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Pasquim informativo e virtual.
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EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 558 – ANO XII Nº 25– 09 de fevereiro de 2016
A PETROBRAS TEM FUTURO COMPROMETIDO
Fernando Alcoforado
MembrodaAcademiaBaianadeEducação,EngenheiroeDoutoremPlanejamentoTerritorialeDesenvolvimento.
O valor de mercado da Petrobras encolheu em
US$ 200 bilhões desde o início do governo Dilma
Rousseff. Em 31 de dezembro de 2010, um dia
antes da posse de Dilma Rousseff, a empresa
valia US$ 228,211 bilhões. Ao final do pregão de
22/01/2016, o valor de mercado da Petrobras era
de US$ 28,032 bilhões, isto é, uma queda de
quase 90%. O ano de 2015 terminou com a
empresa endividada em R$ 522 bilhões. Este é
o resultado de 12 anos de incompetência
gerencial e corrupção da gestão petista que
transformou a Petrobras de modelo de eficiência
empresarial em um abrigo de larápios segundo
a Operação Lava-Jato. Os resultados
desastrosos da Petrobras resultaram não
apenas da má gestão e das decisões
equivocadas de seus dirigentes nos
investimentos realizados como, por exemplo, a
aquisição das refinarias de Pasadena nos
Estados Unidos e de Okinawa no Japão e a
construção da refinaria Abreu e Lima no Brasil,
mas também da corrupção. A Petrobras chega à
pior situação de sua história ao se transformar na
petroleira mais endividada do planeta.
A divulgação do balanço da Petrobras referente
a 2014, devidamente auditado comprova que o
assalto praticado pelo aparelhamento da
empresa pelos governos petistas não foi apenas
de R$ 6,2 bilhões contabilizados no balanço
como perdas patrimoniais em função do
superfaturamento de contratos firmados entre a
companhia e o “clube de empreiteiras”, fonte que
irrigou bolsos de altos funcionários e campanhas
do PT, alguns partidos aliados dos governos
petistas e políticos diretamente. A Petrobras
informou que outros R$ 44,6 bilhões de prejuízos
resultaram também da postergação dos projetos
do Comperj (polo petroquímico em Itaboraí, RJ)
e da Refinaria Abreu e Lima (PE), causados,
entre diversos motivos, por “problemas na
cadeia de fornecedores oriundos das
investigações da Operação Lava-Jato”. (Ver o
artigo O verdadeiro custo da corrupção na
Petrobras disponível no website
<http://oglobo.globo.com/opiniao/o-verdadeiro-
custo-da-corrupcao-na-petrobras-
16090829#ixzz3y6VM7I9a>).
Com mais de 70% de sua dívida em moeda
estrangeira, a Petrobras está extremamente
vulnerável à variação cambial a ela bastante
desfavorável. Com o aumento da dívida, cresce
a alavancagem da empresa, isto é, o tamanho
dos débitos em comparação com o tamanho da
companhia. Analistas olham para indicadores de
alavancagem para estimar a capacidade de uma
empresa pagar suas dívidas. Segundo cálculos
do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE),
com a alta do dólar, um desses indicadores, a
relação entre o endividamento líquido e o
patrimônio, chegaria a 58%. A Petrobras define
como 35% o patamar aceitável para esse índice.
Isto significa dizer que a Petrobras ultrapassou
dos limites de alavancagem.
Além de estar extremamente endividada, a
Petrobras está sendo ameaçada pela redução
de sua receita com as exportações de óleo bruto
e com a venda de derivados de petróleo como
nafta e querosene de aviação devido à queda no
preço do barril de petróleo no mercado
internacional. A redução de sua receita torna
ainda mais duvidosa a realização dos
investimentos em novos projetos de exploração
e produção da Petrobras. Também afugenta os
investidores com dúvidas sobre uma possível
capitalização da empresa, a eficácia dos cortes
de investimentos e da venda de ativos já
anunciada pela empresa. Estas incertezas
somam-se ao escândalo de corrupção revelado
pela Operação Lava Jato e aos processos
judiciais em andamento nos Estados Unidos que
podem resultar no pagamento de indenização
bilionária aos acionistas norte-americanos da
empresa.
