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THE	VISUAL	STORY		
CREATING	THE	VISUAL	STRUCTURE	
OF	FILM,	TV	AND	DIGITAL	MEDIA		
SECOND	EDITION		
	BRUCE	BLOCK
IMPORTANTE	
Documento	é	de	uso	privado	e	par;cular,	des;nado	única	e	exclusivamente	à	
consecução	dos	obje;vos	didá;cos	e	pedagógicos	do	curso.	
	
Portanto,	para		acessar	o	arquivo,	é	necessário	solicitar	permissão.	
	
Ao	solicitar	e	obter	tal	permissão,	o	solicitante	–	iden;ficado	-		torna-se	o		único	e	
exclusivo	responsável	por	eventual		reprodução	e	difusão	do	material	-	e	
posteriores	a	este	acesso	privado,	cuja	finalidade	é	pedagógica	e	sem	fins	
lucra;vos.		
	
O	acesso	ao	documento	só	poderá	ser	feito	online,	não	
sendo	permiIdos	o	download	e	a	impressão.
Componentes	Visuais	
As	imagens	podem	ser	compreendidas	em	três	
componentes	fundamentais:	
	
– 	História:	Blocos	de	enredo,	personagem	e	diálogo	
– 	Som:	Blocos	de	diálogo,	efeitos	sonoros	e	música	
– 	Visual:	Quais	são	os	alicerces	dos	elementos	
visuais?	Cenário?	Objetos?	Costumes?	
	Estas	respostas	são	demasiado	limitadas.
Os		componentes	visuais	básicos		
ESPAÇO	
	Tipos:	
– Espaço	Wsico	tridimensional	na	frente	da	câmera	
– Espaço	como	ele	aparece	em	uma	tela	
bidimensional		
– Dimensão	do	espaço	e	a	forma	da	própria	tela.
Os		componentes	visuais	básicos		
LINHA	E	FORMA	
– Linha	é	um	fato	percep;vo.	
– Ela	só	existe	em	nossas	cabeças.	
– Linha	é	o	resultado	de	outros	componentes	
visuais	que	nos	permitem	perceber	linhas,	mas	
nenhuma	das	linhas	que	vemos	é	real.	
– Forma	caminha	lado	a	lado	com	a	linha,	porque	
todas	as	formas	parecem	ser	construído	a	par;r	
de	linhas.
Os		componentes	visuais	básicos		
TOM	
– Tom	refere-se	ao	brilho	dos	objetos	em	relação	à	
de	escala	de	cinza.	
– Tom	não	se	refere	ao	tom	de	uma	cena	
(sarcás;co,	animado,	etc.),	
– ou	tom	de	áudio	(graves	e	agudos).	
– Tom	é	um	fator	importante	em	fotografia	a	preto	
e	branco	e	a	cores.
O	Princípio	de	Contraste	e	Afinidade	
Que	metade	deste	quadro	é	mais	intensa?
As	Chaves	da	Estrutura	Visual		
Contraste	e	Afinidade	
A	estrutura		visual	tem	como	base	o	conhecimento	do	principio	do	
Contraste	e	Afinidade.	O	que	é	contraste.	Contraste	significa	
diferença.		
	
	
	
	
	
	
	
Contraste																																				Afinidade
Os		componentes	visuais	básicos		
COR	
– Um	dos	mais	poderosos	componentes	visuais,	a	
cor	é	também	o	mais	incompreendidos.	
– A	Educação	básica	geralmente	é	enganosa	e	
confusa.	
– 	Este	livro	irá	simplificar	o	complexo	componente	
de	cor	e	torná-lo	mais	simples	de	compreender	e	
usar.
Os		componentes	visuais	básicos		
MOVIMENTO	
– Movimento	é	o	primeiro	componente	visual	para	
atrair	os	aos.	
– O	movimento	ocorre	usando	objetos,	a	câmera,	e	
os	olhos	dos	espectadores	enquanto	assistem	na	
tela.
Os		componentes	visuais	básicos		
RITMO		
– Estamos	mais	familiarizados	com	o	ritmo	que	
podemos	ouvir,	mas	há	também	o	ritmo	que	
podemos	ver.	
– Ritmo	é	encontrado	em	objetos	fixos	(inertes),	
objetos		em	movimento	e	edição
Termos		
TELA		
A	tela	refere-se	às	telas	bidimensionais	em	que	
assistemos	à	imagens.	Isso	inclui	telas	de	cinema,	
televisão	e	telas	de	computador,	telas	em	telefones	
celulares	e	outros	disposi;vos	portáteis,	as	telas	
penduradas	em	museus,	e	as	páginas	em	livros	e	
revistas	que	exibem	fotografias	e	desenhos.	Todas	
estas	superWcies	bidimensionais	são	telas.
Termos		
MUNDO	REAL/MUNDO	DA	TELA	
O	mundo	real	é	o	ambiente	em	que	vivemos.	É	o	
lugar	tridimensional	em	que	vivemos.	O	mundo	da	
tela	refere-se	a	imagens	em	qualquer	ecrã.	É	o	
mundo	da	imagem	que	nós	criamos	com	câmeras,	
lápis,	pincéis	e	computadores.	Às	vezes	os	dois	
mundos	diferentes	se	seguirão	as	mesmas	regras	
visuais;	outras	vezes	não.
Termos		
FOREGROUND,	MIDGROUND,	AND	BACKGROUND	
FOREGROUND	FG		
objetos	perto	do	espectador	ou	câmera	
MIDGROUND	ou	MG		
objetos	que	estão	mais	longe	do	espectador	ou	câmera	
BACKGROUND	ou	BG		
objetos	que	estão	mais	distantes
Termos		
PLANO	PICTÓRICO	
As	linhas	do	quadro	circundam	qualquer	coisa	visual	no	mundo	
da	tela.	
Estas	linhas	de	quadros	criam	o	plano	pictórico.		
O	plano	pictórico	é	a	"janela"	dentro	do	qual	existe	a	imagem.		
Estas	linhas	de	quadro	representam	a	altura	e	a	largura	da	janela	
ou	tela.		
As	proporções	da	tela	variam,	mas	cada	tela	é	um	plano	pictórico.
Termos		
PROGRESSÃO	VISUAL	
A	progressão	significa	transformação	em	outra	coisa.		
A	música	pode	fazer	uma	progressão	de	lenta	para	rápida,	por	
exemplo.		
Há	também	progressões	visuais.		
Inicia	com	algo	simples	e	transforma-se	para	algo	complexo.
O	Princípio	de	Contraste	e	Afinidade	
Quanto	maior	for	o	contraste	em	um	componente	visual,	
mais	incrementa-se			a	intensidade	e	dinâmica	visuais.		
	
Quanto	maior	for	a	afinidade	de	um	componente	visual,		
menor	o	incremento	da	intensidade	ou	dinâmica	visuais.	
	
Dito	de	modo	simples:	
Contraste	=	Grande	Intensidade		
•  		
Afinidade	=	Pequena	Intensidade			
	
Cada	componente	visual	(espaço,	linha,	forma,	tom,	cor,	
movimento	e	ritmo)	pode	ser	descrito	e	u;lizado	em	termos	
de	contraste	e	de	afinidade.
O	Princípio	de	Contraste	e	Afinidade	
O	que	significa	intensidade	visual?	
•  passeio	de	montanha	russa	moderna	
•  filhote	de	cachorro	dormindo		
•  sequência	de	perseguição	
•  Praia	com	mar	calmo	em	um	dia	nublado	
	Normalmente,	quanto	mais	intenso	for	o	esimulo	visual,	
mais	intensa	é	a	reação	da	audiência.	
Um	diretor,	diretor	de	fotografia,	designer	de	produção,	
ou	do	editor	de	estruturas	visuais,	aplicando	o	princípio	
de	Contraste	e	Afinidade,	controlam	de	modo	consciente	
e	intencional	os	componentes	visuais	básicos.
O	Princípio	de	Contraste	e	Afinidade	
Que	sequência	é	mais	intensa?		
A)	
	
	
	
	
B)
ESPAÇO	
A	Ilusão	de	Profundidade	
A	percepção	visual	de	um	espaço	tridimensional	(altura,	
largura	e	profundidade)	em	uma	tela	bidimensional.
Pistas	de	Profundidade	
Perspec;va	–	ausência
Perspec;va	–	1	Ponto	de	Fuga	(PF)	
	
Pistas	de	Profundidade	
PF
Perspec;va	–	1	Ponto	de	Fuga	(PF)	
	
Pistas	de	Profundidade	
PF	
PF
Perspec;va	–	2	Pontos	de	Fuga	(PF)	
	
Pistas	de	Profundidade	
PF	1	 PF	2
Perspec;va	–	3	Pontos	de	Fuga	(PF)	
	
Pistas	de	Profundidade	
PF	1	 PF	3	
PF	2	
PF	3	
PF	2	
PF	1
Pistas	de	Profundidade	
–  Perspec;va	pontos	de	fuga,	e	planos	longitudinais	podem	ser	
aplicados	a	qualquer	objeto	no	mundo	real
Pistas	de	Profundidade	e	Atenção	
A	atenção	do	público	será	geralmente	atraída	para	qualquer	ponto	de	fuga	na	tela.	
	
	
	
	
	
	
Conforme	um	ponto	de	fuga	se	move	fora	do	quadro,	a	sua	capacidade	de	atrair	a	
atenção	do	público	diminui.
Pistas	de	Profundidade	
DIMENSÃO	RELATIVA	
Um	objeto	de	tamanho	conhecido,		
–  Quanto	menor	com	relação	ao	quadro,	mais	distante	parece.	
–  Quanto	maior,	mais	perto	parece.		
A	mudança	do	tamanho	cria	a	ilusão	de	profundidade.
Pistas	de	Profundidade	
DIMENSÃO	RELATIVA	
•  Existem	apenas	duas	direções	básicas	que	um	objeto	no	mundo	real	pode	
mover-se	em	frente	da	câmara:	paralela	ou	perpendicular	ao	plano	de	
referência.		
•  O	plano	de	imagem	é	o	bidimensional	"plano	pictórico	"	dentro	da	qual	
existe
Pistas	de	Profundidade	
DIMENSÃO	RELATIVA	
•  Um	único	objeto	em	movimento	paralelo	ao	plano	de	referência	não	pode	
criar		
•  A	ilusão	de	profundidade	é	criada	em	uma	superWcie	de	tela	plana,	
quando	dois	ou	mais	objetos	em	diferentes	planos	mover	paralelamente	
ao	plano	da	imagem.
Pistas	de	Profundidade	
DIMENSÃO	RELATIVA	
A	Ilusão	de	Profundidade		também	é	criada	quando	o	objeto	se	move	perpendicular	ao	
plano	de	referência.
Pistas	de	Profundidade	
MOVIMENTOS	DE	CÂMERA	
Há	três	movimentos	de	câmera	que	criam	movimento	rela;vo	e	profundidade	ilusória	
1.  dolly	in	/	out	(travelling	/carrinho	frontal)
Pistas	de	Profundidade	
MOVIMENTOS	DE	CÂMERA	
2.  Dolly	right/	lep	(Travelling/Carrinho	lateral)
Pistas	de	Profundidade	
MOVIMENTOS	DE	CÂMERA	
3.  Grua
Pistas	de	Profundidade	
TEXTURA	
3.  Profundidade	criada	por	diferenças	nos	detalhes	de	textura	é	chamada	difusão	de	
textura.
Pistas	de	Profundidade	
MUDANÇA	DE	FORMA	
Alteração	da	forma	de	um	objeto	é	percebida	como	um	sinal	de	ilusão	de	profundidade.	
Mudança	de	forma	pode	ocorrer	em	objetos	em	movimento	ou	objetos	parados	(inertes).
Pistas	de	Profundidade	
SEPARAÇÃO	TONAL	
Normalmente,	os	objetos	mais	claros	parecem	objetos	mais	próximos	e	os	mais	escuras	
parecem	estar	mais	longe.
Pistas	de	Profundidade	
POSIÇÃO	–	EM	CIMA	/	EM	BAIXO	
A	localização	ver;cal	de	objetos	no	quadro	afecta	a	sua	distância	aparente	do	espectador.	
Objetos	mais	elevado	no	quadro	parecem	mais	longe,	e	objetos	mais	baixa	no	quadro	lhe	
parecem	mais	perto	.
Pistas	de	Profundidade	
SOBREPOSIÇÃO	
Quando	um	objeto	se	sobrepõe	outro,	profundidade	ilusória	é	criada.
Pistas	de	Profundidade	
FOCO	
Focagem	refere-se	a	ni;dez	de	objetos	em	uma	foto.
Pistas	de	Espaço	Plano	
ESPAÇO	PLANO	
Assim	como	o	espaço	profundo	u;liza	sugestões	específicas	para	criar	a	ilusão	de	
profundidade,	o		espaço	plano	tem	suas	próprias	pistas.	Na	criação	de	espaço	plano,	as	
sugestões	de	profundidade	devem	ser	eliminadas	e	subs;tuídas	por	pistas	espaço	plano.	O	
PLANOS	FRONTAIS	
	
	
	
	
	
•  Plano	frontal	ressalta	a	bidimensionalidade	da	superWcie	da	tela.		
•  O	diagrama	revela	as	superWcies	frontais	na	fotografia.	
•  	Não	há	superWcies	longitudinais	e	os	pontos	de	fuga	foram	eliminados.
Pistas	de	Espaço	Plano	
DIMENSÕES	CONTANTES	
Para	enfa;zar	o	achatamento		ea	bidimensionalidade	da	tela,	todos	os	objetos	de	tamanho	
similar	devem	ser	man;do	o	mesmo	tamanho	e	encenado	no	mesmo	plano	frontal.	
	
	
	
	
	
	
	
Espaço	plano	requer	encenar	objeto	sobre	um	único	plano	que	é	paralelo	ao	plano	do	
quadro.	O	plano	frontal	única	criada	pela	encenar	enfa;za	a	superWcie	da	tela	
bidimensional.
Pistas	de	Espaço	Plano	
MOVIMENTO	
Tanto	o	movimento	do	objeto	e	movimento	da	câmera	podem	ser	usados	para	criar	espaço	
plano.	
MOVIMENTO	DO	OBJETO	
No	espaço	plano,	os	objetos	se	movem	paralelamente	ao	plano	da	imagem.	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
Este	movimento	paralelo	pode	ser	um	lado	para	outro,	para	cima	e	para	baixo,	na	diagonal,	
ou	em	um	círculo.
Pistas	de	Espaço	Plano	
1.	panorâmica	horizontal		
	
	
	
	
	
	
Panorâmica		significa	girar	a	
câmera	para	a	esquerda	ou	para	
a	direita	sobre	seu	eixo	
horizontal.	
Quando	a	câmera	realiza	uma	
panorâmica,		
•  todos	os	objetos	no	quadro	
mantem		suas	posições	
rela;vas	entre	si.		
•  Não	existe	movimento	
rela;vo.	
	
