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1 de 43
Composição química e de fases
Técnicas Observações
Espectroscopia de
Absorção Atómica (AAS)
Elementos, >1 ppm
Fluorescência de Raios-X
(XRF)
Elementos, >10 ppm,
Z>11
Espectroscopia de
Infravermelho (IRS)
Compostos orgânicos e
inorgânicos
Difração de Raios-X
(XRD)
Fases cristalinas, >1%
2
[Reed,
1995:82]
Técnicas Observações
Microscopia Ótica (LM) Microestrutura de seções,
análise de fases, >0,2 µm
Microscopia Eletrónica de
Varrimento (SEM) com
Espectroscopia de Energia
Dispersiva (EDS)
Microestrutura de
superfícies, >10 nm;
Análise semiquantitativa,
>0,1%, Z>11, >0,2 µm
Microscopia Eletrónica de
Transmissão (TEM)
Microscopia de seções
finas (20-200 nm), >1 nm
3
[Reed,
1995:84]
Escala Macro-
estrutura
Meso-
estrutura
Micro-
estrutura
Nano-
estrutura
Aumento
típico
1 102 104 106
Técnicas
usuais
visual, XRR,
US
LM, SEM SEM, TEM,
AFM
XRD, STM,
HRTEM
Características Defeitos de
produção,
porosidade,
fissras e
inclusões
Tamanhos de
grão e de
partícula,
morfologia e
anisotropia de
fases
Deslocações,
contornos de
grãos e fases,
fenómenos de
precipitação
Estrutura
cristalina e de
interfaces,
defeitos
pontuais
4
[Brandon,
1999:12]
XRR = Radiografia de Raios-X, US = Ultra-som, LM = Microscopia Ótica,
SEM = Microscopia Eletrónica de Varrimento, TEM = Microscopia Eletrónica
de Transmissão, AFM = Microscopia de Força Atómica, XRD = Difração de
Raios-X, HRTEM = TEM de Alta Resolução
5
[Reed,
1995:9]
Alumina, densidade
98%, opaca
Alumina, densidade
99,8%, transparente
6
[Brandon,
1999:257]
7
[Brandon,
1999:264]
01/05/01 3 TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO 8
[Brandon,
1999307]
Técnicas Observações
Espectroscopia Eletrónica
de Auger (AES)
Análise elementar, 5 nm de
profundidade, >0,1%
Espectroscopia de Massa
de Iões Secundários
(SIMS)
Análise elementar, todo Z, 3
nm de profundidade, >1
ppm
Espectroscopia Foto-
eletrónica de Raios-X
(XPS)
Análise elementar, 3 nm de
profundidade, ligação
química
Espectroscopia Infra-
vermelha Transformada
de Fourier (FTIR)
Moléculas adsorvidas e
revesimentos
9
[Reed,
1995:85]
Técnicas Princípio
Análise Termogravimétrica
(TGA)
Massa monitorizada durante
aquecimento/arrefecimento
Análise Térmica
Diferencial (DTA)
Temperatura diferencial
devido a reações endo/
exotérmicas
Calorimetria de
Varrimento Diferencial
(DSC)
Mudança de entalpia devido
a reações
Dilatometria Expansão ou contração
durante
aquecimento/arrefecimento
10
[Reed,
1995:86]
11
[Norton,
1952:129]
Início da perda de H2O Formação de
Alumina
Mulita se forma
Contração
Formação de
Cristobalite
Formação
de vidro
Taxa de contração
Temperatura (°C)
Taxa
de
contração
linear
(%/100°C)
Retração
linear
(%/100°C)
12
[Navarro,
1985/1:137]
100-200°C: perda
de água não-
constitucional
500-650°C: perda
de água
constitucional,
formação de
metacaulinite
850-1050°C:
formação de
alumina e mulite
TG
DTA
DTG
Temperatura (°)

