada, um agra-
decimento esquecido ou uma
mão não estendida causam
rupturas incuráveis na alma de
quem é afetado pelo gesto ou
pela falta dele é o passo inicial
para gerar mudanças. A socie-
dade perfeita ainda não existe,
a cidade exemplar, o ambiente
sem falhas não foi criado, de
certo sonhado pelo menino
ou vislumbrado entre nuvens
de desconfiança pelo filósofo,
mas não vivenciado. O que se
define como utopia pra uns é a
busca de vida de outros. E que
bom que existem pequenas
revoluções que acontecem
diariamente. Indescritível a
sensação de ver a honestidade
de algum patinho feio ser alar-
deada na tela do jornal ou a
educação de um lorde subur-
bano ser agraciada com sor-
risos pelos donos da verdade
burguesa. Ironicamente, esses
e outros conceitos deveriam
ser meras somas simples de
educação e caráter, mas o dois
mais dois social, geralmente,
não dá quatro. E quem perde?
Todos nós.
Quebrar paradigmas no que
tange fazer a diferença é uma
virtude, mas também o alvo
da vida de algumas pessoas.
Questão muito tratada nos
últimos anos, a acessibilidade
está diretamente ligada ao di-
reito de ir e vir, as desumanas
condições oferecidas a essa
população específica se
tornam ainda mais áridas
de opções para quem, na
verdade, grita por op-
ções adequadas a sua
locomoção. Uma cadeira
de rodas não sobe de-
graus; sem enxergar não
é possível ver as crateras
das calçadas malcuidadas e
semáforos, placas e demais
sinalizações, que (em parte)
contemplam apenas o visual,
evidentemente, não servem
a quem lança mão de outros
sentidos para se locomover.
Tomados pelo incômodo de
olhar ao redor e ver tanta dis-
paridade entre o que seria ne-
cessário e o que é praticado,
algumas pessoas buscam re-
alizar mudanças. A iniciativa
denominada Busco Legados
de Acessibilidade (BLA) é um
exemplo deste tipo de movi-
mentação social. A falta de
rampas de acesso, o acúmulo
de lixo e carros nas calçadas
são obstáculos para os cadei-
rantes que se locomovem pela
cidade. E este é o principal
foco do projeto: demonstrar o
quão difícil é ir e vir a bordo de
uma cadeira de rodas.
39. 39VOLUNTARIADO
Quem está se movimentando:
O idealizador do projeto é Fá-
bio Guimarães, ex-diretor de
TV. Além de outras iniciativas,
ele faz passeios pela cidade,
munido de câmera de vídeo,
mostrando essa realidade:
“Uma rampa que não te leva a
lugar algum, pedras portugue-
sas, calçadas altas e buracos
são agentes que complicam
demasiadamente a passagem
do cadeirante. Algumas pes-
soas têm boa intenção, mas
em muito casos falta a visão
de quem realmente vai passar
por ali. Nesse sentido, experi-
mentar a cadeira de rodas mo-
difica a forma como vemos o
mundo”, ilustra.
“Quando garoto, lá em São José do Rio Preto, São Paulo, eu
sonhava poder ter um casarão em que abrigaria indigentes,
bêbados e outras pessoas que perambulavam pelas ruas, sem
teto. Um desejo inato de fazer algo pelo social. Adolescente,
vim para o Rio de Janeiro, onde percebi que, só um casarão
não seria suficiente. Adulto, ainda na cidade maravilhosa, re-
solvi, eu mesmo, ir para a rua sobre uma cadeira de rodas,
em busca de melhorias para as pessoas com deficiência que,
no Brasil, segundo dados do IBGE (2010), estão em torno de
45 milhões. Se você se juntar a mim nessa causa são só 22,5
milhões para cada um. Vamos?”
Fábio de Seixas Guimarães
17 anos de Marinha;
Quase 10 de TV Globo;
54 anos de idade.
40. 40 VOLUNTARIADO
entendendo A
problemática
O que fala a ABNT sobre: cinemas,
teatros, auditórios e similares
Você não é
cadeirante, mas e
se fosse?
