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          A presente obra é composta de dois volumes, cujos assun~
     tos sao os abaixo discriminados:
           19 VOLUME - UMA EXPLICAÇÃO NECESS~RIA
                          INTRODUÇÃO
                          • A VIO~NCIA        EM TRES ATOS




                          • A TERCEIRA TENTATIVA DETO~ffiDA DO PODER
                            1964 - ENGAJAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS (1969)
                                                                      ,I



           29 VOLUME - 3~ PARTE
                 
                          • A TERCEIRA rfENTATIVA DE TOHADA DO PODER
                                             1970 - 1973

                          4~ PARTE
                           • A QUARTA! TENTATIVA DE'TOMADA DO PODER
                                              1974 -        •••

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                                                            SUMARIO
                                                 AS TENTATIVAS DE TOMADA DO PODER
                                                                   .'
                                                                           19 'VOLUME
                                                   ,                                                            .

          _ .UMA EXPLICAÇ!O                        NECESS~IA                     •••••• _ ••••••••'
                                                                                                  •••••••••••••• XIII
         . _ J:NTRODU~O                    •••••       '..........................................                                                                 XVII

                A VJ:O~NCIA                 EM T~S               ATOS

               ~. Primeiro                  ato         .......... ............................. XVII
                                                          ~

               ~. Segundo                   ato ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••                                                                           XIX
                    3. Terceiro ato •••••••.••••••••••••••••••• •••••••••••••• XXII
                    ~. Violência, nunca mais~ ••••••••••••••••••••••••••••••   XXVI

              .- la PARTE
                    ~ PRIMEIRA TENTATIVA DE TOMADA DO PODER                                                                                       .        '




                    .- CAPITULO            I       "

                         .. .:FONTE DA VIOL~NCIA
                          A
                         ...J.. Os obj etivos da Revolução                                      Comunista                          ...............                   2
                         2 •.Os caminhos da revolução                                          ••••••••••••••••••••••••••                                            :i
                         3. O Trabalho de Massa                                  ...............................                                                     4

                          CAPITULO          II

                          O ~ARTIDO COMUNISTA - SEÇÃ9 BRASILEIRA                                                                   DA INTEN~ACIONAL
                         .'"COMUNISTA(PC-SBIC)                                                         ,1




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                                                                                                   .   1
                                                                                                                                                                     7
                          ~. A Internacional comunis~a
    ,                                                                                                                                                                8
                         .2. A formação do PC-SBIC •••••••••••••••••••••••••••••
                                                                                                                                                                      9
t                         3. As atividades do PC-SBle ••••~•••••••••••••••••••••
                                                                                                                                                •••.•••. ~. 11
                          -4. A Íase do obscurantismo                                        e da indefinição
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    :.               - 'CAP1TULO III                                                                                                ..0:' " ~

    i:                    A INTENTONA
                            __    ,_,"4"
                                                       COMUNISTA_._u_
                                                              a o.,               .. _.~_.   _._       .• , -       .......•..••                 .,            .
I                         J.. A mudança da linha da Te •••••••••••••••••••••••..•       14

I.                               A vinda dos estrangeiros ~••••••••••••.•••••••• ~.~ •• 14
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                                 O Partido Comunista do Brasil (PCB) ••••••••••••••• 16
                                 A Aliança Nacional Libertadora (ANL) •••••••••••••• 17
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                                                                             ,                                                                                            ,;
I
                                 A aprovação d~ Internacional Comunista •.•••.•••••• 19
                                                                                                                                                                          I
I                                                                                                                                                                         i
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                                 A Intentona                    •••.••••••••••••••••••••••• ~•••••••••••• 20
                                                                                        I:
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                                                                                                                                                      I



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                                                                                                                                                                          [
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               AS TENTATIVAS DE TO~mnA DO PODER--· SUMÁRIO - Continua9ão ••• II

                       CAP1TULO IV
 l                     o PCB E O CAMINHO DA LUTA ARMADA
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                       1. A reorganização do PCB ••••••••••••••••••••••••••                                                                                               25
 i
 1                     2. A legalização do PCB ••••••••••••••••••••••••••••                                                                                               26
 I
 I                     3. A volta à clandestinidade •••••••••.••••••••••••••                                                                                              27
li                     4. O "Manifesto de Janei~,o
                                                           .           "
                                                                            li          ••••••••••••••••••••••••                                                          28
!j                                                                   .
II                     5. O "Manifesto de Agostd" ••••••..••••••••••   "•••••••
                                                                       •                                                                                                  29
 ':                    6. O IV Congresso            •••••.••••                          0 •••••••••••••••                                        ·
                                                                                                                                                 ••••••••                 30
 I;
. I
 I,
                       CAPITULO V
 :
 I

     ,
     1
                       'OS CRIMES DO PCB
     I
     J
                       J.• A violênciacomunista ••.••••••••••••••••••••••••• 33
                      2. Bernardino Pinto de Almeida e Afonso José dos San
                             tos ... ~.....   '.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..                                                    34·
                       3. "Elza Fernandes" •••••••••••••••••••••••••••••••• 35
          I,           ~. Ma~ia Silveira e Domingos Antunes Azevedo ••••••• 38
                 2a PARTE
                 A SEGUNDA TENTATIVA DE TOMADA DO PODER
                       CAPITULO I
                       AS DlVERG~NCIAS NO MOVIMENTO COMUNISTA
                       'I. A IV Internacional •••••••••••••••••••••••••••••• 42
                       2. O PORT quebra o exclusivismo do PCB ••••••••••••• 43
                        3.   O XX Congresso do PCUS ••••                                      f' • • •.•       •   • •   • •   •       • •   •   •   • •   • •   •   ••   45
                       ·4.   O V Congresso do PCB ••••••~ ••••••••••••• ~•••••••                                                                                          46"
                        5.   PC do B: a primeira grande cisão no PCB •••••••••                                                                                            48
                        6.   POLOP: uma criação da esquerda independente •••••                                                                                            50
                        7.   AP: uma criação da esquerda católica ••••••••••••                                                                                            52
                       CAPíTULO II
                       A At'1hO
                          Y"'"~ COMUNISTA" '. -....        -- ...--.       -.----                 -- ..- .•.                   -L'.

                       1. A exploração das dificuldades e das ambições • • • • 56
                               .               ~~
                       2. O PCB e seus objetivos •••••••.••.•••••••••••••.•••• ·57
                       3. Reforma ou Revolução? •••••••••••.•.•••••••••••••• 59
                                                                 :
                   4. As Ligas Camponesas ••.••••••••••••••••••••••••••• 61
                 --
                   5. As crises políticas de junho e julho de 1962 •••• 63
                 '1-   6. Jango obtem plenos poderes                                          ••••••••••••••••••••••                                                      64
                                                                                                                                                                                .,.   I

                                                                                                                                                                                i 
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!RESERVAOO
AS TENTATIVAS DE'TO~A            DO PODER - SUMÂRIO - continuação ••• II1


    7. Crescem as'pressões para muáanç~s              •••••••••••••••              66
    8. O Movimento       Camponês    ••••••••••••••••••••••• ~••.••69
       9. Cedendo ãs pressoes       •••••••• ~~••••••••••••.•••••~. 71

       CAP1TULO 111

       O ASSALTO AO PODER
       ~. A rebelião dos sargentos de Brasília           •••••••'
                                                                ••••• 74
       2. O Estado de sítio •••••• ~••••••••••• ~•••••••••••• 77
       3~ A frente 6nica        ••••••••••••••••••••••••••• ~••••• ~ 79
       4. Os Grupos dos Onze ••••••••• ~ •••••••••••••••••••• 80
       5. O plano revolucionário ••••••••••••••••••••••••••. 84
       6. O comicio das reformas        •••••••••'................. 85
       7. A rebelião dos marinheiros            no Rio de Janeiro ~•••.86
    .8. A. reunião no Automóvel Clube ••••••••••.•••••••••• 89

       CAPíTULO IV
       A'REVOLUÇÃO     DEMOCRÂTICA DE 1964
       ~. Ascensão     e queda de Goulart        ••••••••••• ~••••••••• 99
       2. A'iniciativa     da reação     •.••••
                                              ·
                                              ••••••.•••••••••••••••100
       3. A' reação. no Campo Político          ••~•••__ •••••••'.
                                                       •         ••••••102
        4. O apoio da imprensa        ••••.•.•••••••••••••.• •.••••••• 03
                                                        • •          1
        5. Amplia-se    a reação ••••••••••••••• ~••••••••• ~••••104
        6. As mulheres    envolvem-se decididamente         •••• ~••••••106
                           ,.               I

        7 •. A evolução da posição ~os militares           ••••••.• ~•••l07
        8. A vitória· da democracia •••••••.•••••••••••' ••••••111
                                                       •
        9. O pronunciamento dos políticos ••••••••••••• ~ ••••112
                                                                   •   f'.   ~ •



 -3a     PARTE
   .A TERCEIRA TENTATIVA DE TOl1ADA DO PODER

   -    CAPíTULO I

        ,1964

         :1. o ideário da Revolução de Março •••••• ~•••••••••• 117
         2. O Ato Institucional n9 1 •••••••• ,••••••••••••••• 118
                                         ~                  .

         3. A eleição de Castelo Branco ••••••••••••••••••••• ~20
                             iniciais '                        122
         4. Os desencontros
         S.A  estratégia do desenyolvimento ••••••••••••••• -          ••:+23
                                                  ...........             124
         6. A prorrogação do mandato presidencial             •... - ..•.
,
            . -,.'V
                                                                                                                                                                   ···
                 .-.
                                                                                                                                                               i
                                                                                  .~n   E S E 'H V A O O                             1                                  AS

       AS TENTATIVAS DE TOMFnA DO PODER - SU~úRIO - Co~tinuação ••• IV

           7. O restabelecimento                                                  da ordem                     ...................... 126
           8. O PCS: uma linha radical                                                              •••••••••••••••••••••••••                            128
           9. O PC do B: uma linha revolucionária .••••••••••••• 128
          10. A POLOP e a "Guerrilha de Copacabana" •••••••••••• 129
          11. Br i zo 1a e a "Operaçao p ~n t ass~ go ••••••••••••••• 130
                                    -            °1                                      o
                                                                                                                                11



          12. O PORT e suas ligações com o Movimento Rural do ~ror
                                                •••••••••••••••• 7 131
              deste e com Brizola ••••••••••••• ·
          13. As pri~eiras denúncias de torturas •••••••••••••.•• 132
          14. Pega ladr~o ~ ••••••••••                            134                            0 .•••••••••••••••••••••••••




          1.5. Influências marxistas na Igreja •••••••••••••••••• 137
                                       i
                                                                                             I
          16. Um mil novecentos e ses~enta e quatro •••••••••••• 139
           ~"P!TULO II

           1965

           I. A Revolução estreita suas bases                                                                                   ..................
           2. As eleições de governadores                                                                      •••••• ~•••••••••••••••
           3.         o Ato        Institucional n9 2 •••••••••••••••••••••••••
           4. O Movimento Estudantil inicia as manifestações                                                                                      ••.•
           5. CUba e o foquisrno                               .
           6. O Pacto de Montevidéu e a Frente Popular de Liber-
                      tação         (FPL)                 • '.•••••••••••••                                _.•••           ~ ••••••••••••••••••
           7. Jefferson Cardin e as escaramuças das Forças Arma-
                      das de.Libertação.Nacional                                                            (FALN)••••••••••••.••••
           8. O ~CB: mudança para a linha de massa •••••••••••• :
           9.     A           AP transforma-se numa organização revolucionária
          1~. A POLOP e Brizola                                                   ••••••••••••••••••••••••••••••••
          11. Um mil novecentos e sessenta e cinco                                                                                       .............
           CÃPíTULO III

           1966
            .         .
           ~ •.A continuidade da política Econômica· ••••••••••••• 160
           2. O~umprimento                                       do calendário eleitoral                                                 •••••••••••• 161
           3. Nova Constituição                                                   •-;
                                                                                    ••••••••••••••••• -~.
                                                                                                      ,•••••••••••• 162
           4. O Movimento Estudantil inicia o enfrentamento ••••·164
           5. Cuba e a Tricontinental, a OLAS e a OCLAE •••••••• 165
           6. O Movimento de Resistência Militar   Nàcionalista
1             (MRMN) e a Resistência Armada Nacionalista (RAN)•• 168

1          7. Brizo1a e o Movimento Nacionalista Revolucionário
I                      (~~)      I ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••                                                                          170
                                                                                                                                     ............... 171
II         8. Acirramento da luta interna no PCB



~
     ~-----------I
       'r
                                                                              R F. S E R V AOO                                  ~~---------_...J
.    .
                                     .   IRESERVADO
        .AS TENTATIVAS    DE :'TOMADADO PODER - SUM1RIO - Continuação ••~                                            V

             9. O PC do B inicia a preparação para a luta armada ••• 172
            10. O PCR ea AV: duas' dissidências '0.0 PC do B ••••••••• 174
            11. A AP intensifica suas a~ividades •••• ~••.~•••••••••• ~
            12. O refluxo do PORT •••••••••••••••••••••••••••.••••••• 176
            13. A POLOP consolida a sua doutrina ••.••••••••••••••• ~ 177
            14. Um mil novecentos e sessenta e seis •••••••••••••••• 177.

             CAPiTULO    IV

             1967

             1. 'Inicia-se a volta                   ã norm~lid~de             .................... 182
             2. As dificuldades                 políticas          ••••••••••••••••••••••••••                        183
             .3. A Frente          Ampla    ••••••••••••••••                 _
                                                                             .••••••••••••••••••                ~• 184


             5. A reorganização
                                                .
             4. O aparente refluxo do Movimento Estudantil
                                                do    Movimento Operário e S'indical ••• 189 .
                                                                                                   ••••••••. 187
                                                                                                           ~.