	
	
MOVIMENTO	DE	CAMERA	
Há	três	movimentos	de	câmera	que	mantêm	espaço	
plano,	porque	não	criam	movimento	rela;vo:	
	
2.	panorâmica	ver;cal		
	
	
	
	
	
	
A	câmera	move-se	em	um	eixo	
ver;cal.		
Não	há	movimento	rela;vo.		
A	panorâmica	verdadeira		
ocorre	quando	a	câmara	está	
montada	em	seu	ponto	nodal.
Pistas	de	Espaço	Plano	
3.	ZOOM	
	
	
•  Um	zoom	não	é	realmente	um	movimento	de	câmera	
•  é	o	espaço	plano		equivalente	ao	espaço	em	profundidade	
de	um	carrinho.	
•  Muitos	cineastas	e	diretores	têm	fortes	opiniões	nega;vas	
sobre	o	zoom.		
•  é	uma	maneira	rápida	para	alcançar	um	plano	de	carrinho.	
•  a	diferença	não	é	apenas	econômica	ou	prá;ca.		
•  A	diferença	está	no	;po	de	espaço	visual	que	o	zoom	ou	
dolly	produz.	
•  Um	zoom	cria	espaço	plano	para	uma	série	de	razões	
–  a	câmara	não	está	fisicamente	em	movimento,	por	isso	não	
haverá	nenhum	movimento	rela;vo.	Um	zoom-in	irá	ampliar		
tudo	na	moldura	exatamente	na	mesma	velocidade.	
–  A	FG,	MG,	e	BG	crescer	mais	em	uníssono,	como	se	tudo	na	
imagem	exista	em	uma	única,	superWcie	plana.	
–  O	movimento	rela;vo	é	erradicado.	
–  	Um	zoom-in	também	altera	o	comprimento	focal	da	lente,	
transformando-o	de	uma	grande	angular	para	uma	
teleobjec;va.	
–  À	medida	que	a	distância	focal	da	lente	aumenta,	a	
profundidade	de	campo	diminui	assim	como	áreas	do		
quadro	irao		ficar	desfocadaw.	Como	qualquer	objeto	
borrado,	torna-se	plana.
Pistas	de	Espaço	Plano	
MOVIMENTO	DA	CAMERA	E	DO	OBJETO	
Nesta	ilustração,	um	ator	(A)	caminha	ao	longo	de	
uma	parede	e	os	carrinhos	da	câmera	ao	lado	do	
ator.	A	câmara	é	dollying	paralelo	ao	plano	frontal	
da	parede,	que	vai	manter	a	sua	superWcie	frontais	
e	plana.	
	
	
	
	
	
		
	
	
	
	
	
Também	é	possível	manter	o	espaço	plano	
quando	um	objeto	se	move	perpendicular	ao	
plano	de	referência,	mas	há	restrições	para	a	
escolha	da	lente	e	a	distância	do	objeto	a	
par;r	da	câmara.		
18mm	lens	
15	feet	1	foot	
o	ator	se	move	em	direção	à	câmera	
muitas	sugestões	de	profundidade			
serao	a;vadas.	Mudança	de	tamanho,	
detalhe	textural,	e	velocidade	mudança	
irá	criam	toda	espaço	profundo.
Pistas	de	Espaço	Plano	
DIFUSÃO	DE	TEXTURA	
Objetos	sem	textura	aparentam	estar	mais	distantes.	
Objetos	com	muita	textura	parecem	estar	mais	próximos.		
Para	conseguir	espaço	plano,	evite	estas	diferenças	–	criam	profundidade.		
Para	enfa;zar	espaço	plano,	todos	os	objectos	têm	de	ter	a	mesma	quan;dade	de	detalhe	estrutural.		
Um	espaço	plano	é	produzido	quando	há	uma	homogeneização,	ou	similaridade	de	textura,	em	toda	
a	imagem.		
Manter	espaço	plano,	manipulando	FG	e	BG	texturados	é	diWcil.	
Mas	evitar	objetos	FG	excessivamente	texturizadas	pode	auxiliar	na	manutenção	de	espaço	plano.	
	
	
	
	
	
		
	
	
	
	A	textura	no	plano	é	semelhante	em	todo.	Há	muitas	pistas	espaço	
plano,	mas	o	BG	com	muita	textura	tende	a	se	mover	para	a	frente	e	
achatar	o	espaço.
Pistas	de	Espaço	Plano	
DIFUSÃO	AÉREA	
Difusão	aérea	pode	criar	espaço	plano,	se	a	difusão	domina	todas	as	sugestões	de	profundidade	na	
imagem.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Embora	a	difusão	aérea	pode	ser	uma	sugestão	de	profundidade,	aqui	o	(neve	caindo)	difusão	aérea	
eliminou	o	detalhe	ea	textura	da	imagem	inteira.	A	maior	parte	do	;ro	carece	de	textura	e	o	
contraste,	e	é	a	mesma	cor.	Isto	cria	espaço	plano.
Pistas	de	Espaço	Plano	
SEPARAÇÃO	TONAL	
Tom	refere-se	à	escala	de	cinza.	Manter	espaço	plano	requer	uma	redução	da	faixa	de	escala	de	cinza	
na	imagem.	Lembre-se,	os	objetos	mais	brilhantes	geralmente	aparecem	objetos	mais	próximos	e	
mais	escuras	parecem	mais	longe.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
	
	
	
	
Espaço	plano	pode	ser	enfa;zado	quando	o	intervalo	de	tons	em	uma	imagem	
está	confinado	a	apenas	um	terço	da	escala	de	cinza.	
Esta	imagem,	com	uma	falta	de	contraste	tonal,	é	plana.
Pistas	de	Espaço	Plano	
SEPARAÇÃO	POR	COR	
A	gama	de	cores	quente	/	frio	deve	ser	reduzida	para	manter	o	espaço	plano.	Desde	cores	frias	
(verde	e	azul)	recuam	e	cores	quentes	(vermelho,	laranja	e	amarelo)	antecedência,	espaço	
plano	pode	ser	enfa;zado	através	da	redução	de	cores	para	cores	quentes	única,	ou	apenas	
frias.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
	
	
	
Estes	exemplos	criam	espaço	plano,	limitando	as	cores	para	todos	quentes	ou	
tudo	frio.
Pistas	de	Espaço	Plano	
Up/Down		Posi?on	
A	posição	dos	objectos	em	relação	ao	quadro	pode	ajudar	a	criar	espaço	plano.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
	
	
	
	
Mantendo	todos	os	objeto	no	mesmo	plano	frontal	mantém-se	espaço	plano.	
.
Pistas	de	Espaço	Plano	
Overlap	
Idealmente,	no	espaço	plano,	objeto	não	devem	sobrepor-se,	porque	a	sobreposição	sugere	
profundidade.	A	remoção	completa	sobreposição	na	criação	do	espaço	plano	é	impossível,	
porque	cada	plano	tem	um	fundo	e	qualquer	objeto	que	aparece	na	frente	do	fundo	que	
produz	sobreposição.	Sobreposição	pode	ser	reduzido	com	um	arranjo	cuidadoso	e	encenação	
de	objetos	no	quadro,	mas	a	sua	eliminação	é	impossível.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
	
	
.
Pistas	de	Espaço	Plano	
Foco	
Quando	qualquer	objeto	está	fora	de	foco,	ele	torna-se	plano.		
Não	importa	se	o	objeto	está	em	FG,	MG	ou	BG.	
Ao	tornar-se	borrado,		independentemente	das	sugestões	de	profundidade	que	possam	
conter,		misturam-se	em	uma	superWcie	plana		achata-se,	tornando	o	espaço	plano.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
	
	
	
	
Ocasionalmente,	o	plano	fora	de	foco	será	lido	como	uma	superWcie	plana	BG.	
Isso	cria	um	espaço	limitado
Revertendo	as	sugestões	de	profundidade	
Certas	sugestões	de	profundidade	pode	ser	rever;das	e	usadas	para	criar	espaço	
plano.	
	
Separação	de	Tom	
A	sugestão	profundidade	de	separação	tonal	sugere	que	as	superWcies	mais	
brilhantes	da	tela	aparentam	estarem	mais	próximas	ao	observador.	
As	mais	escuras,	mais	distantes.	
Invertendo	esta	regra,	ao	colocar	objetos	brilhantes	no	BG	e	objetos	mais	
escuros	no	FG,		achata-se	o	espaço.	
Os	objeto	brilhantes	BG	visualmente	irão	avançar.	
Os	em		FG,	mais	escuros	recuam.	
Quando	o	FG	recua	e	o	BG	avança,	o	espaço	achata.
Revertendo	as	sugestões	de	profundidade	
Separação	de	Cor	
Como	sugestão	de	profundidade,		
cores	mais	quentes	avançam	
cores	mais	frias	recuam.		
Colocando	cores	mais	quentes	no	BG	e	cores	mais	frias	no	FG	pode-se	achatar	
oespaço.		
As	cores	mais	quentes	no	BG,	avançam,	levando	o	avião	BG	para	a	frente.	
	e	as	cores	mais	frias	FG	vai	diminuir,	empurrando	o	FG	na	BG.	Os	planos	FG	e	
BG	vai	parecem	se	fundir	em	vez	de	separados.	
	
Difusão	de	Textura	
Normalmente,	os	objetos	com	mais	detalhes	textural	parecem	estar	mais	perto.		
Se	os	objetos	da	BG	possuem	detalhes	textural,	eles	tendem	a	se	mover	para	a	
frente	ou	avançar	para	o	FG.	FG	objetos	que	não	possuem	detalhe	textural	
tenderão	a	recuar	para	a	BG.
Revertendo	as	sugestões	de	profundidade	
Dimensão	Rela?va	
Desde	objetos	maiores	parecem	estar	mais	perto	e	objetos	menores	parecem	
mais	distante,	a	sugestão	de	profundidade	pode	ser	rever;da.	Se	objetos	
maiores	são	colocados	na	BG	e	objetos	menores	no	FG,	o	espaço	do	quadro	vai	
achatar.
ESPAÇO	LIMITADO	
Espaço	limitado	é	uma	combinação	específica	de	pistas	espaço	profundo	e	plano.	
	
	Espaço	limitado	usa	todas	as	sugestões	de	profundidade	com	exceção	de	duas:	
•  planos	longitudinais.		
–  Os	planos	longitudinais	espaço	profundo	são	subs;tuídos	por	planos	frontal	
plana.	
–  movimento	objeto	perpendicular	ao	plano	de	referência.	
Movimentos	em	direção	ou	para	longe	da	câmera	devem	ser	reduzidos	ou	
eliminados.		
Os	objetos	devem	se	mover	apenas	paralelo	ao	plano	da	imagem.	
Espaço	limitado	é	um		plano	especial	e	desafiador.	
	Alfred	Hitchcock	e	Ingmar	Bergman	u;lizam	em		muitas	das	suas	películas.		
Este	;po	incomum	de	espaço	tem	um	es;lo	visual	específico	que	a	dis;ngue	do	
espaço	profundo	e	plano.
ESPAÇO	LIMITADO	
Estes	planos		contêm	muitas	sugestões	de	profundidade:	dimensões	rela;vas,	difusão	
textural,	separação	de	cores	e	tons,	up	/	down	posição,	sobreposição.	
Mas	a	convergência	e	a	perspec;va	–	as	mais	importantes	pistas		de	profundidade-	não	
são	usadas.		
Planos	longitudinais,	normalmente	associadas	com	o	espaço	profundo	foram	subs;tuídos	
por	planos	frontais.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Os	planos	frontais	(FG,	MG,	BG)	encontrados	no	espaço	limitado	podem	ser	vistas	com	
mais	clareza	nestes	diagramas.	Espaço	limitado	podem	incluir	apenas	dois	planos	frontais	
ou	como	muitos	como	três.	Quando	há	mais	do	que	três	planos	frontal,	torna-se	diWcil	
separar	visualmente	os	planos.
ESPAÇO	LIMITADO	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A	imagem	contém	apenas	um	plano	frontal	de	modo	que	o	espaço	é	plano,	não	
limitado.		
Mesmo	que	o	estribo	e	a	parede	são,	na	verdade,	em	planos	separados,	eles	não	
separar	visualmente.	
Espaço	limitado	exige	separação	Wsica	e	visual	entre	os	planos	frontal.	
Há	uma	grande	diferença	entre	separação	Wsica	e	separação	visual.		
Espaço	limitado	exige	ambos.
ESPAÇO	LIMITADO	
Dois	objetos	podem	ser	extremamente	distantes	fisicamente,	mas	quando	visto	
através	de	uma	câmera,	eles	podem	aparecer	próximos.	
	
	
	
	
	
	
	
Nesta	imagem	há	uma	separação	visual	
clara	entre	a	MG	e	BG	por	causa	das	
informações	de	profundidade		
Nesta	versão	da	mesma	plano,	o	ator	
BG	e	as	sugestões	de	profundidade	
foram	removidos.	A	parede	BG	já	não	é	
visualmente	separado	da	MG.	A	
imagem	não	é	limitado,	ele	tornou-se	
plano.
ESPAÇO	LIMITADO	
A	qualidade	de	um	espaço	limitado	é	semelhante	a	olhar	através	de	uma	série	de	
visualmente	bem	separados	FG,	MG,	e	BG	folhas	de	vidro.	
Se	as	folhas	de	vidro	parecem	muito	próximas,	produz	espaço	plano.		
Se	as	folhas	de	vidro	são	visualmente	bem	separadas,	espaço	limitado	é	produzido.	
	
