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OS BIOMASBRASILEIROS:PANTANAL
O Pantanal,estende-sepelosterritóriosdoMato-Grosso(regiãosul) ocupa7%,Mato-Grosso
do Sul (noroeste) ocupa25%,Paraguai (norte) e Bolívia(leste).Aotodosãoaproximadamente
228 mil quilômetrosquadrados.
É um dos ecossistemasmaisricosdoBrasil.
Ocupa 1,76% da áreatotal doterritório,é consideradooBiomade menorextensãoterritorial
no Brasil.
É consideradopelaUNESCOPatrimônioNatural Mundial e ReservadaBiosfera.
Dividi-seemduasregiões:
1.Pantanal Sul ou Pantanal Maior (emMato Grosso doSul),porter a maior área;
2.Pantanal Norte ouPantanal Amazônico(emMato Grosso),porse localizarnaAmazônia
Legal.
VEGETAÇÃO
Principais características da vegetação pantaneira:
- Grande diversidade de vegetação.
- Vegetação aberta (diferente da Mata Atlântica e Floresta Amazônica que são
fechadas).
- A vegetação varia de acordo com os aspectos do relevo do Pantanal.
- Vegetação de transição entre outros dois biomas: Amazônia e Cerrado. Em
função desta localização, apresenta várias espécies que são típicas destes
outros dois biomas.
Gramíneas:
Também conhecidas como capins,gramas ou relvas.
Constituem alimento básico para o homem.
É a mais importante de todas as famílias de plantas para economia, cerca de 70% das terras cultivadas e
responsável por mais de 50% das calorias consumidas pela humanidade,sendo cultivada pelo menos há
cerca 10 mil anos.
Conseguiu ocupar quase todos os tipos de habitat disponíveis, em todos os climas.
Engloba uma diversidade impressionante — entre 8.000 e 10.000 espécies.
Pertencem a esta família desde plantas muito pequenas, como a vulgar Poa annua que surge entre as
pedras da calçada até aos bambus que podem chegar a 40 metros de altura
Grande parte da vegetação que cobre a superfície da terra pertence à família das gramíneas.
Outra característica das gramíneas é que, mesmo envergadas e castigadas pelo vento, ou
pisoteadas, elas logo se erguem de novo crescendo mais rapidamente no lado voltado para o chão.
Figura 1: Poa Annua
Figura 2: Sorgo
FAUNA
É uma espécie muitoricae exuberante.
Fauna endêmica:Apesar da grande biodiversidade, o número de espécies endêmicas é baixo.
Número de espécies:
Invertebrados – pouco conhecidos
– Peixes – 263
– Anfíbios – 41
– Répteis - 113
– Aves – 463. (Chororó-do-Pantanalé a única espécie de ave endêmica da região).
– Mamíferos – 132 (sendo 2 endêmicas).
– Borboletas - 1.032
Falando profundamente de uma espécie ameaçada de extinção:
Cervo do pantanal:
- O cervo-do-pantanal é um mamífero ruminante de grande porte.
- Seu habitat principal é o pantanal mato-grossense. Porém, pode ser encontrado
também na ilha do Bananal e na região centro-norte da Argentina.
- É um animal herbívoro, sendo que as plantas aquáticas, encontradas nas margens
de lagos, rios e pântanos, são a base de sua alimentação. Comem também gramíneas
e folhas largas.
- Seu peso varia entre 110 e 120 quilos.
- Sua altura varia entre 1,15 e 1,25 metros.
- Os cervos-do-pantanal machos possuem chifres ramificados (entre 30 e 60 cm de
comprimento).
- São adaptados para viverem em áreas alagadas. Conseguem também atravessar
rios através do nado.
- É um animal de vida diurna. Costumam ter vida noturna apenas em áreas com
grande presença humana, fato devido à presença de caçadores.
- Não costumam viver em grupos, ou seja, possuem uma vida solitária. Raramente são
vistos em pequenos grupos.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Subordem: Ruminantia
Família: Cervidae
Subfamília: Capreolinae
Gênero: Blastocerus
Espécie: B. dichotomus
CLIMA
ClimaTropical Típico
Esse climaé quente e semi-úmido,comchuvasno verão e secasno inverno.
O clima do Pantanal é o tropical, no verão é quente e fica em torno de 32° graus e
no inverno é frio e seco, com média de 21° graus. O índice pluviométrico anual
está entre 1000 e 1400 mm, sendo de novembro a março os meses mais chuvosos (
em torno de 68% do total pluviométrico anual) e no período de junho a agosto o
de maior estiagem (apenas 7% do total pluviométrico anual).
O clima da região pode ser dividido em quatro estações: seca (de junho a
setembro), enchente (de outubro a dezembro), cheia (de janeiro a março) e
vazante (abril e maio).