             6 •. A OLAS e a I COSPAL                  •••••••••••••••••••••••••••                    l •••••        190
             7. O MNR, Caparaó e a Guerrilha do Triângulo Mineiro                                               •• 191
              •     •     ~f   ~-::----=--:---:--                                        -----
             8. 1 atividades
                 s
                .•.                        da RAN•• '•••••••••••••••••••••••••••••                                   193
              9. As dissidências                e o VI Congresso do·PCB
                                                                      ••~••~•••••• 195
            10~ A Dissidência              de Niterói e o primeiro.MR-8 ••••••••• 198
            11. A. ~ormação da Dissidência                        da Guanabara            ••••••••••.••• 199
        ~   12. O Agrupamento              Comunista de são Paulo ••••••••••••••• 200
            13. O "Encontro" da Corrente Revolucionária
                                  .    .                                                  .••••• ~.~•••.202
                                                                                              .
            14. O PC do B ·fortalece a luta ideológica                                  ••••••.••~••••• 203
            15. A Ala Vermelha do PC do B assume· a posíçãp foquis~a. 204
            16. O Debate teórico e ideológico da AP •••••••.•••~••••• 206
            17. O IV Congreisoe os "rachas" da POLOP •••••••••••••• 208
        ~18.   A Força Armada de Liber~ação Nacional (FALN).~~ ••••• 209
           19. Atividades do clero na subversão ••.•.••••••.••1 ••••• 210
            20. Um mil novecentos                    e ses~en~a e sete ••••••••••••                       w~    ••   212

            CAPíTULO V

            1968

            1. O "caminho das pedras"                      ••••••••••••••••••••••••••••••                            216
            2. A retomada do desenvo1vimento~ •••••••••••••••••••••••                                                218
            3. As "pedras do caminho" ••••••• ~•••••••••••••••••••••••• 218
                                            .                                                              .'
            '4. O Congresso Cultural de ~ Havana •••••••••••••••••••••• '221
                               .                                      .
             5. O Movimento Estudantil.de~encadeia o enfrentamento.g~
                neralizado  ••••••• _._,
                                       •••••••••••••••••••••••••••••••••. 222
             6. As manifestações                operárias          •••••••••••••••.••••••••••• 230


                                                RESERVA09
~
I.
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"                                                                                                                                                                                           0-,




                                                       fRE         SE                  n V~~'

     AS TEN'l'2'..'l'IVIS DE TO~mnI DO PODER - SUMÁRIO - Continuação ••••• VI


                 o    PCB estrutura-se para o Trabalho de Massa ••••••• 232
      1_') 7.
      'XI     A formação do Partido Comunista Brasileir; Revolu-
      I '.'
      ~".8.
       .
       /       cionirio (PCBR) •••••••••••••••••••••••••••••••••••                                                                                                                                                234
            9. Da Ala Marighela ao Agrupamento Comunista                                                                                                           de                       são
                 Paulo       ••••••••••••••••••••••                                          •.• •• • •• • • • • • • • • • • • • • •••                                                                            238
           10. Frades dominicanos aderem ao Agrupamento    Comunista. 244
           11.   AC!Sp·expande-se além do eixo Rio-são Paulo ••••••• ~
           12.   O surgimento da Corrente em Minas Gerais •••••••••• 247
           13.   O PC do B recebe adesões •••••••••••••••••••••••••• 251
           14.   A Ala Vermelha do PC do B inicia os assaltos •••••• 253
           15.
                                                       .
                 O PCR tenta realizar trabalho no campo •••••••••••• 254
           16.   O MR-8 estende suas atividades ao Paraná •••••••••• 255
           17.   A DI/GB atua no Movimento Estudantil ••••••••••••• S~
                                        i                         .   .
           18.   A Dissidência da Dissipência •••••••••••••••• : ••••• 256
           19.   O surgimento do Partido Operário Comunista ••••••• ~ 257
           20.   O surgimento do Comando de Libertação Nacional (CO-
                 ~INA) ••••          0   •••••••••••         ~
                                                                        259
                                                                 •••••••••••••••••••                                                            ~       ~       •••••••••




           21. O· surgimento da Vanguarda popular                                                                           Bcvolucionária
                  (VPR)      •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••                                                                                                                                        262
           22. O assassinato do Capitão Chandler •••••••• ~ ••••••• ; 266
           23. A definição ideológica da AP •••••••••••••••••••••• 270
           24. Núcleo Marxista-Leninista (NML), uma dissidência da
                 AP ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••                                                                                                                                              273
           25. O surgiment~ da Fração Bolchevique Trotskista (FBT). 275
           26. O surgimento da organização Combate 19 de Maio (OC.
                 19 Maio)          .•••••••••          ".................................                                                                                                                         276
           27. O surgimento do Movimento de Ação Revolucionária                                                                                                                                           -
                     (MAA)    •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••                                                                                                                                        27 6

           28.   o     surgimento do Movimento popular de Libertação
                                                                                                                                                                                                                   278
                     (MPL)    •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

            29. Atuação de padres estrangeiros na subversão ••••••• 281
            30. Expande~se pelo mundo a violência estudantil •••••• 283
            31. Um mil novecentos e sessenta e oito ••••••••••••••• 286
            32. o Ato Institucional n9 5                            295                •   • .e •   •   •   •   •   •   •   •   •   •   •   •       •       •               •   •   •   •    •    •   •   •   •




             CAPíTULO VI
             1969

             1. Reflexos do AI-S                       ...........•..4....•.........··.··                                                                                                                          305
             2. O impedimentolde Costa e Silva ••••••••••••••••••••                                                                                                                                                307

             3. A eleição de um novo Presidente       ••••••••••••••••••• 308
             4. A                                                       .•• 310
                        eleição do Presidente Médici e a.novaC':I11stituição
                                                                          ,
             5. O       Movimento Estudantil entra em descenso •••••••••• 311
                 ~
                                                       RESERVADO
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                                  IRESERVADO
AS ~ENTATIVAS               DE'TOMADA DQ PODER - SUMÁRIO            continuação •••• VII


          6. O PCB desencadeia a "guer'ra de papel" ••••••••••••• 312
          7~ A fuga da penitenciária e a desarticulação do MAR •• 313
                                                                   318
          8. O PCBR inicia as aç5es armadas~ •••••••••••••.•••••••
          9. O fim da Corrente ..•.•••.•..•••••.•..•.••• ~•..•.•• 321
                                                                   323
         10. Ação Libertadora Nacional (ALN)••••••• ~••••••••••••
                                                                   326
         11. ALN - Ascensão terrorista em são Paulo ••••••••••••
                                                      ,        ,

                                                                   330
         12. Os dominicanos na subversão .•...•.....•••••.......
                                                                   332
         13. 'ALN: a guerra psicológica ••••••.•••••••••••••••••••
                                                                   335
         14. ALN em'Ribeirão Preto/SI' e no Ceará ••••••••• ~•••••
         15. ALN no Planalto central                             . 337
                                                                   339
         16. ALN: as aç5es na Guanabara •••••••• ~•••••••••••••••
       17.   ALN: as "quedas" em são Paulo ••.••••••••••••••••••• 343
                                                                348
     X18. Os dominicanos levam Marighela à morte •••~•••••.•••
                                                                                     351
          19 • ALN: remanescentes reestruturam-se em são Paulo ••••
 .rx.     20.
               FALN: a aproximação com a Igreja e o seu desmantel~
               men to ...•.••.•.•• ,- · . • • . • .. • .....•........ · ..... · .. , 352
          21. Marx, Mao, Marighela e Guevara - M3-G •••••••••••••• 354
          22. O pc do B e a Guerra popularl ••••••••••••••••••••••            357
          23. A consolidação da Ala Vermelha ••••••••••• ,         ••••• •••• 359
          24. O surgimento do Movimento Revolucionário Tiradentes'
                (MRT I ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••                     • •••   362
         125•   O pCR atua no campo •••• ~••••••••••••••••••••••••••                          365
     I    26. O fim do primeiro MR-8 ••••••.•••••.•••                 J-L.A       -&-a~-"'-~9-S-      -'
 I        27.'A DI/GB inicia as ações ~rmadas e assume a siglaMR~
                    .   n                                                     .
          28. O sequestro do Embaixador                .
                                                     Charles Burke Elbrick                    .
                                                                                        ••• 370
          29. Os prenúncios         da cisão dQ pOC •••••••••••••••••••••
                                                                                              /----
                                                                                              379
 l     30. O COLINA funde-se com a VPR .•••••••••••••• •••••~•••~~
       31. VPR: as "quedas" do primeiro trimestre e a fusão com
           o COLINA ••••••••. _ •••••• ~ ••. ,••••••••••.•••••••   '. • ! • •• 385
     AI"                               d
     ~32. A VAR-Pa mares e a ,gran,e açao         -". •••••••••••••• ~,•• 388
                                                                  .
     ~33.       VAR-p: O "congresso do Racha"             ••••••••• ~••••••••••• 392
     ~4.    A VAR-P encerra o seu I Congresso Nacional •••••••• 396
        35. O ressurgimento da VPR ••.•••••••••••••••••••••••••• 398
                                                                ~
           36. Resistência Bemocrática (REDE) ,••••••••••••••••••••                           400
           37. A "Corrente Dois'" da AP funda o par·tido Revolucio-
               nário dos Trabalhadores •••••••••••••••••••••••••••                            403
           38. A FBT estrutura-se            em nível nacional ••••••••••••• ~. 406
                                                  ,.

           39. MPL: ~uta        Armada   x   Conscientização       das Massas •••••• 406
           40. Do MNR surge o Grupo independência                  ou Morte ••••• :. 410
            41. Um mil novecentos            e sessenta e nove ......•.,
                                                                       ••.•••• 411                             r,
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                                         RESERVADO
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                                                                                                                              I
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                                                                                      ,1--------------                       I
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                       lo!; TENTA'l'IV1S TOMADA DO'PODER - 5UHÂRIO - Continuação...
                                       DE                                                                      VIII

                         -CAPITULO   VII

                           o ENGAJAMENTO DAS FORÇAS A~mnAS
                                       "
                           1. A intranquilidade crescente •••••••••••••••••••••••                              418
                           2. O acaso   ........................................... 418
                           3. Moleque   sabido         ••.•••••••   o •••••••••••••          ~   •••••••••••   420
                           4. A revelação surpreenden~e .•••••••••••••••••••••••• 421
                           5. A cilula subversiva do 49 RI •••••••~ ••••••••••• ~•• 423
                           6. O assalto ao 49 RI ••••.••••••••••••••••••••..•••••   426
                           7. Inexperiência?           ..•..•.•.•.••..•.•••.••••.••......•.                    428
                           8. O fio da meada .••.•••••••••.••••..•.•••...••.•..••  431
                           9. Intensifica-se o trabalho' na Cia PE ••••••••••••••• 434
                          10. Modificações     no esquema de segurança                   •••••••••••••• 437
                          11. ~ criada a "Operação Bandeirante"                       - OBAN •••••••••• 439
         'i   •••••
                          12. Dificuldades     e desencontros               •••••••••••••••••••••••
                                                                                   443
                          13. Os Cent~os de Operações de Defes~ Interna - CODI ••• 448
                                           .          I .
                          14. Evolução na estrutura d9sÇODI/DOI   ••••••••• ~•••••• 452
                          15. A batalha perdida ~••••••••••••••••• :~ •••••.• ~ ••••• 453
                              'ANEXO A- QUADRO DE EVOLUÇÃO DAS ORGANIZAÇOES'SUB-
         ·i                    VERSIVAS NO BR1SIL ATt: 1973 •••••••••••••••••••••• '. 458




                                                                                                        •



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                                                                                                     V---,



                          UMA EXPLICAÇAo NECESSÂRIA

      No final dos anos sessenta, diversas organizaçõe5                                      clandes
tinas de corte comunista         iniciaram uma nova tentativa de tomada                                                  'I

do poder, desta vez por meio da lu:t-a
                                     armada.                                                                        li
                                                                                                                  ',I
      Ao iniciarmos as pesquisas para este trabalho, nosso obj~
 tivo era estudar os fatos que compoem esse                            episódio        entre        os,
 anos de 1967 e 1973. Pelo conhecimento                           que tínhamos, tal perío-
 do enquadrava os anos em que a luta havia sido                            mais acirrada e
 violenta.
       Para a compreensao        dessa luta, foram suscitadas muitas peE
 guntas: Como se formaram? Qual a inspiração                           ideológica?             Quais
 os objetivos das organizações                 subversiv~s nela empenhadas? Qual
 o caráter da revolução que pretendiam                        fazer? Quais as experiên-
 cias externas que pr~cu~aram              apreender? Quais os modelos e mét~
 dos revolucionários      que tentaram transplantar                      para nosso --~ais?
 Como se estruturaram?      Como se compunha                      sua infra-estrutura                de
 ~poio, de inteligência,       etc.? Em!que segmentos sociais e de que
 forma recrutavam seus quadros e 'como os formavam no País e no
 exterior? O que buscavam ao perpetrar assaltos, seqüestros, as-
 sassinatos e outras formas cruentas de terrorismo? Que                                      objeti-
 vos alcançaram com essas ações?
       As indagações, porém, .não se esgotavam                         em torno dessas or-
 ganizações    clandestinas.     Envolviam o próprio Estado e o sistema
 pol~tico vige~te. O nível que as ações terroristas                                    alcançaram
                                                                                                                    I.

 polocava em cheque o monopólio da força armada organizada? Tir~                                                    ,I
                                                                                                                    I

 va do sistema político a sua característica                           de universalidade               e         . I
                                                                                                                    i



 a qualidade    final de sua força? O seu combate exigia o ~nvolvi-                                              , I1
 mento das Forças Armadas? Era ~mprescindível                           que provoc~sse                 a     i
                                                                                                                 . Ir,
                                                                                                                 " I
                                                                                                                   i,
 ~estriç~o    da liberdade e que.,se suprimisse do públiGO as infor- .
                                                                                                                         I
 mações a que tem direito numa sociedade democrática?                                                                    li
       t,sabid9 que as'açoes ~mpreendidas                           acabaram por             envolver,
                      ,                                                                         '



 as Forças Armadas, e a esse resp:ito outras questões tinham que
 ser levantadas porque fazem ~arte da luta a ser exa~inada. Esta
 vam as Forças, Armadas preparrdas.e                   estruturadas        para esse comba
 te insólito? Tiveram que pro~ov~r'alt~rações                           na sua         estrutura,
 na instrução, nos seus efetivos,                      na          conduta das         operacões?:,
 Que sacrifícios    lhes foram impo~toS? Como atuaram? Venceram
                                    ~   .~);       ,                              ,"    -.
                                                                                                       ai    j




 'luta? Mas o fizeram' em todos os seus aspectos?                                                          'i


        Naturalmente      saoíamos que, para responder a es,sa ambicio-
  sa lista de'indagações       e a outras que surgiriam no ~ecorrer                                   do

