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VILAR DE PERDIZES – rota Etno-Arqueológica 
01 – Casa do Lavrador – 41º 51’14’’N 7º 37’ 51’’W 
Foi recuperada pela Associação Defesa do Património de Vilar de Perdizes que retrata a antiga casa barrosâ com cozinha, centro da vida familiar. Os baixos serviam de alojamento dos animais e arrumação de utensílios agrícolas. 
02 – Fontes de Mergulho – 41º 50’ 58’’N 7º 37’ 59’’W 
Há cerca de doze fontes de mergulho que implicam “mergulhar” o cântaro para que seja possível recolher a água. São construções baixas com encaixes subterrâneos alimentados por nascente, uns em fonte arcada, outros cobertos por laje, com bebedouro para pessoas, outro para animais e o ultimo para lavadouro. 
03 – Paço (Solar do Morgado) – 41º 51’ 6’’N 7º 37’ 56’’W 
Instituído por bula pontifícia de 1551, este conjunto arquitetónico, com alterações no sec. XVIII é composto de morada Solarenga, capela, botica e hospital para os peregrinos de Santiago de Compostela. 
É hoje propriedade privada, tendo sido classificado como monumento de interesse público em Fevereiro de 2011, junto com as pinturas murais da Senhora das Neves. 
04– Fornos comunitários – 41º 51’ 3’’N 7º 37’ 56’’W 
Os fornos comunitários foram essenciais para a subsistência dos povos de Barroso. Funcionando em sistema de vez à roda existem os fornos de Sameiro, Caria e Cimo de Vila. 
05 - Campos de Gualdim – 41º 51’ 10’’N 7º 36’ 55’’W 
Conta a lenda que em todas as freguesias há um local, fora do povoado, onde às terças e sextas se juntam as bruxas. Em Vilar de Perdizes esses encontros, ocorriam nos Campos de Gualdim, a cerca de 300 mts da aldeia no caminho de Videferre. 
Os congressos de medicina popular, nasceram neste local e integram estas lendas. 
06 – Penedo de Caparinho – 41º 51’ 53’’N 7º 36’ 10’’W 
Descoberto por um pescador local em 1985 a cerca de 3 kms de Vilar de Perdizes. As gravuras, representam um casal de braços abertos, despidos com duas setas aos pés de cada um, símbolo da paz e da fecundidade. Outros penedos à volta encobrem covinhas, enterramentos, e vestígios pré históricos. 
07 – Lagares Rupestres – 41º 51’ 51’’N 7º 36’ 9’’W 
Estruturas escavadas na rocha para produção de vinho. São constituídas por lagar, lagareta, alguns com alicerces erguidos, adegas onde guardavam o vinho. Na zona vinícola contamos uma dúzia de lagares. . 
08 – Olas de Santa Marinha – 41º 52’ 10’’N 7º 35’ 53’’W 
O rio Assureira faz fronteira seca na zona das Olas existentes a jusante de Santa Marinha. 
Olas são cavidades graníticas circulares cavadas pela água ao longo dos séculos que permitem a passagem por cima do rio e pelo interior de enormes rochas, atividade recomendada a aventureiros e espeleólogos. 
Na rota do contrabando há uma passagem em madeira no final das olas que permite o acesso a Galiza e a duas levadas rasgadas na rocha para desvio da água do rio.
09 - Capela de Santa Marinha – 41º 52’ 13’’N 7º 35’ 51’’W 
Situada na proximidade das Olas num vale povoado de vinhedos e lagares rupestres medievais. Justificando a invocação do Sagrado para proteção das vinhas. Tem cruzeiro na rocha, possível altar pré Cristão. Foi refugio de contrabando e contrabandistas. 
Tem festa no terceiro domingo de Setembro. 
10 – Calçada medieval/Penedo do Podão – 41º 52’ 17’’N 7º 36’ 5’’W 
Na berma do caminho medieval lajeado a cerca de 300 mts acima de Santa Marinha, existe um penedo rasante com um podão em relevo. 
11 – Capela da Senhora das Neves – 41º 51’ 18’’N 7º 37’ 52’’W 
Capela do sec. XVI localizada no caminho dos peregrinos de Santiago de Compostela. 
Recentemente foram descobertos no seu interior frescos classificados de grande relevância nacional, datados de 1571. Em cima, a imagem do Padre Eterno, nos outros painéis figuram o Milagre de Nossa Senhora das Neves e figuras de três Santos, além de S. Miguel. A festa é a 5 de Agosto. 
1 2– Igreja paroquial – 41º 51’ 21’’N 7º 38’ 4’’W 
Datada do século XII embora a sua torre tenha sido concluída apenas no sec. XVIII. 
Está relacionada com a lenda medieval de Maria Mantela (sete filhos, sete padres, sete igrejas sendo uma delas a de S. Miguel de Vilar de Perdizes). Na fachada lateral foi integrado um brasão igual ao existente no Solar dos Morgados, o Paço, e uma cruz de Sagração. 
No interior pode ver-se uma imagem de Sucellus, Divindade Celta, com cerca de 80 cm, despido com um martelo na mão direita.