A região do Pantanal tem um regime de chuvas tropical com duas estações bem
definidas: o período de seca que dura de 4 a 5 meses (entre maio e setembro) e o
período de chuva nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
SOLO
O soloargilo-arenosoé caraterizadocomopobre emsuaparte maisprofunda,masmuitofértil
na camada superficial,graçasà deposiçãode matériaorgânicaresultante dadecomposiçãode
restosanimaise vegetais.
Nosterrenosmaisaltose mais secos,osoloé arenosoe ácido.
Soloarenoso
Características:
Ele possui uma textura leve e granulosa, sendo composto, em grande parte,
por areia (70%) e, em menor parte, por argila (15%).
Consistência granulosa (grãos grossos, médios e finos)
Alta porosidade e permeabilidade
Pouca umidade
Seca rapidamente
Pobre em nutrientes e água
Deficiência em cálcio
Dificulta a sobrevivência de plantas e organismos
Altamente suscetíveis à erosão
Soloargiloso
Características:
Chamado de “solo pesado”, éuma terra úmida e macia, composto por mais de 30% de argila,
alumínio e ferro.
Grãos pequenos (microporos) e compactos.
Impermeável a líquidos.
Grande retenção de água.
Alta impermeabilidade.
Grande concentração de nutrientes.
Pouca acidez.
Propício para o cultivo e atividade agrícola.
Mais resistentes à erosão.
RELEVO
O Pantanal possui altitudes que variam, em média, de 100 a 200 metros. Trata-
se de um prolongamento, para o norte, da Planície do Chaco (Paraguai). As
partes mais elevadas, sofrem inundações constantes, mas quando sofrem é
possível ver suas elevações, recebem o nome de ‘’Cordilheiras’’, as partes
mais baixas, sujeitas à inundações, recebem o nome ‘’Baías ou Largos’’.
A planície é o tipo de relevo predominante no Pantanal. Quando a planície
está alagada, no meio das águas podem ser vistas elevações arenosas, com
até seis metros de altura.
Cercandoa planície existemalgunsterrenosmaisaltos,comochapadas,serrase maciços.O
maisfamosomaciço é o de Urucum,em Mato Grosso.
HIDROGRAFIA
Hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da Bacia do Rio Paraguai. Com 1.400
Km de extensão em território brasileiro, esse rio e seus afluentes: São Lourenço
(670 Km), Cuiabá (650 Km) - ao norte, Miranda (490 Km), Taquari (480 Km),
Coxim (280 Km), Aquidauana (565 Km) ao sul, assim como rios de menores
extensões, Nabileque, Apa e Negro formam a trama hidrográfica de todo complexo
pantaneiro. Além dos rios, o Pantanal é uma imensa planície de áreas alagáveis.
Rio Paraguai: hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da bacia do Rio
Paraguai. Nasce na Chapada dos Parecis, no estado de Mato Grosso e banha também o
estado de Mato Grosso do Sul. Suas duas margens são brasileiras. Faz fronteira do Brasil
com a Bolívia só num trecho ao sul da Bolívia.
Em seu percurso inicial (cerca de 50 km) tem o nome de rio Paraguaisinho, mas logo
passa a ser conhecido como rio Paraguai, percorrendo um trajeto de cerca de 2.621 Km
até sua foz, no rio Paraná.
Figura 3: RioParaguai
Degradação: usode água excessivanaagropecuária;gastoda água na agroindústria;
monoculturas de soja, milho, arroz e cana-de-açúcar e a pecuáriaextensiva.
A instalação de hidrelétricas
Consequência:imediata o agravamento do assoreamento e o impacto na desova e alimentação dos
peixes.
ATIVIDADESECONÔMICAS
Figura 4:Pecuária
Figura 5: Ecoturismo
Figura 6: Pesca
Subsistência
Esportiva
Profissional
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
Pantanal é umdosbiomascommenordensidadedemográfica
Aurbanizaçãoérelativamentepequena.
DESMATAMENTO
Em um intervalo de sete anos, o Pantanal perdeu 151.313 km² em de
vegetação ou seja 2,82% da sua área de acordo com o Ministério do Meio
Ambiente.
A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o
levantamento, seguido pela produção de carvão vegetal. Visto que o Centro-
Oeste, é uma das principais regiões de produção agrícola e pecuária do País.
A saída dessa situação, segundo o Ministério, seria criar unidades que
conservasse a região, esse mecanismo poderia ser o início para conter essa
destruição ecológica.
