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1
Palestrante:
Eng. Ivo
Engenheiro Eletricista com especialização em Segurança do Trabalho
São Paulo,
2
SEGURANÇA E MEDICINA
DO TRABALHO
Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977- Segurança e
Medicina do Trabalho
Portaria nº 3.214, de 8 de Junho de 1978- Normas
Regulamentadoras- NRs
5
BENZENO
4
Caracterização do benzeno
Benzeno é uma substância química do tipo
hidrocarboneto aromático, de odor
característico, líquido, volátil, incolor, altamente
inflamável, explosivo, não polar e lipossolúvel.
Seu vapor é mais pesado do que o ar.
5
Por que é um hidrocarboneto?
Porque é uma substância química formada
apenas de átomos de hidrogênio (hidro) e
carbono (carboneto). O benzeno contém
seis átomos de carbono e seis átomos de
hidrogênio.
6
Por que é aromático?
Porque tem um aroma (odor) agradável, e
característico. CUIDADO: não caia na tentação
de cheirá-lo, pois é muito tóxico!
7
Por que é líquido?
Porque tem um ponto de fusão de 5,5 º C,
isto é, é sólido abaixo desta temperatura e
um ponto de ebulição de 80,1 º C, portanto
é gasoso acima desta temperatura. Na
temperatura ambiente normal (entre 20 e
35ºC) ele é líquido.
8
Por que é altamente inflamável?
Porque pega fogo facilmente. A propriedade físico-
química que caracteriza o benzeno como
inflamável é o seu ponto de fulgor. Ponto de fulgor
é a temperatura necessária para que a substância
pegue fogo ao menor contato com faísca, chama
ou outra fonte de ignição. O ponto de fulgor do
benzeno é de menos 11.1ºC (-11,1ºC), portanto o
benzeno mesmo abaixo de 0ºC, já pode pegar
fogo. A temperatura normal da geladeira é de 2 a
8 graus celsius positivos (20C a 80C) e no
congelador é de menos 4 (-40C).
9
Por que é explosivo?
Porque entre as concentrações de 1,4% e
8% por volume de ar, em contato com
qualquer faísca ou chama, ocorre
explosão.
10
Origem e Utilização do Benzeno
A maioria dos compostos orgânicos como o
benzeno, é obtida de reservatórios de materiais
orgânicos, tais como: Petróleo e Carvão mineral.
O petróleo é a matéria prima das refinarias, onde é
dividido em vários produtos comercializados, tais
como gasolina, óleo diesel, óleos lubrificantes além
de frações destinadas a produção de outras
matérias primas na indústria petroquímica.
11
Efeitos do benzeno à saúde
As principais vias de absorção são a oral e a
respiratória, podendo também ser absorvido por
via cutânea, em especial quando estiver na forma
líquida. A maior parte do benzeno inalado é
eliminado pela expiração, aquele que é absorvido
se acumula principalmente em tecidos com alto
teor de lipídios.
12
A medula é o órgão alvo de toxicidade do
benzeno, havendo estudos que sugerem efeitos
interativos entre metabólitos do benzeno
formados no fígado e na medula óssea, não
ocorrendo efeito tóxico primário no fígado mas
apenas na medula óssea.
O metabolismo do benzeno ocorre
predominantemente no fígado havendo excreção
de seus metabólitos pela urina. Os principais
metabólitos do benzeno no homem são o fenol, o
catecol e a hidroxiquinona.
13
O benzeno provoca depressão generalizada na
medula óssea que se manifesta pela redução de
eritrócitos, granulócitos, trombócitos, linfócitos e
monócitos. Há relação causal comprovada entre
exposição ao benzeno e ocorrência de Leucemia. A
Leucemia mais comum relacionada ao benzeno é a
Leucemia Mielóide Aguda.
14
INTOXICAÇÃO AGUDA
Os sinais clínicos de intoxicação aguda por
benzeno incluem depressão do Sistema
Nervoso Central, arritmia cardíaca e asfixia por
parada respiratória, se as exposições forem em
níveis letais.
15
Em casos graves: inconsciência, convulsões,
delírios, salivação, asfixia intensa devido a
parada do centro respiratório, com ocorrência de
morte súbita. Altas concentrações de benzeno
podem provocar estímulos iniciais em SNC com
quadros importantes de excitação nervosa,
náuseas e dores de cabeça, seguidos de
depressão, fadiga e vertigem. Podem aparecer
dermatites.