endotérmico
exotérmico
Tamanho e forma de partícula
14
* FA: Força de atração de van der Waals; FW: Força peso
Parâmetro Colóide Pó Granulo
Tamanho
(µm)
>1 1-44 >44
FA x FW
* FA >> FW FA= FW FA << FW
Escoabilidade Muito baixa Baixa Boa
Aglomeração Espontânea Espontânea Mínima
Adsorção Alta Média Baixa
[Reed,
1995:77]
Técnica Meio
Faixa
(µm)
Massa da
amostra (g)
Tempo
(min)
Microscopia
ótica
Líquido/gás 0,2–400 <1 <20 a >60
Microscopia
eletrónica
Vácuo 0,002–20 <1 <20 a >60
Peneiramento Líquido/gás 5–8000 5–20 20 a >60
Sedimentação Líquido 0,02–100 <5 20 a >60
Difração a
laser
Líquido/gás 1–1800 <5 <20
15
[Reed,
1995:103]
16
Diâmetro Definição
Volumétrico (dv) Diâmetro da esfera com o mesmo volume que a partícula
Superficial (ds)
Diâmetro da esfera com a mesma área superficial que a
partícula
Peneira (dp)
Tamanho equivalente da menor abertura através da qual a
partícula passa
Stokes (dSt)
Diâmetro da esfera com a mesma velocidade de
sedimentação que a partícula
Área projetada
(da)
Diâmetro do círculo com a mesma área projetada que a
partícula
[Orts,
1992]
17
[Orts,
1992]
Técnica Diâmetro Distribuição Observações
Peneiramento dP Massa Bloqueio, razão de aspecto
Sedimentação dSt Massa
Aglomeração, partículas
esféricas
Difração a
laser
da Volume
Interação luz-partícula (<1
m), partículas esféricas
Microscopia
com análise
de imagem
da Número
Arranjo de partículas,
amostragem
 Equilíbrio de forças durante a
sedimentação de uma partícula
em fluido newtoniano com
escoamento laminar, onde
 F: força ascendente
 a: diâmetro da partícula
 L: viscosidade do líquido
 v: velocidade terminal
 F: força descendente
 P: densidade da partícula
 L: densidade do líquido
 g: aceleração da
gravidade
18
[Reed,
1995:99]
v
a
F L
3 



 g
a
F L
P
3
6






 onde
 v: velocidade terminal
 H: altura de sedimentação
 t: tempo de sedimentação
 a: diâmetro da partícula
 P: densidade da partícula
 L: densidade do líquido
 L: viscosidade do líquido
 g: aceleração da gravidade
19
[Reed,
1995:123]
 
L
L
P
2
18

 g
a
t
H
v



20
[Reed,
1995:101]
Ângulo de difração 1 para partículas grandes
Ângulo de difração 2 para partículas pequenas
Detector
Laser
Partícula grande
Partícula pequena
1
2
 Fracional (histograma): fração de número,
massa ou volume de partículas.
 Cumulativa: soma das frações menores ou
maiores que tamanhos específicos
21
[Reed,
1995:104]
22
[Reed,
1995:105]
Distribuição
cumulativa
mássica
de
grossos
Distribuição
fracional
retida
na
peneira
Quartzo:
• cumulativa
•histograma
Tamanho de partícula (µm)
23
[Reed,
1995:108]
Média Soma finita Exemplo
Comprimento
Superfície
Volume
Volume/
superfície
 
N
a
f
a
a
i
N
i
L


 
N
a
f
a
a
i
N
2
i
A


 
3
i
N
3
i
V
N
a
f
a
a


 
 
i
N
2
i
i
N
3
i
A
V
a
f
a
a
f
a
a



μm
21
6
32
16
8
4
2
L 






a
μm
30
6
32
16
8
4
2
2
/
1
2
2
2
2
2
A 








 




a
μm
37
6
32
16
8
4
2
3
/
1
3
3
3
3
3
V 








 




a
μm
56
30
37
2
3
A
2
V
3
V/A 



a
a
a
24
[Reed,
1995:108]
Distribuição
cumulativa
mássica
de
finos
Distribuição
fracional
(µm
-1
)
Alumina calcinada:
- - - cumulativa
––– fracional
Tamanho de partícula (µm)
25
[Reed,
1995:97]
a a
Vetor de referência
a: comprimento característico
 Fator de Forma: constante de
proporcionalidade entre o tamanho da
partícula e sua área A ou volume V.
 Fator de Forma de Área (A):
 Fator de Forma de Volume (V):
26
[Reed,
1995:97]
2
Aa
A 