O mais preocupante é que o Pantanal foi a segunda região mais atingida pelo
desmatamento quando comparado a outros três biomas. Proporcionalmente, o
Cerrado teve índice de desmate de 4,17%, seguido de Pantanal, Amazônia
(2,54%) e Caatinga (2,01%). O levantamento revelou ainda que o Estado do
Mato Grosso do Sul, que representa 40% da área total do Pantanal, desmatou
3,1% de sua área de 89.826 km² do bioma, enquanto o Mato Grosso, com total
de 60.831 km², foi responsável por 2,4%, ou seja, parece que em
algum tempo a região tenderá a desaparecer, se o desmatamento continuar
dessa forma desmedida.
Figura 7: carvão
IMPACTOS AMBIENTAIS
É a alta incidência de incêndios nos períodos de seca.
Muitas queimadas são ocasionadas pela ação humana, atingindo plantas e animais da
região.
Outro fator que tem desestabilizado o equilíbrio do ecossistema do Pantanal é a
derrubada da mata nativa com a finalidade de plantar soja, milho, arroz e também para
a pecuária extensiva.
Além do desmatamento, o mau uso do uso tem causado problemas de assoreamento
dos rios.
As queimadas produzem efeitos negativos na natureza, mas também para a saúde
dos pantaneiros, que adoecem por conta da inalação da fumaça e fuligem derivadas
dos incêndios.
Os projetos de infraestrutura (hidrelétricas, mineradoras, etc.) no Pantanal
também são ameaças à conservação do ecossistema, assim como a pesca
desordenada e o uso de pesticidas na agricultura. (Maiores informações sobre
a degradação ambiental no Pantanal podem ser obtidas no site do Ministério do
Meio Ambiente, em um relatório elaborado para mostrar as condições em que
aquele bioma se encontrava até o ano de 2008.)
ÁREASDE PROTEÇÃOAMBIENTAL
Área das unidades de conservação por bioma (2016)
Biomas
Área de Proteção
Integral (ha)
Área de Uso
Sustentável (ha)
Área total
(ha)
%
Amazônia 42.928.200 73.576.900 116.505.100 73,60
Caatinga 1.004.900 5.362.400 6.367.300 4,02
Cerrado 6.298.300 11.178.600 17.476.900 11,04
Pantanal 440.300 248.800 689.100 0,43
Mata
Atlântica
2.843.800 8.386.200 11.230.000 7,09
Pampa 62.800 423.200 486.100 0,30
Marinho
Costeiro
551.300 4.970.000 5.521.300 3,48
Total 54.129.600 104.146.100 158.275.800 100
Fonte: CNUC (2016).
Há 26 reservas distribuídas em 11 parques, duas estações ecológicas, duas Áreas de
Proteção Ambiental (APA) e 11 RPPNs, totalizando 900 mil hectares de áreas protegidas.
São elas:
a) Unidades de Proteção Integral, com o objetivo básico de preservar a
natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos
naturais. Possui as seguintes categorias: Estação ecológica, Reserva
Biológica, Parque Nacional, Parque Estadual, Monumento Natural,
Refugio da Vida Silvestre. Além disso, estabelece que qualquer ação
contra a unidade é vedada a fim de comprometer a sua integridade de
acordo com o Artigo 225, Inciso III, da Constituição Federal.
b) Unidades de Uso Sustentável, cujo objetivo é compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus
recursos naturais. Possui as seguintes categorias: Área de Proteção
Ambiental, Área de Proteção Ambiental Estadual, Área de Relevante
Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Floresta Estadual, Reserva
Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento
Sustentável e Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN).
Parque Nacional do Pantanal Matogrossense - Com 136.028 hectares, o Parque Nacional do
Pantanal Matogrossense (MT) é a maior unidade de conservação em área alagada do
continente americano. Criado em 1981, com a incorporação da área da antiga Reserva
Biológica do Cara-cará, essa unidade resguarda parte representativa dos ecossistemas
pantaneiros, com extensas áreas inundadas, lagoas e riachos. Em 1993, o parque foi
reconhecido como Sítio Ramsar, denominação usada para as mais importantes zonas
úmidas do mundo uma vez que abriga uma das maiores concentrações de animais
silvestres da região neotropical, protegendo espécies ameaçadas de extinção, como a
arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) e o jacu-de-barriga-vermelha (Penelope
ochrogaster), além de espécies raras, como a catita (Monodelphis kunsi) e o macaco zog-
zog (Callicebus donacophilus). O parque recebeu em 2000 o título de Patrimônio Natural
da Humanidade pela Unesco.
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Além de área fundamental para a
conservação da biodiversidade, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) é um
importante sítio histórico e arqueológico onde podem ser encontrados vestígios de
assentamentos pré-históricos, de pinturas e de gravações rupestres. O parque tem 32.776
hectares e foi criado em 1989. A vegetação é bem variada, com ocorrência de matas
semideciduais e de diferentes tipos de savanas. Fazem parte da fauna do parque espécies
como o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus),
o gato-palheiro (Herpailurus colocolo), o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e
o tatu canastra (Priodontes maximus), espécies ameaçadas de extinção conforme lista
elaborada pela União Internacional pela Natureza – IUCN.