16
INTOXICAÇÃO CRÔNICA
Os principais efeitos da exposição crônica ao benzeno
são relacionados à sua ação hematotóxica e
carcinogênica. São também importantes as alterações
equivalentes às provocadas por exposição a solventes
em geral, em especial os efeitos sobre SNC, onde
aparecem achados variáveis, vagos e inespecíficos.
Podem surgir queixas subjetivas como dor de cabeça,
tontura, vômitos, perda de apetite. Podem ainda
aparecer diversos outros sintomas como distúrbios
dermatológicos e gastrointestinais de difícil
caracterização como especificamente relacionados à
exposição ao benzeno.
17
As alterações hematológicas são também muito
variáveis sendo difícil apresentar um mesmo
padrão, tornando-se portanto mais importante
ainda dar atenção a mudanças em séries
sanguíneas que acometam trabalhadores expostos
ao benzeno. Os efeitos principais são: a supressão
de um ou mais elementos do sistema
hematopoiético e transformações com caráter de
malignidade de algum desses elementos levando a
leucemia ou outro tipo de câncer sanguíneo.
18
a) conferência do produto no caminhão-tanque no
ato do descarregamento;
b) coleta de amostras no caminhão-tanque com
amostrador específico;
c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com
régua;
d) estacionamento do caminhão, aterramento e
conexão via mangotes aos tanques subterrâneos;
e) descarregamento de combustíveis para os
tanques subterrâneos;
medidas de prevenção nas atividades de maior
risco abaixo elencadas:
19
f) desconexão dos mangotes e retirada do
conteúdo residual; g) abastecimento de
combustível para veículos;
h) abastecimento de combustível em recipientes
certificados;
i) análises físico-químicas para o controle de
qualidade dos produtos comercializados;
j) limpeza de válvulas, bombas e seus
compartimentos de contenção de vazamentos;
20
k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras;
l) limpeza de caixas de passagem e canaletas;
m) aferição de bombas de abastecimento;
n) manutenção operacional de bombas;
o) manutenção e reforma do sistema de
abastecimento subterrâneo de combustível
(SASC);
p) outras operações e atividades passives de
exposição ao benzeno.
21
22
Prioridades no Controle de Risco
Eliminar o risco;
Neutralizar / isolar o risco, através do uso
de Equipamento de Proteção Coletiva;
Proteger o trabalhador através do uso de
Equipamentos de Proteção Individual.
23
Riscos Ambientais
Classificação
Riscos Físicos:
Riscos Químicos:
Riscos Biológicos:
Riscos Ergonômicos:
Riscos de Acidentes
28
INTEGRAÇÃO COM AS DEMAIS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR6- EQUIPAMENTO D EPROTEÇÃO INDIVIDUAL
A Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6) prevê que as empresas são obrigadas a
fornecer gratuitamente os equipamentos de proteção individual adequados aos
riscos e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
Quando medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não
oferecerem completa proteção contra os riscos de acidente do trabalho e/ou
doenças profissionais e do trabalho (por exemplo, o manuseio de produtos
químicos).
25
Equipamentos de
Proteção Coletivas -
EPC’s
São os equipamentos que neutralizam o risco na
fonte, dispensando, em determinados casos, o uso
dos equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra
quebra de agulha, estamos atuando sobre o
ambiente de trabalho, esta medida é chamada de
proteção coletiva, pois protégé o conjunto de
trabalhadores.
26
Obrigações do
empregador quanto ao
EPI:
Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo
Ministério do Trabalho;
Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
Tornar obrigatório o seu uso;
Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
Responsabilizar-se pela sua higienização e
manutenção periódica.
27
Obrigações do empregado
quanto ao EPI:
❑ Usá-lo apenas para a finalidade a que se
destina;
❑ Responsabilizar-se por sua guarda e
conservação;
❑ Comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para
uso.
www.laborativa.net | Nossos Serviços-
Apresentação
28
RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI
Óculos
de
proteção
Luva
de
borracha
manga
longa
Mascara
descartável
PFF1
Mascara
descartável
PFF2
Mascara
panorâmica
com
filtro
Bota
de
borracha
cano
longo
Creme
de
proteção
para
as
mãos
antibactericida
Calçado
de
segurança
com
biqueira
Luva
de
algodão
com
proteção
Luva
nitrílica
Avental
raspa
,algodão
ou
PVC
(impermeável)
ÁLCOOL
EM
GEL
ANTISSÉPTICO
Creme
de
proteção
para
as
mãos
produtos
químico
Cinto
tipo
pára-quedista
com
talabarte
Capacete
TAREFA
POSTO DE ABASTECIMENTO GERAL X X X X
TROCA DE ÓLEO X X X X X X X
DESCARGA DE COMBUSTIVEIS/
ANÁLISE
X X x X X X X X X
LIMPEZA GERAL X X X X X X
ESTOQUE X
LOJA DE CONVENIÊNCIA x x x
TROCA DE PREÇOS EM ALTURA X X X X
(*) Caso adentre a área de produção.