A reação dos mercados financeiros a tudo isto foi
imediata. O preço das ações da Petrobras voltou
ao nível de 1999 nas bolsas de valores. Desde o
final de 2010, a Petrobras perdeu 90% do valor
de mercado. Esse desempenho tirou a estatal da
lista de 500 maiores empresas de capital aberto
do mundo, elaborado pela Bloomberg. Piorando
a catastrófica situação em que se encontra a
Petrobras, a agência Moody’s rebaixou em 24 de
fevereiro de 2015 todas as notas de crédito da
empresa, incluindo a da dívida em moeda
estrangeira. Assim, a Petrobras perdeu o grau de
investimento. O rebaixamento da Petrobras pela
Moody’s para o grau especulativo é uma
sinalização forte para o mercado da deterioração
financeira da empresa e do aumento do risco de
atrasos ou não pagamentos de sua dívida.
Os resultados práticos da perda do grau de
investimento são o aumento do custo incorrido
pela Petrobras para emitir novos títulos de
capitalização, porquanto os credores exigirão
maiores juros para comprar esses títulos e a
redução da quantidade de potenciais credores,
devido aos regulamentos de diversos fundos de
investimentos, que vedam a aquisição ou
manutenção de títulos de empresas com grau
especulativo. Estas são duas consequências
absolutamente inoportunas neste momento em
que a Petrobras carrega uma das maiores
dívidas empresariais do mundo e executa um
plano de investimentos que exige recursos além
de sua capacidade de geração de receita. Toda
esta situação coloca em xeque o Plano de
Negócios e Gestão da Petrobras, para o período
de 2014 a 2018, que prevê investimentos de US$
220,6 bilhões majoritariamente na área de
Exploração e Produção, cuja meta principal é
atingir a produção de 3,2 milhões de barris por
dia de petróleo e líquido de gás natural em 2018.
O rebaixamento do rating da Petrobras pela
agência Moody’s traz dificuldades para a
Petrobras uma vez que a empresa previa
captação de recursos externos, pois a geração
de recursos próprios não é suficiente para
garantir seus planos de investimento. Isto
significa dizer que a Petrobras não terá
capacidade financeira para arcar com as
obrigações que lhe impõe o regime de partilha
do pré-sal que prevê sua participação em no
mínimo 30% dos investimentos. Para completar
a situação catastrófica da Petrobras, ela se
defronta com a possibilidade de inviabilização
econômica de sua produção de petróleo. Isto se
deve ao fato de a Petrobras ter um custo médio
de produção de US$ 31 por barril, enquanto o
preço do barril no mercado internacional se
encontra abaixo de US$ 30 e tende para US$ 20.
O custo médio de produção da Petrobras de US$
31 por barril é obtido considerando o custo de
produção de petróleo que é da ordem de US$ 28
por barril somado ao custo de refino que é da
ordem de US$ 3 por barril.
Esta difícil situação em que se encontra a
Petrobras coloca na ordem do dia a necessidade
de repensar a exploração do Pré-sal. Há dois
grandes problemas da Petrobras em relação ao
Pré-sal: O primeiro é o de sua viabilidade
econômica que fica comprometida em um
cenário de baixa dos preços do petróleo no
mercado internacional, já que a extração das
reservas do pré-sal é tecnologicamente
complexa e cara. O segundo resulta do fato de
que as denúncias de corrupção e a situação
administrativa da empresa dificultarão a
captação de recursos para o financiamento dos
projetos. Segundo a Petrobras, o Pré-sal seria
viável com o preço internacional do barril do
petróleo cotado a US$ 45. Considerando o fato
do preço atual do barril de petróleo no mercado
internacional se encontrar abaixo de US30 com
tendência a cair para US$20, a exploração do
pré-sal fica economicamente inviável.
Em face desta situação, a Petrobras teria que
adotar uma das duas alternativas descritas a
seguir: 1) vender ativos como já está ocorrendo
com a venda da refinaria de Okinawa no Japão
e da Transpetro e de sua participação na
Braskem e se capitalizar atraindo recursos
oriundos do setor privado com a consequente
redução da participação do governo federal no
capital da empresa; e, 2) capitalizar a empresa
com recursos do governo federal. Na alternativa
1, a Petrobras caminharia na direção de sua
privatização e/ou desnacionalização seja com a
transferência para o setor privado de parte de
seus ativos e o aumento da participação de
recursos privados no capital da empresa e, na
alternativa 2, a Petrobras continuaria estatal com
o aumento da participação do governo federal no
capital da empresa.