Parque Estadual do Guirá - Localizado no extremo sul do estado do Mato Grosso, com 114
mil hectares, o Parque Estadual do Guirá foi criado em 2002 para assegurar a proteção
dos recursos naturais da região. Está localizado entre os corixos Pato Branco e Guirá e a
lagoa Uberaba, no município de Cáceres (MT), na divisa com a Bolívia. O parque garante
a proteção de animais e de plantas nativas, além de amostras significativas dos
ecossistemas da região.
Parque Estadual Dom Osório Stöffel - Esse parque tem 6.422 hectares e está localizado em
uma região que abrange tanto a nascente como a calha do rio Ponte de Pedra até seu
encontro com o rio Vermelho, no município de Rondonópolis (MT). Criado em 2002, o
parque é rico em rios, cachoeiras e animais silvestres, além de ser considerado um
berçário para a reprodução de peixes durante o período de defeso.
Parque Estadual Encontro das Águas - O Parque Estadual Encontro das Águas foi criado
em 2004, com 108.960 hectares, e está localizado entre os municípios do Poconé e de
Barão de Melgaço, ao sul de Cuiabá (MT). A área é cortada por vários rios, como o
Cuiabá, o Piquiri, o Pirigara, o Cassange, o Três Irmãos e o Alegre. Toda essa riqueza
hídrica, associada aos diferentes tipos de hábitats, faz desse local singular no que diz
respeito à manutenção da biodiversidade pantaneira.
Parque Estadual Águas Quentes - Criado em 1978, o Parque Estadual Águas Quentes é a
primeira unidade de conservação do Mato Grosso, com 100% de sua área regularizada
quanto à situação fundiária, ou seja, todos os proprietários rurais que possuíam terras
cobertas hoje pelo parque já foram indenizados. Localizado no município de Santo Antônio
do Leverger (MT), o parque protege 1.488 hectares. A única ocupação existente na área é
uma concessão do estado até 2041 para uma empresa de operação hoteleira. Esse
parque não tem plano de manejo e nunca foi palco de pesquisas científicas.
Parque Estadual da Serra de Sonora - Criado em 2001, no município de Sonora (MS), o
Parque Estadual da Serra de Sonora é formado por duas áreas, uma com 2.703 hectares
e outra com 5.210 hectares, totalizando 7.913 hectares. Ele está inserido na bacia
hidrográfica do rio Correntes, uma região de alta diversidade de ambientes, abrigando
remanescentes de cerradão e de floresta estacional semi-decidual ainda conservada. As
principais informações sobre a biodiversidade da região provêm de estudos ambientais
realizados para licenciamento de empreendimentos na região, dentre eles a ampliação de
usinas de açúcar e de álcool e de pequenas centrais hidrelétricas. Os resultados desses
estudos ainda não foram publicados.
Área de Proteção Ambiental da Chapada dos Guimarães - A região abriga um valioso banco
genético devido à junção de diferentes tipos de flora, como as florestas de galeria, os
cerrados e os campos rupestres, além de inúmeras nascentes, como as dos rios Coxipó,
Coxipó-Açu, Água Fria, Bom Jardim, Cachoeirinha, Aricazinho e Formoso, que formam o
rio Cuiabá. Criada em 1995, com 251.847 hectares, a APA da Chapada dos Guimarães
(MT) abrange os municípios de Cuiabá, da Chapada dos Guimarães, de Campo Verde e
de Santo Antônio de Leverger. Além de garantir a conservação do conjunto paisagístico e
da cultura regional, a APA visa proteger e preservar as cavernas, os sítios arqueo-
paleontológicos, a cobertura vegetal e a fauna silvestre da região.
Área de Proteção Ambiental do Pontal do Rio Itiquira com o Rio Correntes - Criada em 2003
com 200 mil hectares, essa APA está localizada no município de Itiquira (MT). Seu objetivo
é proteger a biodiversidade das fozes dos rios Itiquira e Correntes. Embora tenha área
significativa, a unidade ainda não apresenta nenhuma ação de manejo efetivamente
implementada.
Projetos desenvolvidos: arara azul.
