2. O Sujeito humano na visão espírita e o processo de intersubjetividades
3. 1.Ser humano “Homem nenhum possui faculdades completas. Mediante a união social é que elas umas às outras se completam, para lhe assegurarem o bem-estar e o progresso.”Comentário de Allan Kardec. Questão 768 – O Livro dos Espíritos
4. COSMO SOCIEDADE FAMÍLIA UNIVERSAL PLENITUDE HORIZONTE CULTURAL Civilização Incompleta Evolução Antroposocioespiritual FAMÍLIA Comunidades Primitivas HOMEM Evolução Filogenética LEIS NATURAIS E MORAIS DA VIDA
5. Origem “A constituição da família teve início há cerca de 4 milhões de anos atrás, remontando-se aos ancestrais da espécie humana, dando-lhe assim um caráter universal.” HINTZ, Helena Centeno. Espaço relacional da família atual. In. Família em Movimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. p. 156.
9. NEOCÓRTEX – 50 mil anos Funções cognitivas RAZÃO - Pensamento Esse encéfalo neomamífero é responsável pelas funções cognitivas mais nobres, como a linguagem e o raciocínio. PALEOMAMÍFERO Sistema Límbico – 10 milhões de anos EMOÇÕES - Paixão Aspectos da Evolução Contem o hipotálamo, o tálamo, o hipocampo e a amígdala, que são considerados responsáveis pelas emoções e instintos emocionais como comportamentos relacionados à alimentação, competição e sexo. REPTILIANO – Hipotálamo 300 milhões de anos INSTINTOS - Agressividade Corresponde ao cerebelo e ao tronco encefálico (mesencéfalo, ponte de Varólio e bulbo raquidiano). Fonte: MORIN, Edgar. O Enigma do Homem. São Paulo: Circulo do Livro, 1973. O cérebro triúnico, pág. 140-141.
10. Família “De um ponto de vista psicológico, pode-se pensar a família, como uma configuração de vínculos, sendo esses vínculos um meio de relação básica entre os indivíduos com o mundo” Irrupção da Família no Pensamento Freudiano. José E. de Menezes. In. Família, Sociedade e Subjetividades. P. 210.
11. Família: Visão Espírita “Os laços familiares estreitam os laços sociais, criando condições favoráveis ao progresso humano.” Livro dos Espíritos – Questão 774
13. Modelo de Família Patriarcal Estrutura Dupla Núcleo Central Camada Periférica Casal Afilhados Escravos Parentes Homem Mulher Concubinas Amigos Filhos Legítimos Filhos Ilegítimos Descendentes FONTE: SAMARA, Eni de Mesquita. A Família Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 15.
14. Primeira Fase: Família Tradicional “Serve, acima de tudo, para assegurar a transmissão de um patrimônio. Os casamentos são arranjados entre os pais sem que a vida sexual e afetiva dos futuros esposos, em geral unidos em idade precoce, seja levada em conta.“(Roudinesco, p. 19) Segunda Fase: Família Moderna “Torna-se o receptáculo de uma lógica afetiva como modelo que se impõe entre o final do século XVIII e meados do século XX. Fundada no amor romântico.“(Roudinesco, p. 19)
15. Terceira Fase: Família Pós-moderna “Que une, ao longo de uma duração relativa, dois indivíduos em busca de relações intimas (...). A transmissão da autoridade vai se tornando então cada vez mais problemática à medida que divórcios, separações e recomposições conjugais aumentam.“(Roudinesco, p. 19)
16. Família em Movimento No Ocidente Monoparental Patriarcal l Conjugal Nuclear Extensa Constituída Reconstituída
17. Assim, da sociedade tradicional à modernidade, a transformação da família pode ser vista a partir de dois fenômenos: O fenômeno da retração: diminuindo o número de seus membros; O fenômeno da crescente intimidade: a família diminuída é inundada de emoções e sentimentos. Com isso, a responsabilidade dos pais de se oferecerem como modelo aos filhos aumenta excessivamente. CARNEIRO, Terezinha. Família e Casal, da tradição a modernidade. In. Família em Movimento. P. 27.
18. Família enquanto “grupo afetivo” A família continua a existir como um grupo afetivo, independentemente de sua configuração. O casal, conjugal ou parental, é um importante ponto, (...) transmitindo valores e emoções que irão influenciar nas escolhas individuais de seus filhos. CARNEIRO, Terezinha Fere. Família e Casal: da tradição a modernidade. In. Família em Movimento. São Paulo: Casa do Psicólogo: 2007. p. 24-28.