Dessas alternativas, o mais provável é que
prevaleça a alternativa 1 porque o governo
federal, acionista majoritário da empresa, pouco
pode fazer para salvá-la da bancarrota,
porquanto está também em situação pré-
falimentar e sem capacidade de reverter o
quadro atual da economia brasileira com o
comando do País em mãos incompetentes.
Diante de toda esta situação, a tendência é a
Petrobras ser privatizada e desnacionalizada
com a privatização de grande parte de seus
ativos e o aumento da participação privada no
capital da empresa para se safar da grave
situação financeira em que se encontra. Este é o
resultado da gestão temerária e incompetente do
País e da Petrobras nos últimos 12 anos de
gestão petista. A privatização e a
desnacionalização da Petrobras só não
acontecerão se o povo brasileiro lutar para
reverter esta tendência.
SER OU NÃO SER NORDESTINO?
Luiz Ferreira da Silva
De uns tempos para cá, sobretudo com as
ONGS de direitos humanos e outras
organizações, fica difícil qualificar certas ações em
relação ao rótulodiscriminatório, passandoa existir
uma confusão danada, confundindo-se o gosto
pessoal como uma forma de preconceito.
Como os brancos foram sempre os manda
chuva e os africanos subdesenvolvidos, criou-
se o padrão da beleza loura, que vai do cabelo
ao nariz, passando pela cor dos olhos. Se
fosse o contrário, o belo seria o cabelo pixaim,
o nariz “boi pisou” e os olhos esbugalhados.
Isso vem desde a primeira boneca ganha
pela garotinha, cujo perfil é europeu. Só
recentemente é que apareceram algumas de
cor preta ou parda, mas sem uma aceitação
plena. Um exemplo disso: uma americana,
pensando que estava abafando, presenteou
uma boneca preta a uma criança queniana,
ficando pasma com a sua reação que a
recusou, pois gostaria da tradicional de olhos
azuis e cor rosada.
Então, hoje é muito complicado quando se
trata da raça negra, pois tudo passou a ser
considerado preconceito, criando-se até
vantagens para a raça (cotas, por exemplo),
em detrimento dos demais.
Mas vamos deixar isso prá lá e nos
concentrarmos na bola do dia – a
discriminação contra os nordestinos, após a
eleição passada.
Particularmente, nunca gostei de ser
chamado de nordestino. Nunca vi um paulista
ser chamado de sudestino e nem um gaucho
de sulista, valendo o seu Estado de origem.
Por que isso? É que sempre senti que o
termo nordestino criado, sobretudo pelos
paulistas, não expressava a condição
geográfica, mas aquele agrupamento de
desvalidos que se aventuravam pelas cidades
grandes, na expectativa de ter uma vida melhor
que a do seu rincão. Pobres, sem escolaridade,
mão-de-obra desqualificada e hábitos primários,
para não dizer primitivos. E logicamente com
esse perfil só conseguiam empregos na
construção civil, nas casas de família e nas
empresas, executando duras tarefas, e até
sendo explorados em muitos casos.
Dessa forma, quando ouço o termo
nordestino me vem a ideia de estar sendo
discriminado ou, no mínimo, referenciado àquelas
pessoas, mesmo que fossem dignas e
contributivas ao desenvolvimento de seu país,
eram consideradas como de classe inferior.
Coloca-nos no mesmo saco como se não há
gente qualificada e tão capaz que, a despeito das
dificuldades regionais, pode concorrer com os
dos outros Estados, como vem acontecendo.
Quando se apregoa aos nordestinos a vitória
da Dilma e se fez com certa raiva, denegrindo-os,
eu vejo clara a imagem dos nossos irmãos
trabalhadores, tão bem cantados e contados pelo
Luiz Lua Gonzaga na sua triste partida, de Patativa
do Assaré, com um quê de inferioridade a todos os
que nasceram no Nordeste.
Talvez não seja essa a intenção, mas me
parece existir no subconsciente de muitos
paulistas, cariocas, paranaenses, gaúchos e
outros essa discriminação velada, como se
fora um gene passado de geração para
geração, quando deveriam louvar aqueles
rudes e sofridos homens que deram o seu
suor, com abnegação e muito sacrifício ao
desenvolvimento de seus Estados, haja vista a
pujança da capital paulista.