	
	
	
	
	
	
FG		 MG	 BG
ESPAÇO	AMBÍGUO	
Espaço	ambíguo	ocorre	quando	o	espectador	é	incapaz	de	compreender	o	tamanho	
real	ou	relações	espaciais	de	objetos	na	imagem.	
A	maioria	das	imagens	não	são	ambíguas.	
Normalmente	imagens	contêm	informação	visual	que	revela	o	objeto,	o	tamanho	
real	e	a	localização	em	relação	ao	ponto	de	vista	da	câmera.	
Este	;po	de	imagem	cria	espaço	reconhecível.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
As	sugestões	de	tamanho	e	espacial	nesta	imagem	são	fáceis	de	definir.		
Não	há	nada	de	confuso	sobre	essa	imagem;	é	espaço	reconhecível.
ESPAÇO	AMBÍGUO	
Às	vezes,	as	pistas	para	o	tamanho	e	espaço	não	são	confiáveis,	confusas,	ou	
desorientadoras.		
Isto	cria	espaço	ambíguo.		
Espaço	ambíguo	usa	qualquer	combinação	de	pistas	espaço	plano	e	profundas.	
Espaço	ambíguo	pode	ser	criado.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Falta	de	movimento.	Às	vezes,	os	objetos	devem	se	mover	antes	de	um	espectador	
pode	entender	o	objeto	e	seu	espaço	circundante
ESPAÇO	AMBÍGUO	
	
	
Objetos	de	tamanho	ou	forma	desconhecida.		A	relação	entre	o	tamanho	real	
objetos	podem	ser	propositadamente	manipulada	para	enganar	o	espectador.	
relações	de	tamanho	entre	objetos	estranhos	podem	criar	confusão..
ESPAÇO	AMBÍGUO	
	
	
Padrões	tonais	e	textura	(camuflagem).	O	espaço	pode	tornar-se	impossível	de	
definir,	porque	as	pistas	do	espaço	profundo	ou	plano	são	disfarçados.
ESPAÇO	AMBÍGUO	
	
Espelhos	e	reflexões.	Várias	imagens	podem	desorientar	o	espectador,	tornando	
diWcil	compreender	a	localização	de	objetos	num	ambiente.
ESPAÇO	AMBÍGUO	
	
Ângulos	de	câmera	desorientadores.	Um	ângulo	de	câmera	incomum	pode	disfarçar	
o	espaço	real	de	uma	imagem.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Espaço	ambíguo	geralmente	cria	ansiedade,	tensão	ou	confusão	em	uma	audiência.	
Thrillers	e	filmes	de	terror	usam	espaço	ambíguo	para	melhorar	seu	humor	visual.	
Espaço	ambíguo	é	diWcil	de	manter.		
Assim	que	uma	pessoa	ou	objeto	de	tamanho	conhecido	entra	em	cena,	o	público	
entende	o	espaço	e	o	que	era	ambíguo	torna-se	reconhecível.
COMPARANDO	OS	QUATRO	TIPOS	DE	ESPAÇO	
Qualquer	imagem	pode	ser	feita	através	de	um	dos	quatro	Ipos	básicos	de	
espaço.	Os	desenhos	seguintes	ilustram	simplificados	quatro	maneiras	de	
estruturar	o	espaço	de	uma	localização.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	A	câmera	na	grua	abaixa	e	avança	enquanto	o	ator	
caminha	perpendicular	ao	plano	da	imagem.		
Este	espaço	é	plano.	As	paredes	são	frontais	e	não	
existe	planos	longitudinais	ou	linhas	convergentes.	
Os	atores	encenam	no	mesmo	plano	horizontal;	
possuem	omesmo	tamanho,	a	mesma	quan;dade	
de	detalhes	textual,	e	qualquer	movimento	será		
paralelo	ao	plano	de	referência.	A	câmara	pode	
realizar	um	zoom		ou		um	dolly	paralelo	ao	plano	
frontal	da	parede		
ESPAÇO	PROFUNDO	 ESPAÇO	PLANO
COMPARANDO	OS	QUATRO	TIPOS	DE	ESPAÇO	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Esta	terceira	versão	é	um	espaço	limitado.	As	
sugestões	de	profundidade	neste	;ro	incluem	
mudança	de	tamanho,	difusão	textural,	up	/	down	
posição	e	separação	tonal,	mas	não	há	planos	
longitudinais,	somente	superWcies	frontais.	
Eliminando	superWcies	longitudinais	é	fundamental	
para	a	criação	de	um	espaço	limitado.	
Na	quarta	versão,	o	quadro	ilustra	espaço	ambíguo.	
As	luzes	estão	apagadas	no	corredor,	alguns	luz	
difusa	ilumina	as	escadas,	e	os	dois	atores	estão	em	
algum	lugar	no	escuro.	A	imagem	é	ambígua	porque	
é	impossível	dizer	o	tamanho	real	e	as	relações	
espaciais.	Onde	está	a	câmera	no	corredor?	Qual	a	
proximidade	da	porta?	A	câmera	está	de	cabeça	
para	baixo?	A	ambiguidade	visuais	fornece	pistas	
espaciais	não	confiáveis.	
ESPAÇO	LIMITADO	 ESPAÇO	AMBÍGUO	
Cada	um	destes	quatro	versões	do	corredor	traz	a	história	de	vida,	mas	cada	versão	é	visualmente	único.	
Que	Ipo	de	espaço	é	mais	adequado	para	sua	produção?	Será	que	o	espaço	profundo	melhor	visualizar	
as	idéias	em	sua	história,	ou	será	uma	combinação	de	espaço	plano	e	profundo	seja	necessário?
CONTROLANDO	O	ESPAÇO	DURANTE	A	PRODUÇÃO	
ESPAÇO'PROFUNDO! ESPAÇO'PLANO!
Mise%en%scène'com'profundidade'
(staging'in'depth)'
Mise%en%scène'plano'
(staging'in'flat)'
1. Enfatize'planos'longitudinais.!!
• Qualquer!parede,!piso,!teto!pode!
criar!um!plano!longitudinal.!
• Mantenha!planos!frontais!fora!do!
plano!–!eles!criam!espaço!plano.!
• Inclua!objetos!ou!superfícies!em!
planos!longitudinais!–!é!principal!
maneira!de!criar!espaço!profundo.!
1. Remova'os'planos'longitudinais!
• Elimine!qualquer!superfície!que!
possa!criar!planos!longitudinais.!
• Enfatize!planos!frontais.!!
• Evite!incluir!pistas!de!profundidade!
que!possam!sugerir!perspectiva.!!
"
CONTROLANDO	O	ESPAÇO	DURANTE	A	PRODUÇÃO	
ESPAÇO'PROFUNDO! ESPAÇO'PLANO!
2. Situe'objetos'perpendiculares'ao'
plano'da'imagem!
!
• Disponha!os!objetos!próximos!!e!
distantes!da!câmera!!
• Enfatize!mudança!de!dimensões.!
o Objetos!no!FG!=!maiores!!
o Objetos!na!BG!=!muito!
menor.!!
!
• Mantenha!o!movimento!
perpendicular!ao!plano!de!imagem!
enfatizando:!
o a!mudança!tamanho,!
o mudança!difusão!de!textura,!
o movimento!em!profundidade.!
2. Situe'objetos'paralelo'ao'plano'da'
imagem.!!
!
• Mantenha!os!objetos,!as!gravuras,!
adereços,!atores,!etc.!em!um!único!
plano,!frontal,!de!modo!que!eles!
permaneçam!com!as!mesmas!
dimensões!relativas.!
!
!
• Mantenha!o!movimento!paralelo!ao!
plano!de!imagem.!!
!
• Se!os!objetos!se!movem!na!
perpendicular!do!plano!da!imagem,!
utilize!lentes!de!telefoto!para!
minimizar!as!sugestões!de!
profundidade.!
!
CONTROLANDO	O	ESPAÇO	DURANTE	A	PRODUÇÃO	
ESPAÇO'PROFUNDO! ESPAÇO'PLANO!
3. Crie'movimentos'relativos''
• Mova!a!câmera.!!
• Use!um!carrinho,!uma!grua,!!uma!
steadycam,!um!drone!ou!segure!a!
câmera!na!mão!,!mantendo8a!!em!
movimento,!o!mais!estável!possível.!!
• Certifique8se!de!os!movimentos!de!
câmera!sejam!motivados,!ligando8os!
ao!movimento!objeto!ou!a!efeito!
dramático!e!senti!!
Utilize:!
• Travelling!in!e!out!!
• Travelling!lateral!
• Grua!/!Drone!!movendo8se!de!cima!e!
para!baixo!!
3. Evite'criar'movimentos'relativos''
• Evite!movimentos!de!câmera!!
• Não!use!um!carrinhos!ou!outros!
artefatos!!para!mover!a!câmera!!
o Exceto!movimentos!de!
câmera!paralelos!à!planos!
frontais.!!
• Use!um!tripé!ou!apoie!a!câmera!em!
uma!superfície!estável!
!
Utilize:!!
• a!lente!teleobjetiva!
• incline!ou!desloque!a!câmera!apenas!
para!reenquadrar!e!manter!espaço!
plano.!!
• Zoom!in!e!Zoom!out!!
(mas!se!você!odeia,!não!use).!
!
!
CONTROLANDO	O	ESPAÇO	DURANTE	A	PRODUÇÃO	
ESPAÇO'PROFUNDO! ESPAÇO'PLANO!
4. Tire'partido'da'separação'tonal.''
• Acentue!o!!contraste!tonal!da!cena.!!
• Faça!com!que!objetos!no!FG!estejam!
mais!brilhantes!do!que!objetos!no!BG!
do!quadro.!
4. Reduza'a'separação'tonal'/'cor.''
• reduza!o!contraste!tonal!!
• condense!a!escala!de!cinza.!!
No!desenho!de!produção:!!
• reduza!o!intervalo!de!tons!do!
conjunto!a!um!terço!da!escala!de!
cinza.!!
• A!paleta!de!cor!deve!ser!limitada!a!
todas!quentes!ou!todas!cores!frias.!
!
Inverter!as!sugestões!de!profundidade!
de!cor!e!separação!tonal!pode!aumentar!
ainda!mais!o!espaço!plano.!
!
!
CONTROLANDO	O	ESPAÇO	DURANTE	A	PRODUÇÃO	
ESPAÇO'PROFUNDO! ESPAÇO'PLANO!
5. Use'uma'lente'grande'angular.'
A!lente!grande!angular!
• possui!campo!de!visão!mais!amplo!!
• permite!incluir!mais!sugestões!de!
profundidade!na!imagem.!!
• apresenta!uma!maior!profundidade!
de!campo!do!que!outras!lentes.!
5. Use'lente'teleobjetiva.''
A!lente!teleobjetiva!!
• possui!campo!de!visão!estreito!
• permite!excluir!sugestões!de!
profundidade!
• apresenta!uma!menor!profundidade!
de!campo!
!
A"profundidade"de"campo"refere/se"à"área"em"frente"da"lente"na"qual"objetos"
situados"ali,"a"""diferentes"distancias,"aparecem"em"foco"na"imagem"isto"é"nítidas.!
!
CONTROLANDO	O	ESPAÇO	DURANTE	A	PRODUÇÃO	
ESPAÇO'PROFUNDO! ESPAÇO'PLANO!
5. Use'uma'lente'grande'angular.'
A!lente!grande!angular!
• possui!campo!de!visão!mais!amplo!!
• permite!incluir!mais!sugestões!de!
profundidade!na!imagem.!!
• apresenta!uma!maior!profundidade!
de!campo!do!que!outras!lentes.!
5. Use'lente'teleobjetiva.''
A!lente!teleobjetiva!!
• possui!campo!de!visão!estreito!
• permite!excluir!sugestões!de!
profundidade!
• apresenta!uma!menor!profundidade!
de!campo!
!
Quanto'maior'a'tele''
• mais'distante'os'objetos'deverão'ser'situados.'
• menos'sugestões'de'profundidade'na'imagem'
o menor'a'diferença'de'tamanho''
o menos'difusão'textural.''
Quando'os'objetos'são'do'mesmo'tamanho,'a'imagem'no'quadro'é'mais'plana.''
Uma'lente'teleobjetiva'opticamente'não'necessariamente'gera'automaticamente'
espaço'plano.''
Use'as'pistas'espaço'plano,'não'apenas'uma'lente,'para'criar'espaço'plano.'
!
O	QUADRO	
ESPAÇO	VISUAL	-	CONCEITOS	ESPACIAIS	SECUNDÁRIOS	VISUALMENTE	ÚTEIS.		
	
Relação	de	Aspecto	–	(aspect	raIo)	
•  define	a	proporção	Wsica	de	um	frame,		
		
Divisões	de	supericie		
•  dividem	o	plano	de	imagem	
		
Espaço	Aberto		
•  espaço	criado	fora	da	tela	–	extracampo	
		
Princípio	do	Contraste	e	Afinidade			
será	relacionado	para	o	espaço.
O	QUADRO	
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO		
A	proporção	é	um	par	de	números	que	indicam	a	relação	entre	o	tamanho	da	largura	e	da	altura	
de	um	quadro.		
Por	exemplo,	1,5:	1	é	uma	relação	de	aspecto.		
•  O	primeiro	número,	1,5,	é	a	largura	da	moldura.		
•  O	segundo	número,	normalmente	1,	indica	o	altura	da	moldura.		
•  Dois	pontos	(:)	frequentemente	separa	os	dois	números.	
	Os	números	de	relação	de	aspecto	são	a	largura	e	a	altura	proporção,	não	o	tamanho	real	do	
quadro.	
1,5	
1	
1.5:	1		
Expressa	uma	comparação	da	altura	com	a	largura.		
Relação	de	Aspecto		
Altura	
Geralmente		tomada	como	referencia	=	
Largura	
é	1,5	vezes	maior	do	que	a	altura	do	quadro
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
A	proporção	de	aspecto	do	quadro	pode	ser	determinada	dividindo	a	
medida	da	altura	pela	largura.	
		
Exemplo:		
Uma	tela	de	
•  	20	pés	(6,096	metros)	de	altura		
•  60	pés	(18,288	metros)	de	largura		
O	Termo	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	(aspect	ra?o)	pode	ser	aplicado	a	qualquer	
;po	de	filme,	vídeo,	ou	quadro	digital.		
Isto	inclui		
O	Quadro	das	câmaras,	onde	capturamos	imagens.	
A	Tela,	onde	as	vemos.
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
PELÍCULA	35	MM	
		
Na	película	35	mm	padrão,	cada	quadro,	a	altura	do	quatro	corresponde	a	4	
perfurações.	
O	maior	tamanho	de	quadro	possível	(Full	Aperture)		
•  é	de	aproximadamente	1.33:	1		
•  a	largura	do		quadro	é	1	1/3	vezes	a	medida	da	altura	(1)	
ALTURA	=	1	
LARGURA	=	1,33	X		ALTURA	
1.33:	1
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
CÂMERAS	DE	ABERTURA	PLENA	(FULL	APERTURE	/	SUPER	35	)	
		
Fotografam	a	imagem	em	toda	esta	área	1,33.	
•  São	u;lizadas	para	fotografar	cenas	de	efeitos	especiais	porque:	
§  	a	área	de	imagem	cobre	todo	o	quadro	
§  oferece	maior	resolução	
§  	permite	uma	maior	flexibilidade	na	reposicionando	a	
imagem	durante	a	pós-produção.	
Filmes	filmado	inteiramente	em	Super	35,	permite	que	o	filme	seja	lançado	
em	uma	variedade	de	proporções		de	aspecto		
ALTURA	=	1	
LARGURA	=	1,33	X		ALTURA	
1.33:	1
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
ABERTURA	ACADEMIA	
		
A	maioria	 	das	câmeras	35	milímetros	fotografa	sobre	um	menor	porção	do	
quadro	1,33	chamado	Academy	Aperture.	
	
•  Não	fotografa	a	porção	de	imagem	no	lado	esquerdo	do	quadro,	
porque	a	área	que	é	usada	para	gravação	de	som	do	filme	(indicado	
pela	linha	a	tracejado).		
	
