3. INTRODUÇÃO
!
2
Este ebook tem por finalidade ser um instrumento complementar nos
estudos relacionados a preparação para o EXAME DE SUFICIÊNCIA
– CFC, como tal ele não aborda todos os temas requeridos no edital
daquele EXAME .
Nosso objetivo com este material é auxiliar o estudante com os as-
suntos, que a nosso ver, são os mais complexos e mais requisitados
no EXAME DE SUFICIÊNCIA – CFC, sem desmerecer de forma algu-
ma os demais assuntos requeridos no edital do referido Exame.
Neste ebook estão 10 questões resolvidas e várias dicas e macetes
das disciplinas que nós abordamos em um outro material mais com-
pleto, disponibilizado em nosso blog www.profmariojorge.com.br
Recomendamos que o estudo para o referido exame não se limite ao
conteúdo deste ebook em função do conteúdo estar resumido, e por
este motivo sugerimos a complementação dos estudos através da
apostila completa ou do curso preparatório que oferecemos, além de
outros materiais relacionados a outros temas requeridos no edital do
referido EXAME.
Prof. Mário Jorge Camean Coelho
4. UM POUCO MAIS SOBRE
O M EU TRABALHO
Vamos nos conhecer melhor? Então vamos bater um papo.
Segue abaixo os meus principais contatos. Espero por você!
Meu Treinamento Oficial:
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CONTABILIDADE GERAL
(Q.01 - 01/18) BRANCA
Em 31/03/2018, uma Sociedade Empresária contratou um seguro para veículos utilizados em
atividades administrativas pelo valor total de R$12.000,00 para vigência de 12 meses a partir
da mesma data. O contrato determinava que 25% do premio deveria ser pago à vista e o
restante em três parcelas iguais, mensais e consecutivas. Conforme o contrato, a Sociedade
Empresária pagou os 25% do premio na mesma data de contração.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale, entre as opções a seguir ,
o lançamento contábil a ser feito pela Sociedade Empresária que reflete o registro dos
fatos ocorridos 31/03/2018.
A) Débito: DESPESAS COM SEGUROS - RESULTADO R$ 9.000,00
Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00
B) Débito: PREMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 9.000,00
Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00
C) Débito: PREMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 12.000,00
Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00
D) Débito: DESPESAS COM SEGUROS - RESULTADO R$ 12.000,00
Crédito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00
RESOLUÇÃO:
A contratação de um Seguro de 1 ano, não pode ser contabilizado como despesa integralmente
na data da contratação, porque o contrato irá beneficiar a empresa durante 12 meses, então a
despesa deve ser apropriada durante o prazo do contrato, ou seja, da apólice de seguro. Dessa
maneira, ao invés de contabilizarmos o valor todo diretamente na despesa, vamos contabilizar
inicialmente no Ativo, e posteriormente a cada mês completado, devemos fazer a apropriação
proporcional da despesa creditando o Ativo e debitando a conta respectiva de Despesa.
Como a contratação foi feita com parte do pagamento sendo a vista e parte a prazo, a
contabilização deverá ser feita a crédito do Disponível (caixa ou banco) e Fornecedores.
Prof. Mário Jorge
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CONTABILIDADE GERAL
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RESPOSTA CORRETA
C) Débito: PREMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 12.000,00
Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00
(Q.03 - 01/18) BRANCA
Em 06/11/2017, uma Sociedade Empresária vendeu mercadorias para revenda com as
seguintes condições de pagamento:
•60% do valor da venda foi recebido à vista, em dinheiro
•o restante do valor da venda foi a prazo, com parcelamento em três prestações mensais,
iguais e consecutivas de R$ 300,00 com a primeira prestação devendo ser quitada um mês
após a venda.
Informações adicionais:
•a Sociedade Empresária exigiu o pagamento de 1,2% ao mês de taxa de juros compostosna
fatia que representa a venda parcelada.
•O Custo das Mercadorias Vendidas na transação de venda foi R$878,82.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: POR QUE CONTABILIZAR NO ATIVO?
Vamos entender o que diz a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
Posição patrimonial e financeira
4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial
e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos
como segue:
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a
entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados,
cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes
de gerar benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
Pela definição dada pela NBC TG quando tivermos um recurso que nos permita esperar
benefícios futuros, deveremos contabilizar no ATIVO, por esse motivo a apólice de
seguro, quando contratada deve, naquele momento, ser registrada como ATIVO
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Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de impostos,
assinale os lançamentos contábeis que refletem corretamente o registro da venda
realizada pela Sociedade Empresária em 06/11/2017. Admita que os lançamentos
contábeis foram efetuados com valores aproximados e que a Sociedade Empresária
adota o mês comercial de 30 dias em suas vendas parceladas.
A) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23
Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00
Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.197,05
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 21,18
Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82
Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 878,82
B) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23
Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00
Crédito: RECITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.218,23
Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82
Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$878,82
C) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.350,00
Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00
Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.250,05
Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82
Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$878,82
D) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23
Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00
Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.197,05
Crédito: JUROS RECEBIDOS DE CLIENTES – RESULTADO R$ 21,18
Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82
Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 878,82
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RESOLUÇÃO:
A primeira coisa a fazer é entender o que diz a NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente, a
saber:
(...)
Mensuração
Diretrizes gerais
7. A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor presente, nos moldes de
norma baseada em princípios como esta, não é a enumeração minuciosa de quais ativos ou
passivos são abarcados pela norma, mas o estabelecimento de diretrizes gerais e de metas a
serem alcançadas. Nesse sentido, como diretriz geral a ser observada, ativos, passivos e
situações que apresentarem uma ou mais das características abaixo devem estar sujeitos
aos procedimentos de mensuração tratados nesta Norma:
(a) transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa
(conforme definidos na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual
para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis deste CFC) ou outra
mutação do patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com
liquidação financeira (recebimento ou pagamento) em data diferente da data do
reconhecimento desses elementos;
(b) reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância de ativos ou
passivos similares emprega método de alocação de descontos;
(c) conjunto particular de fluxos de caixa estimados claramente associado a um ativo ou a
um passivo;
8. Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor presente deve-se
associar tal procedimento à mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o
valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados. Desse modo, as informações
prestadas possibilitam a análise e a tomada de decisões econômicas que resultam na
melhor avaliação e alocação de recursos escassos. Para tanto, diferenças econômicas entre
ativos e passivos precisam ser refletidas adequadamente pela Contabilidade a fim de que os
agentes econômicos possam definir com menor margem de erro os prêmios requeridos em
contrapartida aos riscos assumidos.
Conforme está na Norma, devemos contabilizar o Ajuste a Valor Presente desta operação,
uma vez que atende a todos os requisitos da Norma.
Para contabilizar é preciso também entender o que está acontecendo e calcular os valores dos
juros corretamente
Nesta venda, o valor a prazo (R$900,00) já está considerado com os juros embutidos,
conforme consta no enunciado, a saber:
* o restante do valor da venda foi a prazo, com parcelamento em três prestações mensais,
iguais e consecutivas de R$ 300,00 com a primeira prestação devendo ser quitada um mês
após a venda.
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* a Sociedade Empresária exigiu o pagamento de 1,2% ao mês de taxa de juros compostos na
fatia que representa a venda parcelada.
Veja abaixo a representação gráfica da operação a prazo
Essa questão apresenta um problema nas respostas apresentadas e deveria ser anulada.
Vejamos:
OBSERVAÇÃO SOBRE O CÁLCULO DO VALOR PRESENTE
Calculando na HP 12c
Para encontrar o Valor Presente da terceira parcela:
300,00
1,2
3
= 289,45
Para encontrar o Valor Presente das demais parcelas, basta repetir a operação e
substituir o número 3 pelo 2 para a segunda parcela e pelo 1 para a primeira parcela
FV
i
LEGENDA:
FV = Valor Futuro
i = taxa
n = tempo
PV = Valor Presente
n
PV
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No enunciado está dito que 60% do valor de venda foi recebido a vista e os 40% restantes
foram pagos em 3 parcelas iguais e consecutivas no valor de R$300,00 cada uma, isso
significa então que o valor a prazo é R$900,00 e representa 40% do valor de venda. Fazendo o
cálculo (R$900,00 ÷ 0,40), encontraremos o valor de R$2.250,00 como sendo o valor de
venda, porém a alternativa considerada como correta para a banca, apresenta o valor de venda
como sendo R$2.197,05, porque eles devem ter calculado com base no valor presente das
prestações (R$878,82 ÷ 0,40), mas está errado porque o cliente irá pagar R$900,00, os juros
estão embutidos.
