Uma menina ruiva triste vendia fósforos nas ruas cobertas de neve para sobreviver. Após quase ser atropelada, ela acendeu seus últimos fósforos e viu visões mágicas que a levaram à esperança e ao conforto de uma nova família.
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Menina dos Fósforos
1.
2. Era uma vez, há muito
tempo, uma menina ruiva e
triste que vendia fósforos
pelas ruas de uma cidade.
Era Inverno e a cidade
estava coberta de neve.
As crianças sorriam felizes
pela excitação da chegada
próxima do Natal.
Só a menina que vendia
fósforos, cada vez mais
enregelada, não tomava
parte naquela alegria.
3. Ninguém dava por ela.
A pressa invadia a cidade.
Um cocheiro do alto do
banco da sua carruagem,
chicoteava o cavalo
levando-o numa corrida
desenfreada. E nem
reparou na menina ruiva
que atravessava lentamente
a rua, sem levantar os
olhos, cheia de medo de
escorregar no gelo.
O choque parecia inevitável,
mas a menina conseguiu
escapar-se a tempo.
Na confusão ficou com um
4. A menina ajoelhou-se
no chão frio para
apanhar os fósforos
porque eram a sua
única riqueza.
Tinha perdido tudo. A
família, a casa, os
pais, os avós. Estava
sozinha naquela terra
gelada.
5. Enquanto estava de joelhos,
surgiu um rapaz, agasalhado
com casaco quente e calças
de lã por detrás da menina,
apanhou a chinela que ficara
na rua e meteu-a no bolso
do casaco.
Não tinha intenção de a
roubar, queria apenas fazer
uma partida à menina.
Olhando para ela, ficou sem
reacção e muito admirado
voltou-lhe as costas e levou
consigo o chinelo.
6. Arrastando os pés
roxos pela neve, já
muito cansada,
parou em frente a
uma porta.
Perdera a esperança
de poder vender os
fósforos e, sem saber
o que fazer,
começou a acendê-
-los um a um para se
aquecer na sua
breve chama.
7. Ao acender o primeiro
fósforo, aquele
pauzinho mágico
projectou uma luz
fantástica e dela
apareceu, como que
por encanto, uma rua
de palácios cobertos
de neve e um fogão
sobre o qual fervia
uma chaleira.
Ao lado, um gato
dormia
sossegadamente.
8. Ao acender o
segundo fósforo
surgiu diante dos
seus olhos uma
mesa coberta de
comida suculenta e
apetitosa.
Aquele banquete
maravilhoso era
todo para ela.
9. Ao acender um
terceiro fósforo, uma
terceira maravilha
surgiu diante de si.
Era um pinheiro de
Natal enorme,
enfeitado com bolas
de cristal de muitas
cores e grinaldas de
prata, longas e
cintilantes.
10. Entusiasmada
por ver tantas
coisas boas
atirou todos os
fósforos ao ar e,
magicamente,
surgiu um fogo
de artifício sobre
o fundo escuro
do céu carregado
de nuvens.
11. E antes que o
último fósforo se
apagasse, surgiu
uma imagem
espectacular… uma
velhinha que
parecia a sua avó…
era mesmo a sua
avó!
Talvez estas coisas
possam acontecer
na noite de Natal.
12. Fosse sonho ou
realidade, a avó
levou-a consigo num
voo fantástico. E
falou-lhe assim:
- Olha, pequenina,
vês todas as janelas
iluminadas? Pensa
que cada luz foi
acesa com um dos
teus fósforos e vais
ficar contente e
muito feliz.
13. Na manhã do Dia
de Natal, a menina
dormia na neve
um sono de paz.
As pessoas
olhavam para ela e
um casal mais
generoso decidiu
tomar conta dela.
Levou-a para casa
e passou a fazer
parte da sua
família.