Filmes	rodados	com	câmeras	Academia	de	abertura	não	tem	a	flexibilidade	
proporção	disponível	com	câmeras	Super	35.	
ALTURA	=	1
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
QUADRO	DIGITAL	
Câmeras	digitais		profissionais	u;lizadas	no	cinema	tendem	a	reproduzir	as	
proporções	de	aspecto	das	câmeras	de	película.	
Outros	;pos	de	câmeras	digitais	são	u;lizadas	por	uma	grande	variedade	de	
outras	mídias.	
Consequentemente,	podem	u;lizar	uma	grande	variedade	de	proporções	de	
aspecto.	
A	TELA		
Proporção	de	aspecto		refere-se	à	superWcie		
•  do	plano	da	imagem	na	câmera		
•  do	plano	da	imagem	na	tela.	
O	plano	pictórico	é	a	janela	na	qual	a	imagem	existe.		
Compreender	as	diferentes	proporções	de	aspecto	é	importante	porque	as	
proporções	da	tela	podem	variar.	
O	planejamento	visual	para	um	programa	de	televisão	deve	ser	muito	
diferente	de	um	filme	de	ficção	para	o	cinema.	
Conteúdos	visuais	para	internet	proporcionam	oportunidade	para	criar	
novas	proporções	de	aspecto.	
Há	vários	padrões	de	proporção	de	aspecto	usadas	para	telas	de	cinema,	
telas	de	tv,	telas	de	computador,	disposi;vos	móveis,	etc.
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
TELA	DE	CINEMA	
Na	tela	de	cinema	a	proporção	de	aspecto	mais	comum	é	1.85:1	
1	
1,85	
1.85:1	
A	largura	do	quadro	ou	da	tela	é	
1	7/8			(1,85)	vezes	maior	do	que	a	altura	(1).	
Quadro	ou	Tela		1.85:1
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
TELA	DE	CINEMA	
No	Cinema	Europeu	a	proporção	de	aspecto	mais	comum	é	1.66:1	
1	
1,66	
1.85:1	
A	largura	do	quadro	ou	da	tela	é	
1	2/3			(1,66)	vezes	maior	do	que	a	altura	(1).	
Quadro	ou	Tela		1.66:1		
1.66:1
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
CINEMASCOPE	
A	mais	ampla	tela	de	cinema	em	uso	com	proporção	de	aspecto	2.40:	1	
1	
2,40	
1.85:1	
Quadro	ou	Tela		2.40:1		
2.40:1	
A	largura	do	Quadro	é	quase	2½		(2,5)	vezes	maior	do	que	a	altura.	
Originalmente	chamado	Cinemascope,	este	sistema	u;liza	lentes	
anamórficas	para	produzir	esta	proporção	de	aspecto
1	
2,2	
2.2:1	
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
70	MM	
Quadro	ou		tela	com	proporção	de	aspecto	2.2:1		
Quadro	ou	Tela		2.2:1		
A	largura	do	Quadro	é	quase	2	1/5		(2,5)	vezes	maior	do	que	a	altura.
1	
1,33	
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
TELEVISÕES	E	MONITORES	
Telas	da	televisão	e	do	computador	tem	uma	gama	limitada	de	proporções	de	aspecto.	
Televisão	NTSC	padrão	e	muitas	telas	de	computador	do	consumidor	são	cerca	de	1.33:	1.	
Quadro	ou	Tela		1.33:1		
A	largura	é	1	1/3	(1,33)	vezes	maior	do	que	a	altura.		
1.33:1	
3	
4	
Outra	maneira	de	descrever	proporção	de	aspecto	da	televisão	é	de	4	X	3,	o	que	significa	
que	é	quatro	"unidades"	de	largura	e	três	"unidades"	de	altura.
1,76	
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
TELEVISÕES	E	MONITORES	
Telas	da	televisão	e	do	computador	tem	uma	gama	limitada	de	proporções	de	aspecto.	
Televisão	NTSC	padrão	e	muitas	telas	de	computador	do	consumidor	são	cerca	de	1.33:	1.	
Quadro	ou	Tela		1.33:1		
A	largura	é	1	19/25	(1,76)	vezes	maior	do	que	a	altura.		
1	 1.76:1	
9	
16	
Outra	maneira	de	descrever	proporção	de	aspecto	da	televisão	é	de	4	X	3,	o	que	significa	
que	é	quatro	"unidades"	de	largura	e	três	"unidades"	de	altura.
A	RELAÇÃO	DE	ASPECTO	
COMPATIBILIDADE	DE	ASPECTOS	
	
A	maioria	dos		televisores	com		telas	de	alta	definição	(HDTV)	apresentam	uma	relação	de	
aspecto	1.76:1	ou	16	X	9	(16	unidades	de	largura	e	9	unidades	de	altura).	
Programas	de	televisão	feitos	antes	de	2002	foram	produzidos	no	velho	padrão	NTSC	
1.33:1.	
Atualmente,	a	maior	parte	da	produção	da	televisão	é	feita	no	formato	HD	1.76:1.	
Esta	proporção	é	quase	compaivel	com	o	padrão	1.85:1	dos	filmes		
filmes	rodados	a	par;r	de	1952	para	cinema.	
Antes	de	1952	filmes	eram		filmados	com	relações	de	aspecto	1.66:1	e	1.33:1).		
Imagens	de	televisão	1.33	convencionais	não	cabem	na	tela	1.76.	
Muitos	televisores	HD	usam	o	efeito	leÄerbox	para	preencher		
os	lados	do	tela	16	x	9	ou	distorcem	a	imagens	para	ajustar	ou	preencher	a	tela	1.76.	
Problemas	de	compa;bilidade	Aspect	Ra;o	ocorrer	sempre	que	filmes	no	realizados	
formato	2.40,	1.85,	ou	1,66	filmes	são	apresentados	em	NTSC	1,33		nas	telas	de	televisão	
convencionais.	
.
DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
DIVIDINDO	O	QUADRO	
Existem	várias	maneiras	de	dividir	o	quadro:	Metades,	terços,	grades,	quadrados	em	um	
retângulo,	e	a	Seção	Áurea.	
Metades:		
A	forma	mais	simples	para	dividir	o	quadro.	
A	divisão	do	meio	pode	ser	horizontal,	ver;cal	ou	diagonal		
(da	esquerda	para	a	direita	ou	da	direita	para	a	esquerda).
DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
DIVIDINDO	O	QUADRO	
Terços:		
O	Quadro	pode	ser	dividido	em	terços.		
Na	maioria	das	vezes,	as	divisões	são	ver;cais,	mas	também	
podem	estar	na	horizontal.	
Na	pintura,	a	divisão	ver;cal	dos	terços	é	chamado	um	
tríp;co.		
Sobrepostas,	formam	um	grade	ú;l	para	dispor	os	objetos	no	
quadro,	orientando-se	pela	regra	dos	terços.
DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
DIVIDINDO	O	QUADRO	
Grades:		
Obviamente,	o	quadro	pode	ser	dividido	em	quartos,	quintos,	sextos,	ou	mais.	
Todas	estas	divisões	conformam	grades.		
Grades	abrangem	uma	vasta	gama	de	variações.
DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
DIVIDINDO	O	QUADRO	
Quadrado	em	um	retângulo:		
Esta	é	a	única	divisão	de	superWcie	que	ocorre	dentro	de	qualquer	quadro	retangular.	
Esta	divisão	gera	um	quadrado	dentro	da	moldura	retangular.	
A	altura	do	quadrado	é	a	mesma	que	a	altura	da	tela.	
O	Quadrado	pode	ocorrer	no	lado	esquerdo	ou	direito	do	quadro.
DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
DIVIDINDO	O	QUADRO	
Seção	Áurea:		
Dividir	um	quadro	usando	este	sistema	é	bastante	complexo.	
Este	quadro	foi	dividido	usando	a	seção	proporção	de	Ouro.	
Não	há	duas	divisões	jamais	será	o	mesmo	tamanho.	
Mas	eles	sempre	se	relacionam	novamente	com	o	quadro	como	um	todo.
DIVISÕRES	DE	SUPERFÍCIE	
DIVISORES	DE	SUPERFÍCIE		
Qualquer	coisa	que	divide	o	quadro	em	duas	ou	mais	áreas	é	um	divisão	da	superWcie.	
O	divisor	pode	ser	uma	separação	óp;ca	da	tela.	
Duas	ou	mais	imagens	separadas		como	em	Kill	Bill,	de	Quen;n	Taran;no.		
No	entanto,	o	divisor	é	geralmente	um	objeto	real	no	plano.
DIVISORES	DE	SUPERFÍCIE	
Uma		porta	entre	duas	pessoas	pode	dividir	o	quadro	ao	meio	
Ou	pode	ser	dividido	pela		a	mudança	tonal	em	uma	parede	BG
DIVISORES	DE	SUPERFÍCIE	
A	linha	do	horizonte	divide	ao	meio	o	quadro	
A	porta	pode	criar	um	quadrado	dividindo	o	retângulo.
DIVISORES	DE	SUPERFÍCIE	
As	janelas	dividem	o	quadro	em	terços	
Paredes	ver;cais	dividem	em	terços	o	quadro
DIVISORES	DE	SUPERFÍCIE	
A	grade	pode	ser	criado	pela	arquitetura	complexa	de	um	quarto.	
Ou	por	padrões	de	luz	e	sombra.
A	FINALIDADE	DAS	DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
As	divisões	de	superWcie	podem	ser	usadas	de	várias	maneiras	para	ajudar	a	contar	
uma	história:	
No	primeiro	plano	não		há	qualquer	superWcie	de	divisão.	
Quando	uma	divisão	de	superWcie	é	adicionada,	o	espectador	é	obrigado	a	
comparar	as	duas	pessoas.	
A	divisão	de	superWcie	mudou	uma	grande	tela	em	duas	telas	pequenas.	
A	divisão	de	superWcie	real	pode	ser	qualquer	coisa:	
um	poste,	uma	árvore,	na	esquina	de	um	ediWcio,	uma	sombra,	etc.	
A	divisão	da	superWcie	solicita	ao	público	comparar	e	contrastar	cada	área	
do	quadro	assim	dividida.	
1.	EnfaIzar	semelhanças	e	diferenças	entre	objetos.
A	FINALIDADE	DAS	DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
A	separação	emocional	entre	mãe	e	
filho	torna-se	visível	com	a	divisão	
ver;cal	da	janela	em	BG	que	divide	
o	quadro	e	e	os	destaca.		
1.	EnfaIzar	semelhanças	e	diferenças	entre	objetos.	
A	imagem	perde	o	seu	significado		
quando	a	divisão	é	removida.
A	FINALIDADE	DAS	DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
O	quadro	full	frame	2.40:1	permite	ao	olho	
do	espectador	vagar	pela	tela	
2.	Direcionar	o	olhar	para	áreas	específicas	do	quadro	–	ênfase	direcional		
A	adição	de	uma	divisão	superWcie	dispõe		
o	ator	em	uma	nova	e	menor	área	do	
quadro.	
A	divisão	de	superWcie	age	como	uma	
cerca	visual	e	limita	a	atenção	do	público	
para	uma	região	do	quadro.
A	FINALIDADE	DAS	DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
2.	Direcionar	o	olhar	para	áreas	específicas	do	quadro	–	ênfase	direcional		
A	divisão	da	superWcie	do	quadro	pela	grade	conformada	pela	janela	faz	
com	que	o	espectador	concentre-se	na	mulher	e,	em	seguida,	no	homem	
em	BG.		
A	divisão	de	superWcie	dirige	a	atenção	do	espectador	para	parte	da	do	
quadro	e	a	mantém	lá.
A	FINALIDADE	DAS	DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
3.	Divisões	de	supericie	podem	alterar	a	proporção	fixa	de	uma	imagem	
Um	filme	ou	programa	de	televisão	encontram-se	limitados		a	uma	relação	de	aspecto.		
Há	algumas	exceções	de	mudanças	de	proporção	de	aspecto	durante	o	filme.	
Napoleão	(1927)	Gance	e	Brainstorm	de	Douglas	Trumbull	(1983).	
Alterar	a	proporção	de	aspecto	é	ú;l	porque	uma	proporção	fixa	pode	ficar	chata	ou	
inadequada	para	partes	de	uma	história.	
Quando	entram	no	teatro	ou	sentar-se	na	frente	de	uma	televisão	ou	do	computador	
Os	espectadores	são	confrontados	primeiro	com	a	tela	–	1.33,	1.85	ou	2.40	.	
A	Relação	de	aspecto	da	da	tela	não	vai	mudar.	
Imagine	um	museu	de	arte	onde	todas	as	pinturas	são	exatamente	do	mesmo	tamanho,	
a	mesma	forma,	e	no	chassis	idên;cos.	
Um	quadro	fixo	não	é	necessariamente	certo	para	cada	imagem.	
A	variedade	na	proporção	da	tela	é	ú;l.	
Aspectos	de	uma	história	pode	se	tornar	mais	visuais	e	atraentes	dividindo	o	quadro	em	
metades,	terços,	cinge,	ou	quadrados.
A	FINALIDADE	DAS	DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
Cada	uma	dessas	imagens,	uma	nova	proporção	de	aspecto	foi	criada	usando	uma	divisão	
de	superWcie.	Toda	a	ação	terá	lugar	no	âmbito	do	novo	quadro	temporário.
A	FINALIDADE	DAS	DIVISÕES	DE	SUPERFÍCIE	
4.	Podem	funcionar	como	comentário	sobre	uma	situação	de	história.	
A	divisão	dos	terços	ajuda	a	comunicar	o	sensação	de	aprisionamento	do	personagem.	
A	divisão	de	superWcie	da	janela	enfa;za	a	separação	emocional	entre	os	dois	personagens.
ESPAÇO	ABERTO	/	ESPAÇO	FECHADO	
ESPAÇO	FECHADO	
As	linhas	de	quadro	são	a	razão	pela	qual	a	maioria	das	imagens	são	espaço	fechado.	
Linhas	de	quadro	cercam	a	maioria	das	imagens.		
Em	um	livro	ou	revista,	as	linhas	de	quadro	são	as	bordas	da	imagem	ou	a	própria	página.	
Museus	exibem	imagens	em	armações	que	criam	uma	fronteira	fechada	ao	redor	da	
imagem.	
Molduras	de	plás;co	cercam	televisores	e	telas	de	computador.	
O	tecido	escuro	rodeia	e	demarca	claramente	os	limites	da	tela	de	cinema.		
As	imagens	existem	dentro	do	quadro,	não	fora	do	quadro.		
Isto	é	chamado	espaço	fechado.		
Estas	linhas	de	quadro		são	fortemente	visíveis	,	onipresentes	e	fixas.		
Desta	maneira,	as	imagens	são	visualmente	delimitadas	ou	circunscritas	pelas	linhas	do	
quadro.		
Quase	todas	as	imagens	que	vemos	cons;tuem	espaço	fechado
ESPAÇO	ABERTO	/	ESPAÇO	FECHADO	
ESPAÇO	FECHADO	
O	componente	visual	linha	pode	
contribuir	para	o	espaço	fechado.	
	
Não	só	as	linhas	do	quadro	cercam	
o	espaço,	mas	a	imagem	em	si	é	repleta	
de	linhas	horizontais	e	ver;cais	que	
reforçam	visualmente	as	linhas	do	
quadro.	
	
