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ROBSON BISPO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR
Salvador - BA
2013
2
ROBSON BISPO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR
Relatório de Estágio Curricular
apresentado a Faculdade Unijorge,
Salvador como parte das
exigências do Curso Superior de
Tecnologia em Logística, para
obtenção do título de Tecnólogo
em Logística.
Orientadora: Prof.ª Maria
Auxiliadora
Salvador - BA
2013
3
AGRADECIMENTOS
O Sonho Tornado Realidade
“Chegar até ao cimo da montanha e contemplar o imenso vazio do cume pode
ser gratificante. Mas nada é superior à árdua caminhada desde o baixo terreno e às
dificuldades percorridas nessa viagem, para superar os percalços da subida.”
Esta podia ser uma frase retirada de qualquer livro ou referência de qualquer
outro autor. Mas não, achei pertinente começar de forma mais literária este meu
relatório de estágio. A caminhada feita foi, sem dúvida, a experiência mais
enriquecedora que alguma vez tive no âmbito da formação acadêmica, não desprezando,
contudo todos os trabalhos desenvolvidos anteriormente.
De uma forma geral, pode-se referir que tudo o que foi feito desde a minha
entrada para o curso de Tecnológica em Logística foi ponto essencial para o
aprimoramento e melhoria no desenvolver das atividades na LE BISCUIT S/A, no
período em que dela fiz parte. Foi uma soma de trabalho e dedicação, de objetivo e
oportunidades que fui agarrando.
Aos que me acompanharam durante esses quase dois anos, Simone Fernandes,
Luis Ricardo e Taiane, a equipe a qual diretamente fazia parte, agradeço o apoio e a
ajuda por me aguentarem euforias e desagrados, mais também muito trabalho e
dedicação. Por serem portos de estima na busca de minha qualificação profissional com
o curso de Tecnológica em Logística. Em especial deixo o meu maior agradecimento a
minha mãe e meus padrinhos, pois sem eles eu não teria conseguido concluir meu curso,
pela inicial relutância quanto à minha determinação e força de vontade em nunca
desistir de meu sonho. Se não fossem essas barreiras e contrariedades, penso que não
era tão saborosa esta satisfação de chegar até aqui.
Depois, sem querer deixar hierarquias definidas, agradeço em geral aos meus
colegas de curso em especial a Jaciara, Lorena e Karolina Edith os bons momentos
passados, as partilhas feitas nas aulas e fora delas.
4
RESUMO
As empresas do mundo atual buscam melhores alternativas para que se tenha um
bom método de gestão dentro da organização, para as empresas, um setor de suma
importância, ou seja, o diferencial hoje para que se tenha baixo custo na organização é o
estoque, uma empresa com um bom planejamento e gestão de estoque torna – se
eficiente e pronta para enfrentar fortemente o mercado e a concorrência. É importante
que métodos e técnicas de controle de estoque sejam aplicados de acordo com a
necessidade da organização, basta o administrador de estoque conhecer todo o processo
da empresa e preparar um bom planejamento, assim, o objetivo a ser atingido será
alcançado, com clientes satisfeitos, baixo custo e bons resultados para seus.
Palavras-chave: Estoque. Gestão de estoques. Controle
5
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS............................................................................................................................................3
RESUMO ................................................................................................................................................................4
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................6
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA.........................................................................................................7
1.1 HISTÓRICO...................................................................................................................................7
1.2 MISSÃO........................................................................................................................................8
1.3 VISÃO ..........................................................................................................................................8
1.4 VALORES .....................................................................................................................................8
2. CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO .............................................................................................................9
3. A VISÃO DO PROBLEMA........................................................................................................................10
4. OBJETIVOS................................................................................................................................................11
4.1 OBJETIVO GERAL: .....................................................................................................................11
4.2 OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS SÃO:..............................................................................................11
4.3 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................11
4.4 PRINCIPAIS CORRELAÇÕES COM O CURSO .................................................................................12
5. ANÁLISE DO CAMPO DE ESTÁGIO ......................................................................................................15
5.1 PARÂMETROS DE ESTOQUES......................................................................................................16
5.2 METAS.......................................................................................................................................18
5.3 ESTRATÉGIA ..............................................................................................................................19
6. CRONOGRAMA.........................................................................................................................................21
7. AVALIAÇÃO..............................................................................................................................................22
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................................23
9. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO...........................................................................................................24
ANEXOS...............................................................................................................................................................25
APÊNDICE ...........................................................................................................................................................28
6
INTRODUÇÃO
O presente relatório refere-se ao estágio supervisionado, a fim de cumprir uma
determinação da grade curricular para a conclusão do curso de Tecnólogo em Logística,
conforme o Regimento Geral da Faculdade Unijorge. O estágio teve duração de 2 horas,
e foi desenvolvido durante o período de 11 de março de 2013 a 15 de julho de 2013.
O referido estágio teve como objetivos, complementar a formação do aluno,
proporcionando uma experiência acadêmico-profissional através de vivências nos
campos de prática da logística; estabelecer relações entre a teoria e a prática
profissional, refletindo sua aprendizagem com reflexões sobre o trabalho cotidiano do
profissional, aperfeiçoar as habilidades logísticas necessárias ao exercício profissional,
no ambiente, ou seja, planejar e executar o cuidado da Sistematização da Assistência de
controle de estoque, movimentação e armazenagem de mercadorias no mercado
varejista, fortalecer a integração do aluno e da Faculdade com a realidade político-social
e profissional e reforçar os aspectos técnicos inerentes ao exercício profissional,
principalmente no ambiente logístico. A partir dos objetivos propostos pela disciplina,
foram desenvolvidas atividades assistenciais, administrativas, educacionais e científicas,
que serão contempladas neste relatório, assim como a caracterização do campo de
estágio.
7
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
1.1 Histórico
A Le biscuit surgiu em 1968 na cidade de Feira de Santana, na Bahia. Aos
poucos, deram os primeiros passos e, em 1992, abriram a primeira loja em Salvador. A
partir de então, veio a expansão da rede e a conquista de cada vez mais admiradores e
parceiros Brasil a fora.
Hoje a empresa comercializa utilidades, tem quatorze lojas nos estados da Bahia
e Sergipe, e um centro de distribuição em Salvador – Ba. Um ano depois de inaugurada,
passou a comercializar também artigos de armarinho. Cinco anos depois agregou as
linhas de cama, mesa e banho, e enxoval para bebê. Nesta época já eram duas lojas.
Após dez anos, a empresa já contava com três lojas e passou a vender também no
atacado. Devido a grande variedade de linhas oferecidas, a quantidade de mercadorias a
serem controladas era muito grande. Os únicos recursos utilizados para gerir os
estoques, eram a ficha cardex (ficha de cartolina onde se controlava manualmente os
estoques) e uma ficha de fornecedor que continha a linha de mercadorias do mesmo, e
se assemelhava a uma planilha Excel, porém feita manualmente. Em 1980, doze anos
após a sua fundação, a empresa passou a usar o serviço de um bureau de serviços
computadorizado, controlando os carnês de crediário apenas. Nesta época, continuava-
se usando os mesmos controles manuais para gerir os estoques. Em 1986 foi adquirido o
primeiro computador, mas apenas para registrar as vendas feitas. Em 1995, a empresa já
contava com o cadastro de mercadorias, registro de 19 entradas, porém, não havia a
gestão de estoques. Os vendedores comissionados analisavam os estoques e informavam
suas quantidades aos compradores para que efetuassem as compras. Em 1998 a empresa
passa a utilizar um sistema de controle de estoques, porém não havia confiabilidade para
a gestão. Em 2002, 36 anos depois, a empresa começa a controlar estoques no
computador. Em 2004 já são mais de vinte mil itens em estoque. Em 2006 a empresa
constrói um CD central para gerir estoques e faz uso do WMS (Sistema de
Gerenciamento de Armazém).
8
1.2 Missão
A Le Biscuit tem como missão encantar os clientes através de um atendimento
diferenciado, oferecendo a maior variedade de produtos com qualidade, inovação e
economia, gerando alegria para todos e crescimento para o nosso time.
1.3 Visão
Ser a empresa de maior rentabilidade no seu segmento até 2016, garantindo o
plano de expansão e a preferência do cliente.
1.4 Valores
Clientes, sua razão de viver. Atitude, eles pensam e agem como dono. Meritocracia,
pois são movidos por resultados, seu time crescem por mérito. Paixão, não se explica
sentem. Humildade, simplicidade para ouvir e aprender. Ética, cumprem as regras com
transparência sempre.
9
2. CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO
Robson de Souza Bispo é ex-funcionário da empresa Le Biscuit S/A a qual fazia
parte no inicio do semestre onde fora inicializado o desenvolvimento deste trabalho.