   ----------1                 R E S E R V A. O ,O
                           -.::=====-:---::::_- --'.."
                                                              l----'--------
.-
                 E~
 ---~--------~-----                           S·E   fi   V A ~~                                         XV,I


  trabalho, teríamos que ultrapassar os limites do período de
                                                                                                      tem
                                                                                                           l
  po, prevfarnente estipulado, como foco de nossa atenção.
        Era de nosso conhecimento, por exemplo,  que                             a primeira
  das organizações da esque~da revolucionária havia                              sU~gido em
   1961 e que outras tiveram origem no período que medeia ess~ ano
  e 1967. Sabíillnos,também, que quase todas as organizações haviam
   surgido ou se formado em oposição à linha política do PCB, ten-
  tando ser, cada urna delas, urna alternativa                       a ele. Sabíamos, pOE
  tanto, que para conhecer as causas dessas divergências                                  e compr~
  ender as disSidências, cis?es e'fus?cs, que'caracterizaram o p~
  ríodo de que nos ocuparemos prioritariamente, teríamos que re-
  cuar no tempo, pelo menos até 1956 -- ano em que se realizou                                              o
  XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética                               (PCUS),que
  foi a geratriz das mais sérias discordâncias                         no Movimento Comu-
  nista Internacional.       A rigor, esse entendimento                      teria    que             nos
  fazer       retroceder   até   o   ano        da fundação do               Partido Comunis
  ta - Seção Brasileira da Internacional                         Comunista    (?C-SBIC).
        Esse retorno no tempo, ainda que feito apenas a pontos es
            à
  senciais . comp'reensão da luta a;t"mad.a,
                                          que permanecia corno nos-
  so objetivo prioritário,       permitiria que perpassássemos                        duas ou-
  tras tentativas de tornada do poder pelos comunistas: a primeira,
                                          I                                                 ,
  em 1935, pelo caminho da violência,
  .                             .                        e a segunda,         que     culminou
  com a Revolução Democrática de 1964, pela chamada via pacífica,
  ~ cujo limite anterio~, nao muito nitido, pode estar                               em     1961,
  1956 ou mesmo antes.

          o
         recuo ao passado colocou-nos diante de urnaoutra'visão:
 a do processo mais amplo da subversão que.se materializa em no~
 so País, na seqüência dessas tentativas de tornada do poder pe-
 los comunistas,      nas suas diferentes formas.                     Se a     extrapolação
 do limite anterior do período iniciálmente                         fixado mostrou-se                 im
 ·portante, muito mais o seria no seu outro extremo, buscando urna
 visão além de 1974 -- urnavisão dO,hoje. Ai tivemos a percepçao
 nítida daquilo que consubstan~ia               a quarta tentativa              da         tornada
 do poder.,

        Essa tentativa de fato já teve início há alguns anos. Ven
 cida' ,na forma de luta que escolheU' -- a luta armada _" a es-
 querda revolucionária      tem buscado transformar a derrota militar
 que lhe foi imposta, em todoswos qua~rantes do territ6rio nacio
 nal, em vit6ria política.                                  ..
       Ap6s a autocritica, urna a uma ,das diferentes organizações
 envolvidas na luta armada, concluíram Que foi um 'erro                               se lan-
----------.,--[~.~_s n                E        V A O O                                                              _._

                                                                                                    '-a:-:;"'·'J:Zr~F~
~)
                                   R. ~ S f R V A O~                                             XVII
                                                                                                   .
                                  [

     çarem na aventura militarista,              sem antes        terem          conseguido           o
     apoio de boa parte da população. A partir desse momento, reini-'
     ciaram a luta para a tomada do poder mudando de estratégia.
                Ao op~arem por essa mudança, colocaram-se                    lado a lado com
     a esquerda ortodoxa, de que divergia~ desde os 6l~imoi anos                                     da
     década de cinqüenta, vendo-se perseguindo                       os     mesmos objetivos
     táticos e valendo-se         das mesmas técnicas e processos. Nessa fa-
     se, encontraram ainda um poderoso aliado, o clero dito "progre~
     sistall,     que pouco a pouco tirara a máscara e propugnava por urna
     "nova sociedade",      igualitária e sem classes, urna sociedade tam-
     bém socialista.
                Se esses fatores já nos induziam a fazer urna pequena modi
     ficação na estrutura inicialmente                imaginada           para     este        livro,
     dois outros nos levaram à decisão definitiva.
                                       ,          .    I

                O primeiro é que, se boa part
                                                      r    dos possiveis,leitores                 des
     te livro viveu essas exp~riências                pass~das, muito~ deles,                    corno
     nós mesmos, poderão constatar corno nossa memória é fraca. No en
     ~anto, o que nos preocupava .era o fato de a maioria da popula-
     ção brasileira ser formada por jovens de menos ~e 30 anos. Ob-
     viamente,      n~o eram nascidos quando se deu.a primeira                             experiên-
     cia, e, ou não eram nascidos ou eram muit9 jovens' quando ocor-
     reu a segunda, que já conheceram deturpada                      ideologicamente.
            O seg~ndo fato é que concluimos que, se a terc~ira tenta-
     tiva da tornada do poder -              nosso foco de atenção -                   foi    a mais
     violenta     e a mais nitida, nem por isso foi a mais perigpsa.
            Assim, sem nos desviarmos da luta armada -                            'a         terceira
     tentativa de tomada do poder, cuja históri.a ainda não fpi escri
     ta --, faremos numa prime~ra e segunda par~es deste                               livro      urna
     ret~ospectiva      dos pontos essenciais,             respectivamente             da primei-·
     ra e segunda tentativas de ~omaqa do poder.                          Aliás,       o     fracasso
     de uma tentativa é sempre uma das causas'e o ponto                             de        partida
     para a tentat~va      seguinte. DaI, também, a importância d~ss~ co~
     nhecimento      anterior para a compreensão               da luta armada. fin~lme~
     te,' esperamos que as informações que transmitiremos                               ao      longo
     deste trabalho e as conclusões que comporao uma quarta par~e do
                                                           ,
     livro sejam suficientes               para que o leitor faça            a     sua        pró~ria
     avaliação da quarta tentativa de tomada do poder,                             para        nos    a
     maip perigosa e, por 'isso, a mais importante.
                Se conseguirmos       transmiti~ e~sa percepcão              final para nos-
     sos leitores,      teremos atingido nosso objetivo e ficarem.os com a
     certeza de haver conse 'uldo prestar uma simples mas' a mais sig-
,
'.
                                       RESERVADO
                                                                 "
(REsERvAnol                     XV_l_I_I__ 


          das homenagens que poderiamos oferecer aos companhei
ro~ que tombaram nessa luta, hoje esquecidos c até   vilipendia-
dos. Suas m5es, esposas, filhos e amigos já não ter50     dúvidas
de que eles não morreram em vão. Porque,. ao longo da história,
temos a certeza de que a Pátria livre, democrática e justa sera
reconhecida a todos os que se empenharam nesse combate.


               o   Coordenador da equipe de pesquisa e redação.




                           RESERVADO
R E S E .H V A O O                                                        XIX




                                                                     INTRODUÇlO



                                                         A VIOLENCIA EM TR~S ATOS



                                                                   ."VÔ.6    na.o 0.6 ve.Jte..t.6 IIla.t.6,         pOlLqlle.      0.6     VÚL

                                                                       dOu.ILO.6 .6 e.lLão /IHl.t.tO 1I1a..t.6·    v.tO.e.C?.H-tO.6,     od.i.!!.,
                                                                       .60.6, v~nga.. t ~VO.6 " • ( 1 )
                                                                                 .        .




1•.Primeiro ato

                     O .
                       público e as autoridades                                                                                  -----
                                                                                                    já estavam reu~idos no. Parque
'13 de Mai~, .aguardan~o o início das comemoraçoes que seriam le:
vàdas a <::.abo, partir da~ .. horas daquela manhã do último dia
              a              '9
d~ março. Um grupo de estuda~tes retardatár~os, com seu alarido
                    .
                              d                    tI           .
habitual, andava apre~~~o. eI!'ireçii<:).~o)?arqLl9· .i.sso, essas
milhares de pessoas foram surpreendidas com violenta    explosão,
                             fumaça que envolveu o prédio --- Cor
 seguida de espessa nuvem de .                        .   dos
 reips e Telégrafos de Recife..                  -.' ---.-------,.---,

                   _,_Passados os primeiros momentos, quando a fumaç,ase e~v.aiu,
 os relógios registravam                                                8 horas e 47 minutos. Já .podia~ s~r.vi~
 tos, na parte externa do prédio, manchas negras, burac9s e fa-
 lhas de onde havia se desprendido  o reboco,tal  a viol~ncia da'
 explosão. A enorme vidraça do. sexto andar do edifício havia                                                                                        se
 estilhaçado                                com o deslocamento                                   de ar provocado   pel~ petardo                      de

 alto teor.
                          'o,.
       ~~t_ªy'a_perpetrado. primeiro. atentado terr~~j..~_t.:::._~~._
                                                              capi-

  tal pernambucana •
 ...;. ••••
     •        _.      o.     •. _ .-""'-'




                           A~.~esmo                     te~po, u~a segunda explosão atingiu                                  a     residên-
   cip. do comand~~-te;-do' Exército. Mais tarde, foi encontrada uma
                          IV
                        ------ - -~--,
                               .....•.  ,                                            ..

   te~ceira bomba, falhrida,num vaso de flores da Câmara Municipal
   de' Recife, onde - havia_sido
    '                                      _"                                            realiza6a uma sessão solene em come-
    moração                  ao segundo aniversárío' da Revolução de' 31 de'Março. Es-
    -::;       ~                                •   .       __ .     ._.__ . . __.         • _ •__ !--   J_    .




         (1) Expressão                           do jorn~l ista E(}u~rdo DrUIl!OlOllll, ler -oS his'tor iadores
                                                                                     no                                                      -       que
                    pintaram                    os horror{>s pr~tiC"ados pelos líderes    da Comuna de Paris.
                              .             '
.-.            ,     '   ..
                                        l.n.E   S E R v A O 0)_.                   ,
         tabornba falhada deveria estar sendo vista como um parcial fra-
         casso no planejamento terrorista.
         !       Para corrigi-lo, em 20 ~~~_io   d~6_6,   ~~~i-ª-5 apos esse
         ensaio geral, foram lançados dois coquet.éi~olo.toyll      e um pe
              ..             -              -                              -
             --
         tardo de dinami.t.e.
                            __contra os portões da Assembléia
                             .
         do Estado de Pernambuco.
                                                                 Legislativa


               As autoridades, desconcertadas,            buscavam os autores                     dos
         atos terroristas,   sem sucesso. O Governo não dispunha de orgaos
         estruturados para um eficiente c~~Eate .a.-.?
                                                  _.~_errorisI)lo. Nação,
                                                                 A
         estarrecida, vislumbrava tempos difíceis que estariam por vir.

               Em 25 de julho de 1966, nova série de tr~s bombas, com as
         mesmas características das anteriores, sacode Recife.                         Uma,        na
         sede da União dos Estudantes de Pernambuco                (UEP), ferindo,                com
 I
    ,
                                                                        .      .            .
 I       escoriações e queimaduras no rosto e nas mãos, o civil José Lei
 I
         t.e.Outra, nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados
:1
         Unidos (USIS), causando, apenas, darios materiais.                    A       terceira
J        bomba, entretanto, acarretando vítimas fatais, passou                         a        ser o
I'
I1
         marco balizador do início da luta terrorista no Brasil.
I
i              Na manhã desse dia, o Marechal Costa e Silva, candidato à
         Presid~ncia da República, era esperado por cerca de 300 pessoas
         que lotavam a estação de passageiros do Aeroporto Internacional
                             .         .

         dos Guararapes. Ás 8,30 hora~, poucos minutos antes da                         chegada
     "
         do Marechal, o serviço de som anunciou que, em virtude de' pane
         no 'avião, ele estava se deslocando por via terrestre,                        de       joão
         Pessoa até Recife, indo diretamen~e para o prédio da SUperinte~
         dência do Desenvolvimento      do Nordeste       (SUDENE). Esse comunicado
         provocou o início da retirada do público.

               o   guarda-civil Sebastião Tomaz de Aquino, o "Paraíba", o~
                          ,             .

         trora popular jogador de futebol do Santa Cruz, percebeu que uma
         maleta escura estava abandonada junto à livraria "SODILERIl, lo-
         calizada no 'saguão do aeroporto. Julgando que alguém a havia es
         quecido, pegou-a para entregá-la no balcão                d~       Departamento          de
         Aviação Civil   (DAC). Ocorreu uma forte ex~losão. O som ampliado
         pelo. recinto, a 'fumaça, os estragos produzidos e os gemidos dos
                                                          ..
         feridos provocaram o pânico e a correria do público.                          Passados
         os momentos de pavor, o ato terrorista mostrou um trágico saldo
         de 15 vitimas. ;

               Morreram o jornalista Edson Régis de Carvalho~                      casado· e


                                   I   R E S. E H V A..O. O .
XXI
                        InESEnVJD~


pai de cinco 'filhos, com u~ rombo no abdômen, e o Almirante                        re-
formado Nelson Passos Fernandes, com o crânio esfacelado,                       doi-
                                                                                I




xando viúva e um filho menor. O guarda-civil               "Paraíba"       sofreu
ferimento   lácero-contuso     no fr~ntal e no maxilar, no membro in-
ferior esquerdo e na coxa direita, com exposição óssea,                    e        que
resultou na amputação de sua perna direita. O então'Tenente-Co-
ronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva                 sofreu        amputação
traumática dos ,dedos da mão esquerda, fratura exposta no                       ombro
do mesmo lado, lesões graves na coxa e queimaduras                  de    primeiro
e segundo grau,s.
                                             i


       Ficaram, ainda, gravemente          fetidos os advogados            Haroldo
Collares da Cunha Barreto e Antonio Pedro Morais                  da     Cunha, os
 funcionários   públicos Fernando Ferreira'Raposo            e Ivancir de Cas
 tro, os estudantes José Oliveira Silvestre e Amaro Duarte Dias,
 a professora Anita Ferreira de Carvalho, a comerciária                    Idallna
 Maia, o guarda-civil José Severino Pessoa Barreto, além de Euni
 ce Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de ap~
 nas 6 anos de idade.
       O' acaso, transferindo         o local da chegada do futuro Presi-
 dente, impediu que a tragédia fosse maior. O terrorismo                        indis-
 criminado, atingindo pessoas inocentes, inclusive                     mulher€s           e
                                                                                              "     I
 criança~, mostrou a frieza e O.f~natismo de seus executores.                                       I


                                                                                                  •i
       Naquela epoca, em Recife, apenas uma organização                    subversi               , i
 va, o'P~rtido Comunista Revolucionário               (PCR), defendia       a       luta
 armada como forma de tomada do poder. Entretanto " os inquéritos
 abertos nunca conseguiram prov~s para apontar os autores dos
 atentados. Dois militantes comunistas, então indiciados, vivem,
 hqje, no Brasil. Um é professor do Departamento                  de     Engenharia
  Elétrica de uma Universidade         Federal. O outro, ex-canq'idatoa D~
  putado Estadual, trabal~ava, em 1985, como engenheiro da pre!ei
  tura de são Paulo.


  2. Segundo ato
                                                 ,
        No dia 16 de abril de 1970, foi preso, no ~io de Janeiro,
  Celso Lungaretti, militante do Setor de Inteligência da VanguaE'
  da popular Revolucionária       (VRR) , uma das organizações             comunis-
                                      .
  tas que seguiam a linha militaris~a            cubana.