Exagerar	as	linhas	ver;cais	e	horizontais	
revela	o	quanto	da	construção	visual	da	
imagem	é	composta	de	linhas	paralelas	
ao	quadro	que	enfa;zam	o	espaço	
fechado.		
	
Linhas	horizontais	ou	ver;cais	
geralmente	estão	presentes	na	maioria	
dos	quadros,	enfa;zando	
o	espaço	fechado	já	criada	pelas	linhas	
de	quadro.
ESPAÇO	ABERTO	
O	espaço	aberto	é	o	único	um	;po	de	espaço		que	pode	exis;r	fora	das	linhas	do	quadro	
da	tela.		
	
É	diWcil	criar,	mas	quando	ocorre,	ele	empurra	as	linhas	fechadas	do	quadro	que	cercam	
a	imagem	e	dá	ao	público	uma	sensação	de	espaço	fora	do	quadro.	
	
Uma	imagem	de	um	vasto	deserto	ou	um	céu	não	é	espaço	aberto.	
		
Criar	espaço	aberto	não	tem	nada	a	ver	com	a	localização	real.	
	
Na	verdade,	a	criação	de	um	espaço	aberto	em	um	deserto	é	diWcil.	
	
Espaço	aberto	ocorre	quando	a	imagem	parece	estender-se	além	das	linhas	do	quadro.		
Claro	que	uma	imagem	nunca	pode	realmente	exis;r	fora	do	quadro	(e	filmes	em	3D	
não	são	espaço	aberto).		
	
Espaço	aberto	ocorre	quando	algo	no	quadro	é	visualmente	poderoso	o	suficiente	para	
apagar	temporariamente	as	linhas	de	quadro	e	criar	uma	sensação	de	espaço	visual	fora	
do	quadro.	
	
Criação	de	espaço	aberto	é	diWcil,	mas	pode	ser	ob;do	com	a	ajuda	de	uma	tela	grande,	
movimento	intenso,	e	a	eliminação	de	linhas	que	mantêm	o	espaço	fechado.	
ESPAÇO	ABERTO	-	CONCEITO
ESPAÇO	ABERTO	
GRANDES	TELAS	
É	mais	fácil	de	produzir	espaço	aberto	em	uma	tela	grande.		
	
Na	verdade,	quanto	maior	a	tela,	mais	fácil.		
	
Telas	IMAX	gigantes	podem	facilmente	gerar	espaço	aberto.	
	
Grandes	telas	de	cinema	convencionais	em	grandes	salas	podem	funcionar	quase	tão	
bem.		
Como	o	aumento	do	tamanho	da	tela,	as	linhas	de	quadro	movem-se	para	as	bordas	
de	nossa	visão	periférica.		
Com	telas	gigantes	como	Omnimax,	as	linhas	de	quadro	podem	estar	
completamente	fora	de	vista.	
A	nossa	visão	é	cercado	por	uma	imagem	que	não	tem	linhas	de	quadro.		
Como	as	linhas	de	quadro	estão	fora	do	alcance	visual,	as	chances	de	criação	de	
espaço	aberto	aumentam.
ESPAÇO	FECHADO	
TELAS	PEQUENAS	
À	medida	que	o	tamanho	da	tela	diminui,		
as	chances	de	criar	espaço	aberto	diminuem.	
	
Telas	da	televisão	e	do	computador	não	produzem	espaço	aberto		
porque	eles	são	muito	pequenos	e	têm	linhas	de	quadro	avassaladoras.	
	
Na	maioria	das	situações	de	visualização	da	televisão,	sala	de	exibição	é	cheia	de	
móveis,	criando	ver;cais	e	horizontais	adicionais	que	acentuam		as	já	fortes	linhas	
dos	quadros	da	própria	televisão.		
	
Não	há	nenhuma	possibilidade	de	que	as	imagens	em	uma	tela	de	televisão	ou	do	
computador	possam	dominar	o	ambiente	de	visualização,	de	modo	que	o	espaço	
permanecerá	fechado.		
	
Imagens	em	disposi;vos	de	vídeo	portáteis	será	sempre	fechada.		
	
Um	ambiente	de	home	theater	cuidadosamente	controlado,		usando	uma	TV	de	tela	
grande	pode	promover	espaço	aberto.	
	
Um	cinema	proporciona	a	melhor	oportunidade	de	criar	espaço	aberto	por	causa	da	
tela	gigante	e	do	ambiente	escurecido	que	re;ra	a	ênfase	das	linhas	do	quadro.
ESPAÇO	ABERTO	
MOVIMENTO	VISUAL	INTENSO	
Movimento	é	o	componente	visual	ausente	nas	linhas	de	quadro.	
Por	isso	é	a	arma	mais	provável	contra	espaço	fechado.	
	
O	Movimento	visualmente	mais	forte	do	que	a	linha	de	quadro	pode	criar	
espaço	aberto.		
	
Linhas	de	quadro	da	tela	são	sólidas,	bloqueando	estas	âncoras	visuais	que	
encerram	a	imagem.	
	
Um	movimento	extremamente	dinâmico	ou	conjunto	de	movimentos	dentro	da	
imagem	podem	sobrecarregar	a	linha	quadro	e	dar	ao	público	a	sensação	de	que	
o	movimento	está	ocorrendo	dentro	e	fora	do	quadro	da	imagem.	
	
Existem	três	;pos	de	movimento	que	podem	abrir	o	quadro.	
Um	deles	é	um	movimento	aleatório,	mul;direcional	de	objetos	no	quadro.
ESPAÇO	ABERTO	
MOVIMENTO	VISUAL	INTENSO	
.	
Um	movimento	aleatório,	
mul;direcional	que	preenche	o	quadro	
pode	ter	intensidade	visual	ou	dinâmica	
suficiente	para	empurrar	as	linhas	de	
quadro	para	o	aberto	e	criar	espaço	
para	além	do	quadro	atual.	
Como	o	público	assiste	a	tela,	o	
movimento	irá	sobrecarregar	
visualmente	as	linhas	de	quadro,	e	o	
público	terá	a	sensação	de	espaço	
visual	para	fora	do	quadro.	
Movimento	de		entrar	ou	sair	do	
quadro	também	pode	criar	espaço	
aberto.	O	movimento	deve	ser	grande	
em	relação	ao	quadro,	lento	o	
suficiente	para	ser	visto	pelo	público,	
mas	rápido	o	suficiente	para	gerar	
intensidade	visual	para	dominar	as	
linhas	do	quadro.
ESPAÇO	ABERTO	
MOVIMENTO	VISUAL	FORTE	
.	
Um	exemplo	deste	;po	de	
espaço	aberto	é	o	plano	de	
abertura	de	Star	Wars	(1977).	
Quando	a	enorme	nave	espacial	
entra	na	parte	superior	do	
quadro,	o	público	sente	que	não	
é	apenas	na	tela,	mas	também	
sobre	suas	cabeças,	fora	do	
quadro,	na	sala.		
O	movimento	da	nave	cria	
espaço	aberto.	A	linha	superior	
do	quadro	parece	desaparecer	–	
torna-se		aberta	
Espaço	aberto	também	é	
criado	quando	as	naves	espaciais	
em	Star	Wars	viajam	à	
"velocidade	da	luz".		
O	súbito	alongamento	das	
estrelas	cria	movimento	que	é	
visualmente	mais	poderoso	do	
que	as	linhas	de	quadro.	
	As	estrelas	parecem	se	
estender	de	repente	além	da	
moldura.
ESPAÇO	ABERTO	
MOVIMENTO	VISUAL	FORTE	
.	 Um	objeto	que	entra	no	quadro	não	irá	necessariamente	criar	espaço	aberto.	
Porque	o	objeto	é	geralmente	muito	pequeno	em	relação	à	armação	e	se	move	na	
velocidade	errada.		
Se	um	objeto	em	movimento	entra	muito	devagar,	o	movimento	não	é	dinâmico	o	
suficiente	para	dominar	as	linhas	do	quadro.		
Se	o	objeto	se	move	rápido,	passa	através	do	quadro	muito	rapidamente	e	jamais	terá	a	
chance	de	sobrecarregar	as	linhas	de	quadro	e	criar	espaço	aberto.	
O	movimento	da	câmara	pode	também	ser	u;lizado	para	criar	o	espaço	aberto.	
Apesar	deste	movimento	não	ser	mul;direcional,	assim	como	o	dos	vários	objetos	em	
quadro,	o	movimento	aleatório	da	câmera,	incluindo	rotações	no	eixo	da	lente,	pode	ajudar	a	
abrir	o	espaço	visual	
Se	o	movimento	da	câmera	é	
aleatório	e	possui	velocidade	e	
agitação	suficiente,	tudo	no	de	
quadro	irá	se	mover	em	oposição	às	
linhas	estacionárias	do	quadro.		
Este	aumento	da	dinâmica	visual,	
criado	pelo	movimento	da	câmera,	
pode	ser	o	suficiente	para	dominar	as	
linhas	de	quadro	e	abrir	o	espaço.
ESPAÇO	ABERTO	
ELIMINAÇÃO	DAS	LINHAS	ESTACIONÁRIAS	
.	
Na	criação	de	espaço	aberto,	qualquer	linha	
que	enfa;ze	as	linhas	do	quadro	deve	ser	
removida.		
O	espaço	aberto	é	tão	delicado	que	os	
componentes	espaciais	fechados,	como	linhas	fixas,	
facilmente	sobrecarregam	o	espaço	aberto	e	
mantêm	o	quadro	fechado.	
É	diWcil	imaginar	um	plano	sem	quaisquer	
linhas	fixas.		
Linhas	ocorrem	de	forma	tão	consistente	no	
mundo	real	que	eliminá-las	parece	quase	
impossível.		
Mesmo	uma	linha	do	horizonte	pode	impedir	
o	espaço		aberto.		
Por	isso,	um	deserto	amplo	e	vasto		
raramente	cria	o	espaço	aberto.	
	Quanto	mais	linhas	fixas	em	um	plano,	mais	
fechado,	torna-se.	
Como	o	espaço	aberto	é	tão	diWcil	de	
produzir,	e	raramente	ocorre,	ele	cria	um	contraste	
espacial	incomum	e	gera	uma	enorme	emoção	e	
intensidade	para	o	espectador.		
Espaços	profundos,	planos,	e	limitados	não	
têm	significados	emocionais	específicos	para	uma	
audiência,	mas	o	espaço	aberto	é	uma	exceção.		
Espaço	aberto	sempre	irá	gerar	resposta	
emocional	e	muscular	extrema	do	espectador.		
A	imagem	de	um	ediWcio	e	um	diagrama	mostrando	as	linhas	fixas	
que	cria.
CONTRASTE	E	AFINIDADE	
DENTRO	DO	PLANO	
.	Os	vários	aspectos	do	espaço	visual	podem	ser	relacionados	ao	princípio	de	
Contraste	e	Afinidade.		
Contraste	e	de	afinidade	pode	ocorrer	de	um	plano	a	outro,	de	sequência	para	
sequência.		
	A	divisão	de	superWcie	divide	o	quadro	ao	meio	
e	ambas	as	metades	são	espaço	plano.		
Embora	o	quadro	seja	dividido,	ambas	as	
metades	são	espacialmente	semelhantes,	
criando	uma	afinidade	de	espaço.	
A	dinâmica	visual	total	ou	intensidade	da	
imagem	é	baixa	
AFINIDADE	
CONTRASTE	
A	divisão	da	superWcie	separa	as	metades	
profunda	e	plana	da	imagem.
CONTRASTE	E	AFINIDADE	
PLANO	A	PLANO		
.	
Afinidade	de	espaço	entre	planos	-	
ambos	são	espaços	planos.	
Possuem	baixa		intensidade	visual	
por	causa	de	sua		afinidade	visual.	
AFINIDADE	 CONTRASTE	
Contraste	de	espaço	entre	planos	-	
Um	plano	com	espaço	plano	e	um	
plano	com	espaço	profundo.		
A	intensidade	visual	entre	os	dois	
planos	é	alta
CONTRASTE	E	AFINIDADE	
SEQUÊNCIA	A	SEQUÊNCIA	
O	Contraste	de	espaço	ocorre	de	sequência	para	sequência.		
Um	grupo	de	cenas	é	uniformemente	espaço	plano	e	o	grupo	seguinte	é	uniformemente	espaço	
profundo.		
Afinidade	ocorre	quando	todos	os	planos	de	um	grupo	de	sequências	usam	o	mesmo	;po	de	
espaço.		
O	Princípio	de	Contraste	e	Afinidade	também	pode	ser	usado	com	espaço	ambíguo	e	
reconhecível,	espaço	aberto	e	fechado,	e	as	divisões	de	superWcie.		
As	pessoas	muitas	vezes	comentam	que	o	espaço	profundo	parece	interessante	e	espaço	plano	
olha	maçante.		
	
Isso	é	uma	generalização,	que	é	fácil	de	reverter,	mas	a	reação	é	compreensível.	
	
O	espectador	responde	aos	contrastes	encontrados	no	espaço	profundo	e	as	afinidades	
encontradas	no	espaço	plano.		
Espaço	profundo	é	inerentemente	mais	intenso	do	que	espaço	plano.			
Produzir	espaço	profundo	requer	contrastes,	como	objetos	grandes	e	pequenos,	leves	e	tons	
escuros,	cores	quentes	e	frias,	e	texturizado	e	superWcies	sem	textura.			
Contraste	cria	intensidade.		
À	medida	que	um	espaço	torna-se	profundo,	a	intensidade	visual	aumenta.
CONTRASTE	E	AFINIDADE	
ESPAÇO	PLANO	X	ESPAÇO	PROFUNDO	
Espaço	plano	também	podem	ser	produzidos	u;lizando	contrastes.	
	
Mas	é	frequentemente	criado	com	afinidades,	que	carecem	de	intensidade	visual.	
	
Quando	os	objetos	são	encenadas	num	único	plano	frontal,	não	há	nenhum	contraste	
em	tamanho.		
	
Espaço	plano	também	usa	uma	gama	de	tons	e	cores	limitada,	destaca	semelhanças	
de	texturas,	e	elimina	movimento	rela;vo.		
	
A	afinidade	usada	para	criar	espaço	plano	reduz	a	intensidade	visual.	
	
O	espaço	é	um	componente	visual	grande	e	complexo.		
	
Quando	você	navega	através	de	uma	revista,	ver	imagens	em	um	museu,	ou	assis;r	a	
um	filme,	tente	definir	o	espaço	visual	nas	fotos.		
	
É	plano,	profundo,	limitado,	ou	talvez	uma	combinação?		
	
Aprenda	a	definir	o	espaço	em	outro	trabalho	e,	em	seguida,	treinar-se	para	controlar	
o	espaço	ao	projetar	um	ambiente	ou	olhando	através	do	visor	de	sua	câmera.
CONTRASTE	E	AFINIDADE	
ESPAÇO	PLANO	X	ESPAÇO	PROFUNDO	
Existem	apenas	quatro	;pos	de	espaço?	Não.		
	