Poe essas e outras, prefiro que me chamem de
ALAGOANO.
(Maceió, Al, 08 de novembro de 2010).
CARNAVAL
Com toda crise, o povo nem está aí e se esbalda atrás de blocos, trios elétricos e outros baticuns.
E o argumento é que o carnaval está no DNA do brasileiro. Se assim for, relembremos dois
clássicos de tempos idos:
A JARDINEIRA
Humberto Porto e Benedito Lacerda
Oh, jardineira, por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Oh, jardineira, por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem, jardineira! Vem, meu amor!
Não fiques triste que este mundo todo é seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.
O PIERRÔ APAIXONADO
Noel Rosa e Heitor dos Prazeres
Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando.
Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando.
A colombina entrou num botequim
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
Dizendo: pierrô cacete
Vai tomar sorvete com o arlequim.
Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrô aconteceu assim
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim.
Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando.
Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando.
A colombina entrou num botequim
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
Dizendo: pierrô cacete
Vai tomar sorvete com o arlequim.
Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrô aconteceu assim
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim.
DODÔ E OSMAR
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dodô e Osmar foram os inventores do trio
elétrico do carnaval baiano. Dodô (Adolfo Antônio
Nascimento) e Osmar (Osmar Álvares Macedo)
conheceram-se em um programa de rádio em
1938. Os dois estudavam música e eletrônica e
pesquisavam uma forma de amplificar o som dos
instrumentos de corda. A amplificação aconteceu
dez anos depois e, no carnaval de 1950, a dupla
saiu em cima de um Ford 1929 tocando em
instrumentos adaptados as canções da
Academia de Frevo do Recife, que se
apresentava na ocasião em Salvador. Em um ano
fizeram aperfeiçoamentos e incluíram mais um
membro, Temístocles Aragão, formando assim o
trio elétrico em 1951. No ano seguinte uma
empresa de refrigerantes percebeu o enorme
sucesso do trio e colocou um caminhão decorado
à disposição dos músicos, inaugurando o formato
consagrado por todos os carnavais até hoje.
‘O HOMEM E SEU CARNAVAL’
Carlos Drummond de Andrade
Deus me abandonou
no meio da orgia
entre uma baiana e uma egípcia.
Estou perdido.
Sem olhos, sem boca
sem dimensões.
As fitas, as cores, os barulhos
passam por mim de raspão.
Pobre poesia.
O pandeiro bate
é dentro do peito
mas ninguém percebe.
Estou lívido, gago.
Eternas namoradas
riem para mim
demonstrando os corpos,
os dentes.
Impossível perdoá-las,
sequer esquecê-las.
Deus me abandonou
no meio do rio.
Estou me afogando
peixes sulfúreos
ondas de éter
curvas curvas curvas
bandeiras de préstitos
pneus silenciosos
grandes abraços largos espaços
eternamente.
A PIADA DA SEMANA
Uma loira não conseguia passar no teste para
nenhum emprego. Resolveu tomar uma atitude
extrema para ganhar dinheiro:
- Vou sequestrar uma criança!
- Pensou! Com o dinheiro do resgate eu
resolvo a minha vida... ela encaminhou-se para
um playground, num bairro de luxo, viu um
menino muito bem vestido, puxou-o para trás
da moita e foi logo escrevendo o bilhete:
‘Querida mãe, isto é, um sequestro. Estou com
seu filho. Favor deixar o resgate de
R$10.000,00, amanhã, ao meio-dia, atrás da
árvore do parquinho. Ass: Loira sequestradora
Então ela pegou o bilhete, dobrou-o e colocou
no bolso da jaqueta do menino, dizendo:
- Agora vai lá e entrega esse bilhete para a sua
mãe. No dia seguinte, a loira vai até o local
combinado. Encontra uma bolsa.