Quando funcionário fazia parte da equipe de inventários da companhia
realizando as atividades de preparação das 43 lojas para a realização dos inventários
físicos.
10
3. A VISÃO DO PROBLEMA
Entretanto, dentre todas as dificuldades existentes na operação da companhia LE
Biscuit S/A ficou evidente que a maior delas está no recebimento excessivo de
mercadorias por parte das lojas. Existe uma programação de recebimento de acordo com
cada loja, a chamada janela de recebimento, porém a mesma nem sempre é cumprida
acarretando com isso inúmeros problemas.
Trata-se de uma empresa que já está no mercado a mais de 30 anos e passou por
muitas mudanças ao longo de todos esses anos, contudo o maior amadurecimento dos
processos em relação à forma de se trabalhar ainda é deficitário, pois o lema da loja é
“VENDER, VENDER, VENDER”. Nessa questão a alta cúpula ainda não teve o
discernimento de, ou melhor, a visão de que para que a companhia possa continuar
crescendo como cresce a cada anão que passa, para que possa vender os seus produtos
de uma forma concisa e de suma importância que todas as suas filiais tenha um estoque
organizado, ordeiro para que dessa forma a operação possa acontecer da melhor maneira
possível, para que nos inventários cada loja não padeça tanto para poder preparar o seu
estoque levando 45 dias para assim fazer e devido ao excesso de mercadorias muitas
delas chegam ao prazo, na data da realização do inventário e não conseguem alcançar o
objetivo.
11
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral:
Analisar o gerenciamento e o controle dos estoques das unidades propondo um
sistema de gestão de estoques nas lojas da rede LEBISCUIT.
4.2 Os Objetivos Específicos São:
a) Explorar a literatura para com ela conhecer de forma apurada a gestão de
estoques;
b) Conhecer o estoque e o desempenho da gestão atual;
c) Minimizar as faltas de produtos;
d) Propor política de estoques;
e) Levantamento do estoque de segurança;
f) Propor sistema de reposição de produtos.
4.3 Justificativa
A Le Biscuit S/A tem a preocupação de bem atender seus clientes, criando uma
relação mais harmônica, inovando nos produtos ofertados e buscando sempre qualidade,
variedade e bom gosto no que é exposto para a clientela. A cada novo estágio de
atuação, procura-se variar o numero de fornecedores, para que dessa maneira haja a
possibilidade de se sobressair em relação aos seus concorrentes através do incessante
empenho e desejo de ser vista como uma companhia de que se interessa
primordialmente pela satisfação e bem-estar do seu consumidor.
Portanto, a implantação de um sistema mais eficaz de controle de estoque, uma
maior qualificação para com seus colaboradores e a disponibilidade de melhores
ferramentas de trabalho servirá para um maior controle de todos os produtos que a
mesma possui em cada unidade espalhada pelo Brasil, tendo assim a noção real do que
deve ser planejado e/ou comprado para completá-la (estoque). O controle eficaz de
estoque facilitará as atividades intrínsecas da empresa, fazendo com que os funcionários
ajam com mais segurança, agilidade e controle.
12
4.4 Principais Correlações com o Curso
Fundamentado no que foi trabalhado na disciplina Logística Empresarial
observou-se que, diante das necessidades e dificuldades para seguir no mercado,
atendendo aquilo que a Le Biscuit procura na hora da compra, torna-se essencial a
criação de um método que trabalhe em função da previsão de demanda. Desta forma,
fica possível atuar fortemente na administração de materiais, utilizando ferramentas de
controle como a Curva ABC e a política de estoques.
A gestão da empresa deverá reconhecer que novas formas e métodos existem
para a solução do problema, pretende que a partir do estudo seja estabelecido novo
horizonte e novo método, no qual, ajudará na administração dos estoques. Mais como
manter um fluxo de estoques que sejam padrões regularizados pela demanda e que
reflitam no controle de investimentos da organização?
Em função do relatado justifica-se que o estudo ajudará na obtenção de
informações mais eficazes, levando a empresa a resultados concretos para uma boa
administração. Enfim, procurará recursos para solução da falta de produtos e também
uma alternativa para excessos de alguns materiais.
A gestão dos estoques apresenta características peculiares, conforme o tipo de
operação varejista – uma loja de variedades apresenta aspectos diferentes de uma
boutique de roupas, que também são diferentes de um supermercado de bairro e de uma
loja de presentes. Comum a todos os varejistas, porém, é a importância de uma eficiente
política de suprimentos, para que o seu estoque seja o mais próximo possível da
expressão das necessidades de seus consumidores, com a menor imobilização possível
de capital. Produto certo na hora certa é o objetivo de qualquer varejista e para que isso
realmente funcione.
Como visto na disciplina de Custos e Tarifas o processo de compra de produtos
para abastecer uma loja, independente do tipo de operação, em muitas vezes tem um
forte componente emocional. Lançamentos, embalagens novas, campanhas
promocionais, entrada em novas categorias, são estratégias do varejo para aumentar seu
faturamento. Estas ações podem levar o varejista a cometer o erro de comprar mais do
que o que pode expor em sua loja ou comprar produtos que são concorrentes entre si
pela similaridade. É sabido que a boa compra é fundamental para o desempenho de uma
operação varejista e que em muitos casos, uma melhor condição de compra pode
representar um diferencial competitivo frente à concorrência. Neste cenário de extrema
13
competição, varejistas comumente cometem o erro de avaliar um fornecedor
exclusivamente pelo seu preço de venda, sendo que outros aspectos, que podem
impactar na operação, são negligenciados. Vemos, em muitos casos, fornecedores sendo
trocados por diferenças de 1% no preço e em diversos momentos, gerando prejuízo pela
não conformidade de aspectos como pontualidade de entrega, compromisso com a
qualidade, cumprimento das políticas de fornecimento, exclusividade de venda, entre
outros. Avalie seu fornecedor, seja exigente com ele, negocie de forma profissional, mas
saiba valorizar aqueles que investem no seu negócio.
Segundo Faria (1985) (apud MARTINS e ALT, 2003) o conceito de
planejamento de estoques seria o estabelecimento da distribuição racional no tempo e no
espaço dos recursos disponíveis, com o objetivo de atender com o menor desperdício
possível a hierarquia de prioridades necessárias para a realização com êxito de um
propósito previamente definido.
Com a utilização de um planejamento de estoques, a organização se torna mais
flexível, seu capital será investido corretamente e a aquisição de mercadorias será de
acordo com a demanda, o que evitará acúmulos desnecessários. Quanto melhor for a
sintonia entre setor de vendas e fornecedores, menores serão os transtornos para a
organização na hora de efetuar seus pedidos. Com um estoque de segurança adequado e
controlado, a empresa sempre atenderá à demanda do mercado com a máxima
eficiência.
Foi visto pela disciplina de Tecnologia da Informação o mercado está se
tornando cada vez mais dinâmico e competitivo devido à inserção de produtos
estrangeiros, uma concorrência disposta a atender com tecnologia ágil, com preços
diferenciados e clientes mais exigentes A busca de soluções está diretamente ligada à
sua sobrevivência. Com isso, intensifica-se o cuidado com as informações, incluindo o
controle das mesmas, pois a tomada de decisões está diretamente ligada a informações
em qualquer área de atuação.
Atualmente, uma das ferramentas indispensáveis nas organizações é a
Tecnologia da Informação, para controle da qualidade, de produção, o planejamento de
estoque ou mesmo para qualquer tipo de demanda que se produza. Dessa forma, o
resultado da busca de solução de dados está diretamente ligado à tecnologia da
informação, que facilita a criação e o armazenamento de dados e com isso há facilidade
14
de distribuir estes dados de maneira ágil e fácil, levando a facilitar o controle das
organizações.
15
5. ANÁLISE DO CAMPO DE ESTÁGIO
Antes de desenvolver o conhecimento sobre boas práticas na gestão de estoques,
se faz necessário a conceituação sobre Gestão e Estoque.
Gestão é lançar mão de todas as funções e conhecimentos necessários para
através de pessoas, atingir os objetivos de uma organização de forma eficiente e eficaz.
De acordo com Moura, Estoque é um conjunto de bens armazenados, com
características próprias, que atendem aos objetivos e necessidades da empresa.
Martins e Alt (2009, p. 198) dizem: A gestão de estoques constitui uma série de
ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem
utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem
manuseados e bem controlados. Obseva-se aqui a ênfase dada pelo autor a qualidade,
quando utiliza repetidamente a palavra bem, no sentido de melhor qualidade. A Gestão
de Estoques quando feita dentro de padrões estabelecidos e utilizando boas práticas,
implicam em melhores resultados nos processos executados. A gestão eficiente e eficaz
implica em bons ou ótimos resultados de cada processo, reduzindo o custo da
manutenção de estoques. Quando um processo é feito apenas visando a eficiência, ele
não pode ser considerado como uma boa prática, pois está se aplicando apenas o
conhecimento do saber fazer, porém, o resultado poderá não ser eficaz, o que implica
em qualidade abaixo do esperado. As boas práticas remetem a eficácia.