REFERÊNCIAS
http://www.suapesquisa.com/geografia/pantanal.htm
http://www.ibflorestas.org.br/bioma-pantanal
http://www.araraslodge.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68&Itemid
=101&lang=br
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=963&sid=2
https://pt.climate-data.org/location/871877/
https://www.todamateria.com.br/solo-arenoso/
https://www.todoestudo.com.br/geografia/pantanal
http://pnrh.cnrh-srh.gov.br/pag/regioes/paraguai.html
http://www.cprm.gov.br/publique/media/caracter.pdf
http://www.transportes.gov.br/bit/mapas/mapclick/mapclick.htm
http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-do-paraguai/
https://www.campograndenews.com.br/artigos/desmatamento-do-pantanal
https://pt.slideshare.net/Guimattosrp/biomas-pantanal-12010880
https://pt.slideshare.net/Misterytu8/solo-arenoso
http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-do-paraguai/
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/630899/1/p165.
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  • 1. OS BIOMASBRASILEIROS:PANTANAL O Pantanal,estende-sepelosterritóriosdoMato-Grosso(regiãosul) ocupa7%,Mato-Grosso do Sul (noroeste) ocupa25%,Paraguai (norte) e Bolívia(leste).Aotodosãoaproximadamente 228 mil quilômetrosquadrados. É um dos ecossistemasmaisricosdoBrasil. Ocupa 1,76% da áreatotal doterritório,é consideradooBiomade menorextensãoterritorial no Brasil. É consideradopelaUNESCOPatrimônioNatural Mundial e ReservadaBiosfera. Dividi-seemduasregiões: 1.Pantanal Sul ou Pantanal Maior (emMato Grosso doSul),porter a maior área; 2.Pantanal Norte ouPantanal Amazônico(emMato Grosso),porse localizarnaAmazônia Legal.
  • 2. VEGETAÇÃO Principais características da vegetação pantaneira: - Grande diversidade de vegetação. - Vegetação aberta (diferente da Mata Atlântica e Floresta Amazônica que são fechadas). - A vegetação varia de acordo com os aspectos do relevo do Pantanal. - Vegetação de transição entre outros dois biomas: Amazônia e Cerrado. Em função desta localização, apresenta várias espécies que são típicas destes outros dois biomas.
  • 3. Gramíneas: Também conhecidas como capins,gramas ou relvas. Constituem alimento básico para o homem. É a mais importante de todas as famílias de plantas para economia, cerca de 70% das terras cultivadas e responsável por mais de 50% das calorias consumidas pela humanidade,sendo cultivada pelo menos há cerca 10 mil anos. Conseguiu ocupar quase todos os tipos de habitat disponíveis, em todos os climas. Engloba uma diversidade impressionante — entre 8.000 e 10.000 espécies. Pertencem a esta família desde plantas muito pequenas, como a vulgar Poa annua que surge entre as pedras da calçada até aos bambus que podem chegar a 40 metros de altura Grande parte da vegetação que cobre a superfície da terra pertence à família das gramíneas. Outra característica das gramíneas é que, mesmo envergadas e castigadas pelo vento, ou pisoteadas, elas logo se erguem de novo crescendo mais rapidamente no lado voltado para o chão.
  • 6. FAUNA É uma espécie muitoricae exuberante. Fauna endêmica:Apesar da grande biodiversidade, o número de espécies endêmicas é baixo. Número de espécies: Invertebrados – pouco conhecidos – Peixes – 263 – Anfíbios – 41 – Répteis - 113 – Aves – 463. (Chororó-do-Pantanalé a única espécie de ave endêmica da região). – Mamíferos – 132 (sendo 2 endêmicas). – Borboletas - 1.032
  • 7. Falando profundamente de uma espécie ameaçada de extinção: Cervo do pantanal: - O cervo-do-pantanal é um mamífero ruminante de grande porte. - Seu habitat principal é o pantanal mato-grossense. Porém, pode ser encontrado também na ilha do Bananal e na região centro-norte da Argentina. - É um animal herbívoro, sendo que as plantas aquáticas, encontradas nas margens de lagos, rios e pântanos, são a base de sua alimentação. Comem também gramíneas e folhas largas. - Seu peso varia entre 110 e 120 quilos. - Sua altura varia entre 1,15 e 1,25 metros. - Os cervos-do-pantanal machos possuem chifres ramificados (entre 30 e 60 cm de comprimento). - São adaptados para viverem em áreas alagadas. Conseguem também atravessar rios através do nado. - É um animal de vida diurna. Costumam ter vida noturna apenas em áreas com grande presença humana, fato devido à presença de caçadores. - Não costumam viver em grupos, ou seja, possuem uma vida solitária. Raramente são vistos em pequenos grupos.
