O documento discute o MobileFest-Rio, evento que apresentou projetos que usam celulares para saúde e educação no Brasil, México e África do Sul. Um projeto mexicano usa SMS e MMS para educar sobre doenças. Um projeto sul-africano usa SMS para tirar dúvidas de alunos sobre aulas. O evento também debateu como a tecnologia móvel pode contribuir para a inclusão digital no Brasil.
1. . D 02 M 06 A 2010
02 NO YOUTUBE CELULAR COM TV
Confira no YouTube Está nas lojas o LG GM600,
experiências com realidade que recebe TV no padrão
mobilidade aumentada pelo atalho: digital e terá aplicativo da
http://bit.ly/aumentada Globo para a Copa. R$ 699
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Em busca da
DEISI REZENDE
realidade
aumentada
MobileFest apresenta usos alternativos para
o telefone celular na saúde e na educação
RENATO COSTA
renato.costa@odianet.com.br
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● Queridinho entre os brasilei- lhos no Brasil chegou a 175,6 mi-
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ros, o celular foi um dos prota- lhões em janeiro, o que dá uma
gonistas do Festival Interna- média de 91 telefones em cada Já o Brasil foi representado
cional de Criatividade Móvel grupo de cem pessoas. Do total pelo Wikimapa, iniciativa que
(Mobilefest-Rio), que aconte- de aparelhos 82,62% funcionam mapeou cinco comunidades Flashmob em
ceu na semana passada no na modalidade pré-paga e cariocas, dentre elas o Santa
PLANOS
No Brasil, campus da PUC, na Gávea. A 17,38% no segmento pós-pago. Marta e Pavão-Pavãozinho. Jo-
Ipanema
82% dos sexta edição do evento, que Na área de saúde, o Mobile- QR CODE vens forma treinados e com o
celulares são aconteceu pela primeira vez fest apresentou projetos desen- Código em auxílio de celulares reuniram
pré-pagos e no Rio, debateu ideias em mo- volvidos pelo pesquisador Rodri- bidimensional informações sobre locais de in- ● Acostumado a fazer flashmo-
17% são pós bilidade para as áreas de saú- go Saucedo no México. Neles, que pode ser teresse público em cada região bs (reuniões rápidas convoca-
pagos de e educação, apresentando moradores de bairros da perife- lido por um tais como bares, praças e pos- das pela Internet) com realida-
projetos do Brasil, México e ria recebem textos educativos programa no tos de saúde. Todos os pontos de aumentada em praças da
África do Sul. emmensagenscurtas (SMS) e fo- smartphone e foram colocados em um mapa Holanda, o pesquisador San-
“O Mobilefest discute como to-mensagens (MMS) com obje- atuar como que pode ser acessado pelos der Veenhof estava muito an-
a tecnologia móvel pode contri- tivo melhorar o acesso à infor- um link, moradores. sioso para a sua primeira expe-
buir para a sociedade. As lan mações sobre doenças crônicas acessando O Mobilefest terminou com riência com o evento na Améri-
houses são importantes para a e incentiva mudanças nos hábi- conteúdos na um flashmob com o pesquisa- ca do Sul. “Espero que tenha
inclusão digital no Brasil, mas tos da população. Internet dor holandês Sander Veenhof sol”, dizia. A ação realizada em
temos que ir até elas. O celular Da África do Sul, o professor no na Praia de Ipanema. Os có- Ipanema teve a participação
está o tempo todo conosco, o Dick Ng’ambi apresentou um digos (QR Codes) foram coloca- de um grupo de alunos e da
que torna o acesso à informa- projeto sobre o uso de SMS den- dos em toalhas na área e po- professora de Desenho Indus-
ção mais fácil”, compara Marce- tro de escolas públicas africa- diam ser lidos por um progra- trial da PUC, Rejane Spitz. O
lo Godoy, um dos organizado- nas. Com mensagens curtas, os ma especialmente desenvolvi- grupo levou duas semanas pa-
res do festival. estudantes enviam anonima- do para celulares Android e ra conseguir modelar os seis
Dados divulgados pela Agên- mente as dúvidas sobre as maté- iPhones. Na tela dos aparelhos, objetos que seriam projeta-
cia Nacional de Telecomunica- rias que eram respondidas pelos foram projetadas imagens em dos dentro dos celulares com
ções (Anatel) no início deste professores. O resultado foi a três dimensões de objetos que auxílio do programa gratuito
ano, reforçam essa ideia. Segun- maior participação dos jovens faziam parte da paisagem da or- Layar, disponível para An-
do o órgão, o número de apare- nas aulas e formação de fórum. la carioca, como o antigo píer. droid e iPhone
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BIT A BIT
TWITTER FRANÇA PESQUISA
Twitpic ordena Esfaqueou rival no Counter Strike Banda larga abaixo do padrão
por eventos ● O francês Julien Barreux, 20
anos, foi condenado a dois
versário no mundo real e o es-
faqueou no pescoço quando es-
● A banda larga no Brasil ain-
da é privilégio de poucos. Se-
velocidade mínima para a ban-
da larga é de 2Mbps.
● O Twitpic adotou a organi- anos e um mês de prisão em te atendeu a porta. Por milíme- gundo pesquisa do Ibope Niel- Segundo o estudo, 13,2%
zação de imagens por even- Cambrai, norte da França, por- tros a faca não atingiu a caróti- sen Online, 28,7 milhões de la- acessam em até 128 Kbps (kilo-
tos, que permite agrupar as que tentou matar a facadas da, o que poderia ser fatal. res brasileiros com acesso à In- bit por segundo), 28,5% dis-
palavras-chave (tags) que des- um homem que matou seu per- A premeditação e o sangue- ternet (em abril), 86,6% dis- põem de velocidade de
crevem um mesmo grupo de sonagem numa disputa online frio foram considerados na põem de velocidade de até 2 128Kbps a 512 Kbps. A maior
fotos. Cada grupo de fotos po- do “ Counter Strike”, jogo de condenação. O jovem terá de Mbps (megabit por segundo). fatia, 43,8% dos usuários, usa
de receber uma descrição e combate muito popular no Bra- se submeter a tratamento psi- Segundo o padrão estabeleci- de 512 Kbps a 2 Mbps. Apenas
um link direto, para facilitar sil. Barreux levou seis meses quiátrico durante dois anos pa- do pela a União Internacional 10,3% acessam entre 2Mb e
a distribuição entre amigos. até descobrir o endereço do ad- ra controlar a raiva. de Telecomunicações (UTI), a 8Mb. Acima de 8Mb, só 3,1%.