O documento resume:
1) O período do II Reinado no Brasil e a importância do café e da mão de obra escrava na economia;
2) Poemas que criticam o racismo e valorizam a cultura e identidade negra;
3) Canções que refletem sobre a história do Brasil e a escravidão dos povos indígenas e negros.
5. Mão de obra escrava
• Tráfico negreiro
• Falta mão de obra
• Leis abolicionistas
6. Poema: Valorizando o Negro
Chega de racismo
De história mal contada
Chega de hipocrisia
De mentira esfarrapada
Esse preconceito infeliz
Que por aí diz
Que negro não vale nada.
O negro também precisa
Ser privilegiado
Chega de arrogância
Branco tenha cuidado
Com o preconceito em alta
Pois quem muito se exalta
É sempre humilhado.
Preto, branco e mulato
Vamos nos unir
O preconceito é horrível
E não é para existir
Já que todos somos irmãos
Essa grande nação
Espalhada por aí.
A consciência negra
Quer exatamente
Provar que somos iguais
E não diferentes
São lutas populares
Como as de Zumbi dos Palmares
Que morreu pela sua gente.
É preciso desde já
Com amor todo gentil
Acabar com o preconceito
E ver em nosso Brasil
O negro sorrindo tanto
Como a Daiane dos Santos,
Pelé e Gilberto Gil.
de Francisco Carneiro Barbosa
Trairi - CE - por carta
Consciência negra
7. O fim do tráfico negreiro
• Tráfico interno
• Investimentos de capitais
9. História do Brasil
Edson Gomes
Eu vou contar pra vocês
Certa história do Brasil
Foi quando Cabral descobriu
Este país tropical
Um certo povo surgiu
Vindo de um certo lugar
Forçado a trabalhar neste imenso país
E era o chicote no ar
E era o chicote a estalar
E era o chicote a cortar
Era o chicote a sangrar
Um, dois, três até hoje dói
Um, dois, três, bateu mais de uma vez
Por isso é que a gente não tem vez
Por isso é que a gente sempre está
Do lado de fora
Por isso é que a gente sempre está
Lá na cozinha
Por isso é que a gente sempre está fazendo
O papel menor
O papel menor
O papel menor
Ou o papel pior
500 Anos
Edson Gomes
Há 500 anos que
Eu não tenho vida
Há 500 anos que
A alma esta ferida
Não tenho duvidas, duvidas
Minha conduta é a fulga
Há 500 anos que
Vivemos de mentira
Há 500 anos que
É a mesma mentira
Não tenho duvidas, duvidas
Minha conduta é a fulga
O corpo do índio tomba
O corpo do negro dança
A espada se levanta
Transpassando as crianças
Os índios em desgraça
Os negros em mancadas
Há 500 anos que
Estou fora dos planos
Há 500 anos que
Eu venho mendigando
E mesmo assim as migalhas
E mesmo assim são migalhas
Meu coração se aperta
Meu coração desperta
Meu coração deseja
Meu coração peleja
Por minha liberdade
Total nessa cidade
Há 500 anos eu
Trabalho para os brancos
Há 500 anos eu
Vivendo nesse engano
Sobrevivência dura
Na resistência pura
Quero provas
Eu quero provas
Sou a prova
Eu a própria prova
10. Escola Zélia de Brito Moreira Ramiro
Alunos: Caroline, Cleiton, Jordânia, Liliane, Luzivania
Professora: Lúcia Turno: Matutino
Série: 8º ano Turma: A
Data: 19/11/2012 Disciplina: História