No	fundo,	espaço	plano,	limitada	e	ambígua	oferece	uma	ampla	gama	de	
possibilidades	visuais,	mas	existem	alterna;vas	
PLANO	 LIMITADO	 PROFUNDO	
	
Defina	seu	próprio	espaço	visual.	
Misture	e	combine	as	pistas	de		profundidade		e	planas		para	criar	um	espaço	que	
melhor	combina	com	
você	e	sua	história.	
Talvez	o	seu	novo	;po	de	espaço	use	todas	as	sugestões	de	profundidade,	mas	
apenas	cores	frias.	
Talvez	você	prefira	espaço	limitado.	
Neste	caso,		você	precisa	de	movimento	perpendicular	ao	plano	de	referência.	
Faça	novas	regras	visuais	que	sa;sfaçam	suas	necessidades.	
Se	as	fizer,	você	decide,	aderir	a	suas	regras	ou	entender	o	que	vai	acontecer.	
A	escala	de	plano	a	profunda	revela	as	variações	espaciais	disponíveis.
LINHA	E	FORMA	
LINHA	
Linhas	estão	em	toda	parte	no	mundo	real.		
Por	exemplo,	portas	possuem	duas	linhas	ver;cais.	
Uma	bola	de	vôlei,	uma	linha	curva.	O	mundo	real	também	está	cheio	de	formas.	Uma	
porta	é	um	retângulo	e	voleibol	é	uma	esfera.		
Linhas	e	formas	estão	in;mamente	ligadas,	pois	definem	um	ao	outro.	
	
Linha	difere	dos	outros	componentes	visuais.	
As	linhas	aparecem	apenas	devido	ao	contraste	de	tom	ou	cor.		
Dependendo	esse	contraste,	uma	linha	pode	ser	revelada	ou	obscurecida.		
Linhas	existem	em	um	número	infinito	de	formas	no	mundo	real	e	no	mundo	da	tela.	
Para	tornar	mais	fácil	reconhecê-los,	as	linhas	podem	ser	divididas	em	sete	;pos	de	
percepção:	
1.  Borda	
2.  Contorno	
3.  Fechamento	
4.  Intersecção	dos	planos	
5.  Imitação	através	de	distância	
6.  Eixo	
7.  Pista.
LINHA	E	FORMA	
BORDA	
A	linha	aparente	em	volta	de	qualquer	objeto	bidimensional	é	chamada	borda.	
	
Estas	quatro	linhas	é	um	desenho	de	um	pedaço	de	papel.	
Obviamente,	um	pedaço	de	papel	não	é	verdadeiramente	bidimensional,	mas	pode	ser	
considerado	em	duas	dimensões.	
Quando	você	olha	para	este	desenho	de	quatro	linhas,	você	imagina	um	pedaço	de	papel.	
Examine	uma	verdadeira	peça	de	papel,	como	esta	página	do	livro.	
Não	há,	na	verdade,	quaisquer	linhas	em	torno	da	página,	mas	as	bordas	da	página	são	
semelhantes	às	linhas.	
Nós	aceitamos	este	desenho	de	quatro	linhas	como	uma	representação	das	bordas	da	
página,	mas,	na	verdade,	um	pedaço	de	papel,	ou	qualquer	objeto	bidimensional,	não	tem	
linhas
LINHA	E	FORMA	
BORDA	
A	linha	aparente	em	volta	de	qualquer	objeto	bidimensional	é	chamada	borda.	
Linhas	aparecerão	somente	se	houver	contraste	tonal	ou	de	cor.	
Um	pedaço	de	papel	branco	sobre	um	fundo	preto	é	facilmente	visto.	
Quando	o	mesmo	papel	é	colocado	sobre	um	fundo	branco,	o	papel	e	as	suas	linhas	
pra;camente	desaparecem.	
Sem	contraste	tonal,	as	linhas	não	existem.
LINHA	E	FORMA	
CONTORNO	
A	linha	aparente	ao	redor	da	borda	de	qualquer	objeto	tridimensional	é	chamadA	
contorno.		
A	maioria	dos	objetos	no	mundo	real	são	tridimensionais,	com	altura,	largura	e	
profundidade.		
Percebemos	uma	linha	em	torno	desses	objetos	
Uma	bola	de	basquete	é	um	objeto	tridimensional.		
Aceitamos	a	linha	curva	em	torno	da	bola	como	a	borda	da	bola	em	si.	
Mas	uma	verdadeira	bola	não	possui	uma	linha	em	torno	dela.	
A	nossa	percepção	cria	a	linha.	
Se	a	bola	e	o	fundo	são	do	mesmo	tom,	as	linhas	(e	a	bola)	irão	desaparecer,	porque	
linha	precisa	contraste	tonal	para	ser	vista.
LINHA	E	FORMA	
ENCERRAMENTO	
Pontos	primários	de	interesse	em	uma	imagem	criam	linhas	imaginárias.	
Este	é	um	desenho	de	quatro	pontos	
Mas	o	espectador	imagina	linhas	que	criam	um	quadrado.		
O	telespectador	liga	os	pontos	-	os	pontos	primários	-	na	imagem	para	produzir	linhas.	
Os	pontos	primários	podem	ser		objetos,	cores,	tons	ou	qualquer	coisa	que	atraia	a	
atenção	do	espectador.	
Os	pontos	podem	ligar-se	para	formar	qualquer	variedade	de	linhas	curvas	ou	retas,	
triângulos,	quadrados,	ou	de	outras	formas.
LINHA	E	FORMA	
ENCERRAMENTO	
Pontos	primários	de	interesse	em	uma	imagem	criam	linhas	imaginárias.	
Os	pontos	primários	são	as	cabeças	das	pessoas.		
O	encerramento	cria	um	triângulo	e	uma	linha	diagonal.
LINHA	E	FORMA	
INTERSECÇÃO	DE	PLANOS	
Quando	dois	planos	encontram	ou	se	cruzam,	eles	parecem	criar	uma	linha.	
LINHA
LINHA	E	FORMA	
INTERSECÇÃO	DE	PLANOS	
Cada	canto	de	cada	
quarto	pode	criar	uma	
linha	se	houver	
contraste	tonal	entre	os	
dois	planos.	
Se	o	intervalo	de	tons	é	
alterado	para	remover	o	
contraste	entre	as	duas	
paredes	(ou	planos),	as	
linhas	desaparecem.	
Interseção	de	dois	planos	é	uma	
maneira	extremamente	comum	
para	produzir	linhas.	
	
Os	cantos	de	móveis,	janelas,	
portas,	e	a	interseção	de	paredes	
podem	criar	linhas	se	houver	
contraste	tonal	entre	os	dois	
planos.	
Se	o	contraste	tonal	é	
exagerado,	as	linhas	se	
tornam	mais	aparentes.
As	vigas	desta	torre	não	são	linhas.	
São	grandes	vigas	de	aço,	
Mas,	à	distância,	se	parecem	com	linhas.	
LINHA	E	FORMA	
IMITAÇÃO	ATRAVÉS	DA	DISTÂNCIA	
Imitação	através	da	distância	ocorre	quando	um	objeto	parece	reduzir-se	a	uma	linha	
ou	linhas	porque	está	muito	distante.	
O	mesmo	é	verdadeiro	para	os	postes	de	
telefone	ou	a	estrada	distante	no	deserto.	
Quando	visto	de	uma	distância,	os	objetos	aparecem	finos	o	suficiente	para	imitar	uma	linha.
LINHA	E	FORMA	
EIXO	
Muitos	objetos	possuem	um	eixo	invisível	que	os	atravessa,	percebido	como	uma	linha.	
Pessoas,	animais	e	árvores	são	exemplos	de	objetos	que	possuem	um	eixo.	
Uma	pessoa	de	pé	dispõe	de	um	eixo	ver;cal.	
Uma	pessoa	reclinada	dispõe	de	um	eixo	horizontal.	
O	eixo	se	torna	diWcil	definir	quando	o		contraste	tonal	
entre	o	objeto	eo	fundo	é	reduzido.	
Um	eixo,	como	a	maioria	dos	outros	;pos	de	linhas,	
contraste	precisa	ser	visto.
LINHA	E	FORMA	
EIXO	
Este	plano	possui	duas	linhas	de	eixo	ver;cal.	
Nem	todos	os	objetos	possuem	um	eixo.	
Um	quadrado	não	possui	
um	eixo	único,	definido.	
um	retângulo	possui.
LINHA	E	FORMA	
RASTO	
Rasto	é	o	caminho	de	um	objeto	em	movimento.	
Qualquer	objeto	que	se	move,		irá	deixar	um	rasto	ou	a	linha	em	seu	caminho.		
Existem	dois	;pos	de	rasto:	real	e	virtual.	
Quando	certos	objetos	se	movem,	eles	realmente	
deixam	um	rasto	visível	ou	linha	atrás	deles.		Esquiadores	
descendi	uma	encosta	de	neve	irão		produzir	uma	linha	
na	neve	com	os	esquis.		A	fumaça	e	as	reentrâncias	na	
neve	não	são	realmente	linhas,	é	claro;	eles	são	imitação	
através	da	distância	ou	contorno,	criando	um	rasto	real	
deixado	pelo	objeto	em	movimento.	
Rasto	Real	 Rasto	Virtual	
A	maioria	dos	objetos	não	cria	rasto	real	ou	linha	
quando	se	move.	Mas	geram	uma	linha	virtual	ou	
invisível	–	uma	linha	devemos	imaginar.	Um	pássaro	
voando	ou	um	carro	em	movimento,	por	exemplo,	
geram	rasto	virtual.	
As	linhas	deixadas	pelo	pássaro	ou	o	carro	só	existem	
na	imaginação	do	espectador.
LINHA	E	FORMA	
MOTIVO	LINEAR	
Qualquer	imagem	pode	ser	reduzida	a	linhas	simples.	
Isso	é	chamado	moIvo	linear.	
O	mo;vo	linear	da	imagem	pode	ser	qualquer	combinação	de	linhas	circulares,	retas,	
ver;cais,	horizontais	ou	diagonais.	
O	mo;vo	linear	é	encontrado	enfa;zando	os	contrastes	tonais	na	imagem.	
Há	duas	maneiras	de	reduzir	qualquer	imagem	para	contrastes	tonais	simples	e	revelar	o	mo;vo	linear.	
1.  Visor	de	Contraste	–	um	monóculo	com	filtro	,	geralmente	de	cor	marrom	ou	azul,	extremamente	escuro.	
2.  Semicerrar	os	olhos	-	aumenta	o	contraste	de	uma	imagem,	reduz	o	detalhe,	e	enfa;za	as	linhas	que	criam	o	
mo;vo	linear.	
Uma	foto	e	uma	versão	de	alto	contraste	,simplifica	a	faixa	tonal	e	revela	o	mo;vo	linear.
LINHA	E	FORMA	
MOTIVO	LINEAR	
Ao	avaliar	ou	definir	um	mo;vo	linear		
é	essencial	analisar	a	linha	na	tela	bidimensional,	não	a	linha	na	vida	real.	
Semicerre	os	olhos	para	ver	este	plano.
LINHA	E	FORMA	
MOTIVO	LINEAR	
Ao	avaliar	ou	definir	um	mo;vo	linear		
é	essencial	analisar	a	linha	na	tela	bidimensional,	não	a	linha	na	vida	real.	
O	mo;vo	linear	é	diagonal.
LINHA	E	FORMA	
MOTIVO	LINEAR	
No	mundo	real,	a	fonte	nesta	imagem	possui	duas	bacias	redondas.
LINHA	E	FORMA	
MOTIVO	LINEAR	
No	mundo	da	tela,	linhas	curvas	da	bacia	não	são	curvas	de	todo.	
O	diagrama	revela	que	as	linhas	da	bacia	da	fonte	são	quase	retas.	As	únicas	curvas	nesta	imagem	são	os	arcos.
LINHA	E	FORMA	
CONTRASTE	E	AFINIDADE	
A	linha	é	u;lizada	para	produzir	o	Contraste	ou	Afinidade	de	três	maneiras:	
1.  orientação,	
2.  direção,	
3.  Qualidade.	
Contraste	e	Afinidade	pode	ocorrer		
a.  dentro	do	Plano	
b.  de	Plano	para	Plano	
c.  de	sequência	para	sequência.
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	-	CONTRASTE	E	AFINIDADE	
A	orientação	é	o	ângulo	de	linhas	criadas	na	imagem	bidimensional		por	
objetos	imóveis	na	cena.	
	
A	maioria	das	linhas	criadas	por	bordas,	imitação	através	da	distância,	e	
interseção	de	dois	planos	são	linhas	fixas.	
	
Isso	inclui	cantos	da	sala,	portas,	janelas,	móveis,	calçadas,	árvores,	
ediWcios,	etc.	
	
Os	três	ângulos	de	orientação	da	linha	são	horizontal,	ver;cal	e	diagonal.	
	
O	Mo;vo	Linear	normalmente	é	criado	por	a	orientação	das	linhas.	
	
O	mo;vo	linear	de	cada	imagem	está	esquema;zado	a	seguir.	
	
Se	você	não	pode	ver	o	mo;vo	linear	criado	pela	orientação,	aperte	os	
olhos	para	remover	detalhes	irrelevantes	que	camuflam	as	linhas	
dominantes.
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	MOTIVO	LINEAR
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	MOTIVO	LINEAR
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	MOTIVO	LINEAR
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	MOTIVO	LINEAR
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	MOTIVO	LINEAR
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	MOTIVO	LINEAR
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	MOTIVO	LINEAR	
A	linha	diagonal	é	a	mais	intensa.	
A	linha	verIcal	é	menos	intensa.	
E	a	linha	horizontal	é	a	menos	dinâmica	e	intensa.		
	
Contraste	de	orientação	pode	ocorrer	dentro	de		
•  um	Plano	
•  de	Plano	a	Plano	
•  De	Sequência	para	Sequência.
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	CONTRASTE	DENTRO	DO	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	CONTRASTE	DENTRO	DO	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	AFINIDADE	DENTRO	DO	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	AFINIDADE	DENTRO	DO	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	AFINIDADE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	AFINIDADE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	AFINIDADE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	AFINIDADE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	CONTRASTE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	CONTRASTE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	CONTRASTE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
ORIENTAÇÃO	–	CONTRASTE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
DIREÇÃO	–	DEFINIÇÃO	
Direção	refere-se	ao	ângulo	de	linhas	ou	rastos	criados	por	objetos	em	movimento.		
Há	oito	direções	em	que	um	objeto	pode	se	mover	na	tela.
LINHA	E	FORMA	
DIREÇÃO	–	AFINIDADE	DENTRO	DO	PLANO	
Afinidade	de	direção	dentro	do	Plano	é	criada	quando		
dois	(ou	mais)	objetos	movem-se	na	mesma	direção.
LINHA	E	FORMA	
DIREÇÃO	–	CONTRASTE	DENTRO	DO	PLANO	
Contraste	de	direção	dentro	do	Plano	é	criado	quando		
dois	(ou	mais)	objetos	movem-se	em	sen;dos	diferentes.	
Contraste	ou	afinidade	da	direção	da	linha	também	pode	ocorrer	de	Plano	a	Plano.
LINHA	E	FORMA	
QUALIDADE	
Qualidade	de	linha	refere-se	à	natureza	
•  linear	(reta)	ou	
•  curvilínea	(curva)	de	uma	linha.	
As	linhas	1	e	2	têm	afinidade	de	qualidade	da	linha,	porque	ambas	são	quase	retas.	
As	linhas	1	e	4	têm	contraste,	porque	um	é	em	linha	reta	e	outra	curva.	
1	 2	 3	 4
LINHA	E	FORMA	
QUALIDADE	DA	LINHA	
Alguns	adje;vos	e	estados	de	espírito	emocionais	muitas	vezes	estão	associados	à	
qualidade	da	linha.	
A	maioria	dos	demais	Componentes	Visuais	Básicos	não	possuem	caracterís;cas	
emocionais	associadas	pré	existentes.	
		