29
34
BOA TARDE!

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Segurança no trabalho com benzeno em posto de combustível

  • 1. 1 Palestrante: Eng. Ivo Engenheiro Eletricista com especialização em Segurança do Trabalho São Paulo,
  • 2. 2 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977- Segurança e Medicina do Trabalho Portaria nº 3.214, de 8 de Junho de 1978- Normas Regulamentadoras- NRs
  • 3. 5
  • 4. BENZENO 4 Caracterização do benzeno Benzeno é uma substância química do tipo hidrocarboneto aromático, de odor característico, líquido, volátil, incolor, altamente inflamável, explosivo, não polar e lipossolúvel. Seu vapor é mais pesado do que o ar.
  • 5. 5 Por que é um hidrocarboneto? Porque é uma substância química formada apenas de átomos de hidrogênio (hidro) e carbono (carboneto). O benzeno contém seis átomos de carbono e seis átomos de hidrogênio.
  • 6. 6 Por que é aromático? Porque tem um aroma (odor) agradável, e característico. CUIDADO: não caia na tentação de cheirá-lo, pois é muito tóxico!
  • 7. 7 Por que é líquido? Porque tem um ponto de fusão de 5,5 º C, isto é, é sólido abaixo desta temperatura e um ponto de ebulição de 80,1 º C, portanto é gasoso acima desta temperatura. Na temperatura ambiente normal (entre 20 e 35ºC) ele é líquido.
  • 8. 8 Por que é altamente inflamável? Porque pega fogo facilmente. A propriedade físico- química que caracteriza o benzeno como inflamável é o seu ponto de fulgor. Ponto de fulgor é a temperatura necessária para que a substância pegue fogo ao menor contato com faísca, chama ou outra fonte de ignição. O ponto de fulgor do benzeno é de menos 11.1ºC (-11,1ºC), portanto o benzeno mesmo abaixo de 0ºC, já pode pegar fogo. A temperatura normal da geladeira é de 2 a 8 graus celsius positivos (20C a 80C) e no congelador é de menos 4 (-40C).
  • 9. 9 Por que é explosivo? Porque entre as concentrações de 1,4% e 8% por volume de ar, em contato com qualquer faísca ou chama, ocorre explosão.
  • 10. 10 Origem e Utilização do Benzeno A maioria dos compostos orgânicos como o benzeno, é obtida de reservatórios de materiais orgânicos, tais como: Petróleo e Carvão mineral. O petróleo é a matéria prima das refinarias, onde é dividido em vários produtos comercializados, tais como gasolina, óleo diesel, óleos lubrificantes além de frações destinadas a produção de outras matérias primas na indústria petroquímica.
  • 11. 11 Efeitos do benzeno à saúde As principais vias de absorção são a oral e a respiratória, podendo também ser absorvido por via cutânea, em especial quando estiver na forma líquida. A maior parte do benzeno inalado é eliminado pela expiração, aquele que é absorvido se acumula principalmente em tecidos com alto teor de lipídios.
  • 12. 12 A medula é o órgão alvo de toxicidade do benzeno, havendo estudos que sugerem efeitos interativos entre metabólitos do benzeno formados no fígado e na medula óssea, não ocorrendo efeito tóxico primário no fígado mas apenas na medula óssea. O metabolismo do benzeno ocorre predominantemente no fígado havendo excreção de seus metabólitos pela urina. Os principais metabólitos do benzeno no homem são o fenol, o catecol e a hidroxiquinona.
  • 13. 13 O benzeno provoca depressão generalizada na medula óssea que se manifesta pela redução de eritrócitos, granulócitos, trombócitos, linfócitos e monócitos. Há relação causal comprovada entre exposição ao benzeno e ocorrência de Leucemia. A Leucemia mais comum relacionada ao benzeno é a Leucemia Mielóide Aguda.
  • 14. 14 INTOXICAÇÃO AGUDA Os sinais clínicos de intoxicação aguda por benzeno incluem depressão do Sistema Nervoso Central, arritmia cardíaca e asfixia por parada respiratória, se as exposições forem em níveis letais.
