O Projeto Direito no Cárcere foi criado em 2011 para promover a inclusão social de presos dependentes químicos em Porto Alegre através de atividades culturais e esportivas. Ao longo de 4 anos, o projeto vem melhorando as condições no presídio e garantindo direitos dos detentos. Um evento no fim do ano debaterá a importância da assistência à população carcerária.
2014.02.17 - PREFEITURA MUNICIPAL DE POROT ALEGRE - medalha da cidade
Projeto Direito no Cárcere humaniza realidade penitenciária
1. 21/09/2015 Adital Projeto Direito no Cárcere humaniza realidade penitenciária
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18.09.2015[ Brasil ]
ADITAL JOVEM
Projeto Direito no Cárcere humaniza realidade
penitenciária
Adital
O Projeto Direito no Cárcere, idealizado pela advogada e jornalista Carmela Grune e
realizado desde 2011, é um trabalho humanitário com os dependentes químicos do
Presídio Central de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Através do projeto, os reclusos têm
contato com a música, dança, esporte, pintura e a tecnologia, que atuam como meios de inclusão
social e garantem o direito à memória no cárcere.
A advogada diz que, no inicio, ao tentar implantar o projeto na unidade prisional, teve o desafio de
fazer a administração penitenciária entender a necessidade de uma cultura de inclusão social no local.
Ela aponta que atender aos direitos dos apenados contribui para mudanças de atitudes e facilita o
regresso dos presos à sociedade.
O Presídio Central de Porto Alegre, considerado uma das penitenciárias do Brasil em piores condições
de infraestrutura, tem aos poucos a sua realidade transformada nos quatro anos de atuação do
projeto Direito no Cárcere. Carmela conta que algumas alas do presídio já foram restauradas pelos
próprios detentos através da pintura.
O projeto possui quatro pilares – Direito, Tecnologia, Neurociências e Arte –, que, por meio de
atividades socioculturais, buscam sensibilizar e garantir aos detentos os direitos a saúde e à cultura.
Segundo a advogada, já se pensa em expandir o projeto para atender não só aos dependentes
químicos, como também aos outros presos que frequentam as áreas de educação do presídio.
Os apenados, mesmo após saírem da unidade prisional, continuam ligados ao trabalho de Carmela
no Instituto Cultural de Estado de Direito, do qual a advogada é diretorapresidente. No entanto, ela
alerta sobre a falta de um sistema público que auxilie no regresso dos detentos a sociedade.
Valdemar Menezes
Selvino Heck
Roberto Amaral
Érico Firmo
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Segunda, 21 de setembro de 2015