  • 8. Classificação científica: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Artiodactyla Subordem: Ruminantia Família: Cervidae Subfamília: Capreolinae Gênero: Blastocerus Espécie: B. dichotomus
  • 9. CLIMA ClimaTropical Típico Esse climaé quente e semi-úmido,comchuvasno verão e secasno inverno. O clima do Pantanal é o tropical, no verão é quente e fica em torno de 32° graus e no inverno é frio e seco, com média de 21° graus. O índice pluviométrico anual está entre 1000 e 1400 mm, sendo de novembro a março os meses mais chuvosos ( em torno de 68% do total pluviométrico anual) e no período de junho a agosto o de maior estiagem (apenas 7% do total pluviométrico anual). O clima da região pode ser dividido em quatro estações: seca (de junho a setembro), enchente (de outubro a dezembro), cheia (de janeiro a março) e vazante (abril e maio). A região do Pantanal tem um regime de chuvas tropical com duas estações bem definidas: o período de seca que dura de 4 a 5 meses (entre maio e setembro) e o período de chuva nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
  • 10. SOLO O soloargilo-arenosoé caraterizadocomopobre emsuaparte maisprofunda,masmuitofértil na camada superficial,graçasà deposiçãode matériaorgânicaresultante dadecomposiçãode restosanimaise vegetais. Nosterrenosmaisaltose mais secos,osoloé arenosoe ácido.
  • 11. Soloarenoso Características: Ele possui uma textura leve e granulosa, sendo composto, em grande parte, por areia (70%) e, em menor parte, por argila (15%). Consistência granulosa (grãos grossos, médios e finos) Alta porosidade e permeabilidade Pouca umidade Seca rapidamente Pobre em nutrientes e água Deficiência em cálcio Dificulta a sobrevivência de plantas e organismos Altamente suscetíveis à erosão Soloargiloso
  • 12. Características: Chamado de “solo pesado”, éuma terra úmida e macia, composto por mais de 30% de argila, alumínio e ferro. Grãos pequenos (microporos) e compactos. Impermeável a líquidos. Grande retenção de água. Alta impermeabilidade. Grande concentração de nutrientes. Pouca acidez. Propício para o cultivo e atividade agrícola. Mais resistentes à erosão.
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  • 14. RELEVO O Pantanal possui altitudes que variam, em média, de 100 a 200 metros. Trata- se de um prolongamento, para o norte, da Planície do Chaco (Paraguai). As partes mais elevadas, sofrem inundações constantes, mas quando sofrem é possível ver suas elevações, recebem o nome de ‘’Cordilheiras’’, as partes mais baixas, sujeitas à inundações, recebem o nome ‘’Baías ou Largos’’. A planície é o tipo de relevo predominante no Pantanal. Quando a planície está alagada, no meio das águas podem ser vistas elevações arenosas, com até seis metros de altura. Cercandoa planície existemalgunsterrenosmaisaltos,comochapadas,serrase maciços.O maisfamosomaciço é o de Urucum,em Mato Grosso.
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  • 17. HIDROGRAFIA Hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da Bacia do Rio Paraguai. Com 1.400 Km de extensão em território brasileiro, esse rio e seus afluentes: São Lourenço (670 Km), Cuiabá (650 Km) - ao norte, Miranda (490 Km), Taquari (480 Km), Coxim (280 Km), Aquidauana (565 Km) ao sul, assim como rios de menores extensões, Nabileque, Apa e Negro formam a trama hidrográfica de todo complexo pantaneiro. Além dos rios, o Pantanal é uma imensa planície de áreas alagáveis. Rio Paraguai: hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da bacia do Rio Paraguai. Nasce na Chapada dos Parecis, no estado de Mato Grosso e banha também o estado de Mato Grosso do Sul. Suas duas margens são brasileiras. Faz fronteira do Brasil com a Bolívia só num trecho ao sul da Bolívia. Em seu percurso inicial (cerca de 50 km) tem o nome de rio Paraguaisinho, mas logo passa a ser conhecido como rio Paraguai, percorrendo um trajeto de cerca de 2.621 Km até sua foz, no rio Paraná. Figura 3: RioParaguai Degradação: usode água excessivanaagropecuária;gastoda água na agroindústria; monoculturas de soja, milho, arroz e cana-de-açúcar e a pecuáriaextensiva. A instalação de hidrelétricas Consequência:imediata o agravamento do assoreamento e o impacto na desova e alimentação dos peixes.
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  • 21. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Pantanal é umdosbiomascommenordensidadedemográfica Aurbanizaçãoérelativamentepequena.
