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Solidariedade
A solidariedade é a adesão circunstancial à
  causa ou à empresa de outros. Por norma,
 este termo emprega-se para denominar uma
   ação generosa ou bem-intencionada. De
   qualquer forma, a sua raiz etimológica faz
       referência a um comportamento ,
 ou seja, que se unem os destinos de duas ou
 mais pessoas. Portanto, ser solidário não é só
prestar ajuda, uma vez que também implica um
    compromisso com aquele a quem se se
          oferece a sua solidariedade.
Acho fácil poder contar
            .



   o que penso mesmo da vida,
 tendo aprendido somente a amar.

 Talvez não me basta apenas viver,
  tenho também que compartilhar.
Dou o que tenho, não espero sobrar,

porque amo a vida e a humanidade,

e mesmo na morte sentirei saudade.
Consideremos estas idéias: “Onde há
  sofrimento e posso fazer algo para aliviá-lo,
 tomo a iniciativa. Onde não posso fazer nada,
        sigo meu caminho alegremente”.
Semelhantes idéias parecem práticas, mas nos
   deixam o sabor de falta de solidariedade.
 Como seguir em frente alegremente deixando
para trás o sofrimento, desentendendo-nos do
                  pesar alheio?
Vejamos um exemplo. No meio da calçada, um
    homem cai em violentas convulsões. Os
 transeuntes se concentram, dando instruções
contraditórias e criando ao redor do doente um
  cerco asfixiante. Muitos se preocupam, mas
     não são efetivos. Talvez quem chame
urgentemente ao médico, ou aquele outro que
      põe a raia aos curiosos para evitar o
 aglomeramento, sejam os mais ajuizados. Eu
  posso ser um dos que tomam a iniciativa, ou
 talvez um terceiro que consegue algo positivo
           e prático em tal situação.
O anterior é compreensível, mas que quer
dizer: “…Onde não posso fazer nada, sigo meu
  caminho alegremente”? Não quer dizer que
  estou muito contente por isso que sucedeu.
  Quer dizer que minha direção não deve ser
entorpecida pelo inevitável; quer dizer que não
  devo somar problemas aos problemas; quer
  dizer que devo positivizar o futuro, já que o
oposto não é bom para outros nem para mim.
Há pessoas que, com uma mal entendida
solidariedade, negativizam quem quer ajudar e
     prejudicam a elas mesmas. Essas são
diminuições da solidariedade, porque a energia
 perdida nesse comportamento deveria haver-
    se aplicado em outra direção, em outras
    pessoas, em outras situações nas quais
efetivamente tivesse obtido resultados práticos.
  Quando falamos de resultados práticos, não
     nos referimos somente ao brutalmente
material, porque até um sorriso ou uma palavra
  de encorajamento podem ser úteis se existe
       uma possibilidade de que ajudem.
Izabella Rodrigues Lana
               Série:6'ano A
Colégio Municipal Professor Imídeo Giuseppe
                   Nérici

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  • 2. A solidariedade é a adesão circunstancial à causa ou à empresa de outros. Por norma, este termo emprega-se para denominar uma ação generosa ou bem-intencionada. De qualquer forma, a sua raiz etimológica faz referência a um comportamento , ou seja, que se unem os destinos de duas ou mais pessoas. Portanto, ser solidário não é só prestar ajuda, uma vez que também implica um compromisso com aquele a quem se se oferece a sua solidariedade.
  • 3. Acho fácil poder contar . o que penso mesmo da vida, tendo aprendido somente a amar. Talvez não me basta apenas viver, tenho também que compartilhar. Dou o que tenho, não espero sobrar, porque amo a vida e a humanidade, e mesmo na morte sentirei saudade.
  • 4.
  • 5. Consideremos estas idéias: “Onde há sofrimento e posso fazer algo para aliviá-lo, tomo a iniciativa. Onde não posso fazer nada, sigo meu caminho alegremente”. Semelhantes idéias parecem práticas, mas nos deixam o sabor de falta de solidariedade. Como seguir em frente alegremente deixando para trás o sofrimento, desentendendo-nos do pesar alheio?
  • 6. Vejamos um exemplo. No meio da calçada, um homem cai em violentas convulsões. Os transeuntes se concentram, dando instruções contraditórias e criando ao redor do doente um cerco asfixiante. Muitos se preocupam, mas não são efetivos. Talvez quem chame urgentemente ao médico, ou aquele outro que põe a raia aos curiosos para evitar o aglomeramento, sejam os mais ajuizados. Eu posso ser um dos que tomam a iniciativa, ou talvez um terceiro que consegue algo positivo e prático em tal situação.
  • 7. O anterior é compreensível, mas que quer dizer: “…Onde não posso fazer nada, sigo meu caminho alegremente”? Não quer dizer que estou muito contente por isso que sucedeu. Quer dizer que minha direção não deve ser entorpecida pelo inevitável; quer dizer que não devo somar problemas aos problemas; quer dizer que devo positivizar o futuro, já que o oposto não é bom para outros nem para mim.
  • 8.
  • 9. Há pessoas que, com uma mal entendida solidariedade, negativizam quem quer ajudar e prejudicam a elas mesmas. Essas são diminuições da solidariedade, porque a energia perdida nesse comportamento deveria haver- se aplicado em outra direção, em outras pessoas, em outras situações nas quais efetivamente tivesse obtido resultados práticos. Quando falamos de resultados práticos, não nos referimos somente ao brutalmente material, porque até um sorriso ou uma palavra de encorajamento podem ser úteis se existe uma possibilidade de que ajudem.
  • 10. Izabella Rodrigues Lana Série:6'ano A Colégio Municipal Professor Imídeo Giuseppe Nérici