Desconsiderando esse erro de cálculo, o lançamento feito na alternativa considerada correta,
está correto.
A) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.350,00
Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00
Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.228,82
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 21,18
Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82
Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 878,82
OBSERVAÇÕES SOBRE O LANÇAMENTO
Quando consideramos o Valor Presente de uma transação, o objetivo é separar o valor
nominal da operação do valor dos juros embutidos na operação, dessa forma, não podemos
contabilizar os juros como receita com vendas, pois trata-se de uma Receita Financeira. Veja
que no lançamento a Receita com Vendas fica registrada pelo valor presente, ou seja, sem os
juros, e os Juros a Apropriar, que neste lançamento, está no Ativo (a crédito), será apropriado
para RECEITA FINANCEIRA nos próximos três meses, conforme demonstrado abaixo
Apropriação mensal dos juros transcorridos
Em dezembro/2017
Débito: RECEITAS FINANCEIRAS - JUROS - RESULTADO R$ 3,56
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 3,56
Em janeiro/18
Débito: RECEITAS FINANCEIRAS - JUROS - RESULTADO R$ 7,07
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 7,07
Em fevereiro/18
Débito: RECEITAS FINANCEIRAS - JUROS - RESULTADO R$ 10,55
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 10,55
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RESPOSTA CORRETA (pelo gabarito)
A) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23
Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00
Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.197,05
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 21,18
Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82
Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 878,82
Entendemos que deve ser anulada por conta do erro nos valores
(Q.04 - 01/18) BRANCA
Analise as informações a seguir.
•A Companhia B, em 29/12/2017, vendeu mercadorias para a Companhia A ao valor de
R$200.000,00. Essa transação gerou um lucro de R$ 80.000,00 para a Companhia B.
•A Companhia A, na apuração do Balanço Patrimonial do exercício social de 2017, constatou
que permaneciam em seus Estoques todas aquelas mercadorias que foram adquiridas da
Companhia B no dia 29/12/2017.
•A única mutação no Patrimônio Liquido da Companhia B, no exercício social de 2017, foi o
valor do Lucro Líquido de R$120.000,00.
•A Companhia A tem influência significativa sobre a Companhia B, mesmo sem controla-la.
O percentual de participação da Companhia A na Companhia B é de 40%.
Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se os aspectos tributários,
assinale o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à participação da Companhia
B.
A)R$ 16.000,00.
B) R$ 32.000,00.
C) R$ 40.000,00.
D)R$ 80.000,00.
RESOLUÇÃO:
Sobre a Equivalência Patrimonial temos dois documentos que precisam ser consultados: A
NBC TG 18 e a ITG 09
NBC TG 18 (R3) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM
EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO
(...)
Procedimentos para o método daequivalência patrimonial
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(...)
28. Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes
(downstream), envolvendo ativos que não constituam um negócio, conforme definido
pela NBC TG 15, entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a
coligada ou o empreendimento controlado em conjunto devem ser reconhecidos nas
demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros
investidores sobre essa coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que
esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico ao qual
pertence a investidora. As transações ascendentes são, por exemplo, vendas de ativos da
coligada ou do empreendimento controlado em conjunto para o investidor. A
participação da entidade no resultado de coligada ou empreendimento controlado em
conjunto resultante dessas transações deve ser eliminada. As transações descendentes
são, por exemplo, vendas de ativos do investidor para a coligada ou para o
empreendimento controlado em conjunto.(Alterado pela NBC TG 18 (R2))
28A. Os resultados decorrentes de transações descendentes (downstream) entre a
controladora e a controlada não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis
individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de
adquirente pertencente ao mesmo grupo econômico. O disposto neste item deve ser
aplicado inclusive quando a controladora for, por sua vez, controlada de outra entidade
do mesmo grupo econômico.
28B. Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) entre a controlada e a
controladora e de transações entre as controladas do mesmo grupo econômico devem
ser reconhecidos nas demonstrações contábeis da vendedora, mas não devem ser
reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os
ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao grupo
econômico.
28C. O disposto nos itens 28A e 28B deve produzir o mesmo resultado líquido e o mesmo
patrimônio líquido para a controladora que são obtidos a partir das demonstrações
consolidadas dessa controladora e suas controladas. Devem também, para esses
mesmos itens, ser observadas as disposições contidas na Interpretação Técnica ITG 09
– Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações
Consolidadas e Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial.
ITG 09 (R1) – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS,
DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS, DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
(...)
Lucros não realizados em operações entre controladora e controlada e entre
controladas
(...)
56. Nas operações de venda da controlada para a controladora (upstream) ou para outras
controladas do mesmo grupo econômico, o lucro deve ser reconhecido na vendedora
normalmente. No caso de coligada e de empreendimento controlado em conjunto,
adota-se o mesmo procedimento.
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56A. Nas demonstrações individuais da controladora, quando de operações de venda de ativos
da controlada para a controladora ou entre controladas, o cálculo da equivalência
patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada, cem por
cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. Com isso, a
controladora deve registrar como resultado valor nulo, não tendo, por isso, afetação no
seu resultado e no seu patrimônio líquido como decorrência do resultado reconhecido
pela controlada.
56B. No balanço consolidado, a parte do resultado da controlada que for atribuível aos sócios
não controladores deve ser ajustada em decorrência da eliminação dos lucros não
realizados.
Vimos através desses dois documentos que a questão trata de uma operaçãoascendente
(upstream), ou seja, a controlada vendendo para a controladora. Sendo assim o cálculo da
equivalência patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada,
cem por cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico.
Vamos aos cálculos
A controlada “B” vendeu para a controladora “A” e registrou em seu Patrimônio Líquido um
Lucro de R$80.000,00 relativos a essa venda.
No momento de fazer a Equivalência Patrimonial, a Controladora “A”, deve subtrair do
Lucrop Total gerado na controlada “B” o valor desse Lucro de R$80.000,00, pois a
mercadoria comprada pela controladora “A”, que gerou esse lucro, ainda permanece 100% em
estoque, a saber
Lucro Total do período em “B” = R$120.000,00
(-) Lucro gerado pela venda de mercadorias para a controladora “A” = R$80.000,00
= Lucro Total Ajustado de “B” (base para o cálculo da Equivalência) = R$40.000,00
Cálculo da Equivalência Patrimonial
Lucro Ajustado de “B” (base para o cálculo da Equivalência) = R$40.000,00 multiplicado
pelo % de participação de “A” em “B”
R$40.000,00 x 40% = R$16.000,00
RESPOSTA CORRETA
A) R$ 16.000,00.
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(Q.06 - 01/18) BRANCA
Uma academia da ginastica incorreu em gastos internos para o funcionamento de seu
website, criado, somente e basicamente, para promoção e publicidade dos serviços que
ela tem a oferecer. Estes gastos englobaram:
•Pagamento de profissionais para fazerem toda a atualização de gráficos e revisão do
conteúdo do website è R$ 10.000,00 que saíram do caixa.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 04 (R4) – ATIVO
INTANGÍVEL, assinale o lançamento contábil a ser feito pela academia de ginástica o
fato ocorrido.
A) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
B) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE EM DESENVOLVIMENTO
(ATIVO NÃO CIRCULANTE)
R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
C) Débito: INVESTIMENTO WEBSITE (ATIVO NÃO
CIRCULANTE)
R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
D) Débito: PROPAGANDA E PUBLICIDADE (OUTRAS DESPESAS
COMERCIAIS)
R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
RESOLUÇÃO:
Vamos olhar primeiro o que dia a NBC TG 04 (R4) – ATIVO INTANGÍVEL
Ativo intangível gerado internamente
Fase de pesquisa
54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto
interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de
projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
RESPOSTA CORRETA
D) Débito: PROPAGANDA E PUBLICIDADE (OUTRAS
DESPESAS COMERCIAIS)
R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
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(Q.09 - 01/18) BRANCA
Os seguintes saldos em Duplicatas a Receber e Perdas Estimadas com Créditos de
Liquidação Duvidosa (PECLD) constavam no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial
de uma Sociedade Anônima.
Duplicatas a Receber R$ PECLD R$
Cliente A 10.000,00 (200,00)
Cliente B 30.000,00 (1.500,00)
Sabe-se que, após esgotados diversas tentativas de cobrança sem sucesso, inclusive
utilizando-se de meios judiciais, o departamento jurídico informou ao departamento
contábil que havia evidências significativas e objetivas de que o Cliente B não pagaria a
dívida de R$ 30.000,00. Considerando-se somente as informações apresentadas, e que os
relatórios contábil-financeiros devem representar fidedignamente a realidade econômica
da entidade, assinale o valor da perda incorrida com o Cliente B que a Sociedade
Anônima deveria reconhecer no resultado do exercício.
