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Projeto: PEA - Um estudo sobre o domínio das estruturas

estado da Bahia
© 2011 by
  Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana


Direitos desta edição reservados à

EDITUS - EDITORA DA UESC                                    Universidade Estadual de Santa Cruz
Universidade Estadual de Santa Cruz
Rodovia Ilhéus/Itabuna, km 16 - 45662-000                         GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Ilhéus, Bahia, Brasil                                               J AQUES W AGNER - G OVERNADOR
Tel.: (73) 3680-5028 - Fax: (73) 3689-1126
http://www.uesc.br/editora                                           SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
e-mail: editus@uesc.br                                             O SVALDO B ARRETO F ILHO - S ECRETÁRIO

VIA LITTERARUM EDITORA                                      UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Rua Rui Barbosa, 934 - Centro - 45600-220                       A NTONIO J OAQUIM B ASTOS DA S ILVA - R EITOR
Itabuna, Bahia, Brasil                                  A DÉLIA M ARIA C ARVALHO DE M ELO P INHEIRO - V ICE -R EITORA
Tel.: (73) 4141-0748
http://www.vleditora.com.br                                               DIRETORA DA EDITUS
e-mail: vleditora@gmail.com                                                  MARIA LUIZA NORA

                                                                            Conselho Editorial:
   Organização geral
                                                                     Maria Luiza Nora – Presidente
   Irene Mauricio Cazorla
                                                                Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro
   Revisão
                                                                  Antônio Roberto da Paixão Ribeiro
   Maria Luiza Nora e
                                                                            Dorival de Freitas
   Aline Santos de Brito Nascimento
                                                                    Fernando Rios do Nascimento
                                                                          Jaênes Miranda Alves
   Via Litterarum editora
                                                                      Jorge Octavio Alves Moreno
   Foto da capa                                                         Lino Arnulfo Vieira Cintra
   iStockphoto                                                          Marcelo Schramn Mielke
                                                                      Maria Laura Oliveira Gomes
                                                                        Marileide Santos Oliveira
            de Santa Cruz - Ilhéus/Ba
                                                                        Paulo Cesar Pontes Fraga
                                                                   Raimunda Alves Moreira de Assis
                                                                         Ricardo Matos Santana


                      Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
                C755c Consciência no ensino da adição e da subtração / Eurivalda Ribeiro
                           dos Santos Santana, Dina da Silva Correia (Organizadores). –
                       Ilhéus: Editus; Itabuna: Via Litterarum, 2011;
                          24p. : il. – (Coleção UESC-Escola consCiência. Cartilha, 5)

                            Projeto: PEA - Um estudo sobre o domínio das estruturas
                        aditivas nas séries iniciais do ensino fundamental no estado da
                        Bahia

                             ISBN: 978-85-7455-247-7
                            ISBN: 978-85-7455-242-2 (Coleção)

                             1. Matemática – Ensino I. Santana, Eurivalda Ribeiro dos Santos
                        II. Correia, Dina da Silva III. Título. IV. Série.
                                                                           CDU:37.02:51
APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO




O
        projeto “UESC-Escola consCiência”, aprovado no Edital 008/2009
        Inovações Educacionais, uma parceria entre a Secretaria de Edu-
        cação do Estado da Bahia (SEC-BA), com interveniência do Insti-
tuto Anísio Teixeira (IAT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
da Bahia (FAPESB), tinha como objetivo contribuir na institucionalização
de quatro projetos de pesquisa e dois de extensão da UESC, em cinco
escolas estaduais. Este projeto contou com seis bolsas de Professor-In-

alunos das escolas, assim como recursos para a melhoria dos laboratórios
de Ciências e Informática dessas escolas. Do trabalho colaborativo, surgiu
a ideia de socializar os principais resultados.
O projeto “TEIAS da Inclusão: Traçando a Educação Inclusiva e Acessí-
vel” trabalhou em parceria com a Escola Rotary Renato Leite da Silveira,
de Ilhéus, produzindo conhecimentos na área do desenvolvimento huma-
no, cognição e aprendizagem de matemática escolar por alunos cegos,

e sequências de ensino visando sua inclusão. Os autores chamam nossa
atenção para a consCiência do processo de inclusão na escola.
O projeto “AVALE – Ambiente Virtual de Apoio ao Letramento Esta-
tístico” trabalhou em parceria com o Colégio Estadual Dona Amélia Ama-

Camacan, validando as sequências de ensino de Probabilidade e Estatís-
tica, na Educação Básica. Seus autores destacam o “Planeta Água” como
uma sequência de ensino que possibilita a tomada de consCiência do
consumo racional da água; bem como chamam nossa atenção para a
importância de aprender a ler o mundo permeado de informações esta-
tísticas, assim como dão dicas aos professores para trabalharem o “Trata-
mento da Informação” visando à formação para a cidadania.
O projeto “PEA – Um estudo sobre o domínio das estruturas aditivas
nas séries iniciais do ensino fundamental no estado da Bahia” sociali-
za seus resultados em uma cartilha voltada para os professores dos anos
iniciais, visando à tomada de consCiência do ensino da adição e da sub-
tração, conceitos fundamentais do conhecimento matemático.
O projeto “PERSAC – Projeto de Estudo das Relações em Sala de Aula
com a presença de Ambientes Computacionais de aprendizagem”
trabalhou em parceria com 19 professores de sete escolas da região da
UESC, validando as sequências de ensino de Geometria utilizando softwa-
res computacionais.
O projeto “Cais consCiência – Aulas experimentais de Química” teve a
parceria do Centro Educacional Álvaro Melo Vieira – CEAMEV, de Ilhéus,
que já vinha desenvolvendo o projeto “O lixo na nossa escola”. Suas au-
toras nos despertam para o grave problema do lixo, questionando nossas
atitudes e consCiência do problema, bem como dão dicas aos professores
de Ciências e Química sobre como podem trabalhar esses conceitos a
partir do lixo gerado na própria escola.
O projeto “Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física”
contou com a parceria do Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes, de
Ubaitaba, que já vinha implementando experimentos de Física em labo-
ratórios não estruturados, utilizando matérias de baixo custo, aguçando
a curiosidade e o interesse dos alunos. A este grupo se uniram as profes-
soras de Matemática que sistematizaram as informações dos jogos mate-
máticos disponíveis no caminhão.
Com a publicação desta coleção, convidamos os professores a se jun-
tarem ao nosso grupo, trabalhando com seus alunos as atividades aqui
apresentadas, enviando-nos sugestões de como podemos aprimorá-las
ou sugerindo outras atividades.
Queremos acreditar que, com essa parceria Universidade-Escola, estamos
contribuindo para consolidar os grupos emergentes na pesquisa sobre
o Ensino de Matemática, Estatística e Ciências, criando e fortalecendo
a cultura de aulas investigativas, que primem pelo desenvolvimento da



                                                                        -

atuantes da nossa comunidade para fomentarem e fortalecerem a intera-

nossas crianças e nossos jovens, contribuindo para um mundo com mais
consCiência e mais cidadania. Acreditamos nas perspectivas contidas nes-
sa interação, que nos parecem promissoras e ao nosso alcance.

                                                Irene Mauricio Cazorla
                              Coordenadora do UESC-Escola consCiência
APRESENTAÇÃO DA CARTILHA




E
     sta cartilha compõe uma das partes dos resultados do trabalho
     colaborativo desenvolvido por um grupo de professores da Edu-
     cação Básica e pesquisadores da área de Educação Matemática

sobre a prática de sala de aula, promovendo o desenvolvimento de

dos conceitos envolvidos nas operações de adição e subtração pelos
estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Nesse sentido, o grupo se integrou em torno da pesquisa “Um estudo
sobre o domínio das Estruturas Aditivas nas séries iniciais do Ensino

Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), e desenvolveu estu-

Aditivas, tendo como suporte a Teoria dos Campos Conceituais.
Fruto desse trabalho colaborativo surge a presente cartilha, que tem
como objetivo trazer para o professor os principais resultados da pri-
meira fase do PEA, alguns pontos sobre a Teoria dos Campos Concei-

Campo Conceitual Aditivo.
Esperamos que essa cartilha contribua em sua prática pedagógica. Ao
mesmo tempo, o convidamos para que nos ajude a enriquecer esta
cartilha com a sua experiência.