3
Va
V 

27
[Reed,
1995:97]
Fator de
forma
Equação Esfera Cubo
Área
Volume
Índice de
angularidade
2
A
a
A


3
V
a
V


 
6
2
3
4
3
3
V


 

a
a
1
3
3
V 

a
a



 
 2
2
A
a
a
6
6
2
2
A 

a
a

V
A
A/V


  6
6
A/V 



 6
1
6
A/V 


28
[Reed,
1995:97]
Partícula
Razão de aspecto
(ra)* Exemplo
Isométrica 1 Esfera
Anisométrica >1 Fibras, whiskers, plaquetas
dimensão
menor
dimensão
maior
a 
r
*
DENSIDADE E POROSIDADE
30
Densidade Definição Método
Volumétrica
(b, bulk)
Massa/Volume com poros
fechados e abertos
Geométrico, imersão
Aparente
(a, apparent)
Massa/Volume com poros
fechados
Imersão, picnometria
Teórica
(u, ultimate)
Massa/Volume sem poros
Análise química e
difração de raios=X
[Reed,
1995:118]
19,65 g
10,0 cm3 total
0,5 cm3 porosidade fechada
2,0 cm3 porosidade aberta
u = 2,62 g/cm3
a = 2,46 g/cm3
b = 1,96 g/cm3
31
[Reed,
1995:119]
32
[Reed,
1995:120]
 
L
2
1
0
3
0
1
a 

m
m
m
m
m
m





m0 m1
m3
m2
onde
 L: densidade aparente
picnométrica
 L: densidade do líquido
 m0 : massa do picnômetro
vazio
 m1: massa do picnômetro +
sólido
 m2: massa do picnômetro +
sólido + líquido
 m3: massa do picnômetro +
líquido
33
[Reed,
1995:123]
Porosimetria de intrusão de mercúrio
 Distribuição quantitativa, volumétrica de
poros
 Hg tem alta tensão superficial: pressão tem
que ser aplicada
 Aplicação da equação de Washburn
34
[Reed,
1995:123]
Porta-amostra
Detector de altura
de Hg
Hg
Fragmentos
porosos
Líquido hidráulico
Tubo
capilar
Pressão aplicada
 onde
 R: raio de um poro cilíndrico
 LV: tensão superficial
 : ângulo de contato
 P: pressão aplicada
35
Porosimetria: Washburn
[Reed,
1995:123]
P
R

 cos
2 LV


36
[Reed,
1995:124]
Raio penetrado
(µm)
Pressão (MPa)
 = 130°  = 140°
100 0,006 0,007
10 0,06 0,07
1 0,6 0,7
0,1 6,0 7,0
0,01 60 70
0,001 600 700
: ângulo de contato Hg-óxidos; Hg = 474 mN/m.
37
[Reed,
1995:125]
Distribuição
fracional
(µm
.1
)
Distribuição
cumulativa
volumétrica
Raio do poro (µm)
Alumina calcinada:
 cumulativa
 fracional
38
[Reed,
1995:125]
Volume
penetrado
(cm
3
/g)
Diâmetro do poro (µm)
- - - Al2O3 calcinada porosa
––– Al2O3 calcinada não-porosa
39
[Reed,
1995:23]
Adsorção
química
Adsorção
física em
multi-
camadas
Adsorção
capilar
em poros
Pressão
PS: pressão de saturação
Volume
PS
PS PS
 onde
 P: pressão
 Va: volume de gás adsorvido
 b: constante
 Vm: volume de gás na monocamada
40
Adsorção química: Langmuir
[Reed,
1995:22]
m
m
a
1
V
P
bV
V
P


 onde
 P: pressão
 Ps: pressão de saturação na temperatura
 C: constante relacionada à energia de adsorção
 Va: volume de gás adsorvido
 Vm: volume de gás na monocamada
41
Adsorção física:
Brunnauer, Emmett e Teller
 