Ela abre, encontra R$10.000,00 em dinheiro e
um bilhete junto, dizendo:
'Está aí o resgate que você pediu. Só não me
conformo como uma loira pôde fazer isso com
outra...'
oOo
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Agrissênior Noticias nº 558 9 de fevereiro de 2016

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 558 – ANO XII Nº 25– 09 de fevereiro de 2016 A PETROBRAS TEM FUTURO COMPROMETIDO Fernando Alcoforado MembrodaAcademiaBaianadeEducação,EngenheiroeDoutoremPlanejamentoTerritorialeDesenvolvimento. O valor de mercado da Petrobras encolheu em US$ 200 bilhões desde o início do governo Dilma Rousseff. Em 31 de dezembro de 2010, um dia antes da posse de Dilma Rousseff, a empresa valia US$ 228,211 bilhões. Ao final do pregão de 22/01/2016, o valor de mercado da Petrobras era de US$ 28,032 bilhões, isto é, uma queda de quase 90%. O ano de 2015 terminou com a empresa endividada em R$ 522 bilhões. Este é o resultado de 12 anos de incompetência gerencial e corrupção da gestão petista que transformou a Petrobras de modelo de eficiência empresarial em um abrigo de larápios segundo a Operação Lava-Jato. Os resultados desastrosos da Petrobras resultaram não apenas da má gestão e das decisões equivocadas de seus dirigentes nos investimentos realizados como, por exemplo, a aquisição das refinarias de Pasadena nos Estados Unidos e de Okinawa no Japão e a construção da refinaria Abreu e Lima no Brasil, mas também da corrupção. A Petrobras chega à pior situação de sua história ao se transformar na petroleira mais endividada do planeta. A divulgação do balanço da Petrobras referente a 2014, devidamente auditado comprova que o assalto praticado pelo aparelhamento da empresa pelos governos petistas não foi apenas de R$ 6,2 bilhões contabilizados no balanço como perdas patrimoniais em função do superfaturamento de contratos firmados entre a companhia e o “clube de empreiteiras”, fonte que irrigou bolsos de altos funcionários e campanhas do PT, alguns partidos aliados dos governos petistas e políticos diretamente. A Petrobras informou que outros R$ 44,6 bilhões de prejuízos resultaram também da postergação dos projetos do Comperj (polo petroquímico em Itaboraí, RJ) e da Refinaria Abreu e Lima (PE), causados, entre diversos motivos, por “problemas na cadeia de fornecedores oriundos das investigações da Operação Lava-Jato”. (Ver o artigo O verdadeiro custo da corrupção na Petrobras disponível no website <http://oglobo.globo.com/opiniao/o-verdadeiro- custo-da-corrupcao-na-petrobras- 16090829#ixzz3y6VM7I9a>). Com mais de 70% de sua dívida em moeda estrangeira, a Petrobras está extremamente vulnerável à variação cambial a ela bastante desfavorável. Com o aumento da dívida, cresce a alavancagem da empresa, isto é, o tamanho dos débitos em comparação com o tamanho da companhia. Analistas olham para indicadores de alavancagem para estimar a capacidade de uma empresa pagar suas dívidas. Segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), com a alta do dólar, um desses indicadores, a relação entre o endividamento líquido e o patrimônio, chegaria a 58%. A Petrobras define
  • 2. como 35% o patamar aceitável para esse índice. Isto significa dizer que a Petrobras ultrapassou dos limites de alavancagem. Além de estar extremamente endividada, a Petrobras está sendo ameaçada pela redução de sua receita com as exportações de óleo bruto e com a venda de derivados de petróleo como nafta e querosene de aviação devido à queda no preço do barril de petróleo no mercado internacional. A redução de sua receita torna ainda mais duvidosa a realização dos investimentos em novos projetos de exploração e produção da Petrobras. Também afugenta os investidores com dúvidas sobre uma possível capitalização da empresa, a eficácia dos cortes de investimentos e da venda de ativos já anunciada pela empresa. Estas incertezas somam-se ao escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava Jato e aos processos judiciais em andamento nos Estados Unidos que podem resultar no pagamento de indenização bilionária aos acionistas norte-americanos da empresa. A reação dos mercados financeiros a tudo isto foi imediata. O preço das ações da Petrobras voltou ao nível de 1999 nas