                                                    As organizadoras
SUMÁRIO


O QUE É O PEA? ....................................................................................................5
  Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana
  Diná da Silva Correia

AS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO ....................................................10
  Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana
  Glebson de Souza Vieira

A PESQUISA COM ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
NA SALA DE AULA .............................................................................................16
  Alexis Martins Teixeira
  Lucivânia da Silva Costa Ribeiro

OS ERROS COMO PONTO DE PARTIDA
PARA A APRENDIZAGEM ..................................................................................19
  Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana
  Sandra Maria Pinto Magina

REFERÊNCIAS ......................................................................................................24




                                                         4
O QUE É O PEA?

                                 Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana
                                                 Diná da Silva Correia



É
     uma pesquisa implantada por docentes da Universidade Estadu-

     à Pesquisa do Estado da Bahia – (FAPESB) e desenvolvida numa
rede colaborativa entre universidades do Estado da Bahia e grupos de
                                                                   -
ciedade Brasileira de Educação Matemática, Regional Bahia, SBEM/BA.

colaborativa com professores da Escola Básica e pesquisadores das
universidades baianas, visando à construção de propostas possíveis

no ensino e na aprendizagem da adição e da subtração nos anos ini-
ciais do Ensino Fundamental.

Como o PEA está sendo desenvolvido?
O PEA está sendo desenvolvido em nove regiões do Estado da Bahia,

Pesquisa em Educação Matemática Estatística e em Ciências – (GPE-

de ensino superior ou com o nível escolar a que estão atrelados, bem
como a região do Estado na qual estão sediados, podem ser observa-
das no Quadro 1 e na Figura 1.

Quais as principais ações da pesquisa do PEA?
A pesquisa do PEA é composta por dois estudos. O primeiro trata de
uma pesquisa do tipo diagnóstica e tem como objetivo principal:

                                                                     -
   dantes, e seus respectivos professores, dos anos iniciais do Ensino




                                 5
Coleção UESC–Escola consCiência


Quadro 1 – Núcleo integrante do PEA por região

          Núcleo              IES/Educação Básica           Região da Bahia
                             Universidade Federal do
 Núcleo de Amargosa                                      Recôncavo Baiano
                             Recôncavo da Bahia
                             Universidade Federal da
 Núcleo de Barreiras                                     Região Oeste
                             Bahia
 Núcleo de Estudos em                                    Região Nordeste –
 Educação Matemática         Professores da Educação     Estrada do Feijão
 de Feira de Santana –       Básica                      com sede em Feira de
 NEEMFS                                                  Santana

 Núcleo de Ilhéus com o
 Grupo de Pesquisa em
                             Universidade Estadual de
 Educação Matemática                                     Região Sul
                             Santa Cruz – UESC
 Estatística e em Ciências
 – GPEMEC

 Núcleo de Produção
 e Divulgação do
                             Universidade Estadual do    Região Sudoeste, com
 Conhecimento em
                             Sudoeste da Bahia           sede em Jequié
 Educação Matemática –
 NPDCED

                                                         Região Sertão de Paulo
                             Universidade do Estado da   Afonso e região Norte
 Núcleo de Paulo Afonso
                             Bahia – Campus VIII         com sede em Paulo
                                                         Afonso

                             Professores da Educação     Região Metropolitana com
 Núcleo EMFoco
                             Básica                      sede em Salvador

 Núcleo de Senhor do         Universidade do Estado da
                                                         Região Norte
                             Bahia – Campus VII

 Núcleo de Conquista -                                   Região Sudoeste,
                             Universidade Estadual do
 GEEM - Grupo de Estudo                                  Planalto da Conquista,
                             Sudoeste da Bahia
 em Educação Matemática                                  Vitória da Conquista


O segundo estudo trata de uma pesquisa colaborativa de formação
de professores, em serviço, e tem dentre seus principais objetivos:

                                                                                    -

   promover o desenvolvimento de estratégias de ensino que pos-
   sibilitem a expansão e apropriação deste campo conceitual pelos
   estudantes.


                                         6
ConsCiência no ensino da adição e da subtração




  perspectiva de trabalho colaborativo.

Além disso, o PEA objetiva contribuir com a consolidação dos grupos
de pesquisa emergentes na área da Educação Matemática no Estado
da Bahia, através de uma pesquisa interinstitucional.




  Figura 1. Localização dos Núcleos da SBEM/BA integrantes do PEA.


Dentre os principais resultados do primeiro estudo, temos o levan-
tamento do desempenho de 5807 estudantes do 2º ao 5° ano de
66 escolas distribuídas em 48 municípios baianos, envolvendo 259
professores.




                                       7
Coleção UESC–Escola consCiência




          Figura 2. Equipe do PEA no 3º Work-        Figura 3. Equipe do PEA na
          shop com os Núcleos, na UESC, em           região Sul da Bahia. Em pé: Rita,
          fevereiro de 2010. Em pé: Diná, Euri-      Diná, Glebson, Alana e Erivelton.
          valda e Sandra Magina.                     Sentado: Alexis, Rainzilda,
                                                     Eurivalda e Lucivânia.




                                                    Figura 4. Equipe do PEA
                                                    no X Encontro Nacional
                                                    de Educação Matemática,
                                                    em Salvador, julho de
                                                    2010. Saulo, Rainzilda,
                                                    Alayde, Teresa, Eurivalda,
                                                    Nilza, Lucivânia

Quadro 2 – Quantidade de escolas e estudantes, por Região e ano escolar, que participa-
ram da primeira fase dos estudos do PEA
                            Nº           Nº                       Ano escolar
 Região
                          escolas    turmas (*)     2º       3º       4º         5º    Total
 Amargosa                     3          11         63       83        90         95     331
 Barreiras                   10          40        173      183      222         234     812
 Feira de Santana             6          24        113      111      135         146     505
 Ilhéus                      10          40        212      233      263         261     969
 Jequié                      11          43        220      259      271         242     992
 Salvador                    10          40        216      226      246         255     943
                             10          37        153      185      201         233     772
 Vitória da Conquista         6          24        126      113      126         118     483
 Total                       66         259       1276     1393      1554   1584       5807
(*) Número de professores. O segundo estudo está em andamento.


             Professor, se você quiser ser nosso parceiro, entre em
                           contato com nossa equipe!



                                              8
ConsCiência no ensino da adição e da subtração


Qual o referencial teórico usado pelo PEA?
O PEA teve como ponto de partida o trabalho desenvolvido nos es-
tudos de doutorado da professora Eurivalda Santana. Em sua tese,
a professora avaliou as “contribuições que uma sequência de ensino
                                                                     -
ais – (TCC) traz para o domínio do Campo Aditivo por estudantes da
3ª série do Ensino Fundamental” (SANTANA, 2010, p. 24). Além disso,
buscou “avaliar se a utilização de suportes didáticos distintos produz
efeitos diferentes no domínio do Campo Conceitual Aditivo” (Ibid., p.
24). A fundamentação teórica da tese se aportou na Teoria dos Cam-
pos Conceituais.
Além disso, o PEA se apoia na TCC de Vergnaud (1982, 1996) e em
Magina (2001). A TCC é uma “teoria cognitivista que foi desenvolvi-
da pelo psicólogo, professor e pesquisador francês Gérard Vergnaud.
Essa teoria tem uma forte herança da teoria de Piaget e, também,
alguns pontos da teoria de Vygotsky” (SANTANA, 2010, p. 24).
Para Vergnaud (1982, 1996), o Campo Conceitual das Estruturas Adi-
tivas é, ao mesmo tempo, o conjunto das situações cujo tratamento
implica uma ou várias adições ou subtrações, e o conjunto dos con-
ceitos e teoremas que permite analisar essas situações como tarefas
matemáticas.
                                                                     -

do campo aditivo em seis categorias: composição; transformação;
comparação; composição de várias transformações; transformação de
uma relação; e composição de relações.
A seguir apresentamos cada uma dessas seis categorias com exem-
plos e com os diagramas que facilitam a interpretação e compreensão
das situações-problema.




