2. Presidenta da República
Dilma Rousseff
Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão
Miriam Belchior
INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE
Presidenta Indicadores IBGE
Wasmália Bivar
Diretor-Executivo Plano de divulgação:
Nuno Duarte da Costa Bittencourt
Trabalho e Rendimento
ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES
Pesquisa mensal de emprego
Diretoria de Pesquisas
Marcia Maria Melo Quintslr Agropecuária
Diretoria de Geociências Estatística da produção agrícola*
Wadih João Scandar Neto
Estatística da produção pecuária*
Diretoria de Informática Indústria
Paulo César Moraes Simões
Pesquisa industrial mensal: produção física Brasil
Centro de Documentação e Disseminação de Informações
Pesquisa industrial mensal: produção física regional
David Wu Tai
Pesquisa industrial mensal: emprego e salário
Escola Nacional de Ciências Estatísticas
Denise Britz do Nascimento Silva Comércio
Pesquisa mensal de comércio
UNIDADE RESPONSÁVEL
Índices, preços e custos
Diretoria de Pesquisas
Índice de preços ao produtor – indústrias de transformação
Coordenação de Agropecuária Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: IPCA-E
Flavio Pinto Bolliger
Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: INPC - IPCA
Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil
EQUIPE DE REDAÇÃO
Contas nacionais trimestrais
Redatores:
Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e valores
Alexandre Pires Mata
correntes
Carlos Alfredo Barreto Guedes
Carlos Antônio Almeida Barradas
Carlos Henrique Mesquita de Carvalho
Cláudio R.G. de Almeida
Mauro André Ratzsch de Andreazzi
*Continuação de: Estatística da produção agropecuária, a partir
de janeiro de 2006. Iniciado em 1982, com a divulgação de
Roberto Verone Ferry
indicadores sobre trabalho e rendimento, indústria e preços, o
Vitor Longo da Silva Filho periódico Indicadores IBGE incorporou no decorrer da década de
80 informações sobre agropecuária e produto interno bruto. A
partir de 1991, foi subdividido em fascículos por assuntos
específicos, que incluem tabelas de resultados, comentários e
Editoração: notas metodológicas. As informações apresentadas estão
Alexandre Pires Mata disponíveis em diferentes níveis geográficos: nacional, regional e
Herberto da Costa Araújo metropolitano, variando por fascículo.
Thereza Christina Villela Branco
3. SUMÁRIO
PRODUÇÃO DAS LAVOURAS EM JUNHO DE 2012
1 - Lavouras .................................................................. 5
2 – Estoques .................................................................. 18
TABELAS DE RESULTADOS – Safra 2012
1 - Área, produção e rendimento médio - confronto das estimativas mensais
junho / maio – safra 2012 – Brasil ....................................... 22
2 - Área, produção e rendimento médio - confronto das estimativas para a safra
2012 com a safra de 2011 - Brasil ....................................... 23
3 – Área de cereais, leguminosas e oleaginosas - comparação entre as safras
de 2011 e 2012 - Brasil e Grandes Regiões ................................ 24
4 – Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas - comparação entre as safras
de 2011 e 2012 - Brasil e Grandes Regiões ................................ 25
5 – Participação de área e produção de cereais, leguminosas e oleaginosas,
Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação .......................... 26
6 – Participação de área e produção de cereais, leguminosas e oleaginosas,
segundo os produtos agrícolas – Brasil ................................... 27
• Produtos
Algodão herbáceo …...................................................... 28
Amendoim (em casca)total ….............................................. 30
Amendoim (em casca) 1ª safra ….......................................... 32
Amendoim (em casca) 2ª safra ….......................................... 33
Arroz (em casca) ....................................................... 34
Aveia (em grão) ........................................................ 37
Batata-inglesa – Total ................................................. 38
Batata-inglesa 1ª safra ................................................ 40
Batata-inglesa 2ª safra ................................................ 41
Batata-inglesa 3ª safra ................................................ 43
Cacau (em amêndoa) ..................................................... 44
Café (em grão) - Total ................................................. 45
Café (em grão) - Arábica................................................ 48
Café (em grão) - Canephora.............................................. 49
Cana-de-açúcar ......................................................... 50
Cebola ................................................................. 52
Cevada (em grão) ....................................................... 53
Feijão (em grão) – Total ............................................... 54
Feijão (em grão) 1ª safra .............................................. 57
Feijão (em grão) 2ª safra .............................................. 59
Feijão (em grão) 3ª safra .............................................. 62
Laranja ................................................................ 63
Mamona (em baga)........................................................ 66
4. Mandioca ............................................................... 67
Milho (em grão) – Total ................................................ 70
Milho (em grão) 1ª safra ............................................... 73
Milho (em grão) 2ª safra ............................................... 76
Soja (em grão) ......................................................... 78
Sorgo (em grão) ........................................................ 80
Trigo (em grão) ........................................................ 82
Triticale (em grão) .................................................... 83
5. 1 – Lavouras
1.1 - Produção Agrícola 2012 - Cereais, leguminosas e oleaginosas
A sexta avaliação da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas é estimada em 160,7
milhões de toneladas1, superior em 0,4% à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas) e 0,3% maior
que a estimativa de maio (160,3 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2012, de 49,4 milhões
de hectares, apresenta acréscimo de 1,6% frente à área colhida em 2011 e diminuição de 0,9% na
comparação com a avaliação do mês anterior. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos
deste grupo, que somados representam 91,0% da estimativa da produção e respondem por 84,8% da
área a ser colhida. Em relação ao ano anterior o arroz apresenta uma redução na área de 13,2%, o
milho um acréscimo de 10,5% e a soja acréscimo de 3,5%. No que se refere à produção, a do milho é
22,7% maior, enquanto a de arroz e soja sofreram redução de respectivamente, 14,8% e 12,3%,
quando comparados a 2011.