bolsas de valores. Desde o final de 2010, a Petrobras perdeu 90% do valor de mercado. Esse desempenho tirou a estatal da lista de 500 maiores empresas de capital aberto do mundo, elaborado pela Bloomberg. Piorando a catastrófica situação em que se encontra a Petrobras, a agência Moody’s rebaixou em 24 de fevereiro de 2015 todas as notas de crédito da empresa, incluindo a da dívida em moeda estrangeira. Assim, a Petrobras perdeu o grau de investimento. O rebaixamento da Petrobras pela Moody’s para o grau especulativo é uma sinalização forte para o mercado da deterioração financeira da empresa e do aumento do risco de atrasos ou não pagamentos de sua dívida. Os resultados práticos da perda do grau de investimento são o aumento do custo incorrido pela Petrobras para emitir novos títulos de capitalização, porquanto os credores exigirão maiores juros para comprar esses títulos e a redução da quantidade de potenciais credores, devido aos regulamentos de diversos fundos de investimentos, que vedam a aquisição ou manutenção de títulos de empresas com grau especulativo. Estas são duas consequências absolutamente inoportunas neste momento em que a Petrobras carrega uma das maiores dívidas empresariais do mundo e executa um plano de investimentos que exige recursos além de sua capacidade de geração de receita. Toda esta situação coloca em xeque o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras, para o período de 2014 a 2018, que prevê investimentos de US$ 220,6 bilhões majoritariamente na área de Exploração e Produção, cuja meta principal é atingir a produção de 3,2 milhões de barris por dia de petróleo e líquido de gás natural em 2018. O rebaixamento do rating da Petrobras pela agência Moody’s traz dificuldades para a Petrobras uma vez que a empresa previa captação de recursos externos, pois a geração de recursos próprios não é suficiente para garantir seus planos de investimento. Isto significa dizer que a Petrobras não terá capacidade financeira para arcar com as obrigações que lhe impõe o regime de partilha do pré-sal que prevê sua participação em no mínimo 30% dos investimentos. Para completar a situação catastrófica da Petrobras, ela se defronta com a possibilidade de inviabilização econômica de sua produção de petróleo. Isto se deve ao fato de a Petrobras ter um custo médio de produção de US$ 31 por barril, enquanto o preço do barril no mercado internacional se encontra abaixo de US$ 30 e tende para US$ 20. O custo médio de produção da Petrobras de US$ 31 por barril é obtido considerando o custo de produção de petróleo que é da ordem de US$ 28 por barril somado ao custo de refino que é da ordem de US$ 3 por barril. Esta difícil situação em que se encontra a Petrobras coloca na ordem do dia a necessidade de repensar a exploração do Pré-sal. Há dois grandes problemas da Petrobras em relação ao Pré-sal: O primeiro é o de sua viabilidade econômica que fica comprometida em um cenário de baixa dos preços do petróleo no mercado internacional, já que a extração das reservas do pré-sal é tecnologicamente complexa e cara. O segundo resulta do fato de que as denúncias de corrupção e a situação administrativa da empresa dificultarão a captação de recursos para o financiamento dos projetos. Segundo a Petrobras, o Pré-sal seria viável com o preço internacional do barril do petróleo cotado a US$ 45. Considerando o fato do preço atual do barril de petróleo no mercado internacional se encontrar abaixo de US30 com
  • 3. tendência a cair para US$20, a exploração do pré-sal fica economicamente inviável. Em face desta situação, a Petrobras teria que adotar uma das duas alternativas descritas a seguir: 1) vender ativos como já está ocorrendo com a venda da refinaria de Okinawa no Japão e da Transpetro e de sua participação na Braskem e se capitalizar atraindo recursos oriundos do setor privado com a consequente redução da participação do governo federal no capital da empresa; e, 2) capitalizar a empresa com recursos do governo federal. Na alternativa 1, a Petrobras caminharia na direção de sua privatização e/ou desnacionalização seja com a transferência para o setor privado de parte de seus ativos e o aumento da participação de recursos privados no capital da empresa