                                  9
AS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO


                                          Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana
                                                       Glebson de Souza Vieira




P
      rofessor, muitas vezes
      nós trabalhamos com as
      operações de adição e de
subtração como sendo opera-
ções inversas ou contrárias.
Na verdade, elas fazem parte
de um mesmo Campo Concei-
tual, o das Estruturas Aditivas,
ou seja, essas operações apre-
sentam relações, propriedades,
                                                                 -
so de estudo. Nós, enquanto pesquisadores, procuramos caracterizar
esse Campo Conceitual, tecendo considerações a respeito dos dife-
rentes tipos de situações-problema1
adição e a subtração.
Conforme a Teoria dos Campos Conceituais, o Campo Aditivo é com-
preendido como o conjunto das situações-problema cujo tratamento
implica uma ou várias adições ou subtrações, bem como, o conjunto
dos conceitos e teoremas que permite analisar essas situações como


feita baseada em relações matemáticas e nas relações psicológicas
que a criança precisa fazer para compreender as situações. Coloca-
mos, a seguir, as seis categorias para que você possa entender a quê
estamos nos referindo.




1
    Adotamos os termos situação-problema e situação como sinônimos. Usamos as duas for-
    mas durante todo o texto para nos referirmos aos problemas matemáticos em questão.




                                          10
ConsCiência no ensino da adição e da subtração


Composição
São situações que apresentam partes e um todo.
Exemplo 1: Lia tem duas caixas de bombons. Na primeira caixa tem
bombons de chocolate e na segunda caixa ela tem bombons de mo-
rango. Veja, abaixo, um desenho das caixas de bombons de Lia.

           Bombons de chocolate                   Bombons de morango




                 Primeira caixa                      Segunda caixa

                   Quantos bombons Lia tem ao todo?


Professor, segundo esta teoria podemos trabalhar com diagramas que

para o exemplo 1:


                                  Composição


                                          O diagrama ao lado indica as par-
                                          tes que se juntam para determinar o
                                          todo.


             3


Transformação
                                                                                -

Exemplo 2: Maria tinha R$ 12,00 e comprou uma boneca por R$ 4,00.

Para a categoria transformação o diagrama tem o formato que apare-
ce a seguir, colocado no contexto do exemplo 2:


                                     11
Coleção UESC–Escola consCiência




Observe que o diagrama evidencia um estado inicial que passa por
uma transformação para chegar a outro estado que chamamos de

determinado tempo.
Comparação


situações nas quais é estabelecida
uma relação entre duas quantidades,
uma denominada de referente e a
outra de referido.

Exemplo 3: Observe o desenho ao
lado e responda: quantos anos tem     Fonte: http://pt.dreamstime.com/menino-
Carlos?                               e-menina-dos-desenhos-animados-
                                      image8440615


                         Comparação


                                             Veja ao lado como

                                             comparação coloca-
                                             do no contexto do
                                             exemplo 3:




                               12
ConsCiência no ensino da adição e da subtração


Observe que o diagrama da comparação indica uma relação entre
referente e referido. Na categoria comparação sempre é feita uma
relação entre duas quantidades.

Composição de várias transformações
São situações nas quais são dadas transformações e se busca uma
nova transformação a partir da composição das transformações da-
das.
Exemplo 4: Marta saiu de casa, gastou R$ 7,00 para almoçar e depois
gastou R$ 5,00 para jantar. Quanto Marta gastou ao todo?

no formato apresentado a seguir.

              Composição de várias transformações




Neste exemplo, duas transformações vão se juntar para dar lugar a


Transformação de uma relação
São situações em que é dada uma relação, e se busca uma nova, que
é gerada a partir da transformação da relação dada.
Exemplo 5: Saulo devia R$ 8,00 a Glebson, pagou R$ 5,00. Quanto
ele deve agora?


formato apresentado a seguir; para fazer esse diagrama usamos o
exemplo 5:



                                13
Coleção UESC–Escola consCiência


                   Transformação de uma relação




Neste exemplo, são apresentadas uma relação e uma transformação
que ocorreu nessa relação gerando uma nova relação.

Composição de relações
Duas ou mais relações se compõem para dar lugar a outra relação.
Exemplo 6                                                          -
nhas Ana deve ao todo?




          Fonte: http://www.ilona.com.br/meninas_grandes.html




                                     14
ConsCiência no ensino da adição e da subtração



apresentado a seguir; para fazer esse diagrama usamos o exemplo 6:

                     Composição de relações


                             -4


                            -3


                             -6


Neste exemplo, são dadas três relações que se compõem para dar
lugar a uma outra relação.




                                  15
A PESQUISA COM ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO NA SALA DE AULA


                                                  Alexis Martins Teixeira
                                         Lucivânia da Silva Costa Ribeiro




N
                                                                   -
        lidade de repensar as condições de aprendizagem, de ma-
        neira que se torne mais acessível à compreensão da crian-
ça. Assim desenvolvemos uma pesquisa que denominamos de PEA
– Pesquisa das Estruturas Aditivas e trabalhamos em nove regiões
distintas do Estado da Bahia com estudantes dos anos iniciais e com
seus professores.
A primeira fase de estudo do PEA, na Região Sul da Bahia, teve iní-
cio no mês de fevereiro de 2009, e nessa região coletamos dados de
nove municípios que a compõem.
A seguir colocamos alguns dos       Quadro 1 – Quantidade de estudantes
resultados dessa coleta de dados.   por ano escolar no PEA
                                                           Quantidade de
O quadro 1 mostra o total de es-         Ano escolar
                                                           estudantes
tudantes participantes dessa fase               2º                212
da pesquisa.                                    3º                233
                                                4º                263
desempenho geral por ano esco-                  5º                261
lar nas 11 escolas dos nove muni-             Total               969
cípios. Observa-se que
alunos de nenhum dos
anos escolares alcan-
çaram a média 50% de
acertos no desempe-
nho geral.
Esses resultados refe-
rem-se às respostas
dadas pelos estudan-
tes num teste compos-
to por 18 situações-
                           Figura 1. Desempenho geral por ano escolar no PEA.
problema de adição e


                                   16
ConsCiência no ensino da adição e da subtração


de subtração que envolvem as categorias apresentadas acima, e essas
situações são similares às que colocamos como exemplo para cada
uma das categorias.




                   Figura 2. Equipe da formação de professores da
                   Região Sul da Bahia, em maio de 2010.


Quadro 2 – Médias de acerto por categoria e ano escolar
                                             Médias de acerto por ano escolar (%)
Categoria
                                               2º          3º        4º      5º
Composição                                      32        42,0       51      63
Transformação                                   25        31,1       41      52
Comparação                                     20          25        31      43
Transformação de uma relação                    32         39        51      65
Composição de várias transformações            13          12        14      23
Média geral de acerto                         24,4        29,8      37,6   49,2


Observa-se que, em média, os 5.807 estudantes baianos apresentam
desempenho abaixo do que se espera para cada ano escolar. Esses
resultados são indicativos de que ações que possibilitem a mudança
deste quadro precisam ser viabilizadas em todo o território baiano, a
                                                                    -
mínio dos conceitos envolvidos no Campo Conceitual Aditivo.

indícios de que faz-se necessário planejar ações que visem a sanar




                                        17
Coleção UESC–Escola consCiência


aprendizagem do Campo Aditivo. Baseados nesses e em outros estu-
dos, bem como no trabalho que estamos desenvolvendo com profes-
sores dos anos iniciais, na Região Sul da Bahia, colocamos, a seguir,
algumas dicas para o trabalho com essas operações.

Dicas para o trabalho com adição e subtração
                                                                   -
   ção a ser realizada. Evite responder ou incentivar a colocação de
   perguntas como: “é de mais ou de menos?”; “é para somar ou para
   diminuir?” Quando uma pergunta desse tipo é feita, o estudante
   busca apenas fazer uma “conta” sem entender o contexto da situ-
   ação apresentada.


   resposta dada é coerente com o que foi solicitado.


   situações que tenham, por exemplo, opções de escolha; contextos

   precisem ser utilizadas dentro da resolução; e as situações sejam
   próximas da realidade do estudante.


   aditivas. Esse tipo de trabalho favorece o desenvolvimento das ha-
   bilidades do estudante no que se refere às operações de adição e
   subtração.
  Dessa forma, a equipe do PEA se coloca à disposição para colaborar
  com os professores dos anos iniciais no planejamento de seus tra-
  balhos com o Campo Aditivo.




