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Arquitetura e Urbanismo 
Estúdio V 
Cecília Santos Franco 
Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
1 
COMO CONSTRUIR UM TELHADO 
Índice 
ÍNDICE 1 
CONSTRUÇÃO DO APOIO 2 
CONSTRUÇÃO DA LINHA 4 
CONSTRUÇÃO DO PENDURAL 7 
CONSTRUÇÃO DA EMPENA 8 
CONSTRUÇÃO DA DIAGONAL 10 
CONSTRUÇÃO DO CHAFUZ 11 
CONSTRUÇÃO DAS TERÇAS 12 
CONSTRUÇÃO DOS CAIBROS 15 
CONSTRUÇÃO DAS RIPAS 18 
CONSTRUÇÃO DAS FERRAGENS 20 
CÁLCULO DAS CALHAS 21 
CALHA TIPO MOLDURA 25 
CALHA TIPO MEIA CANA 26 
CALHA TIPO ÁGUA FURTADA 27 
CALHA TIPO ÁGUA FURTADA 27 
RUFO TIPO INTERNO 28 
RUFO TIPO PINGADEIRA 30
Arquitetura e Urbanismo 
Estúdio V 
Cecília Santos Franco 
Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
2 
Construção do Apoio 
Quando terminar de levantar as paredes, faça um bom arremate. 
Espere secar. 
Cuidado! a linha de centro da Empena, a linha de cento da Linha e a linha de centro 
da viga de apoio devem cruzar num único ponto. Quando isso não é obedecido, 
haverá concentração de esforços fora do ponto de apoio e pode acontecer coisas como 
a da foto seguinte:
Arquitetura e Urbanismo 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
4 
Construção da Linha 
A linha é confeccionada com uma viga 6X12 e deve ter um comprimento maior que o 
vão. 
Recebe 2 entalhes, um em cada lado, onde vão ser encaixadas as Empenas. 
COMO FAZER? 
O segredo da estabilidade da tesoura está no encaixe perfeito entre a Empena e a 
Linha. Se esse encaixe for mal realizado, o telhado ficará torto. Isso significa uma 
telhado feio e também um telhado que poderá permitir a infiltração da água nos dias 
de chuva forte. Por isso deve-se dar uma atenção especial nesse encaixe. 
Veja a seguir, etapa por etapa, como proceder para que o entalhe na Linha seja bem 
feito. 
Etapa 1: Marcar o vão. 
Etapa 2: Marcar a inclinação da Empena com o auxílio de um Barbante: Etapa 3: 
Marcar a linha de Corte do Apoio
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etapa 4: Marcar a linha de Corte do Alinhamento
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Cuidado! a linha de centro da Empena, a linha de cento da Linha e a linha de centro 
da viga de apoio devem cruzar num único ponto. 
EMENDA DA LINHA: Caso seja necessário fazer uma emenda em uma Linha, faça 
conforme o desenho a seguir: 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
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7 
Construção do Pendural 
O Pendural é peça estratégica da tesoura e serve para segurar a linha para que ela 
não fique abaulada. Cuidado! algumas pessoas pensam que o Pendural serve para 
apoiar as Empenas mas é justamente o contrário: O Pendural é que se apoia das 
Empenas. 
COMO FAZER? 
Estude bem o desenho a seguir: 
Na montagem do pendural, tomar os seguintes cuidados:
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Construção da Empena 
A Empena é também uma peça estratégica da tesoura, serve para segurar as terças e 
deve ficar bem encaixada entre o Pendural e a Linha. 
COMO FAZER? 
Etapa 1: Coloque a Linha e o Pendural sobre a Empena e marque as linhas de corte: 
Etapa 2: Confira se o corte foi bem feito para um encaixe perfeito, tanto no lado da 
Linha como no lado do Pendural: 
CUIDADOS NA MONTAGEM DA EMPENA: Os ventos podem axercer uma pressão 
negativa e tentar levantar o telhado. Então a Empena deve ser presa à Linha por meio 
de Grampos com parafusos.
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Prender bem a Linha com o Ferro que foi chumbado na Viga de Amarração. 
Fazer um pequeno entalhe na Empena e na Linha para o Grampo não escorregar. 
O Grampo pode ser adquirido em Lojas de materiais para construções. Existem 
diversas medidas (largura e comprimento).
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Construção da Diagonal 
A Diagonal é também uma peça estratégica da tesoura, serve para segurar as terças e 
deve ficar bem encaixada entre o Pendural e a Empena. 
