A autora se sente plena e feliz em seu relacionamento atual, depois de ter passado por muitas dificuldades emocionais no passado. Ela encontrou uma pessoa que a compreende e a aceita, sem julgamentos, e que traz paz e sensatez para sua vida. Embora ainda esteja se adaptando a esta nova fonte de alegria, a autora está grata por finalmente ter encontrado o amor.
1. Rita Dias 11ºI
Em ti, meu amor.
Se alguma vez me perguntarem que raio sou eu, responderei que, felizmente,
agora sim, sou plena. Finalmente. Já tropecei por uma data de pedras e parti uma
data de ossos, mas agora há algum tempo que não parto nenhum. E o meu corpo
está a rejuvenescer, a crescer, e agora grita a plenos pulmões que está repleto.
Sem histerias, claro. Grita delicadamente que está pleno. Porque agora não preciso
mais de berros histéricos e falácias amorosas, só preciso de plenitude, delicadeza,
paz, amor, inteligência e sensatez. Nem que isto acabe daqui a um mês, nem que
nos separemos daqui a uma hora, o meu corpo encontrou a plenitude e está feliz. E
agora já posso dizer, com toda a certeza, que encontrei finalmente uma pessoa que
não me aborrece, que me percebe, que nos percebe, que pouco faz por clichés, que
quando se chateia tem razões para se chatear, que quando se entristece tem
razões para se entristecer.
O meu corpo não está habituado a tantas coisas bonitas dentro dele e, de vez em
quando, não sabe como reagir. Por vezes, perde a plenitude e berra, tem ciúmes
inúteis e tem vontades inúteis de fugir. Mas eu prometo que estou a aprender a
lidar com este novo bonito mundo e prometo que um dia vou aprender por
completo. Mas por agora amo este amor. Amo este mundo novo. E estou tão, tão
grata por o ter encontrado, por te ter encontrado.