                                18
OS ERROS COMO PONTO DE PARTIDA
  PARA A APRENDIZAGEM

                                       Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana
                                                Sandra Maria Pinto Magina



M
          uitas vezes abordamos o erro do estudante numa certa ativi-
          dade como um fator de punição, ou seja, se o estudante erra,
          nós o apontamos como aquele que não aprende, não tem
                                                                     -
sar os erros e usá-los como ferramenta de aprendizagem. Cury (2007)
defende a ideia de que a análise dos erros pode ser uma metodologia
de ensino. Para a autora, isso pode acontecer quando essa análise leva
os estudantes a questionar as suas próprias soluções e, mais do que
isso, os conduz a uma aprendizagem. Defendemos a mesma ideia da
autora.
Santana (2010) aponta erros cometidos pelos estudantes dos anos
iniciais ao resolver situações-problema aditivas, colocando que, den-
tre os possíveis erros cometidos por esses estudantes, podemos ter:
alguns ligados ao cálculo numérico, que são os relacionados às ope-
rações a serem realizadas; e os erros ligados ao cálculo relacional, que
são aqueles atrelados às relações de pensamento que os estudantes
precisam fazer para a compreensão da situação-problema. Vejamos
alguns exemplos:

Erro no cálculo numérico
A Figura 1, a seguir, traz um exemplo de erro ao armar a operação.

      Problema 13. Roger tem R$ 9,00. Everton tem R$ 13,00. Quem tem menos
      reais? Quantos reais a menos?




      Figura 1. Exemplo de erro ao armar a operação.

Observe que o estudante escolheu a operação correta, o que nos
leva a pensar que ele compreende as relações que compõem a es-


                                       19
Coleção UESC–Escola consCiência


trutura da situação apresentada. Contudo, ele ainda não compreende
as regras do sistema de numeração decimal e as do algoritmo da sub-
tração. O professor, enquanto mediador, poderá conduzir o estudante

as impossibilidades de retirar 13 de 9, ou seja, de o valor maior (13)
ser retirado do menor (9), além de a unidade ter sido colocada como
dezena.
A Figura 2, a seguir, apresenta a resolução feita por outro estudante
para a mesma situação (mudança apenas nos nomes).




        Figura 2. Exemplo de erro ao efetuar a operação.

Observe que o estudante parece compreender as relações que com-
põem o problema, mas erra ao efetuar a operação. O professor pode
                                                                -

pedir que adicione R$5,00 a R$9,00. Fazendo isso o estudante poderá
encontrar o valor que Cláudio possui; contudo, se faz tal operação,
pode perceber que a sua subtração está incorreta.

Erro no cálculo relacional
A Figura 3 traz um exemplo de erro no cálculo relacional. O estudante
trocou a operação, isto é, ao invés de adicionar ele subtraiu.




         Figura 3. Exemplo de erro no cálculo relacional.




                                       20
ConsCiência no ensino da adição e da subtração


Observe que o estudante não compreende que Igor tem mais balões
que Bruna. Num exemplo como esse, o professor pode conduzir o

Se o estudante compreende que Igor tem mais balões, ele poderá

que a operação correta é a adição.
Outro procedimento com o uso da operação inversa, que ocorre com
frequência, é quando esse uso vem atrelado ao uso de palavras-dica
que fazem parte do enunciado da situação. Os estudantes costumam
fazer associações como: se tem “ganhar”, é de mais; se tem “perder”,
é de menos.
A Figura 4, a seguir, apresenta um exemplo do possível uso da pala-
vra-dica.
Observe que o estudante adicionou, ao invés de subtrair; acreditamos


das entrevistas feitas com os estudantes.




      Figura 4. Exemplo de erro no cálculo relacional com a operação inversa.



                                       21
Coleção UESC–Escola consCiência


A Figura 5, a seguir, apresenta outro procedimento com erro no cál-
culo relacional.




   Figura 5. Erro no cálculo relacional com repetição do enunciado.

Observe que o estudante não registrou nenhuma operação. Ele colo-
cou o total de gudes de Artur como resposta. Esse tipo de procedi-
mento inviabiliza uma análise mais profunda das relações que o estu-
dante possa ter feito para colocar essa resposta. Diante desse tipo de
procedimento, o professor precisa questionar o estudante para que
ele possa expor a compreensão que teve da situação e só assim o
professor poderá intervir de maneira a alcançar a aprendizagem do
estudante.


                                                                -
 passam o algoritmo da adição e da subtração e chegam a conceitos
 como compor, transformar, comparar, dentre outros;

 com a interpretação das mesmas. O papel do professor tangencia
 a mediação entre a situação colocada e a interpretação que o es-

 escolher a operação a ser realizada;

 do estudante faz com que ele tenha maior interesse em interpretar
 e resolver, isto é, o estudante se envolve e se concentra mais quando
 a situação desperta o seu interesse.


da cartilha para que o professor possa entrar em contato com nossa


                                        22
ConsCiência no ensino da adição e da subtração


                                                                   -
cutirmos sobre pontos apresentados aqui, ou ainda para se integrar à
equipe do PEA. Também nos colocamos à disposição para discutir pon-




                                23
REFERÊNCIAS


CURY, H. N. Análise de erros: o que podemos aprender com a resposta dos
alunos. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2007.

MAGINA, S. et al. Repensando adição e subtração: contribuições da Teoria
dos Campos Conceituais. 2. ed. São Paulo: PROEM, 2001.

SANTANA, E. R. S. Estruturas aditivas:
a aprendizagem do estudante? 2010. Tese (Doutorado em Educação
Matemática). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2010.



Thought Involved in Addition and Subtraction Problems. In: Addition and
Subtraction
p. 39-59.

                                                  Didáctica das
matemáticas
155-191, 1996.




                                   24
QUEM SOMOS?


Alexis Martins Teixeira (prof.alexisteixeira@yahoo.com.br). Mestre em
Educação Matemática pela PUC/SP. Professor da Escola Básica no Colégio
Estadual General Osório, Itabuna-BA.
Diná da Silva Correia (dinascorreia@uol.com.br). Mestre em Engenha-
ria e Produção em Mídia e Conhecimento pela UFSC/SC. Professora As-
sistente da UESC. Pesquisa na área de Formação de Professores e Ensino
a Distância.
Eurivalda Santana (eurivalda@hotmail.com). Doutora em Educação Mate-
mática pela PUC/SP. Professora Adjunta da UESC. Pesquisa na área de Con-
cepções, processos e práticas de ensino e aprendizagem de Matemática.
Glebson SouzaVieira (glebsonsouza@hotmail.com). Graduando de Li-

PEA pela FAPESB. Pesquisa na área de Concepções, processos e práticas,
de ensino e aprendizagem de Matemática.
Lucivânia da Silva Costa Ribeiro (prof.lucivania@hotmail.com). Licencia-
da em Matemática pela UESC, pós graduanda em gestão escolar pela
UFBA (Escola de Gestores), professora do Centro Integrado Cristo Reden-
tor em São José da Vitória-BA e no CAIC Jorge Amado, em Itabuna-BA.
Rainzilda Santana dos Santos Bispo (rainzildabispo@yahoo.com.br).
Licenciada em Matemática e. Especialista no Ensino de Ciências e Mate-
mática pela UESC. Professora/articuladora de área do Centro Educacional
Governador César Borges, Ibirapitanga-BA.
Sandra Magina (Sandra@pucsp.br). Doutora em Educação Matemática
pela Universidade de Londres, Pós-doutora pela Universidade de Lisboa.
Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisa
na área de educação matemática com ênfase na formação de conceitos
Matemáticos.
Grupo de Pesquisa em Educação          Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem da
            Matemática, Estatística e em Ciências       Matemática em Ambiente Computacional




                     Coleção UESC-Escola consCiência.