C
V
C
P
P
C
V
P
P
V
P
P
m
s
m
s
a
s
1
1
1














 
[Reed,
1995:22]
 onde
 SM: superfície específica por unidade de massa
 NA: número de Avogrado
 Vm: volume de gás na monocamada
 Am: área ocupada por uma molécula de adsorbato
 Vmol: volume de 1 mol de gás
 ms: massa da amostra
42
Superfície específica: BET
s
mol
m
m
A
M
m
V
A
V
N
S 
[Reed,
1995:126]
 onde
 SM: superfície específica por unidade de massa
 A/V: índice de angularidade
 āV/A: tamanho médio volume/superfície
 a: densidade da partícula
43
Superfície específica:
tamanho médio de partícula
[Reed,
1995:127]
a
V
A
M



A
V
a
S 

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  • 2. Técnicas Observações Espectroscopia de Absorção Atómica (AAS) Elementos, >1 ppm Fluorescência de Raios-X (XRF) Elementos, >10 ppm, Z>11 Espectroscopia de Infravermelho (IRS) Compostos orgânicos e inorgânicos Difração de Raios-X (XRD) Fases cristalinas, >1% 2 [Reed, 1995:82]
  • 3. Técnicas Observações Microscopia Ótica (LM) Microestrutura de seções, análise de fases, >0,2 µm Microscopia Eletrónica de Varrimento (SEM) com Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS) Microestrutura de superfícies, >10 nm; Análise semiquantitativa, >0,1%, Z>11, >0,2 µm Microscopia Eletrónica de Transmissão (TEM) Microscopia de seções finas (20-200 nm), >1 nm 3 [Reed, 1995:84]
  • 4. Escala Macro- estrutura Meso- estrutura Micro- estrutura Nano- estrutura Aumento típico 1 102 104 106 Técnicas usuais visual, XRR, US LM, SEM SEM, TEM, AFM XRD, STM, HRTEM Características Defeitos de produção, porosidade, fissras e inclusões Tamanhos de grão e de partícula, morfologia e anisotropia de fases Deslocações, contornos de grãos e fases, fenómenos de precipitação Estrutura cristalina e de interfaces, defeitos pontuais 4 [Brandon, 1999:12] XRR = Radiografia de Raios-X, US = Ultra-som, LM = Microscopia Ótica, SEM = Microscopia Eletrónica de Varrimento, TEM = Microscopia Eletrónica de Transmissão, AFM = Microscopia de Força Atómica, XRD = Difração de Raios-X, HRTEM = TEM de Alta Resolução
  • 8. 01/05/01 3 TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO 8 [Brandon, 1999307]
  • 9. Técnicas Observações Espectroscopia Eletrónica de Auger (AES) Análise elementar, 5 nm de profundidade, >0,1% Espectroscopia de Massa de Iões Secundários (SIMS) Análise elementar, todo Z, 3 nm de profundidade, >1 ppm Espectroscopia Foto- eletrónica de Raios-X (XPS) Análise elementar, 3 nm de profundidade, ligação química Espectroscopia Infra- vermelha Transformada de Fourier (FTIR) Moléculas adsorvidas e revesimentos 9 [Reed, 1995:85]
  • 10. Técnicas Princípio Análise Termogravimétrica (TGA) Massa monitorizada durante aquecimento/arrefecimento Análise Térmica Diferencial (DTA) Temperatura diferencial devido a reações endo/ exotérmicas Calorimetria de Varrimento Diferencial (DSC) Mudança de entalpia devido a reações Dilatometria Expansão ou contração durante aquecimento/arrefecimento 10 [Reed, 1995:86]
  • 11. 11 [Norton, 1952:129] Início da perda de H2O Formação de Alumina Mulita se forma Contração Formação de Cristobalite Formação de vidro Taxa de contração Temperatura (°C) Taxa de contração linear (%/100°C) Retração linear (%/100°C)