COMO FAZER? 
Oriente-se pelo desenho:
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
11 
Construção do Chafuz 
O Chafuz é a peça que apoia a terça. 
COMO FAZER? 
Pegue um pedaço de viga e corte conforme o desenho a seguir. O comprimento deve 
ser pelo menos o dobro da altura:
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
12 
Construção das Terças 
As Terças são peças que servem para apoiar os caibros. Sem as terças, os caibros 
ficariam muito abaulados. 
Então, colocamos uma Terça para evitar que os Caibros fiquem abaulados: 
Pode ser que seja necessário mais que uma Terça:
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
13 
COMO FAZER? 
Determine a quantidade de Terças seguindo os valores apresentados na tabela 
seguinte 
Fonte: IPT = Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Tabela válida 
para telhados com telhas de cerâmica tipo Francesa. Para outros 
tipos de telhas os valores são outros.
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
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Lc = Vão do Caibro = 50 centímetros. 
GRUPOS DE MADEIRAS 
Grupo A Grupo B Grupo C
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
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Construção dos Caibros 
Os caibros são as peças que apoiam as Ripas. Deve-se tomar o cuidado de não deixar 
vãos muito grandes, pois o caibro não vai aguentar o peso das telhas e vai envergar. 
Então, colocamos uma Terça para evitar que os Caibros fiquem abaulados: 
COMO FAZER? 
Determine a quantidade de Terças conforme o tipo de madeira e dimensões do 
Caibro.
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Fonte: IPT = Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Tabela válida 
para telhados com telhas de cerâmica do tipo Francesa. Para outros tipos de telhas os 
valores são outros. 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
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Lc = Vão do Caibro = 50 centímetros
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EMENDA DE CAIBROS: Caso seja necessário emendar os caibros, não faça a emenda 
em qualquer lugar. Procure fazer a emenda bem em cima de uma Terça. 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
18 
Construção das Ripas 
As Ripas são as peças que apoiam as Telhas. 
A distância entre uma Ripa e outra vai depender do fabricante da Telha. infelizmente 
os fabricantes não seguem um padrão único de tamanho de Telha. 
Aliás, é por causa disso que devemos guardar algumas telhas no sótão pois quando 
alguma telha quebrar, dificilmente encontraremos telhas exatamente do mesmo 
tamanho. 
COMO FAZER? 
Meça a distância necessária montando um trecho de telhado. 
Confeccione um Gabarito com a distância determinada. 
Pregue as Ripas usando o Gabarito. 
CUIDADOS: Na montagem das telhas, tomar o cuidado para que cada telha fique bem 
incaixada nas demais. Não deixar muito apertado. 
Veja na foto abaixo um erro muito comum:
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As telhas estão mal encaixadas. Então, a água da chuva vai cair bem no meio do vão 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
19 
entre uma telha e outra.
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
20 
Construção das Ferragens 
Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto.
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
21 
Cálculo das Calhas 
Ler a norma brasileira NBR-10.844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais 
Para o cálculo das Calhas devemos calcular, antes, a quantidade de chuva que vai cair 
no telhado. 
A quantidade de água que uma chuva joga sobre um telhado varia em função de 
diversos fatores como o clima (tropical, equatorial, etc.), a estação do ano 
(primavera, verão, etc.) e a localização geográfica (norte, nordeste, sul, etc.). 
Para o cálculo da quantidade de água, não se leva em consideração tais fatores, mas 
apenas a maior intensidade da chuva. Mesmo em regiões de poucas chuvas como no 
nordeste brasileiro, quando chove a chuva pode ter uma intensidade pluviométrica tão 
grande como uma chuva em São Paulo. Não é a quantidade total de água que cai, 
mas sim a quantidade em um determinado tempo. 
Um bom número para quantidade de chuva é o seguinte: 
Este número corresponde a uma chuva com período de recorrência de 100 anos e com 
intensidade pluviométrica de 240 milímetros por hora aplicável na maior parte do 
território brasileiro. Entretanto deve-se tomar o cuidado em determinadas regiões que 
podem apresentar valores bem acima. Veja na norma NBR-10.844 uma tabela com as
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intensidades pluviométricas em diversas regiões do Brasil. Para um valor mais preciso 
consulte o serviço de meteorologia mais próximo. 
EXEMPLO PRÁTICO: 
Vejamos como calcular a quantidade de água nas calhas de um exemplo como o da 
figura abaixo. Essa casa tem apenas uma água (para facilitar a compreensão). O 
telhado mede 8 X 11,70 metros. 