Gerir estoques aplicando boas práticas é o processo que mantém produtos ou
materiais dentro do seu nível ideal de atendimento ao mercado, preservando a
integridade dos mesmos com baixo custo operacional, evitando faltas e/ou excessos de
estoques, tendo foco em eficiência e eficácia, atingindo inevitavelmente os melhores
resultados.
16
5.1Parâmetros de Estoques
A gestão de estoques é composta por diversos processos que se executados
atendendo a requisitos de boas práticas, implicam nos melhores resultados. Os
processos de recebimento, inspeção, armazenamento, movimentação, separação,
conferência e carregamento são os mais comuns e frequentes na armazenagem. Em
todos esses processos podem-se aplicar boas práticas. Estoques mal geridos são drenos
do fluxo de caixa das empresas, em muitos casos imperceptíveis, podendo ser os
grandes responsáveis por problemas financeiros, falta de liquidez ou deficiências no
atendimento.
Estamos vivendo no século XXI. Faz mais de cinquenta anos que o homem
começou, no século passado, a controlar estoques utilizando computadores, os quais,
comparados as atuais calculadoras de bolso, seriam inúmeras vezes mais lentos e
ineficazes. De lá até aqui, a evolução da Tecnologia da Informação permitiu um imenso
avanço em todas as áreas da sociedade, e em especial na gestão de estoques.
Atualmente, os softwares atendem a todas as boas práticas necessárias para que se
obtenha a excelência no gerenciamento de estoques. A evolução dos softwares desde o
MRP I (Planejamento dos Recursos dos Materiais I), MRP II (Planejamento dos
Recursos dos Materiais II), ERP (Planejamento dos Recursos do Empreendimento) e
recentemente o WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazém), onde todos eles
aplicam os conceitos acadêmicos de boas práticas na gestão de estoques, eliminou todo
o trabalho braçal das empresas nesta área.
Associado a evolução dos softwares, a comunicação global acontece em um
piscar de olhos através do uso da Internet de forma gratuita, dando acesso a informação
sobre gestão de estoques e boas práticas, difundindo esses conceitos no mundo.
Gasnier (2002, p. 25) diz: Estoques implicam em penalidades para a empresa e
para a cadeia de abastecimento. “É preciso ter sempre em mente que “quanto menos,
melhor”, isto é, que o estoque é um mal absoluto para a produtividade e que, portanto,
precisa ser eliminado assim que as causas forem sanadas”. As empresas devem gerir
estoques necessários, onde faltas e excessos devem ser eliminados. Apesar de todo o
conhecimento divulgado no mundo sobre gestão de estoques, o mercado brasileiro de
micro e pequenas empresas continuam dando pouca atenção a essa disciplina. Apesar de
não haver pesquisas no país a respeito do uso de boas práticas de gestão de estoques, é
17
notória no mercado a grande quantidade de empresas que não enxergam que os estoques
são como dinheiro nas prateleiras. Dinheiro parado implica em perda financeira direta,
e, em geral, de baixa mensuração e percepção. Os softwares de gestão estão repletos de
recursos que sinalizam essa perda antecipadamente, porém, é comum nas micro e
pequenas empresas o uso de inventários em detrimento desses recursos para identificá-
las antecipadamente, evitando prejuízos. O problema do estoque excessivo ou faltante
pode ocorrer por má gestão administrativa motivada por diversos fatores.
Nos dias atuais, a gestão de estoques conta com uma vasta riqueza de controles,
processos e equipamentos que colaboram para que se alcance melhores resultados com
menores custos. Ainda assim, é comum empresas praticarem apenas uma gestão de
estoques embrionária, aplicando o conhecimento empírico absorvido dia a dia
informalmente pelas experiências vividas no mercado, implicando assim em perdas
financeiras e físicas. Um pequeno exemplo pode ser avaliado no uso dos códigos de
barra. Desde que o Governo Federal instituiu em 1984 o código nacional de produtos e
determinou que a ABAC fizesse sua administração no país, já se passaram 26 anos.
Atualmente, leitores óticos e impressoras de código de barras são vendidos a preços
acessíveis a qualquer empresa. Além disso, todos os softwares de gestão fazem uso do
código de barras.
A utilização do código de barras na gestão de estoques é fator condicionador
para redução de custos, aumento da acuracidade dos estoques e aumento da velocidade
de execução dos processos. Embora já tenham se passado quase três décadas de uso dos
códigos de barra, segundo o GS1, órgão que controla os códigos de barra no país, ainda
é grande a fatia do mercado que não os utiliza. Mas por que então? O mais provável é
que seja a falta de cultura em T.I.. Este é apenas um dos diversos questionamentos que
podem ser feitos a respeito do não uso de boas práticas.
Segundo Tozo, há vários parâmetros de estoque considerados boas práticas na
gestão de estoques, como lote econômico de compra, gestão do lead time, sugestão de
compra, nível de serviço, técnicas de armazenamento, preservação de materiais,
controle de validade e de lotes, planejamento da produção, etc.
Há alguns motivos identificados para justificar o não uso de boas práticas como
os citados aqui, porém, o principal deles é o uso do conhecimento empírico em
detrimento do conhecimento científico.
18
Segundo Babini, o conhecimento empírico é o modo comum, corrente e
espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres
humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais, ingênuas, é
caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e
prognósticos. É o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver
procurado, sem aplicação de método e sem se haver refletido sobre algo. O
Conhecimento Científico é representado pela ciência e pode ser definido como o
conjunto organizado de conhecimentos sobre um determinado objeto, obtidos mediante
a observação, a experiência dos fatos e um método próprio.
Quando questionadas a respeito do não uso das boas práticas, as empresas quase
sempre justificam que os custos são impeditivos para implantá-las em seus
estabelecimentos. Relatam que são pequenas, estão em crescimento, e que no momento
certo ocorrerá o investimento. De forma negativa, esses investimentos geralmente
ocorrem tardiamente, prejudicando o próprio negócio. Se as boas práticas fossem
aplicadas no tempo devido, o crescimento seria mais rápido em consequência da
redução de custos que seria obtida. Para eliminar os problemas gerados pelo
conhecimento empírico, diversos segmentos de mercado criaram boas práticas para suas
atividades. No caso da gestão de estoques, essas boas práticas reduzem ou eliminam a
maioria dos problemas e resultam em eficiência e eficácia.
5.2 Metas
Gerenciar a administração de materiais que por sua vez é definida como um
conjunto de atividades desenvolvidas na empresa, de maneira que centralizada ou não,
se destinam a suprir as diversas unidades, com a materiais necessários ao desempenho
normal das respectivas atribuições. Pois essas atividades englobam desde o circuito de
reaproveitamento, inclusive as compras, recebimento, armazenamento dos materiais, até
o fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as operações de controle de
estoques.
19
5.3 Estratégia
Para Bowersox e Closs (2001, p. 235) existem três tipos de decisões que os
gestores precisam seguir em relação aos estoques:
 Quando fizer o pedido de ressuprimento;
 Quanto pedir;
 Como definir os procedimentos de controle de estoque.
Embora esses procedimentos sejam os mesmos para os vários centros de
distribuição, os parâmetros são diferentes, pois a demanda e as condições de
ressuprimento diferem em cada local.
A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por
parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda,
de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto, como é
impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos
estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a
disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição.
Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades, ou seja:
 Melhoram o nível de serviço;
 Incentivam economias na produção;
 Permitem economias de escala nas compras e no transporte;
 Agem como proteção contra aumentos de preços;
 Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento;
 Servem como segurança contra contingências.
Baseando-se nessas teses a Le Biscuit S/A desenvolveu algumas técnicas
visando o melhoramento de suas atividades, criou o processo de Ponto de Verificação
(check point). Estrategicamente colocado na porta que liga a loja ao seu depósito de
retaguarda de loja, o ponto de verificação não permite a passagem de mercadorias do
depósito para a loja sem uma verificação de preço de venda e se realmente a mercadoria
possui etiqueta de código de barras e preço. Esta pequena, mas eficaz prática, evita que
o cliente chegue ao checkout portando uma mercadoria que certamente vai interromper
o funcionamento do caixa, devido à falta de preço ou de código de barras.
Outra boa prática aplicada pela empresa depois que construiu seu CD, foi à
centralização das compras de mercadorias. Essa prática permitiu uma grande redução
20
dos custos com compras, redução de estoques, diminuição do tempo para a compra, e
redução dos níveis de estoques. Neste processo, compras podem ser feitas para o CD ou
para as lojas sem haver um grande esforço mental dos compradores.