A)R$ 1.500,00.
B) R$ 1.700,00.
C) R$ 28.500,00.
D)R$ 30,000,00.
RESOLUÇÃO:
A PECLD, Perda Estimada com Crédito de Liquidação Duvidosa, é constituída para
reconhecer uma possível perda com clientes não pagadores, baseada em estatísticas de pelo
menos três exercícios.
No enunciado da questão é mencionado que já havia sido feita a Estimativa para Perdas
relativas a empresa “B”, pelo valor de R$.1.500,00, isso significa que no momento da
contabilização da PECLD da empresa “B” já foi reconhecido esse valor no resultado,
conforme lançamento a saber:
Débito: PERDAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA -
RESULTADO
R$ 1.500,00
Crédito: PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA – ATIVO CIRCULANTE
R$ 1.500,00
Agora que está confirmada a perda de R$30.000,00 da empresa “B”, é necessário baixar esse
valor do contas a receber, porém a contra partida será em duas contas, a saber:
R$1.500,00 será baixado da conta PECLD, porque já havia sido feito o lançamento dessa
estimativa, e R$28.500,00 será baixado diretamente em resultado, pois é a perda efetiva nesse
momento.
Débito: PERDAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA –
RESULTADO
R$ 28.500,00
Débito: PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.500,00
Crédito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 30.000,00
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RESPOSTA CORRETA
C) R$28.500,00
(Q.15 - 01/18) BRANCA
A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controladora por R$
600.000,00, gerando um custo de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício,
remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da
controladora. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da
equivalência patrimonial, é de:
A)R$ 17.500,00.
B) R$ 32.500,00.
C) R$ 35.000,00.
D)R$ 265.000,00.
RESOLUÇÃO:
O ajuste de Lucro não realizado é feito em função do procedimento de equivalência
patrimonial e Consolidação de Balanços, então para entendermos bem o cálculo, vamos
primeiro dar uma lida na ITG 09 (R1) – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
INDIVIDUAIS, DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS, DEMONSTRAÇÕES
CONSOLIDADAS E APLICAÇÃO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
(...)
Lucros não realizados em operações entre controladora e controlada e entre
controladas
(...)
56. Nas operações de venda da controlada para a controladora (upstream) ou para outras
controladas do mesmo grupo econômico, o lucro deve ser reconhecido na vendedora
normalmente. No caso de coligada e de empreendimento controlado em conjunto,
adota-se o mesmo procedimento.
56A. Nas demonstrações individuais da controladora, quando de operações de venda de ativos
da controlada para a controladora ou entre controladas, o cálculo da equivalência
patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada, cem por
cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. Com isso, a
controladora deve registrar como resultado valor nulo, não tendo, por isso, afetação no
seu resultado e no seu patrimônio líquido como decorrência do resultado reconhecido
pela controlada.
56B. No balanço consolidado, a parte do resultado da controlada que for atribuível aos sócios
não controladores deve ser ajustada em decorrência da eliminação dos lucros não
realizados.
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Vimos através desses dois documentos que a questão trata de uma operaçãoascendente
(upstream), ou seja, a controlada vendendo para a controladora. Sendo assim o cálculo da
equivalência patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada,
cem por cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico.
Vamos aos cálculos
A controlada “Alfa” vendeu para a sua controladora produtos no valor de R$600.000,00, cujo
custo foi de R$530.000,00, sendo assim “Alfa” contabilizou um lucro de R$70.000,00 em seu
Patrimônio Líquido.
No final do exercício a controladora tinha em seus estoques o equivalente a 50% desses
produtos comprados, pois os outros 50% já haviam sido vendidos a terceiros.
Como Lucro não realizado, entende-se o lucro da parcela de estoques que ainda permanece na
controladora. Vamos então fazer os cálculos
100% dos produtos vendidos por “Alfa” para a controladora gerou R$70.000,00, mas 50%
desses produtos ainda permanecem em estoque, então 50% do lucro de R$70.000,00 ainda
não foram realizados, ou seja, R$70.000,00 x 50% = R$35.000,00
RESPOSTA CORRETA
C) R$ 35.000,00.
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TEORIA
(Q.13 - 01/18) BRANCA
De acordo com a Estrutura Conceitual Básica da contabilidade brasileira, um ativo pode
ser considerado como circulante em determinadas ocasiões. Das situações a seguir, qual
NÃO condiz com a classificação de ativo circulante?
A)Quando o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
B) Quando espera-se que o ativo seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.
C) Quando o ativo é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do
balanço.
D)Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.
RESOLUÇÃO:
Vamos fazer uma correção nesta questão
A definição de Ativo Circulante, não está na Estrutura Conceitual Básica e sim na NBC TG
26 (R5) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Vejamos o que diz a norma
(...)
Ativo circulante
66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no
decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que
sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos
doze meses após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.
Prof. Mário Jorge
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TEORIA
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67. Esta Norma utiliza o termo “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e
ativos financeiros de natureza associada a longo prazo. Não se proíbe o uso de
descrições alternativas desde que seu sentido seja claro.
Após termos lido a norma, vamos analisar cada alternativa
A)Quando o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
Item 66 “b”
Afirmativa CORRETA
B) Quando espera-se que o ativo seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.
Item 66 “a”
Afirmativa CORRETA
C)Quando o ativo é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data
do balanço.
Item 66 “d”
Afirmativa CORRETA
D)Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
Essa definição é para Imobilizado.
Afirmativa INCORRETA
RESPOSTA CORRETA
D)Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
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(Q.20 - 01/18) BRANCA
A definição de moeda é detalhada no Pronunciamento Técnico CPC (02). A entidade
deve considerar seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional, EXCETO:
A) O ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
B) Se é a que mais influencia os custos para o fornecimento de produtos ou serviços.
C) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da Sociedade.
D) Se é aquela por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento da
Sociedade.
RESOLUÇÃO:
Aqui precisamos recorrer ao texto da NBC TG 02(R3) – EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE
CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
===================================================================
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
O enunciado da questão menciona o CPC 02, porém todo CPC é base para a emissão das
Normas Contábeis, de acordo com o processo de convergência das Normas Contábeis
Brasileiras às Normas Contábeis Internacionais. Na maioria dos casos, a NBC TG assume o
mesmo número do CPC, como é o caso desta Norma.
===================================================================
Segundo a NBC TG 02 (R3)
Definições
(...)
8. Os seguintes termos são usados nesta Norma com os significados abaixo descritos:
Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de
reporte.
Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de
unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais.
Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas.
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado,
entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a
ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem
uma transação compulsória.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do
mercado na data de mensuração (ver NBC TG 46). (Alterada pela NBC TG 02 (R1))
Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade.
Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada,
empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma entidade
que reporta informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades que estão
baseadas ou são conduzidas em um país ou em moeda diferente daquelas da entidade
que reporta a informação.
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Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.
Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem
recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda.
Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o interesse
(participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a informação nos ativos
líquidos dessa entidade.
Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são
apresentadas.
Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação
imediata das operações de câmbio; no Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pelo
Banco Central do Brasil.
Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das
operações de câmbio. (Alterada pela NBC TG 02 (R2))
(...)
Detalhamento das definições
Moeda funcional
9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em
que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes
fatores na determinação de sua moeda funcional:
(a) a moeda:
(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda
na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são
liquidados); e
(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação
dos preços de venda para seus bens e serviços;
(b) a moeda que mais influencia fatores como mãodeobra, matéria-prima e outros custos
para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão
expressos e são liquidados).
10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda
funcional da entidade:
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento
(exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).
(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são
usualmente acumulados.
(...)
13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições
subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada, a moeda
funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança nas transações,
nos eventos e nas condições subjacentes.
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Analisando as alternativas
A) O ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
Item 8 da Norma
(...)
Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.
Afirmativa CORRETA
B) Se é a que mais influencia os custos para o fornecimento de produtos ou serviços.
Item 9 da Norma
(...)
(b) a moeda que mais influencia fatores como mãodeobra, matéria-prima e outros custos
para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos
estão expressos e são liquidados).
Afirmativa CORRETA
C) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da Sociedade.
Item 13 da Norma
(...)