  • 12. 12 [Navarro, 1985/1:137] 100-200°C: perda de água não- constitucional 500-650°C: perda de água constitucional, formação de metacaulinite 850-1050°C: formação de alumina e mulite TG DTA DTG Temperatura (°)  endotérmico exotérmico
  • 13. Tamanho e forma de partícula
  • 14. 14 * FA: Força de atração de van der Waals; FW: Força peso Parâmetro Colóide Pó Granulo Tamanho (µm) >1 1-44 >44 FA x FW * FA >> FW FA= FW FA << FW Escoabilidade Muito baixa Baixa Boa Aglomeração Espontânea Espontânea Mínima Adsorção Alta Média Baixa [Reed, 1995:77]
  • 15. Técnica Meio Faixa (µm) Massa da amostra (g) Tempo (min) Microscopia ótica Líquido/gás 0,2–400 <1 <20 a >60 Microscopia eletrónica Vácuo 0,002–20 <1 <20 a >60 Peneiramento Líquido/gás 5–8000 5–20 20 a >60 Sedimentação Líquido 0,02–100 <5 20 a >60 Difração a laser Líquido/gás 1–1800 <5 <20 15 [Reed, 1995:103]
  • 16. 16 Diâmetro Definição Volumétrico (dv) Diâmetro da esfera com o mesmo volume que a partícula Superficial (ds) Diâmetro da esfera com a mesma área superficial que a partícula Peneira (dp) Tamanho equivalente da menor abertura através da qual a partícula passa Stokes (dSt) Diâmetro da esfera com a mesma velocidade de sedimentação que a partícula Área projetada (da) Diâmetro do círculo com a mesma área projetada que a partícula [Orts, 1992]
  • 17. 17 [Orts, 1992] Técnica Diâmetro Distribuição Observações Peneiramento dP Massa Bloqueio, razão de aspecto Sedimentação dSt Massa Aglomeração, partículas esféricas Difração a laser da Volume Interação luz-partícula (<1 m), partículas esféricas Microscopia com análise de imagem da Número Arranjo de partículas, amostragem
  • 18.  Equilíbrio de forças durante a sedimentação de uma partícula em fluido newtoniano com escoamento laminar, onde  F: força ascendente  a: diâmetro da partícula  L: viscosidade do líquido  v: velocidade terminal  F: força descendente  P: densidade da partícula  L: densidade do líquido  g: aceleração da gravidade 18 [Reed, 1995:99] v a F L 3      g a F L P 3 6      
  • 19.  onde  v: velocidade terminal  H: altura de sedimentação  t: tempo de sedimentação  a: diâmetro da partícula  P: densidade da partícula  L: densidade do líquido  L: viscosidade do líquido  g: aceleração da gravidade 19 [Reed, 1995:123]   L L P 2 18   g a t H v   
  • 20. 20 [Reed, 1995:101] Ângulo de difração 1 para partículas grandes Ângulo de difração 2 para partículas pequenas Detector Laser Partícula grande Partícula pequena 1 2
  • 21.  Fracional (histograma): fração de número, massa ou volume de partículas.  Cumulativa: soma das frações menores ou maiores que tamanhos específicos 21 [Reed, 1995:104]
  • 23. 23 [Reed, 1995:108] Média Soma finita Exemplo Comprimento Superfície Volume Volume/ superfície   N a f a a i N i L     N a f a a i N 2 i A     3 i N 3 i V N a f a a       i N 2 i i N 3 i A V a f a a f a a    μm 21 6 32 16 8 4 2 L        a μm 30 6 32 16 8 4 2 2 / 1 2 2 2 2 2 A                a μm 37 6 32 16 8 4 2 3 / 1 3 3 3 3 3 V                a μm 56 30 37 2 3 A 2 V 3 V/A     a a a
  • 25. 25 [Reed, 1995:97] a a Vetor de referência a: comprimento característico