        Em seus primeiros depoimentos,               Lungaretti   revelou a exis-


                         -'(   R E S E R   V~-----------_--I
.-
             ...
    !----,-----------             I~-;'   S E   R V   fi O~                            ~ .••..•.
                                                                                              I



     tência de uma área de treinamento de guerrilhas,                     organizada               e
     dirigida pela VPR, localizada num sitio da reg~ão de Jacupiràn-
     ga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, a cerca de 250                          qui-
     lômetros ao sul da Grande são Paulo.

           Dois dias depois, foi presa, também no Rio de Janeiro, Ma
     ria do Carmo Brito, militante da VPR, que confirmou                     a denúncia
     de Lungaretti.

           Imediatamente,    tropas do Exército e.da Policia Militar do
     Estado de são Paulo foram deslocadas para a área, a fim de apu-
     rar a veracidade das declarações dos dois militantes.

           Desde janeiro de 1970, a VPR, com a colaboração                       de outras
     organizações comunistas,    instalara essa area de treinamento                         sob
     o comando de Carlos Lmnarca    ex-Capitão do Exército --, abri-
     gando duas ba~es, num total de 18 terroristas vindos de. são Pau
     lo, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.

           As primeiras tropas, ao chegarem à região, em' 20 de abril,
     encontraram apenas 9 terroristas na área, pois 1 já havia                            saí-
     do no inicio do mês e os outros 8, inclu~ive um boliviano, reti
     rarron-se na manhã daquele dia,.poro~em                  de Lamarca, e~ decorrê~
     cia da prisão de 'Flozino, um dos proprietár.lo,sda área. Permane
     ceram apenas os elementos necessários para desativar as bases.

"          Na noite do dia 21, um tiroteio marcou o primeiro choque,
     e, no dia seguinte, foram descobertas uma base                   e    uma        área de
                     .                            .
     treinamento,    encontrando-se   armamento, munição, alimentos, medi
     caméntos, rádios-transmissores,        materiaJ. de acampamento~ mapas,
     f~rdamentos, bússolas, etc.      I


           Em 26 de abril, foi descoberta nova área de                     treinamento.
     Darcy Rodrigues e José Lavecchia haviam permanecido                   em um        Posto
    'de Observação,    a fim de acompanhar os movimentos                  das tropas re-
     gulares. Entretanto,    a quebra de seu rádio-transmissor os isolou
     dos demais terroristas,    levando-os a tentar a fuga da área cer-                                     ~-
     cada. No dia seguinte, ambos         foram presos, 'quando pediam                    caro
     na na BR-116.

           A partir dai, alguns dias passaram sem que houvesse qual-
     quer contato. Uma parte da ,tropa da Polícia Militar foi retira-
     da; permanecendo,    apenas, um .pelotão~ Como voluntário                   para        co-
     mandá-lo,     apresentou-se um jovem de 23 anos, o Tenente                       Alberto
     Mendes·JÚnior.    Com 5 anos de policial Militar, o Tenqnte Mendes

    ~--------~---JRESERVAOO
                                                                                                       --
                                                                                                        •
XXIII
                                                 RESEHVADO


era conhecido,      entre seus companheiros,                                por seu espírito afável
c alegre e pelo altruísmo no cumprimento das'missões.                                              Idealis-
ta, acreditava que era seu dever permanecer na área, ao lado de
seus subordinados.
        o     dia 8 de maio marcou a tentativa de fuga dos 7                                         terro-
ristas restantes. Alugaram uma "pick-up"e, no final da tarde, ao
pararem num posto de gasolina, em Eldorado Paulista, foram abor
dados por seis policiais militares que lhes exigiram a identifi
                                                                    i
cação. Apesar de alegarem a'condição de caçadores, não consegui
ram ser convincentes.                            Os policiais desconfiaram              e, ao       tentarem
sacar suas armas, foram alvejados por tiros que partira~ dos ter
roristas que se encontravam na carroceria do veículo. Após o ti
roteio, sem mortes, a "pick_up" rumou para Sete Barras.

        Ciente do ocorrido~ o Tenente Mendes organi~ou uma patru-
lha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete B~rras para Eld~
·rado. Cerca das 21 horas,. houve o encontro com os                                         terro~istas.
Intenso tiroteio foi travadp. O Tenente Mendes, em dado                                               momen-,
to, verificou que díversos de seus comandados                                          estavam feridos à
bala, necessitando                           urgentes socorros médicos.

            Um dos terroristas, com um golpe astucioso,                                    aproveitando-
                                                                                                                'i
se daquele momento psicológico,                                  gritou-lhes para que se              entre-
gassem. Julgando-se                           envolvido, o Oficial aceitou render-se, des
de que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo
os demais componentes                             da patrulha permanecido              corno reféns, o Te.
                             .                               .
nente levou os feridos para Set~ Barras sob a intim~çãq de sus-
 pender os bloqueios                          existentes na estrada.
            De madrugada,                     a pé e sozipho, o Tenente Mendes b~scou con
 tato com os terroristas,                            preocupado que estava com                 o    resta~te
 de seus homens. Interrogado por Lamarca, afirmou que não  havia
 neQhum bloqueio na direção de Sete Barras. Todos, entãq, gegui-
 ra~ para lá.'Próximo a essa localidade, foram surpreenqidQspor
      .-...-' .- .   .          ,        '



 um tiroteio. Dois terroristas, ~dmauro Gópfert e José ~raújo de
 Nóbrega, desgarraram-se                            do grupo      (foram presos poucos dias               de-
   ';
 po;is) e os 5 terroristas                            restan:tes'e61,brenharam-seno m~to~. le-:
 va~do o Tenente da polícia Militar. Depois de andarem                                               um dia e
                                                             ~          ,    "

 rne~o, no. início da tqrde do dia 10.de ma~o de 1970, pararam pa-
                                     , .             ..
 ra urndescanso.      O Ten~nte.Mend~s                            foi'acusado de tê-los' t~aído,
 e responsabilizado                          pelo "d~saparecimento"              dos    seus       c?mp~nhei-
 ros. Por isso, teria que ser executado. Nesse momento,                                                Carlos

        I
        I                                          R E S E R V A O .0
                       . -:-...,.   ..   ,- -.
...                                                                               XXIV



    Lamarca, Yoshitane Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afasta-
    ram-se, ficando Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria                                          Lima

    tornando conta do prisioneiro.
              ~a"QQ. m~nutQS ào~ols,                      QS três terroristas         retornaram, e,
    ';~:""
         "'~!!f'''' ~t':f:f~!ti!di:! !?~ ;1,a;L
                .~~                    ili"   ,                  "o ~l)~ !;!'n" F~l imore   de s foa" hou-
I   J:tl~ ~   181:~fi~ag' iif6I!11! ~      lili    eitMí{~tt   ~~~
                                                                 ill'~'1l2l1!'1~QIÍt- .      1''''''~.... -.!:
                                                                                                    .
    do e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e con
    torcia-se em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe                                           ou-
     troS golpes na cabeça~ esfacelando-a.                             Ali mesmo,         numa     pequena
     vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensanguentada,                                        o Te-
     nente Mendes foi enterrado •.
                  Alguns meses mais tarde, em 8 de setembro de 1970, Ariston
     Oliveira Lucena, que havia sido preso, apontou o local onde o
     Tenente Mendes estava enterrado. As fotografias tiradas de seu
     crânio atestam o horrendo crime cometido.
                  Ainda em setemb~-o meSITO
                                   do     ano, a VPR emitiu um comunicado                                 "Ao
       .            .
      Povo Brasilêiro", onde tenta justificar o assassinato do Tenen-
      te Mendes, no qual aparece o seguinte trecho:
                   "A 6en~enç~ de mo~~e de um T~ibunal  Revoluclon~~i~          dev~
      6eJL cumplLid~ pOIL ·6u~ilame.nto.    Na entanto, I'lOJ.> encoltt~~vamo6' pILá
      xim06 ao inimigo,     dint~o     de um ce~co ~ue p5de. be~ executado         em
      v~lLtude d~ exi~tênci~ de muita~ e~t~~daJ.> na lLegião.           O Te.nente
      Mende.6 60i c.onden~do ~ ntolLlLelL c.olLonhada.6 de 6
                                            ~                    uzil,   e. a.6.6im o
       fio)..,'    ·.6éndo   depdi.6           entelLlLado".
                    Dos 5 assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:
                                   ,       _               i
                    _ o ex-Cap~tao Carlos: Lamarca morreu na tarde de 17 de se
       tembro de 1971, no interior da Bahia, durante tiroteio                                         com        a

       forças de segurança;
             _ Yoshitane Fugimore morreu em 5 de dezembro ~e 1970,                                               em
        são Paulo, durante tiroteio com as forças ~e segurança;
              _ Diógenes Sobrosa de Souza e Ariston Oliveira Lucena fo-
        ram anistiados em 1979 e-vivem livremente no Brasil; e
              _ Gilberto Faria Lima fugiu para o'e~terior e desconhece-

         se       o ,seu paradeiro     /
                                                atual.


          3 •.Terceiro ato
                        A manhã de 23 de março de 1971                    encontrou o jovem advogado
           de 26 anos, sérgio Moura Barbosa, escrevendo uma .carta;                                       em seU
                                                                             c
                                                          RESERVADO
                                                                                                            ------'-
RESERVADO,                                                   xxv

 quarto de pensa0 no bairro de Indianópolis,na                          capital          de   são
 Paulo. Os bigodes bem aparqdos e as longas suíças                            contrastavam
 com o aspecto conturbado de seu rosto, que nao conseguia escon-
 der a cris~ pela qual estava passando.                  I


          Três frases foram colocadas 'em destaque na primeira folha      .
 da carta: liA Revolução nao tem prazo e nem pressa";                           "Não pedi-
 mos licença a ninguém para pratiç:ar atos revolucionários'; e "Não
               •                                  I                                  •
 devemos ter medo de errar. ~ prercrível                    errar'fazendo          do que na
 da fazer". Em torno de cada frase,. todas de Carlos Marighela, o
 jovem tecia ilações própriasp                  tiradas de sua experiência rcvolu
 cionária corno ativo militante da Ação Libertadora Nacional (AIN).

          Ao mesmo tempo, lembrava-se das                  profundas     transformações
que ocorreram        em sua vida e em seu pensamento, desde 1967,quan-
do era militante do Partido Comunista Brasileiro                          (PCB) e         estu-
dante de Sociologia Política da Universidade Mackenzie,  em são
Paulo.·Pensava casar-se com Maria Inês e já estava  iniciando a
montagem de um apartamento na Rua da Consolação.

      Naquela epoca, as concepçoes  militaristas exportadas por
Fidel Castro e Che Guevara empolg~vam os jovens, e    Marighela
surgia como o líder comunista que os levaria à tomada do                                  poder
através da luta armada.

          Impetuoso,      desprendido           e idealista,   largou o PCB e inte-
grou-se ao agrup~mento            de Marighela, que, no início ,de 1968, da-
ria origem à ALN. ,Naquela manhã, a carta servia como                           repo$itó-
rio de suas dúvidas:      "Faço e~~e~ comen~ã~~o~ a p~opõ~~to da ~~_
~uaçio em que no~ encon~~amo~: cornple~a de6en~~va e           ab~olu~a
6al~a de ~mag~naçio pa~a ~a~~mo~ dela. O d~~a6~o, que ~e             no~
ap~e~en~a no a~ual mornen~o ~. do~ rna~~ ~~~~o~, na med~da       em que
                            con6~ança no m~~odo de luta. que ~dotamo~.
e.6~ã: em jogo a plr..õplr..~a
                                           :;                .
O~mpa~~ e em que no~ encon~~amo~ ameaça COmpJLOme~e~ o mov~men~o
~evoluc~onã~~o - ..b~a.6~le~~o, levando-o, no mZn~mo,
       •.... --".. .. .-             -   ...           i e.6tagnação
e, no mã:x~mo, i extinção".

      Esse ~om pessimista est~va muito longe das esperanças que
depositara nos métodos revolucioná~os  cubanos. Lembrava-se  de
sua prisão, em fins de julho de 1968, quando  f.ora denunciado
por estar pretendendo realizar um curso de guerrilha em Cuba.
                                       ~                        '

Conseguindo        esconder suas lig~9õcs com a ALN,                em    pouco~          dias
foi liberado. Lembrava-s'e, taITbém,
                                    da sua primeira tentativa p~
ra ir a Havana, através de ROIt)a,
                                 quando foi detido,                           em     ,6       de,
 ..                            ,a..                    t            '
      I                .._ ,     R E S E li V A D. O I
:

"                                   RESERVADO                              XXVI


    agosto de 1968, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Con-
    duzido à Policia do Exército, foi liberado três dias depois.                  F.!,
    nalmcnte, conseguindo o seu intento, permaneceu quase dois anos
    ,em Cuba, usando o codinome      (2) de "Carlos". Aprendeu       a      lidar
    com armamentos e explosivos, a executar sabotagens, a                realizar
    assaltos e familiarizou-se      com as técnicas de guerrilhas urbana
    e rural •.Em junho, de 1970, voltou ao Brasil, retornando suas li-
    gações com a ALN.

          Em face de·'suainteli~ência:.a~uda-e dos conhecimentos              que
    trazia de Cuba, rapidamente ascendeu na hierarquia da ALN, pas-
    sando a trabalhar a nível de sua Coordenação N·acional. Foi qua!!
    do, em 23 de outubro de 1970, um segundo golpe atingiu duramen-
    te a ALN, com a morte de seu líder Joaquim Câmara Ferreira,    o
    "Velho" ou "Toledo", quase um ano após a morte de Marighel.a (em
    novembro de 1969).    'Lembrava-:-seue, durante 4 meses,. ficou
                                       q                                     sem
    ligações com a organização.      Premido pela insegurança,       não compa
    receu a vários pontos, sendo destituído da Coordenação                Nacio-
    nal. Nâo ~stava c6ncordando com a direçâo empreendida  ã ·ALN e
    escreveu, na carta, que havia entrado "em e~~endimento com ou-
    ~~o~ companhei~06 igualmente em de6aco~do com a conduc~o . dada
    ao nOd~o movimenton.