13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições
subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada, a moeda
funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança nas transações,
nos eventos e nas condições subjacentes.
Afirmativa INCORRETA
D) Se é aquela por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento da
Sociedade.
Item 10 da Norma
(...)
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento
(exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).
Afirmativa CORRETA
RESPOSTA CORRETA
B) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da
Sociedade.
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(Q.21 - 01/18) BRANCA
De acordo com as normas vigentes no Brasil, a relevância é uma das características
qualitativas obrigatoriamente presente nas Demonstrações Contábeis. Dentre os seus
requisitos, tem-se que a relevância auxilia o usuário da informação contábil em todos os
itens a seguir, EXCETO:
A) Auxiliar na previsão de eventos futuros.
B) Fazer a diferença na tomada de decisões.
C) Ajudar na avaliação de ventos passados.
D) Demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados.
RESOLUÇÃO:
Vamos iniciar a resolução olhando para a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL –
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
(...)
Relevância
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas
decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de
fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a
levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.
QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver
valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como
dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros
resultados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma
projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor
preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições.
QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir
de feedback –avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).
QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão
inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem
valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a
qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também
pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos
anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a
corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais
predições.
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Materialidade
QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating)
puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-
financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras,
a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza
ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada
no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.
Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para
materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação
particular.
Vamos agora analisar as alternativas
A) Auxiliar na previsão de eventos futuros.
Segundo a Norma...
(...)
QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como
dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros
resultados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma
projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor
preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições.
Afirmativa CORRETA
B) Fazer a diferença na tomada de decisões.
Segundo a Norma...
(...)
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas
decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de
fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a
levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.
Afirmativa CORRETA
C) Ajudar na avaliação de eventos passados.
Segundo a Norma...
(...)
QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão
inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem
valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a
qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também
pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos
anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a
corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais
predições.
Essa afirmativa não está muito bem elaborada. Na verdade o item QC10 fala sobre analisar
eventos presentes baseado em predições passadas
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Por esta alternativa a questão é passível de ANULAÇÃO
Afirmativa INCORRETA
D) Demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados.
Segundo a Norma...
(...)
QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating)
puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-
financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras,
a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza
ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada
no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.
Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para
materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação
particular.
Afirmativa INCORRETA
RESPOSTA CORRETA
C) Demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados.
(Q.32 - 01/18) BRANCA
A reorganização societária é uma realidade presente no mundo empresarial por diversos
motivos, dentre os quais podem ser citados: a otimização de recursos, a redução legal de
carga tributária e a busca de sinergias. A operação pela qual uma ou mais sociedades
são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações é
denominada:
A)Cisão.
B) Fusão.
C) Reconversão.
D)Incorporação.
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RESOLUÇÃO:
Para responder a questão é preciso entender a diferença entre Fusão, Cisão e Incorporação, e
para isso vamos dar uma olhada na Lei 6.404/76, a saber:
(...)
Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Art. 226. As operações de incorporação, fusão e cisão somente poderão ser efetivadas
nas condições aprovadas se os peritos nomeados determinarem que o valor do patrimônio ou
patrimônios líquidos a serem vertidos para a formação de capital social é, ao menos, igual ao
montante do capital a realizar.
§ 1º As ações ou quotas do capital da sociedade a ser incorporada que forem de
propriedade da companhia incorporadora poderão, conforme dispuser o protocolo de
incorporação, ser extintas, ou substituídas por ações em tesouraria da incorporadora, até o
limite dos lucros acumulados e reservas, exceto a legal.
§ 2º O disposto no § 1º aplicar-se-á aos casos de fusão, quando uma das sociedades
fundidas for proprietária de ações ou quotas de outra, e de cisão com incorporação, quando a
companhia que incorporar parcela do patrimônio da cindida for proprietária de ações ou
quotas do capital desta.
§ 3o
A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá normas especiais de avaliação e
contabilização aplicáveis às operações de fusão, incorporação e cisão que envolvam
companhia aberta. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Incorporação
Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas
por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
§ 1º A assembléia-geral da companhia incorporadora, se aprovar o protocolo da
operação, deverá autorizar o aumento de capital a ser subscrito e realizado pela incorporada
mediante versão do seu patrimônio líquido, e nomear os peritos que o avaliarão.
§ 2º A sociedade que houver de ser incorporada, se aprovar o protocolo da operação,
autorizará seus administradores a praticarem os atos necessários à incorporação, inclusive a
subscrição do aumento de capital da incorporadora.
§ 3º Aprovados pela assembléia-geral da incorporadora o laudo de avaliação e a
incorporação, extingue-se a incorporada, competindo à primeira promover o arquivamento e a
publicação dos atos da incorporação.
Fusão
Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
§ 1º A assembléia-geral de cada companhia, se aprovar o protocolo de fusão, deverá
nomear os peritos que avaliarão os patrimônios líquidos das demais sociedades.
§ 2º Apresentados os laudos, os administradores convocarão os sócios ou acionistas das
sociedades para uma assembléia-geral, que deles tomará conhecimento e resolverá sobre a
constituição definitiva da nova sociedade, vedado aos sócios ou acionistas votar o laudo de
avaliação do patrimônio líquido da sociedade de que fazem parte.
§ 3º Constituída a nova companhia, incumbirá aos primeiros administradores promover o
arquivamento e a publicação dos atos da fusão.
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Cisão
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes,
extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou
dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
§ 1º Sem prejuízo do disposto no artigo 233, a sociedade que absorver parcela do
patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato
da cisão; no caso de cisão com extinção, as sociedades que absorverem parcelas do
patrimônio da companhia cindida sucederão a esta, na proporção dos patrimônios líquidos
transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados.
§ 2º Na cisão com versão de parcela do patrimônio em sociedade nova, a operação será
deliberada pela assembléia-geral da companhia à vista de justificação que incluirá as
informações de que tratam os números do artigo 224; a assembléia, se a aprovar, nomeará os
peritos que avaliarão a parcela do patrimônio a ser transferida, e funcionará como assembléia
de constituição da nova companhia.
§ 3º A cisão com versão de parcela de patrimônio em sociedade já existente obedecerá às
disposições sobre incorporação (artigo 227).
§ 4º Efetivada a cisão com extinção da companhia cindida, caberá aos administradores
das sociedades que tiverem absorvido parcelas do seu patrimônio promover o arquivamento e
publicação dos atos da operação; na cisão com versão parcial do patrimônio, esse dever
caberá aos administradores da companhia cindida e da que absorver parcela do seu
patrimônio.
§ 5º As ações integralizadas com parcelas de patrimônio da companhia cindida serão
atribuídas a seus titulares, em substituição às extintas, na proporção das que possuíam; a
atribuição em proporção diferente requer aprovação de todos os titulares, inclusive das ações
sem direito a voto. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
RESPOSTA CORRETA
C) Incorporação.
(Q.36 - 01/18) BRANCA
As características qualitativas da informação contábil-financeira útil traduzem os tipos
de informação requeridas e consideradas mais úteis pelos usuários (investidores,
credores por empréstimos, governo, funcionários, entre outros), existentes ou em
potencial, para tomada de decisões acerca da entidade analisada. Nesse contexto, para
ser útil a informação contábil-financeira necessita ser relevante e representar
fidedignamente o que se propõe a representar e a utilidade da informação contábil-
financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
De acordo com essa breve contextualização, analise as afirmativas, referentes às
características qualitativas da informação contábil útil, marque V para as verdadeiras e
F para as falsas.
( ) Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade contábil-financeira retratada
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.
( )Tempestividade é característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
( )A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem
chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo.
( )Os custos decorrentes da informação devem exceder os benefícios de produzi-la.
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A sequência está correta em
A)V, V, V, F.
B) V, V, V, V.
C) V, F, V, F.
D)V, F, V, V.
RESOLUÇÃO:
Para responder a questão, precisamos recorrer à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL –
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
Vamos então fazer isso ao analisarmos cada afirmativa
( ) Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade contábil-financeira
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.
Conforme a Norma....
Representação fidedigna
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras
e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar
um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o
fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna,
a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre
de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar
referidos atributos na extensão que seja possível.
Afirmativa VERDADEIRA
( ) Tempestividade é característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem
e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Segundo a Norma...
Tempestividade
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a
tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é
a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo
tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência
de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.
Afirmativa FALSA
( ) A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes,
podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo
acordo.
PELA Norma...
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Verificabilidade
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa
fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade
significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um
consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao
retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna.
Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser
verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas
pode também ser verificável.
Afirmativa VERDADEIRA
( ) Os custos decorrentes da informação devem exceder os benefícios de produzi-la.
Conforme a Norma...
Restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil-
financeiro útil
QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presentena entidade no
processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de
elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo
importante que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela
divulgação da informação. Existem variados tipos de custos e benefícios a considerar.
Afirmativa FALSA
RESPOSTA CORRETA
C) V,F,V,F
(Q.37 - 01/18) BRANCA
Analise as asserções a seguir.
I. “Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que fluem futuros benefícios econômicos para a entidade.”
PORQUE
II. “Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, deve-se atentar para a sua
essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.”
Assinale a alternativa correta.
A)As assertivas I e II são falsas.
B) As assertivas I e II são proposições excludentes.
C) A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
D)As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a
primeira.
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RESOLUÇÃO:
Para responder a questão vamos ver o que diz a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL –
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
(...)
Posição patrimonial e financeira
4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e
financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como
segue:
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e
do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja
liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
4.5. As definições de ativo e de passivo identificam suas características essenciais, mas
não procuram especificar os critérios que precisam ser observados para que eles
possam ser reconhecidos no balanço patrimonial. Desse modo, as definições
abrangem itens que não são reconhecidos como ativos ou como passivos no balanço
patrimonial em função de não satisfazerem os critérios de reconhecimento discutidos
nos itens 4.37 a 4.53. Especificamente, a expectativa de que futuros benefícios
econômicos fluam para a entidade ou saiam da entidade deve ser suficientemente
certa para que seja observado o critério de probabilidade do item 4.38, antes que um
ativo ou um passivo seja reconhecido.
4.6. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio
líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não
apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil
financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário
adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua
vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor
próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o
arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de
ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço
patrimonial do arrendatário.
RESPOSTA CORRETA
D) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a
primeira.
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(Q.38 - 01/18) BRANCA
As características qualitativas de melhoria são atributos que melhoram a utilidade da
informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. Ascaracterísticas
qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas
alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e
fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. Nesse
sentido, pode-se afirmar que fora desse contexto conceitual encontra-se:
A)Verificabiliade.
B) Comparabilidade.
C) Conservadorismo.
D)Compreensibilidade.
RESOLUÇÃO:
Para responder a questão vamos ver o que diz a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL –
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
(...)
Divisão das características qualitativas da informação contábil-financeira em:
(a) características qualitativas fundamentais (fundamental qualitativecharacteristics –
relevância e representação fidedigna), as mais críticas; e
(b) características qualitativas de melhoria (enhancingqualitativecharacteristics –
comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade), menos
críticas, mas ainda assim altamente desejáveis.
A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de representação fidedigna;
as justificativas constam das Bases para Conclusões.
A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de
componente separado da representação fidedigna,por ser considerado isso uma
redundância. A representação pela forma legal que difira da substância econômica não
pode resultar emrepresentação fidedigna, conforme citam as Bases para Conclusões.
Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas
do IASB.
A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto
da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subavaliações de
ativos e superavaliações de passivos, segundo os Boards mencionam nas Bases para
Conclusões, com consequentes registros de desempenhos posteriores inflados, são
incompatíveis com a informação que pretende ser neutra.
RESPOSTA CORRETA
C) Conservadorismo.
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(Q.39 - 01/18) BRANCA
A Lei nº 6.404/76, art. 179, item IV, conceitua como contas a serem classificadas no
Ativo Imobilizado: “os direitos quem tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens”. Trata-se de qual pressuposto contábil?
A)Entidade.
B) Competência.
C) Continuidade.
D)Primazia da essência sobre a forma.
RESOLUÇÃO:
A resposta a esta questão se dá, por meio da análise de dois pontos básicos, primeiro é que
“Entidade”, “Competência” e Continuidade” são princípios contábeis e não pressupostos,
como pede a questão, segundo, quando se está falando: “...inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”, está
se retratando uma realidade econômica e não apenas uma formalidade legal, e isso é
considerar a essência sobre a forma, conforme está detalhado na NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório
Contábil-Financeiro., a saber:
(...)
Posição patrimonial e financeira
(...)
4.6. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio
líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não
apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil
financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário
adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua
vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor
próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o
arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de
ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço
patrimonial do arrendatário.
RESPOSTA CORRETA
D) Primazia da essência sobre a forma.
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(Q.42 - 01/18) BRANCA
Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua
secretaria por R$ 8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para
instalação dos programas necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00
para contratar um antivírus anual. Além disso, o computador veio com garantia de um
ano e a empresa adquiriu garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida
útil econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a
empresa esperava utilizá-lo por cinco anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a
administração da empresa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador.
Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados
pelo uso do computador era de R$ 2.970. Já o valor líquido de venda na data era de R$
3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do computador em
31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27 (R4) –
Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
A)R$ 1.620,00.
B) R$ 1.800,00.
C) R$ 2.100,00.
D)R$ 3.240,00.
RESOLUÇÃO:
Esta questão tem muitas informações e detalhes e por esse motivo vamos resolvê-la por
etapas, com o máximo de detalhamento.
Primeiro vamos definir o valor do Imobilizado e sua depreciação.
Em relação ao valor, vamos olhar o que dia a NBC TG 27 (R4) – ATIVO IMOBILIZADO
(...)
Elementos do custo
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e
abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela
administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em
que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo
durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque
durante esse período.
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17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos na NBC TG 33 –
Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de
item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas
quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.
Dessa forma então vamos calcular o valor do imobilizado
Valor do Computador R$8.000,00
Frete R$100,00
Programas necessários ao funcionamento do computador R$300,00
Antivirus anual R$200,00
Garantia estendida para mais um ano R$100,00
Valor total do bem R$8.700,00
Calculando a Depreciação
No enunciado está informado que a vida útil econômica do bem no momento da compra era
de 8 anos, mas a empresa definiu que utilizaria o mesmo apenas 5 anos e que ao final desse
período iria doá-lo, sendo assim a depreciação deve ser feita pelo período de 5 anos e não 8
Valor depreciável
O valor depreciável sempre será o valor do bem menos o seu valor residual quando
informado. No caso dessa questão não há valor residual informado, então o valor a ser
depreciado será R$8.700,00
Em função dessa diferença de valores, vamos efetuar o cálculo da depreciação em dois
momentos, primeiro vamos depreciar até 31/12/2017 o valor de R$8.400,00, ou seja, sem o
antivírus e sem a garantia estendida.
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE
O Valor total do bem é R$8.700,00, porém no momento de calcularmos a depreciação,
os valores relativos ao Antivirus (R$200,00) e a Garantia estendida (R$100,00) serão
depreciados em prazo diferente do restante dos valores do bem porque esse dois itens
foram gastos para serem válidos apenas por um ano, então serão depreciados apenas
em um ano, enquanto que o restantes dos valores serão depreciados pelo total da vida
útil do bem
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R$8.400,00 ÷ 5 anos = R$1.680,00 – depreciação anual
R$1.680,00 ÷ 12 = R$140,00 – depreciação mensal
2014 = R$1.260,00 (R$140,00 x 9 meses – de abril a dezembro)
2015 = R$1.680,00
2016 = R$1.680,00
2017 = R$1.680,00
Total depreciado até 31/12/2017 = R$6.300,00
Agora vamos depreciar os R$300,00 relativos ao antivírus e a garantia estendida
R$300,00 ÷ 12 = R$25,00 depreciação mensal
2014 = R$225,00
2015 = R$75,00
Calculando o total da depreciação até 31/12/2017
PERÍODO Computador +
frete + programas
Antivirus +
Garantia estendida
Valor total
do bem
2014 R$1.260,00 R$225,00 R$1.485,00
2015 R$1.680,00 R$75,00 R$1.755,00
2016 R$1.680,00 R$1.680,00
2017 R$1.680,00 R$1.680,00
Total R$6.300,00 R$300,00 R$6.600,00
Valor contábil Líquido em 31/12/2017 = R$8.700,00 (valor total do bem) - R$6.600,00
(depreciação acumulada total do bem em 31/12/2017) = R$2.100,00
Teste de recuperabilidade
Primeiro vamos encontrar o Valor Recuperável
O Cálculo do Valor Recuperável está definido na NBC TG 01 (R4) – REDUÇÃO AO
VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS, conforme abaixo
(...)