Vale destacar que, considerando apenas os produtos da safra de verão 2, a produção prevista,
para esse grupo de grãos, de 115,8 milhões de toneladas é 9,5% inferior à registrada para esse mesmo
conjunto em 2011 (127,9 milhões de toneladas), decréscimo que pode ser explicado pelos baixos
índices pluviométricos observados, principalmente na Região Sul. Apesar da soja ter apresentado
crescimento na área, o regime de chuvas inadequado afetou o rendimento médio, que decresceu
15,3%, resultando na redução de 12,3% na produção deste grão. O arroz, que apresentou queda de
13,2% na área a ser colhida, também teve seu rendimento médio diminuído em 1,9% o que acarretou
uma diminuição de 14,8% na estimativa de produção.
180.000.000
0,4 %
160.000.000
Cereais, leguminosas e oleaginosas
140.000.000 Área e Produção - Brasil Produção (t)
1980 a 2012
120.000.000
100.000.000
80.000.000
60.000.000 1,6 %
Área (ha)
40.000.000
20.000.000
0
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
1
Em atenção a demandas dos usuários de informação de safra, os levantamentos para Cereais, leguminosas e oleaginosas, ora
divulgados, foram realizados em estreita colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, órgão do Ministério
de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra,
iniciado em outubro de 2007, para as principais lavouras brasileiras.
2
Produtos de verão: Algodão herbáceo (caroço de algodão), amendoim 1ª safra (em casca), arroz (em casca), feijão 1ª safra,
mamona (baga), milho 1ª safra (em grão) e soja (em grão)
5
6. Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas
apresenta a seguinte distribuição: Região Centro-Oeste, 66,8 milhões de toneladas; Sul, 57,2 milhões
de toneladas; Sudeste, 19,1 milhões de toneladas; Nordeste, 13,3 milhões de toneladas e Norte, 4,4
milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, são constatados incrementos nas Regiões
Norte de 0,5%, Sudeste de 11,0% e Centro-Oeste de 19,1% e decréscimos nas Regiões Sul de 15,7%
e Nordeste de 9,2%.
Nesta sexta avaliação para 2012, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos,
com uma participação de 23,5%, seguido pelo Paraná, com 19,6% e Rio Grande do Sul, com 12,3%,
estados estes que somados representam 55,4% do total nacional.
23,5
Cereais, leguminosas e oleaginosas
Participação na produção nacional Sul
Segundo as Grandes Regiões
35,6%
19,6
e Unidades da Federação
2012
Sudeste
Centro-
11,9%
12,3
Participação %
Oeste
11,1
41,6%
Nordeste
8,2%
7,5
Norte
6,6
2,7%
4,3
4,3
3,7
1,8
1,4
1,1
0,7
0,7
0,5
0,4
0,2
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
AP
PI
AL
RJ
BA
MA
AC
RS
SP
SE
CE
PE
ES
AM
MT
GO
MG
TO
RO
PR
PA
RR
RN
MS
DF
SC
PB
1.2 - Produção Agrícola 2012 – estimativa de junho em relação a maio
No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho destacamos as variações nas
estimativas de produção, comparativamente ao mês de maio, de oito produtos: café em grão arábica
(+0,2%), café em grão canephora (+3,4%), cana-de-açúcar (-11,2%), feijão em grão 1ª safra (-6,4%),
feijão em grão 2ª safra (-14,3%), feijão em grão 3ª safra (+6,5%) ,milho em grão 2ª safra (+2,5%) e
trigo em grão (+3,2%).