5.4 Orçamento
Infelizmente não obtive acesso a essas informações, por se tratarem de dados
relacionados ao financeiro a companhia preferiu não disponibilizar.
21
6. CRONOGRAMA
Nos primeiros contatos com a empresa o aluno procurou observar como a
mesma trabalhava para, através desses conhecimentos assegura-se de informações e
embasamentos mediante as dificuldades vigentes. Através de acesso ao PG’s e POP’s,
procedimentos de gestão e procedimentos operacionais respectivamente, onde nele
constam a define a sistemática e os critérios para a elaboração, revisão, aprovação e
divulgação de documentos do Sistema de Gestão, estabelecendo as responsabilidades no
processo, e outros fatos julgados relevantes para esta atividade.
Período Departamento
Visitado
Atividade Realizada
Fevereiro Setor de Inventário Avaliação dos PG e POP.
Fevereiro Lojas Visita aos estoques das unidades
em Ssa.
Março Lojas Entendimento junto aos gerentes
para real situação dos estoques.
Março Lojas Desenvolvimento de treinamento
para os colaboradores das
unidades Ssa.
Abril ADM
Financeiro/Inventário
Junção com os setores fiscal e
contabilidade.
Abril ADM
Financeiro/Inventário
Revisão dos procedimentos
existentes para integração das
áreas.
Abril Lojas fora do estado. Identificação para comparativo da
logística externa.
Maio Lojas fora do estado. Uniformização dos procedimentos
para todas as unidades.
Maio Lojas Realização de inventário físico em
todas as unidades.
22
7. AVALIAÇÃO
A companhia Le biscuit S/A com sua expansão pelo país tornou prioritário o
desenvolvimento de melhores políticas de controle e ordenamento dos seus estoques
com o entendimento que estoque mal administrado é resultado de ônus perdido. Passou
a valorizar melhor os seus colaboradores ministrando treinamentos periódicos em todos
os departamentos e implantando tecnologias de ponta no segmento.
Contudo vislumbrou para um crescimento em números de unidades abertas pelo
país e rentabilidade desenvolvendo até campanhas de sustentabilidade em parcerias com
ONGs e órgãos públicos e a implantação e busca incessante de novas tecnologias
visando uma melhor gestão de seus estiques.
23
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O melhor caminho para preparar o aluno para o exercício da profissão sem
dúvida é o Estágio Curricular Supervisionado, pois este possibilita vivência de situações
que desenvolvam a capacidade de organização; a sociabilidade no trabalho individual e
em equipe e a capacidade de adaptação.
O estudo realizado nos revela que mesmo começando e crescendo de forma
empírica, a iniciativa de investimento em boas práticas no momento certo além de
investir em Tecnologia da Informação na gestão, é possível desfrutar mais cedo de
resultados que são em geral privilégio de médias ou grandes empresas. As boas práticas
modificam dia após dia o cenário econômico do país. As empresas que passam a ter
contato com elas experimentam a eficácia e a redução de custos, e continuam buscando
ampliar ainda mais o conhecimento. O caso Le Biscuit aqui pesquisado tem um
desfecho de grande sucesso, porém, segundo o SEBRAE, não é isso o que ocorre com
metade das empresas que são abertas a cada ano. Ter o discernimento para quebrar o
paradigma do conhecimento científico em detrimento do empirismo, utilizando boas
práticas, certamente leva uma empresa ao sucesso, mas o acesso ao conhecimento no
varejo brasileiro ainda é pequeno. Cada vez mais, os softwares de gestão têm
disponibilizado novos recursos ligados a boas práticas, com baixo custo de
implementação, viabilizando o uso das mesmas por um maior número de empresas.
Bem relacionar-se com o outro significa bem viver; deve-se dizer que a
possibilidade de estágio traz inúmeras vantagens, o que é mais importante além do
cumprimento legal das horas do curso, enriquecendo com certeza o estagiário, pois o
mergulha num mundo mais verdadeiro, onde se tem como presença constante o desejo
pessoal em nome de um bom atendimento ao público, caracterizando-se por momentos
de seriedade, autenticidade, disponibilidade e compreensão em relação ao outro.
24
9. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial: o processo de
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
SUCUPIRA, Cezar. Gestão de estoque e compras no varejo. 19 fev. 2006. Disponível
em:<http:// www.cezarsucupira.com.br/artigos >. Acesso em: 25 ago. 2007.
TERRA, Eduardo. Revista Solução Sama: Foco em produto. Avaliação Automec, São
Paulo,
v.15, n. 15, p. 16-17, 2007.
VIANA, João José. Administração de materiais: Um Enfoque Prático. São Paulo: Atlas,
2002.
BALLOU, Ronald. Logística empresarial: Transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Administração e controle. 8.ed.,São Paulo: Atlas, 1993.
25
ANEXOS
26
ESTOQUE DE UMA UNIDADE NO DIA DIA
ESTOQUE PREPARADO PARA O INVENTÁRIO
27
INVESTIMENTOS
28
APÊNDICE
29
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
CONVALIDAÇÃO
FICHA DE APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E DO ALUNO
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
LOJAS LE BISCUIT S/A
Endereço: Av. Mario Leal Ferreira Nº 1254 - Brotas – Salvador/BA
Telefone: 71 3276-8000
Setor de Atuação: Inventário
DADOS DO SUPERVISOR/CHEFE IMEDIATO:
Nome: Simone Fernandes
Cargo: Gerente de Inventários
Telefone: (71) 9171-1776
RELAÇÃO TRABALHISTA DO ESTUDANTE
ASSINALE ABAIXO A RELAÇÃO TRABALHISTA DO ESTUDANTE:
( ) Estagiário
(X) Empregado - Data de Admissão: 17/08/2011 CARGA HORÁRIA SEMANAL.: 44
horas.
( ) Proprietário
( ) Prestação de Serviço
___/___/___ _______________________________________
Data Assinatura do responsável pelas informações Carimbo da Empresa
30
APRESENTAÇÃO DO ALUNO
ROBSON DE SOUZA BISPO
Cargo: Assistente de Inventário
Telefone: 71 3303-65765 / 8867-7576
E-mail: nosbortk@hotmail.com
DADOS ACADÊMICOS
Número da matricula: 111009352
Atualmente estou matriculado no curso: ( x ) sim ( ) não
DADOS PROFISSIONAIS
Número da carteira de trabalho: 5315021 Série: 001-0
_________________________________________
Assinatura do Discente
31
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
PLANO DE ATIVIDADES – CONVALIDAÇÃO
Instituição de Ensino: Centro Universitário Jorge Amado
Nome do Funcionário/Discente: Robson de Souza Bispo
Número da Matricula: 111009352
Curso: Tecnologia em Logística
Turno: Noturno
Período/Ano: 2 anos
Início das atividades: 18/02/2013
Término das atividades: 08/07/2013
ATIVIDADES
Elaboração e reformulação de procedimentos operacionais e de gestão.
Treinamento dos colaboradores das unidades da companhia.
Preparação e execução dos inventários da companhia.
Análise de dados no controle e organização dos estoques da companhia.
Salvador - BA, ......... de ................................ de 2013.
Supervisor /Chefe Imediato (Empresa): ....................................................................
Carimbo
Orientador: ....................................................................
(Unijorge)
Discente/Estagiário (a):..............................................................................
32
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE CARGA HORÁRIA
Informo, para controle acadêmico, que o(a) aluno(a) Robson de Souza Bispo, cargo
Assistente de Inventário cumpriu a carga horária de 200 horas de práticas profissionais
na organização LE BISCUIT S/A, no período compreendido entre 18/02/2013 a
08/07/2013, como:
( ) Estagiário
( X ) Funcionário (público ou da iniciativa privada)
( ) Prestador de Serviço
( ) Sócio Proprietário
Data: ___ /___/____
________________________________________
Assinatura e Carimbo do Supervisor/Chefe Imediato da Empresa
__________________________________________
Ciência do Professor Supervisor na IES
33
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONVALIDAÇÃO
Nome do Funcionário: Robson de Souza Bispo
Nome do Supervisor/Chefe Imediato: Simone Fernandes
Abaixo, são apresentados alguns itens que devem ser analisados e
assinalados com um X. Estas informações serão úteis no desenvolvimento do
estudante e do próprio processo de estágio.