          No início de fevereiro de 1971, foi chamado para urna dis-'
    cussao com a Coordenação Nacional e, na carta, assim
                           .      .                                 descreveu
a reunião: nAo toma~em conhecimento de m~u contato pa~alel9, o~
comp~nhei~o~ do Comando chama~am-me pa~a uma didriu6d~o, a q~al
tkan~cok~eu num.clima pouco amidt~~o, includive Com o .emp~ego,
pela~ dua~ pa~te~, de palavka~ inconveniente~ paka.uma    di6CU~-
4~O polZtica. Con6e~~o que 6iquei ~Ukp~~~o c~m a keacio d06 co~
panhei~o~ po~ n~o denota~em quklque~ ~en~o de autoc~Ztica e ~o-
                                i     •
men~e en~ende~em a minha condu~a cpmo um ~imple6 a~o de indi6ci
        n
p.t..ina Não sabia, o jovem,' que a ALN suspeitava de que houves-
          •
se traído o "Velho":--' _.'---- .... ...
                              . --

         Com o crescimento de suas indecisões, não aceitou, depro~
to, a função que lhe foi oferecida de ser o cObrdenador                  da ALN
na Guanabara. Ao aceitá-la, após um período de reflexão, a pro-
posta já fora canc~lada. FOi,. então, int,..eg:r::ado
                                                 a um             "Grupo     de
Fogo" da ALN em são Paulo, no .qual participara            de diversos      as-
saltos~ ati aquela manhã. Seu descoritentamento, entretanto, era
( 2)
       Codinome: nome falso usado pelos comunistas em suas. atividades rev~lu-
       cionárins.
                                   SERVADO
XXVII

                    visi~l:     "FuL Ln~egaado nea.e gaupo, eapeaando que, 6       Lmente •
                                                                               Lna
J.                 'pudeaae   taabaLhaa  dentao de Uma eEll,~a 6aLxa de autonomLa e apLL                .
                    ca4 meu~ conhec~mento~ e tecn~ca~ em p40l do mov~mento. AZ pe~-
                                                                .                 ~
1                   manec~ po~ qua~e doi4 me~e~, e q~al nio 60i a minha decepçao ao
                    ve4i6ica~ que.tambem     a1 e~tava ~nulado ... Tive a ~en~ação deca4
                                                           i                •                                _




                   t~açio polZt~ca". Não ~abia, o jovem, que a ~LN estava conside-
                   rando o seu trabalho, nO"Grupo de Fo~o~ como desgastante e "ain
                   da somado ã vacilação diante do inimigo".

                         No final da carta, Sérgio, mantendo a ilusão revolucio_
                   nária, teceu comentários acerca de sua saída da ALN:

                          UA~~im, ji nio hi nenhuma p044ibil~dade de cont~nua~ tole
                   4ando o~ e4~04 e om~4~5e4 polZt~ca~ de uma di~ecio que ji teve
                   a opo~tun~dade de ~e cO~~~9i~ e nao o 6ez.
                                                 .
                     Em ~i con4c~~ncia, jamai4 pode4ei             4e~   acu4ado de a~~iV~4_
               ta, opo~tun~4~a ou de~40ti4ta.


               coe.~.
                         Não vacilo e nao tenho dúüida4 quanto              -
                                                                            a4     m~nha~ conv.lc_

                     Cont~nua4ei t4abalhando             pela Revolução, PO~4 ela e o                  meu
               único éomp40m~~40.

                     P~Ocu4a~e~ onde p044a 4e~ e6et~vamente                 út~l ao movimentó
              e ~ob4e ~4to con0e~4a~emo4 pe440almente".

                    Ao final, assinava "Vicente", o codinome que haVia passa-
              do a usar depois de. seu regresso de Cuba.

                        Terminada a redação, pegou o seu revólver                 calibre       38      e
             uma lata 'cheia de balas com um pavio à guisa de bomba caseira'e
     •       saiu para "cobrir um ponto"             (3) com wn militante        da A~N. Não s~
             bia que seria traido. Não sabia, inClusive, que o                      deSCOntenta_                      i
             mento da ALN era tanto que ele já havia sido SUbmetido, e conde



                                                                                                                     I
             nado, a um "Tribunal ReVOlucionário".

                   No final da tar~e, circulava, procedendo   às costumeiras
             evasivas, pelas ruas do JardimEu~opa,  tradicional bairro
             listano. Na altura do número 405 da Rua Cáçapava,
                                                                        pau-
                                                                 aprpximou-se
                                                                                                                 ,t
                                                                                                                 I
                                                                                                                  I
                                                                                                                  I
             um VOlkswagen grená, com dois ocupantes, que dispararam mais de                                     •I
                                                                                                                 •
             10 tiros de revólver 38 e pistola 9rnrn. Um Gálaxie,com 3 elemen-
                                                ~
                                 


             tos, dava cobertura à ação. Apesar da reação do jovem, que che-                                     i
         gou a descarregar           sua arma, foi'atingido       por 8 disparos.              Morto

             (3)    ~ICobrir um ponto": comparecer a um ponto de encontro       (entre   mil itantes
                     de uma organização  comunista).

         r                                   RESEnVAOQ
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O LIVRO SECRETO DO EXÉRCITO