Mas	linhas	retas	e	curvas	sim.	
		
De	um	modo	geral,	a	qualidade	da		linha	–	reta	ou	curva	-		está	associada	com	
caracterís;cas	emocionais	específicas:	
Essas	caracterís;cas	podem	criar	estereó;pos	previsíveis	e	são	apenas	um	guia	geral.	
Os	seus	próprios	sen;mentos	sobre	linhas	retas	e	curvas	irá	afetar	a	forma	como	você	usá-los.	
LINHA&RETA& LINHA&CURVA&
Direto& Indireto&
Agressivo& Passiva&
sem&graça& Orgânico&
Honesto& Seguro&
Industrial& Romântico&
Ordenada& Suave&
Forte& Natural&
Antinatural& Infantil&
Adulto& Flexível&
Rígida& &
&
QUALIDADE	DA	LINHA	
CONTRASTE	DENTRO	DO	PLANO
LINHA	E	FORMA	
QUALIDADE	-	CONTRASTE	DENTRO	DO	PLANO
QUALIDADE	DA	LINHA	
AFINIDADE	DENTRO	DO	PLANO
QUALIDADE	DA	LINHA	
AFINIDADE	DENTRO	DO	PLANO
QUALIDADE	DA	LINHA	
AFINIDADE	DE	PLANO	PARA	PLANO
LINHA	E	FORMA	
QUALIDADE	-	AFINIDADE	DE	PLANO	PARA	PLANO
QUALIDADE	DA	LINHA	
ASPECTOS	RELEVANTES	PARA	O	ESPECTADOR	E	REALIZADOR	
Existem	muitas	outras	maneiras	de	aplicar	o	princípio	do	Contraste	e	Afinidade	para	
a	linha	incluindo	grossa	e	fina,	con}nua	e	quebrada,	longa	e	curta,	e	em	foco	e	fora	
de	foco.		
Ocasionalmente,	estes	aspectos	secundários	da	linha	se	tornam	visualmente	
importantes	no	cinema	e	vídeo.		
Mas	normalmente	eles	têm	pouco	efeito	sobre	o	Contraste	e	Afinidade.	
Torna-se	diWcil	para	o	público	a	observar	estes	aspectos	da	linha	durante	uma	
história	repleta	de	imagens	e	de	sons	em	movimento.		
Também	é	diWcil	para	um	cineasta	para	controlá-los.		
Orientação,	direção	e	qualidade	são	aspectos	visuais	de	linha	que	são	
imediatamente	úteis	ao	produtor	de	imagem.		
Porque	são	facilmente	reconhecidas	por	uma	audiência.
FORMA	
FORMAS	BÁSICAS	
Assim	como	existem	;pos	básicos	de	espaços	e	linhas,	existem	formas	básicas.	
As	formas	básicas	são	o	círculo,	quadrado	e	triângulo	equilátero.	
Formas	existem		em	um	espaço	visual	que	pode	ser	plano	ou	profundo.	
Portanto,	as	formas	podem	ser	classificados	como	bidimensionais	(espaço	plano)	ou	
tridimensionais	(espaço	de	profundidade).	
A	esfera,	cubo,	e	pirâmide	de	três	lados	são	tridimensionais.	
O	círculo,	quadrado	e	triângulo	são	bidimensionais.
FORMA	
FORMA	BÁSICA	-	CONCEITO	
A	forma	pode	ser	classificado	como	básica,	somente		se	seus	lados	invisíveis	podem	
ser	previstos	corretamente,	examinando-se	os	lados	visíveis.		
Uma	pirâmide	de	três	lados	revela	todas	as	informações	necessárias	sobre	a	forma	
dos	seus	lados	ocultos.			
O	cubo	faz	o	mesmo	e,	claro,	a	forma	de	uma	esfera	permanece	idên;ca,	não	
importa	como	apareça.	
		
Muitas	outras	formas,	incluindo	o	cilindro	e	o	cone	
muitas	vezes	são	incorretamente	classificados	como	
formas	básicas.	
	
	Quando	visto	de	baixo,	o	cilindro	e	o	cone	parecem	
idên;cos	e	dar	nenhum	indício	de	que	se	é	pontudo.		
	
Isso	os	desqualifica	como	formas	básicas,	porque	eles	
escondem	suas	verdadeiras	iden;dades	de	forma.
FORMA	
FORMA	BÁSICA	-	CONCEITO	
Outra	razão	pela	qual	muitas	formas	não	são	classificadas	como	básicas	é	porque	
tornam	o	reconhecimento	de	formas	muito	complicado.	
	
Diferenças	de	forma	básicas	devem	ser	fáceis	de	ver.	
	
Visualmente	falando,	é	muito	diWcil	de	notar	pequenas	diferenças	nas	formas	dos	
objetos.		
	
Um	público	não	pode	ver	facilmente	a	diferença	entre	a	forma	de	uma	pirâmide	de	
três	lados	e	uma	pirâmide	de	quatro	lados,	por	exemplo.		
	
O	círculo,	quadrado,	triângulo	são	visualmente	diferentes,	úteis	e	dentro	do	alcance	
da	percepção	de	uma	plateia.	
	
Simplificação	torna	possível	a	estruturar	a	complexa	componente	visual	da	forma.
FORMA	
RECONHECIMENTO	DE	FORMA	BÁSICA	
O	mundo	real	é	repleto	de	milhões	de	objetos	que	parecem	ter	sua	própria	forma	única.		
A	forma	básica	de	qualquer	objeto	pode	ser	revelada	ao	reduzi-lo	a	uma	silhueta.		
Qualquer	objeto,	não	importa	quão	aparentemente	único,	pode	ser	classificado	em	uma	
das	três	formas	básicas.
FORMA	
RECONHECIMENTO	DE	FORMA	BÁSICA	-	SILHUETA	
Aqui	estão	as	silhuetas	básicas	de	três	carros.	
Possui	a	forma	básica	de	um	círculo.							
O	círculo	é	a	mais	benigna	das	formas	
básicas.	Ele	não	tem	um	cima	ou	para	
baixo	ou	qualquer	lados.		Um	círculo	
não	tem	senIdo	ou	visual	dinâmico	
intrínseca.	A	maioria	das	pessoas	
descrevem	carros	com	uma	forma	
circular	como	amigável	ou	bonito.	
		Este	veículo	é,	obviamente,	meio	com	
base	em	uma	forma	quadrada.	
		É	menos	amigável	do	que	o	carro	
circular,	mas	parece	possuir	uma	
estabilidade	e	solidez	visual	que	o	carro	
circular	carece.	
O	mais	rápido	dos	três	carros	tem	a	
forma	de	um	triângulo.	Pode	ser	um	
carro	de	corrida	de	alto	desempenho,	
mas	a	sua	forma	de	base	é	um	triângulo.	
O	triângulo	é	o	mais	dinâmico	dos	três	
formas	básicas,	porque	é	a	única	forma	
que	contém	pelo	menos	uma	linha	
diagonal.Um	triângulo	é	uma	seta.	Ele	
aponta	em	uma	direção	específica,	o	
que	é	algo	que	o	quadrado	e	um	círculo	
não	pode	fazer.
FORMA	
RECONHECIMENTO	DE	FORMA	BÁSICA	-	SILHUETA	
Todo	objeto	tem	uma	forma	básica	que	pode	ser	descoberta	reduzindo	do	objeto	a	sua	silhueta.
FORMA	
CARACTERÍSTICAS	EMOCIONAIS	
Formas	Arredondadas		 Formas	Quadradas		 Formas	Triangulares	
Indireta		
Passiva		
RomânIca		
Natural		
Macia	
Orgânica	
InfanIl		
Segura	
Flexível	
Direta	
Industrial	
Ordenada	
Linear	
ArIficial	
Adulta	
Rígida		
	
Ousada	
Agressiva	
Dinâmica	
Irritada	
Ameaçadora	
Assustadora	
CaóIca	
Desorientadora	
Desorganizada
FORMA	
RECONHECIMENTO	DE	FORMA	BÁSICA	–	PADRÃO	DE	LUZ	
Padrões	de	luz	e	sombras	também	podem	produzir	círculos,	quadrados	e	triângulos.
FORMA	
RECONHECIMENTO	DE	FORMA	BÁSICA	–	PADRÃO	DE	LUZ	
Padrões	de	luz	e	sombras	também	podem	produzir	círculos,	quadrados	e	triângulos.
FORMA	
RECONHECIMENTO	DE	FORMA	BÁSICA	–	PADRÃO	DE	LUZ	
Padrões	de	luz	e	sombras	também	podem	produzir	círculos,	quadrados	e	triângulos.
FORMA	
RECONHECIMENTO	DE	FORMA	BÁSICA	–	PADRÃO	DE	LUZ	
Padrões	de	luz	e	sombras	também	podem	produzir	círculos,	quadrados	e	triângulos.
FORMA	
CONTRASTE	E	AFINIDADE	DE	FORMA	
Entre	as	formas	bidimensionais,	o	círculo	e	triângulo	possuem	o	máximo	de	contraste.	
	
		
	
	
	
Em		formas	tridimensionais,	a	esfera	e	a	pirâmide	de	três	lados	possuem	máximo	contraste.	
		
	Se	formas	bi	e		tridimensionais	são	agrupadas,	máximo	contraste	é	melhor	criado	
pela	esfera	e	o	triângulo	ou	o	círculo	e	a	pirâmide	de	três	lados.		
	
Estas	duas	combinações	
		criar	um	contraste	com	a	forma	básica,	bem	como	na	sua	duas	ou	propriedades	
tridimensionais.	
Aqui	está	um	exemplo	de	contraste	de	forma	dentro	do	;ro.	
Os	triângulos	contrastam	com	as	praças.
FORMA	
CONTRASTE	E	AFINIDADE	DE	FORMA	
Entre	as	formas	bidimensionais,	o	círculo	e	triângulo	possuem	o	máximo	de	contraste.	
Em		formas	tridimensionais,	a	esfera	e	a	pirâmide	de	três	lados	possuem	máximo	contraste.		
	Se	formas	bi	e		tridimensionais	são	agrupadas,			
o	máximo	contraste	é	melhor	criado	pelas	seguintes	combinações:			
ESFERA	3D	 TRIÂNGULO	2D	+	 CÍRCULO	2D	 PIRÂMIDE	3D	+
FORMA	
CONTRASTE	E	AFINIDADE	DENTRO	DO	PLANO
FORMA	
CONTRASTE	DENTRO	DO	PLANO	
As	formas	triangulares	contrastam	com	as	formas	quadradas.
FORMA	
CONTRASTE	E	AFINIDADE	DENTRO	DO	PLANO
FORMA	
CONTRASTE	DENTRO	DO	PLANO	
Todas	as	formas	básicas	no	plano	são	quadrangulares
COMO	CONTROLAR	LINHAS	E	FORMAS	NO	SET?	
1.	Semicerre	os	olhos		
A	maioria	das	linhas	no	mundo	moderno	são	ver;cais	e	horizontais,	porque	são	criadas	
pela	arquitetura.		
Portas,	janelas	e	paredes	tendem	a	ser	ver;cais	e	horizontais.		
A	mesma	coisa	é	verdade,	muitas	vezes,	com	mobiliário.		
Qual	é	o	mo;vo	linear	do	plano?		
Usar	um		visor	de	contraste	ou	aprender	a	semicerrar	os	olhos		adequadamente	a	fim	de		
reconhecer	as	linhas	em	suas	locações		e	imagens	pode	torna	a	decisão	mais	consciente	e	
fácil.	
A	linha	pode	ser	controlada	através	da	iluminação.	
A	linha	existe	por	causa	dos	contrastes	tonais	ou	de	cor.	
À	medida	que	uma	imagem	ganha	contraste	tonal,	mais	linhas	aparecerão.	
Iluminando	ou	escurecendo	um	objeto,	pode	se	criar	ou	obscurecer	linhas	e	alterar	o	
mo;vo	linear.	
2.	Avalie	a	luz
COMO	CONTROLAR	LINHAS	E	FORMAS	NO	SET?	
3.	Cuide	do	movimento		
Quando	um	objeto	se	move,	cria	uma	linha	horizontal,	ver;cal	ou	diagonal	ou	Rasto.	
Cada	uma	dessas	três	linhas	comunica	uma	intensidade	visual	diferente	para	o	público.	
Linha	é	um	fator	importante	no	planejamento	de	planos.	
Um	storyboard	é	uma	série	de	desenhos	que	ilustra	a	composição	de	planos.	
Mas	o	storyboard	do	mo;vo	linear	ilustra	a	orientação	da	linha	plano	a	plano.	
O	mo;vo	linear	irá	diminuir	ou	aumentar	a	intensidade	visual	de	qualquer	sequência.	
Não	importa	se	a	sequência	é	uma	violenta	perseguição	de	carro	ou	uma	conversa	
tranquila;	
O	contraste	ou	afinidade	de	linha	pode	orquestrar	mudanças	de	intensidade	da	cena.	
Esta	é	um	storyboard	extremamente	ú;l,	não	por	causa	de	desenhos	realistas	de	pessoas	
e	objetos,	mas	porque	ele	aplica	o	Princípio	da	Contraste	e	Afinidade	para	estruturar	o	
mo;vo	linear	da	sequência.	
Visualmente,	a	sequência	será	construída	num	crescente	da	intensidade,	em	direção	a	um	
clímax.	
	
4.	Crie	um	storyboard	do	moIvo	linear
STORYBOARD	DE	MOTIVO	LINEAR	
Quais	planos	possuem	o	maior	contraste	visual?	
	
.	
1	 2	 3	 4	
5	 6	 7	 8	
9	 10	 11	 12	
13	 14	 15	 16
STORYBOARD	DE	MOTIVO	LINEAR	
Os	quadros	mais	intensos	deste	storyboard	são	12-13-14		
Porque	possuem	o	maior	contraste	visual.		
A	orientação	da	linha	diagonal	se	move	de	(12)	para	a	posição	horizontal	(13)	a	diagonal	(14).	
	
