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Economia do Trabalho p/ AFT - teoria e questões
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Teoria e Questões
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AULA 00 – Aula Demonstrativa
Conceitos básicos e definições. População e força de trabalho.
População economicamente ativa e sua composição: empregados,
subempregados e desempregados. Rotatividade da mão-de-obra.
Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e informal.
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
Informações sobre o curso 02
Análise do Edital 05
1– Conceitos Fundamentais de Economia 06
2– Economia do Trabalho: considerações iniciais 10
3– Trabalho 11
4 – PIA 13
5 – PINA 13
6 – Datas de referência 13
7 – PEA 14
8 –PNEA 16
9 – Subemprego 17
10 – Indicadores do mercado 19
11 – Rotatividade 21
12 – Mercado de Trabalho 25
Lista das questões resolvidas e comentadas na aula 37
Gabarito das questões 43
Olá, meus amigos!
Sejam muito bem vindos ao curso de Economia do Trabalho para
concurso ao cargo de Auditor Fiscal do Trabalho –AFT!!! Nossa
proposta terá o seguinte foco: a abordagem completa da matéria.
O nosso objetivo aqui é detalhar os itens do conteúdo programático,
de tal forma que você conheça profundamente a matéria e chegue à
prova com bastante segurança.
Chegou a hora!
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Apresentação do Professor
Antes de iniciar os comentários sobre o nosso curso, gostaria de fazer
uma breve apresentação pessoal.
Sou Administrador de Empresas com especilalização em Finanças pela
Fundação Getúlio Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do
Brasil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010. Atuei
inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária,
passando pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal
até chegar à atividade de Fiscalização propriamente dita,
especificamente na fiscalização do Imposto de Renda Pessoa Física.
Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha
preparação, pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as
angústias, as expectativas, as dificuldades, mas também os sonhos.
Não se esqueçam que são os sonhos que nos movem. Acredite e se
esforce ao máximo. Esse é o segredo!
Bom, feitas às apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso
curso.
Informações sobre o curso
1. Divisão das aulas
Nosso curso será ministrado ao longo de 09 aulas, incluindo esta aula
demonstrativa, de acordo com o cronograma abaixo:
AULA ASSUNTO DATA
Aula 00
Conceitos básicos e definições. População e
força de trabalho. População economicamente
ativa e sua composição: empregados,
subempregados e desempregados. Rotatividade
da mão-de-obra. Indicadores do mercado de
trabalho. Mercado formal e informal.
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Aula 01
Noções sobre demanda e oferta no mercado de
bens e visão geral da demanda e oferta de
trabalho.
05/12
Aula 02
Demanda por trabalho (Parte I). Teoria da
produção.
25/12
Aula 03
Demanda por trabalho (Parte II). O modelo
competitivo e modelos não competitivos, as
decisões de emprego das empresas, custos não
salariais, elasticidades da demanda.
15/01
Aula 04
Oferta de trabalho (Parte I). Teoria do
consumidor. 05/02
Aula 05
Oferta de trabalho (Parte II). A decisão de
trabalhar e a opção renda x lazer, a curva de
oferta de trabalho, elasticidades da oferta. O
equilíbrio no mercado de trabalho.
25/02
Aula 06
Os diferenciais de salário. Diferenciação
compensatória. Capital humano: educação e
treinamento. Discriminação no mercado de
trabalho. Segmentação no mercado de
trabalho.
15/03
Aula 07
Introdução: modelo clássico, keynesiano,
modelo de oferta e demanda agregada.
Desemprego. A taxa natural de desemprego.
Tipos de desemprego e suas causas. Salário
eficiência e modelos de procura de emprego.
05/04
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Aula 08
Instituições e mercado de trabalho. A
intervenção governamental: política salarial e
políticas de emprego. Assistência ao
desemprego. Modelos tradicionais sobre o papel
dos sindicatos e modelo de preferência salarial.
Sindicato: monopólio bilateral e monopsônio. O
mercado de trabalho no Brasil.
25/04
2. Metodologia utilizada
A nossa metodologia será aplicada inicialmente com o
desenvolvimento da teoria, considerando que o aluno nunca estudou a
matéria, aplicando essa teoria à questões comentadas à medida que
os temas forem sendo apresentados, de modo a unir a teoria e a
prática de prova, fazendo que você tenha uma visão completa do
assunto.
Isso ajuda muito na preparação, eis que o estudo somente da teoria
pode se tornar cansativo, com muitos detalhes e termos técnicos que
acabam por confundir o aluno.
No intuito de facilitar o aprendizado, as questões serão selecionadas
de modo que a teoria seja bem entendida e fixada após a sua
resolução.
No final de cada aula, essas mesmas questões serão listadas, para
que você as resolva e proceda à correção pelo gabarito também
apresentado ao final, podendo tirar suas dúvidas por meio dos
comentários já apresentados.
As questões utilizadas no nosso curso são de autoria de diversas
bancas retiradas de provas de concursos anteriores.
Usaremos uma linguagem simples, para você se sentir em “de sala de
aula” e criar uma empatia com a matéria, mas não esqueceremos
também do “economês”, pois são os termos técnicos que caem em
prova.
Pela apresentação das aulas com os assuntos a serem abordados, já
deu para notar que o conteúdo é grande, mas para facilitar a sua vida
nosso curso abordará toda a teoria e exercícios comentados, com foco
direcionado para o seu concurso.
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3. Suporte
Por fim, futuro colega Fiscal, informo que o nosso estudo não se limita
à apresentação das aulas ao longo do curso. É mais do que natural
que você tenha dúvidas, mas elas não podem permanecer até o dia
da prova, não é mesmo? Então, estarei sempre à disposição para
responder aos seus questionamentos através do fórum de cada aula.
Todos têm dúvidas. Errar é comum, quando se está tentando
aprender. O que não pode acontecer é você guardar sua dúvida ao
invés de expor a sua dificuldade. Livre-se das dúvidas! Elas não lhe
pertencem!
Conte comigo!
Análise do último edital
Feitas às considerações sobre o conteúdo programático, a distribuição
das aulas, analisemos agora a importância dessa matéria.
O último concurso para AFT teve o CESPE como Banca Examinadora,
quebrando uma sequência de 4 concursos elaborados seguidamente
pela ESAF.
Nossa matéria individualmente, no que tange às questões objetivas,
não teve um peso muito relevante. Mas a Economia do Trabalho é
uma matéria que também passou a ser potencialmente cobrada nas
questões subjetivas.
Assim, o acerto das questões objetivas e uma boa preparação para
uma eventual questão subjetiva, certamente separará os que serão
aprovados dos que não o serão.
Então vamos botar a “mão na massa”!
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1. Conceitos Fundamentais de Economia
O nosso objetivo hoje nessa aula 00 é sedimentar alguns conceitos,
evoluir no entendimento da matéria, criar uma base para o resto
curso.
Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma
sensação boa, de que estamos no caminho certo.
Preparados para começar? Vamos nessa!
Antes de entrarmos no estudo da economia do trabalho vou
apresentar alguns conceitos fundamentais de economia que serão
úteis no curso.
Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do
conhecimento. Mas afinal, o que é isso? O que a economia estuda?
Para os economistas clássicos, que tem como seus expoentes
maiores Adam Smith (e a sua famosa idéia da“mão invisível”), David
Ricardo e John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de
produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços
(riqueza).
A idéia principal desse grupo de economistas é que o mercado é auto-
ajustável. Assim, automaticamente qualquer desequilíbrio seria
neutralizado pelas forças naturais desse mercado, sem, portanto,
haver necessidade de intervenção do Governo.
Outro aspecto que merece destaque em relação à teoria econômica
clássica é a idéia de que a oferta agregada cria a sua própria
demanda (Lei de Say).
Já para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a
economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das
escolhas.
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Neste caso, a economia lidaria com o comportamento humano
enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata
da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los.
Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os
fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim,
qualquer que seja a natureza deste último.
A crise de 1929 e o crack da bolsa de Nova York contrariaram a idéia
de que a oferta agregada cria sua própria demanda. Houve naquela
época um excesso de oferta em relação à demanda agregada e as
conseqüências foram a recessão e o alto desemprego.
Dessa crise surgiu uma nova escola: a keynesiana cuja idéia
principal ara que a demanda agregada cria sua oferta. Assim, cabia ao
Governo, por meio de políticas fiscais que estimulem o aumento da
demanda, especialmente por meio de obras públicas visando o
aumento do emprego e da renda. Daí surgiu o modelo Keynesiano de
determinação da Renda.
De qualquer modo, seja qual for a teoria econômica ou a escola, o
certo é que a Economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do
comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações
na sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e
serviços.
É isso mesmo galera! A economia não é uma ciência exata! Apesar de
envolver números, a Ciência Econômica é uma ciência social! Por isso
que os economistas erram tanto em suas previsões...
Outro idéia que você deve logo ficar atento é que a Economia,
especificamente o estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos,
divide seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais:
A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades
produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados
mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o
estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre
oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os
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tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a
concorrência perfeita), etc;
E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),
inflação, desemprego, etc.
Uma forma simples de melhor definir essas 2 áreas (Microeconomia e
Macroeconomia) é fazendo-se uma comparação entre ambas, caso o
objeto de estudo fosse, por exemplo, a nossa maravilhosa Floresta
Amazônica.
Assim, enquanto a Microeconomia se ocuparia apenas do estudo de
determinada árvore ou tipo de árvores, a Macroeconomia teria como
objeto de atuação o estudo da floresta como um todo, de uma forma
ampla.
Um dos princípios fundamentais da Economia, talvez o seu Princípio
basilar, é a chamada lei da escassez que nos diz que os recursos
são escassos, mas as necessidades são ilimitadas.
Guardem bem esse “mantra”: RECURSOS ESCASSOS,
NECESSIDADES ILIMITADAS!
Ou seja, as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os
recursos necessários à produção dos bens capazes de satisfazer a
essas necessidades são escassos (existem em quantidades limitadas).
A Economia é chamada então por muitos como a ciência da
escassez!
As necessidades humanas variam desde as mais elementares, tais
como comida, moradia, etc, até as mais sofisticadas, tais como
assistir a um concerto de música clássica em Viena, fazer uma
cirurgia plástica ou obter determinado conhecimento
especializadíssimo (imagine alguém que faz um curso que aborda a
reprodução das girafas na África Oriental).
Essas necessidades humanas são consideradas infinitas,
basicamente, por dois motivos principais:
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a) Porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de
bens para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário,
transporte, etc);
b) Porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada
dia surgem novos desejos e novas necessidades, motivadas pelas
perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por
exemplo, os “smart phones” e seus aplicativos, carros automáticos,
roupas da moda, etc). Na verdade a idéia básica aqui é “o
homem é um eterno insatisfeito”.
Para suprir à inúmera quantidade e diversidade de desejos humanos,
é preciso que sejam produzidos certos bens. Entende-se o conceito
de bem de uma forma ampla, sendo tudo aquilo capaz de atender a
uma necessidade humana. Os bens podem ser materiais (quando é
possível atribuir-lhes características físicas, tais como tamanho, forma
e cor) e imateriais (os chamados bens intangíveis como, por exemplo,
os diversos tipos de serviços).
Como sabemos, a produção dos bens, por sua vez, exige o uso de
certo conjunto de recursos, os chamados fatores de produção, que
usualmente são classificados naqueles três grandes grupos, já vistos
por nós anteriormente:
a) O fator de produção “Terra”, incluindo o solo e as diversas riquezas
naturais: minérios (incluindo o petróleo), florestas, recursos hídricos,
etc);
b) O fator de produção “Trabalho”, representado pela força de
trabalho humano, seja ele físico ou intelectual;
c) O fator de produção “Capital”, que corresponde às máquinas,
equipamentos, ferramentas, instrumentos, infra-estrutura, enfim,
bens que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser
utilizados durante algum tempo para a produção de outros bens.
Aqui é importante destacar que, num dado momento, toda sociedade
possui um estoque limitado desses recursos ou fatores de produção.
Isto significa que não é possível produzir uma quantidade infinita de
bens, porque os recursos são limitados.
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Assim, surge o problema econômico da escassez: de um lado, as
necessidades humanas são ilimitadas; de outro, os recursos/fatores
de produção que devem ser utilizados para produzir os bens – que
irão atender a essas necessidades - são limitados.