  • 1. <,Ii'i '" 11 li', , ~1':: I' RESERVADOl i( li I i ,li " li !I , < : 1: li;' ( .' . I' A presente obra é composta de dois volumes, cujos assun~ tos sao os abaixo discriminados: 19 VOLUME - UMA EXPLICAÇÃO NECESS~RIA INTRODUÇÃO • A VIO~NCIA EM TRES ATOS • A TERCEIRA TENTATIVA DETO~ffiDA DO PODER 1964 - ENGAJAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS (1969) ,I 29 VOLUME - 3~ PARTE • A TERCEIRA rfENTATIVA DE TOHADA DO PODER 1970 - 1973 4~ PARTE • A QUARTA! TENTATIVA DE'TOMADA DO PODER 1974 - ••• - b " , :] , I .~ , 11 E S E. R V f O O
  • 2. , ,. " . . --------.,-1 _ R" E S E R V A O O I ----- , SUMARIO AS TENTATIVAS DE TOMADA DO PODER .' 19 'VOLUME , . _ .UMA EXPLICAÇ!O NECESS~IA •••••• _ ••••••••' •••••••••••••• XIII . _ J:NTRODU~O ••••• '.......................................... XVII A VJ:O~NCIA EM T~S ATOS ~. Primeiro ato .......... ............................. XVII ~ ~. Segundo ato •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• XIX 3. Terceiro ato •••••••.••••••••••••••••••• •••••••••••••• XXII ~. Violência, nunca mais~ •••••••••••••••••••••••••••••• XXVI .- la PARTE ~ PRIMEIRA TENTATIVA DE TOMADA DO PODER . ' .- CAPITULO I " .. .:FONTE DA VIOL~NCIA A ...J.. Os obj etivos da Revolução Comunista ............... 2 2 •.Os caminhos da revolução •••••••••••••••••••••••••• :i 3. O Trabalho de Massa ............................... 4 CAPITULO II O ~ARTIDO COMUNISTA - SEÇÃ9 BRASILEIRA DA INTEN~ACIONAL .'"COMUNISTA(PC-SBIC) ,1 - ......................... . 1 7 ~. A Internacional comunis~a , 8 .2. A formação do PC-SBIC ••••••••••••••••••••••••••••• 9 t 3. As atividades do PC-SBle ••••~••••••••••••••••••••• •••.•••. ~. 11 -4. A Íase do obscurantismo e da indefinição ! ,I :. - 'CAP1TULO III ..0:' " ~ i: A INTENTONA __ ,_,"4" COMUNISTA_._u_ a o., .. _.~_. _._ .• , - .......•..•• ., . I J.. A mudança da linha da Te •••••••••••••••••••••••..• 14 I. A vinda dos estrangeiros ~••••••••••••.•••••••• ~.~ •• 14 I;. , O Partido Comunista do Brasil (PCB) ••••••••••••••• 16 A Aliança Nacional Libertadora (ANL) •••••••••••••• 17 I , ,; I A aprovação d~ Internacional Comunista •.•••.•••••• 19 I I i i I' A Intentona •••.••••••••••••••••••••••• ~•••••••••••• 20 I: ,- I , , . I,, [
  • 3. "r~'.: ~~. ------I~.S E··R.V A-;;;; E AS TENTATIVAS DE TO~mnA DO PODER--· SUMÁRIO - Continua9ão ••• II CAP1TULO IV l o PCB E O CAMINHO DA LUTA ARMADA i 1 , ) 1. A reorganização do PCB •••••••••••••••••••••••••• 25 i 1 2. A legalização do PCB •••••••••••••••••••••••••••• 26 I I 3. A volta à clandestinidade •••••••••.•••••••••••••• 27 li 4. O "Manifesto de Janei~,o . " li •••••••••••••••••••••••• 28 !j . II 5. O "Manifesto de Agostd" ••••••..•••••••••• "••••••• • 29 ': 6. O IV Congresso •••••.•••• 0 ••••••••••••••• · •••••••• 30 I; . I I, CAPITULO V : I , 1 'OS CRIMES DO PCB I J J.• A violênciacomunista ••.••••••••••••••••••••••••• 33 2. Bernardino Pinto de Almeida e Afonso José dos San tos ... ~..... '.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 34· 3. "Elza Fernandes" •••••••••••••••••••••••••••••••• 35 I, ~. Ma~ia Silveira e Domingos Antunes Azevedo ••••••• 38 2a PARTE A SEGUNDA TENTATIVA DE TOMADA DO PODER CAPITULO I AS DlVERG~NCIAS NO MOVIMENTO COMUNISTA 'I. A IV Internacional •••••••••••••••••••••••••••••• 42 2. O PORT quebra o exclusivismo do PCB ••••••••••••• 43 3. O XX Congresso do PCUS •••• f' • • •.• • • • • • • • • • • • • • • • •• 45 ·4. O V Congresso do PCB ••••••~ ••••••••••••• ~••••••• 46" 5. PC do B: a primeira grande cisão no PCB ••••••••• 48 6. POLOP: uma criação da esquerda independente ••••• 50 7. AP: uma criação da esquerda católica •••••••••••• 52 CAPíTULO II A At'1hO Y"'"~ COMUNISTA" '. -.... -- ...--. -.---- -- ..- .•. -L'. 1. A exploração das dificuldades e das ambições • • • • 56 . ~~ 2. O PCB e seus objetivos •••••••.••.•••••••••••••.•••• ·57 3. Reforma ou Revolução? •••••••••••.•.•••••••••••••• 59 : 4. As Ligas Camponesas ••.••••••••••••••••••••••••••• 61 -- 5. As crises políticas de junho e julho de 1962 •••• 63 '1- 6. Jango obtem plenos poderes •••••••••••••••••••••• 64 .,. I i c:: ,: n I ~ n n , 0 _
  • 4. !RESERVAOO AS TENTATIVAS DE'TO~A DO PODER - SUMÂRIO - continuação ••• II1 7. Crescem as'pressões para muáanç~s ••••••••••••••• 66 8. O Movimento Camponês ••••••••••••••••••••••• ~••.••69 9. Cedendo ãs pressoes •••••••• ~~••••••••••••.•••••~. 71 CAP1TULO 111 O ASSALTO AO PODER ~. A rebelião dos sargentos de Brasília •••••••' ••••• 74 2. O Estado de sítio •••••• ~••••••••••• ~•••••••••••• 77 3~ A frente 6nica ••••••••••••••••••••••••••• ~••••• ~ 79 4. Os Grupos dos Onze ••••••••• ~ •••••••••••••••••••• 80 5. O plano revolucionário ••••••••••••••••••••••••••. 84 6. O comicio das reformas •••••••••'................. 85 7. A rebelião dos marinheiros no Rio de Janeiro ~•••.86 .8. A. reunião no Automóvel Clube ••••••••••.•••••••••• 89 CAPíTULO IV A'REVOLUÇÃO DEMOCRÂTICA DE 1964 ~. Ascensão e queda de Goulart ••••••••••• ~••••••••• 99 2. A'iniciativa da reação •.•••• · ••••••.•••••••••••••••100 3. A' reação. no Campo Político ••~•••__ •••••••'. • ••••••102 4. O apoio da imprensa ••••.•.•••••••••••••.• •.••••••• 03 • • 1 5. Amplia-se a reação ••••••••••••••• ~••••••••• ~••••104 6. As mulheres envolvem-se decididamente •••• ~••••••106 ,. I 7 •. A evolução da posição ~os militares ••••••.• ~•••l07 8. A vitória· da democracia •••••••.•••••••••••' ••••••111 • 9. O pronunciamento dos políticos ••••••••••••• ~ ••••112 • f'. ~ • -3a PARTE .A TERCEIRA TENTATIVA DE TOl1ADA DO PODER - CAPíTULO I ,1964 :1. o ideário da Revolução de Março •••••• ~•••••••••• 117 2. O Ato Institucional n9 1 •••••••• ,••••••••••••••• 118 ~ . 3. A eleição de Castelo Branco ••••••••••••••••••••• ~20 iniciais ' 122 4. Os desencontros S.A estratégia do desenyolvimento ••••••••••••••• - ••:+23 ........... 124 6. A prorrogação do mandato presidencial •... - ..•.
  • 5. , . -,.'V ··· .-. i .~n E S E 'H V A O O 1 AS AS TENTATIVAS DE TOMFnA DO PODER - SU~úRIO - Co~tinuação ••• IV 7. O restabelecimento da ordem ...................... 126 8. O PCS: uma linha radical ••••••••••••••••••••••••• 128 9. O PC do B: uma linha revolucionária .••••••••••••• 128 10. A POLOP e a "Guerrilha de Copacabana" •••••••••••• 129 11. Br i zo 1a e a "Operaçao p ~n t ass~ go ••••••••••••••• 130 - °1 o 11 12. O PORT e suas ligações com o Movimento Rural do ~ror •••••••••••••••• 7 131 deste e com Brizola ••••••••••••• · 13. As pri~eiras denúncias de torturas •••••••••••••.•• 132 14. Pega ladr~o ~ •••••••••• 134 0 .••••••••••••••••••••••••• 1.5. Influências marxistas na Igreja •••••••••••••••••• 137 i I 16. Um mil novecentos e ses~enta e quatro •••••••••••• 139 ~"P!TULO II 1965 I. A Revolução estreita suas bases .................. 2. As eleições de governadores •••••• ~••••••••••••••• 3. o Ato Institucional n9 2 ••••••••••••••••••••••••• 4. O Movimento Estudantil inicia as manifestações ••.• 5. CUba e o foquisrno . 6. O Pacto de Montevidéu e a Frente Popular de Liber- tação (FPL) • '.••••••••••••• _.••• ~ •••••••••••••••••• 7. Jefferson Cardin e as escaramuças das Forças Arma- das de.Libertação.Nacional (FALN)••••••••••••.•••• 8. O ~CB: mudança para a linha de massa •••••••••••• : 9. A AP transforma-se numa organização revolucionária 1~. A POLOP e Brizola •••••••••••••••••••••••••••••••• 11. Um mil novecentos e sessenta e cinco ............. CÃPíTULO III 1966 . . ~ •.A continuidade da política Econômica· ••••••••••••• 160 2. O~umprimento do calendário eleitoral •••••••••••• 161 3. Nova Constituição •-; ••••••••••••••••• -~. ,•••••••••••• 162 4. O Movimento Estudantil inicia o enfrentamento ••••·164 5. Cuba e a Tricontinental, a OLAS e a OCLAE •••••••• 165 6. O Movimento de Resistência Militar Nàcionalista 1 (MRMN) e a Resistência Armada Nacionalista (RAN)•• 168 1 7. Brizo1a e o Movimento Nacionalista Revolucionário I (~~) I •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 170 ............... 171 II 8. Acirramento da luta interna no PCB ~ ~-----------I 'r R F. S E R V AOO ~~---------_...J
  • 6. . . . IRESERVADO .AS TENTATIVAS DE :'TOMADADO PODER - SUM1RIO - Continuação ••~ V 9. O PC do B inicia a preparação para a luta armada ••• 172 10. O PCR ea AV: duas' dissidências '0.0 PC do B ••••••••• 174 11. A AP intensifica suas a~ividades •••• ~••.~•••••••••• ~ 12. O refluxo do PORT •••••••••••••••••••••••••••.••••••• 176 13. A POLOP consolida a sua doutrina ••.••••••••••••••• ~ 177 14. Um mil novecentos e sessenta e seis •••••••••••••••• 177. CAPiTULO IV 1967 1. 'Inicia-se a volta ã norm~lid~de .................... 182 2. As dificuldades políticas •••••••••••••••••••••••••• 183 .3. A Frente Ampla •••••••••••••••• _ .•••••••••••••••••• ~• 184 5. A reorganização . 4. O aparente refluxo do Movimento Estudantil do Movimento Operário e S'indical ••• 189 . ••••••••. 187 ~. 6 •. A OLAS e a I COSPAL ••••••••••••••••••••••••••• l ••••• 190 7. O MNR, Caparaó e a Guerrilha do Triângulo Mineiro •• 191 • • ~f ~-::----=--:---:-- ----- 8. 1 atividades s .•. da RAN•• '••••••••••••••••••••••••••••• 193 9. As dissidências e o VI Congresso do·PCB ••~••~•••••• 195 10~ A Dissidência de Niterói e o primeiro.MR-8 ••••••••• 198 11. A. ~ormação da Dissidência da Guanabara ••••••••••.••• 199 ~ 12. O Agrupamento Comunista de são Paulo ••••••••••••••• 200 13. O "Encontro" da Corrente Revolucionária . . .••••• ~.~•••.202 . 14. O PC do B ·fortalece a luta ideológica ••••••.••~••••• 203 15. A Ala Vermelha do PC do B assume· a posíçãp foquis~a. 204 16. O Debate teórico e ideológico da AP •••••••.•••~••••• 206 17. O IV Congreisoe os "rachas" da POLOP •••••••••••••• 208 ~18. A Força Armada de Liber~ação Nacional (FALN).~~ ••••• 209 19. Atividades do clero na subversão ••.•.••••••.••1 ••••• 210 20. Um mil novecentos e ses~en~a e sete •••••••••••• w~ •• 212 CAPíTULO V 1968 1. O "caminho das pedras" •••••••••••••••••••••••••••••• 216 2. A retomada do desenvo1vimento~ ••••••••••••••••••••••• 218 3. As "pedras do caminho" ••••••• ~•••••••••••••••••••••••• 218 . .' '4. O Congresso Cultural de ~ Havana •••••••••••••••••••••• '221 . . 5. O Movimento Estudantil.de~encadeia o enfrentamento.g~ neralizado ••••••• _._, •••••••••••••••••••••••••••••••••. 222 6. As manifestações operárias •••••••••••••••.••••••••••• 230 RESERVA09 ~
  • 7. I. I " 0-, fRE SE n V~~' AS TEN'l'2'..'l'IVIS DE TO~mnI DO PODER - SUMÁRIO - Continuação ••••• VI o PCB estrutura-se para o Trabalho de Massa ••••••• 232 1_') 7. 'XI A formação do Partido Comunista Brasileir; Revolu- I '.' ~".8. . / cionirio (PCBR) ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 234 9. Da Ala Marighela ao Agrupamento Comunista de são Paulo •••••••••••••••••••••• •.• •• • •• • • • • • • • • • • • • • ••• 238 10. Frades dominicanos aderem ao Agrupamento Comunista. 244 11. AC!Sp·expande-se além do eixo Rio-são Paulo ••••••• ~ 12. O surgimento da Corrente em Minas Gerais •••••••••• 247 13. O PC do B recebe adesões •••••••••••••••••••••••••• 251 14. A Ala Vermelha do PC do B inicia os assaltos •••••• 253 15. . O PCR tenta realizar trabalho no campo •••••••••••• 254 16. O MR-8 estende suas atividades ao Paraná •••••••••• 255 17. A DI/GB atua no Movimento Estudantil ••••••••••••• S~ i . . 18. A Dissidência da Dissipência •••••••••••••••• : ••••• 256 19. O surgimento do Partido Operário Comunista ••••••• ~ 257 20. O surgimento do Comando de Libertação Nacional (CO- ~INA) •••• 0 ••••••••••• ~ 259 ••••••••••••••••••• ~ ~ ••••••••• 21. O· surgimento da Vanguarda popular Bcvolucionária (VPR) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 262 22. O assassinato do Capitão Chandler •••••••• ~ ••••••• ; 266 23. A definição ideológica da AP •••••••••••••••••••••• 270 24. Núcleo Marxista-Leninista (NML), uma dissidência da AP •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 273 25. O surgiment~ da Fração Bolchevique Trotskista (FBT). 275 26. O surgimento da organização Combate 19 de Maio (OC. 19 Maio) .••••••••• "................................. 276 27. O surgimento do Movimento de Ação Revolucionária - (MAA) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 27 6 28. o surgimento do Movimento popular de Libertação 278 (MPL) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 29. Atuação de padres estrangeiros na subversão ••••••• 281 30. Expande~se pelo mundo a violência estudantil •••••• 283 31. Um mil novecentos e sessenta e oito ••••••••••••••• 286 32. o Ato Institucional n9 5 295 • • .e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • CAPíTULO VI 1969 1. Reflexos do AI-S ...........•..4....•.........··.·· 305 2. O impedimentolde Costa e Silva •••••••••••••••••••• 307 3. A eleição de um novo Presidente ••••••••••••••••••• 308 4. A .•• 310 eleição do Presidente Médici e a.novaC':I11stituição , 5. O Movimento Estudantil entra em descenso •••••••••• 311 ~ RESERVADO
  • 8. -I I " IRESERVADO AS ~ENTATIVAS DE'TOMADA DQ PODER - SUMÁRIO continuação •••• VII 6. O PCB desencadeia a "guer'ra de papel" ••••••••••••• 312 7~ A fuga da penitenciária e a desarticulação do MAR •• 313 318 8. O PCBR inicia as aç5es armadas~ •••••••••••••.••••••• 9. O fim da Corrente ..•.•••.•..•••••.•..•.••• ~•..•.•• 321 323 10. Ação Libertadora Nacional (ALN)••••••• ~•••••••••••• 326 11. ALN - Ascensão terrorista em são Paulo •••••••••••• , , 330 12. Os dominicanos na subversão .•...•.....•••••....... 332 13. 'ALN: a guerra psicológica ••••••.••••••••••••••••••• 335 14. ALN em'Ribeirão Preto/SI' e no Ceará ••••••••• ~••••• 15. ALN no Planalto central . 337 339 16. ALN: as aç5es na Guanabara •••••••• ~••••••••••••••• 17. ALN: as "quedas" em são Paulo ••.••••••••••••••••••• 343 348 X18. Os dominicanos levam Marighela à morte •••~•••••.••• 351 19 • ALN: remanescentes reestruturam-se em são Paulo •••• .rx. 20. FALN: a aproximação com a Igreja e o seu desmantel~ men to ...•.••.•.•• ,- · . • • . • .. • .....•........ · ..... · .. , 352 21. Marx, Mao, Marighela e Guevara - M3-G •••••••••••••• 354 22. O pc do B e a Guerra popularl •••••••••••••••••••••• 357 23. A consolidação da Ala Vermelha ••••••••••• , ••••• •••• 359 24. O surgimento do Movimento Revolucionário Tiradentes' (MRT I •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • ••• 362 125• O pCR atua no campo •••• ~•••••••••••••••••••••••••• 365 I 26. O fim do primeiro MR-8 ••••••.•••••.••• J-L.A -&-a~-"'-~9-S- -' I 27.'A DI/GB inicia as ações ~rmadas e assume a siglaMR~ . n . 28. O sequestro do Embaixador . Charles Burke Elbrick . ••• 370 29. Os prenúncios da cisão dQ pOC ••••••••••••••••••••• /---- 379 l 30. O COLINA funde-se com a VPR .•••••••••••••• •••••~•••~~ 31. VPR: as "quedas" do primeiro trimestre e a fusão com o COLINA ••••••••. _ •••••• ~ ••. ,••••••••••.••••••• '. • ! • •• 385 AI" d ~32. A VAR-Pa mares e a ,gran,e açao -". •••••••••••••• ~,•• 388 . ~33. VAR-p: O "congresso do Racha" ••••••••• ~••••••••••• 392 ~4. A VAR-P encerra o seu I Congresso Nacional •••••••• 396 35. O ressurgimento da VPR ••.•••••••••••••••••••••••••• 398 ~ 36. Resistência Bemocrática (REDE) ,•••••••••••••••••••• 400 37. A "Corrente Dois'" da AP funda o par·tido Revolucio- nário dos Trabalhadores ••••••••••••••••••••••••••• 403 38. A FBT estrutura-se em nível nacional ••••••••••••• ~. 406 ,. 39. MPL: ~uta Armada x Conscientização das Massas •••••• 406 40. Do MNR surge o Grupo independência ou Morte ••••• :. 410 41. Um mil novecentos e sessenta e nove ......•., ••.•••• 411 r, '. RESERVADO