Primeiro você deve determinar os pontos de descida de água. Vamos colocar 3 
condutores de descida nas posições indicadas na figura acima. Observe que o telhado 
ficou dividido em 2 áreas. A Área 1 de 7,20 X 8,00 e a Área 2 de 4,50 X 8,00 m. 
A água da chuva que cair na Área 1 será recolhida pela Calha 1. A Calha 1 tem duas 
caídas, metade da água corre para o Condutor 1 e a outra metade para o Condutor 2. 
Vamos chamar de V1 a vazão que corre para cada lado na Calha 1. 
DETERMINAÇÃO DAS CALHAS: 
V1 = 0,067 (litros por seg/m2) X 8,00m X 7,20m/2 = 1,93 litros por segundo 
Com o mesmo raciocínio, temos a vazão V2 que corre para cada lado da Calha 2. 
V2 = 0,067 (litros por seg/m2) X 8,00m X 4,50m/2 = 1,21 litros por segundo 
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Consultando a tabela acima, vemos que a Calha 1 pode ter o diâmetro de 100 mm 
podendo conduzir até 7,1 litros por segundo. Da mesma forma, vemos que a Calha 2 
pode ter também um diâmetro de 100 mm. Estamos com bastante folga e podemos 
até pensar em algum obstáculo para o escoamento dentro da calha. Por exemplo, 
caso haja um entupimento dos condutores 1 e 3, toda a água deverá ser conduzida 
pelo condutor 2. Neste caso, a vazão total será de 2(1,93+1,21) = 6,28 litros por 
segundo, ainda dentro da capacidade da calha. 
DETERMINAÇÃO DOS CONDUTORES: 
Pela figura, observa-se que o condutor mais solicitado é o Condutor 2 pois deve 
conduzir a vazão V1 e também a vazão V2. 
VC2 = V1 + V2 = 1,93 + 1,21 = 3,14 litros por segundo. 
Para atender à vazão de 3,14 litros por segundo, teremos que instalar um tubo de 
100 mm com capacidade de 3,83 litros por segundo. 
Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto. 
A montagem das calhas começa pela peça chamada bocal de descida que deve ser 
firmemente fixada: 
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23
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Depois que terminar a fixação de todos os bocais de saída, começa a instalar as 
calhas. 
Tomar sempre o cuidado de deixar um caimento de pelo menos 2% para garantir que 
a poeira, terra e areia que forem depositadas serão lavadas na primeira chuva. 
Caimento de 2% significa que em um trecho de 1 metro ou 100 centímetros, o 
desnível deverá ser de 2 centímetros. 
As calhas de PVC possuem um encaixe tipo macho/fêmea com anel de borracha que 
garante a estanqueidade. 
As calhas de chapa de ferro galvanizados deverão ser rebitadas para garantia da 
resistência mecânica e estanhadas para garantir a estanqueidade. 
NOTA: As tabelas de calhas e condutores acima já levam em consideração o 
envelhecimento das peças. 
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25 
Calha tipo Moldura 
A Calha tipo Moldura é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: 
Sua instalação se faz com o auxílio de Suportes de Ferro conforme o desenho 
seguinte: 
Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário 
fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores. 
O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, 
começa a acumular terra e areia.
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26 
Calha tipo Meia Cana 
A Calha tipo Meia Cana é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: 
Sua instalação se faz apoiando-se as abas sobre sarrafos conforme o desenho 
seguinte: 
Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário 
fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores. 
O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, 
começa a acumular terra e areia.
Arquitetura e Urbanismo 
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
27 
Calha tipo Água Furtada 
A Calha tipo Água Furtada é aquela que tem um perfil parecido com o desenho 
seguinte: 
Sua instalação se faz apoiando-a sobre as ripas que se encontram na água furtada 
conforme o desenho seguinte:
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28 
Rufo tipo Interno 
O Rufo tipo Interno é aquele que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: 
Sua instalação se faz com o auxílio de pregos que o prendem na parede lateral 
conforme o desenho em perspectiva seguinte: Veja um corte esquemático:
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Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 
30 
Rufo tipo Pingadeira 
O Rufo tipo Pingadeira é aquele que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: 
Sua instalação se faz mediante o emprego de pressão, ficando "encaixado" na parte 
de cima da parede ou mureta. Não é recomendável o emprego de pregos ou parafusos 
para a fixação do rufo pingadeira, mesmo porque o furo será um ponto fraco, com 
tendência a enferrujar com mais facilidade. Além disso, ao furar, a chapa vai ficar 
levemente encurvada para baixo, favorecendo o empoçamento de água da chuva. 