Conclui-se, meu caro amigo, que não é possível produzir todos
os bens de que a sociedade necessita, mas é possível utilizar
os recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo
de bens e desse modo atender ao maior nível possível de
necessidades. Isso nos leva a uma das idéias-chave na Economia,
que é a idéia da eficiência: maximizar a produção de bens e
serviços, dadas as restrições colocadas pela quantidade
limitada de fatores de produção.
Assim, a sociedade como um todo se organiza de modo a tentar
produzir os bens e serviços de forma eficiente, ou seja, empregando
de forma racional os recursos disponíveis, visando otimizar (melhorar)
seus resultados, maximizando (aumentando) o nível de bem-estar da
população. Nesse contexto, a Economia se apresenta como a
ciência social que se ocupa da administração dos recursos
escassos entre usos alternativos e fins competitivos.
Galera, agora estamos devidamente situados!
Já sabemos que estudaremos os aspectos relacionados ao escasso
fator de produção trabalho!
Vamos nessa!
2. Economia do Trabalho: considerações iniciais
Não tenho a pretensão de ensinar profundamente o conteúdo do
estuda da economia do trabalho. Minha meta aqui é fazer você saber
o suficiente para ir bem no dia da sua prova.
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Assim, meu objetivo aqui é explicar os conceitos e as definições
básicas relacionados ao mercado de trabalho, em especial aqueles
utilizados nas pesquisas realizadas pelos institutos econômicos para
aferir o desemprego na economia.
Dentre as inúmeras pesquisas existentes, as mais relevantes
para concursos são a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e a PED
(Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizada pelo DIEESE
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).
Para que os resultados reflitam a realidade e sirvam como subsídio
para a análise da situação do desemprego, a conceituação das
diversas camadas e subdivisões da força de trabalho deve ser precisa
e criteriosa, de forma que sua aplicação na metodologia de pesquisa
não cause distorções sobre o que realmente se passa no mercado de
trabalho.
Não teremos como foco falar sobre as metodologias usadas nessas
pesquisas e muito menos aprendê-las.
Minha idéia é fazer vocês guardarem os conceitos importantes e
cobrados em prova, em especial a composição da PEA (População
Economicamente Ativa), da PNEA (População Não Economicamente
Ativas) e os indicadores da força de trabalho.
Os conceitos e definições apresentados nem sempre são iguais para o
IBGE, DIEESE e OIT (Organização Internacional do Trabalho). A fim
de adotar um rumo a seguir e escolher aquela instituição de onde a
banca retira as questões de prova, usaremos os conceitos do IBGE,
tendo em vista ser o órgão oficial do governo para as pesquisas de
emprego.
3. Trabalho
Como mencionado, a base aqui é a conceituação do IBGE, beleza?
Então vamos nessa!
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Para iniciar a conceituação do dia, vamos ver o que significa, para o
IBGE, trabalho em atividade econômica.
Prestem atenção: trabalho em atividade econômica significa o
exercício de:
a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou
benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc) na
produção de bens e serviços;
b) Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia,
alimentação, roupas, etc) no serviço doméstico; ou
c) Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens e
serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da unidade
domiciliar.
Pelo conceito acima, observamos que para o trabalho ser considerado
atividade econômica, ele deve ser obrigatoriamente remunerado e
esta remuneração não necessita ser em dinheiro, pode ser em forma
de outros benefícios.
Chamo a sua atenção para a única exceção, que é quando a pessoa
ajuda na atividade econômica de um membro da unidade domiciliar
(não confunda membro da unidade domiciliar com parente, são
conceitos distintos). Assim, mesmo não recebendo nenhum tipo de
remuneração em troca, a pessoa possui trabalho.
Fique ligado que não se incluem no conceito de trabalho em atividade
econômica o exercício de:
a) Ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a instituição
religiosa, beneficente ou de cooperativismo; e
b) Ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de
membro(s) da unidade domiciliar.
Mais uma vez chamo a sua atenção: não confunda trabalho em
atividade econômica, conceituado acima, com ocupação ou emprego.
Galera, por exemplo, se uma pessoa dedica várias horas de sua
semana em ajuda a instituições religiosas ou beneficentes, ela será
considerada ocupada ou empregada (ocupada = empregada) para o
IBGE, entretanto, para este mesmo IBGE, ela não estará exercendo
trabalho em atividade econômica.
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4. PIA
Simploriamente falando, é a população em idade ativa.
Na verdade a PIA refere-se às pessoas com mais de 16 anos, no
entanto, segundo o IBGE e o DIEESE, a PIA incorpora as crianças de
10 a 14 anos, segmento com idade inferior à idade
constitucionalmente estipulada como mínima para trabalhar no país.
Atenção então ao fato de que aqui no Brasil, a idade ativa para efeito
de mensuração da PIA começa aos 10 anos.
Amigo(a), destaco que embora tenha pouco efeito quantitativo sobre
os indicadores globais, a inclusão deste segmento decorre da
consideração de que a presença dessa parcela populacional no
mercado de trabalho é resultado da própria realidade social do país.
5. PINA
Aqui é a população em idade não ativa.
É constituída basicamente pelas crianças menores de 10 anos e pelos
aposentados que não pretendem mais trabalhar.
Chamo a atenção para o fato de se um aposentado decide procurar
emprego ou trabalhar ele ingressa na PIA.
6. Datas de referência
Guardem os conceitos abaixo sobre datas e períodos de referência,
pois eles serão úteis já para o entendimento do item que vem pela
frente.
Semana de referência – é a semana, de domingo a sábado, que
precede a semana definida como de entrevista para a unidade
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domiciliar. Cada mês da pesquisa é constituído por quatro semanas de
referência.
Data de referência – é a data do último dia da semana de
referência.
Mês de referência – é o mês anterior ao que contém as quatro
semanas de referência que compõem o mês da pesquisa.
Período de referência de 365 dias – é o período de 365 dias que
finaliza no último dia da semana de referência.
7. PEA
Importantíssimo conceito para fins de concurso, a PEA é a
população economicamente ativa, também chamada de força
de trabalho.
A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão-de-obra com
que pode contar o setor produtivo.
Ela é composta de:
População ocupada: as pessoas que exerceram trabalho,
remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora
completa na semana de referência ou que tinham trabalho
remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa
semana.
Vale colocar em destaque que considera-se como ocupada
temporariamente afastada de trabalho remunerado a pessoa que não
trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de
referência por motivo de férias, greve, suspensão temporária do
contrato de trabalho, licença remunerada pelo empregador, más
condições do tempo ou outros fatores ocasionais.
Nessa toada, também foi considerada a pessoa que, na data de
referência, estava afastada: por motivo de licença remunerada por
instituto de previdência por período não superior a 24 meses; do
próprio empreendimento por motivo de gestação, doença ou acidente,
sem ser licenciada por instituto de previdência, por período não
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superior a três meses; por falta voluntária ou outro motivo, por
período não superior a 30 dias.
A população ocupada compreende:
• os empregados: aquelas pessoas que trabalham para um
empregador ou mais de um, cumprindo uma jornada de
trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em
dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação,
vestuário, etc). Incluem-se entre os empregados os recrutas
que prestam o serviço militar obrigatório e os clérigos
(pertencentes ao clero).
• aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem
uma profissão ou ofício sem empregados, ou seja, trabalham
por conta própria (os autônomos).
• os empregadores: são aquelas pessoas que exploram uma
atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício, com
auxílio de um ou mais empregados.
• não remunerados são aquelas pessoas que exercem uma
ocupação econômica, sem remuneração, em ajuda a membro
da unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou em ajuda
a instituições religiosas, beneficentes ou de cooperativismo, ou,
ainda como aprendiz ou estagiário, todos por pelo menos 01
hora na semana de referência.
Fique ligado que aqueles que, sendo não remunerados, se ocupam
prestando ajuda a instituições beneficentes por pelo menos 01 hora
semanal, apesar de não realizarem trabalho segundo o conceito do
item 3, são consideradas pessoas ocupadas (empregadas),
pertencentes à PEA.
Galera, uutra importante observação a se fazer é sobre o fato de que,
para o IBGE, não importa se a ocupação segue regras do mercado
formal ou informal.
Percebam e guardem a idéia de que trabalhadores do mercado
informal de trabalho, sem carteira assinada, e do mercado formal são
indistintamente considerados como ocupados.
População desocupada: aqui são classificadas na semana de
referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que
estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que
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tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no
período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou
após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.
Amigo(a), chamo a atenção para mais um bizú, ou melhor uma
importante conclusão, é que para ser considerado um desocupado, o
indivíduo deve se ocupar buscando trabalho. Se, por acaso, ele não
possui trabalho nem o busca, não pertencerá à PEA, mas sim à PNEA
(População Não Economicamente Ativa).
Em suma, uma pessoa só deve ser classificada como desocupada
somente se já tiver sido estabelecido que ela não seja ocupada.
O objetivo deste critério é assegurar que ocupação e desocupação
sejam mutuamente excludentes, com precedência dada à ocupação.
Assim, se alguém estiver inserido em um trabalho eventual, e
procurando trabalho simultaneamente, será classificado como
ocupado.
Galera, sobre a PEA de uma forma geral (ocupados + desocupados), é
interessante lembrar que o fato de o indivíduo estar em idade ativa
e/ou capacitado para trabalho não o torna membro da PEA.
Ele(a) pode estar em idade ativa e capacitado para trabalho, mas
pode nem estar trabalhando nem procurando emprego, desta forma
pertencerá à PNEA.
8. PNEA
PNEA é a chamada população não economicamente ativa. É
constituída pelas pessoas em idade ativa (PIA) que não foram
classificadas como ocupadas nem como desocupadas. Estas pessoas
são chamadas também de inativas (lembre-se então que inativos são
aqueles pertencentes à PNEA, e não à PINA).
Chamo a sua atenção para a importância de não confundir também o
inativo, indivíduo pertencente à PNEA, com desocupado, indivíduo
pertencente à PEA.
Assim, a PNEA inclui aqueles que não trabalham e não buscam
emprego (estudantes, donas de casa, desalentados, presos, inválidos,
preguiçosos, “periguetes”, “filhinho(a)s de papai”, etc), e aqueles que
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exercem atividade não remunerada por menos de 01 hora na semana
de referência.
As provas de concurso adoram a figura do desalentado! Então
vamos conhece-lo!
Os desalentados são aquelas pessoas que não possuem trabalho e
que procuraram trabalho por um tempo, mas desistiram por não
encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração
adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações, desta
forma, ficaram desestimuladas, desalentadas ou desencorajadas.
Sendo mais técnico e preciso, os desalentados podem ser definidos
como pessoas marginalmente ligadas à PEA na semana de referência
da pesquisa que procuraram trabalho ininterruptamente durante pelo
menos seis meses, contados até a data da última providência tomada
para conseguir trabalho no período de referência de 365 dias, tendo
desistido por não encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com
remuneração adequada ou trabalho de acordo com as suas
qualificações.
Chamo novamente a sua atenção, pois para o IBGE, os desalentados
não fazem parte da PEA, por não estarem mais procurando emprego.
Já para o DIEESE, os desalentados fazem parte da PEA constituindo
um tipo de desemprego denominado desemprego oculto pelo
desalento.
Apesar da divergência, devemos guardar em mente o entendimento
do IBGE.
Concluindo sobre o conceito de desalentados, lembre-se que eles
fazem da parte da PNEA, por não estarem mais buscando emprego.
9. SUBEMPREGO
Colega fiscal, você sabe o que é subemprego?
Ma verdade, subemprego significa a subutilização da mão-de-obra.
Essa subutilização deve-se a várias causas, entre elas, podemos
destacar a insuficiência de demanda agregada da Economia, atraso
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econômico e social, além de questões estruturais e conjunturais
(mercados sazonais ou de época, como o agrícola, por exemplo).
O IBGE considera dois tipos de subocupação/subemprego:
Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas:
são as pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na
semana de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de todos
os seus trabalhos, mas gostariam de trabalhar mais horas que as
efetivamente trabalhadas na semana de referência e estavam
disponíveis para trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados
a partir do primeiro dia da semana de referência.
Pessoas sub-remuneradas: são as pessoas ocupadas na semana de
referência cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido
de todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas
em todos os trabalhos é inferior à relação do salário mínimo por 40
horas semanais.
Galera, além da classificação acima do IBGE, os especialistas do
assunto costumam conceituar os tipos de subemprego da seguinte
forma:
Subemprego visível: é a diferença entre o volume real de horas
trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele
poderia/gostaria de ofertar.
