O documento descreve como a empresa IESA adotou um novo sistema de segurança da informação baseado em cloud computing, reduzindo 90% do volume de e-mails recebidos e economizando com servidores e armazenamento. O sistema se pagou em seis meses e também permitiu reduzir a largura de banda utilizada. A escolha se deu após um vírus ter infectado seus sistemas, mostrando a necessidade de uma solução mais robusta.
CIO - Segurança nas nuvens_ IESA reduz 90% do volume de e-mails
1. 13/08/13 CIO - Segurança nas nuvens: IESA reduz 90% do volume de e-mails
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Segurança nas nuvens: IESA reduz 90% do volume de e-mails
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Tatiana Americano, da CIO Brasil
Publicada em 04 de dezembro de 2009 às 08h55
O sistema baseado em cloud computing se pagou em seis meses, graças a uma
economia com servidores, armazenamento e com os links de comunicação, que
passaram de 12 Mbps para 8 Mbps
Há cerca de sete meses, a IESA – empresa brasileira que atua nas áreas de metalurgia, equipamentos
e montagens – adotou um novo sistema de segurança da informação, baseado em soluções
hospedadas no modelo de cloud computing (computação em nuvem). Entre os principais ganhos do
projeto, o executivo cita que ele se pagou em um prazo de apenas seis meses, graças à redução de
90% do volume de e-mails que chegam hoje à companhia.
“Entre março e novembro de 2009, das 56 milhões de mensagens que foram enviadas para a empresa,
só 10% passaram pelos filtros e chegaram às caixas de e-mail dos funcionários”, conta o diretor de TI
da IESA, Carlos Bestwina. Ele cita que essa drástica queda no volume de lixo eletrônico, que agora
passou a ser tratado no ambiente do fornecedor terceirizado, permitiu reduzir os links de comunicação,
de 12 Mbps para 8 Mbps, bem como gerou uma economia de storage e de servidores.
Já quanto à contratação da solução no modelo de cloud computing, Bestwina afirma que o valor
extremamente atrativo do pacote oferecido pela Trend Micro - e implementado pela integradora
Safetyware - foi um dos fatores que mais pesou para a companhia aprovar o projeto.
A escolha de um novo software para segurança de informação ocorreu em um período bastante
tumultuado para a companhia. Isso porque, enquanto buscava um fornecedor para atualizar sua
solução anterior, em fevereiro de 2009 a rede da empresa foi infectada pelo vírus Conficker, o qual
travou parte dos sistemas da companhia durante quatro dias. “E o antivírus que usávamos criou mais
problemas do que o próprio vírus”, conta Bestwina, ao relatar que o software infectou 1,1 mil máquinas
e travou uma série de serviços essenciais à companhia, que fatura cerca de 1,2 bilhão de reais ao ano.
Ainda de acordo com o diretor, o problema serviu para acelerar o processo de escolha e de migração de
uma solução mais robusta e que suportasse o ambiente da companhia, que hoje tem 2,2 mil
profissionais – de uma equipe de 5 mil funcionários – conectados à rede.
Além da própria solução, o diretor relata que outra preocupação em relação à segurança da informação
diz respeito à conscientização dos usuários. Assim, a companhia promoveu treinamentos voltados a
ensinar como os profissionais devem fazer o uso correto do e-mail e quais as ameaças virtuais que
existem hoje no mercado. “Sem o apoio do funcionário a tecnologia não consegue resolver todos os
problemas sozinha”, afirma o executivo.
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