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Rotary Renato Leite da Silveira, de Ilhéus:
    Cartilha 1: Inclusão na escola: um bate-papo com a comunidade
    Cartilha 2: Inclusão na escola: um bate-papo com os professores

Projeto: AVALE – Ambiente Virtual de Apoio ao Letramento Estatístico / Colé-
gio Estadual Dona Amélia Amado (CAA), de Itabuna:
    Cartilha 3: Planeta água
    Cartilha 4: A Estatística vai à Escola

Projeto: PEA – Um estudo sobre o domínio das estruturas aditivas nas séries
iniciais do Ensino Fundamental, no estado da Bahia:
    Cartilha 5: ConsCiência no ensino da adição e da subtração

Projeto: PERSAC – Projeto de estudo das relações em sala de aula com a pre-
sença de ambientes computacionais de aprendizagem / Colégio Estadual Dr.
Flaviano de Jesus Filho, de Camacan:
    Cartilha 6: Ensinando Geometria na escola com softwares

Projeto: Cais consCiência – Aulas experimentais de Química / Centro Educacio-
nal Álvaro Melo Vieira (CEAMEV), de Ilhéus:
    Cartilha 7: O que fazer com o lixo que descartamos?
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Projeto: Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física / Colégio Esta-
dual Octacílio Manoel Gomes (CEOMG), de Ubaitaba:
    Cartilha 9: Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados
Projeto: Caminhão com Ciência:
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Consciência no Ensino da Adição e Subtração

