poesia

4. O vinho não foi bento.
O livro não foi lido
A palavra não confessou
Cânticos de louvor
Ecoaram sem sentido
A nave da capela ficou fria.

6. O cálice suspenso entre mãos
Tingiu de sangue a bata branca
Onde a cólera controla o fogo
Sagrado na pira funerária
Que consome a fúria.

8. Rosários desfiam entre dedos feridos
Nos joelhos em brasas constante oração
Em clausura secam corpos fecundos-
Em eterna prisão.

10. Nos outeiros em gritos vermelhos
botões despertam em flores.
Pecadora confessa espera punição,
Ungiu em óleo seu corpo em chamas
Adormeceu ébria nos braços de Baco
Roga absolvição...

12. O vinho não foi bento.
O livro não foi lido
A palavra não confessou
Cânticos de louvor
Ecoaram sem sentido
A nave da capela ficou fria.
O cálice suspenso entre mãos
Tingiu de sangue a bata branca
Onde a cólera controla o fogo
Sagrado na pira funerária
Que consome a fúria.
Rosários desfiam entre dedos feridos
Nos joelhos em brasas constante oração
Em clausura secam corpos fecundos-
Em eterna prisão.
Nos outeiros em gritos vermelhos
botões despertam em flores.
Pecadora confessa espera punição,
Ungiu em óleo seu corpo em chamas
Adormeceu ébria nos braços de Baco
Roga absolvição...
Rituais
Marcia Portella
Goiânia – Goiás – Brasil
01/02/2010

13. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Marcia Portella
http://marciaportellago.blogspot.com
http://www.pinterest.com/marciaportella4/
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Summer Of 42 Houve Uma Vez Um Verão
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 22 de Novembro de 2021
Fortaleza-Ceará-Brasil