Vamos andar
lado a lado
Apenas 8,9% das casas da cida-
de do Rio de Janeiro possuem
rampas de acesso a cadeirantes
nos seus arredores. O principal
argumento de defesa da Prefei-
tura defende que a responsabili-
dade é dos proprietários. No que
diz respeito às normas técnicas,
a última revisão ocorreu no ano
de 2004. O decreto federal nº
5.296 define acessibilidade da
seguinte forma:
Condição para utilização, com
segurança e autonomia, total ou
assistida, dos espaços, mobili-
ários e equipamentos urbanos,
das edificações, dos serviços de
transporte e dos dispositivos,
sistemas e meios de comunica-
ção e informação, por pessoa
portadora de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
ABNT: Associação Brasileira de Normas
Técnicas, órgão responsável pela
normalização técnica no país.
PCD: Pessoas com deficiência.
PCR: Pessoas em cadeira de rodas.
PMR: Pessoa com mobilidade reduzida.
PO: Pessoa obesa.
É imprescindível, portanto, tor-
nar as cidades mais acessíveis. O
auxílio da iniciativa privada é pri-
mordial e os governantes devem
apoiar a causa. Essa é uma busca
incessante, pois os legados de
acessibilidade são um direito de
todos. Também seu.
NBR 9050: 2004
Quer se juntar a essa emprei-
tada? Quer saber os próximos
passos e participar dessa luta?
Você também pode fazer a di-
ferença, no seu residencial, no
trabalho ou na escola.
Para saber mais sobre as no-
vidades e assistir aos vídeos,
acesse os canais de comunica-
ção do projeto BLA.
Capacidade
total de
assentos
Espaços para
PCR
Assento para
PMR
Assento
PO
Até 25 1 1 1
De 26 a 50 2 1 1
De 51 a 100 3 1 1
De 101 a 200 4 1 1
De 201 a 500 2% 1% 1%
De 501 a 1.000
10 espaços,
mais 1% do que
exceder 500
1% 1%
Acima de
1.000
15 espaços, mais
0,1% do que
exceder 1.000
10 assentos
mais 0,1% do
que exceder
1.000
10 assentos
mais 0,1% do
que exceder
1.000
www.buscolegados.com
www.facebook.com/
bla2014e2016
Você é cadeirante?
Conhece alguém
que é?
Envie-nos sua história,
participe da Revista Rio2.
Contribua com a sociedade
por uma vida mais
harmoniosa.
rio2@agenciatrato.com.br
41.
42. 42 NEGÓCIO
Linhas extintas
Linha Itinerário
831 Colônia – Joatinga
897A Alvorada – Ayrton Senna
800 Curicica – Freguesia
700 Madureira – Ponte de Marapendi
701 Madureira – Alvorada
753 Cascadura – Recreio
757 Cascadura – Riocentro
815 Taquara – Hosp. Cardoso Fontes
810 Piabas – Hosp. Cardoso Fontes
765 Cascadura – Barra
780 Benfica – Madureira
958 Pça. Seca – Cidade Universitária
BRT TransOeste – Serviço implantado
Linha Horário Itinerário
Tanque – Alvorada
(parador)
10 às 15h 19
Galeão – Alvorada
(semidireto)
5 às 23h 4
Tanque – Alvorada
(expresso)
5 às 23h 5
Obs.: Quando o serviço Tanque – Alvorada (expresso) for
implantado, os serviços Tanque – Alvorada (parador) e
Galeão – Alvorada (semidireto) passam a funcionar por
24 horas.
Madureira –
Alvorada (expresso)
– 7
Madureira –
Alvorada (parador)
– 25
Madureira – Santa
Efigênia (expresso)
– 5
Penha – Madureira
(parador)
– 14
Fundão – Alvorada
(expresso)
– 12
Galeão – Penha
(parador)
– 10
Obs.: Com os serviços acima, as opções Tanque – Alvorada
(parador ou expresso), criados anteriormente deixam de
circular.
Linhas transformadas
em alimentadoras do BRT
TransCarioca
Linha Itinerário
816A Capela – Taquara
865A Pau da Fome – Taquara
875A Praça Seca – Chácara (circular)
Linha criada
Linha Itinerário
921A
Fundão – Área de apoio via Teca
(circular)
42 NOTAS
Lançamento do BRT
TransCarioca
Percurso entre Barra da Tijuca e AEROPORTO
INTERNACIONAL É REDUZIDO
A
Prefeitura da cidade apresentou, no dia 29 de maio, o plano de implantação do
corredor expresso BRT TransCarioca, que foi inaugurado logo após, no domingo
dia 02 de junho. A via que interliga o bairro da Barra da Tijuca à Ilha do Governa-
dor, é considerado o primeiro corredor de alta capacidade e irá reduzir em 60% o
tempo de viagem, segundo divulgação da assessoria de comunicação da Subpre-
feitura da Barra e Jacarepaguá.