  • 15. 15 Em casos graves: inconsciência, convulsões, delírios, salivação, asfixia intensa devido a parada do centro respiratório, com ocorrência de morte súbita. Altas concentrações de benzeno podem provocar estímulos iniciais em SNC com quadros importantes de excitação nervosa, náuseas e dores de cabeça, seguidos de depressão, fadiga e vertigem. Podem aparecer dermatites.
  • 16. 16 INTOXICAÇÃO CRÔNICA Os principais efeitos da exposição crônica ao benzeno são relacionados à sua ação hematotóxica e carcinogênica. São também importantes as alterações equivalentes às provocadas por exposição a solventes em geral, em especial os efeitos sobre SNC, onde aparecem achados variáveis, vagos e inespecíficos. Podem surgir queixas subjetivas como dor de cabeça, tontura, vômitos, perda de apetite. Podem ainda aparecer diversos outros sintomas como distúrbios dermatológicos e gastrointestinais de difícil caracterização como especificamente relacionados à exposição ao benzeno.
  • 17. 17 As alterações hematológicas são também muito variáveis sendo difícil apresentar um mesmo padrão, tornando-se portanto mais importante ainda dar atenção a mudanças em séries sanguíneas que acometam trabalhadores expostos ao benzeno. Os efeitos principais são: a supressão de um ou mais elementos do sistema hematopoiético e transformações com caráter de malignidade de algum desses elementos levando a leucemia ou outro tipo de câncer sanguíneo.
  • 18. 18 a) conferência do produto no caminhão-tanque no ato do descarregamento; b) coleta de amostras no caminhão-tanque com amostrador específico; c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com régua; d) estacionamento do caminhão, aterramento e conexão via mangotes aos tanques subterrâneos; e) descarregamento de combustíveis para os tanques subterrâneos; medidas de prevenção nas atividades de maior risco abaixo elencadas:
  • 19. 19 f) desconexão dos mangotes e retirada do conteúdo residual; g) abastecimento de combustível para veículos; h) abastecimento de combustível em recipientes certificados; i) análises físico-químicas para o controle de qualidade dos produtos comercializados; j) limpeza de válvulas, bombas e seus compartimentos de contenção de vazamentos;
  • 20. 20 k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras; l) limpeza de caixas de passagem e canaletas; m) aferição de bombas de abastecimento; n) manutenção operacional de bombas; o) manutenção e reforma do sistema de abastecimento subterrâneo de combustível (SASC); p) outras operações e atividades passives de exposição ao benzeno.
  • 21. 21
  • 22. 22 Prioridades no Controle de Risco Eliminar o risco; Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva; Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual.
  • 23. 23 Riscos Ambientais Classificação Riscos Físicos: Riscos Químicos: Riscos Biológicos: Riscos Ergonômicos: Riscos de Acidentes
  • 24. 28 INTEGRAÇÃO COM AS DEMAIS NORMAS REGULAMENTADORAS NR6- EQUIPAMENTO D EPROTEÇÃO INDIVIDUAL A Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6) prevê que as empresas são obrigadas a fornecer gratuitamente os equipamentos de proteção individual adequados aos riscos e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: Quando medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidente do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho (por exemplo, o manuseio de produtos químicos).
  • 25. 25 Equipamentos de Proteção Coletivas - EPC’s São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual. Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois protégé o conjunto de trabalhadores.
  • 26. 26 Obrigações do empregador quanto ao EPI: Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho; Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; Tornar obrigatório o seu uso; Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.
  • 27. 27 Obrigações do empregado quanto ao EPI: ❑ Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; ❑ Responsabilizar-se por sua guarda e conservação; ❑ Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
  • 28. www.laborativa.net | Nossos Serviços- Apresentação 28 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Óculos de proteção Luva de borracha manga longa Mascara descartável PFF1 Mascara descartável PFF2 Mascara panorâmica com filtro Bota de borracha cano longo Creme de proteção para as mãos antibactericida Calçado de segurança com biqueira Luva de algodão com proteção Luva nitrílica Avental raspa ,algodão ou PVC (impermeável) ÁLCOOL EM GEL ANTISSÉPTICO Creme de proteção para as mãos produtos químico Cinto tipo pára-quedista com talabarte Capacete TAREFA POSTO DE ABASTECIMENTO GERAL X X X X TROCA DE ÓLEO X X X X X X X DESCARGA DE COMBUSTIVEIS/ ANÁLISE X X x X X X X X X LIMPEZA GERAL X X X X X X ESTOQUE X LOJA DE CONVENIÊNCIA x x x TROCA DE PREÇOS EM ALTURA X X X X (*) Caso adentre a área de produção.
  • 29. 29