Relatorio de Simulação de Processos de Fossilização
Camellia sinensis
1. Camellia sinensis
Camellia sinensis é uma espécie da família Theaceae,
popularmente conhecida como chá. Foi originalmente descrita
por Lineu como Thea sinensis, mas este nome caiu em desuso
quando se notou que os gêneros Thea e Camellia não apresentavam
diferenças significativas entre si.
Esta é uma árvore de até 15 metros de altura nativa
das florestas do nordeste da Índia e sul da China. Apesar da
altura máxima elevada, as podas constantes evitam que ultrapasse
1,5 metros, e os indivíduos cultivados desta maneira
raramente florescem. Possui folhas oblongas, escuras, lustrosas,
com nervuras bem marcadas nas superfícies, de margem
inteiramente denteada, e as folhas mais novas são cobertas de
pequenos tricomas brancos.
As flores surgem solitárias ou aos pares nas axilas das folhas.
São pequenas, com pétalas brancas e perfumadas, possuem
muitos estamese um pistilo com 3 estigmas.
Os frutos são cápsulas pequenas, globosas, com 1 a
3 sementes também globosas. É possível produzir óleo para o
consumo humano a partir das sementes desta planta.
Existem variedades, como a C. sinensis var. assamica, comum na
Índia, que produz as árvores mais altas e com as maiores folhas,
além de um chá preto com enorme concentração de cafeína. A
variedade sinensis é a mais comumente cultivada.
Esta espécie tem sido estudada
por farmacólogos e bioquímicos pelas propriedades observadas no
chá. Descobriram-se substâncias nesta planta capazes de
combater úlceras, espasmos musculares, hipertensão, apatia,
certas infecções bacterianas, e bloquear a replicação do
vírus Influenza Humano tipo A e do HIV-1.