Deixar um caimento de pelo menos 2% para um dos lados para evitar o acúmulo de 
poeira.
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  • 1. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 1 COMO CONSTRUIR UM TELHADO Índice ÍNDICE 1 CONSTRUÇÃO DO APOIO 2 CONSTRUÇÃO DA LINHA 4 CONSTRUÇÃO DO PENDURAL 7 CONSTRUÇÃO DA EMPENA 8 CONSTRUÇÃO DA DIAGONAL 10 CONSTRUÇÃO DO CHAFUZ 11 CONSTRUÇÃO DAS TERÇAS 12 CONSTRUÇÃO DOS CAIBROS 15 CONSTRUÇÃO DAS RIPAS 18 CONSTRUÇÃO DAS FERRAGENS 20 CÁLCULO DAS CALHAS 21 CALHA TIPO MOLDURA 25 CALHA TIPO MEIA CANA 26 CALHA TIPO ÁGUA FURTADA 27 CALHA TIPO ÁGUA FURTADA 27 RUFO TIPO INTERNO 28 RUFO TIPO PINGADEIRA 30
  • 2. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 2 Construção do Apoio Quando terminar de levantar as paredes, faça um bom arremate. Espere secar. Cuidado! a linha de centro da Empena, a linha de cento da Linha e a linha de centro da viga de apoio devem cruzar num único ponto. Quando isso não é obedecido, haverá concentração de esforços fora do ponto de apoio e pode acontecer coisas como a da foto seguinte:
  • 3. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 3
  • 4. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 4 Construção da Linha A linha é confeccionada com uma viga 6X12 e deve ter um comprimento maior que o vão. Recebe 2 entalhes, um em cada lado, onde vão ser encaixadas as Empenas. COMO FAZER? O segredo da estabilidade da tesoura está no encaixe perfeito entre a Empena e a Linha. Se esse encaixe for mal realizado, o telhado ficará torto. Isso significa uma telhado feio e também um telhado que poderá permitir a infiltração da água nos dias de chuva forte. Por isso deve-se dar uma atenção especial nesse encaixe. Veja a seguir, etapa por etapa, como proceder para que o entalhe na Linha seja bem feito. Etapa 1: Marcar o vão. Etapa 2: Marcar a inclinação da Empena com o auxílio de um Barbante: Etapa 3: Marcar a linha de Corte do Apoio
  • 5. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 5 etapa 4: Marcar a linha de Corte do Alinhamento
  • 6. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cuidado! a linha de centro da Empena, a linha de cento da Linha e a linha de centro da viga de apoio devem cruzar num único ponto. EMENDA DA LINHA: Caso seja necessário fazer uma emenda em uma Linha, faça conforme o desenho a seguir: Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 6
  • 7. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 7 Construção do Pendural O Pendural é peça estratégica da tesoura e serve para segurar a linha para que ela não fique abaulada. Cuidado! algumas pessoas pensam que o Pendural serve para apoiar as Empenas mas é justamente o contrário: O Pendural é que se apoia das Empenas. COMO FAZER? Estude bem o desenho a seguir: Na montagem do pendural, tomar os seguintes cuidados:
  • 8. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 8 Construção da Empena A Empena é também uma peça estratégica da tesoura, serve para segurar as terças e deve ficar bem encaixada entre o Pendural e a Linha. COMO FAZER? Etapa 1: Coloque a Linha e o Pendural sobre a Empena e marque as linhas de corte: Etapa 2: Confira se o corte foi bem feito para um encaixe perfeito, tanto no lado da Linha como no lado do Pendural: CUIDADOS NA MONTAGEM DA EMPENA: Os ventos podem axercer uma pressão negativa e tentar levantar o telhado. Então a Empena deve ser presa à Linha por meio de Grampos com parafusos.
  • 9. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 9 Prender bem a Linha com o Ferro que foi chumbado na Viga de Amarração. Fazer um pequeno entalhe na Empena e na Linha para o Grampo não escorregar. O Grampo pode ser adquirido em Lojas de materiais para construções. Existem diversas medidas (largura e comprimento).