Geralmente acontece quando a demanda agregada (o consumo da
população em geral) é baixa, fazendo com que as firmas contratem
menos horas de trabalho.
Subemprego encoberto: é a quantidade de mão-de-obra que seria
possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição das
tarefas de trabalho, mantendo-se a mesma produção, a mesma
quantidade de máquinas, ferramentas, computadores (o capital da
empresa).
Na verdade, este tipo de subemprego reflete o nível de produtividade
da mão-de-obra.
Imagine que haja um alto nível de subemprego encoberto na
Economia.
Imaginou?
Então, o que isto significaria?
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Pode-se ver que há muita mão-de-obra produzindo bem menos do
que poderia se o trabalho fosse mais organizado e racional, em outras
palavras, há baixa produtividade.
Subemprego potencial: é a quantidade de mão-de-obra que pode
ser liberada, dado um nível de produção, por meio de mudanças nas
condições de exploração dos recursos ou transformações nas
indústrias ou agricultura. Implica reduzir gradualmente a proporção
de mão-de-obra ocupada em atividades de baixa produtividade,
elevando esta simultaneamente.
10. Indicadores do Mercado
10.1- Taxa de atividade
Conhecida também como de taxa de participação na força de
trabalho, é o percentual de pessoas economicamente ativas (PEA) na
semana de referência em relação às pessoas em idade ativa (PIA).
Galera, aqui podemos extrair algumas conclusões prévias e que serão
revistas quando estudarmos a discriminação e segmentação no
mercado de trabalho:
• a taxa de atividade/participação masculina é maior que a
feminina, pois além do homem estar mais presente no mercado
de trabalho, os afazeres domésticos não são consideradas
atividades economicamente ativas.
• a taxa de atividade/participação adulta é maior que a
participação jovem ou idosa, por motivos bastante óbvios: os
jovens ainda estão em treinamento e os idosos, em sua grande
maioria, estão se aposentando, além de enfrentarem
discriminação e certas limitações no mercado de trabalho.
• à medida que a economia e o país cresçam e se desenvolvam, é
uma forte tendência a taxa de atividade/participação feminina
atingir valores mais próximos à taxa masculina.
10.2- Taxa de inatividade
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É o inverso da taxa de atividade. É o percentual de pessoas não
economicamente ativas em relação às pessoas em idade ativa.
Importante lembrar que as observações feitas no item acima sobre a
taxa de atividade valem para a taxa de inatividade de forma inversa,
temos então:
• a taxa de inatividade feminina é maior que a masculina.
• a taxa de inatividade entre jovens e idosos é maior que entre
adultos.
• o desenvolvimento econômico tende a diminuir a taxa de
inatividade feminina.
10.3- Nível de ocupação
Amigo(a), o nível de ocupação é o percentual de pessoas ocupadas
(empregadas) em relação às pessoas de 10 anos ou mais de idade
(PIA).
10.4- Nível de desocupação
Situação inversa ao nível de ocupação. É o percentual de pessoas
desocupadas em relação às pessoas em idade ativa (PIA).
10.5- Taxa de desocupação
Também conhecida como de taxa de desemprego, ou ainda taxa de
desemprego aberto, ela certamente é o indicador mais importante e
também o mais conhecido da população em geral.
Em suma, é o percentual de pessoas desocupadas em relação às
pessoas economicamente ativas (PEA).
Ela contabiliza aqueles indivíduos que têm capacidade para trabalhar,
desejam trabalhar, buscam trabalho, mas não encontram uma
ocupação.
Vale a informação de que quando a taxa de desemprego se situa em
torno de 5%, o mercado de trabalho é considerado rígido, indício de
que os empregos são abundantes, de que é difícil para os
empregadores preencher as vagas e de que a maioria dos
desempregados encontrará trabalho rapidamente.
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Por outro lado, quando a taxa de desemprego é mais alta –
aproximadamente 7% ou mais – o mercado de trabalho é descrito
como folgado, os trabalhadores são abundantes e os empregos são
relativamente fáceis de preencher pelos empregadores.
Aqui vale o mesmo raciocínio exposto quando estudamos taxa de
atividade.
A taxa de desocupação dos homens é menor que a das mulheres, no
entanto, com o avanço econômico a tendência é cada vez mais esta
diferença diminuir. E a taxa de desocupação dos adultos é menor que
a de jovens e idosos.
Atenção para não a confundir taxa de desocupação com nível
de desocupação. A taxa de desocupação, o indicador mais
importante, reflete o percentual de desocupados em relação à
PEA, enquanto nível de desocupação reflete o percentual de
desocupados em relação à PIA. Isto quer dizer que o nível de
desocupação é sempre menor que a taxa de desocupação, já
que a PEA é sempre menor que a PIA.
10.6- Taxa de ocupação
Também conhecida como de taxa de emprego, é o inverso da taxa de
desocupação.
Essa taxa reflete o percentual de ocupados em relação às pessoas
economicamente ativas (PEA).
11. Rotatividade
Estão cansados?
Calma!
A parte teórica já está acabando!
Depois temos algumas questões para fixar esse grande volume de
conceitos!
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Então vamos nessa!
No mundo real, o mercado de trabalho é bastante dinâmico, de
maneira que diariamente há milhares de trabalhadores sendo
admitidos e outros milhares sendo demitidos.
Rotatividade significa substituição. Assim, traz o conceito que um
trabalhador que foi demitido ou pediu voluntariamente sua dispensa
será substituído.
De modo distinto, caso ele seja dispensado e não haja reposição da
mão-de-obra, estaremos falando do desemprego convencional e não
sobre rotatividade.
Prestem atenção que o conceito de rotatividade é bastante simples,
mas, no entanto, sua mensuração macroeconômica é complexa e
exige bom uso dos recursos da estatística.
Isto porque ao dispensar um trabalhador ou este pedir
voluntariamente sua dispensa, a substituição da mão-de-obra pode
demorar e não ser imediata, dificultando o aferimento da rotatividade
ou até mesmo ocasionando erros na medição.
Sobre o tema rotatividade, são amplamente aceitas pelos mestres no
tema as seguintes relações:
a) Mantendo-se os outros fatores constantes, um trabalhador dado
terá maiores possibilidades de sair de um emprego de baixo salário do
que um de alto salário.
Isto quer dizer que trabalhadores que sentem que poderiam ganhar
salários maiores em outro emprego, de fato, têm mais possibilidades
de sair e procurar outro emprego, ocasionando rotatividade.
b) As taxas de saída tendem a declinar à medida que aumenta o
tamanho da empresa.
Existem várias explicações para este fenômeno. Uma delas é a de que
grandes empresas oferecem mais possibilidades de transferências,
remoções e promoções.
Outra explicação se baseia no fato de que grandes empresas investem
mais no capital humano, através de cursos e treinamentos, de forma
que o custo de substituição de um trabalhador já treinado e
ambientado nos processos de produção é bastante alto.
Conseqüentemente, vale a pena para estas empresas pagar salários
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mais altos e evitar, desta maneira, rotatividade, já que salários mais
altos, tudo o mais constante, diminuem a rotatividade.
c) As mulheres geralmente têm taxas de saída maiores e períodos
mais curtos de emprego do que os homens.
Em função do papel histórico que a mulher sempre desempenhou e
ainda desempenha na criação dos filhos e na produção doméstica, as
empresas são tendenciosas a investir menos no capital humano da
mulher.
Este investimento na educação e treinamento do trabalhador é
bastante custoso para as firmas, e é um investimento que apresenta
retorno a longo prazo.
Tendo em vista as mulheres apresentarem uma duração de atividade
no mercado de trabalho menor que a dos homens, as firmas acabam
por investir menos na sua profissionalização.
Logo, elas possuirão, na maioria das vezes, menores salários e sua
rotatividade será maior que a dos homens.
d) A rotatividade em determinado segmento do mercado de trabalho
é maior quando for relativamente fácil e rápido para os trabalhadores,
ao saírem de um emprego, encontrar outro emprego.
Assim, quando os mercados de trabalho são rígidos (empregos
abundantes), as taxas de saída são maiores do que quando esses
mercados são folgados (menos empregos à disposição).
Percebam e guardem a idéia, portanto, que há uma relação inversa
entre a taxa de desemprego e a rotatividade. Quanto menor o
desemprego, maior será a rotatividade e vice-versa.
e) As taxas de rotatividade caem à medida que aumenta a idade e o
tempo no emprego.
A mobilidade é bastante elevada quando os trabalhadores são jovens
porque nesta fase tanto as firmas como os jovens trabalhadores
buscam o entendimento e satisfação recíprocos.
Conforme estas vinculações mútuas são alcançadas ao longo do
tempo, a rotatividade cai.
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Por outro lado, o declínio de saídas também está relacionado ao fato
de que os trabalhadores não sabem de todas as informações e
características dos empregos oferecidos.
Apenas após iniciar o trabalho é que ele conhecerá todas as nuances
do emprego. Se o emprego não lhe agradar, ele buscará posições em
outro emprego, mesmo que isso possa demorar um pouco. No
entanto, se o trabalhador gostar do emprego e este lhe trouxer
satisfação, ele permanecerá por um longo período e a rotatividade
será baixa.
f) As taxas de saída serão maiores quando os custos de sair são mais
baixos.
Se, para sair de um emprego, o custo envolvido é alto, a rotatividade
será menor.
Imagine um trabalhador que trabalha para uma fazenda de gado em
uma pequena cidade, onde a pecuária é quase a única atividade que
gera empregos.
Imagine agora um trabalhador de um centro urbano.
Qual dos dois terá maior custo de sair?
Certamente será o trabalhador na fazenda de gado, pois se ele sair do
emprego, terá que mudar de cidade com toda a sua família,
provavelmente ainda terá que aprender outro ofício.
Já o trabalhador do grande centro urbano não terá este custo, pois
não precisará mudar de cidade e terá um enorme leque de opções
disponíveis de empregos na cidade.
11.1- Taxa de rotatividade
É a relação percentual entre empregos substituídos e o número
inicial de empregados.
Imagine uma firma com 10 empregados. Suponha que foram
demitidos 3 funcionários e admitidos 4.
Qual a taxa de rotatividade?
Destes 4 admitidos, 3 foram destinados à substituição dos demitidos,
então a taxa de rotatividade será 30/100 = 30%.
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O outro (1) funcionário excedente admitido faz parte do aumento de
emprego.
Imagine agora esta mesma firma com 10 empregados. Suponha que
foram demitidos 5 funcionários e admitidos 2.
Qual a taxa de rotatividade?
Destes 5 demitidos, 2 foram substituídos pelo admitidos, a taxa de
rotatividade será 2/10 = 20%. Os outros 3 demitidos que ficaram sem
emprego ingressaram na triste estatística do desemprego.
12. Mercado de Trabalho
Vamos ver o que vem mercado de trabalho e a distinção entre o
mercado formal e o informal.
Mercado informal é aquele que vive à marginalidade da legislação, e
mercado formal seria aquele que vive de acordo com a legislação
vigente.
Já no mercado de trabalho formal estariam aqueles trabalhadores
que, sendo empregados, possuem carteira de trabalho assinada, os
servidores públicos civis e militares, e aqueles que trabalham por
contra própria e contribuem para a previdência social.
Assim, em contraponto, o mercado de trabalho informal seria
constituído por aqueles empregados sem carteira assinada, o conta
própria não contribuinte, o trabalhador não remunerado e o envolvido
em construção para o próprio uso e produção para autoconsumo.
O mercado informal é o que mais se aproxima de um mercado
competitivo, tendo em vista haver grande facilidade à entrada e saída
de novas empresas e o fato de que cada indivíduo ou empresa não
tem condições de influir no preço de equilíbrio do mercado.
Chamo a atenção também ao de que os mercados informais são
caracterizados pelo baixo uso de tecnologia e , em função diso, baixa
produtividade, escala e produção reduzidas.
Em relação à qualificação do trabalhador, o mercado de trabalho
informal está associado a uma mão-de-obra de baixa qualificação e
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treinamento, o que, somada à inexistência de direitos sociais e
trabalhistas no setor, é responsável por baixos níveis de
remuneração.
Some-se também a baixa remuneração e ao fato de o setor informal
registrar altas taxas de rotatividade e subemprego (seja pela baixa
remuneração, seja carga horária baixa).