ASPECTOS / CONCEITOS ÓTIMO BOM REGULAR INSUFICIENTE
1 – TRABALHO EM EQUIPE
2 – PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE NOS
COMPROMISSOS COM O SUPERVISOR
3 – DESENVOLVIMENTO NAS FUNÇÕES
4 – APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO TEÓRICO
5 – INIACIATIVA E INDEPENDÊNCIA
6 – COMPROMETIMENTO COM A QUALIDADE
DOS TRABALHOS
7 – DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS DE
ESTÁGIO
8 – MOTIVAÇÃO NA REALIZAÇÃO DAS TAREFAS
9 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
34
SUGESTÃO PARA DESENVOLVIMENTO DESTE ESTAGIÁRIO:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________
PONTOS POSITIVOS E NECESSIDADES DE MELHORIA DURANTE O ESTÁGIO
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________
Data ___/ ____/ ____
Assinatura do Supervisor/Chefe Imediato: ____________________________________
Carimbo:

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  • 1. ROBSON BISPO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR Salvador - BA 2013
  • 2. 2 ROBSON BISPO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR Relatório de Estágio Curricular apresentado a Faculdade Unijorge, Salvador como parte das exigências do Curso Superior de Tecnologia em Logística, para obtenção do título de Tecnólogo em Logística. Orientadora: Prof.ª Maria Auxiliadora Salvador - BA 2013
  • 3. 3 AGRADECIMENTOS O Sonho Tornado Realidade “Chegar até ao cimo da montanha e contemplar o imenso vazio do cume pode ser gratificante. Mas nada é superior à árdua caminhada desde o baixo terreno e às dificuldades percorridas nessa viagem, para superar os percalços da subida.” Esta podia ser uma frase retirada de qualquer livro ou referência de qualquer outro autor. Mas não, achei pertinente começar de forma mais literária este meu relatório de estágio. A caminhada feita foi, sem dúvida, a experiência mais enriquecedora que alguma vez tive no âmbito da formação acadêmica, não desprezando, contudo todos os trabalhos desenvolvidos anteriormente. De uma forma geral, pode-se referir que tudo o que foi feito desde a minha entrada para o curso de Tecnológica em Logística foi ponto essencial para o aprimoramento e melhoria no desenvolver das atividades na LE BISCUIT S/A, no período em que dela fiz parte. Foi uma soma de trabalho e dedicação, de objetivo e oportunidades que fui agarrando. Aos que me acompanharam durante esses quase dois anos, Simone Fernandes, Luis Ricardo e Taiane, a equipe a qual diretamente fazia parte, agradeço o apoio e a ajuda por me aguentarem euforias e desagrados, mais também muito trabalho e dedicação. Por serem portos de estima na busca de minha qualificação profissional com o curso de Tecnológica em Logística. Em especial deixo o meu maior agradecimento a minha mãe e meus padrinhos, pois sem eles eu não teria conseguido concluir meu curso, pela inicial relutância quanto à minha determinação e força de vontade em nunca desistir de meu sonho. Se não fossem essas barreiras e contrariedades, penso que não era tão saborosa esta satisfação de chegar até aqui. Depois, sem querer deixar hierarquias definidas, agradeço em geral aos meus colegas de curso em especial a Jaciara, Lorena e Karolina Edith os bons momentos passados, as partilhas feitas nas aulas e fora delas.
  • 4. 4 RESUMO As empresas do mundo atual buscam melhores alternativas para que se tenha um bom método de gestão dentro da organização, para as empresas, um setor de suma importância, ou seja, o diferencial hoje para que se tenha baixo custo na organização é o estoque, uma empresa com um bom planejamento e gestão de estoque torna – se eficiente e pronta para enfrentar fortemente o mercado e a concorrência. É importante que métodos e técnicas de controle de estoque sejam aplicados de acordo com a necessidade da organização, basta o administrador de estoque conhecer todo o processo da empresa e preparar um bom planejamento, assim, o objetivo a ser atingido será alcançado, com clientes satisfeitos, baixo custo e bons resultados para seus. Palavras-chave: Estoque. Gestão de estoques. Controle
  • 5. 5 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS............................................................................................................................................3 RESUMO ................................................................................................................................................................4 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................6 1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA.........................................................................................................7 1.1 HISTÓRICO...................................................................................................................................7 1.2 MISSÃO........................................................................................................................................8 1.3 VISÃO ..........................................................................................................................................8 1.4 VALORES .....................................................................................................................................8 2. CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO .............................................................................................................9 3. A VISÃO DO PROBLEMA........................................................................................................................10 4. OBJETIVOS................................................................................................................................................11 4.1 OBJETIVO GERAL: .....................................................................................................................11 4.2 OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS SÃO:..............................................................................................11 4.3 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................11 4.4 PRINCIPAIS CORRELAÇÕES COM O CURSO .................................................................................12 5. ANÁLISE DO CAMPO DE ESTÁGIO ......................................................................................................15 5.1 PARÂMETROS DE ESTOQUES......................................................................................................16 5.2 METAS.......................................................................................................................................18 5.3 ESTRATÉGIA ..............................................................................................................................19 6. CRONOGRAMA.........................................................................................................................................21 7. AVALIAÇÃO..............................................................................................................................................22 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................................23 9. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO...........................................................................................................24 ANEXOS...............................................................................................................................................................25 APÊNDICE ...........................................................................................................................................................28
  • 6. 6 INTRODUÇÃO O presente relatório refere-se ao estágio supervisionado, a fim de cumprir uma determinação da grade curricular para a conclusão do curso de Tecnólogo em Logística, conforme o Regimento Geral da Faculdade Unijorge. O estágio teve duração de 2 horas, e foi desenvolvido durante o período de 11 de março de 2013 a 15 de julho de 2013. O referido estágio teve como objetivos, complementar a formação do aluno, proporcionando uma experiência acadêmico-profissional através de vivências nos campos de prática da logística; estabelecer relações entre a teoria e a prática profissional, refletindo sua aprendizagem com reflexões sobre o trabalho cotidiano do profissional, aperfeiçoar as habilidades logísticas necessárias ao exercício profissional, no ambiente, ou seja, planejar e executar o cuidado da Sistematização da Assistência de controle de estoque, movimentação e armazenagem de mercadorias no mercado varejista, fortalecer a integração do aluno e da Faculdade com a realidade político-social e profissional e reforçar os aspectos técnicos inerentes ao exercício profissional, principalmente no ambiente logístico. A partir dos objetivos propostos pela disciplina, foram desenvolvidas atividades assistenciais, administrativas, educacionais e científicas, que serão contempladas neste relatório, assim como a caracterização do campo de estágio.
  • 7. 7 1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 1.1 Histórico A Le biscuit surgiu em 1968 na cidade de Feira de Santana, na Bahia. Aos poucos, deram os primeiros passos e, em 1992, abriram a primeira loja em Salvador. A partir de então, veio a expansão da rede e a conquista de cada vez mais admiradores e parceiros Brasil a fora. Hoje a empresa comercializa utilidades, tem quatorze lojas nos estados da Bahia e Sergipe, e um centro de distribuição em Salvador – Ba. Um ano depois de inaugurada, passou a comercializar também artigos de armarinho. Cinco anos depois agregou as linhas de cama, mesa e banho, e enxoval para bebê. Nesta época já eram duas lojas. Após dez anos, a empresa já contava com três lojas e passou a vender também no atacado. Devido a grande variedade de linhas oferecidas, a quantidade de mercadorias a serem controladas era muito grande. Os únicos recursos utilizados para gerir os estoques, eram a ficha cardex (ficha de cartolina onde se controlava manualmente os estoques) e uma ficha de fornecedor que continha a linha de mercadorias do mesmo, e se assemelhava a uma planilha Excel, porém feita manualmente. Em 1980, doze anos após a sua fundação, a empresa passou a usar o serviço de um bureau de serviços computadorizado, controlando os carnês de crediário apenas. Nesta época, continuava- se usando os mesmos controles manuais para gerir os estoques. Em 1986 foi adquirido o primeiro computador, mas apenas para registrar as vendas feitas. Em 1995, a empresa já contava com o cadastro de mercadorias, registro de 19 entradas, porém, não havia a gestão de estoques. Os vendedores comissionados analisavam os estoques e informavam suas quantidades aos compradores para que efetuassem as compras. Em 1998 a empresa passa a utilizar um sistema de controle de estoques, porém não havia confiabilidade para a gestão. Em 2002, 36 anos depois, a empresa começa a controlar estoques no computador. Em 2004 já são mais de vinte mil itens em estoque. Em 2006 a empresa constrói um CD central para gerir estoques e faz uso do WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazém).
  • 8. 8 1.2 Missão A Le Biscuit tem como missão encantar os clientes através de um atendimento diferenciado, oferecendo a maior variedade de produtos com qualidade, inovação e economia, gerando alegria para todos e crescimento para o nosso time. 1.3 Visão Ser a empresa de maior rentabilidade no seu segmento até 2016, garantindo o plano de expansão e a preferência do cliente. 1.4 Valores Clientes, sua razão de viver. Atitude, eles pensam e agem como dono. Meritocracia, pois são movidos por resultados, seu time crescem por mérito. Paixão, não se explica sentem. Humildade, simplicidade para ouvir e aprender. Ética, cumprem as regras com transparência sempre.