e, na alternativa 2, a Petrobras continuaria estatal com o aumento da participação do governo federal no capital da empresa. Dessas alternativas, o mais provável é que prevaleça a alternativa 1 porque o governo federal, acionista majoritário da empresa, pouco pode fazer para salvá-la da bancarrota, porquanto está também em situação pré- falimentar e sem capacidade de reverter o quadro atual da economia brasileira com o comando do País em mãos incompetentes. Diante de toda esta situação, a tendência é a Petrobras ser privatizada e desnacionalizada com a privatização de grande parte de seus ativos e o aumento da participação privada no capital da empresa para se safar da grave situação financeira em que se encontra. Este é o resultado da gestão temerária e incompetente do País e da Petrobras nos últimos 12 anos de gestão petista. A privatização e a desnacionalização da Petrobras só não acontecerão se o povo brasileiro lutar para reverter esta tendência. SER OU NÃO SER NORDESTINO? Luiz Ferreira da Silva De uns tempos para cá, sobretudo com as ONGS de direitos humanos e outras organizações, fica difícil qualificar certas ações em relação ao rótulodiscriminatório, passandoa existir uma confusão danada, confundindo-se o gosto pessoal como uma forma de preconceito. Como os brancos foram sempre os manda chuva e os africanos subdesenvolvidos, criou- se o padrão da beleza loura, que vai do cabelo ao nariz, passando pela cor dos olhos. Se fosse o contrário, o belo seria o cabelo pixaim, o nariz “boi pisou” e os olhos esbugalhados. Isso vem desde a primeira boneca ganha pela garotinha, cujo perfil é europeu. Só recentemente é que apareceram algumas de cor preta ou parda, mas sem uma aceitação plena. Um exemplo disso: uma americana, pensando que estava abafando, presenteou uma boneca preta a uma criança queniana, ficando pasma com a sua reação que a recusou, pois gostaria da tradicional de olhos azuis e cor rosada. Então, hoje é muito complicado quando se trata da raça negra, pois tudo passou a ser considerado preconceito, criando-se até vantagens para a raça (cotas, por exemplo), em detrimento dos demais. Mas vamos deixar isso prá lá e nos concentrarmos na bola do dia – a discriminação contra os nordestinos, após a eleição passada. Particularmente, nunca gostei de ser chamado de nordestino. Nunca vi um paulista ser chamado de sudestino e nem um gaucho de sulista, valendo o seu Estado de origem. Por que isso? É que sempre senti que o termo nordestino criado, sobretudo pelos paulistas, não expressava a condição geográfica, mas aquele agrupamento de desvalidos que se aventuravam pelas cidades grandes, na expectativa de ter uma vida melhor que a do seu rincão. Pobres, sem escolaridade, mão-de-obra desqualificada e hábitos primários, para não dizer primitivos. E logicamente com esse perfil só conseguiam empregos na construção civil, nas casas de família e nas empresas, executando duras tarefas, e até sendo explorados em muitos casos. Dessa forma, quando ouço o termo nordestino me vem a ideia de estar sendo
  • 4. discriminado ou, no mínimo, referenciado àquelas pessoas, mesmo que fossem dignas e contributivas ao desenvolvimento de seu país, eram consideradas como de classe inferior. Coloca-nos no mesmo saco como se não há gente qualificada e tão capaz que, a despeito das dificuldades regionais, pode concorrer com os dos outros Estados, como vem acontecendo. Quando se apregoa aos nordestinos a vitória da Dilma e se fez com certa raiva, denegrindo-os, eu vejo clara a imagem dos nossos irmãos trabalhadores, tão bem cantados e contados pelo Luiz Lua Gonzaga na sua triste partida, de Patativa do Assaré, com um quê de inferioridade a todos os que nasceram no Nordeste. Talvez não seja essa a intenção, mas me parece existir no subconsciente de muitos paulistas, cariocas, paranaenses, gaúchos e outros essa discriminação velada, como se fora um gene passado de geração para geração, quando deveriam louvar aqueles rudes e sofridos homens que deram o seu suor, com abnegação e muito sacrifício ao desenvolvimento de seus Estados, haja vista a pujança da capital paulista. Poe essas e outras, prefiro que me chamem de ALAGOANO. (Maceió, Al, 08 de novembro de 2010). CARNAVAL Com