  • 9. f I -------------1' P""" IRESER A O V O 1 ,1-------------- I I • lo!; TENTA'l'IV1S TOMADA DO'PODER - 5UHÂRIO - Continuação... DE VIII -CAPITULO VII o ENGAJAMENTO DAS FORÇAS A~mnAS " 1. A intranquilidade crescente ••••••••••••••••••••••• 418 2. O acaso ........................................... 418 3. Moleque sabido ••.••••••• o ••••••••••••• ~ ••••••••••• 420 4. A revelação surpreenden~e .•••••••••••••••••••••••• 421 5. A cilula subversiva do 49 RI •••••••~ ••••••••••• ~•• 423 6. O assalto ao 49 RI ••••.••••••••••••••••••••..••••• 426 7. Inexperiência? ..•..•.•.•.••..•.•••.••••.••......•. 428 8. O fio da meada .••.•••••••••.••••..•.•••...••.•..•• 431 9. Intensifica-se o trabalho' na Cia PE ••••••••••••••• 434 10. Modificações no esquema de segurança •••••••••••••• 437 11. ~ criada a "Operação Bandeirante" - OBAN •••••••••• 439 'i ••••• 12. Dificuldades e desencontros ••••••••••••••••••••••• 443 13. Os Cent~os de Operações de Defes~ Interna - CODI ••• 448 . I . 14. Evolução na estrutura d9sÇODI/DOI ••••••••• ~•••••• 452 15. A batalha perdida ~••••••••••••••••• :~ •••••.• ~ ••••• 453 'ANEXO A- QUADRO DE EVOLUÇÃO DAS ORGANIZAÇOES'SUB- ·i VERSIVAS NO BR1SIL ATt: 1973 •••••••••••••••••••••• '. 458 • I~ I: iI ,',. I I' I' I I 'I I I' . , ] I I , I i i
  • 10. ..... ----------r~ E S E R V A O O ]r-- X_' V---, UMA EXPLICAÇAo NECESSÂRIA No final dos anos sessenta, diversas organizaçõe5 clandes tinas de corte comunista iniciaram uma nova tentativa de tomada 'I do poder, desta vez por meio da lu:t-a armada. li ',I Ao iniciarmos as pesquisas para este trabalho, nosso obj~ tivo era estudar os fatos que compoem esse episódio entre os, anos de 1967 e 1973. Pelo conhecimento que tínhamos, tal perío- do enquadrava os anos em que a luta havia sido mais acirrada e violenta. Para a compreensao dessa luta, foram suscitadas muitas peE guntas: Como se formaram? Qual a inspiração ideológica? Quais os objetivos das organizações subversiv~s nela empenhadas? Qual o caráter da revolução que pretendiam fazer? Quais as experiên- cias externas que pr~cu~aram apreender? Quais os modelos e mét~ dos revolucionários que tentaram transplantar para nosso --~ais? Como se estruturaram? Como se compunha sua infra-estrutura de ~poio, de inteligência, etc.? Em!que segmentos sociais e de que forma recrutavam seus quadros e 'como os formavam no País e no exterior? O que buscavam ao perpetrar assaltos, seqüestros, as- sassinatos e outras formas cruentas de terrorismo? Que objeti- vos alcançaram com essas ações? As indagações, porém, .não se esgotavam em torno dessas or- ganizações clandestinas. Envolviam o próprio Estado e o sistema pol~tico vige~te. O nível que as ações terroristas alcançaram I. polocava em cheque o monopólio da força armada organizada? Tir~ ,I I va do sistema político a sua característica de universalidade e . I i a qualidade final de sua força? O seu combate exigia o ~nvolvi- , I1 mento das Forças Armadas? Era ~mprescindível que provoc~sse a i . Ir, " I i, ~estriç~o da liberdade e que.,se suprimisse do públiGO as infor- . I mações a que tem direito numa sociedade democrática? li t,sabid9 que as'açoes ~mpreendidas acabaram por envolver, , ' as Forças Armadas, e a esse resp:ito outras questões tinham que ser levantadas porque fazem ~arte da luta a ser exa~inada. Esta vam as Forças, Armadas preparrdas.e estruturadas para esse comba te insólito? Tiveram que pro~ov~r'alt~rações na sua estrutura, na instrução, nos seus efetivos, na conduta das operacões?:, Que sacrifícios lhes foram impo~toS? Como atuaram? Venceram ~ .~); , ," -. ai j 'luta? Mas o fizeram' em todos os seus aspectos? 'i Naturalmente saoíamos que, para responder a es,sa ambicio- sa lista de'indagações e a outras que surgiriam no ~ecorrer do ----------1 R E S E R V A. O ,O -.::=====-:---::::_- --'.." l----'--------
  • 11. .- E~ ---~--------~----- S·E fi V A ~~ XV,I trabalho, teríamos que ultrapassar os limites do período de tem l po, prevfarnente estipulado, como foco de nossa atenção. Era de nosso conhecimento, por exemplo, que a primeira das organizações da esque~da revolucionária havia sU~gido em 1961 e que outras tiveram origem no período que medeia ess~ ano e 1967. Sabíillnos,também, que quase todas as organizações haviam surgido ou se formado em oposição à linha política do PCB, ten- tando ser, cada urna delas, urna alternativa a ele. Sabíamos, pOE tanto, que para conhecer as causas dessas divergências e compr~ ender as disSidências, cis?es e'fus?cs, que'caracterizaram o p~ ríodo de que nos ocuparemos prioritariamente, teríamos que re- cuar no tempo, pelo menos até 1956 -- ano em que se realizou o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS),que foi a geratriz das mais sérias discordâncias no Movimento Comu- nista Internacional. A rigor, esse entendimento teria que nos fazer retroceder até o ano da fundação do Partido Comunis ta - Seção Brasileira da Internacional Comunista (?C-SBIC). Esse retorno no tempo, ainda que feito apenas a pontos es à senciais . comp'reensão da luta a;t"mad.a, que permanecia corno nos- so objetivo prioritário, permitiria que perpassássemos duas ou- tras tentativas de tornada do poder pelos comunistas: a primeira, I , em 1935, pelo caminho da violência, . . e a segunda, que culminou com a Revolução Democrática de 1964, pela chamada via pacífica, ~ cujo limite anterio~, nao muito nitido, pode estar em 1961, 1956 ou mesmo antes. o recuo ao passado colocou-nos diante de urnaoutra'visão: a do processo mais amplo da subversão que.se materializa em no~ so País, na seqüência dessas tentativas de tornada do poder pe- los comunistas, nas suas diferentes formas. Se a extrapolação do limite anterior do período iniciálmente fixado mostrou-se im ·portante, muito mais o seria no seu outro extremo, buscando urna visão além de 1974 -- urnavisão dO,hoje. Ai tivemos a percepçao nítida daquilo que consubstan~ia a quarta tentativa da tornada do poder., Essa tentativa de fato já teve início há alguns anos. Ven cida' ,na forma de luta que escolheU' -- a luta armada _" a es- querda revolucionária tem buscado transformar a derrota militar que lhe foi imposta, em todoswos qua~rantes do territ6rio nacio nal, em vit6ria política. .. Ap6s a autocritica, urna a uma ,das diferentes organizações envolvidas na luta armada, concluíram Que foi um 'erro se lan- ----------.,--[~.~_s n E V A O O _._ '-a:-:;"'·'J:Zr~F~
  • 12. ~) R. ~ S f R V A O~ XVII . [ çarem na aventura militarista, sem antes terem conseguido o apoio de boa parte da população. A partir desse momento, reini-' ciaram a luta para a tomada do poder mudando de estratégia. Ao op~arem por essa mudança, colocaram-se lado a lado com a esquerda ortodoxa, de que divergia~ desde os 6l~imoi anos da década de cinqüenta, vendo-se perseguindo os mesmos objetivos táticos e valendo-se das mesmas técnicas e processos. Nessa fa- se, encontraram ainda um poderoso aliado, o clero dito "progre~ sistall, que pouco a pouco tirara a máscara e propugnava por urna "nova sociedade", igualitária e sem classes, urna sociedade tam- bém socialista. Se esses fatores já nos induziam a fazer urna pequena modi ficação na estrutura inicialmente imaginada para este livro, dois outros nos levaram à decisão definitiva. , . I O primeiro é que, se boa part r dos possiveis,leitores des te livro viveu essas exp~riências pass~das, muito~ deles, corno nós mesmos, poderão constatar corno nossa memória é fraca. No en ~anto, o que nos preocupava .era o fato de a maioria da popula- ção brasileira ser formada por jovens de menos ~e 30 anos. Ob- viamente, n~o eram nascidos quando se deu.a primeira experiên- cia, e, ou não eram nascidos ou eram muit9 jovens' quando ocor- reu a segunda, que já conheceram deturpada ideologicamente. O seg~ndo fato é que concluimos que, se a terc~ira tenta- tiva da tornada do poder - nosso foco de atenção - foi a mais violenta e a mais nitida, nem por isso foi a mais perigpsa. Assim, sem nos desviarmos da luta armada - 'a terceira tentativa de tomada do poder, cuja históri.a ainda não fpi escri ta --, faremos numa prime~ra e segunda par~es deste livro urna ret~ospectiva dos pontos essenciais, respectivamente da primei-· ra e segunda tentativas de ~omaqa do poder. Aliás, o fracasso de uma tentativa é sempre uma das causas'e o ponto de partida para a tentat~va seguinte. DaI, também, a importância d~ss~ co~ nhecimento anterior para a compreensão da luta armada. fin~lme~ te,' esperamos que as informações que transmitiremos ao longo deste trabalho e as conclusões que comporao uma quarta par~e do , livro sejam suficientes para que o leitor faça a sua pró~ria avaliação da quarta tentativa de tomada do poder, para nos a maip perigosa e, por 'isso, a mais importante. Se conseguirmos transmiti~ e~sa percepcão final para nos- sos leitores, teremos atingido nosso objetivo e ficarem.os com a certeza de haver conse 'uldo prestar uma simples mas' a mais sig- , '. RESERVADO "
  • 13. (REsERvAnol XV_l_I_I__ das homenagens que poderiamos oferecer aos companhei ro~ que tombaram nessa luta, hoje esquecidos c até vilipendia- dos. Suas m5es, esposas, filhos e amigos já não ter50 dúvidas de que eles não morreram em vão. Porque,. ao longo da história, temos a certeza de que a Pátria livre, democrática e justa sera reconhecida a todos os que se empenharam nesse combate. o Coordenador da equipe de pesquisa e redação. RESERVADO
  • 14. R E S E .H V A O O XIX INTRODUÇlO A VIOLENCIA EM TR~S ATOS ."VÔ.6 na.o 0.6 ve.Jte..t.6 IIla.t.6, pOlLqlle. 0.6 VÚL dOu.ILO.6 .6 e.lLão /IHl.t.tO 1I1a..t.6· v.tO.e.C?.H-tO.6, od.i.!!., .60.6, v~nga.. t ~VO.6 " • ( 1 ) . . 1•.Primeiro ato O . público e as autoridades ----- já estavam reu~idos no. Parque '13 de Mai~, .aguardan~o o início das comemoraçoes que seriam le: vàdas a <::.abo, partir da~ .. horas daquela manhã do último dia a '9 d~ março. Um grupo de estuda~tes retardatár~os, com seu alarido . d tI . habitual, andava apre~~~o. eI!'ireçii<:).~o)?arqLl9· .i.sso, essas milhares de pessoas foram surpreendidas com violenta explosão, fumaça que envolveu o prédio --- Cor seguida de espessa nuvem de . . dos reips e Telégrafos de Recife.. -.' ---.-------,.---, _,_Passados os primeiros momentos, quando a fumaç,ase e~v.aiu, os relógios registravam 8 horas e 47 minutos. Já .podia~ s~r.vi~ tos, na parte externa do prédio, manchas negras, burac9s e fa- lhas de onde havia se desprendido o reboco,tal a viol~ncia da' explosão. A enorme vidraça do. sexto andar do edifício havia se estilhaçado com o deslocamento de ar provocado pel~ petardo de alto teor. 'o,. ~~t_ªy'a_perpetrado. primeiro. atentado terr~~j..~_t.:::._~~._ capi- tal pernambucana • ...;. •••• • _. o. •. _ .-""'-' A~.~esmo te~po, u~a segunda explosão atingiu a residên- cip. do comand~~-te;-do' Exército. Mais tarde, foi encontrada uma IV ------ - -~--, .....•. , .. te~ceira bomba, falhrida,num vaso de flores da Câmara Municipal de' Recife, onde - havia_sido ' _" realiza6a uma sessão solene em come- moração ao segundo aniversárío' da Revolução de' 31 de'Março. Es- -::; ~ • . __ . ._.__ . . __. • _ •__ !-- J_ . (1) Expressão do jorn~l ista E(}u~rdo DrUIl!OlOllll, ler -oS his'tor iadores no - que pintaram os horror{>s pr~tiC"ados pelos líderes da Comuna de Paris. . '
  • 15. .-. , ' .. l.n.E S E R v A O 0)_. , tabornba falhada deveria estar sendo vista como um parcial fra- casso no planejamento terrorista. ! Para corrigi-lo, em 20 ~~~_io d~6_6, ~~~i-ª-5 apos esse ensaio geral, foram lançados dois coquet.éi~olo.toyll e um pe .. - - - -- tardo de dinami.t.e. __contra os portões da Assembléia . do Estado de Pernambuco. Legislativa As autoridades, desconcertadas, buscavam os autores dos atos terroristas, sem sucesso. O Governo não dispunha de orgaos estruturados para um eficiente c~~Eate .a.-.? _.~_errorisI)lo. Nação, A estarrecida, vislumbrava tempos difíceis que estariam por vir. Em 25 de julho de 1966, nova série de tr~s bombas, com as mesmas características das anteriores, sacode Recife. Uma, na sede da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), ferindo, com I , . . . I escoriações e queimaduras no rosto e nas mãos, o civil José Lei I t.e.Outra, nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados :1 Unidos (USIS), causando, apenas, darios materiais. A terceira J bomba, entretanto, acarretando vítimas fatais, passou a ser o I' I1 marco balizador do início da luta terrorista no Brasil. I i Na manhã desse dia, o Marechal Costa e Silva, candidato à Presid~ncia da República, era esperado por cerca de 300 pessoas que lotavam a estação de passageiros do Aeroporto Internacional . . dos Guararapes. Ás 8,30 hora~, poucos minutos antes da chegada " do Marechal, o serviço de som anunciou que, em virtude de' pane no 'avião, ele estava se deslocando por via terrestre, de joão Pessoa até Recife, indo diretamen~e para o prédio da SUperinte~ dência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Esse comunicado provocou o início da retirada do público. o guarda-civil Sebastião Tomaz de Aquino, o "Paraíba", o~ , . trora popular jogador de futebol do Santa Cruz, percebeu que uma maleta escura estava abandonada junto à livraria "SODILERIl, lo- calizada no 'saguão do aeroporto. Julgando que alguém a havia es quecido, pegou-a para entregá-la no balcão d~ Departamento de Aviação Civil (DAC). Ocorreu uma forte ex~losão. O som ampliado pelo. recinto, a 'fumaça, os estragos produzidos e os gemidos dos .. feridos provocaram o pânico e a correria do público. Passados os momentos de pavor, o ato terrorista mostrou um trágico saldo de 15 vitimas. ; Morreram o jornalista Edson Régis de Carvalho~ casado· e I R E S. E H V A..O. O .
  • 16. XXI InESEnVJD~ pai de cinco 'filhos, com u~ rombo no abdômen, e o Almirante re- formado Nelson Passos Fernandes, com o crânio esfacelado, doi- I xando viúva e um filho menor. O guarda-civil "Paraíba" sofreu ferimento lácero-contuso no fr~ntal e no maxilar, no membro in- ferior esquerdo e na coxa direita, com exposição óssea, e que resultou na amputação de sua perna direita. O então'Tenente-Co- ronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva sofreu amputação traumática dos ,dedos da mão esquerda, fratura exposta no ombro do mesmo lado, lesões graves na coxa e queimaduras de primeiro e segundo grau,s. i Ficaram, ainda, gravemente fetidos os advogados Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antonio Pedro Morais da Cunha, os funcionários públicos Fernando Ferreira'Raposo e Ivancir de Cas tro, os estudantes José Oliveira Silvestre e Amaro Duarte Dias, a professora Anita Ferreira de Carvalho, a comerciária Idallna Maia, o guarda-civil José Severino Pessoa Barreto, além de Euni ce Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de ap~ nas 6 anos de idade. O' acaso, transferindo o local da chegada do futuro Presi- dente, impediu que a tragédia fosse maior. O terrorismo indis- criminado, atingindo pessoas inocentes, inclusive mulher€s e " I criança~, mostrou a frieza e O.f~natismo de seus executores. I •i Naquela epoca, em Recife, apenas uma organização subversi , i va, o'P~rtido Comunista Revolucionário (PCR), defendia a luta armada como forma de tomada do poder. Entretanto " os inquéritos abertos nunca conseguiram prov~s para apontar os autores dos atentados. Dois militantes comunistas, então indiciados, vivem, hqje, no Brasil. Um é professor do Departamento de Engenharia Elétrica de uma Universidade Federal. O outro, ex-canq'idatoa D~ putado Estadual, trabal~ava, em 1985, como engenheiro da pre!ei tura de são Paulo. 2. Segundo ato , No dia 16 de abril de 1970, foi preso, no ~io de Janeiro, Celso Lungaretti, militante do Setor de Inteligência da VanguaE' da popular Revolucionária (VRR) , uma das organizações comunis- . tas que seguiam a linha militaris~a cubana. Em seus primeiros depoimentos, Lungaretti revelou a exis- -'( R E S E R V~-----------_--I