  • 9. 9 2. CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO Robson de Souza Bispo é ex-funcionário da empresa Le Biscuit S/A a qual fazia parte no inicio do semestre onde fora inicializado o desenvolvimento deste trabalho. Quando funcionário fazia parte da equipe de inventários da companhia realizando as atividades de preparação das 43 lojas para a realização dos inventários físicos.
  • 10. 10 3. A VISÃO DO PROBLEMA Entretanto, dentre todas as dificuldades existentes na operação da companhia LE Biscuit S/A ficou evidente que a maior delas está no recebimento excessivo de mercadorias por parte das lojas. Existe uma programação de recebimento de acordo com cada loja, a chamada janela de recebimento, porém a mesma nem sempre é cumprida acarretando com isso inúmeros problemas. Trata-se de uma empresa que já está no mercado a mais de 30 anos e passou por muitas mudanças ao longo de todos esses anos, contudo o maior amadurecimento dos processos em relação à forma de se trabalhar ainda é deficitário, pois o lema da loja é “VENDER, VENDER, VENDER”. Nessa questão a alta cúpula ainda não teve o discernimento de, ou melhor, a visão de que para que a companhia possa continuar crescendo como cresce a cada anão que passa, para que possa vender os seus produtos de uma forma concisa e de suma importância que todas as suas filiais tenha um estoque organizado, ordeiro para que dessa forma a operação possa acontecer da melhor maneira possível, para que nos inventários cada loja não padeça tanto para poder preparar o seu estoque levando 45 dias para assim fazer e devido ao excesso de mercadorias muitas delas chegam ao prazo, na data da realização do inventário e não conseguem alcançar o objetivo.
  • 11. 11 4. OBJETIVOS 4.1 Objetivo Geral: Analisar o gerenciamento e o controle dos estoques das unidades propondo um sistema de gestão de estoques nas lojas da rede LEBISCUIT. 4.2 Os Objetivos Específicos São: a) Explorar a literatura para com ela conhecer de forma apurada a gestão de estoques; b) Conhecer o estoque e o desempenho da gestão atual; c) Minimizar as faltas de produtos; d) Propor política de estoques; e) Levantamento do estoque de segurança; f) Propor sistema de reposição de produtos. 4.3 Justificativa A Le Biscuit S/A tem a preocupação de bem atender seus clientes, criando uma relação mais harmônica, inovando nos produtos ofertados e buscando sempre qualidade, variedade e bom gosto no que é exposto para a clientela. A cada novo estágio de atuação, procura-se variar o numero de fornecedores, para que dessa maneira haja a possibilidade de se sobressair em relação aos seus concorrentes através do incessante empenho e desejo de ser vista como uma companhia de que se interessa primordialmente pela satisfação e bem-estar do seu consumidor. Portanto, a implantação de um sistema mais eficaz de controle de estoque, uma maior qualificação para com seus colaboradores e a disponibilidade de melhores ferramentas de trabalho servirá para um maior controle de todos os produtos que a mesma possui em cada unidade espalhada pelo Brasil, tendo assim a noção real do que deve ser planejado e/ou comprado para completá-la (estoque). O controle eficaz de estoque facilitará as atividades intrínsecas da empresa, fazendo com que os funcionários ajam com mais segurança, agilidade e controle.
  • 12. 12 4.4 Principais Correlações com o Curso Fundamentado no que foi trabalhado na disciplina Logística Empresarial observou-se que, diante das necessidades e dificuldades para seguir no mercado, atendendo aquilo que a Le Biscuit procura na hora da compra, torna-se essencial a criação de um método que trabalhe em função da previsão de demanda. Desta forma, fica possível atuar fortemente na administração de materiais, utilizando ferramentas de controle como a Curva ABC e a política de estoques. A gestão da empresa deverá reconhecer que novas formas e métodos existem para a solução do problema, pretende que a partir do estudo seja estabelecido novo horizonte e novo método, no qual, ajudará na administração dos estoques. Mais como manter um fluxo de estoques que sejam padrões regularizados pela demanda e que reflitam no controle de investimentos da organização? Em função do relatado justifica-se que o estudo ajudará na obtenção de informações mais eficazes, levando a empresa a resultados concretos para uma boa administração. Enfim, procurará recursos para solução da falta de produtos e também uma alternativa para excessos de alguns materiais. A gestão dos estoques apresenta características peculiares, conforme o tipo de operação varejista – uma loja de variedades apresenta aspectos diferentes de uma boutique de roupas, que também são diferentes de um supermercado de bairro e de uma loja de presentes. Comum a todos os varejistas, porém, é a importância de uma eficiente política de suprimentos, para que o seu estoque seja o mais próximo possível da expressão das necessidades de seus consumidores, com a menor imobilização possível de capital. Produto certo na hora certa é o objetivo de qualquer varejista e para que isso realmente funcione. Como visto na disciplina de Custos e Tarifas o processo de compra de produtos para abastecer uma loja, independente do tipo de operação, em muitas vezes tem um forte componente emocional. Lançamentos, embalagens novas, campanhas promocionais, entrada em novas categorias, são estratégias do varejo para aumentar seu faturamento. Estas ações podem levar o varejista a cometer o erro de comprar mais do que o que pode expor em sua loja ou comprar produtos que são concorrentes entre si pela similaridade. É sabido que a boa compra é fundamental para o desempenho de uma operação varejista e que em muitos casos, uma melhor condição de compra pode representar um diferencial competitivo frente à concorrência. Neste cenário de extrema
  • 13. 13 competição, varejistas comumente cometem o erro de avaliar um fornecedor exclusivamente pelo seu preço de venda, sendo que outros aspectos, que podem impactar na operação, são negligenciados. Vemos, em muitos casos, fornecedores sendo trocados por diferenças de 1% no preço e em diversos momentos, gerando prejuízo pela não conformidade de aspectos como pontualidade de entrega, compromisso com a qualidade, cumprimento das políticas de fornecimento, exclusividade de venda, entre outros. Avalie seu fornecedor, seja exigente com ele, negocie de forma profissional, mas saiba valorizar aqueles que investem no seu negócio. Segundo Faria (1985) (apud MARTINS e ALT, 2003) o conceito de planejamento de estoques seria o estabelecimento da distribuição racional no tempo e no espaço dos recursos disponíveis, com o objetivo de atender com o menor desperdício possível a hierarquia de prioridades necessárias para a realização com êxito de um propósito previamente definido. Com a utilização de um planejamento de estoques, a organização se torna mais flexível, seu capital será investido corretamente e a aquisição de mercadorias será de acordo com a demanda, o que evitará acúmulos desnecessários. Quanto melhor for a sintonia entre setor de vendas e fornecedores, menores serão os transtornos para a organização na hora de efetuar seus pedidos. Com um estoque de segurança adequado e controlado, a empresa sempre atenderá à demanda do mercado com a máxima eficiência. Foi visto pela disciplina de Tecnologia da Informação o mercado está se tornando cada vez mais dinâmico e competitivo devido à inserção de produtos estrangeiros, uma concorrência disposta a atender com tecnologia ágil, com preços diferenciados e clientes mais exigentes A busca de soluções está diretamente ligada à sua sobrevivência. Com isso, intensifica-se o cuidado com as informações, incluindo o controle das mesmas, pois a tomada de decisões está diretamente ligada a informações em qualquer área de atuação. Atualmente, uma das ferramentas indispensáveis nas organizações é a Tecnologia da Informação, para controle da qualidade, de produção, o planejamento de estoque ou mesmo para qualquer tipo de demanda que se produza. Dessa forma, o resultado da busca de solução de dados está diretamente ligado à tecnologia da informação, que facilita a criação e o armazenamento de dados e com isso há facilidade
  • 14. 14 de distribuir estes dados de maneira ágil e fácil, levando a facilitar o controle das organizações.
  • 15. 15 5. ANÁLISE DO CAMPO DE ESTÁGIO Antes de desenvolver o conhecimento sobre boas práticas na gestão de estoques, se faz necessário a conceituação sobre Gestão e Estoque. Gestão é lançar mão de todas as funções e conhecimentos necessários para através de pessoas, atingir os objetivos de uma organização de forma eficiente e eficaz. De acordo com Moura, Estoque é um conjunto de bens armazenados, com características próprias, que atendem aos objetivos e necessidades da empresa. Martins e Alt (2009, p. 198) dizem: A gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados. Obseva-se aqui a ênfase dada pelo autor a qualidade, quando utiliza repetidamente a palavra bem, no sentido de melhor qualidade. A Gestão de Estoques quando feita dentro de padrões estabelecidos e utilizando boas práticas, implicam em melhores resultados nos processos executados. A gestão eficiente e eficaz implica em bons ou ótimos resultados de cada processo, reduzindo o custo da manutenção de estoques. Quando um processo é feito apenas visando a eficiência, ele não pode ser considerado como uma boa prática, pois está se aplicando apenas o conhecimento do saber fazer, porém, o resultado poderá não ser eficaz, o que implica em qualidade abaixo do esperado. As boas práticas remetem a eficácia. Gerir estoques aplicando boas práticas é o processo que mantém produtos ou materiais dentro do seu nível ideal de atendimento ao mercado, preservando a integridade dos mesmos com baixo custo operacional, evitando faltas e/ou excessos de estoques, tendo foco em eficiência e eficácia, atingindo inevitavelmente os melhores resultados.