  • 22. DESMATAMENTO Em um intervalo de sete anos, o Pantanal perdeu 151.313 km² em de vegetação ou seja 2,82% da sua área de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o levantamento, seguido pela produção de carvão vegetal. Visto que o Centro- Oeste, é uma das principais regiões de produção agrícola e pecuária do País. A saída dessa situação, segundo o Ministério, seria criar unidades que conservasse a região, esse mecanismo poderia ser o início para conter essa destruição ecológica. O mais preocupante é que o Pantanal foi a segunda região mais atingida pelo desmatamento quando comparado a outros três biomas. Proporcionalmente, o Cerrado teve índice de desmate de 4,17%, seguido de Pantanal, Amazônia (2,54%) e Caatinga (2,01%). O levantamento revelou ainda que o Estado do Mato Grosso do Sul, que representa 40% da área total do Pantanal, desmatou 3,1% de sua área de 89.826 km² do bioma, enquanto o Mato Grosso, com total de 60.831 km², foi responsável por 2,4%, ou seja, parece que em algum tempo a região tenderá a desaparecer, se o desmatamento continuar dessa forma desmedida. Figura 7: carvão
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  • 24. IMPACTOS AMBIENTAIS É a alta incidência de incêndios nos períodos de seca. Muitas queimadas são ocasionadas pela ação humana, atingindo plantas e animais da região. Outro fator que tem desestabilizado o equilíbrio do ecossistema do Pantanal é a derrubada da mata nativa com a finalidade de plantar soja, milho, arroz e também para a pecuária extensiva. Além do desmatamento, o mau uso do uso tem causado problemas de assoreamento dos rios. As queimadas produzem efeitos negativos na natureza, mas também para a saúde dos pantaneiros, que adoecem por conta da inalação da fumaça e fuligem derivadas dos incêndios. Os projetos de infraestrutura (hidrelétricas, mineradoras, etc.) no Pantanal também são ameaças à conservação do ecossistema, assim como a pesca desordenada e o uso de pesticidas na agricultura. (Maiores informações sobre a degradação ambiental no Pantanal podem ser obtidas no site do Ministério do Meio Ambiente, em um relatório elaborado para mostrar as condições em que aquele bioma se encontrava até o ano de 2008.)
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  • 27. ÁREASDE PROTEÇÃOAMBIENTAL Área das unidades de conservação por bioma (2016) Biomas Área de Proteção Integral (ha) Área de Uso Sustentável (ha) Área total (ha) % Amazônia 42.928.200 73.576.900 116.505.100 73,60 Caatinga 1.004.900 5.362.400 6.367.300 4,02 Cerrado 6.298.300 11.178.600 17.476.900 11,04 Pantanal 440.300 248.800 689.100 0,43 Mata Atlântica 2.843.800 8.386.200 11.230.000 7,09 Pampa 62.800 423.200 486.100 0,30 Marinho Costeiro 551.300 4.970.000 5.521.300 3,48 Total 54.129.600 104.146.100 158.275.800 100 Fonte: CNUC (2016). Há 26 reservas distribuídas em 11 parques, duas estações ecológicas, duas Áreas de Proteção Ambiental (APA) e 11 RPPNs, totalizando 900 mil hectares de áreas protegidas. São elas: a) Unidades de Proteção Integral, com o objetivo básico de preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. Possui as seguintes categorias: Estação ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Parque Estadual, Monumento Natural, Refugio da Vida Silvestre. Além disso, estabelece que qualquer ação contra a unidade é vedada a fim de comprometer a sua integridade de acordo com o Artigo 225, Inciso III, da Constituição Federal. b) Unidades de Uso Sustentável, cujo objetivo é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Possui as seguintes categorias: Área de Proteção Ambiental, Área de Proteção Ambiental Estadual, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Floresta Estadual, Reserva
  • 28. Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN). Parque Nacional do Pantanal Matogrossense - Com 136.028 hectares, o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (MT) é a maior unidade de conservação em área alagada do continente americano. Criado em 1981, com a incorporação da área da antiga Reserva Biológica do Cara-cará, essa unidade resguarda parte representativa dos ecossistemas pantaneiros, com extensas áreas inundadas, lagoas e riachos. Em 1993, o parque foi reconhecido como Sítio Ramsar, denominação usada para as mais importantes zonas úmidas do mundo uma vez que abriga uma das maiores concentrações de animais silvestres da região neotropical, protegendo espécies ameaçadas de extinção, como a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) e o jacu-de-barriga-vermelha (Penelope ochrogaster), além de espécies raras, como a catita (Monodelphis kunsi) e o macaco zog- zog (Callicebus donacophilus). O parque recebeu em 2000 o título de Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Além de área fundamental para a conservação da biodiversidade, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) é um importante sítio histórico e arqueológico onde podem ser encontrados vestígios de assentamentos pré-históricos, de pinturas e de gravações rupestres. O parque tem 32.776 hectares e foi criado em 1989. A vegetação é bem variada, com ocorrência de matas semideciduais e de diferentes tipos de savanas. Fazem parte da fauna do parque espécies como o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus), o gato-palheiro (Herpailurus colocolo), o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o tatu canastra (Priodontes maximus), espécies ameaçadas de extinção conforme lista elaborada pela União Internacional pela Natureza – IUCN.