  • 10. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 10 Construção da Diagonal A Diagonal é também uma peça estratégica da tesoura, serve para segurar as terças e deve ficar bem encaixada entre o Pendural e a Empena. COMO FAZER? Oriente-se pelo desenho:
  • 11. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 11 Construção do Chafuz O Chafuz é a peça que apoia a terça. COMO FAZER? Pegue um pedaço de viga e corte conforme o desenho a seguir. O comprimento deve ser pelo menos o dobro da altura:
  • 12. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 12 Construção das Terças As Terças são peças que servem para apoiar os caibros. Sem as terças, os caibros ficariam muito abaulados. Então, colocamos uma Terça para evitar que os Caibros fiquem abaulados: Pode ser que seja necessário mais que uma Terça:
  • 13. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 13 COMO FAZER? Determine a quantidade de Terças seguindo os valores apresentados na tabela seguinte Fonte: IPT = Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Tabela válida para telhados com telhas de cerâmica tipo Francesa. Para outros tipos de telhas os valores são outros.
  • 14. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 14 Lc = Vão do Caibro = 50 centímetros. GRUPOS DE MADEIRAS Grupo A Grupo B Grupo C
  • 15. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 15 Construção dos Caibros Os caibros são as peças que apoiam as Ripas. Deve-se tomar o cuidado de não deixar vãos muito grandes, pois o caibro não vai aguentar o peso das telhas e vai envergar. Então, colocamos uma Terça para evitar que os Caibros fiquem abaulados: COMO FAZER? Determine a quantidade de Terças conforme o tipo de madeira e dimensões do Caibro.
  • 16. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Fonte: IPT = Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Tabela válida para telhados com telhas de cerâmica do tipo Francesa. Para outros tipos de telhas os valores são outros. Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 16 Lc = Vão do Caibro = 50 centímetros
  • 17. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V EMENDA DE CAIBROS: Caso seja necessário emendar os caibros, não faça a emenda em qualquer lugar. Procure fazer a emenda bem em cima de uma Terça. Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 17
  • 18. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 18 Construção das Ripas As Ripas são as peças que apoiam as Telhas. A distância entre uma Ripa e outra vai depender do fabricante da Telha. infelizmente os fabricantes não seguem um padrão único de tamanho de Telha. Aliás, é por causa disso que devemos guardar algumas telhas no sótão pois quando alguma telha quebrar, dificilmente encontraremos telhas exatamente do mesmo tamanho. COMO FAZER? Meça a distância necessária montando um trecho de telhado. Confeccione um Gabarito com a distância determinada. Pregue as Ripas usando o Gabarito. CUIDADOS: Na montagem das telhas, tomar o cuidado para que cada telha fique bem incaixada nas demais. Não deixar muito apertado. Veja na foto abaixo um erro muito comum:
  • 19. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V As telhas estão mal encaixadas. Então, a água da chuva vai cair bem no meio do vão Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 19 entre uma telha e outra.
  • 20. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 20 Construção das Ferragens Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto.
  • 21. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 21 Cálculo das Calhas Ler a norma brasileira NBR-10.844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais Para o cálculo das Calhas devemos calcular, antes, a quantidade de chuva que vai cair no telhado. A quantidade de água que uma chuva joga sobre um telhado varia em função de diversos fatores como o clima (tropical, equatorial, etc.), a estação do ano (primavera, verão, etc.) e a localização geográfica (norte, nordeste, sul, etc.). Para o cálculo da quantidade de água, não se leva em consideração tais fatores, mas apenas a maior intensidade da chuva. Mesmo em regiões de poucas chuvas como no nordeste brasileiro, quando chove a chuva pode ter uma intensidade pluviométrica tão grande como uma chuva em São Paulo. Não é a quantidade total de água que cai, mas sim a quantidade em um determinado tempo. Um bom número para quantidade de chuva é o seguinte: Este número corresponde a uma chuva com período de recorrência de 100 anos e com intensidade pluviométrica de 240 milímetros por hora aplicável na maior parte do território brasileiro. Entretanto deve-se tomar o cuidado em determinadas regiões que podem apresentar valores bem acima. Veja na norma NBR-10.844 uma tabela com as
  • 22. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V intensidades pluviométricas em diversas regiões do Brasil. Para um valor mais preciso consulte o serviço de meteorologia mais próximo. EXEMPLO PRÁTICO: Vejamos como calcular a quantidade de água nas calhas de um exemplo como o da figura abaixo. Essa casa tem apenas uma água (para facilitar a compreensão). O telhado mede 8 X 11,70 metros. Primeiro você deve determinar os pontos de descida de água. Vamos colocar 3 condutores de descida nas posições indicadas na figura acima. Observe que o telhado ficou dividido em 2 áreas. A Área 1 de 7,20 X 8,00 e a Área 2 de 4,50 X 8,00 m. A água da chuva que cair na Área 1 será recolhida pela Calha 1. A Calha 1 tem duas caídas, metade da água corre para o Condutor 1 e a outra metade para o Condutor 2. Vamos chamar de V1 a vazão que corre para cada lado na Calha 1. DETERMINAÇÃO DAS CALHAS: V1 = 0,067 (litros por seg/m2) X 8,00m X 7,20m/2 = 1,93 litros por segundo Com o mesmo raciocínio, temos a vazão V2 que corre para cada lado da Calha 2. V2 = 0,067 (litros por seg/m2) X 8,00m X 4,50m/2 = 1,21 litros por segundo Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 22
  • 23. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Consultando a tabela acima, vemos que a Calha 1 pode ter o diâmetro de 100 mm podendo conduzir até 7,1 litros por segundo. Da mesma forma, vemos que a Calha 2 pode ter também um diâmetro de 100 mm. Estamos com bastante folga e podemos até pensar em algum obstáculo para o escoamento dentro da calha. Por exemplo, caso haja um entupimento dos condutores 1 e 3, toda a água deverá ser conduzida pelo condutor 2. Neste caso, a vazão total será de 2(1,93+1,21) = 6,28 litros por segundo, ainda dentro da capacidade da calha. DETERMINAÇÃO DOS CONDUTORES: Pela figura, observa-se que o condutor mais solicitado é o Condutor 2 pois deve conduzir a vazão V1 e também a vazão V2. VC2 = V1 + V2 = 1,93 + 1,21 = 3,14 litros por segundo. Para atender à vazão de 3,14 litros por segundo, teremos que instalar um tubo de 100 mm com capacidade de 3,83 litros por segundo. Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto. A montagem das calhas começa pela peça chamada bocal de descida que deve ser firmemente fixada: Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 23
  • 24. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Depois que terminar a fixação de todos os bocais de saída, começa a instalar as calhas. Tomar sempre o cuidado de deixar um caimento de pelo menos 2% para garantir que a poeira, terra e areia que forem depositadas serão lavadas na primeira chuva. Caimento de 2% significa que em um trecho de 1 metro ou 100 centímetros, o desnível deverá ser de 2 centímetros. As calhas de PVC possuem um encaixe tipo macho/fêmea com anel de borracha que garante a estanqueidade. As calhas de chapa de ferro galvanizados deverão ser rebitadas para garantia da resistência mecânica e estanhadas para garantir a estanqueidade. NOTA: As tabelas de calhas e condutores acima já levam em consideração o envelhecimento das peças. Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 24
  • 25. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 25 Calha tipo Moldura A Calha tipo Moldura é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: Sua instalação se faz com o auxílio de Suportes de Ferro conforme o desenho seguinte: Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores. O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, começa a acumular terra e areia.
  • 26. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 26 Calha tipo Meia Cana A Calha tipo Meia Cana é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: Sua instalação se faz apoiando-se as abas sobre sarrafos conforme o desenho seguinte: Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores. O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, começa a acumular terra e areia.
  • 27. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 27 Calha tipo Água Furtada A Calha tipo Água Furtada é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: Sua instalação se faz apoiando-a sobre as ripas que se encontram na água furtada conforme o desenho seguinte:
  • 28. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 28 Rufo tipo Interno O Rufo tipo Interno é aquele que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: Sua instalação se faz com o auxílio de pregos que o prendem na parede lateral conforme o desenho em perspectiva seguinte: Veja um corte esquemático:
  • 29. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 29
  • 30. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 30 Rufo tipo Pingadeira O Rufo tipo Pingadeira é aquele que tem um perfil parecido com o desenho seguinte: Sua instalação se faz mediante o emprego de pressão, ficando "encaixado" na parte de cima da parede ou mureta. Não é recomendável o emprego de pregos ou parafusos para a fixação do rufo pingadeira, mesmo porque o furo será um ponto fraco, com tendência a enferrujar com mais facilidade. Além disso, ao furar, a chapa vai ficar levemente encurvada para baixo, favorecendo o empoçamento de água da chuva. Deixar um caimento de pelo menos 2% para um dos lados para evitar o acúmulo de poeira.
  • 31. Arquitetura e Urbanismo Estúdio V Cecília Santos Franco Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlhcur10.htm - acesso em 17/02/2007 31