  • 16. 16 5.1Parâmetros de Estoques A gestão de estoques é composta por diversos processos que se executados atendendo a requisitos de boas práticas, implicam nos melhores resultados. Os processos de recebimento, inspeção, armazenamento, movimentação, separação, conferência e carregamento são os mais comuns e frequentes na armazenagem. Em todos esses processos podem-se aplicar boas práticas. Estoques mal geridos são drenos do fluxo de caixa das empresas, em muitos casos imperceptíveis, podendo ser os grandes responsáveis por problemas financeiros, falta de liquidez ou deficiências no atendimento. Estamos vivendo no século XXI. Faz mais de cinquenta anos que o homem começou, no século passado, a controlar estoques utilizando computadores, os quais, comparados as atuais calculadoras de bolso, seriam inúmeras vezes mais lentos e ineficazes. De lá até aqui, a evolução da Tecnologia da Informação permitiu um imenso avanço em todas as áreas da sociedade, e em especial na gestão de estoques. Atualmente, os softwares atendem a todas as boas práticas necessárias para que se obtenha a excelência no gerenciamento de estoques. A evolução dos softwares desde o MRP I (Planejamento dos Recursos dos Materiais I), MRP II (Planejamento dos Recursos dos Materiais II), ERP (Planejamento dos Recursos do Empreendimento) e recentemente o WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazém), onde todos eles aplicam os conceitos acadêmicos de boas práticas na gestão de estoques, eliminou todo o trabalho braçal das empresas nesta área. Associado a evolução dos softwares, a comunicação global acontece em um piscar de olhos através do uso da Internet de forma gratuita, dando acesso a informação sobre gestão de estoques e boas práticas, difundindo esses conceitos no mundo. Gasnier (2002, p. 25) diz: Estoques implicam em penalidades para a empresa e para a cadeia de abastecimento. “É preciso ter sempre em mente que “quanto menos, melhor”, isto é, que o estoque é um mal absoluto para a produtividade e que, portanto, precisa ser eliminado assim que as causas forem sanadas”. As empresas devem gerir estoques necessários, onde faltas e excessos devem ser eliminados. Apesar de todo o conhecimento divulgado no mundo sobre gestão de estoques, o mercado brasileiro de micro e pequenas empresas continuam dando pouca atenção a essa disciplina. Apesar de não haver pesquisas no país a respeito do uso de boas práticas de gestão de estoques, é
  • 17. 17 notória no mercado a grande quantidade de empresas que não enxergam que os estoques são como dinheiro nas prateleiras. Dinheiro parado implica em perda financeira direta, e, em geral, de baixa mensuração e percepção. Os softwares de gestão estão repletos de recursos que sinalizam essa perda antecipadamente, porém, é comum nas micro e pequenas empresas o uso de inventários em detrimento desses recursos para identificá- las antecipadamente, evitando prejuízos. O problema do estoque excessivo ou faltante pode ocorrer por má gestão administrativa motivada por diversos fatores. Nos dias atuais, a gestão de estoques conta com uma vasta riqueza de controles, processos e equipamentos que colaboram para que se alcance melhores resultados com menores custos. Ainda assim, é comum empresas praticarem apenas uma gestão de estoques embrionária, aplicando o conhecimento empírico absorvido dia a dia informalmente pelas experiências vividas no mercado, implicando assim em perdas financeiras e físicas. Um pequeno exemplo pode ser avaliado no uso dos códigos de barra. Desde que o Governo Federal instituiu em 1984 o código nacional de produtos e determinou que a ABAC fizesse sua administração no país, já se passaram 26 anos. Atualmente, leitores óticos e impressoras de código de barras são vendidos a preços acessíveis a qualquer empresa. Além disso, todos os softwares de gestão fazem uso do código de barras. A utilização do código de barras na gestão de estoques é fator condicionador para redução de custos, aumento da acuracidade dos estoques e aumento da velocidade de execução dos processos. Embora já tenham se passado quase três décadas de uso dos códigos de barra, segundo o GS1, órgão que controla os códigos de barra no país, ainda é grande a fatia do mercado que não os utiliza. Mas por que então? O mais provável é que seja a falta de cultura em T.I.. Este é apenas um dos diversos questionamentos que podem ser feitos a respeito do não uso de boas práticas. Segundo Tozo, há vários parâmetros de estoque considerados boas práticas na gestão de estoques, como lote econômico de compra, gestão do lead time, sugestão de compra, nível de serviço, técnicas de armazenamento, preservação de materiais, controle de validade e de lotes, planejamento da produção, etc. Há alguns motivos identificados para justificar o não uso de boas práticas como os citados aqui, porém, o principal deles é o uso do conhecimento empírico em detrimento do conhecimento científico.
  • 18. 18 Segundo Babini, o conhecimento empírico é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais, ingênuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticos. É o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado, sem aplicação de método e sem se haver refletido sobre algo. O Conhecimento Científico é representado pela ciência e pode ser definido como o conjunto organizado de conhecimentos sobre um determinado objeto, obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio. Quando questionadas a respeito do não uso das boas práticas, as empresas quase sempre justificam que os custos são impeditivos para implantá-las em seus estabelecimentos. Relatam que são pequenas, estão em crescimento, e que no momento certo ocorrerá o investimento. De forma negativa, esses investimentos geralmente ocorrem tardiamente, prejudicando o próprio negócio. Se as boas práticas fossem aplicadas no tempo devido, o crescimento seria mais rápido em consequência da redução de custos que seria obtida. Para eliminar os problemas gerados pelo conhecimento empírico, diversos segmentos de mercado criaram boas práticas para suas atividades. No caso da gestão de estoques, essas boas práticas reduzem ou eliminam a maioria dos problemas e resultam em eficiência e eficácia. 5.2 Metas Gerenciar a administração de materiais que por sua vez é definida como um conjunto de atividades desenvolvidas na empresa, de maneira que centralizada ou não, se destinam a suprir as diversas unidades, com a materiais necessários ao desempenho normal das respectivas atribuições. Pois essas atividades englobam desde o circuito de reaproveitamento, inclusive as compras, recebimento, armazenamento dos materiais, até o fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as operações de controle de estoques.
  • 19. 19 5.3 Estratégia Para Bowersox e Closs (2001, p. 235) existem três tipos de decisões que os gestores precisam seguir em relação aos estoques:  Quando fizer o pedido de ressuprimento;  Quanto pedir;  Como definir os procedimentos de controle de estoque. Embora esses procedimentos sejam os mesmos para os vários centros de distribuição, os parâmetros são diferentes, pois a demanda e as condições de ressuprimento diferem em cada local. A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição. Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades, ou seja:  Melhoram o nível de serviço;  Incentivam economias na produção;  Permitem economias de escala nas compras e no transporte;  Agem como proteção contra aumentos de preços;  Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento;  Servem como segurança contra contingências. Baseando-se nessas teses a Le Biscuit S/A desenvolveu algumas técnicas visando o melhoramento de suas atividades, criou o processo de Ponto de Verificação (check point). Estrategicamente colocado na porta que liga a loja ao seu depósito de retaguarda de loja, o ponto de verificação não permite a passagem de mercadorias do depósito para a loja sem uma verificação de preço de venda e se realmente a mercadoria possui etiqueta de código de barras e preço. Esta pequena, mas eficaz prática, evita que o cliente chegue ao checkout portando uma mercadoria que certamente vai interromper o funcionamento do caixa, devido à falta de preço ou de código de barras. Outra boa prática aplicada pela empresa depois que construiu seu CD, foi à centralização das compras de mercadorias. Essa prática permitiu uma grande redução
  • 20. 20 dos custos com compras, redução de estoques, diminuição do tempo para a compra, e redução dos níveis de estoques. Neste processo, compras podem ser feitas para o CD ou para as lojas sem haver um grande esforço mental dos compradores. 5.4 Orçamento Infelizmente não obtive acesso a essas informações, por se tratarem de dados relacionados ao financeiro a companhia preferiu não disponibilizar.