Vale ressaltar que a obra é a única referente à mobilidade prevista para a cidade na matriz de res-
ponsabilidades para a Copa do Mundo 2014 e que foi entregue conforme o planejado.
43. Linhas com itinerários alterados
Linha Itinerário Nova linha Novo itinerário
691 Méier – Alvorada 691 e 991A Méier – Cidade de Deus e Taquara – Alvorada
803 Senador Camará – Alvorada 803 Senador Camará – Taquara
806 Boiuna – Barra 806A Boiuna – Taquara
889 Sulacap – Alvorada 889 Sulacap – Taquara
332 Castelo – Taquara 332 Castelo – Alvorada
832 Colônia – Joatinga 832A Colônia – Hosp. Sarah
808 Colônia – Joatinga 808A Colônia – Recreio
888 Sulacap – Barra 888A Alvorada – Joatinga
761 Madureira – Boiuna 815A Boiuna – Taquara
762 Madureira – Colônia 831A Colônia – Taquara
763 Madureira – Sta. Maria 963A Sta. Maria – Taquara
736 Cascadura – Riocentro 931A Curicica – Recreio
747 Vargem grande – Madureira 810A Pontal – Curicica
749 Cascadura – Recreio 809A Curicica – Recreio
758 Cascadura – Recreio 959A Curicica – Recreio
SV758 Cascadura – Recreio 954A Curicica – Recreio
760 Curicica – Madureira 800A Taquara – Curicica
690 Méier – Alvorada 690A e 890A Méier – Madureira e Tanque – Alvorada
734 Rio das Pedras – Madureira 877A Rio das Pedras – Tanque
764 Madureira – Pau da Fome 964A Pau da Fome – Tanque
766 Madureira – Freguesia 766A e 966A
Madureira – Madureira Shopping e Tanque – Hosp.
Cardoso Fontes
465 Cascadura – Gávea 882A e 565A Tanque – Alvorada e Alvorada – Gávea
732 Gardênia Azul – Cascadura 932A Gardênia Azul – Tanque
748 Cascadura – Barra 878 Tanque – Alvorada
346 Gardênia Azul – Pça.XV 346 Madureira – Pça.XV
353 Rodoviária – Cidade de Deus 353 e 953A Rodoviária – Madureira e Taquara – Cidade de Deus
610 Del Castilho – Pça. Seca 610A Del Castilho – Tanque
636 Saens Pena – Gardênia Azul 636 e 938A Saens Pena – Madureira e Taquara – Gardênia Azul
910 Bananal – Madureira 910A e 912A Bananal – Fundão e Vaz Lobo – Campeões
915 Bonsucesso – AIRJ 915A Campeões – Bonsucesso
952 Pça. Seca – Penha 702A Pça. Seca – Madureira
355 Madureira – Pça. Tiradentes 355 Vicente de Carvalho – Pça. Tiradentes
676 Penha – Méier 676A Madureira – Méier
721 Cascadura – Vila Cruzeiro 721A Vila Cruzeiro – Lgo. da Penha
918 Jd. Violeta – Bonsucesso 918A e 618A Jd. Violeta – Madureira e Vaz Lobo – Bonsucesso
928 Mal. Hermes – Ramos 928A e 631A
Mal. Hermes – Madureira e Vicente de Carvalho –
Bonsucesso
BRT em números
10 viadutos
9 pontes
3 mergulhões
47 estações
5 terminais
27 bairros
43Notas
320.000 passageiros/dia
270.000 m³ de concreto
200.000 ton. de asfalto
7.800 funcionários envolvidos
1.800 postes remanejados
11 pontos de alagamentos eliminados
44. 44 Notas
A
Rua Bruno Giorgi, onde está localizado o
Shopping Rio2 e muito utilizada para o
serviço de transporte do condomínio, foi
recapeada na última semana de maio. A área de
recuo da via estava com seu asfalto desgastado
e cheio de buracos devido às ações do tempo e
foi prontamente solucionada pelos profissionais
de conservação. O pedido partiu da diretoria da
AMORio2 já havia um tempo e na última reunião,
foi repetido o pedido. O subprefeito agendou o
serviço na programação da Secretaria Municipal
de Serviços Públicos e foi conferir pessoalmente
o trabalho da equipe de manutenção.