Variação percentual da produção - comparação junho / maio 2012 - BRASIL
Feijão 3ª safra
Café canephora
Trigo
Milho 2ª safra
Café arábica
Feijão 1ª safra
Cana de açúcar
Feijão 2ª safra
-20,0 -18,0 -16,0 -14,0 -12,0 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
6
7. Variação absoluta da produção - comparação junho / maio 2012 - BRASIL
Fe ijão 3ª safra
Café cane phora
Trigo
M ilho 2ª safra
Café arábica
Fe ijão 1ª safra
Feijão 2ª s afra
- 400.000 - 200.000 0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000
Cana-de -açúcar - dife rença abs oluta -83.137.707 t
CAFÉ ARÁBICA (em grão) - De acordo com a estimativa de junho, a safra de café arábica para
2012, em nível de Brasil, é de 2.289.282 t (38,2 milhões de sacas de 60 kg) e apresenta acréscimo de
0,2% em relação à estimativa de maio. Os estados responsáveis pelo acréscimo nesta avaliação foram
Pernambuco e Distrito Federal. A área total ocupada com a cultura é de 1.762.738 ha, com pequena
redução em relação ao mês anterior (0,1%). A área a ser colhida, de 1.586.015 ha, também apresenta
pequena queda. O rendimento médio aumenta em 0,2%.
O período de estiagem observado no início do ano, principalmente na Zona da Mata de Minas
Gerais, não chegou a prejudicar, generalizadamente, o “enchimento” dos frutos nem as boas
perspectivas para a safra que está em colheita desde o mês passado e os números de Minas apontam,
inclusive, pequenos reajustes positivos na produção esperada e no rendimento previsto, conforme tabela
anexa.
1.800.000
Café Arábica (em grão)
0
0,
1.600.000
1.400.000
Produção (t)
Variação %
1.200.000
1.000.000
800.000
600.000
Mai Jun
0
400.000
0,
0
0,
0
0
0,
0,
0
200.000
0
6,
0,
0
,5
19
0
0,
0
0
49
0,
1
0,
0,
2,
0
MG SP ES BA PR GO RJ PE CE DF MS AC MT
7
8. CAFÉ CANEPHORA (em grão) - A produção nacional, estimada em junho, é de 759.796
toneladas ou 12,7 milhões de sacas de 60 kg, 3,4% maior que a prevista em maio, assim como a
produtividade. As modificações em relação à estimativa anterior devem-se ao Espírito Santo, maior
produtor brasileiro, que apresenta, em relação a maio, um acréscimo no rendimento de 4,4%, com
aumento de 4,5% na produção esperada, de 9,7 milhões de sacas. As condições climáticas, os tratos
culturais adequados e a irrigação favoreceram os bons resultados esperados para o Estado. Os
problemas observados no 1º trimestre, como temperaturas excessivas e estiagem no começo do ano,
não interferiram nos números divulgados agora. Desta forma, continuam positivas as perspectivas para
a safra, que está com a colheita em andamento.
600.000
5
4,
Café Canephora (em grão)
500.000
Produção (t)
400.000 Variação %
300.000
200.000
Mai Jun
0
0,
0
100.000
0,
0
0,
5
0
1,
0
0,
0,
0
ES RO BA MG PA MT CE
CANA-DE-AÇÚCAR - A estimativa de junho para a produção brasileira de cana-de-açúcar é de
662.014.177 toneladas, um decréscimo de 7,4% em relação a 2011 e de 11,2% em comparação a
maio.
A grande parte das usinas e destilarias do Centro-Sul começaram a moagem no início de maio,
ou seja mais tarde que anos anteriores. O principal motivo foi a estiagem registrada em dezembro e o
baixo volume de chuvas em janeiro e fevereiro, que retardaram o desenvolvimento da planta, afetando o
rendimento médio que recuou 5,8% em relação ao mês anterior. A maior queda foi verificada em São
Paulo, que reavaliou suas estimativas negativamente em 10,8% na área a ser colhida, 9,6% no
rendimento médio e 19,3% na produção, o que em termos absolutos representa uma redução de 81,3
milhões de toneladas. Além disso, o excesso de chuva que atingiu várias regiões do estado nos últimos
dias atrasou a colheita e prejudicou a qualidade da cana com a redução do teor de sacarose.
8
9. No Paraná, a estimativa é uma produção de 51.769.235 toneladas, um crescimento de 5,1%
em relação a 2011, e uma redução de 0,7% em relação a maio. Até o momento, cerca de 25% da cana
já foi colhida, com um rendimento médio de 79.492 kg/ha. Os preços variaram em torno de R$ 51,86 a
tonelada da cana no campo, e R$ 57,20 a tonelada da cana na esteira das Usinas e Destilarias.
Minas Gerais estima uma produção de 72.112.135 toneladas, aumento de 6,5% no ano e 1,4%
no mês. A área colhida continua crescendo no estado, principalmente nas regiões produtoras do
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
500.000.000
450.000.000
Cana de açúcar
3
9,
-1
400.000.000
350.000.000
Produção (t)
Variação %
300.000.000
250.000.000
200.000.000
Part. Prod. >1%
150.000.000
Mai Jun
4
1,
0
100.000.000
,8
0,
-0
0
,0
0,
0
0
-6
0,
50.000.000
0
0,
0
0,
0,
0
SP MG GO PR MS AL MT PE BA PB
FEIJÃO (em grão) – A produção nacional de feijão em grão, estimada em 2.884.944 t, indica
uma redução de 8,2% frente à informação de maio. Reflexo da variação negativa observada
principalmente nos estados de TO (80,0%), CE (59,4%), BA (51,6%) e PR (3,6%). O decréscimo só
não foi maior devido à contribuição positiva nas estimativas de produção de SP (11,7%), MS (15,4%),
MG (0,8%) e MA (4,3%). Este volume de produção é distribuído em 43,1% para a 1ª safra (1.244.252
t), 41,7% da 2ª safra (1.201.957 t) e 15,2% da 3ª safra de feijão (438.735 t).
Participação das safras de feijão na produção nacional
Feijão 1ª safra
43,1%
1.244.252 t Feijão 2ª safra
41,7%
1.201.957 t
438.735 t
Feijão 3ª safra
15,2%
9
10. A 1ª safra de feijão, que já foi colhida, registra uma produção 6,4% menor que o quinto
levantamento. Esta safra sofreu redução de área em quase todos os estados produtores. A Região Sul
é a maior produtora de feijão 1ª safra com uma produção de 504.465 toneladas, inferior 0,3% frente
ao levantamento anterior, confirmando a tendência de queda na produção registrada nos levantamentos
anteriores devido à estiagem. A Região Nordeste, que ainda não concluiu a colheita em todos os
estados, prevê uma produção de 170.598 toneladas, que é 34,4% menor que a estimativa de maio. A
área plantada foi reduzida devido a não realização dos plantios em decorrência do atraso e irregularidade
da precipitação pluviométrica.
400.000
0
Feijão (em grão) - 1ª safra
0,
350.000
300.000
Produção (t)
Variação %
250.000
1
0,
200.000
0
Part. Prod. >1%
0,
150.000
3
1,
6
Mai Jun
,
-1
,0
100.000
0
-2
0
0,
6,
,4
-6
0
0
7
20
0,
2
0,
1,
3,
50.000
0
-1
-1
0,
0
PR MG GO SP SC BA RS CE RO DF PI MA PE MT
Para o feijão 2ª safra, a produção esperada registra uma diminuição de 14,3% frente à
estimativa de maio. Houve pequeno aumento de área nas regiões Sul (1,7%), Sudeste (0,3%) e Centro-
Oeste (1,3%) motivados pela recuperação dos preços deste grão. A Região Nordeste reduziu a área
plantada em 40,5% devido à estiagem durante o período de plantio. No Paraná, maior produtor
nacional, participando com 26,7% da produção do grão, as investigações de campo indicam uma área
plantada, nesta safra, de 223.456 ha, que é 1,6% maior que a do mês anterior e uma produção
esperada de 321.433 toneladas do produto, 7,3% inferior ao último levantamento. O excesso de chuva
provocou queda no rendimento médio da cultura, avaliado em 1.438 kg/ha, 8,8% menor que o
estimado em maio.
400.000
Feijão (em grão) – 2ª safra
,3
-7
350.000
300.000
Produção (t)
Variação %
5
0,
250.000
200.000
0
0,
Part. Prod. >1%
150.000
Mai Jun
0
6
0,
8,
100.000
-6
0
0,
,1
,0
,0
9
-8
,8
10
,0
0
8,
50.000
0
18
0,
-9
18
0
0
0,
-2
0,
0,
0
PR MG MT GO BA SP PA PE RS SC MA PB MS SE AL CE
10
11. O feijão 3ª safra experimenta um acréscimo de 6,5% na estimativa de produção em relação ao
levantamento de maio. Variação influenciada pelo aumento da área plantada em 4,3%. Contribuíram
para esta nova avaliação positiva as informações oriundas de São Paulo que informou um aumento na
área plantada de 25,7% e na produção de 61,2%. Com o preço do feijão carioca e preto bastante
atrativo, vislumbra-se um incremento na área de feijão irrigado. Vários produtores relatam que o plantio
de feijão sob os pivôs serão repetidos, ou seja, após a colheita do produto com cerca de 90 dias de
ciclo a cultura terá nova semeadura. Isto deve ocorrer principalmente no município de Sorriso.
200.000 9
1,
180.000
160.000
Feijão (em grão) – 3ª safra
Produção (t)
0
140.000
0,
120.000 Variação %
100.000
,2
80.000
61
Mai Jun
60.000
0
0,
40.000
0
0,
0
20.000
0,
0
0,
0
MG GO SP MT DF PR MS
MILHO (em grão) – Na avaliação do mês de junho, a produção nacional de milho em grão está
prevista em 69.057.729 toneladas, maior 0,8% que a avaliação de maio. Dentro deste contexto, a 1ª
safra variou negativamente 0,9% e a 2ª safra aumentou 2,5% em relação a maio, permanecendo maior
que a primeira.
Participação das safras de milho na produção nacional
Milho 1ª safra Milho 2ª safra
48,9% 51,1%
33.781.767 t
35.275.962 t
Como a 1ª safra de milho já está em processo final de colheita, praticamente não houve
variações neste período de avaliação. Esta pequena variação negativa, na produção, se deve
principalmente aos estados da Região Norte e Nordeste, que apresentaram diminuição na produção em
7,8% e 5,9% respectivamente no mês de junho.
11
12. A 2ª safra de milho em grão encontra-se ainda em campo em estágios de início de colheita. A
previsão de produção para esta safra é de 35.275.962 toneladas, aumento de 2,5% e 4,6% no
rendimento médio. Entretanto houve diminuição de áreas plantada e colhida em 2,0%. A Região
Nordeste continuou diminuindo as previsões de safra devido à seca. As previsões de plantio para esta
Região diminuíram 32,1% em áreas a serem plantadas e colhidas e 10,7% em produção, principalmente
devido ao Estado da Bahia que reduziu a perspectiva de produção em 26,1% e 47,1% em área de
plantio.
A Região Centro Oeste, maior produtora do milho na 2ª safra, com 62,9% da produção
nacional, apresentou pequena variação média positiva de 3,7% na produção, de 2,5% no rendimento
médio e 1,3% na área plantada e área a ser colhida. O principal estado responsável por este aumento
foi o Mato Grosso do Sul com aumentos de produção de 16,0%, rendimento 12,8% e área 2,8%. Na
Região Sul, o Paraná, segundo maior produtor, com 29,3% da produção nacional, estimou aumento da
produção de apenas 0,9% para o mês de junho. Devido aos bons preços que estão sendo praticados
para o milho, os produtores investiram mais em tecnologia (semente, fertilizante, insumos), o que
reflete estes aumentos, principalmente no rendimento, além disso, as condições climáticas estão
favoráveis, gerando boas expectativas de produção.
14.000.000
0
0,
12.000.000
9
Milho (em grão) – 2ª safra
0,
10.000.000
Produção (t)
8.000.000 Variação %
,0
6.000.000
16
1
2,
Mai Jun
4.000.000
9
6,
2.000.000
0
1
0,
6,
1
4,
-2
0
0,
0
MT PR MS GO SP SE MG BA DF
TRIGO (em grão) - A estimativa de produção do trigo está aumentando 3,2% em relação a
maio, refletindo o acréscimo na área plantada do Paraná (10,1%), maior produtor nacional deste cereal.
O quadro de chuvas melhorou sensivelmente no Sul, embora no Rio Grande do Sul, ainda não seja
suficiente para garantir o plantio.
O preço de comercialização do trigo é considerado baixo e ainda sofre com a concorrência do
trigo importado, mais barato e de melhor qualidade. Além disso, os problemas de falta de liquidez do
produto na safra passada deve pesar na decisão dos produtores.
A atual estimativa já contabiliza informação de plantio, devendo ser consolidada nos próximos
levantamentos. O produtor muitas vezes opta pelo cultivo do cereal para não deixar as terras paradas,
gerando maior renda em seu negócio. Além disso, o tombamento da palhada do trigo, proporciona
retenção da umidade do solo, favorecendo as culturas de verão.
12
13. 3.000.000
Trigo (em grão)
7
7,
0
0,
2.500.000
Produção (t)
Variação %
2.000.000
1.500.000
Mai Jun
1.000.000
500.000
,4
-0
,7
9
0
,
-6
0,
-4
0
0
0,
0,
0
PR RS SC MG SP GO MS DF
1.3 - Produção Agrícola 2012 – estimativa de junho de 2012 em relação à 2011
Dentre os vinte e seis produtos selecionados, treze apresentam variação positiva na estimativa
de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (4,0%), amendoim em casca 1ª
safra (25,3%), aveia em grão (12,3%), batata-inglesa 3ª safra (1,3%), café em grão - arábica (16,5%),
café em grão - canephora (9,7%), cebola (2,0%), cevada em grão (14,3%), feijão em grão 2ª safra
(8,0%), feijão em grão 3ª safra (0,7%), laranja (0,1%), milho em grão 2ª safra (59,6%) e triticale em
grão (3,6%). Com variação negativa são treze produtos: amendoim em casca 2ª safra (29,8%), arroz
em casca (14,8%), batata-inglesa 1ª safra (7,8%), batata-inglesa 2ª safra (20,1%), cacau em amêndoa
(2,9%), cana-de-açúcar (7,4%), feijão em grão 1ª safra (36,3%), mamona em baga (60,8%), mandioca
(2,8%), milho em grão 1ª safra (1,1%), soja em grão (12,3%), sorgo em grão (5,8%) e trigo em grão
(8,0%).
Nas figuras a seguir estão representadas as variações percentuais e absolutas das principais
culturas levantadas em comparação com a safra anterior:
60
Variação percentual da produção - comparação 2012 / 2011 - BRASIL
Milho 2ª
50
Amendoim 1ª
40
Café Arábica
Café Canephora
30
Cana de açúcar
Alg. herbáceo
Cevada
Batata - ing. 1ª
Batata-ing. 2ª
Batata-ing. 3ª
Amendoim 2ª
Feijão 2ª
Aveia
20
Mandioca
Triticale
Milho 1ª
Feijão 1ª
Mamona
Feijão 3ª
Cebola
Laranja
Sorgo
Cacau
Trigo
Arroz
10
Soja
0
- 10
- 20
- 30
- 40
- 50
- 60
13
14. Variação absoluta da produção - comparação 2012 / 2011 - BRASIL
14.000.000
Milho 2ª
12.000.000
10.000.000
8.000.000
Café Canephora
6.000.000
Batata - ing. 1ª
Batata-ing. 2ª
Alg. herbáceo
Amendoim 1ª
Café Arábica
Amendoim 2ª
Batata-ing. 3ª
4.000.000
Mandioca
Milho 1ª
Feijão 1ª
Feijão 2ª
Feijão 3ª
Triticale
Cevada
Laranja
Cebola
Sorgo
Arroz
Cacau
Trigo
Aveia
2.000.000
Soja
0
Mamona
- 2.000.000
- 4.000.000
- 6.000.000
- 8.000.000
Cana-de-açúcar - diferença absoluta -53.129.385 t
-10.000.000
ALGODÃO HEBÁCEO (em caroço) - Segundo informações dos Estados, em Junho, a produção
nacional da cultura cresceu 4,0% em relação ao ano passado.
Cabe informar que o estado do Mato Grosso, que deve produzir cerca de 52% do total do país,
apesar da redução de 0,2% na área cultivada neste ano, foi favorecido pelas chuvas, o que provocou
um aumento no rendimento destas lavouras.
A última avaliação da cultura em Goiás, atribui a redução na produção (65.302 t), ao
decréscimo na área cultivada (16.886 ha). Com a colheita concluída, o rendimento médio registrado
variou muito pouco (-0,1%).
Na região Nordeste a seca foi excessiva neste ano, o que provocou grande redução na produção
nos estados de AL, PE, PB, RN e CE. O Maranhão e Piauí, que cultivam algodão na região de cerrado,
aumentaram as respectivas áreas em 11,2% e 21,7% e registraram produções maiores 12,7% e
31,4% do que na safra anterior. Outro grande produtor nacional, a Bahia, teve o rendimento médio
menor 3,3% do que na safra passada. Ainda assim, espera concluir esta colheita com aumento na
produção, pois aumentou sua área de cultivo 5,1%, frente a última safra.
3.000.000
0
8,
2.500.000
Algodão herbáceo (em caroço)
2.000.000
Produção (t)
6
1,
Variação %
1.500.000
1.000.000
2011 2012
3
5,
-1
500.000
8
9,
,4
,0
,7
,0
31
-5
12
10
7
4
2
0
5,
,3
8,
7,
8,
,2
-8
-8
-8
-3
-2
-1
0
MT BA GO MS MG PI MA SP PB PR PE CE RN AL
14
15. ARROZ (em casca) - A rizicultura brasileira sofreu redução de 13,2% na área colhida, 14,8% na
produção e 1,9% no rendimento médio, neste comparativo com a safra de 2011. A Região Sul, que
participa com 78,6% da produção nacional do arroz em casca, apresenta redução de 11,0% na
estimativa de produção e tem como principal produtor o Rio Grande do Sul, que reduziu sua área
plantada em 11,4% em função dos baixos preços praticados na tomada de decisão pelo plantio e pela
escassez de água dos reservatórios. A estiagem também foi verificada como motivo da redução nas
estimativas de produção da Região Nordeste, com queda de 35,5% quando comparada com a obtida
em 2011. Nesta Região foram registrados 18.727 hectares perdidos, nesta safra de 2012, contra 112
hectares registrados como perda total ocorrida em 2011.
10.000.000
9.000.000
Arroz (em casca)
5
3,
-1
8.000.000
7.000.000
Produção (t)
6.000.000
Variação %
5.000.000
Part. Prod. >1%
4.000.000
2011 2012
3.000.000
,9
2.000.000
9
3
11
3,
0
0,
4
9
7
6,
-3
0
-3
6,
2,
1,
8,
-2
1.000.000
6
-4
-1
-1
-1
0,
0
RS SC MA MT TO PA GO PR PI RO
CAFÉ ARÁBICA (em grão)- A safra nacional de café arábica para 2012, que está em plena
colheita, está estimada em 38,2 milhões de sacas de 60 kg, equivalentes a 2.289.282 t, 16,5% a mais
que em 2011. A área a ser colhida registra crescimento de 0,7% em relação à safra passada,
totalizando 1.586.015 ha. A área total ocupada com esta espécie é de 1.762.738 ha, 0,6% maior que
2011. O acréscimo estimado no rendimento médio (15,6%) é creditado à particularidade que apresenta
o arábica de alternar anos de altos e baixos rendimentos.
Em Minas Gerais, as chuvas foram regulares durante todo o período pós-florada e a frutificação
foi normal. Além de ser um ano de “safra cheia”, as excepcionais condições do mercado em 2011
estimularam produtores que investiram na cultura, gerando aumento na produção em todas as regiões
do Estado, que deverá produzir 1.552.747 t (25,9 milhões de sacas). A partir da segunda semana de
janeiro até o início do mês de março, a chuva escassa prejudicou o enchimento de grãos em algumas
regiões da Zona da Mata. No entanto, o acréscimo na produtividade (16,9%) é típico para um ano de
“alta”.
15
16. Participação das espécies de café na produção nacional.
Arábica
75,1%
2.289.282 t
38,1 milhões sacas
Canephora
24,9%
759.796 t
12,7 milhões sacas
CAFÉ CANEPHORA (em grão) - A produção nacional esperada, de 759.796 t (12,7 milhões de
sacas) para 2012, representa aumento de 9,7%, creditado às boas perspectivas da safra a ser colhida
no Espírito Santo, 1º produtor nacional desta espécie (76,6% de participação), embora as áreas não
irrigadas limitem as reais possibilidades da safra capixaba.
No norte do estado, onde se planta o conilon, é imperativo o emprego da irrigação e é grande o
potencial produtivo dos clones selecionados, de até 120 sc/ha. No entanto são muitas as dificuldades
que os produtores enfrentam para irrigar seus cafezais, seja pelos entraves em conseguir “outorga” para
uso da água, seja pelo alto custo inicial de máquinas e equipamentos. Muitos produtores praticam a
simples “molhação”, prática de suprimento de água sem critérios técnicos, usada como último recurso,
muitas vezes para evitar que o teor de umidade no solo atinja níveis críticos.
Apesar dos problemas, o Espírito Santo, além de ser o maior produtor nacional da espécie
concentra também os maiores rendimentos do País (média de 32,6 sc/ha). Outros estados onde a
espécie é cultivada, são, em ordem decrescente: Rondônia, Bahia, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso e
Ceará, cujos números constam em tabela anexa a esta publicação.
1.600.000
,6
1.400.000
17
Café (em grão) - Total
1.200.000
Produção (t)
1.000.000
Variação %
2
9,
800.000
600.000
2011 2012
,8
400.000
38
9
,1
8,
4
12
200.000
2,
-1
2
5
4
4,
8
5,
,7
,8
,3
9,
,9
0,
-1
1
15
-1
33
-6
-3
5,
0
MG ES SP BA RO PR GO RJ PA MT PE CE DF MS AC
16
17. MILHO (em grão) -Para a safra nacional é esperada uma produção recorde de 69.057.729
toneladas, considerando as duas safras do produto, superando em 22,7% o total produzido em 2011.
Neste comparativo a área plantada é 11,6% maior. Estes números refletem os bons preços que o
produto vem encontrando no mercado, o que faz com que os produtores optem pela cultura e
aumentem o investimento em tecnologia.
18.000.000
,2
35
16.000.000
,0
Milho (em grão) - Total
70
14.000.000
12.000.000 Produção (t)
Variação %
10.000.000
,0
,9
41
17
8.000.000
,0 2011 2012
55
,6
6.000.000
13
,9
3
4,
-5
-4
4.000.000
3
5,
,7
,3
2.000.000
8
14
50
2,
0
PR MT GO MG MS SP SC RS BA PI SE MA
A 1ª safra de milho grão está prevista em 33.781.767 toneladas do produto, uma diminuição de
1,1% quando comparada com a safra de 2011, isto representa uma perda de 385.900 toneladas. A
área plantada aumentou 2,3% e a área colhida diminuiu 3,3%. Estes números refletem os danos
causados pela seca no Sul e Nordeste para a safra de verão. A Região Sul diminuiu o rendimento em
22,9%, e a produção em 15,4%, correspondendo a uma perda de 2.393.049 toneladas em relação ao
produzido no mesmo período do ano anterior. Na Região Nordeste, o milho foi muito afetado pela seca,
refletindo em grandes reduções de área plantada (16,2%), da área colhida (29,9%) e de produção
(17,8%) na maior parte dos estados.
A Região Sudeste prevê aumento de 12,0% na produção, 4,5% na área colhida e 7,2% no
rendimento. Já a Região Centro Oeste tem perspectiva de produção 43,1% maior que a do ano anterior
e ainda aumento de área colhida em 28,2% e rendimento em 11,7%.
Na 2ª safra de milho, há previsão de aumento de 59,6% na produção nacional, prevista em
35.275.962 toneladas, que corresponde a 13.171.189 toneladas a mais que a mesma safra em 2011,
em uma área plantada de 7.330.050 ha, sendo esta 2ª safra maior que a primeira em 1.494.195
toneladas. Este aumento se deve principalmente aos estados da Região Centro Oeste e ao Paraná. O
Mato Grosso é o maior produtor deste segundo período de plantio, com previsão de produção 70,3%
maior que de 2011, em uma área a ser colhida de 2.624.310 hectares. O Estado do Paraná, segundo
produtor nacional, prevê aumento de produção em 63,2%. Vale também destacar o aumento de
produção dos estados de Mato Grosso do Sul (56,0%), Goiás (39,6%), São Paulo (50,5%) e Minas
Gerais (49,5), em relação a 2011.
17
18. SOJA (em grão) – Reavaliações no mês de junho confirmam o efeito da seca na produção deste
grão. Com grandes reduções no Sul do país, de 37,1% comparada com a produção da safra passada, a
redução na produção nacional de soja do país se aproximou de 10.000.00 de toneladas, mesmo com
um aumento médio de 3,5% na área colhida dos Estados.
Mato Grosso e Goiás aumentaram suas produções, frente à safra anterior, motivados
principalmente pelos aumentos nas respectivas áreas cultivadas.
Na Região Nordeste do Brasil o Estado da Bahia, embora tenha aumentado a área de plantio (+
68.445 ha), em relação a safra anterior, reduziu sua produção 1,9%, também influenciada pela seca.
24.000.000
8
4,
22.000.000
20.000.000 Soja (em grão)
18.000.000
Produção (t)
16.000.000
Variação %
14.000.000
5
9,
-2
12.000.000
10.000.000
2
7,
5
8.000.000
2011 2012
8,
0
-4
0,
6.000.000
-1
,9
-1
9
3,
4.000.000
6
1
,3
7,
2
6
5,
-0
8,
4,
-2
5
,5
2.000.000
,3
9,
12
-4
0
MT PR GO RS MS BA MG MA SP TO PI SC RO PA DF
2 – Estoques
Os resultados da Pesquisa de Estoques do segundo semestre de 2011 indicam que a rede
armazenadora de produtos agrícolas em operação no país apresentou um decréscimo de 0,2% no
número de estabelecimentos ativos, comparativamente ao primeiro semestre de 2011. No final do
segundo semestre de 2011 esta rede contava com 9.324 estabelecimentos ativos, dos quais 45,3%
encontravam-se na região Sul, 22,4% na região Sudeste, 21,1% na Centro-Oeste, 7,9% na Nordeste e
3,3% na região Norte.
TOTAL DE ESTABELECIMENTOS
45,3% 4223
21,1%
22,4%
2090
1964
7,9%
3,3% 737
310
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
18