  • 21. 21 6. CRONOGRAMA Nos primeiros contatos com a empresa o aluno procurou observar como a mesma trabalhava para, através desses conhecimentos assegura-se de informações e embasamentos mediante as dificuldades vigentes. Através de acesso ao PG’s e POP’s, procedimentos de gestão e procedimentos operacionais respectivamente, onde nele constam a define a sistemática e os critérios para a elaboração, revisão, aprovação e divulgação de documentos do Sistema de Gestão, estabelecendo as responsabilidades no processo, e outros fatos julgados relevantes para esta atividade. Período Departamento Visitado Atividade Realizada Fevereiro Setor de Inventário Avaliação dos PG e POP. Fevereiro Lojas Visita aos estoques das unidades em Ssa. Março Lojas Entendimento junto aos gerentes para real situação dos estoques. Março Lojas Desenvolvimento de treinamento para os colaboradores das unidades Ssa. Abril ADM Financeiro/Inventário Junção com os setores fiscal e contabilidade. Abril ADM Financeiro/Inventário Revisão dos procedimentos existentes para integração das áreas. Abril Lojas fora do estado. Identificação para comparativo da logística externa. Maio Lojas fora do estado. Uniformização dos procedimentos para todas as unidades. Maio Lojas Realização de inventário físico em todas as unidades.
  • 22. 22 7. AVALIAÇÃO A companhia Le biscuit S/A com sua expansão pelo país tornou prioritário o desenvolvimento de melhores políticas de controle e ordenamento dos seus estoques com o entendimento que estoque mal administrado é resultado de ônus perdido. Passou a valorizar melhor os seus colaboradores ministrando treinamentos periódicos em todos os departamentos e implantando tecnologias de ponta no segmento. Contudo vislumbrou para um crescimento em números de unidades abertas pelo país e rentabilidade desenvolvendo até campanhas de sustentabilidade em parcerias com ONGs e órgãos públicos e a implantação e busca incessante de novas tecnologias visando uma melhor gestão de seus estiques.
  • 23. 23 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS O melhor caminho para preparar o aluno para o exercício da profissão sem dúvida é o Estágio Curricular Supervisionado, pois este possibilita vivência de situações que desenvolvam a capacidade de organização; a sociabilidade no trabalho individual e em equipe e a capacidade de adaptação. O estudo realizado nos revela que mesmo começando e crescendo de forma empírica, a iniciativa de investimento em boas práticas no momento certo além de investir em Tecnologia da Informação na gestão, é possível desfrutar mais cedo de resultados que são em geral privilégio de médias ou grandes empresas. As boas práticas modificam dia após dia o cenário econômico do país. As empresas que passam a ter contato com elas experimentam a eficácia e a redução de custos, e continuam buscando ampliar ainda mais o conhecimento. O caso Le Biscuit aqui pesquisado tem um desfecho de grande sucesso, porém, segundo o SEBRAE, não é isso o que ocorre com metade das empresas que são abertas a cada ano. Ter o discernimento para quebrar o paradigma do conhecimento científico em detrimento do empirismo, utilizando boas práticas, certamente leva uma empresa ao sucesso, mas o acesso ao conhecimento no varejo brasileiro ainda é pequeno. Cada vez mais, os softwares de gestão têm disponibilizado novos recursos ligados a boas práticas, com baixo custo de implementação, viabilizando o uso das mesmas por um maior número de empresas. Bem relacionar-se com o outro significa bem viver; deve-se dizer que a possibilidade de estágio traz inúmeras vantagens, o que é mais importante além do cumprimento legal das horas do curso, enriquecendo com certeza o estagiário, pois o mergulha num mundo mais verdadeiro, onde se tem como presença constante o desejo pessoal em nome de um bom atendimento ao público, caracterizando-se por momentos de seriedade, autenticidade, disponibilidade e compreensão em relação ao outro.
  • 24. 24 9. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. SUCUPIRA, Cezar. Gestão de estoque e compras no varejo. 19 fev. 2006. Disponível em:<http:// www.cezarsucupira.com.br/artigos >. Acesso em: 25 ago. 2007. TERRA, Eduardo. Revista Solução Sama: Foco em produto. Avaliação Automec, São Paulo, v.15, n. 15, p. 16-17, 2007. VIANA, João José. Administração de materiais: Um Enfoque Prático. São Paulo: Atlas, 2002. BALLOU, Ronald. Logística empresarial: Transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. SILVA, Adelphino Teixeira da. Administração e controle. 8.ed.,São Paulo: Atlas, 1993.
  • 26. 26 ESTOQUE DE UMA UNIDADE NO DIA DIA ESTOQUE PREPARADO PARA O INVENTÁRIO
  • 29. 29 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA CONVALIDAÇÃO FICHA DE APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E DO ALUNO APRESENTAÇÃO DA EMPRESA LOJAS LE BISCUIT S/A Endereço: Av. Mario Leal Ferreira Nº 1254 - Brotas – Salvador/BA Telefone: 71 3276-8000 Setor de Atuação: Inventário DADOS DO SUPERVISOR/CHEFE IMEDIATO: Nome: Simone Fernandes Cargo: Gerente de Inventários Telefone: (71) 9171-1776 RELAÇÃO TRABALHISTA DO ESTUDANTE ASSINALE ABAIXO A RELAÇÃO TRABALHISTA DO ESTUDANTE: ( ) Estagiário (X) Empregado - Data de Admissão: 17/08/2011 CARGA HORÁRIA SEMANAL.: 44 horas. ( ) Proprietário ( ) Prestação de Serviço ___/___/___ _______________________________________ Data Assinatura do responsável pelas informações Carimbo da Empresa
  • 30. 30 APRESENTAÇÃO DO ALUNO ROBSON DE SOUZA BISPO Cargo: Assistente de Inventário Telefone: 71 3303-65765 / 8867-7576 E-mail: nosbortk@hotmail.com DADOS ACADÊMICOS Número da matricula: 111009352 Atualmente estou matriculado no curso: ( x ) sim ( ) não DADOS PROFISSIONAIS Número da carteira de trabalho: 5315021 Série: 001-0 _________________________________________ Assinatura do Discente
  • 31. 31 CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA PLANO DE ATIVIDADES – CONVALIDAÇÃO Instituição de Ensino: Centro Universitário Jorge Amado Nome do Funcionário/Discente: Robson de Souza Bispo Número da Matricula: 111009352 Curso: Tecnologia em Logística Turno: Noturno Período/Ano: 2 anos Início das atividades: 18/02/2013 Término das atividades: 08/07/2013 ATIVIDADES Elaboração e reformulação de procedimentos operacionais e de gestão. Treinamento dos colaboradores das unidades da companhia. Preparação e execução dos inventários da companhia. Análise de dados no controle e organização dos estoques da companhia. Salvador - BA, ......... de ................................ de 2013. Supervisor /Chefe Imediato (Empresa): .................................................................... Carimbo Orientador: .................................................................... (Unijorge) Discente/Estagiário (a):..............................................................................
  • 32. 32 CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE CARGA HORÁRIA Informo, para controle acadêmico, que o(a) aluno(a) Robson de Souza Bispo, cargo Assistente de Inventário cumpriu a carga horária de 200 horas de práticas profissionais na organização LE BISCUIT S/A, no período compreendido entre 18/02/2013 a 08/07/2013, como: ( ) Estagiário ( X ) Funcionário (público ou da iniciativa privada) ( ) Prestador de Serviço ( ) Sócio Proprietário Data: ___ /___/____ ________________________________________ Assinatura e Carimbo do Supervisor/Chefe Imediato da Empresa __________________________________________ Ciência do Professor Supervisor na IES
  • 33. 33 CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONVALIDAÇÃO Nome do Funcionário: Robson de Souza Bispo Nome do Supervisor/Chefe Imediato: Simone Fernandes Abaixo, são apresentados alguns itens que devem ser analisados e assinalados com um X. Estas informações serão úteis no desenvolvimento do estudante e do próprio processo de estágio. ASPECTOS / CONCEITOS ÓTIMO BOM REGULAR INSUFICIENTE 1 – TRABALHO EM EQUIPE 2 – PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE NOS COMPROMISSOS COM O SUPERVISOR 3 – DESENVOLVIMENTO NAS FUNÇÕES 4 – APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO TEÓRICO 5 – INIACIATIVA E INDEPENDÊNCIA 6 – COMPROMETIMENTO COM A QUALIDADE DOS TRABALHOS 7 – DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS DE ESTÁGIO 8 – MOTIVAÇÃO NA REALIZAÇÃO DAS TAREFAS 9 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
  • 34. 34 SUGESTÃO PARA DESENVOLVIMENTO DESTE ESTAGIÁRIO: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ _____________________________ PONTOS POSITIVOS E NECESSIDADES DE MELHORIA DURANTE O ESTÁGIO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ _____________________________ Data ___/ ____/ ____ Assinatura do Supervisor/Chefe Imediato: ____________________________________ Carimbo: