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UM LOUCO AMOR
Olhando em seus olhos, logo percebi que tínhamos muito em comum.
E os primeiros encontros foram confirmando minha previsão, pois tivemos dois anos de muita alegria, de muito entrosamento.
Em tudo podíamos afirmar que fomos feitos um para o outro.
E quanto mais vivíamos juntos, mais detalhes em comum descobríamos no outro e nosso relacionamento foi ficando cada vez mais forte e cada vez mais bonito, intenso, comum, verdadeiro.
Nossos dias passavam rapidamente a assim passavam-se os meses, os anos e quando demos por nós, já tínhamos uma vida em comum de oito anos.
Mas estávamos mais juntos do que nunca. Era de fato aquilo que se tenta descrever como uma grande paixão, como um amor intenso e inesgotável.
Mas a máxima de que o que é bom dura pouco (e o tempo era pequeno prá nos dois) tivemos que promover uma ruptura brusca, em razão de um mestrado que tive que fazer fora.
A condição era ir sozinho para uma oportunidade profissional única. Não tinha como e a deixei assim, como que de repente e na promessa de assim ficarmos por um ano.
Os cinco primeiros meses foram os mais longos de minha vida, embora conversarmos por horas pelo msn. Em meu apartamento em Houston tinha um verdadeiro aparato de comunicação para se possível não perdermos o elo.
Depois desse período os nossos contatos não eram mais diarios. Conversávamos duas ou três vezes por semana.
À distância imaginava que nosso relacionamento não era mais o mesmo e que algo de novo estaria acontecendo em minha pequena cidade do interior. Ela, na verdade imaginava o mesmo.
E mais por não querer sofrer a decepção do que qualquer outra coisa, fomos nos distanciando, como se fosse possível interrompermos aquilo que na verdade era uma grande paixão, acompanhada de um verdadeiro amor.
Ao final de um ano, nossos contatos eram casuais. Chegou o momento de voltar e aí, na viagem de volta, só me perguntava como seria o reencontro.
De volta à minha pequena cidade do interior, já no primeiro dia tentei um contato mas ela estava de viagem, definindo sua nova carreira profissional.
Deduzi que sua tomada de providência se dava para não ficarmos juntos porque o elo podia estar mais firme do que imaginávamos.
Respeitei e fiquei na minha. Duas semanas depois ela estava de volta e nos encontramos. Foi o olhar nos olhos e pronto, subiu aquele arrepio forte e daí, partirmos para um intenso beijo foi questão de minutos.
 
Depois daquele beijo demorado, sem muito a conversar, partimos para a casa do sítio que meus pais tinham a menos de dois quilômetros da cidade.
Lá chegando, não tivemos dúvidas em ficarmos na intimidade nua, própria dos relacionamentos intensos e de pouco pudor.
Matamos um pouco da saudade e passamos a conversar. De início, meio cautelosos e, em seguida, abrirmos nossos corações.
Foi quando descobrimos que procuramos a distância por não suportar a ausência. Mas que agora, juntos, tínhamos que reiniciar exatamente do ponto onde paramos.
E assim foi feito. Hoje já estamos novamente juntos há mais de cinco anos. E a ausência a que nos fomos obrigados, parece ter amadurecido nossa relação e nos encontramos na felicidade maior.
E assim estamos, certos de que a chama que nos une, nunca mais vai se apagar.
Que bom... Assim somos intensamente felizes. Viva o amor.
Texto imaginado e sem conotação com a realidade por Renato Cardoso Apresentação por Renato Cardoso
www.vivendobauru.com.br

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Um Louco Amor

  • 2. Olhando em seus olhos, logo percebi que tínhamos muito em comum.
  • 3. E os primeiros encontros foram confirmando minha previsão, pois tivemos dois anos de muita alegria, de muito entrosamento.
  • 4. Em tudo podíamos afirmar que fomos feitos um para o outro.
  • 5. E quanto mais vivíamos juntos, mais detalhes em comum descobríamos no outro e nosso relacionamento foi ficando cada vez mais forte e cada vez mais bonito, intenso, comum, verdadeiro.
  • 6. Nossos dias passavam rapidamente a assim passavam-se os meses, os anos e quando demos por nós, já tínhamos uma vida em comum de oito anos.
  • 7. Mas estávamos mais juntos do que nunca. Era de fato aquilo que se tenta descrever como uma grande paixão, como um amor intenso e inesgotável.
  • 8. Mas a máxima de que o que é bom dura pouco (e o tempo era pequeno prá nos dois) tivemos que promover uma ruptura brusca, em razão de um mestrado que tive que fazer fora.
  • 9. A condição era ir sozinho para uma oportunidade profissional única. Não tinha como e a deixei assim, como que de repente e na promessa de assim ficarmos por um ano.
  • 10. Os cinco primeiros meses foram os mais longos de minha vida, embora conversarmos por horas pelo msn. Em meu apartamento em Houston tinha um verdadeiro aparato de comunicação para se possível não perdermos o elo.
  • 11. Depois desse período os nossos contatos não eram mais diarios. Conversávamos duas ou três vezes por semana.
  • 12. À distância imaginava que nosso relacionamento não era mais o mesmo e que algo de novo estaria acontecendo em minha pequena cidade do interior. Ela, na verdade imaginava o mesmo.
  • 13. E mais por não querer sofrer a decepção do que qualquer outra coisa, fomos nos distanciando, como se fosse possível interrompermos aquilo que na verdade era uma grande paixão, acompanhada de um verdadeiro amor.
  • 14. Ao final de um ano, nossos contatos eram casuais. Chegou o momento de voltar e aí, na viagem de volta, só me perguntava como seria o reencontro.
  • 15. De volta à minha pequena cidade do interior, já no primeiro dia tentei um contato mas ela estava de viagem, definindo sua nova carreira profissional.
  • 16. Deduzi que sua tomada de providência se dava para não ficarmos juntos porque o elo podia estar mais firme do que imaginávamos.
  • 17. Respeitei e fiquei na minha. Duas semanas depois ela estava de volta e nos encontramos. Foi o olhar nos olhos e pronto, subiu aquele arrepio forte e daí, partirmos para um intenso beijo foi questão de minutos.
  • 18.  
  • 19. Depois daquele beijo demorado, sem muito a conversar, partimos para a casa do sítio que meus pais tinham a menos de dois quilômetros da cidade.
  • 20. Lá chegando, não tivemos dúvidas em ficarmos na intimidade nua, própria dos relacionamentos intensos e de pouco pudor.
  • 21. Matamos um pouco da saudade e passamos a conversar. De início, meio cautelosos e, em seguida, abrirmos nossos corações.
  • 22. Foi quando descobrimos que procuramos a distância por não suportar a ausência. Mas que agora, juntos, tínhamos que reiniciar exatamente do ponto onde paramos.
  • 23. E assim foi feito. Hoje já estamos novamente juntos há mais de cinco anos. E a ausência a que nos fomos obrigados, parece ter amadurecido nossa relação e nos encontramos na felicidade maior.
  • 24. E assim estamos, certos de que a chama que nos une, nunca mais vai se apagar.
  • 25. Que bom... Assim somos intensamente felizes. Viva o amor.
  • 26. Texto imaginado e sem conotação com a realidade por Renato Cardoso Apresentação por Renato Cardoso