toda crise, o povo nem está aí e se esbalda atrás de blocos, trios elétricos e outros baticuns. E o argumento é que o carnaval está no DNA do brasileiro. Se assim for, relembremos dois clássicos de tempos idos: A JARDINEIRA Humberto Porto e Benedito Lacerda Oh, jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu? Foi a camélia que caiu do galho Deu dois suspiros e depois morreu Foi a camélia que caiu do galho Deu dois suspiros e depois morreu Oh, jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu? Foi a camélia que caiu do galho Deu dois suspiros e depois morreu Foi a camélia que caiu do galho Deu dois suspiros e depois morreu Vem, jardineira! Vem, meu amor! Não fiques triste que este mundo todo é seu Tu és muito mais bonita Que a camélia que morreu. O PIERRÔ APAIXONADO Noel Rosa e Heitor dos Prazeres Um pierrô apaixonado Que vivia só cantando Por causa de uma colombina Acabou chorando, acabou chorando. Um pierrô apaixonado Que vivia só cantando Por causa de uma colombina Acabou chorando, acabou chorando. A colombina entrou num botequim Bebeu, bebeu, saiu assim, assim Dizendo: pierrô cacete Vai tomar sorvete com o arlequim. Um grande amor tem sempre um triste fim Com o pierrô aconteceu assim Levando esse grande chute Foi tomar vermute com amendoim. Um pierrô apaixonado Que vivia só cantando Por causa de uma colombina Acabou chorando, acabou chorando. Um pierrô apaixonado Que vivia só cantando Por causa de uma colombina Acabou chorando, acabou chorando. A colombina entrou num botequim Bebeu, bebeu, saiu assim, assim Dizendo: pierrô cacete Vai tomar sorvete com o arlequim. Um grande amor tem sempre um triste fim Com o pierrô aconteceu assim Levando esse grande chute
  • 5. Foi tomar vermute com amendoim. DODÔ E OSMAR Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Dodô e Osmar foram os inventores do trio elétrico do carnaval baiano. Dodô (Adolfo Antônio Nascimento) e Osmar (Osmar Álvares Macedo) conheceram-se em um programa de rádio em 1938. Os dois estudavam música e eletrônica e pesquisavam uma forma de amplificar o som dos instrumentos de corda. A amplificação aconteceu dez anos depois e, no carnaval de 1950, a dupla saiu em cima de um Ford 1929 tocando em instrumentos adaptados as canções da Academia de Frevo do Recife, que se apresentava na ocasião em Salvador. Em um ano fizeram aperfeiçoamentos e incluíram mais um membro, Temístocles Aragão, formando assim o trio elétrico em 1951. No ano seguinte uma empresa de refrigerantes percebeu o enorme sucesso do trio e colocou um caminhão decorado à disposição dos músicos, inaugurando o formato consagrado por todos os carnavais até hoje. ‘O HOMEM E SEU CARNAVAL’ Carlos Drummond de Andrade Deus me abandonou no meio da orgia entre uma baiana e uma egípcia. Estou perdido. Sem olhos, sem boca sem dimensões. As fitas, as cores, os barulhos passam por mim de raspão. Pobre poesia. O pandeiro bate é dentro do peito mas ninguém percebe. Estou lívido, gago. Eternas namoradas riem para mim demonstrando os corpos, os dentes. Impossível perdoá-las, sequer esquecê-las. Deus me abandonou no meio do rio. Estou me afogando peixes sulfúreos ondas de éter curvas curvas curvas bandeiras de préstitos pneus silenciosos grandes abraços largos espaços eternamente. A PIADA DA SEMANA Uma loira não conseguia passar no teste para nenhum emprego. Resolveu tomar uma atitude extrema para ganhar dinheiro: - Vou sequestrar uma criança! - Pensou! Com o dinheiro do resgate eu resolvo a minha vida... ela encaminhou-se para um playground, num bairro de luxo, viu um menino muito bem vestido, puxou-o para trás da moita e foi logo escrevendo o bilhete: ‘Querida mãe, isto é, um sequestro. Estou com seu filho. Favor deixar o resgate de R$10.000,00, amanhã, ao meio-dia, atrás da árvore do parquinho. Ass: Loira sequestradora Então ela pegou o bilhete, dobrou-o e colocou no bolso da jaqueta do menino, dizendo: - Agora vai lá e entrega esse bilhete para a sua mãe. No dia seguinte, a loira vai até o local combinado. Encontra uma bolsa. Ela abre, encontra R$10.000,00 em dinheiro e um bilhete junto, dizendo: 'Está aí o resgate que você pediu. Só não me conformo como uma loira pôde fazer isso com outra...' oOo Acessar: www.r2cpress.com.br