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Rota etno-arqueológica de Vilar de Perdizes

  • 1. VILAR DE PERDIZES – rota Etno-Arqueológica 01 – Casa do Lavrador – 41º 51’14’’N 7º 37’ 51’’W Foi recuperada pela Associação Defesa do Património de Vilar de Perdizes que retrata a antiga casa barrosâ com cozinha, centro da vida familiar. Os baixos serviam de alojamento dos animais e arrumação de utensílios agrícolas. 02 – Fontes de Mergulho – 41º 50’ 58’’N 7º 37’ 59’’W Há cerca de doze fontes de mergulho que implicam “mergulhar” o cântaro para que seja possível recolher a água. São construções baixas com encaixes subterrâneos alimentados por nascente, uns em fonte arcada, outros cobertos por laje, com bebedouro para pessoas, outro para animais e o ultimo para lavadouro. 03 – Paço (Solar do Morgado) – 41º 51’ 6’’N 7º 37’ 56’’W Instituído por bula pontifícia de 1551, este conjunto arquitetónico, com alterações no sec. XVIII é composto de morada Solarenga, capela, botica e hospital para os peregrinos de Santiago de Compostela. É hoje propriedade privada, tendo sido classificado como monumento de interesse público em Fevereiro de 2011, junto com as pinturas murais da Senhora das Neves. 04– Fornos comunitários – 41º 51’ 3’’N 7º 37’ 56’’W Os fornos comunitários foram essenciais para a subsistência dos povos de Barroso. Funcionando em sistema de vez à roda existem os fornos de Sameiro, Caria e Cimo de Vila. 05 - Campos de Gualdim – 41º 51’ 10’’N 7º 36’ 55’’W Conta a lenda que em todas as freguesias há um local, fora do povoado, onde às terças e sextas se juntam as bruxas. Em Vilar de Perdizes esses encontros, ocorriam nos Campos de Gualdim, a cerca de 300 mts da aldeia no caminho de Videferre. Os congressos de medicina popular, nasceram neste local e integram estas lendas. 06 – Penedo de Caparinho – 41º 51’ 53’’N 7º 36’ 10’’W Descoberto por um pescador local em 1985 a cerca de 3 kms de Vilar de Perdizes. As gravuras, representam um casal de braços abertos, despidos com duas setas aos pés de cada um, símbolo da paz e da fecundidade. Outros penedos à volta encobrem covinhas, enterramentos, e vestígios pré históricos. 07 – Lagares Rupestres – 41º 51’ 51’’N 7º 36’ 9’’W Estruturas escavadas na rocha para produção de vinho. São constituídas por lagar, lagareta, alguns com alicerces erguidos, adegas onde guardavam o vinho. Na zona vinícola contamos uma dúzia de lagares. . 08 – Olas de Santa Marinha – 41º 52’ 10’’N 7º 35’ 53’’W O rio Assureira faz fronteira seca na zona das Olas existentes a jusante de Santa Marinha. Olas são cavidades graníticas circulares cavadas pela água ao longo dos séculos que permitem a passagem por cima do rio e pelo interior de enormes rochas, atividade recomendada a aventureiros e espeleólogos. Na rota do contrabando há uma passagem em madeira no final das olas que permite o acesso a Galiza e a duas levadas rasgadas na rocha para desvio da água do rio.
  • 2. 09 - Capela de Santa Marinha – 41º 52’ 13’’N 7º 35’ 51’’W Situada na proximidade das Olas num vale povoado de vinhedos e lagares rupestres medievais. Justificando a invocação do Sagrado para proteção das vinhas. Tem cruzeiro na rocha, possível altar pré Cristão. Foi refugio de contrabando e contrabandistas. Tem festa no terceiro domingo de Setembro. 10 – Calçada medieval/Penedo do Podão – 41º 52’ 17’’N 7º 36’ 5’’W Na berma do caminho medieval lajeado a cerca de 300 mts acima de Santa Marinha, existe um penedo rasante com um podão em relevo. 11 – Capela da Senhora das Neves – 41º 51’ 18’’N 7º 37’ 52’’W Capela do sec. XVI localizada no caminho dos peregrinos de Santiago de Compostela. Recentemente foram descobertos no seu interior frescos classificados de grande relevância nacional, datados de 1571. Em cima, a imagem do Padre Eterno, nos outros painéis figuram o Milagre de Nossa Senhora das Neves e figuras de três Santos, além de S. Miguel. A festa é a 5 de Agosto. 1 2– Igreja paroquial – 41º 51’ 21’’N 7º 38’ 4’’W Datada do século XII embora a sua torre tenha sido concluída apenas no sec. XVIII. Está relacionada com a lenda medieval de Maria Mantela (sete filhos, sete padres, sete igrejas sendo uma delas a de S. Miguel de Vilar de Perdizes). Na fachada lateral foi integrado um brasão igual ao existente no Solar dos Morgados, o Paço, e uma cruz de Sagração. No interior pode ver-se uma imagem de Sucellus, Divindade Celta, com cerca de 80 cm, despido com um martelo na mão direita.