  • 1. Projeto: PEA - Um estudo sobre o domínio das estruturas estado da Bahia
  • 2. © 2011 by Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Direitos desta edição reservados à EDITUS - EDITORA DA UESC Universidade Estadual de Santa Cruz Universidade Estadual de Santa Cruz Rodovia Ilhéus/Itabuna, km 16 - 45662-000 GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Ilhéus, Bahia, Brasil J AQUES W AGNER - G OVERNADOR Tel.: (73) 3680-5028 - Fax: (73) 3689-1126 http://www.uesc.br/editora SECRETARIA DE EDUCAÇÃO e-mail: editus@uesc.br O SVALDO B ARRETO F ILHO - S ECRETÁRIO VIA LITTERARUM EDITORA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Rua Rui Barbosa, 934 - Centro - 45600-220 A NTONIO J OAQUIM B ASTOS DA S ILVA - R EITOR Itabuna, Bahia, Brasil A DÉLIA M ARIA C ARVALHO DE M ELO P INHEIRO - V ICE -R EITORA Tel.: (73) 4141-0748 http://www.vleditora.com.br DIRETORA DA EDITUS e-mail: vleditora@gmail.com MARIA LUIZA NORA Conselho Editorial: Organização geral Maria Luiza Nora – Presidente Irene Mauricio Cazorla Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro Revisão Antônio Roberto da Paixão Ribeiro Maria Luiza Nora e Dorival de Freitas Aline Santos de Brito Nascimento Fernando Rios do Nascimento Jaênes Miranda Alves Via Litterarum editora Jorge Octavio Alves Moreno Foto da capa Lino Arnulfo Vieira Cintra iStockphoto Marcelo Schramn Mielke Maria Laura Oliveira Gomes Marileide Santos Oliveira de Santa Cruz - Ilhéus/Ba Paulo Cesar Pontes Fraga Raimunda Alves Moreira de Assis Ricardo Matos Santana Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) C755c Consciência no ensino da adição e da subtração / Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana, Dina da Silva Correia (Organizadores). – Ilhéus: Editus; Itabuna: Via Litterarum, 2011; 24p. : il. – (Coleção UESC-Escola consCiência. Cartilha, 5) Projeto: PEA - Um estudo sobre o domínio das estruturas aditivas nas séries iniciais do ensino fundamental no estado da Bahia ISBN: 978-85-7455-247-7 ISBN: 978-85-7455-242-2 (Coleção) 1. Matemática – Ensino I. Santana, Eurivalda Ribeiro dos Santos II. Correia, Dina da Silva III. Título. IV. Série. CDU:37.02:51
  • 3. APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO O projeto “UESC-Escola consCiência”, aprovado no Edital 008/2009 Inovações Educacionais, uma parceria entre a Secretaria de Edu- cação do Estado da Bahia (SEC-BA), com interveniência do Insti- tuto Anísio Teixeira (IAT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), tinha como objetivo contribuir na institucionalização de quatro projetos de pesquisa e dois de extensão da UESC, em cinco escolas estaduais. Este projeto contou com seis bolsas de Professor-In- alunos das escolas, assim como recursos para a melhoria dos laboratórios de Ciências e Informática dessas escolas. Do trabalho colaborativo, surgiu a ideia de socializar os principais resultados. O projeto “TEIAS da Inclusão: Traçando a Educação Inclusiva e Acessí- vel” trabalhou em parceria com a Escola Rotary Renato Leite da Silveira, de Ilhéus, produzindo conhecimentos na área do desenvolvimento huma- no, cognição e aprendizagem de matemática escolar por alunos cegos, e sequências de ensino visando sua inclusão. Os autores chamam nossa atenção para a consCiência do processo de inclusão na escola. O projeto “AVALE – Ambiente Virtual de Apoio ao Letramento Esta- tístico” trabalhou em parceria com o Colégio Estadual Dona Amélia Ama- Camacan, validando as sequências de ensino de Probabilidade e Estatís- tica, na Educação Básica. Seus autores destacam o “Planeta Água” como uma sequência de ensino que possibilita a tomada de consCiência do consumo racional da água; bem como chamam nossa atenção para a importância de aprender a ler o mundo permeado de informações esta- tísticas, assim como dão dicas aos professores para trabalharem o “Trata- mento da Informação” visando à formação para a cidadania. O projeto “PEA – Um estudo sobre o domínio das estruturas aditivas nas séries iniciais do ensino fundamental no estado da Bahia” sociali- za seus resultados em uma cartilha voltada para os professores dos anos iniciais, visando à tomada de consCiência do ensino da adição e da sub- tração, conceitos fundamentais do conhecimento matemático. O projeto “PERSAC – Projeto de Estudo das Relações em Sala de Aula
  • 4. com a presença de Ambientes Computacionais de aprendizagem” trabalhou em parceria com 19 professores de sete escolas da região da UESC, validando as sequências de ensino de Geometria utilizando softwa- res computacionais. O projeto “Cais consCiência – Aulas experimentais de Química” teve a parceria do Centro Educacional Álvaro Melo Vieira – CEAMEV, de Ilhéus, que já vinha desenvolvendo o projeto “O lixo na nossa escola”. Suas au- toras nos despertam para o grave problema do lixo, questionando nossas atitudes e consCiência do problema, bem como dão dicas aos professores de Ciências e Química sobre como podem trabalhar esses conceitos a partir do lixo gerado na própria escola. O projeto “Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física” contou com a parceria do Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes, de Ubaitaba, que já vinha implementando experimentos de Física em labo- ratórios não estruturados, utilizando matérias de baixo custo, aguçando a curiosidade e o interesse dos alunos. A este grupo se uniram as profes- soras de Matemática que sistematizaram as informações dos jogos mate- máticos disponíveis no caminhão. Com a publicação desta coleção, convidamos os professores a se jun- tarem ao nosso grupo, trabalhando com seus alunos as atividades aqui apresentadas, enviando-nos sugestões de como podemos aprimorá-las ou sugerindo outras atividades. Queremos acreditar que, com essa parceria Universidade-Escola, estamos contribuindo para consolidar os grupos emergentes na pesquisa sobre o Ensino de Matemática, Estatística e Ciências, criando e fortalecendo a cultura de aulas investigativas, que primem pelo desenvolvimento da - atuantes da nossa comunidade para fomentarem e fortalecerem a intera- nossas crianças e nossos jovens, contribuindo para um mundo com mais consCiência e mais cidadania. Acreditamos nas perspectivas contidas nes- sa interação, que nos parecem promissoras e ao nosso alcance. Irene Mauricio Cazorla Coordenadora do UESC-Escola consCiência
  • 5. APRESENTAÇÃO DA CARTILHA E sta cartilha compõe uma das partes dos resultados do trabalho colaborativo desenvolvido por um grupo de professores da Edu- cação Básica e pesquisadores da área de Educação Matemática sobre a prática de sala de aula, promovendo o desenvolvimento de dos conceitos envolvidos nas operações de adição e subtração pelos estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, o grupo se integrou em torno da pesquisa “Um estudo sobre o domínio das Estruturas Aditivas nas séries iniciais do Ensino Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), e desenvolveu estu- Aditivas, tendo como suporte a Teoria dos Campos Conceituais. Fruto desse trabalho colaborativo surge a presente cartilha, que tem como objetivo trazer para o professor os principais resultados da pri- meira fase do PEA, alguns pontos sobre a Teoria dos Campos Concei- Campo Conceitual Aditivo. Esperamos que essa cartilha contribua em sua prática pedagógica. Ao mesmo tempo, o convidamos para que nos ajude a enriquecer esta cartilha com a sua experiência. As organizadoras
  • 6. SUMÁRIO O QUE É O PEA? ....................................................................................................5 Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Diná da Silva Correia AS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO ....................................................10 Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Glebson de Souza Vieira A PESQUISA COM ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO NA SALA DE AULA .............................................................................................16 Alexis Martins Teixeira Lucivânia da Silva Costa Ribeiro OS ERROS COMO PONTO DE PARTIDA PARA A APRENDIZAGEM ..................................................................................19 Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Sandra Maria Pinto Magina REFERÊNCIAS ......................................................................................................24 4
  • 7. O QUE É O PEA? Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Diná da Silva Correia É uma pesquisa implantada por docentes da Universidade Estadu- à Pesquisa do Estado da Bahia – (FAPESB) e desenvolvida numa rede colaborativa entre universidades do Estado da Bahia e grupos de - ciedade Brasileira de Educação Matemática, Regional Bahia, SBEM/BA. colaborativa com professores da Escola Básica e pesquisadores das universidades baianas, visando à construção de propostas possíveis no ensino e na aprendizagem da adição e da subtração nos anos ini- ciais do Ensino Fundamental. Como o PEA está sendo desenvolvido? O PEA está sendo desenvolvido em nove regiões do Estado da Bahia, Pesquisa em Educação Matemática Estatística e em Ciências – (GPE- de ensino superior ou com o nível escolar a que estão atrelados, bem como a região do Estado na qual estão sediados, podem ser observa- das no Quadro 1 e na Figura 1. Quais as principais ações da pesquisa do PEA? A pesquisa do PEA é composta por dois estudos. O primeiro trata de uma pesquisa do tipo diagnóstica e tem como objetivo principal: - dantes, e seus respectivos professores, dos anos iniciais do Ensino 5
