O documento discute o conceito de cidades inteligentes e apresenta algumas alternativas para seu desenvolvimento. Aborda a importância da tecnologia como meio para melhorar processos de gestão, mas enfatiza que a inteligência na gestão requer mais do que investimentos em infraestrutura tecnológica, sendo necessário planejamento, governança, participação e treinamento. Também discute a necessidade de intersetorialidade, gestão participativa e engajamento dos cidadãos para o sucesso de projetos de cidades inteligentes.

1. “Cidades
Inteligentes”
Daniel Luzzi

2. • O que são?
• Quanto mais caras as tecnologias implantadas mais inteligente a
cidade?
• É um programa que deve ser coordenado pela área de Ti da cidade?
• Sempre começa com instalação de câmeras nas ruas, organização de
centros de operações, IoT e Big data?
• É só para cidades Ricas?
• Que alternaIvas existem, como financiar?
“Cidades Inteligentes”

3. “Cidades Inteligentes”
intelligen'a
Inte + lligere
Entre Escolhas
Capacidade de saber escolher
Capacidade de elaborar informação e
usá-la de forma adequada para planejar
e resolver problemas;
Compreender realidades complexas;
Aprender com a experiência.

4. “Cidades Inteligentes”
intelligen'a
Inte + lligere
Entre Escolhas
Capacidade de saber escolher
Capacidade de
elaborar informação
e usá-la de forma
adequada
para planejar
e
resolver problemas
em
realidades complexas
aprendendo com a
experiência
Big Data
AnaliIcs
Planejamento por
objeIvos múlIplos
Prioridades objeIvas e
subjeIvas de cada cidade
Gestão Intersetorial
Avaliação em processo,
gestão parIcipaIva e
formação permanente

5. “Cidades Inteligentes”
Capacidade de
saber
escolher
intelligen'a
Inte + lligere
Entre Escolhas
Capacidade de
elaborar informação
e usá-la de forma
adequada
para planejar
e
resolver problemas
em
realidades complexas
aprendendo com a
experiência
Big Data
AnaliCcs
Planejamento por
objeCvos múlCplos
Prioridades objeCvas
e subjeCvas de cada
cidade
Gestão Intersetorial
Avaliação em processo,
gestão parCcipaCva e
formação
permanente
Pessoas
Tecnologias
Processos
Como meio e não
como fim

6. Escolhas
Cidades que uIlizam tecnologias
como um meio para melhorar os
processos de gestão na busca de
um aumento de eficácia e
eficiência.
A inteligência na gestão requer muito mais
do que invesImentos
em infraestrutura tecnológica
Reforçando a imporância
do planejamento,
da governança,
da parIcipação
e treinamento
dos colaboradores e da população.
“Cidades Inteligentes”
Cidades que colocam o foco na
tecnologia.
Gastam milhões em tecnologias sem
considerar o custo de manutenção.
Implantam tecnologias caríssimas que
ninguém usa.
Compram tecnologias especificas
para cada secretaria aumentando os
custos e inibindo a construção de
big data.
Acumulam dados que ou não são
uClizados ou são subuClizados no
planejamento de poliCca pública.

7. “Cidades Inteligentes”

8. Integrar o conjunto de sistemas
setoriais numa plataforma de gestão
integral da cidade é o desafio que a
vanguarda das cidades inteligentes
está enfrentando. FGV 2016.
A integração enfrenta barreiras que
são tecnológicas, por um lado, mas
t a m b é m s ã o p o l í C c a s e
organizacionais.

9. Intersetorialidade
“Cidades Inteligentes”

10. Intersetorialidade
ArCculação de saberes e experiências no planejamento,
implantação e avaliação de políCcas, programas e projetos
Para alcançar efeitos sinérgicos
Em situações complexas
Planejamento
por objeIvos
múlIplos
Incorporando uma solução
tecnológica aberta e
padronizada, horizontal e com
escalabilidade.
Flexibilidade para integrar
sistemas setoriais.
Menor custo
Maior impacto social
“Cidades Inteligentes”

11. Intersetorialidade
“Cidades Inteligentes”
Superar o planejamento emergencial por um planejamento de
manutenção de aCvos municipais

12. Intersetorialidade
“Cidades Inteligentes”

13. Cidadão:
o sensor realmente
inteligente que faz
diferença
O projeto não pode se
basear unicamente nas
c a p a c i d a d e s
tecnológicas, cidades
inteligentes necessitam
cidadãos inteligentes.
P r e c i s a g e r a r
compromisso com o
cidadão.
Uma aliança entre a cidade e seus
grupos de interesse consegue que a
cidadania se envolva e se comprometa.
Projetos
Fiscal da
terceira idade
Concurso de
projetos para
melhoria de
bairros
Inventário
parCcipaCvo de
aCvos
municipais
Gestão e
Manutenção
parCcipaCva de
espaços verdes
Inventário
arbóreo escolar
Cidadania
ambiental
escolar
Realidade
aumentada
para a
cidadania
Sem parCcipação e apoio poliCco das
pessoas os projetos fracassam.

14. Big Data ColaboraIvo
DiagnósIco Ambiental ColaboraIvo
Sensibilização
de professores
Formação e
Sensibilização
de alunos
MuIrões de
levantamento
de dados
Processamento
dos dados e
elaboração de
mapas
Trabalhar com bibliotecas de animações
mulCdão conteúdos curriculares de
diferentes áreas de conhecimento do
ponto de vista interdisciplinar com eixo
em cidadania ambiental.
Trabalhar temas como:
• pontos cardinais;
• leitura de mapas;
• Relação cidade-bairro;
• Equipamentos sociais;
• Importância do
arborizado público;
• problemas ambientais
urbanos;
• Geometria;
• Esta_sCcas;
• Gráficos;
• Proporcionalidade;
• etc.
Elaboração de mapas,
quanCtaCvos e qualitaCvos
como:
• Arborizado público;
• Problemas ambientais
urbanos;
• Equipamentos de lazer em
áreas verdes;
• Placas de trânsito;
• Semáforos;
• Lixeiras;
• Buracos nas ruas;
• Lixo nas ruas;
• Etc.
• Analisar as causas e
impactos;
• Elaborar projetos para
contribuir na resolução.

15. “Cidades Inteligentes”
Tecnologia apropriada
A tecnologia depende de condições
específicas, culturais, sociais e econômicas
de cada cidade, respeitando-se,
evidentemente, seus disCntos momentos.
• Eficiência;
• Eficácia;
• Escala;
• Grau de simplicidade;
• Grau de auto-sustentação
Como avaliar uma
tecnologia antes de
implantar?
Importância dos consórcios para baratear custos e
construir Big Data regional que permitam abordar
questões que vão além das suas próprias cidades.

16. Daniel Luzzi
Pós-Doc. pela FSP-USP
Dr. pela FE-USP
Mestre em Gestão Ambiental pela UFSC