“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa
74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo
líquido de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o
montante recuperável de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um
ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve ser lida como referência a “uma unidade
geradora de caixa”.”
Segundo o enunciado da questão....
Valor em uso = R$2.970,00
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Valor líquido de venda = R$3.240,00
Valor Recuperável = R$3.240,00
Se o Valor recuperável for maior que o Valor contábil, como é o caso desta questão, não há
necessidade de ajuste, permanecendo o Valor contábil líquido como está
O GABARITO APRESENTA A ALTERNATIVA “B” COMO CORRETA.
ENTENDEMOS QUE DEVE SER ANULADA
RESPOSTA CORRETA
C) R$2.100,00.
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
(Q.02 - 01/18) BRANCA
Observe a seguir as representações gráficas da situação patrimonial das empresas Alfa e
Beta em dois momentos subsequentes.
Considerando as modificações nos elementos básicos dos balanços patrimoniais
representados anteriormente, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as
falsas.
( )No momento 2 a empresa Alfa reverteu um passivo contingente que estava anteriormente
reconhecido no momento 1.
( )No momento 2 a empresa Beta realizou uma operação de financiamento para aquisição de
novos ativos.
( )Ao contrario da empresa Alfa, a empresa Beta reduziu significativamente seu
endividamento em relação ao Patrimônio Líquido.
A sequência está correta em
A)V, V, F.
B) V, F, V.
C) F, V, F.
D)F, F, V.
Prof. Mário Jorge
DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
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RESOLUÇÃO:
O melhor a fazer é analisar cada alternativa.
( ) No momento 2 a empresa Alfa reverteu um passivo contingente que estava
anteriormente reconhecido no momento 1.
Ao reverter um Passivo, estamos diminuindo ele. A imagem do momento 2 de Alfa indica que
o passivo, na verdade, aumentou.
Afirmativa FALSA
( ) No momento 2 a empresa Beta realizou uma operação de financiamento para
aquisição de novos ativos.
Uma nova operação de financiamento provocará um aumento no Passivo Exigível, porém a
imagem mostra que o Passivo Exigível da empresa Beta diminuiu do momento 1 para o
momento 2.
Afirmativa FALSA
( ) Ao contrário da empresa Alfa, a empresa Beta reduziu significativamente seu
endividamento em relação ao Patrimônio Líquido.
Se olharmos a imagem da empresa Beta, podemos perceber que no momento 2 o Passivo
Exigível diminuiu na mesma proporção em que aumentou o Patrimônio Líquido, e isso mostra
que o endividamento em relação ao Patrimônio Líquido diminuiu bastante.
Alternativa VERDADEIRA
RESPOSTA CORRETA
D) F, F, V.
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(Q.05 - 01/18) BRANCA
O departamento contábil da Companhia Alfa apresentou as seguintes transações com
mercadorias ao longo do mês de abril de 2018:
Dia 10: Compra de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 10.000,00. Além desse
valor, foi pago R$ 500,00, em dinheiro, referente ao frete cobrado para que a
transportadora entregasse as mercadorias na Companhia Alfa.
Dia 16: Venda de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 7.000,00.
Dia 23: Devolução de 30% da venda realizada em 16/04. O cliente foi reembolsado em
dinheiro no momento da devolução
Dia 30: Devolução de 50% da compra realizada em 10/04. A Companhia Alfa foi
reembolsada em dinheiro no momento da devolução.
Nesse mesmo mês:
• o saldo inicial em caixa: R$ 11.000,00;
• as despesas administrativas: R$ 160,00;
• o estoque inicial de mercadorias para revenda: R$ 12.000,00
• o estoque final de mercadorias para revenda: R$ 14.560,00
Com base somente nas informações apresentadas e desconsiderando-se qualquer
incidência de tributos, assinale o lucro líquido em abril 2018.
A)R$ 460,00.
B) R$ 1.800,00.
C) R$ 2.560,00.
D)R$ 2.940,00.
RESOLUÇÃO:
Para entendermos bem a resolução vamos detalhar, inclusive fazendo lançamentos
Dia 10: Compra de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 10.000,00. Além
desse valor, foi pago R$ 500,00, em dinheiro, referente ao frete cobrado para que
a transportadora entregasse as mercadorias na Companhia Alfa.
Débito: ESTOQUE DE MERCADORIAS - AC (valor da mercadoria)
Débito: ESTOQUE DE MERCADORIAS – AC (valor do frete pago)
R$10.000,00
R$500,00
Crédito: CAIXA ou BANCOS – AC R$10.500,00
Dia 16: Venda de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 7.000,00.
Débito: CAIXA ou BANCOS – AC
Crédito: RECEITA BRUTA – RESULTADO
R$7.000,00
R$7.000,00
Dia 23: Devolução de 30% da venda realizada em 16/04. O cliente foi reembolsado em
dinheiro no momento da devolução
Débito: DEVOLUÇÃO DE VENDAS – RESULTADO
Crédito: CAIXA ou BANCOS – AC
R$2.100,00
R$2.100,00
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43. Dia 30: Devolução de 50% da compra realizada em 10/04. A Companhia Alfa foi
reembolsada em dinheiro no momento da devolução.
Débito: CAIXA ou BANCOS – AC
Crédito: ESTOQUE DE MERCADORIAS - AC (50% do valor da
mercadoria comprada)
R$5.000,00
R$5.000,00
Dia 30: Apuração do CMV.
Débito: CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA – AC
Crédito: ESTOQUE DE MERCADORIAS - AC
R$2.940,00
R$2.940,00
CMV = Estoque Inicial + Compras – Devolução de Compras – Estoque Final
CMV = R$12.000,00 + R$10.500,00 - R$5.000,00 - R$14.560,00 = R$2.940,00
Agora vamos elaborar a DRE
RECEITA BRUTA COM VENDAS R$7.000,00
(-) Devolução de Vendas R$2.100,00
= RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS R$4.900,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$2.940,00
= LUCRO BRUTO R$1.960,00
(-) Despesas Administrativas R$160,00
= LUCRO LÍQUIDO R$1.800,00
RESPOSTA CORRETA
B) R$ 1.800,00.
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(Q.08 - 01/18) BRANCA
As informações a seguir foram disponibilizadas pelo Departamento Contábil de uma
Sociedade Anônima que atua no setor do comércio.
Balanço
Patrimonial
31.12.2016
Balanço
Patrimonial
31.12.2017
ATIVO 21.000.000 34.600.000
ATIVO CIRCULANTE 14.000.000 16.100.000
CAIXA 8.000.000 5.600.000
DUPLICATAS A RECEBER 2.000.000 5.500.000
MERCADORIAS PARA REVENDA 4.000.000 5.000.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE 7.000.000 18.500.000
IMOBILIZADO 7.000.000 18.500.000
EDIFICAÇÕES 10.000.000 22.500.000
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA EDIFICAÇÕES (3.000.000) (4.000.000)
PASSIVO 21.000.000 34.600.000
PASSIVO CIRCULANTE 4.500.000 16.800.000
FORNECEDORES NACIONAIS 4.000.000 6.200.000
SALÁRIOS A PAGAR 500.000 600.000
FINANCIAMENTOS A PAGAR --- 10.000.00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16.500.000 17.800.000
CAPITAL SOCIAL 15.000.00 15.000.000
RESERVAS 1.500.000 2.800.000
Demonstração do Resultado
31.12.2017
RECEITA DE VENDAS 12.500.000
(-) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (6.000.000)
LUCRO BRUTO 6.500.000
DESPESAS ADMINISTRATIVAS (4.500.000)
(-) SALÁRIOS E ORDENADOS (2.400.000)
(-) DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (1.000.000)
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS GERAIS (1.100.000)
LUCRO LÍQUIDO 2.000.000
• Em 2017 foram pagos dividendos no valor de R$ 700.000,00.
Considerando-se as informações apresentadas e a NBC TG 03 (R3) –
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA, assinale o valor que representa o
Caixa Líquido Gerado pelas ATIVIDADES Operacionais dessa companhia.
A)(R$ 2.400.000,00).
B) (R$ 1.200.000,00).
C) R$ 800.000,00.
D)R$ 2.400.000,00.
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45. profmariojorge.com.br 41
RESOLUÇÃO:
A DFC pode ser elaborada de duas formas diferentes, pelo método direto ou pelo método
indireto.
Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se
buscássemos essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a
fornecedores, recolhimento de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito
adiantamento a funcionários, etc.
Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível
fazer a DFC através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para
fazermos por este método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro
em relação ao saldo de cada conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC.
Para ambos os métodos é preciso separar as movimentações em atividades, conforme
esclarecimentos a seguir:
Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto
social da empresa, ou seja, atividades de produção, vendas e administração.
Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições
de Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da
empresa, como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam
relacionados com a atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como
por exemplo o imobilizado.
Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de
créditos para suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar
relacionadas a empréstimos de credores ou investidores.
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46. profmariojorge.com.br 42
Para responder a questão vamos elabora a DFC, pelo método Indireto
1) ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido do Exercício R$2.000.000,00
+ Depreciação R$1.000.000,00
= Lucro Líquido Ajustado R$3.000.000,00
(-) Aumento de Duplicatas a Receber (R$3.500.000,00)
(-) Mercadorias para Revenda (R$1.000.000,00)
+ Aumento de Fornecedores Nacionais R$2.200.000,00
+ Aumento de Salários a Pagar R$100.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL R$800.000,00
2) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
(-) Aumento de Edificações (R$12.500.000,00)
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS (R$12.500.000,00)
3) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
+ Aumento de Financiamentos a Pagar R$10.000.000,00
-Pagamento de Dividendos (R$700.000,00)
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS R$9.300.000,00
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2+3) (R$2.400.000,00)
Saldo do Caixa em 31/12/2017 R$5.600.000,00
Saldo do Caixa em 31/12/2016 R$8.000.000,00
Variação Líquida do Caixa (R$2.400.000,00)
A DFC pelo método indireto é elaborada obedecendo a seguinte regra:
Variações positivas (aumentos) das contas do Ativo São representadas com sinal negativo
Variações negativas (diminuições) das contas do
Ativo
São representadas com sinal positivo
Variações positivas (aumentos) das contas do
Passivo
São representadas com sinal positivo
Variações negativas (diminuições) das contas do
Passivo
São representadas com sinal negativo
RESPOSTA CORRETA
C) R$800.000,00
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(Q.10 - 01/18) BRANCA
A empresa Exemplo S.A apresentou, em 31 de dezembro de 2016, o total do Patrimônio
Líquido no valor de R$ 150.000,00. Durante o ano de 2017, a empresa apresentou as
seguintes movimentações no seu Patrimônio Líquido:
• Integralização de Capital em dinheiro R$10.000,00
• Incorporação de Reservas ao Capital R$10.000,00
• Lucro Líquido do Período R$100.000,00
• Destinação do Lucro para Reserva Legal R$5.000,00
• Destinação do Lucro para reserva para contingência R$15.000,00
• Destinação do Lucro para dividendos obrigatórios R$20.000,00
• Aquisição de ações da própria companhia R$5.000,00
O total do Patrimônio Líquido da empresa Exemplo S.A. em 31 de dezembro de 2017 foi de:
A)R$ 235.000,00.
B) R$ 245.000,00.
C) R$ 240.000,00.
D)R$ 250.000,00.
RESOLUÇÃO:
Quando o saldo do Patrimônio Líquido se altera?
Quando nós temos uma operação em que uma conta é do Patrimônio Líquido e a contra
partida (uma ou mais contas) é de outro grupo do Balanço Patrimonial, conforme aconteceu
com as seguintes operações nesta questão:
Integralização de Capital em Dinheiro
Débito: CAIXA ou BANCO – ATIVO CIRCULANTE R$ 10.000,00
Crédito: CAPITAL SOCIAL – PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 10.000,00
Lucro Líquido do Período
Débito: RESULTADO DO EXERCÍCIO – RESULTADO R$ 100.000,00
Crédito: LUCROS ACUMULADOS – PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 100.000,00
Destinação do Lucro para Dividendos Obrigatórios
Débito: LUCROS ACUMULADOS – PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 20.000,00
Crédito: DIVIDENDOS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 20.000,00
Aquisição de Ações da própria companhia
Débito: AÇÕES EM TESOURARIA – PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 5.000,00
Crédito: CAIXA ou BANCO – ATIVO CIRCULANTE R$ 5.000,00
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Apuração do saldo final do Patrimônio Líquido
• Saldo inicial R$150.000,00
• Integralização de Capital em dinheiro R$10.000,00
• Lucro Líquido do Período R$100.000,00
• Destinação do Lucro para dividendos obrigatórios (R$20.000,00)
• Aquisição de ações da própria companhia (R$5.000,00)
• Saldo Final R$235.000,00
Para entendermos a apuração do correto valor do Patrimônio Líquido será mais fácil se
fizermos a DMPL (Demonstração das Mutações do Patrimônio Lìquido), que deve refletir
exatamente toda a movimentação do Patrimônio Líquido, com a apresentação do saldo final.
Vejamos:
Algumas observações importantes
O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros
Acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados, e
lançados em conta do Passivo Circulante (Dividendos a Pagar);
As aquisições de ações da própria empresa são lançadas a Débito de Ações em
Tesouraria e a crédito de Disponível (Caixa ou Bancos);
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RESPOSTA CORRETA
A)R$235.000,00
(Q.11 - 01/18) BRANCA
Em determinado período, a empresa Dom Casmurro Comercial apresentou a seguinte
estrutura patrimonial:
Capital Social – R$ 262.000,00 Duplicatas a receber – R$ 84.500,00
Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00
Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00
Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$
100.000,00
Estoques – R$ 70.000,00
Salários a pagar - R$ 24.000,00 Veículos – R$ 45.000,00
Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e
Patrimônio Liquido são, respectivamente:
A) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; R$ 262.000,00.
B) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; R$ 424.000,00.
C) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; R$ 262.000,00.
D) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; R$ 262.000,00.
RESOLUÇÃO:
ATIVO
CIRCULANTE
R$304.000,00 PASSIVO CIRCULANTE R$324.000,00
Disponível R$149.500,00 Fornecedores R$300.000,00
Caixa R$50.000,00 Salários a pagar R$24.000,00
Banco R$99.500,00 PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
R$100.000,00
Créditos R$84.500,00 Empréstimos a Pagar R$100.000,00
Duplicatas a Receber R$84.500,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$262.000,00
Estoques R$70.000,00 Capital Social R$262.000,00
ATIVO NÃO
CIRCULANTE
R$382.000,00
Imobilizado R$382.000,00
Terrenos R$230.000,00
Móveis e Utensílios R$19.000,00
Veículo R$45.000,00
Edificações R$88.000,00
TOTAL DO ATIVO R$686.000,00 TOTAL DO PASSIVO R$686.000,00
RESPOSTA CORRETA
C) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; R$ 262.000,00.
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(Q.12 - 01/18) BRANCA
Os atos praticados pelos administradores ou donos da empresa, que afetam o
Patrimônio empresarial, são denominados Fatos Administrativos ou Contábeis. Tais
fatos geram transações que necessitam ser registradas por meio de lançamentos
contábeis. Em determinado período, a empresa Madame Bovary apresentou alguns
fatos contábeis:
Fato Valor
Entrada de Capital inicial em dinheiro 1.800,00
Depósito bancário 800,00
Compra de estoques para revenda, a prazo 600,00
Pago fornecedores com transferência bancária 200,00
Aumento de capital com terreno 1.000,00
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido são,
respectivamente:
A)R$ 3.200,00; R$ 400,00; R$ 2.800,00.
B) R$ 3.200,00; R$ 2.800,00; R$ 400,00.
C) R$ 3.200,00; R$ 400,00; R$ 1.000,00.
D)R$ 2.800,00; R$ 3.200,00; R$ 1.000,00.