  • 8. Coleção UESC–Escola consCiência Quadro 1 – Núcleo integrante do PEA por região Núcleo IES/Educação Básica Região da Bahia Universidade Federal do Núcleo de Amargosa Recôncavo Baiano Recôncavo da Bahia Universidade Federal da Núcleo de Barreiras Região Oeste Bahia Núcleo de Estudos em Região Nordeste – Educação Matemática Professores da Educação Estrada do Feijão de Feira de Santana – Básica com sede em Feira de NEEMFS Santana Núcleo de Ilhéus com o Grupo de Pesquisa em Universidade Estadual de Educação Matemática Região Sul Santa Cruz – UESC Estatística e em Ciências – GPEMEC Núcleo de Produção e Divulgação do Universidade Estadual do Região Sudoeste, com Conhecimento em Sudoeste da Bahia sede em Jequié Educação Matemática – NPDCED Região Sertão de Paulo Universidade do Estado da Afonso e região Norte Núcleo de Paulo Afonso Bahia – Campus VIII com sede em Paulo Afonso Professores da Educação Região Metropolitana com Núcleo EMFoco Básica sede em Salvador Núcleo de Senhor do Universidade do Estado da Região Norte Bahia – Campus VII Núcleo de Conquista - Região Sudoeste, Universidade Estadual do GEEM - Grupo de Estudo Planalto da Conquista, Sudoeste da Bahia em Educação Matemática Vitória da Conquista O segundo estudo trata de uma pesquisa colaborativa de formação de professores, em serviço, e tem dentre seus principais objetivos: - promover o desenvolvimento de estratégias de ensino que pos- sibilitem a expansão e apropriação deste campo conceitual pelos estudantes. 6
  • 9. ConsCiência no ensino da adição e da subtração perspectiva de trabalho colaborativo. Além disso, o PEA objetiva contribuir com a consolidação dos grupos de pesquisa emergentes na área da Educação Matemática no Estado da Bahia, através de uma pesquisa interinstitucional. Figura 1. Localização dos Núcleos da SBEM/BA integrantes do PEA. Dentre os principais resultados do primeiro estudo, temos o levan- tamento do desempenho de 5807 estudantes do 2º ao 5° ano de 66 escolas distribuídas em 48 municípios baianos, envolvendo 259 professores. 7
  • 10. Coleção UESC–Escola consCiência Figura 2. Equipe do PEA no 3º Work- Figura 3. Equipe do PEA na shop com os Núcleos, na UESC, em região Sul da Bahia. Em pé: Rita, fevereiro de 2010. Em pé: Diná, Euri- Diná, Glebson, Alana e Erivelton. valda e Sandra Magina. Sentado: Alexis, Rainzilda, Eurivalda e Lucivânia. Figura 4. Equipe do PEA no X Encontro Nacional de Educação Matemática, em Salvador, julho de 2010. Saulo, Rainzilda, Alayde, Teresa, Eurivalda, Nilza, Lucivânia Quadro 2 – Quantidade de escolas e estudantes, por Região e ano escolar, que participa- ram da primeira fase dos estudos do PEA Nº Nº Ano escolar Região escolas turmas (*) 2º 3º 4º 5º Total Amargosa 3 11 63 83 90 95 331 Barreiras 10 40 173 183 222 234 812 Feira de Santana 6 24 113 111 135 146 505 Ilhéus 10 40 212 233 263 261 969 Jequié 11 43 220 259 271 242 992 Salvador 10 40 216 226 246 255 943 10 37 153 185 201 233 772 Vitória da Conquista 6 24 126 113 126 118 483 Total 66 259 1276 1393 1554 1584 5807 (*) Número de professores. O segundo estudo está em andamento. Professor, se você quiser ser nosso parceiro, entre em contato com nossa equipe! 8
  • 11. ConsCiência no ensino da adição e da subtração Qual o referencial teórico usado pelo PEA? O PEA teve como ponto de partida o trabalho desenvolvido nos es- tudos de doutorado da professora Eurivalda Santana. Em sua tese, a professora avaliou as “contribuições que uma sequência de ensino - ais – (TCC) traz para o domínio do Campo Aditivo por estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental” (SANTANA, 2010, p. 24). Além disso, buscou “avaliar se a utilização de suportes didáticos distintos produz efeitos diferentes no domínio do Campo Conceitual Aditivo” (Ibid., p. 24). A fundamentação teórica da tese se aportou na Teoria dos Cam- pos Conceituais. Além disso, o PEA se apoia na TCC de Vergnaud (1982, 1996) e em Magina (2001). A TCC é uma “teoria cognitivista que foi desenvolvi- da pelo psicólogo, professor e pesquisador francês Gérard Vergnaud. Essa teoria tem uma forte herança da teoria de Piaget e, também, alguns pontos da teoria de Vygotsky” (SANTANA, 2010, p. 24). Para Vergnaud (1982, 1996), o Campo Conceitual das Estruturas Adi- tivas é, ao mesmo tempo, o conjunto das situações cujo tratamento implica uma ou várias adições ou subtrações, e o conjunto dos con- ceitos e teoremas que permite analisar essas situações como tarefas matemáticas. - do campo aditivo em seis categorias: composição; transformação; comparação; composição de várias transformações; transformação de uma relação; e composição de relações. A seguir apresentamos cada uma dessas seis categorias com exem- plos e com os diagramas que facilitam a interpretação e compreensão das situações-problema. 9
  • 12. AS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Glebson de Souza Vieira P rofessor, muitas vezes nós trabalhamos com as operações de adição e de subtração como sendo opera- ções inversas ou contrárias. Na verdade, elas fazem parte de um mesmo Campo Concei- tual, o das Estruturas Aditivas, ou seja, essas operações apre- sentam relações, propriedades, - so de estudo. Nós, enquanto pesquisadores, procuramos caracterizar esse Campo Conceitual, tecendo considerações a respeito dos dife- rentes tipos de situações-problema1 adição e a subtração. Conforme a Teoria dos Campos Conceituais, o Campo Aditivo é com- preendido como o conjunto das situações-problema cujo tratamento implica uma ou várias adições ou subtrações, bem como, o conjunto dos conceitos e teoremas que permite analisar essas situações como feita baseada em relações matemáticas e nas relações psicológicas que a criança precisa fazer para compreender as situações. Coloca- mos, a seguir, as seis categorias para que você possa entender a quê estamos nos referindo. 1 Adotamos os termos situação-problema e situação como sinônimos. Usamos as duas for- mas durante todo o texto para nos referirmos aos problemas matemáticos em questão. 10
  • 13. ConsCiência no ensino da adição e da subtração Composição São situações que apresentam partes e um todo. Exemplo 1: Lia tem duas caixas de bombons. Na primeira caixa tem bombons de chocolate e na segunda caixa ela tem bombons de mo- rango. Veja, abaixo, um desenho das caixas de bombons de Lia. Bombons de chocolate Bombons de morango Primeira caixa Segunda caixa Quantos bombons Lia tem ao todo? Professor, segundo esta teoria podemos trabalhar com diagramas que para o exemplo 1: Composição O diagrama ao lado indica as par- tes que se juntam para determinar o todo. 3 Transformação - Exemplo 2: Maria tinha R$ 12,00 e comprou uma boneca por R$ 4,00. Para a categoria transformação o diagrama tem o formato que apare- ce a seguir, colocado no contexto do exemplo 2: 11
  • 14. Coleção UESC–Escola consCiência Observe que o diagrama evidencia um estado inicial que passa por uma transformação para chegar a outro estado que chamamos de determinado tempo. Comparação situações nas quais é estabelecida uma relação entre duas quantidades, uma denominada de referente e a outra de referido. Exemplo 3: Observe o desenho ao lado e responda: quantos anos tem Fonte: http://pt.dreamstime.com/menino- Carlos? e-menina-dos-desenhos-animados- image8440615 Comparação Veja ao lado como comparação coloca- do no contexto do exemplo 3: 12
  • 15. ConsCiência no ensino da adição e da subtração Observe que o diagrama da comparação indica uma relação entre referente e referido. Na categoria comparação sempre é feita uma relação entre duas quantidades. Composição de várias transformações São situações nas quais são dadas transformações e se busca uma nova transformação a partir da composição das transformações da- das. Exemplo 4: Marta saiu de casa, gastou R$ 7,00 para almoçar e depois gastou R$ 5,00 para jantar. Quanto Marta gastou ao todo? no formato apresentado a seguir. Composição de várias transformações Neste exemplo, duas transformações vão se juntar para dar lugar a Transformação de uma relação São situações em que é dada uma relação, e se busca uma nova, que é gerada a partir da transformação da relação dada. Exemplo 5: Saulo devia R$ 8,00 a Glebson, pagou R$ 5,00. Quanto ele deve agora? formato apresentado a seguir; para fazer esse diagrama usamos o exemplo 5: 13
  • 16. Coleção UESC–Escola consCiência Transformação de uma relação Neste exemplo, são apresentadas uma relação e uma transformação que ocorreu nessa relação gerando uma nova relação. Composição de relações Duas ou mais relações se compõem para dar lugar a outra relação. Exemplo 6 - nhas Ana deve ao todo? Fonte: http://www.ilona.com.br/meninas_grandes.html 14
  • 17. ConsCiência no ensino da adição e da subtração apresentado a seguir; para fazer esse diagrama usamos o exemplo 6: Composição de relações -4 -3 -6 Neste exemplo, são dadas três relações que se compõem para dar lugar a uma outra relação. 15
  • 18. A PESQUISA COM ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO NA SALA DE AULA Alexis Martins Teixeira Lucivânia da Silva Costa Ribeiro N - lidade de repensar as condições de aprendizagem, de ma- neira que se torne mais acessível à compreensão da crian- ça. Assim desenvolvemos uma pesquisa que denominamos de PEA – Pesquisa das Estruturas Aditivas e trabalhamos em nove regiões distintas do Estado da Bahia com estudantes dos anos iniciais e com seus professores. A primeira fase de estudo do PEA, na Região Sul da Bahia, teve iní- cio no mês de fevereiro de 2009, e nessa região coletamos dados de nove municípios que a compõem. A seguir colocamos alguns dos Quadro 1 – Quantidade de estudantes resultados dessa coleta de dados. por ano escolar no PEA Quantidade de O quadro 1 mostra o total de es- Ano escolar estudantes tudantes participantes dessa fase 2º 212 da pesquisa. 3º 233 4º 263 desempenho geral por ano esco- 5º 261 lar nas 11 escolas dos nove muni- Total 969 cípios. Observa-se que alunos de nenhum dos anos escolares alcan- çaram a média 50% de acertos no desempe- nho geral. Esses resultados refe- rem-se às respostas dadas pelos estudan- tes num teste compos- to por 18 situações- Figura 1. Desempenho geral por ano escolar no PEA. problema de adição e 16
  • 19. ConsCiência no ensino da adição e da subtração de subtração que envolvem as categorias apresentadas acima, e essas situações são similares às que colocamos como exemplo para cada uma das categorias. Figura 2. Equipe da formação de professores da Região Sul da Bahia, em maio de 2010. Quadro 2 – Médias de acerto por categoria e ano escolar Médias de acerto por ano escolar (%) Categoria 2º 3º 4º 5º Composição 32 42,0 51 63 Transformação 25 31,1 41 52 Comparação 20 25 31 43 Transformação de uma relação 32 39 51 65 Composição de várias transformações 13 12 14 23 Média geral de acerto 24,4 29,8 37,6 49,2 Observa-se que, em média, os 5.807 estudantes baianos apresentam desempenho abaixo do que se espera para cada ano escolar. Esses resultados são indicativos de que ações que possibilitem a mudança deste quadro precisam ser viabilizadas em todo o território baiano, a - mínio dos conceitos envolvidos no Campo Conceitual Aditivo. indícios de que faz-se necessário planejar ações que visem a sanar 17