  • 17. .- ... !----,----------- I~-;' S E R V fi O~ ~ .••..•. I tência de uma área de treinamento de guerrilhas, organizada e dirigida pela VPR, localizada num sitio da reg~ão de Jacupiràn- ga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, a cerca de 250 qui- lômetros ao sul da Grande são Paulo. Dois dias depois, foi presa, também no Rio de Janeiro, Ma ria do Carmo Brito, militante da VPR, que confirmou a denúncia de Lungaretti. Imediatamente, tropas do Exército e.da Policia Militar do Estado de são Paulo foram deslocadas para a área, a fim de apu- rar a veracidade das declarações dos dois militantes. Desde janeiro de 1970, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalara essa area de treinamento sob o comando de Carlos Lmnarca ex-Capitão do Exército --, abri- gando duas ba~es, num total de 18 terroristas vindos de. são Pau lo, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. As primeiras tropas, ao chegarem à região, em' 20 de abril, encontraram apenas 9 terroristas na área, pois 1 já havia saí- do no inicio do mês e os outros 8, inclu~ive um boliviano, reti rarron-se na manhã daquele dia,.poro~em de Lamarca, e~ decorrê~ cia da prisão de 'Flozino, um dos proprietár.lo,sda área. Permane ceram apenas os elementos necessários para desativar as bases. " Na noite do dia 21, um tiroteio marcou o primeiro choque, e, no dia seguinte, foram descobertas uma base e uma área de . . treinamento, encontrando-se armamento, munição, alimentos, medi caméntos, rádios-transmissores, materiaJ. de acampamento~ mapas, f~rdamentos, bússolas, etc. I Em 26 de abril, foi descoberta nova área de treinamento. Darcy Rodrigues e José Lavecchia haviam permanecido em um Posto 'de Observação, a fim de acompanhar os movimentos das tropas re- gulares. Entretanto, a quebra de seu rádio-transmissor os isolou dos demais terroristas, levando-os a tentar a fuga da área cer- ~- cada. No dia seguinte, ambos foram presos, 'quando pediam caro na na BR-116. A partir dai, alguns dias passaram sem que houvesse qual- quer contato. Uma parte da ,tropa da Polícia Militar foi retira- da; permanecendo, apenas, um .pelotão~ Como voluntário para co- mandá-lo, apresentou-se um jovem de 23 anos, o Tenente Alberto Mendes·JÚnior. Com 5 anos de policial Militar, o Tenqnte Mendes ~--------~---JRESERVAOO -- •
  • 18. XXIII RESEHVADO era conhecido, entre seus companheiros, por seu espírito afável c alegre e pelo altruísmo no cumprimento das'missões. Idealis- ta, acreditava que era seu dever permanecer na área, ao lado de seus subordinados. o dia 8 de maio marcou a tentativa de fuga dos 7 terro- ristas restantes. Alugaram uma "pick-up"e, no final da tarde, ao pararem num posto de gasolina, em Eldorado Paulista, foram abor dados por seis policiais militares que lhes exigiram a identifi i cação. Apesar de alegarem a'condição de caçadores, não consegui ram ser convincentes. Os policiais desconfiaram e, ao tentarem sacar suas armas, foram alvejados por tiros que partira~ dos ter roristas que se encontravam na carroceria do veículo. Após o ti roteio, sem mortes, a "pick_up" rumou para Sete Barras. Ciente do ocorrido~ o Tenente Mendes organi~ou uma patru- lha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete B~rras para Eld~ ·rado. Cerca das 21 horas,. houve o encontro com os terro~istas. Intenso tiroteio foi travadp. O Tenente Mendes, em dado momen-, to, verificou que díversos de seus comandados estavam feridos à bala, necessitando urgentes socorros médicos. Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando- 'i se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entre- gassem. Julgando-se envolvido, o Oficial aceitou render-se, des de que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido corno reféns, o Te. . . nente levou os feridos para Set~ Barras sob a intim~çãq de sus- pender os bloqueios existentes na estrada. De madrugada, a pé e sozipho, o Tenente Mendes b~scou con tato com os terroristas, preocupado que estava com o resta~te de seus homens. Interrogado por Lamarca, afirmou que não havia neQhum bloqueio na direção de Sete Barras. Todos, entãq, gegui- ra~ para lá.'Próximo a essa localidade, foram surpreenqidQspor .-...-' .- . . , ' um tiroteio. Dois terroristas, ~dmauro Gópfert e José ~raújo de Nóbrega, desgarraram-se do grupo (foram presos poucos dias de- '; po;is) e os 5 terroristas restan:tes'e61,brenharam-seno m~to~. le-: va~do o Tenente da polícia Militar. Depois de andarem um dia e ~ , " rne~o, no. início da tqrde do dia 10.de ma~o de 1970, pararam pa- , . .. ra urndescanso. O Ten~nte.Mend~s foi'acusado de tê-los' t~aído, e responsabilizado pelo "d~saparecimento" dos seus c?mp~nhei- ros. Por isso, teria que ser executado. Nesse momento, Carlos I I R E S E R V A O .0 . -:-...,. .. ,- -.
  • 19. ... XXIV Lamarca, Yoshitane Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afasta- ram-se, ficando Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima tornando conta do prisioneiro. ~a"QQ. m~nutQS ào~ols, QS três terroristas retornaram, e, ';~:"" "'~!!f'''' ~t':f:f~!ti!di:! !?~ ;1,a;L .~~ ili" , "o ~l)~ !;!'n" F~l imore de s foa" hou- I J:tl~ ~ 181:~fi~ag' iif6I!11! ~ lili eitMí{~tt ~~~ ill'~'1l2l1!'1~QIÍt- . 1''''''~.... -.!: . do e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e con torcia-se em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe ou- troS golpes na cabeça~ esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensanguentada, o Te- nente Mendes foi enterrado •. Alguns meses mais tarde, em 8 de setembro de 1970, Ariston Oliveira Lucena, que havia sido preso, apontou o local onde o Tenente Mendes estava enterrado. As fotografias tiradas de seu crânio atestam o horrendo crime cometido. Ainda em setemb~-o meSITO do ano, a VPR emitiu um comunicado "Ao . . Povo Brasilêiro", onde tenta justificar o assassinato do Tenen- te Mendes, no qual aparece o seguinte trecho: "A 6en~enç~ de mo~~e de um T~ibunal Revoluclon~~i~ dev~ 6eJL cumplLid~ pOIL ·6u~ilame.nto. Na entanto, I'lOJ.> encoltt~~vamo6' pILá xim06 ao inimigo, dint~o de um ce~co ~ue p5de. be~ executado em v~lLtude d~ exi~tênci~ de muita~ e~t~~daJ.> na lLegião. O Te.nente Mende.6 60i c.onden~do ~ ntolLlLelL c.olLonhada.6 de 6 ~ uzil, e. a.6.6im o fio)..,' ·.6éndo depdi.6 entelLlLado". Dos 5 assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que: , _ i _ o ex-Cap~tao Carlos: Lamarca morreu na tarde de 17 de se tembro de 1971, no interior da Bahia, durante tiroteio com a forças de segurança; _ Yoshitane Fugimore morreu em 5 de dezembro ~e 1970, em são Paulo, durante tiroteio com as forças ~e segurança; _ Diógenes Sobrosa de Souza e Ariston Oliveira Lucena fo- ram anistiados em 1979 e-vivem livremente no Brasil; e _ Gilberto Faria Lima fugiu para o'e~terior e desconhece- se o ,seu paradeiro / atual. 3 •.Terceiro ato A manhã de 23 de março de 1971 encontrou o jovem advogado de 26 anos, sérgio Moura Barbosa, escrevendo uma .carta; em seU c RESERVADO ------'-
  • 20. RESERVADO, xxv quarto de pensa0 no bairro de Indianópolis,na capital de são Paulo. Os bigodes bem aparqdos e as longas suíças contrastavam com o aspecto conturbado de seu rosto, que nao conseguia escon- der a cris~ pela qual estava passando. I Três frases foram colocadas 'em destaque na primeira folha . da carta: liA Revolução nao tem prazo e nem pressa"; "Não pedi- mos licença a ninguém para pratiç:ar atos revolucionários'; e "Não • I • devemos ter medo de errar. ~ prercrível errar'fazendo do que na da fazer". Em torno de cada frase,. todas de Carlos Marighela, o jovem tecia ilações própriasp tiradas de sua experiência rcvolu cionária corno ativo militante da Ação Libertadora Nacional (AIN). Ao mesmo tempo, lembrava-se das profundas transformações que ocorreram em sua vida e em seu pensamento, desde 1967,quan- do era militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e estu- dante de Sociologia Política da Universidade Mackenzie, em são Paulo.·Pensava casar-se com Maria Inês e já estava iniciando a montagem de um apartamento na Rua da Consolação. Naquela epoca, as concepçoes militaristas exportadas por Fidel Castro e Che Guevara empolg~vam os jovens, e Marighela surgia como o líder comunista que os levaria à tomada do poder através da luta armada. Impetuoso, desprendido e idealista, largou o PCB e inte- grou-se ao agrup~mento de Marighela, que, no início ,de 1968, da- ria origem à ALN. ,Naquela manhã, a carta servia como repo$itó- rio de suas dúvidas: "Faço e~~e~ comen~ã~~o~ a p~opõ~~to da ~~_ ~uaçio em que no~ encon~~amo~: cornple~a de6en~~va e ab~olu~a 6al~a de ~mag~naçio pa~a ~a~~mo~ dela. O d~~a6~o, que ~e no~ ap~e~en~a no a~ual mornen~o ~. do~ rna~~ ~~~~o~, na med~da em que con6~ança no m~~odo de luta. que ~dotamo~. e.6~ã: em jogo a plr..õplr..~a :; . O~mpa~~ e em que no~ encon~~amo~ ameaça COmpJLOme~e~ o mov~men~o ~evoluc~onã~~o - ..b~a.6~le~~o, levando-o, no mZn~mo, •.... --".. .. .- - ... i e.6tagnação e, no mã:x~mo, i extinção". Esse ~om pessimista est~va muito longe das esperanças que depositara nos métodos revolucioná~os cubanos. Lembrava-se de sua prisão, em fins de julho de 1968, quando f.ora denunciado por estar pretendendo realizar um curso de guerrilha em Cuba. ~ ' Conseguindo esconder suas lig~9õcs com a ALN, em pouco~ dias foi liberado. Lembrava-s'e, taITbém, da sua primeira tentativa p~ ra ir a Havana, através de ROIt)a, quando foi detido, em ,6 de, .. ,a.. t ' I .._ , R E S E li V A D. O I
  • 21. : " RESERVADO XXVI agosto de 1968, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Con- duzido à Policia do Exército, foi liberado três dias depois. F.!, nalmcnte, conseguindo o seu intento, permaneceu quase dois anos ,em Cuba, usando o codinome (2) de "Carlos". Aprendeu a lidar com armamentos e explosivos, a executar sabotagens, a realizar assaltos e familiarizou-se com as técnicas de guerrilhas urbana e rural •.Em junho, de 1970, voltou ao Brasil, retornando suas li- gações com a ALN. Em face de·'suainteli~ência:.a~uda-e dos conhecimentos que trazia de Cuba, rapidamente ascendeu na hierarquia da ALN, pas- sando a trabalhar a nível de sua Coordenação N·acional. Foi qua!! do, em 23 de outubro de 1970, um segundo golpe atingiu duramen- te a ALN, com a morte de seu líder Joaquim Câmara Ferreira, o "Velho" ou "Toledo", quase um ano após a morte de Marighel.a (em novembro de 1969). 'Lembrava-:-seue, durante 4 meses,. ficou q sem ligações com a organização. Premido pela insegurança, não compa receu a vários pontos, sendo destituído da Coordenação Nacio- nal. Nâo ~stava c6ncordando com a direçâo empreendida ã ·ALN e escreveu, na carta, que havia entrado "em e~~endimento com ou- ~~o~ companhei~06 igualmente em de6aco~do com a conduc~o . dada ao nOd~o movimenton. No início de fevereiro de 1971, foi chamado para urna dis-' cussao com a Coordenação Nacional e, na carta, assim . . descreveu a reunião: nAo toma~em conhecimento de m~u contato pa~alel9, o~ comp~nhei~o~ do Comando chama~am-me pa~a uma didriu6d~o, a q~al tkan~cok~eu num.clima pouco amidt~~o, includive Com o .emp~ego, pela~ dua~ pa~te~, de palavka~ inconveniente~ paka.uma di6CU~- 4~O polZtica. Con6e~~o que 6iquei ~Ukp~~~o c~m a keacio d06 co~ panhei~o~ po~ n~o denota~em quklque~ ~en~o de autoc~Ztica e ~o- i • men~e en~ende~em a minha condu~a cpmo um ~imple6 a~o de indi6ci n p.t..ina Não sabia, o jovem,' que a ALN suspeitava de que houves- • se traído o "Velho":--' _.'---- .... ... . -- Com o crescimento de suas indecisões, não aceitou, depro~ to, a função que lhe foi oferecida de ser o cObrdenador da ALN na Guanabara. Ao aceitá-la, após um período de reflexão, a pro- posta já fora canc~lada. FOi,. então, int,..eg:r::ado a um "Grupo de Fogo" da ALN em são Paulo, no .qual participara de diversos as- saltos~ ati aquela manhã. Seu descoritentamento, entretanto, era ( 2) Codinome: nome falso usado pelos comunistas em suas. atividades rev~lu- cionárins. SERVADO
  • 22. XXVII visi~l: "FuL Ln~egaado nea.e gaupo, eapeaando que, 6 Lmente • Lna J. 'pudeaae taabaLhaa dentao de Uma eEll,~a 6aLxa de autonomLa e apLL . ca4 meu~ conhec~mento~ e tecn~ca~ em p40l do mov~mento. AZ pe~- . ~ 1 manec~ po~ qua~e doi4 me~e~, e q~al nio 60i a minha decepçao ao ve4i6ica~ que.tambem a1 e~tava ~nulado ... Tive a ~en~ação deca4 i • _ t~açio polZt~ca". Não ~abia, o jovem, que a ~LN estava conside- rando o seu trabalho, nO"Grupo de Fo~o~ como desgastante e "ain da somado ã vacilação diante do inimigo". No final da carta, Sérgio, mantendo a ilusão revolucio_ nária, teceu comentários acerca de sua saída da ALN: UA~~im, ji nio hi nenhuma p044ibil~dade de cont~nua~ tole 4ando o~ e4~04 e om~4~5e4 polZt~ca~ de uma di~ecio que ji teve a opo~tun~dade de ~e cO~~~9i~ e nao o 6ez. . Em ~i con4c~~ncia, jamai4 pode4ei 4e~ acu4ado de a~~iV~4_ ta, opo~tun~4~a ou de~40ti4ta. coe.~. Não vacilo e nao tenho dúüida4 quanto - a4 m~nha~ conv.lc_ Cont~nua4ei t4abalhando pela Revolução, PO~4 ela e o meu único éomp40m~~40. P~Ocu4a~e~ onde p044a 4e~ e6et~vamente út~l ao movimentó e ~ob4e ~4to con0e~4a~emo4 pe440almente". Ao final, assinava "Vicente", o codinome que haVia passa- do a usar depois de. seu regresso de Cuba. Terminada a redação, pegou o seu revólver calibre 38 e uma lata 'cheia de balas com um pavio à guisa de bomba caseira'e • saiu para "cobrir um ponto" (3) com wn militante da A~N. Não s~ bia que seria traido. Não sabia, inClusive, que o deSCOntenta_ i mento da ALN era tanto que ele já havia sido SUbmetido, e conde I nado, a um "Tribunal ReVOlucionário". No final da tar~e, circulava, procedendo às costumeiras evasivas, pelas ruas do JardimEu~opa, tradicional bairro listano. Na altura do número 405 da Rua Cáçapava, pau- aprpximou-se ,t I I I um VOlkswagen grená, com dois ocupantes, que dispararam mais de •I • 10 tiros de revólver 38 e pistola 9rnrn. Um Gálaxie,com 3 elemen- ~ tos, dava cobertura à ação. Apesar da reação do jovem, que che- i gou a descarregar sua arma, foi'atingido por 8 disparos. Morto (3) ~ICobrir um ponto": comparecer a um ponto de encontro (entre mil itantes de uma organização comunista). r RESEnVAOQ