Recapeamento da Rua
Bruno Giorgi
45. O
autódromo de Jacarepaguá serviu de es-
paço para a construção do Parque Olím-
pico onde estarão reunidas as arenas
para esportes como basquete e lutas, além dos
prédios do IBC (Centro Internacional de Trans-
missão) e do MPC (Centro Principal de Imprensa).
Com o resultado da demolição, foram iniciadas as
áreas que farão parte dos eventos esportivos das
Olimpíadas e Paraolimpíadas em 2016.
Com as obras iniciadas em julho de 2012, atu-
almente já é possível visualizar as edificações
referentes às três arenas tomando forma após
Andamento da obra do
Parque Olímpico
o processo de terraplanagem, fundações e
instalações de esgoto, água e parte de drena-
gem; todas subterrâneas. Segundo Alexandre
Fernandes, gerente de construção da conces-
sionária Bio Mais, só quem está no dia a dia
acompanhando sabe que ali embaixo tem tudo
isso. E o que começa a aparecer hoje são as
superestruturas.
Para se ter ideia, há mais de 2.100 estacas do
tipo hélice e 15 mil m³ de concreto. Após os
eventos, os prédios ficarão como legado: Cen-
tro Esportivo de Treinamento.
45notas
46. 46 Transporte46 sua voz
Aqui sua voz ecoa por todos
os corredores do Rio2
S
e você tem questões a serem elucidadas ou sugestões para a melhoria dos serviços prestados
no condomínio, entre em contato conosco. A busca por aperfeiçoar a forma como a AMORio2
interage com os associados é um dos pilares desta gestão e gostaríamos de ouvir sua opi-
nião. Pratique seus deveres de cidadão, busque seus direitos de condômino. Participe conosco da
modernização do nosso espaço.
Envie SUAS DÚVIDAS, SUGESTÕES, elogios e críticas para:
centraldeserviços@amorio2.com.br. Entre em contato conosco
também através dos números: (21) 2421-1254, 2421-3683, 2421-5741.
A vaga para
portadores de
necessidades
especiais possui
tamanho maior
que o padrão?
Sim. O espaço da vaga
deve ser maior de acor-
do com as normas técni-
cas da ABNT e segundo
o art. 25 da Lei de Aces-
sibilidade – Decreto de
lei nº 5.296, de 02 de de-
zembro de 2004.
Pretendo
disputar torneios
esportivos com
amigos. Podemos
levar comida e
bebida para a
quadra?
Não é permitido, de for-
ma alguma, levar à quadra
frascos, copos, garrafas,
gêneros alimentícios etc,
em vidro, porcelana, me-
tal ou qualquer material
que possa atentar contra
a segurança dos frequen-
tadores.
É permitido
deixar crianças
sob a guarda de
um funcionário
responsável pela
Brinquedoteca?
Não. Os pequenos deve-
rão estar acompanhados
por um condômino res-
ponsável.
O morador que
possui apenas moto
como veículo pode
estacionar na
garagem?
Não há nenhum inconve-
niente que ela seja esta-
cionada sozinha na vaga,
mesmo que esta tenha sido
projetada para o tamanho
de um carro.
Como proceder
para veicular
um serviço ou
produto no
condomínio?
Qualquer tipo de publicida-
de feita nas dependências
do condomínio deve ter
autorização do síndico ou
do Conselho Administrati-
vo para ser veiculada.
Eu posso participar
da revista de
alguma forma?
Claro! Não só pode como
deve. As seções Rio2 Ne-
gócios, Gastronomia, Mo-
mentos em Rio2 e Gente
foram feitas pensando em
você. Tem uma história
interessante, costuma vi-
venciar o dia a dia do con-
domínio, desenvolve um
trabalho empreendedor?
Entre em contato pelo e-
mail: rio2@agenciatrato.
com.br e compartilhe.