  • 20. Coleção UESC–Escola consCiência aprendizagem do Campo Aditivo. Baseados nesses e em outros estu- dos, bem como no trabalho que estamos desenvolvendo com profes- sores dos anos iniciais, na Região Sul da Bahia, colocamos, a seguir, algumas dicas para o trabalho com essas operações. Dicas para o trabalho com adição e subtração - ção a ser realizada. Evite responder ou incentivar a colocação de perguntas como: “é de mais ou de menos?”; “é para somar ou para diminuir?” Quando uma pergunta desse tipo é feita, o estudante busca apenas fazer uma “conta” sem entender o contexto da situ- ação apresentada. resposta dada é coerente com o que foi solicitado. situações que tenham, por exemplo, opções de escolha; contextos precisem ser utilizadas dentro da resolução; e as situações sejam próximas da realidade do estudante. aditivas. Esse tipo de trabalho favorece o desenvolvimento das ha- bilidades do estudante no que se refere às operações de adição e subtração. Dessa forma, a equipe do PEA se coloca à disposição para colaborar com os professores dos anos iniciais no planejamento de seus tra- balhos com o Campo Aditivo. 18
  • 21. OS ERROS COMO PONTO DE PARTIDA PARA A APRENDIZAGEM Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Sandra Maria Pinto Magina M uitas vezes abordamos o erro do estudante numa certa ativi- dade como um fator de punição, ou seja, se o estudante erra, nós o apontamos como aquele que não aprende, não tem - sar os erros e usá-los como ferramenta de aprendizagem. Cury (2007) defende a ideia de que a análise dos erros pode ser uma metodologia de ensino. Para a autora, isso pode acontecer quando essa análise leva os estudantes a questionar as suas próprias soluções e, mais do que isso, os conduz a uma aprendizagem. Defendemos a mesma ideia da autora. Santana (2010) aponta erros cometidos pelos estudantes dos anos iniciais ao resolver situações-problema aditivas, colocando que, den- tre os possíveis erros cometidos por esses estudantes, podemos ter: alguns ligados ao cálculo numérico, que são os relacionados às ope- rações a serem realizadas; e os erros ligados ao cálculo relacional, que são aqueles atrelados às relações de pensamento que os estudantes precisam fazer para a compreensão da situação-problema. Vejamos alguns exemplos: Erro no cálculo numérico A Figura 1, a seguir, traz um exemplo de erro ao armar a operação. Problema 13. Roger tem R$ 9,00. Everton tem R$ 13,00. Quem tem menos reais? Quantos reais a menos? Figura 1. Exemplo de erro ao armar a operação. Observe que o estudante escolheu a operação correta, o que nos leva a pensar que ele compreende as relações que compõem a es- 19
  • 22. Coleção UESC–Escola consCiência trutura da situação apresentada. Contudo, ele ainda não compreende as regras do sistema de numeração decimal e as do algoritmo da sub- tração. O professor, enquanto mediador, poderá conduzir o estudante as impossibilidades de retirar 13 de 9, ou seja, de o valor maior (13) ser retirado do menor (9), além de a unidade ter sido colocada como dezena. A Figura 2, a seguir, apresenta a resolução feita por outro estudante para a mesma situação (mudança apenas nos nomes). Figura 2. Exemplo de erro ao efetuar a operação. Observe que o estudante parece compreender as relações que com- põem o problema, mas erra ao efetuar a operação. O professor pode - pedir que adicione R$5,00 a R$9,00. Fazendo isso o estudante poderá encontrar o valor que Cláudio possui; contudo, se faz tal operação, pode perceber que a sua subtração está incorreta. Erro no cálculo relacional A Figura 3 traz um exemplo de erro no cálculo relacional. O estudante trocou a operação, isto é, ao invés de adicionar ele subtraiu. Figura 3. Exemplo de erro no cálculo relacional. 20
  • 23. ConsCiência no ensino da adição e da subtração Observe que o estudante não compreende que Igor tem mais balões que Bruna. Num exemplo como esse, o professor pode conduzir o Se o estudante compreende que Igor tem mais balões, ele poderá que a operação correta é a adição. Outro procedimento com o uso da operação inversa, que ocorre com frequência, é quando esse uso vem atrelado ao uso de palavras-dica que fazem parte do enunciado da situação. Os estudantes costumam fazer associações como: se tem “ganhar”, é de mais; se tem “perder”, é de menos. A Figura 4, a seguir, apresenta um exemplo do possível uso da pala- vra-dica. Observe que o estudante adicionou, ao invés de subtrair; acreditamos das entrevistas feitas com os estudantes. Figura 4. Exemplo de erro no cálculo relacional com a operação inversa. 21
  • 24. Coleção UESC–Escola consCiência A Figura 5, a seguir, apresenta outro procedimento com erro no cál- culo relacional. Figura 5. Erro no cálculo relacional com repetição do enunciado. Observe que o estudante não registrou nenhuma operação. Ele colo- cou o total de gudes de Artur como resposta. Esse tipo de procedi- mento inviabiliza uma análise mais profunda das relações que o estu- dante possa ter feito para colocar essa resposta. Diante desse tipo de procedimento, o professor precisa questionar o estudante para que ele possa expor a compreensão que teve da situação e só assim o professor poderá intervir de maneira a alcançar a aprendizagem do estudante. - passam o algoritmo da adição e da subtração e chegam a conceitos como compor, transformar, comparar, dentre outros; com a interpretação das mesmas. O papel do professor tangencia a mediação entre a situação colocada e a interpretação que o es- escolher a operação a ser realizada; do estudante faz com que ele tenha maior interesse em interpretar e resolver, isto é, o estudante se envolve e se concentra mais quando a situação desperta o seu interesse. da cartilha para que o professor possa entrar em contato com nossa 22
  • 25. ConsCiência no ensino da adição e da subtração - cutirmos sobre pontos apresentados aqui, ou ainda para se integrar à equipe do PEA. Também nos colocamos à disposição para discutir pon- 23
  • 26. REFERÊNCIAS CURY, H. N. Análise de erros: o que podemos aprender com a resposta dos alunos. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2007. MAGINA, S. et al. Repensando adição e subtração: contribuições da Teoria dos Campos Conceituais. 2. ed. São Paulo: PROEM, 2001. SANTANA, E. R. S. Estruturas aditivas: a aprendizagem do estudante? 2010. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2010. Thought Involved in Addition and Subtraction Problems. In: Addition and Subtraction p. 39-59. Didáctica das matemáticas 155-191, 1996. 24
  • 27. QUEM SOMOS? Alexis Martins Teixeira (prof.alexisteixeira@yahoo.com.br). Mestre em Educação Matemática pela PUC/SP. Professor da Escola Básica no Colégio Estadual General Osório, Itabuna-BA. Diná da Silva Correia (dinascorreia@uol.com.br). Mestre em Engenha- ria e Produção em Mídia e Conhecimento pela UFSC/SC. Professora As- sistente da UESC. Pesquisa na área de Formação de Professores e Ensino a Distância. Eurivalda Santana (eurivalda@hotmail.com). Doutora em Educação Mate- mática pela PUC/SP. Professora Adjunta da UESC. Pesquisa na área de Con- cepções, processos e práticas de ensino e aprendizagem de Matemática. Glebson SouzaVieira (glebsonsouza@hotmail.com). Graduando de Li- PEA pela FAPESB. Pesquisa na área de Concepções, processos e práticas, de ensino e aprendizagem de Matemática. Lucivânia da Silva Costa Ribeiro (prof.lucivania@hotmail.com). Licencia- da em Matemática pela UESC, pós graduanda em gestão escolar pela UFBA (Escola de Gestores), professora do Centro Integrado Cristo Reden- tor em São José da Vitória-BA e no CAIC Jorge Amado, em Itabuna-BA. Rainzilda Santana dos Santos Bispo (rainzildabispo@yahoo.com.br). Licenciada em Matemática e. Especialista no Ensino de Ciências e Mate- mática pela UESC. Professora/articuladora de área do Centro Educacional Governador César Borges, Ibirapitanga-BA. Sandra Magina (Sandra@pucsp.br). Doutora em Educação Matemática pela Universidade de Londres, Pós-doutora pela Universidade de Lisboa. Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisa na área de educação matemática com ênfase na formação de conceitos Matemáticos.
  • 28. Grupo de Pesquisa em Educação Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem da Matemática, Estatística e em Ciências Matemática em Ambiente Computacional Coleção UESC-Escola consCiência. Projeto: TEIAS da Inclusão: Traçando a Educação Inclusiva e Acessível / Escola Rotary Renato Leite da Silveira, de Ilhéus: Cartilha 1: Inclusão na escola: um bate-papo com a comunidade Cartilha 2: Inclusão na escola: um bate-papo com os professores Projeto: AVALE – Ambiente Virtual de Apoio ao Letramento Estatístico / Colé- gio Estadual Dona Amélia Amado (CAA), de Itabuna: Cartilha 3: Planeta água Cartilha 4: A Estatística vai à Escola Projeto: PEA – Um estudo sobre o domínio das estruturas aditivas nas séries iniciais do Ensino Fundamental, no estado da Bahia: Cartilha 5: ConsCiência no ensino da adição e da subtração Projeto: PERSAC – Projeto de estudo das relações em sala de aula com a pre- sença de ambientes computacionais de aprendizagem / Colégio Estadual Dr. Flaviano de Jesus Filho, de Camacan: Cartilha 6: Ensinando Geometria na escola com softwares Projeto: Cais consCiência – Aulas experimentais de Química / Centro Educacio- nal Álvaro Melo Vieira (CEAMEV), de Ilhéus: Cartilha 7: O que fazer com o lixo que descartamos? Cartilha 8: O ensino de Química a partir da consCiência do lixo na escola Projeto: Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física / Colégio Esta- dual Octacílio Manoel Gomes (CEOMG), de Ubaitaba: Cartilha 9: Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados Projeto: Caminhão com Ciência: Cartilha 10: A Matemática no Caminhão com Ciência Financiamento