Galera, na verdade são muitos os motivos que fazem, cada vez mais,
as pessoas buscarem o setor informal do mercado de trabalho. Entre
eles, o principal, certamente, é a burocracia necessária e os altos
custos do setor formal de produção.
Basta ver nos noticiários que para se abrir uma empresa no Brasil e
contratar empregados, leva-se tempo e, principalmente, o valor que
se tem a pagar de impostos e taxas são muito elevados,
desencorajando as pessoas a ingressar no mercado formal e
encorajando-as a permanecer ou até mesmo ingressar no mercado
informal, já que os custos são muito mais baixos.
Lembro que o mercado de trabalho no Brasil será objeto de estudo
específico na nossa última aula!
Galera, em termos de teoria, paramos hoje por aqui!
Vamos ver como esses assuntos que vimos hoje já foram cobrados
em provas para AFT?
1) CESPE/AFT/2013
Determinada economia apresenta os seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
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população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo
em idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.
( ) Certo
( ) Errado
Comentários
Para abrir os trabalhos uma questão da última prova de AFT aplicada
pelo CESPE em 2013!
Galera, já vou logo adiantando que o item em tela está correto!
Vamos ver o porquê?
Guardem a idéia que na metodologia usada no Brasil, está
desempregado (desocupado) aquele trabalhador em idade ativa que
estava sem trabalho, mas que estava disponível para arrumar um
trabalho e que, efetivamente, fez alguma coisa para consegui-lo
durante o período de referência da pesquisa.
Os casos de um(a) sujeito(a) em idade ativa que não procura trabalho
ou de outro(a)que está fora do mercado (caso em tela) não são
objeto de inclusão na estatística de desemprego.
O gabarito, portanto, é a letra C (de certo)!
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2) CESPE/AFT/2013
Usando os dados da questão 01 e considerando que a essa
economia se aplique a mesma abordagem conceitual e
metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
A população economicamente ativa, de acordo com a classificação
do IBGE, é de 70 milhões de pessoas.
( ) Certo
( ) Errado
Comentários
Amigo(a), para quem guardou bem o conceito de População
Economicamente Ativa (PEA) essa questão foi ponto certo no último
certame.
Esse item está equivocado, pois a PEA é composta pelas pessoas com
mais de 10 anos de idade.
O gabarito, portanto, é a letra E (de errado)!
3) CESPE/AFT/2013
Usando os dados da questão 01 e considerando que a essa
economia se aplique a mesma abordagem conceitual e
metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a
12,5%.
( ) Certo
( ) Errado
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Comentários
Galera, para resolver essa questão inicialmente usando a metodologia
do IBGE, vamos calcular a PEA da seguinte forma:
PEA = População total - desalentados – menores de 10 anos
PEA = 200 – 20 – 40
PEA = 140 milhões
A População Não Empregada (PNE), por sua vez, é calculada pela
diferença entre a PEA e a População empregada.
Logo, temos:
PNE = 140 – 70
PNE = 70
Assim, a taxa de desemprego é 70/140 = 50%
No entanto, o CESPE, sabe-se lá porque, exclui da PEA a população
com mais de 65 anos (60 milhões de pessoas) e fazendo o cálculo da
seguinte forma:
PEA = Pop total - desal – menores de 10 anos – maiores de 65 anos
PEA = 200 – 20 – 40 - 60
PEA = 80 milhões
A População Não Empregada (PNE), por sua vez, foi assim calculada
pelo CESPE:
PNE = 80 – 70
PNE = 10
Assim, a taxa de desemprego considerada pelo CESPE é 10/80 =
12,5%
O gabarito, portanto, de acordo com o CESPE, é a letra C (de certo)!
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4) ESAF/AFT/2010
Avalie as seguintes considerações sobre o subemprego e emprego,
oriundas da Resolução Relativa à Medição do Subemprego e das
Situações de Emprego Inadequado, da Organização Internacional
do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta.
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego
inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais
capacidades dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de
acordo com o que for descrito por esses trabalhadores.
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos
relativos a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da
população em idade de trabalhar.
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva
da população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema
econômico deficiente ao nível nacional ou regional.
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a
duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em
relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está
disposta a ocupar e disponível para fazê-lo.
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma
organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade
de utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma
infraestrutura deficiente.
Comentários
Galera, exceto o item B, todos os demais estão corretos.
O item B está errado, pois a medição do conceito de subemprego não
deve ser baseada em modelos teóricos relativos a capacidades
potenciais e aos desejos do trabalho da população em idade de
trabalhar, devendo ser baseado na verdade nas atuais capacidades
dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que
for descrito por esses trabalhadores.
O gabarito, portanto, é a letra B!
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5) ESAF/AFT/2006
Analise as afirmações que seguem, com relação ao mercado de
trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção correta.
I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos
vinte anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD).
II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que
a taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da
PNAD.
III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para
homens de 25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas
regiões metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de
Emprego/IBGE.
a) I e II estão corretas e III está incorreta.
b) I, II e III estão corretas.
c) I está correta; II e III estão incorretas.
d) I e III estão incorretas; II está correta.
e) I, II e III estão incorretas.
Comentários
Vamos analisar cada uma das assertivas.
I. A taxa de atividade masculina é maior que a feminina, no entanto,
a tendência, à medida que a sociedade avança, é o crescimento da
taxa de atividade feminina. Assertiva correta.
II. Esta está errada, pois a taxa de desocupação masculina é menor
que a feminina, apesar desta diferença estar diminuindo ao longo dos
anos.
III. Também errada, já que taxa de desocupação de jovens e idosos é
maior que a taxa de desocupação de adultos.
O gabarito, portanto, é a letra C!
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6) ESAF/AFT/2006
Suponha uma economia que possua as seguintes
características:
• População total = 1000 pessoas;
• População em idade ativa = 800 pessoas;
• População desocupada = 200 pessoas;
• População economicamente ativa =600 pessoas.
Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a
taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:
a) 33% e 25%
b) 25% e 25%
c) 20% e 20%
d) 33% e 40%
e) 25% e 20%
Comentários
Galera, vamos fazer umas continhas:
PIA = 800
Desocupados = 200
PEA = 600
PNEA = ?
Sabendo que:
PIA = PEA + PNEA
Temos
PNEA = 800 – 600 = 200
Como foram pedidas a Taxa de desocupação e a Taxa de inatividade,
temos:
Taxa de desocupação = desocupados / PEA = 200 / 600 = 33,3%
Taxa de inatividade = inativos (PNEA) / PIA = 200 / 800 = 25%
O gabarito, portanto, é a letra A!
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7) ESAF/AFT/2003
De acordo com o IBGE, os trabalhadores desalentados são aqueles
que desistem de procurar emprego porque:
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram
trabalho com remuneração adequada ou de acordo com suas
qualificações.
b) não pertencem a nenhum sindicato.
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário,
pois valorizam o lazer acima de todas as coisas.
d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os
trabalhos da semana de referência.
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos
da semana de referência.
Comentários
Amigo(a), guarde de uma vez por todas a idéia de que desalentados
são pessoas que não possuem trabalho e que procuraram trabalho por
um tempo, mas desistiram por não encontrar qualquer tipo de
trabalho, trabalho com remuneração adequada ou trabalho de acordo
com as suas qualificações, desta forma, ficaram desestimuladas,
desalentadas ou desencorajadas.
O gabarito, portanto, é a letra A!
8) ESAF/AFT/2003
No Brasil, o mercado informal de trabalho tem crescido porque:
a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente
inelástica em relação ao salário real.
b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena
capacidade.
c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do
setor formal.
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d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.
e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.
Comentários
Galera, a burocracia e os altos custos do setor formal são os principais
motivos do crescimento do mercado informal.
O gabarito, portanto, é a letra D!
9) ESAF/AFT/1998
Com relação aos conceitos básicos envolvendo o mercado de trabalho,
podemos afirmar que:
a) é considerado desempregado todo o membro da população
residente que não possui emprego.
b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que,
não estando empregadas, abandonaram a busca de emprego.
c) é considerado desempregado todo o membro da população
residente que não possui carteira de trabalho assinada.
d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca
trabalharam.
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como
sendo membro da PEA (População Economicamente Ativa).
Comentários
Pessoal, vamos analisar cada uma das alternativas:
a) Está errada, pois para ser considerado desempregado, ele precisa
estar em idade ativa e buscando emprego que lhe pague
remuneração.
b) Essa é a correta, visto que se a pessoa desiste de procurar
emprego, ela sai da força de trabalho (PEA), não passando mais a
figurar no conceito de desempregado.
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c) falsa.
d) Também equivocada, pois se a pessoa nunca trabalhou, mas está
em idade ativa e buscando emprego, ela é considerada
desempregada.
e) Errada, já que para ser considerado membro da PEA ou força de
trabalho, o indivíduo deve estar empregado ou buscando emprego
remunerado.
O gabarito, portanto, é a letra B!
10) ESAF/AFT/1998
Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, no período recente, é
incorreto afirmar que:
a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor
de serviços privados.
b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do
grau de informalização do pessoal ocupado.
c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego,
constata-se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade
da mão-de-obra.
d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de
trabalho.
e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de
trabalho.
Comentários
Galera, para resolvermos essa questão temos que voltar no túnel do
tem e considerar que na época de aplicação da prova, no século
passado ... 1998, o Brasil enfrentava uma tendência de crescimento
não só nas taxas de desemprego, mas também do mercado informal
(o crescimento deste último há quem diga que perdure até hoje).
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O crescimento do mercado informal traz embutida a precarização do
emprego, aumento do subemprego, sonegação fiscal,
desregulamentação do mercado de trabalho e aumento da
rotatividade, assim como constam nas assertivas A, B, D e E.
Já a assertiva C está incorreta, pois afirma que houve diminuição do
subemprego e da rotatividade, o que é errado, já que houve
crescimento do mercado informal.
O gabarito, portanto, é a letra C!
Com isso chegamos ao final da nossa aula demonstrativa.
Sei que o volume de assuntos foi grande, mas não tem jeito, se
queremos evoluir na matéria e ir bem na prova temos que estudar.
É melhor sofrer agora na hora do treinamento do que na hora da
prova!
É interessante reler o material alguns dias após a primeira leitura para
ir fixando os conceitos e consolidando os conhecimentos.
Abaixo está a lista das questões resolvidas e comentadas ao longo da
aula e o gabarito.
Além de apresentar os assuntos iniciais da matéria, esta aula serve,
também, para dar uma idéia de como será o nosso curso.
Até a próxima aula.
Para mim será um prazer tê-lo conosco ao longo do curso.
Um grande abraço e bons estudos!
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Lista das questões resolvidas e comentadas na aula
1) CESPE/AFT/2013
Determinada economia apresenta os seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo
em idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.
( ) Certo
( ) Errado
2) CESPE/AFT/2013
Determinada economia apresenta os seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
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população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
A população economicamente ativa, de acordo com a classificação
do IBGE, é de 70 milhões de pessoas.
( ) Certo
( ) Errado
3) CESPE/AFT/2013
Determinada economia apresenta os seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a
12,5%.
( ) Certo
( ) Errado
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4) ESAF/AFT/2010
Avalie as seguintes considerações sobre o subemprego e emprego,
oriundas da Resolução Relativa à Medição do Subemprego e das
Situações de Emprego Inadequado, da Organização Internacional
do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta.
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego
inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais
capacidades dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de
acordo com o que for descrito por esses trabalhadores.
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos
relativos a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da
população em idade de trabalhar.
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva
da população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema
econômico deficiente ao nível nacional ou regional.
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a
duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em
relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está
disposta a ocupar e disponível para fazê-lo.
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma
organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade
de utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma
infraestrutura deficiente.
5) ESAF/AFT/2006
Analise as afirmações que seguem, com relação ao mercado de
trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção correta.
I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos
vinte anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD).
II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que
a taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da
PNAD.
III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para
homens de 25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas
regiões metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de
Emprego/IBGE.
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a) I e II estão corretas e III está incorreta.
b) I, II e III estão corretas.
c) I está correta; II e III estão incorretas.
d) I e III estão incorretas; II está correta.
e) I, II e III estão incorretas
6) ESAF/AFT/2006
Suponha uma economia que possua as seguintes
características:
• População total = 1000 pessoas;
• População em idade ativa = 800 pessoas;
• População desocupada = 200 pessoas;
• População economicamente ativa =600 pessoas.
Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a
taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:
a) 33% e 25%
b) 25% e 25%
c) 20% e 20%
d) 33% e 40%
e) 25% e 20%
7) ESAF/AFT/2003
De acordo com o IBGE, os trabalhadores desalentados são aqueles
que desistem de procurar emprego porque:
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram
trabalho com remuneração adequada ou de acordo com suas
qualificações.
b) não pertencem a nenhum sindicato.
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário,
pois valorizam o lazer acima de todas as coisas.
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d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os
trabalhos da semana de referência.
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos
da semana de referência.
8) ESAF/AFT/2003
No Brasil, o mercado informal de trabalho tem crescido porque:
a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente
inelástica em relação ao salário real.
b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena
capacidade.
c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do
setor formal.
d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.
e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.
9) ESAF/AFT/1998
Com relação aos conceitos básicos envolvendo o mercado de trabalho,
podemos afirmar que:
a) é considerado desempregado todo o membro da população
residente que não possui emprego.
b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que,
não estando empregadas, abandonaram a busca de emprego.
c) é considerado desempregado todo o membro da população
residente que não possui carteira de trabalho assinada.
d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca
trabalharam.
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como
sendo membro da PEA (População Economicamente Ativa).
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10) ESAF/AFT/1998
Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, no período recente, é
incorreto afirmar que:
a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor
de serviços privados.
b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do
grau de informalização do pessoal ocupado.
c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego,
constata-se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade
da mão-de-obra.
d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de
trabalho.
e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de
trabalho.
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Gabarito
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C E C B C A A D B C
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Economia Trabalho AFT Teoria Questões

  • 1. Economia do Trabalho p/ AFT - teoria e questões Prof. Manuel Pinon, AULA 00 ATENÇÂO! Essa obra é protegida por direitos autorais. O material é de uso restrito do seu adquirente, sendo expressamente proibida a sua distribuição ou o fornecimento a terceiros sem a prévia autorização do autor ou do Concurseiro Fiscal. A reprodução, distribuição, venda ou utilização em grupo por meio de rateio sujeita os infratores às sanções da Lei nº 9.610/1998. Os grupos de rateio são ilegais! Valorize o trabalho dos professores e somente adquira materiais diretamente no site Concurseiro Fiscal. O Concurseiro Fiscal dispõe de descontos exclusivos para compras em grupo. Adquira de forma legal.
  • 2. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 1 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br AULA 00 – Aula Demonstrativa Conceitos básicos e definições. População e força de trabalho. População economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregados e desempregados. Rotatividade da mão-de-obra. Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e informal. SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 01 Informações sobre o curso 02 Análise do Edital 05 1– Conceitos Fundamentais de Economia 06 2– Economia do Trabalho: considerações iniciais 10 3– Trabalho 11 4 – PIA 13 5 – PINA 13 6 – Datas de referência 13 7 – PEA 14 8 –PNEA 16 9 – Subemprego 17 10 – Indicadores do mercado 19 11 – Rotatividade 21 12 – Mercado de Trabalho 25 Lista das questões resolvidas e comentadas na aula 37 Gabarito das questões 43 Olá, meus amigos! Sejam muito bem vindos ao curso de Economia do Trabalho para concurso ao cargo de Auditor Fiscal do Trabalho –AFT!!! Nossa proposta terá o seguinte foco: a abordagem completa da matéria. O nosso objetivo aqui é detalhar os itens do conteúdo programático, de tal forma que você conheça profundamente a matéria e chegue à prova com bastante segurança. Chegou a hora! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 3. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 2 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Apresentação do Professor Antes de iniciar os comentários sobre o nosso curso, gostaria de fazer uma breve apresentação pessoal. Sou Administrador de Empresas com especilalização em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010. Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária, passando pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até chegar à atividade de Fiscalização propriamente dita, especificamente na fiscalização do Imposto de Renda Pessoa Física. Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha preparação, pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as angústias, as expectativas, as dificuldades, mas também os sonhos. Não se esqueçam que são os sonhos que nos movem. Acredite e se esforce ao máximo. Esse é o segredo! Bom, feitas às apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso. Informações sobre o curso 1. Divisão das aulas Nosso curso será ministrado ao longo de 09 aulas, incluindo esta aula demonstrativa, de acordo com o cronograma abaixo: AULA ASSUNTO DATA Aula 00 Conceitos básicos e definições. População e força de trabalho. População economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregados e desempregados. Rotatividade da mão-de-obra. Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e informal. 15/08 ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 4. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 3 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Aula 01 Noções sobre demanda e oferta no mercado de bens e visão geral da demanda e oferta de trabalho. 05/12 Aula 02 Demanda por trabalho (Parte I). Teoria da produção. 25/12 Aula 03 Demanda por trabalho (Parte II). O modelo competitivo e modelos não competitivos, as decisões de emprego das empresas, custos não salariais, elasticidades da demanda. 15/01 Aula 04 Oferta de trabalho (Parte I). Teoria do consumidor. 05/02 Aula 05 Oferta de trabalho (Parte II). A decisão de trabalhar e a opção renda x lazer, a curva de oferta de trabalho, elasticidades da oferta. O equilíbrio no mercado de trabalho. 25/02 Aula 06 Os diferenciais de salário. Diferenciação compensatória. Capital humano: educação e treinamento. Discriminação no mercado de trabalho. Segmentação no mercado de trabalho. 15/03 Aula 07 Introdução: modelo clássico, keynesiano, modelo de oferta e demanda agregada. Desemprego. A taxa natural de desemprego. Tipos de desemprego e suas causas. Salário eficiência e modelos de procura de emprego. 05/04 ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 5. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 4 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Aula 08 Instituições e mercado de trabalho. A intervenção governamental: política salarial e políticas de emprego. Assistência ao desemprego. Modelos tradicionais sobre o papel dos sindicatos e modelo de preferência salarial. Sindicato: monopólio bilateral e monopsônio. O mercado de trabalho no Brasil. 25/04 2. Metodologia utilizada A nossa metodologia será aplicada inicialmente com o desenvolvimento da teoria, considerando que o aluno nunca estudou a matéria, aplicando essa teoria à questões comentadas à medida que os temas forem sendo apresentados, de modo a unir a teoria e a prática de prova, fazendo que você tenha uma visão completa do assunto. Isso ajuda muito na preparação, eis que o estudo somente da teoria pode se tornar cansativo, com muitos detalhes e termos técnicos que acabam por confundir o aluno. No intuito de facilitar o aprendizado, as questões serão selecionadas de modo que a teoria seja bem entendida e fixada após a sua resolução. No final de cada aula, essas mesmas questões serão listadas, para que você as resolva e proceda à correção pelo gabarito também apresentado ao final, podendo tirar suas dúvidas por meio dos comentários já apresentados. As questões utilizadas no nosso curso são de autoria de diversas bancas retiradas de provas de concursos anteriores. Usaremos uma linguagem simples, para você se sentir em “de sala de aula” e criar uma empatia com a matéria, mas não esqueceremos também do “economês”, pois são os termos técnicos que caem em prova. Pela apresentação das aulas com os assuntos a serem abordados, já deu para notar que o conteúdo é grande, mas para facilitar a sua vida nosso curso abordará toda a teoria e exercícios comentados, com foco direcionado para o seu concurso. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 6. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 5 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 3. Suporte Por fim, futuro colega Fiscal, informo que o nosso estudo não se limita à apresentação das aulas ao longo do curso. É mais do que natural que você tenha dúvidas, mas elas não podem permanecer até o dia da prova, não é mesmo? Então, estarei sempre à disposição para responder aos seus questionamentos através do fórum de cada aula. Todos têm dúvidas. Errar é comum, quando se está tentando aprender. O que não pode acontecer é você guardar sua dúvida ao invés de expor a sua dificuldade. Livre-se das dúvidas! Elas não lhe pertencem! Conte comigo! Análise do último edital Feitas às considerações sobre o conteúdo programático, a distribuição das aulas, analisemos agora a importância dessa matéria. O último concurso para AFT teve o CESPE como Banca Examinadora, quebrando uma sequência de 4 concursos elaborados seguidamente pela ESAF. Nossa matéria individualmente, no que tange às questões objetivas, não teve um peso muito relevante. Mas a Economia do Trabalho é uma matéria que também passou a ser potencialmente cobrada nas questões subjetivas. Assim, o acerto das questões objetivas e uma boa preparação para uma eventual questão subjetiva, certamente separará os que serão aprovados dos que não o serão. Então vamos botar a “mão na massa”! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 7. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 6 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 1. Conceitos Fundamentais de Economia O nosso objetivo hoje nessa aula 00 é sedimentar alguns conceitos, evoluir no entendimento da matéria, criar uma base para o resto curso. Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma sensação boa, de que estamos no caminho certo. Preparados para começar? Vamos nessa! Antes de entrarmos no estudo da economia do trabalho vou apresentar alguns conceitos fundamentais de economia que serão úteis no curso. Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do conhecimento. Mas afinal, o que é isso? O que a economia estuda? Para os economistas clássicos, que tem como seus expoentes maiores Adam Smith (e a sua famosa idéia da“mão invisível”), David Ricardo e John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza). A idéia principal desse grupo de economistas é que o mercado é auto- ajustável. Assim, automaticamente qualquer desequilíbrio seria neutralizado pelas forças naturais desse mercado, sem, portanto, haver necessidade de intervenção do Governo. Outro aspecto que merece destaque em relação à teoria econômica clássica é a idéia de que a oferta agregada cria a sua própria demanda (Lei de Say). Já para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 8. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 7 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Neste caso, a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último. A crise de 1929 e o crack da bolsa de Nova York contrariaram a idéia de que a oferta agregada cria sua própria demanda. Houve naquela época um excesso de oferta em relação à demanda agregada e as conseqüências foram a recessão e o alto desemprego. Dessa crise surgiu uma nova escola: a keynesiana cuja idéia principal ara que a demanda agregada cria sua oferta. Assim, cabia ao Governo, por meio de políticas fiscais que estimulem o aumento da demanda, especialmente por meio de obras públicas visando o aumento do emprego e da renda. Daí surgiu o modelo Keynesiano de determinação da Renda. De qualquer modo, seja qual for a teoria econômica ou a escola, o certo é que a Economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações na sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e serviços. É isso mesmo galera! A economia não é uma ciência exata! Apesar de envolver números, a Ciência Econômica é uma ciência social! Por isso que os economistas erram tanto em suas previsões... Outro idéia que você deve logo ficar atento é que a Economia, especificamente o estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos, divide seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais: A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 9. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 8 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a concorrência perfeita), etc; E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB), inflação, desemprego, etc. Uma forma simples de melhor definir essas 2 áreas (Microeconomia e Macroeconomia) é fazendo-se uma comparação entre ambas, caso o objeto de estudo fosse, por exemplo, a nossa maravilhosa Floresta Amazônica. Assim, enquanto a Microeconomia se ocuparia apenas do estudo de determinada árvore ou tipo de árvores, a Macroeconomia teria como objeto de atuação o estudo da floresta como um todo, de uma forma ampla. Um dos princípios fundamentais da Economia, talvez o seu Princípio basilar, é a chamada lei da escassez que nos diz que os recursos são escassos, mas as necessidades são ilimitadas. Guardem bem esse “mantra”: RECURSOS ESCASSOS, NECESSIDADES ILIMITADAS! Ou seja, as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os recursos necessários à produção dos bens capazes de satisfazer a essas necessidades são escassos (existem em quantidades limitadas). A Economia é chamada então por muitos como a ciência da escassez! As necessidades humanas variam desde as mais elementares, tais como comida, moradia, etc, até as mais sofisticadas, tais como assistir a um concerto de música clássica em Viena, fazer uma cirurgia plástica ou obter determinado conhecimento especializadíssimo (imagine alguém que faz um curso que aborda a reprodução das girafas na África Oriental). Essas necessidades humanas são consideradas infinitas, basicamente, por dois motivos principais: ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 10. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 9 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br a) Porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de bens para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário, transporte, etc); b) Porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada dia surgem novos desejos e novas necessidades, motivadas pelas perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por exemplo, os “smart phones” e seus aplicativos, carros automáticos, roupas da moda, etc). Na verdade a idéia básica aqui é “o homem é um eterno insatisfeito”. Para suprir à inúmera quantidade e diversidade de desejos humanos, é preciso que sejam produzidos certos bens. Entende-se o conceito de bem de uma forma ampla, sendo tudo aquilo capaz de atender a uma necessidade humana. Os bens podem ser materiais (quando é possível atribuir-lhes características físicas, tais como tamanho, forma e cor) e imateriais (os chamados bens intangíveis como, por exemplo, os diversos tipos de serviços). Como sabemos, a produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo conjunto de recursos, os chamados fatores de produção, que usualmente são classificados naqueles três grandes grupos, já vistos por nós anteriormente: a) O fator de produção “Terra”, incluindo o solo e as diversas riquezas naturais: minérios (incluindo o petróleo), florestas, recursos hídricos, etc); b) O fator de produção “Trabalho”, representado pela força de trabalho humano, seja ele físico ou intelectual; c) O fator de produção “Capital”, que corresponde às máquinas, equipamentos, ferramentas, instrumentos, infra-estrutura, enfim, bens que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser utilizados durante algum tempo para a produção de outros bens. Aqui é importante destacar que, num dado momento, toda sociedade possui um estoque limitado desses recursos ou fatores de produção. Isto significa que não é possível produzir uma quantidade infinita de bens, porque os recursos são limitados. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 11. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 10 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Assim, surge o problema econômico da escassez: de um lado, as necessidades humanas são ilimitadas; de outro, os recursos/fatores de produção que devem ser utilizados para produzir os bens – que irão atender a essas necessidades - são limitados. Conclui-se, meu caro amigo, que não é possível produzir todos os bens de que a sociedade necessita, mas é possível utilizar os recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo de bens e desse modo atender ao maior nível possível de necessidades. Isso nos leva a uma das idéias-chave na Economia, que é a idéia da eficiência: maximizar a produção de bens e serviços, dadas as restrições colocadas pela quantidade limitada de fatores de produção. Assim, a sociedade como um todo se organiza de modo a tentar produzir os bens e serviços de forma eficiente, ou seja, empregando de forma racional os recursos disponíveis, visando otimizar (melhorar) seus resultados, maximizando (aumentando) o nível de bem-estar da população. Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos. Galera, agora estamos devidamente situados! Já sabemos que estudaremos os aspectos relacionados ao escasso fator de produção trabalho! Vamos nessa! 2. Economia do Trabalho: considerações iniciais Não tenho a pretensão de ensinar profundamente o conteúdo do estuda da economia do trabalho. Minha meta aqui é fazer você saber o suficiente para ir bem no dia da sua prova. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 12. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 11 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Assim, meu objetivo aqui é explicar os conceitos e as definições básicas relacionados ao mercado de trabalho, em especial aqueles utilizados nas pesquisas realizadas pelos institutos econômicos para aferir o desemprego na economia. Dentre as inúmeras pesquisas existentes, as mais relevantes para concursos são a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Para que os resultados reflitam a realidade e sirvam como subsídio para a análise da situação do desemprego, a conceituação das diversas camadas e subdivisões da força de trabalho deve ser precisa e criteriosa, de forma que sua aplicação na metodologia de pesquisa não cause distorções sobre o que realmente se passa no mercado de trabalho. Não teremos como foco falar sobre as metodologias usadas nessas pesquisas e muito menos aprendê-las. Minha idéia é fazer vocês guardarem os conceitos importantes e cobrados em prova, em especial a composição da PEA (População Economicamente Ativa), da PNEA (População Não Economicamente Ativas) e os indicadores da força de trabalho. Os conceitos e definições apresentados nem sempre são iguais para o IBGE, DIEESE e OIT (Organização Internacional do Trabalho). A fim de adotar um rumo a seguir e escolher aquela instituição de onde a banca retira as questões de prova, usaremos os conceitos do IBGE, tendo em vista ser o órgão oficial do governo para as pesquisas de emprego. 3. Trabalho Como mencionado, a base aqui é a conceituação do IBGE, beleza? Então vamos nessa! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 13. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 12 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Para iniciar a conceituação do dia, vamos ver o que significa, para o IBGE, trabalho em atividade econômica. Prestem atenção: trabalho em atividade econômica significa o exercício de: a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc) na produção de bens e serviços; b) Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia, alimentação, roupas, etc) no serviço doméstico; ou c) Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens e serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da unidade domiciliar. Pelo conceito acima, observamos que para o trabalho ser considerado atividade econômica, ele deve ser obrigatoriamente remunerado e esta remuneração não necessita ser em dinheiro, pode ser em forma de outros benefícios. Chamo a sua atenção para a única exceção, que é quando a pessoa ajuda na atividade econômica de um membro da unidade domiciliar (não confunda membro da unidade domiciliar com parente, são conceitos distintos). Assim, mesmo não recebendo nenhum tipo de remuneração em troca, a pessoa possui trabalho. Fique ligado que não se incluem no conceito de trabalho em atividade econômica o exercício de: a) Ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo; e b) Ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de membro(s) da unidade domiciliar. Mais uma vez chamo a sua atenção: não confunda trabalho em atividade econômica, conceituado acima, com ocupação ou emprego. Galera, por exemplo, se uma pessoa dedica várias horas de sua semana em ajuda a instituições religiosas ou beneficentes, ela será considerada ocupada ou empregada (ocupada = empregada) para o IBGE, entretanto, para este mesmo IBGE, ela não estará exercendo trabalho em atividade econômica. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 14. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 13 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 4. PIA Simploriamente falando, é a população em idade ativa. Na verdade a PIA refere-se às pessoas com mais de 16 anos, no entanto, segundo o IBGE e o DIEESE, a PIA incorpora as crianças de 10 a 14 anos, segmento com idade inferior à idade constitucionalmente estipulada como mínima para trabalhar no país. Atenção então ao fato de que aqui no Brasil, a idade ativa para efeito de mensuração da PIA começa aos 10 anos. Amigo(a), destaco que embora tenha pouco efeito quantitativo sobre os indicadores globais, a inclusão deste segmento decorre da consideração de que a presença dessa parcela populacional no mercado de trabalho é resultado da própria realidade social do país. 5. PINA Aqui é a população em idade não ativa. É constituída basicamente pelas crianças menores de 10 anos e pelos aposentados que não pretendem mais trabalhar. Chamo a atenção para o fato de se um aposentado decide procurar emprego ou trabalhar ele ingressa na PIA. 6. Datas de referência Guardem os conceitos abaixo sobre datas e períodos de referência, pois eles serão úteis já para o entendimento do item que vem pela frente. Semana de referência – é a semana, de domingo a sábado, que precede a semana definida como de entrevista para a unidade ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 15. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 14 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br domiciliar. Cada mês da pesquisa é constituído por quatro semanas de referência. Data de referência – é a data do último dia da semana de referência. Mês de referência – é o mês anterior ao que contém as quatro semanas de referência que compõem o mês da pesquisa. Período de referência de 365 dias – é o período de 365 dias que finaliza no último dia da semana de referência. 7. PEA Importantíssimo conceito para fins de concurso, a PEA é a população economicamente ativa, também chamada de força de trabalho. A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão-de-obra com que pode contar o setor produtivo. Ela é composta de: População ocupada: as pessoas que exerceram trabalho, remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora completa na semana de referência ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana. Vale colocar em destaque que considera-se como ocupada temporariamente afastada de trabalho remunerado a pessoa que não trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de referência por motivo de férias, greve, suspensão temporária do contrato de trabalho, licença remunerada pelo empregador, más condições do tempo ou outros fatores ocasionais. Nessa toada, também foi considerada a pessoa que, na data de referência, estava afastada: por motivo de licença remunerada por instituto de previdência por período não superior a 24 meses; do próprio empreendimento por motivo de gestação, doença ou acidente, sem ser licenciada por instituto de previdência, por período não ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 16. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 15 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br superior a três meses; por falta voluntária ou outro motivo, por período não superior a 30 dias. A população ocupada compreende: • os empregados: aquelas pessoas que trabalham para um empregador ou mais de um, cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc). Incluem-se entre os empregados os recrutas que prestam o serviço militar obrigatório e os clérigos (pertencentes ao clero). • aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício sem empregados, ou seja, trabalham por conta própria (os autônomos). • os empregadores: são aquelas pessoas que exploram uma atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício, com auxílio de um ou mais empregados. • não remunerados são aquelas pessoas que exercem uma ocupação econômica, sem remuneração, em ajuda a membro da unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou em ajuda a instituições religiosas, beneficentes ou de cooperativismo, ou, ainda como aprendiz ou estagiário, todos por pelo menos 01 hora na semana de referência. Fique ligado que aqueles que, sendo não remunerados, se ocupam prestando ajuda a instituições beneficentes por pelo menos 01 hora semanal, apesar de não realizarem trabalho segundo o conceito do item 3, são consideradas pessoas ocupadas (empregadas), pertencentes à PEA. Galera, uutra importante observação a se fazer é sobre o fato de que, para o IBGE, não importa se a ocupação segue regras do mercado formal ou informal. Percebam e guardem a idéia de que trabalhadores do mercado informal de trabalho, sem carteira assinada, e do mercado formal são indistintamente considerados como ocupados. População desocupada: aqui são classificadas na semana de referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 17. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 16 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período. Amigo(a), chamo a atenção para mais um bizú, ou melhor uma importante conclusão, é que para ser considerado um desocupado, o indivíduo deve se ocupar buscando trabalho. Se, por acaso, ele não possui trabalho nem o busca, não pertencerá à PEA, mas sim à PNEA (População Não Economicamente Ativa). Em suma, uma pessoa só deve ser classificada como desocupada somente se já tiver sido estabelecido que ela não seja ocupada. O objetivo deste critério é assegurar que ocupação e desocupação sejam mutuamente excludentes, com precedência dada à ocupação. Assim, se alguém estiver inserido em um trabalho eventual, e procurando trabalho simultaneamente, será classificado como ocupado. Galera, sobre a PEA de uma forma geral (ocupados + desocupados), é interessante lembrar que o fato de o indivíduo estar em idade ativa e/ou capacitado para trabalho não o torna membro da PEA. Ele(a) pode estar em idade ativa e capacitado para trabalho, mas pode nem estar trabalhando nem procurando emprego, desta forma pertencerá à PNEA. 8. PNEA PNEA é a chamada população não economicamente ativa. É constituída pelas pessoas em idade ativa (PIA) que não foram classificadas como ocupadas nem como desocupadas. Estas pessoas são chamadas também de inativas (lembre-se então que inativos são aqueles pertencentes à PNEA, e não à PINA). Chamo a sua atenção para a importância de não confundir também o inativo, indivíduo pertencente à PNEA, com desocupado, indivíduo pertencente à PEA. Assim, a PNEA inclui aqueles que não trabalham e não buscam emprego (estudantes, donas de casa, desalentados, presos, inválidos, preguiçosos, “periguetes”, “filhinho(a)s de papai”, etc), e aqueles que ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 18. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 17 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br exercem atividade não remunerada por menos de 01 hora na semana de referência. As provas de concurso adoram a figura do desalentado! Então vamos conhece-lo! Os desalentados são aquelas pessoas que não possuem trabalho e que procuraram trabalho por um tempo, mas desistiram por não encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações, desta forma, ficaram desestimuladas, desalentadas ou desencorajadas. Sendo mais técnico e preciso, os desalentados podem ser definidos como pessoas marginalmente ligadas à PEA na semana de referência da pesquisa que procuraram trabalho ininterruptamente durante pelo menos seis meses, contados até a data da última providência tomada para conseguir trabalho no período de referência de 365 dias, tendo desistido por não encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações. Chamo novamente a sua atenção, pois para o IBGE, os desalentados não fazem parte da PEA, por não estarem mais procurando emprego. Já para o DIEESE, os desalentados fazem parte da PEA constituindo um tipo de desemprego denominado desemprego oculto pelo desalento. Apesar da divergência, devemos guardar em mente o entendimento do IBGE. Concluindo sobre o conceito de desalentados, lembre-se que eles fazem da parte da PNEA, por não estarem mais buscando emprego. 9. SUBEMPREGO Colega fiscal, você sabe o que é subemprego? Ma verdade, subemprego significa a subutilização da mão-de-obra. Essa subutilização deve-se a várias causas, entre elas, podemos destacar a insuficiência de demanda agregada da Economia, atraso ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 19. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 18 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br econômico e social, além de questões estruturais e conjunturais (mercados sazonais ou de época, como o agrícola, por exemplo). O IBGE considera dois tipos de subocupação/subemprego: Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas: são as pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na semana de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de todos os seus trabalhos, mas gostariam de trabalhar mais horas que as efetivamente trabalhadas na semana de referência e estavam disponíveis para trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a partir do primeiro dia da semana de referência. Pessoas sub-remuneradas: são as pessoas ocupadas na semana de referência cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido de todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em todos os trabalhos é inferior à relação do salário mínimo por 40 horas semanais. Galera, além da classificação acima do IBGE, os especialistas do assunto costumam conceituar os tipos de subemprego da seguinte forma: Subemprego visível: é a diferença entre o volume real de horas trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele poderia/gostaria de ofertar. Geralmente acontece quando a demanda agregada (o consumo da população em geral) é baixa, fazendo com que as firmas contratem menos horas de trabalho. Subemprego encoberto: é a quantidade de mão-de-obra que seria possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição das tarefas de trabalho, mantendo-se a mesma produção, a mesma quantidade de máquinas, ferramentas, computadores (o capital da empresa). Na verdade, este tipo de subemprego reflete o nível de produtividade da mão-de-obra. Imagine que haja um alto nível de subemprego encoberto na Economia. Imaginou? Então, o que isto significaria? ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 20. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 19 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Pode-se ver que há muita mão-de-obra produzindo bem menos do que poderia se o trabalho fosse mais organizado e racional, em outras palavras, há baixa produtividade. Subemprego potencial: é a quantidade de mão-de-obra que pode ser liberada, dado um nível de produção, por meio de mudanças nas condições de exploração dos recursos ou transformações nas indústrias ou agricultura. Implica reduzir gradualmente a proporção de mão-de-obra ocupada em atividades de baixa produtividade, elevando esta simultaneamente. 10. Indicadores do Mercado 10.1- Taxa de atividade Conhecida também como de taxa de participação na força de trabalho, é o percentual de pessoas economicamente ativas (PEA) na semana de referência em relação às pessoas em idade ativa (PIA). Galera, aqui podemos extrair algumas conclusões prévias e que serão revistas quando estudarmos a discriminação e segmentação no mercado de trabalho: • a taxa de atividade/participação masculina é maior que a feminina, pois além do homem estar mais presente no mercado de trabalho, os afazeres domésticos não são consideradas atividades economicamente ativas. • a taxa de atividade/participação adulta é maior que a participação jovem ou idosa, por motivos bastante óbvios: os jovens ainda estão em treinamento e os idosos, em sua grande maioria, estão se aposentando, além de enfrentarem discriminação e certas limitações no mercado de trabalho. • à medida que a economia e o país cresçam e se desenvolvam, é uma forte tendência a taxa de atividade/participação feminina atingir valores mais próximos à taxa masculina. 10.2- Taxa de inatividade ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 21. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 20 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br É o inverso da taxa de atividade. É o percentual de pessoas não economicamente ativas em relação às pessoas em idade ativa. Importante lembrar que as observações feitas no item acima sobre a taxa de atividade valem para a taxa de inatividade de forma inversa, temos então: • a taxa de inatividade feminina é maior que a masculina. • a taxa de inatividade entre jovens e idosos é maior que entre adultos. • o desenvolvimento econômico tende a diminuir a taxa de inatividade feminina. 10.3- Nível de ocupação Amigo(a), o nível de ocupação é o percentual de pessoas ocupadas (empregadas) em relação às pessoas de 10 anos ou mais de idade (PIA). 10.4- Nível de desocupação Situação inversa ao nível de ocupação. É o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas em idade ativa (PIA). 10.5- Taxa de desocupação Também conhecida como de taxa de desemprego, ou ainda taxa de desemprego aberto, ela certamente é o indicador mais importante e também o mais conhecido da população em geral. Em suma, é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas (PEA). Ela contabiliza aqueles indivíduos que têm capacidade para trabalhar, desejam trabalhar, buscam trabalho, mas não encontram uma ocupação. Vale a informação de que quando a taxa de desemprego se situa em torno de 5%, o mercado de trabalho é considerado rígido, indício de que os empregos são abundantes, de que é difícil para os empregadores preencher as vagas e de que a maioria dos desempregados encontrará trabalho rapidamente. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 22. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 21 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Por outro lado, quando a taxa de desemprego é mais alta – aproximadamente 7% ou mais – o mercado de trabalho é descrito como folgado, os trabalhadores são abundantes e os empregos são relativamente fáceis de preencher pelos empregadores. Aqui vale o mesmo raciocínio exposto quando estudamos taxa de atividade. A taxa de desocupação dos homens é menor que a das mulheres, no entanto, com o avanço econômico a tendência é cada vez mais esta diferença diminuir. E a taxa de desocupação dos adultos é menor que a de jovens e idosos. Atenção para não a confundir taxa de desocupação com nível de desocupação. A taxa de desocupação, o indicador mais importante, reflete o percentual de desocupados em relação à PEA, enquanto nível de desocupação reflete o percentual de desocupados em relação à PIA. Isto quer dizer que o nível de desocupação é sempre menor que a taxa de desocupação, já que a PEA é sempre menor que a PIA. 10.6- Taxa de ocupação Também conhecida como de taxa de emprego, é o inverso da taxa de desocupação. Essa taxa reflete o percentual de ocupados em relação às pessoas economicamente ativas (PEA). 11. Rotatividade Estão cansados? Calma! A parte teórica já está acabando! Depois temos algumas questões para fixar esse grande volume de conceitos! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 23. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 22 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Então vamos nessa! No mundo real, o mercado de trabalho é bastante dinâmico, de maneira que diariamente há milhares de trabalhadores sendo admitidos e outros milhares sendo demitidos. Rotatividade significa substituição. Assim, traz o conceito que um trabalhador que foi demitido ou pediu voluntariamente sua dispensa será substituído. De modo distinto, caso ele seja dispensado e não haja reposição da mão-de-obra, estaremos falando do desemprego convencional e não sobre rotatividade. Prestem atenção que o conceito de rotatividade é bastante simples, mas, no entanto, sua mensuração macroeconômica é complexa e exige bom uso dos recursos da estatística. Isto porque ao dispensar um trabalhador ou este pedir voluntariamente sua dispensa, a substituição da mão-de-obra pode demorar e não ser imediata, dificultando o aferimento da rotatividade ou até mesmo ocasionando erros na medição. Sobre o tema rotatividade, são amplamente aceitas pelos mestres no tema as seguintes relações: a) Mantendo-se os outros fatores constantes, um trabalhador dado terá maiores possibilidades de sair de um emprego de baixo salário do que um de alto salário. Isto quer dizer que trabalhadores que sentem que poderiam ganhar salários maiores em outro emprego, de fato, têm mais possibilidades de sair e procurar outro emprego, ocasionando rotatividade. b) As taxas de saída tendem a declinar à medida que aumenta o tamanho da empresa. Existem várias explicações para este fenômeno. Uma delas é a de que grandes empresas oferecem mais possibilidades de transferências, remoções e promoções. Outra explicação se baseia no fato de que grandes empresas investem mais no capital humano, através de cursos e treinamentos, de forma que o custo de substituição de um trabalhador já treinado e ambientado nos processos de produção é bastante alto. Conseqüentemente, vale a pena para estas empresas pagar salários ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 24. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 23 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br mais altos e evitar, desta maneira, rotatividade, já que salários mais altos, tudo o mais constante, diminuem a rotatividade. c) As mulheres geralmente têm taxas de saída maiores e períodos mais curtos de emprego do que os homens. Em função do papel histórico que a mulher sempre desempenhou e ainda desempenha na criação dos filhos e na produção doméstica, as empresas são tendenciosas a investir menos no capital humano da mulher. Este investimento na educação e treinamento do trabalhador é bastante custoso para as firmas, e é um investimento que apresenta retorno a longo prazo. Tendo em vista as mulheres apresentarem uma duração de atividade no mercado de trabalho menor que a dos homens, as firmas acabam por investir menos na sua profissionalização. Logo, elas possuirão, na maioria das vezes, menores salários e sua rotatividade será maior que a dos homens. d) A rotatividade em determinado segmento do mercado de trabalho é maior quando for relativamente fácil e rápido para os trabalhadores, ao saírem de um emprego, encontrar outro emprego. Assim, quando os mercados de trabalho são rígidos (empregos abundantes), as taxas de saída são maiores do que quando esses mercados são folgados (menos empregos à disposição). Percebam e guardem a idéia, portanto, que há uma relação inversa entre a taxa de desemprego e a rotatividade. Quanto menor o desemprego, maior será a rotatividade e vice-versa. e) As taxas de rotatividade caem à medida que aumenta a idade e o tempo no emprego. A mobilidade é bastante elevada quando os trabalhadores são jovens porque nesta fase tanto as firmas como os jovens trabalhadores buscam o entendimento e satisfação recíprocos. Conforme estas vinculações mútuas são alcançadas ao longo do tempo, a rotatividade cai. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 25. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 24 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Por outro lado, o declínio de saídas também está relacionado ao fato de que os trabalhadores não sabem de todas as informações e características dos empregos oferecidos. Apenas após iniciar o trabalho é que ele conhecerá todas as nuances do emprego. Se o emprego não lhe agradar, ele buscará posições em outro emprego, mesmo que isso possa demorar um pouco. No entanto, se o trabalhador gostar do emprego e este lhe trouxer satisfação, ele permanecerá por um longo período e a rotatividade será baixa. f) As taxas de saída serão maiores quando os custos de sair são mais baixos. Se, para sair de um emprego, o custo envolvido é alto, a rotatividade será menor. Imagine um trabalhador que trabalha para uma fazenda de gado em uma pequena cidade, onde a pecuária é quase a única atividade que gera empregos. Imagine agora um trabalhador de um centro urbano. Qual dos dois terá maior custo de sair? Certamente será o trabalhador na fazenda de gado, pois se ele sair do emprego, terá que mudar de cidade com toda a sua família, provavelmente ainda terá que aprender outro ofício. Já o trabalhador do grande centro urbano não terá este custo, pois não precisará mudar de cidade e terá um enorme leque de opções disponíveis de empregos na cidade. 11.1- Taxa de rotatividade É a relação percentual entre empregos substituídos e o número inicial de empregados. Imagine uma firma com 10 empregados. Suponha que foram demitidos 3 funcionários e admitidos 4. Qual a taxa de rotatividade? Destes 4 admitidos, 3 foram destinados à substituição dos demitidos, então a taxa de rotatividade será 30/100 = 30%. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 26. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 25 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br O outro (1) funcionário excedente admitido faz parte do aumento de emprego. Imagine agora esta mesma firma com 10 empregados. Suponha que foram demitidos 5 funcionários e admitidos 2. Qual a taxa de rotatividade? Destes 5 demitidos, 2 foram substituídos pelo admitidos, a taxa de rotatividade será 2/10 = 20%. Os outros 3 demitidos que ficaram sem emprego ingressaram na triste estatística do desemprego. 12. Mercado de Trabalho Vamos ver o que vem mercado de trabalho e a distinção entre o mercado formal e o informal. Mercado informal é aquele que vive à marginalidade da legislação, e mercado formal seria aquele que vive de acordo com a legislação vigente. Já no mercado de trabalho formal estariam aqueles trabalhadores que, sendo empregados, possuem carteira de trabalho assinada, os servidores públicos civis e militares, e aqueles que trabalham por contra própria e contribuem para a previdência social. Assim, em contraponto, o mercado de trabalho informal seria constituído por aqueles empregados sem carteira assinada, o conta própria não contribuinte, o trabalhador não remunerado e o envolvido em construção para o próprio uso e produção para autoconsumo. O mercado informal é o que mais se aproxima de um mercado competitivo, tendo em vista haver grande facilidade à entrada e saída de novas empresas e o fato de que cada indivíduo ou empresa não tem condições de influir no preço de equilíbrio do mercado. Chamo a atenção também ao de que os mercados informais são caracterizados pelo baixo uso de tecnologia e , em função diso, baixa produtividade, escala e produção reduzidas. Em relação à qualificação do trabalhador, o mercado de trabalho informal está associado a uma mão-de-obra de baixa qualificação e ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 27. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 26 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br treinamento, o que, somada à inexistência de direitos sociais e trabalhistas no setor, é responsável por baixos níveis de remuneração. Some-se também a baixa remuneração e ao fato de o setor informal registrar altas taxas de rotatividade e subemprego (seja pela baixa remuneração, seja carga horária baixa). Galera, na verdade são muitos os motivos que fazem, cada vez mais, as pessoas buscarem o setor informal do mercado de trabalho. Entre eles, o principal, certamente, é a burocracia necessária e os altos custos do setor formal de produção. Basta ver nos noticiários que para se abrir uma empresa no Brasil e contratar empregados, leva-se tempo e, principalmente, o valor que se tem a pagar de impostos e taxas são muito elevados, desencorajando as pessoas a ingressar no mercado formal e encorajando-as a permanecer ou até mesmo ingressar no mercado informal, já que os custos são muito mais baixos. Lembro que o mercado de trabalho no Brasil será objeto de estudo específico na nossa última aula! Galera, em termos de teoria, paramos hoje por aqui! Vamos ver como esses assuntos que vimos hoje já foram cobrados em provas para AFT? 1) CESPE/AFT/2013 Determinada economia apresenta os seguintes dados. população total: 200 milhões de habitantes população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 28. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 27 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br população empregada: 70 milhões de habitantes população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhões de habitantes Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir. Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho. ( ) Certo ( ) Errado Comentários Para abrir os trabalhos uma questão da última prova de AFT aplicada pelo CESPE em 2013! Galera, já vou logo adiantando que o item em tela está correto! Vamos ver o porquê? Guardem a idéia que na metodologia usada no Brasil, está desempregado (desocupado) aquele trabalhador em idade ativa que estava sem trabalho, mas que estava disponível para arrumar um trabalho e que, efetivamente, fez alguma coisa para consegui-lo durante o período de referência da pesquisa. Os casos de um(a) sujeito(a) em idade ativa que não procura trabalho ou de outro(a)que está fora do mercado (caso em tela) não são objeto de inclusão na estatística de desemprego. O gabarito, portanto, é a letra C (de certo)! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 29. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 28 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 2) CESPE/AFT/2013 Usando os dados da questão 01 e considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir. A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do IBGE, é de 70 milhões de pessoas. ( ) Certo ( ) Errado Comentários Amigo(a), para quem guardou bem o conceito de População Economicamente Ativa (PEA) essa questão foi ponto certo no último certame. Esse item está equivocado, pois a PEA é composta pelas pessoas com mais de 10 anos de idade. O gabarito, portanto, é a letra E (de errado)! 