RESOLUÇÃO:
Para melhor resolver essa questão vamos inicialmente fazer os lançamentos contábeis e
posteriormente elaborar o balanço Patrimonial
Entrada de Capital Inicial em dinheiro
Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.800,00
Crédito: CAPITAL SOCIAL – PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 1.800,00
Depósito bancário
Débito: BANCO – ATIVO CIRCULANTE R$ 800,00
Crédito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 800,00
Compra de estoques para revenda, a prazo
Débito: ESTOQUE DE MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$ 600,00
Crédito: FORNECEDORES - PASSIVO CIRCULANTE R$ 600,00
Pagamento a fornecedores com transferência bancária
Débito: FORNECEDORES - PASSIVO CIRCULANTE R$ 200,00
Crédito: BANCO – ATIVO CIRCULANTE R$ 200,00
Aumento de Capital com Terreno
Débito: TERRENO – ATIVO NÃO CIRCULANTE – IMOBILIZADO OU
INVESTIMENTO
R$ 1.000,00
Crédito: CAPITAL SOCIAL – PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 1.000,00
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Capital Social Caixa Bancos
R$1.800,00 R$1.800,00 R$800,00 R$800,00 R$200,00
R$1.000,00 R$1.000,00 ç Saldo R$600,00 ç Saldo
Saldo è R$2.800,00
Estoque Fornecedores Terrenos
R$600,00 R$200,00 R$600,00 R$1.000,00
R$600,00 ç Saldo Saldo è R$400,00 R$1.000,00 ç Saldo
ATIVO CIRCULANTE R$2.200,00 PASSIVO CIRCULANTE R$400,00
Disponível R$1.600,00 Fornecedores R$400,00
Caixa R$1.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$2.800,00
Banco R$600,00 Capital Social R$2.800,00
Estoques R$600,00
ATIVO NÃO
CIRCULANTE
R$1.000,00
Imobilizado R$1.000,00
Terrenos R$1.000,00
TOTAL DO ATIVO R$3.200,00 TOTAL DO PASSIVO R$3.200,00
RESPOSTA CORRETA
A) R$ 3.200,00; R$ 400,00; R$ 2.800,00.
(Q.16 - 01/18) BRANCA
A empresa Exemplo Ltda. obtém um empréstimo bancário em uma instituição
financeira, no valor de R$ 120.000,00, a ser pago em 120 parcelas de R$ 1.000,00. O
primeiro pagamento será efetuado no prazo de 30 dias, e os demais seguirão nos meses
seguintes. A empresa efetua o registro contábil da operação de empréstimo na data da
operação. Qual o efeito do registro contábil na data da operação?
A)Diminui o Ativo.
B) Mantém inalterado o Ativo.
C) Altera o resultado do Exercício.
D)Mantém inalterado o Patrimônio Líquido da empresa.
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RESOLUÇÃO:
Para entendermos o efeito contábil dessa operação, no Patrimônio da empresa, vamos efetuar
o lançamento contábil e analisar
Débito: BANCO – ATIVO CIRCULANTE R$120.000,00
Crédito: EMPRÉSTIMOS A PAGAR– PASSIVO CIRCULANTE R$12.000,00
Crédito: EMPRÉSTIMOS A PAGAR– PASSIVO NÃO CIRCULANTE R$108.000,00
Como o pagamento será feito em 120 parcelas, vamos classificar 12 parcelas como sendo a
curto prazo, ou seja Passivo Circulante, e as 108 parcelas restantes como Longo Prazo, ou
seja, Passivo Não Circulante (Exigível a Longo Prazo).
Como o lançamento envolveu apenas contas patrimoniais, ou seja, contas do Ativo e do
Passivo, o Patrimônio Líquido da empresa fica inalterado
RESPOSTA CORRETA
D) Mantém inalterado o Patrimônio Líquido da empresa
(Q.17 - 01/18) BRANCA
A empresa Exemplo Ltda. adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00
em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$
1.200,00. Todas as mercadorias foram vendidas no mesmo período, ou seja, em maio de
2017, pelo valor de R$ 22.000,00. Os impostos sobre as vendas de maio foram de R$
2.600,00. As comissões e fretes sobre as vendas de maio de 2017 foram no valor de R$
1.000,00. Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto
apresentado é de:
A)R$ 8.400,00.
B) R$ 9.600,00.
C) R$ 10.600,00.
D)R$ 12.000,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos fazer todos os lançamentos contábeis para entender as contas e grupos patrimoniais e
de resultado envolvidos e posteriormente vamos elaborar a DRE
Aquisição de mercadorias para revenda
Débito: ESTOQUE DE MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE
R$8.800,00
Débito: IMPOSTOS A RECUPERAR– ATIVO CIRCULANTE R$1.200,00
Crédito: CAIXA, BANCOS OU FORNECEDORES
(não foi dito se a compra foi a vista ou prazo)
R$10.000,00
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Por que o valor do estoque é R$8.800,00 e não R$10.000,00?
Porque os Impostos Recuperáveis estão inclusos no valor da mercadoria, mas não podem
fazer parte do custo, justamente porque serão recuperados posteriormente, então
contabilizamos o valor desse imposto como “imposto a recuperar” em conta a parte,
subtraindo do custo da mercadoria. Isso está definido na NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES,
conforme segue:
(...)
Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos
acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes
devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.(Redação dada pela Resolução CFC
nº. 1.273/10)
Venda de todas as mercadorias
Débito: CAIXA, BANCOS ou CLIENTES – ATIVO CIRCULANTE
(não foi dito se a venda foi a vista ou a prazo)
R$22.000,00
Crédito: RECEITA BRUTA COM VENDAS - RESULTADO
(não foi dito se a compra foi a vista ou prazo)
R$22.000,00
Custo das mercadorias Vendidas
Débito: CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS – RESULTADO R$8.800,00
Crédito: ESTOQUE DE MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO
CIRCULANTE R$8.800,00
Por que o valor do CMV é R$8.800,00?
Porque esse é o custo da mercadoria que estava em estoque, conforme o primeiro lançamento,
e toda a mercadoria foi vendida, então devemos baixar como custo 100% desse valor
Impostos sobre a venda das mercadorias
Débito: IMPOSTOS SOBRE VENDAS – RESULTADO R$2.600,00
Crédito: IMPOSTOS A RECOLHER – PASSIVO CIRCULANTE R$2.600,00
Comissões e fretes sobre a venda das mercadorias
Débito: DESPESAS COMERCIAIS – RESULTADO R$1.000,00
Crédito: CAIXA, BANCOS OU FORNECEDORES
(não foi dito se as despesas foram pagas a vista ou prazo)
R$1.000,00
Vamos agora para a elaboração da DRE
Demonstração do Resultado
31.12.2017
RECEITA BRUTA COM VENDAS R$22.000,00
(-) Impostos sobre a vendas R$2.600,00
RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS R$19.400,00
(-) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$8.800,00
LUCRO BRUTO R$10.600,00
DESPESAS COMERCIAIS
(-) Comissões e Fretes R$1.000,00
LUCRO LÍQUIDO R$9.600,00
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RESPOSTA CORRETA
C) R$10.600,00
(Q.18 - 01/18) BRANCA
Analise as afirmativas a seguir.
I. A demonstração dos Fluxos de Caixa tem como objetivo prover os usuários com
informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma
empresa, ocorridos durante um determinado período.
II. Os equivalentesde caixa são aplicações financeiras de longo prazo, de curta liquidez, que
são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um
significante risco de mudança valor.
III. O Método Indireto de elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa faz a
Conciliação entre o lucro liquido e o caixa gerado pelas operações, por isso é também
chamado de método da conciliação.
Estão corretas as afirmativas:
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada afirmativa, considerando o que diz a NBC TG 03 (R3) –
DEMONSTRAÇÃOP DOS FLUXOS DE CAIXA
I. A demonstração dos Fluxos de Caixa tem como objetivo prover os usuários
com informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em
dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período.
O que diz a Norma....
(...)
Objetivo
Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos
usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade
gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização
desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem
avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da
época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.
O objetivo desta Norma é requerer a prestação de informações acerca das alterações
históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade por meio de demonstração dos
fluxos de caixa que classifique os fluxos de caixa do período por atividades
operacionais, de investimento e de financiamento.
Domine Os 12 Assuntos Que Mais Reprovam No Exame Do CFC E Seja Aprovado >>
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No texto da norma, “alterações históricas” e “fluxos de caixa” significam pagamentos e
recebimentos em dinheiro.
Afirmativa CORRETA
II. Os equivalentes de caixa são aplicações financeiras de longo prazo, de curta
liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e
que estão sujeitas a um significante risco de mudança valor.
Conforme esclarecido na afirmativa anterior, a DFC trata de pagamentos e recebimentos
apenas, portanto enquanto os equivalentes de caixa não são convertidos em dinheiro, não
aparecem na Demonstração
Afirmativa INCORRETA
III. O Método Indireto de elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa faz a
Conciliação entre o lucro liquido e o caixa gerado pelas operações, por isso é
também chamado de método da conciliação.
O que temos na Norma?
(...)
Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais
18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando
alternativamente:
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e
pagamentos brutos são divulgadas; ou
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos
de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou
apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa
operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa
associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.
Afirmativa CORRETA
RESPOSTA CORRETA
C) I e III, apenas
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