Os preços dos produtos da cesta básica livres de impostos federais caíram após a desoneração em março, mas voltaram a subir em setembro e outubro. Apesar disso, esses produtos acumulam queda de preços de 1,8% desde março. Não é possível estabelecer uma relação direta entre a desoneração e os preços, que dependem de outros fatores.
Preços da cesta básica sobem após queda com desoneração
1. PREÇOS LIVRES DE IMPOSTOS
VOLTAM A SUBIR
Os preços dos produtos da cesta básica que estão livres de impostos federais
desde março caíram logo depois da desoneração e voltaram a subir em
setembro e outubro, segundo cálculos do blog Achados Econômicos.
No início de março, a presidente Dilma Rousseff determinou que as
mercadorias da cesta básica sobre as quais ainda incidiam impostos federais
ficassem isentas.
Daquele mês em diante, os preços desses produtos foram caindo até agosto.
Em setembro e outubro, no entanto, voltaram a subir.
Como a queda de março a agosto foi bem mais forte do que a alta de setembro
e outubro, as mercadorias desoneradas acumulam uma queda de 1,8% desde
março, mês da desoneração.
Não é possível estabelecer uma relação direta de causa e consequência entre
a desoneração e o barateamento dos produtos, pois os impostos são apenas
um dos fatores que influenciam os preços.
Os dados são aproximados, uma vez que não há uma correspondência exata
entre os itens desonerados e a classificação que o IBGE (Instituto Brasileiro de
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2. Geografia e Estatística) faz dos produtos. Por exemplo, o governo determinou a
isenção de impostos para pasta de dente, mas a pesquisa de inflação não
informa exatamente a variação de preço desse produto, e sim a de um grupo
chamado “produtos de higiene bucal”.
Os números citados se referem à variação média dos preços de cada produto,
ponderado pelo peso que cada um deles tem no IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação. Algumas das mercadorias
analisadas caíram e outras subiram. A que acumula maior queda de preço
desde março é o açúcar refinado (-14%). A que subiu mais foi a manteiga (5%).
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