3) CESPE/AFT/2013 Usando os dados da questão 01 e considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir. A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%. ( ) Certo ( ) Errado ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 30. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 29 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Comentários Galera, para resolver essa questão inicialmente usando a metodologia do IBGE, vamos calcular a PEA da seguinte forma: PEA = População total - desalentados – menores de 10 anos PEA = 200 – 20 – 40 PEA = 140 milhões A População Não Empregada (PNE), por sua vez, é calculada pela diferença entre a PEA e a População empregada. Logo, temos: PNE = 140 – 70 PNE = 70 Assim, a taxa de desemprego é 70/140 = 50% No entanto, o CESPE, sabe-se lá porque, exclui da PEA a população com mais de 65 anos (60 milhões de pessoas) e fazendo o cálculo da seguinte forma: PEA = Pop total - desal – menores de 10 anos – maiores de 65 anos PEA = 200 – 20 – 40 - 60 PEA = 80 milhões A População Não Empregada (PNE), por sua vez, foi assim calculada pelo CESPE: PNE = 80 – 70 PNE = 10 Assim, a taxa de desemprego considerada pelo CESPE é 10/80 = 12,5% O gabarito, portanto, de acordo com o CESPE, é a letra C (de certo)! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 31. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 30 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 4) ESAF/AFT/2010 Avalie as seguintes considerações sobre o subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta. a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses trabalhadores. b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em idade de trabalhar. c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema econômico deficiente ao nível nacional ou regional. d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e disponível para fazê-lo. e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma infraestrutura deficiente. Comentários Galera, exceto o item B, todos os demais estão corretos. O item B está errado, pois a medição do conceito de subemprego não deve ser baseada em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais e aos desejos do trabalho da população em idade de trabalhar, devendo ser baseado na verdade nas atuais capacidades dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses trabalhadores. O gabarito, portanto, é a letra B! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 32. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 31 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 5) ESAF/AFT/2006 Analise as afirmações que seguem, com relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção correta. I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos vinte anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que a taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da PNAD. III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para homens de 25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas regiões metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE. a) I e II estão corretas e III está incorreta. b) I, II e III estão corretas. c) I está correta; II e III estão incorretas. d) I e III estão incorretas; II está correta. e) I, II e III estão incorretas. Comentários Vamos analisar cada uma das assertivas. I. A taxa de atividade masculina é maior que a feminina, no entanto, a tendência, à medida que a sociedade avança, é o crescimento da taxa de atividade feminina. Assertiva correta. II. Esta está errada, pois a taxa de desocupação masculina é menor que a feminina, apesar desta diferença estar diminuindo ao longo dos anos. III. Também errada, já que taxa de desocupação de jovens e idosos é maior que a taxa de desocupação de adultos. O gabarito, portanto, é a letra C! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 33. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 32 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 6) ESAF/AFT/2006 Suponha uma economia que possua as seguintes características: • População total = 1000 pessoas; • População em idade ativa = 800 pessoas; • População desocupada = 200 pessoas; • População economicamente ativa =600 pessoas. Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente: a) 33% e 25% b) 25% e 25% c) 20% e 20% d) 33% e 40% e) 25% e 20% Comentários Galera, vamos fazer umas continhas: PIA = 800 Desocupados = 200 PEA = 600 PNEA = ? Sabendo que: PIA = PEA + PNEA Temos PNEA = 800 – 600 = 200 Como foram pedidas a Taxa de desocupação e a Taxa de inatividade, temos: Taxa de desocupação = desocupados / PEA = 200 / 600 = 33,3% Taxa de inatividade = inativos (PNEA) / PIA = 200 / 800 = 25% O gabarito, portanto, é a letra A! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 34. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 33 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 7) ESAF/AFT/2003 De acordo com o IBGE, os trabalhadores desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego porque: a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações. b) não pertencem a nenhum sindicato. c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois valorizam o lazer acima de todas as coisas. d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos da semana de referência. e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da semana de referência. Comentários Amigo(a), guarde de uma vez por todas a idéia de que desalentados são pessoas que não possuem trabalho e que procuraram trabalho por um tempo, mas desistiram por não encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações, desta forma, ficaram desestimuladas, desalentadas ou desencorajadas. O gabarito, portanto, é a letra A! 8) ESAF/AFT/2003 No Brasil, o mercado informal de trabalho tem crescido porque: a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica em relação ao salário real. b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena capacidade. c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor formal. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 35. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 34 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados. e) os salários pagos no setor informal são mais elevados. Comentários Galera, a burocracia e os altos custos do setor formal são os principais motivos do crescimento do mercado informal. O gabarito, portanto, é a letra D! 9) ESAF/AFT/1998 Com relação aos conceitos básicos envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que: a) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não possui emprego. b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não estando empregadas, abandonaram a busca de emprego. c) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não possui carteira de trabalho assinada. d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca trabalharam. e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo membro da PEA (População Economicamente Ativa). Comentários Pessoal, vamos analisar cada uma das alternativas: a) Está errada, pois para ser considerado desempregado, ele precisa estar em idade ativa e buscando emprego que lhe pague remuneração. b) Essa é a correta, visto que se a pessoa desiste de procurar emprego, ela sai da força de trabalho (PEA), não passando mais a figurar no conceito de desempregado. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 36. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 35 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br c) falsa. d) Também equivocada, pois se a pessoa nunca trabalhou, mas está em idade ativa e buscando emprego, ela é considerada desempregada. e) Errada, já que para ser considerado membro da PEA ou força de trabalho, o indivíduo deve estar empregado ou buscando emprego remunerado. O gabarito, portanto, é a letra B! 10) ESAF/AFT/1998 Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que: a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de serviços privados. b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau de informalização do pessoal ocupado. c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-obra. d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de trabalho. e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho. Comentários Galera, para resolvermos essa questão temos que voltar no túnel do tem e considerar que na época de aplicação da prova, no século passado ... 1998, o Brasil enfrentava uma tendência de crescimento não só nas taxas de desemprego, mas também do mercado informal (o crescimento deste último há quem diga que perdure até hoje). ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 37. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 36 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br O crescimento do mercado informal traz embutida a precarização do emprego, aumento do subemprego, sonegação fiscal, desregulamentação do mercado de trabalho e aumento da rotatividade, assim como constam nas assertivas A, B, D e E. Já a assertiva C está incorreta, pois afirma que houve diminuição do subemprego e da rotatividade, o que é errado, já que houve crescimento do mercado informal. O gabarito, portanto, é a letra C! Com isso chegamos ao final da nossa aula demonstrativa. Sei que o volume de assuntos foi grande, mas não tem jeito, se queremos evoluir na matéria e ir bem na prova temos que estudar. É melhor sofrer agora na hora do treinamento do que na hora da prova! É interessante reler o material alguns dias após a primeira leitura para ir fixando os conceitos e consolidando os conhecimentos. Abaixo está a lista das questões resolvidas e comentadas ao longo da aula e o gabarito. Além de apresentar os assuntos iniciais da matéria, esta aula serve, também, para dar uma idéia de como será o nosso curso. Até a próxima aula. Para mim será um prazer tê-lo conosco ao longo do curso. Um grande abraço e bons estudos! ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 38. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 37 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Lista das questões resolvidas e comentadas na aula 1) CESPE/AFT/2013 Determinada economia apresenta os seguintes dados. população total: 200 milhões de habitantes população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes população empregada: 70 milhões de habitantes população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhões de habitantes Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir. Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 2) CESPE/AFT/2013 Determinada economia apresenta os seguintes dados. população total: 200 milhões de habitantes população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 39. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 38 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes população empregada: 70 milhões de habitantes população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhões de habitantes Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir. A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do IBGE, é de 70 milhões de pessoas. ( ) Certo ( ) Errado 3) CESPE/AFT/2013 Determinada economia apresenta os seguintes dados. população total: 200 milhões de habitantes população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes população empregada: 70 milhões de habitantes população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhões de habitantes Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir. A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%. ( ) Certo ( ) Errado ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 40. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 39 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 4) ESAF/AFT/2010 Avalie as seguintes considerações sobre o subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta. a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses trabalhadores. b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em idade de trabalhar. c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema econômico deficiente ao nível nacional ou regional. d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e disponível para fazê-lo. e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma infraestrutura deficiente. 5) ESAF/AFT/2006 Analise as afirmações que seguem, com relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção correta. I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos vinte anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que a taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da PNAD. III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para homens de 25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas regiões metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 41. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 40 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br a) I e II estão corretas e III está incorreta. b) I, II e III estão corretas. c) I está correta; II e III estão incorretas. d) I e III estão incorretas; II está correta. e) I, II e III estão incorretas 6) ESAF/AFT/2006 Suponha uma economia que possua as seguintes características: • População total = 1000 pessoas; • População em idade ativa = 800 pessoas; • População desocupada = 200 pessoas; • População economicamente ativa =600 pessoas. Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente: a) 33% e 25% b) 25% e 25% c) 20% e 20% d) 33% e 40% e) 25% e 20% 7) ESAF/AFT/2003 De acordo com o IBGE, os trabalhadores desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego porque: a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações. b) não pertencem a nenhum sindicato. c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois valorizam o lazer acima de todas as coisas. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 42. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 41 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos da semana de referência. e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da semana de referência. 8) ESAF/AFT/2003 No Brasil, o mercado informal de trabalho tem crescido porque: a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica em relação ao salário real. b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena capacidade. c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor formal. d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados. e) os salários pagos no setor informal são mais elevados. 9) ESAF/AFT/1998 Com relação aos conceitos básicos envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que: a) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não possui emprego. b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não estando empregadas, abandonaram a busca de emprego. c) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não possui carteira de trabalho assinada. d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca trabalharam. e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo membro da PEA (População Economicamente Ativa). ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 43. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 42 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br 10) ESAF/AFT/1998 Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que: a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de serviços privados. b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau de informalização do pessoal ocupado. c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-obra. d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de trabalho. e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho. ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99
  • 44. Economia do Trabalho - AFT Teoria e Questões Prof. Manuel Piñon – Aula 00 Página 43 de 43Concurseiro Fiscal www.concurseirofiscal.com.br Gabarito 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 C E C B C A A D B C ALUNO - 999.999.999-99 ALUNO - 999.999.999-99