  • 26.  Fator de Forma: constante de proporcionalidade entre o tamanho da partícula e sua área A ou volume V.  Fator de Forma de Área (A):  Fator de Forma de Volume (V): 26 [Reed, 1995:97] 2 Aa A   3 Va V  
  • 27. 27 [Reed, 1995:97] Fator de forma Equação Esfera Cubo Área Volume Índice de angularidade 2 A a A   3 V a V     6 2 3 4 3 3 V      a a 1 3 3 V   a a       2 2 A a a 6 6 2 2 A   a a  V A A/V     6 6 A/V      6 1 6 A/V   
  • 28. 28 [Reed, 1995:97] Partícula Razão de aspecto (ra)* Exemplo Isométrica 1 Esfera Anisométrica >1 Fibras, whiskers, plaquetas dimensão menor dimensão maior a  r *
  • 30. 30 Densidade Definição Método Volumétrica (b, bulk) Massa/Volume com poros fechados e abertos Geométrico, imersão Aparente (a, apparent) Massa/Volume com poros fechados Imersão, picnometria Teórica (u, ultimate) Massa/Volume sem poros Análise química e difração de raios=X [Reed, 1995:118]
  • 31. 19,65 g 10,0 cm3 total 0,5 cm3 porosidade fechada 2,0 cm3 porosidade aberta u = 2,62 g/cm3 a = 2,46 g/cm3 b = 1,96 g/cm3 31 [Reed, 1995:119]
  • 32. 32 [Reed, 1995:120]   L 2 1 0 3 0 1 a   m m m m m m      m0 m1 m3 m2 onde  L: densidade aparente picnométrica  L: densidade do líquido  m0 : massa do picnômetro vazio  m1: massa do picnômetro + sólido  m2: massa do picnômetro + sólido + líquido  m3: massa do picnômetro + líquido
  • 33. 33 [Reed, 1995:123] Porosimetria de intrusão de mercúrio  Distribuição quantitativa, volumétrica de poros  Hg tem alta tensão superficial: pressão tem que ser aplicada  Aplicação da equação de Washburn
  • 34. 34 [Reed, 1995:123] Porta-amostra Detector de altura de Hg Hg Fragmentos porosos Líquido hidráulico Tubo capilar Pressão aplicada
  • 35.  onde  R: raio de um poro cilíndrico  LV: tensão superficial  : ângulo de contato  P: pressão aplicada 35 Porosimetria: Washburn [Reed, 1995:123] P R   cos 2 LV  
  • 36. 36 [Reed, 1995:124] Raio penetrado (µm) Pressão (MPa)  = 130°  = 140° 100 0,006 0,007 10 0,06 0,07 1 0,6 0,7 0,1 6,0 7,0 0,01 60 70 0,001 600 700 : ângulo de contato Hg-óxidos; Hg = 474 mN/m.
  • 38. 38 [Reed, 1995:125] Volume penetrado (cm 3 /g) Diâmetro do poro (µm) - - - Al2O3 calcinada porosa ––– Al2O3 calcinada não-porosa
  • 40.  onde  P: pressão  Va: volume de gás adsorvido  b: constante  Vm: volume de gás na monocamada 40 Adsorção química: Langmuir [Reed, 1995:22] m m a 1 V P bV V P  
  • 41.  onde  P: pressão  Ps: pressão de saturação na temperatura  C: constante relacionada à energia de adsorção  Va: volume de gás adsorvido  Vm: volume de gás na monocamada 41 Adsorção física: Brunnauer, Emmett e Teller   C V C P P C V P P V P P m s m s a s 1 1 1                 [Reed, 1995:22]
  • 42.  onde  SM: superfície específica por unidade de massa  NA: número de Avogrado  Vm: volume de gás na monocamada  Am: área ocupada por uma molécula de adsorbato  Vmol: volume de 1 mol de gás  ms: massa da amostra 42 Superfície específica: BET s mol m m A M m V A V N S  [Reed, 1995:126]
  • 43.  onde  SM: superfície específica por unidade de massa  A/V: índice de angularidade  āV/A: tamanho médio volume/superfície  a: densidade da partícula 43 Superfície específica: tamanho médio de partícula [Reed, 1995:127] a V A M    A V a S 