  • 29. Parque Estadual do Guirá - Localizado no extremo sul do estado do Mato Grosso, com 114 mil hectares, o Parque Estadual do Guirá foi criado em 2002 para assegurar a proteção dos recursos naturais da região. Está localizado entre os corixos Pato Branco e Guirá e a lagoa Uberaba, no município de Cáceres (MT), na divisa com a Bolívia. O parque garante a proteção de animais e de plantas nativas, além de amostras significativas dos ecossistemas da região. Parque Estadual Dom Osório Stöffel - Esse parque tem 6.422 hectares e está localizado em uma região que abrange tanto a nascente como a calha do rio Ponte de Pedra até seu encontro com o rio Vermelho, no município de Rondonópolis (MT). Criado em 2002, o parque é rico em rios, cachoeiras e animais silvestres, além de ser considerado um berçário para a reprodução de peixes durante o período de defeso.
  • 30. Parque Estadual Encontro das Águas - O Parque Estadual Encontro das Águas foi criado em 2004, com 108.960 hectares, e está localizado entre os municípios do Poconé e de Barão de Melgaço, ao sul de Cuiabá (MT). A área é cortada por vários rios, como o Cuiabá, o Piquiri, o Pirigara, o Cassange, o Três Irmãos e o Alegre. Toda essa riqueza hídrica, associada aos diferentes tipos de hábitats, faz desse local singular no que diz respeito à manutenção da biodiversidade pantaneira. Parque Estadual Águas Quentes - Criado em 1978, o Parque Estadual Águas Quentes é a primeira unidade de conservação do Mato Grosso, com 100% de sua área regularizada quanto à situação fundiária, ou seja, todos os proprietários rurais que possuíam terras cobertas hoje pelo parque já foram indenizados. Localizado no município de Santo Antônio do Leverger (MT), o parque protege 1.488 hectares. A única ocupação existente na área é uma concessão do estado até 2041 para uma empresa de operação hoteleira. Esse parque não tem plano de manejo e nunca foi palco de pesquisas científicas. Parque Estadual da Serra de Sonora - Criado em 2001, no município de Sonora (MS), o Parque Estadual da Serra de Sonora é formado por duas áreas, uma com 2.703 hectares e outra com 5.210 hectares, totalizando 7.913 hectares. Ele está inserido na bacia hidrográfica do rio Correntes, uma região de alta diversidade de ambientes, abrigando remanescentes de cerradão e de floresta estacional semi-decidual ainda conservada. As principais informações sobre a biodiversidade da região provêm de estudos ambientais realizados para licenciamento de empreendimentos na região, dentre eles a ampliação de usinas de açúcar e de álcool e de pequenas centrais hidrelétricas. Os resultados desses estudos ainda não foram publicados.
  • 31. Área de Proteção Ambiental da Chapada dos Guimarães - A região abriga um valioso banco genético devido à junção de diferentes tipos de flora, como as florestas de galeria, os cerrados e os campos rupestres, além de inúmeras nascentes, como as dos rios Coxipó, Coxipó-Açu, Água Fria, Bom Jardim, Cachoeirinha, Aricazinho e Formoso, que formam o rio Cuiabá. Criada em 1995, com 251.847 hectares, a APA da Chapada dos Guimarães (MT) abrange os municípios de Cuiabá, da Chapada dos Guimarães, de Campo Verde e de Santo Antônio de Leverger. Além de garantir a conservação do conjunto paisagístico e da cultura regional, a APA visa proteger e preservar as cavernas, os sítios arqueo- paleontológicos, a cobertura vegetal e a fauna silvestre da região.
  • 32. Área de Proteção Ambiental do Pontal do Rio Itiquira com o Rio Correntes - Criada em 2003 com 200 mil hectares, essa APA está localizada no município de Itiquira (MT). Seu objetivo é proteger a biodiversidade das fozes dos rios Itiquira e Correntes. Embora tenha área significativa, a unidade ainda não apresenta nenhuma ação de manejo efetivamente implementada.
  • 33. Projetos desenvolvidos: arara azul. REFERÊNCIAS http://www.suapesquisa.com/geografia/pantanal.htm http://www.ibflorestas.org.br/bioma-pantanal http://www.araraslodge.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68&Itemid =101&lang=br http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=963&sid=2 https://pt.climate-data.org/location/871877/ https://www.todamateria.com.br/solo-arenoso/ https://www.todoestudo.com.br/geografia/pantanal http://pnrh.cnrh-srh.gov.br/pag/regioes/paraguai.html http://www.cprm.gov.br/publique/media/caracter.pdf http://www.transportes.gov.br/bit/mapas/mapclick/mapclick.htm http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-do-paraguai/