.	
1	 2	 3	 4	
5	 6	 7	 8	
9	 10	 11	 12	
13	 14	 15	 16
COMO	CONTROLAR	LINHAS	E	FORMAS	NO	SET?	
Controle	de	forma	exige	um	exame	cuidadoso	da	silhueta	de	um	objeto	
1.  Avalie	as	formas:		
a.  Ator	
Se	o	ator	e	guarda-roupa	são	reduzidas	a	silhuetas,	quais	são	suas	formas	básicas?		
b.  Cenário	
	Definir	as	linhas	para	descobrir	as	formas	em	sua	imagem.		
	Linhas	horizontais	e	ver;cais	geralmente	criam	quadrados	e	retângulos.		
	As	linhas	diagonais	criam	triângulos.		
c.  Objetos	de	cena	
	Defina	a	forma	básica	de	móveis	e	outros	objetos	do	cenário.	
		
2.	Controle	a	iluminação.			
A	iluminação	pode	mudar	ou	enfa;zar	as	formas	básicas	de	objetos	na	imagem.	Um	
padrão	de	luz	pode	criar	uma	forma	circular,	quadrada	ou	triangular.	
	
3.	Simplifique.			
Forma	funciona	melhor	se	é	fácil	para	o	público	perceber	similaridades	e	diferenças.		
Escolha	a	lente	e	o	ângulo	da	câmera	para	enfa;zar	ou	remover	linhas	e	formas	no	plano.
TOM	
	
Tom	é	o	componente	visual	mais	fácil	de	explicar	e	compreender.		
Tom	não	se	refere	ao	tom	do	roteiro	(raiva,	alegria).		
Ou	a	qualidades	do	som	(graves,	agudos).	
		
Tom	refere-se	ao	brilho	dos	objetos.	
	
A	escala	de	brilho	pode	ser	ilustrada	com	uma	escala	de	cinza.	
	
	
		
O	controle		do	brilho	dos	objetos	é	crí;co	ao	fotografar	em	P&B	ou	a	cores.		
Trabalhar	com	cores	pode	distraí-lo	da	importância	do	que	o	tom	tem	no	controle	
visual	de	uma	imagem.		
O	Intervalo	tonal	de	uma	imagem		pode	ajudar	a	direcionar	a	atenção	do	público.		
A	área	mais	brilhante	irá	normalmente	atrair	a	atenção	do	espectador	em	primeiro	
lugar,		especialmente	se	não	houver	qualquer	movimento.		
O	intervalo	de	tons	de	uma	imagem	também	pode	afetar	o	humor,	o	sen;mento	e	
emoção	do	público.
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
	
	Há	três	maneiras	de	controlar	o	tom,	ou	luminosidade,	de	objetos	em	um	plano,	
durante	a	captação:	
	
1.  Controle	da	luz	refleIda(direção	de	arte)	
2.  Controle	da	luz	incidente	(iluminação)	
3.  Exposição	(câmera	e	ajustes	de	lente).
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
TONS	ESCUROS	
	
1.  Controle	da	luz	refleIda	(Direção	de	Arte	)
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
TONS	CLAROS	
	
1.  Controle	da	luz	refleIda	(Direção	de	Arte	)
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
	
1.  Controle	da	luz	refleIda	(Direção	de	Arte	)	
TONS	CONSTRASTANTES
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
	
Se	uma	produção	exige	um	visual	escuro,		
•  pinte		o	seu	cenário	com	cores	escuras	
•  u;lize	figurinos	de	cor	escura	
•  use	apenas	objetos	de	cor	escura	
•  remova	do	plano	todos	os	objetos	brilhantes	
A	escuridão	das	imagens	será	determinada	pela	escuridão	de	objetos	reais	no	plano.		
A	produção	terá	um	visual	escuro,	porque	tudo	que	será	fotografado	é	escuro.		
Um	ator	não	pode	ves;r	uma	camisa	branca;	deve	ser	cinza	escuro	ou	preto.		
Por	outro	lado,	para	criar	um	visual	claro	
•  re;re	todos	os	objetos	escuros		
•  u;lize	objetos	claros	e	brilhantes.	
Para	dar	uma	visual	contrastante	
•  use	apenas	objetos	muito	escuros	e	muito	brilhantes	nos	planos.	
Se	o	controle	de	tom	reflexivo	vai	ser	usado	toda	a	produção	inteira,	toda	a	iluminação	deve	ser	feita	sem	
sombras	e	plana.	
Em	todas	as	cenas,	deve	haver	a	mesma	quanIdade	de	luz	em	toda	a	parte,	porque	a	escala	de	cinzento	
será	controlada	pelo	valor	de	brilho	dos	objetos	reais,	não	pela	iluminação.		
O	controle	tonal	estará	nas	mãos	do	diretor	de	arte	e	figurinista.	
CONTROLE	DA	LUZ	REFLETIDA	
(Direção	de	Arte)
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
	
Sitcons	e	talk	shows	aplicam	controle	reflexivo	do	intervalo	de	tons	.		
Isto	é	feito	para	resolver	os	problemas	técnicos.		
Dado	que	esses	shows	usam	múl;plas	câmeras,	todo	o	conjunto	é	iluminado	
uniformemente	para	dar	a	atores	liberdade	de	movimento	e	para	acomodar	qualquer	
ângulo	da	câmera	possível.		
O	diretor	de	arte	e	figurinista	controlam	a	intervalo	de	tons,	ou	brilho,	da	produção.		
Se	o	diretor	de	arte	perfaz	um	conjunto	com	cores	escuras,	ele	aparece	dessa	forma	na	
tela.	
Trajes	brilhantes	aparecem	claros.	
E	figurinos	escuros		aparecem	escuros.	
A	iluminação	não	i	afeta	o	brilho	dos	objetos	na	imagem.	
CONTROLE	DA	LUZ	REFLETIDA		
(Direção	de	Arte)
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
	
O	segundo	método	para	controlar	a	escala	de	tons	ou	brilho	de	uma	imagem	é	a	
iluminação.	
Neste	caso,	a	escala	de	cinza	na	imagem	é	controlada	pela	quan;dade	de	luz	que	incide	
sobre	objetos	na	cena.	
Uma	parede	branca	pode	ser	sombreada	e	parecer	escura.	
O	brilho	da	parede	agora	é	controlado	pela	quan;dade	de	luz	que	incide	sobre	a	parede.	
Não	pelo	tom	real	da	própria	parede.	
Objetos	brilhantes	pode	ser	iluminados	para	um	visual	escuro.	
Objetos	escuros		podem	ser	iluminados	para	um	visual	brilhante.	
CONTROLE	DA	LUZ	INCIDENTE	
(Iluminação)
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
CONTROLE	DA	LUZ	INCIDENTE	
(Iluminação)
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
	
Excelentes	exemplos	de	controle	de	iluminação	incidente	pode	ser	visto	em	filmes	noir.		
O	termo,	francês,	significa	"filme	escuro”.	
Foi	usado	pela	primeira	vez	para	descrever	filmes	de	gênero	da	década	de	1940.	
A	tradição	con;nua	hoje	em	filmes	como	Chinatown	de	Roman	Polanski	(1974)	e	The	
GriRers	(1990)	de		Stephen	Frears.		
Filme	noir,	histórias	de	terror,	suspense	e	muitas	vezes	enfa;zam	controle	de	incidentes	
da	escala	de	cinza.		
Claro	que	havia	abundância	de	controle	de	iluminação	incidente	antes	de	filme	noir.	
Filmes	mudos,	fotografados	em	preto	e	branco,	dependiam	de	esquemas	de	iluminação	
expressivos	para	comunicar	os	humores	e	emoções	da	história.	
CONTROLE	DA	LUZ	INCIDENTE	
(Iluminação)
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
CONTROLE	DA	LUZ	REFLETIDA		
A	escala	de	cinza	é	controlada	pelo	valor	real	do	coeficiente	de	reflexão	dos	objetos.
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
A	escala	de	cinza	é	controlada	pelas	tonalidades	são	criadas	por	iluminação.	
CONTROLE	DA	LUZ	INCIDENTE
CONTROLANDO	A	ESCALA	DE	CINZA	
O	terceiro	método	de	controlar	o	intervalo	de	tons	de	uma	tomada	é	ajustar	a	lente	ou	
câmera.		
Este	;po	de	controle	é	menos	sele;vo	do	que	o	da	luz	refle;da	ou	da	incidente.		
Conforme	o		obturador	da	câmera	ou	f-stop	da	lente	é	ajustado		toda	a	imagem	torna-se	
mais	clara	ou	mais	escura.	
Controle	de	exposição	não	pode	fazer	sele;vamente	uma	camisa	mais	clara	ou	uma	
parede	mais	escura	sem	afetar	tudo	o	mais	no	plano.	
Alterando-se	o	f-stop,	o	intervalo	tonal	da	exposição	normal	sofre	uma	total	
transformação.	
CONTROLE	DA	EXPOSIÇÃO	
(Fotografia)
CONTROLE	DA	EXPOSIÇÃO	
Exposição	normal
CONTROLE	DA	EXPOSIÇÃO	
Exposição	+	2	f-stop	(imagem	mais	clara)
CONTROLE	DA	EXPOSIÇÃO	
Exposição	-	2	f-stop	(imagem	mais	escura)
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
Coincidência	ou	não-coincidência	de	tom	refere-se	à	relação	entre	
		
•  a	organização	tonal	do	Plano	e	
•  o	mo;vo	do	Plano.	
Coincidência	do	tom		
-  ocorre	quando	o	intervalo	de	tons	revela	o	assunto.	
Não	Coincidência	do	tom		
-  ocorre	quando	o	intervalo	de	tons	obscurece	o	assunto.	
	
O	Assunto	-	o	sujeito	da	imagem	-	pode	ser		
•  uma	cara	
•  uma	pessoa	inteira	
•  um	grupo	de	pessoas	
•  ou	qualquer	objeto	que	cons;tui	o	objeto	do	plano.		
Para	determinar	se	um	plano	é	coincidência	ou	não-coincidência,	o	realizador	da	imagem	
deve	iden;ficar	o	assunto	–	o	sujeito.	
Coincidência	e	não-coincidência
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
A	imagem	é	um	close-up.	
O	sujeito	do	close-up		-	o	rosto	-	é	claramente	revelada	pela	organização	tonal.		
O	esquema	tonal	permite	ao	espectador	ver	a	face.		
O	sujeito	e	a	organização	tonal	coincidem	=	coincidência	de	tom	
Coincidência	de	Tom
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
O	sujeito		da	imagem	(o	rosto)	não	é	revelado.		
Não	há	luz	no	rosto,	de	modo	a	face	pessoa	está	obscurecida.	
A	organização	tonal	do	plano	oculta	o	sujeito	(o	rosto)	da	plateia.	
Não-coincidência	de	tom
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
O	sujeito	é	"uma	pessoa	de	pé	na	porta".		
O	esquema	de	iluminação	coincide	com	o	sujeito	da	imagem.		
A	pessoa	é	revelada.		
Coincidência
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
Observe	que	embora		as	duas	imagens	sejam	de	duas	silhuetas,		
uma	é	coincidência	e	outra	não-coincidência.	
Não-coincidência	
O	Sujeito	da	imagem	está	em	silhueta.	
É	o	rosto	do	ator.	
Esta	úlIma	imagem	é	coincidência,	pois	a	
organização	tonal	revela	claramente	o	
assunto.	
O	Sujeito	da	imagem	está	em	silhueta.	
É	"uma	pessoa	em	pé	na	porta".		
Mesmo	se	a	pessoa	esIver	bem	iluminada,	o	
público	poderá	não	ver	o	rosto,	porque	o	ator	
está	muito	longe.		
	COINCIDÊNCIA		NÃO-COINCIDÊNCIA
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
O	sujeito	da	imagem		-	"uma	pessoa	de	pé	na	porta”	-	não	é	revelado.		
O	sujeito		é	obscurecido	pela	organização	tonal.	
Este	tplano	é	não-coincidência	de	tom.	
Não-coincidência
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
O	sujeito	da	imagem		-	“______________________”	-	não	é	revelado.		
O	sujeito		é	___________________	pela	organização	tonal.	
Coincidência	ou	Não-coincidência	de	Tom?
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
O	sujeito	da	imagem		-	“______________________”	–	(é	/não	é	)	revelado.		
O	sujeito		é	___________________	pela	organização	tonal.	
Coincidência	ou	Não-coincidência	de	Tom?
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
O	Sujeito	pode	ser	ocultado	por	qualquer	porção	da	escala	de	tons	
Esta	imagem	é	não-coincidência		devido	ao	brilho.		
O	sujeito	-	uma	pessoa	sentada	–	ofuscado	pelo	
brilho,	não	é	revelado	pela	imagem.	
Esta	imagem	é	não-coincidência	devido	ao	
devido	à	escuridão.	
O	sujeito		-	uma	pessoa	sentada	-,	obscurecido,	
não	é	revelado	pela	imagem.	
Reconhecer	coincidência	e	não-coincidência	de	tom	pode	ser	confuso.	
A	menos	que	se	tenha	claramente	iden;ficado	o	sujeito	da	imagem.		
O	ocultamento	fisico	do	sujeito	atrás	de	outro	objeto	não	é	não-coincidência	de	tom.	
O	ocultamento	do	sujeito	da	imagem	deve	ser	realizado	através	do	controle	de	tom.
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
Usos	da	Coincidência	de	Tom		
Filmes	usam	coincidência	de	tom	porque	torna	o	sujeito	(assunto)	claramente	visível.	
O	público	sabe	para	onde	olhar	porque	o	é	fácil	de	ver	o	sujeito	da	imagem.	
Comédias	geralmente	usam	coincidência	de	tom	para	ajudar	a	adicionar	clareza	às	piadas.	
Quando	se	lida	com	diferentes	gêneros,	o	uso	de	coincidência	de	tom	depende	da	história	
e	das	preferências	pessoais.
ORGANIZAÇÃO	DO	TOM	E	SUJEITO	DO	PLANO	
Usos	da	Não-coincidência	de	Tom		
Um	ingrediente	chave	no	horror,	mistério	e	filmes	de	suspense	é	a	capacidade	do	público	
para	ver	o	assunto.	Se	o	mo;vo	da	imagem	(o	atacante,	ví;ma,	testemunha,	confidente,	
etc.)	está	escondido,	o	público	reage	de	modo	ansioso.	O	tema	está	na	tela,	mas	
escondido	pela	estrutura	tonal.	Não	Coincidência,	ao	esconder	visualmente	o	sujeito		
muitas	vezes	faz	com	que	o	público	torne-se	mais	consciente	do	som.		Quando	há	menos	
para	olhar,		a	audiência	prestará	mais	atenção	ao	diálogo,	efeitos	sonoros,	ou	música.
CONTRASTE	E	AFINIDADE	DE	TOM	
Usos	de	intervalos	da	Escala	de	Tom		
Contraste	e	afinidade	de	tom	é	fácil	de	entender.	
A	escala	de	cinza	organiza	perfeitamente	o	tom.		
Para	ser	ú;l,	o	controle	tonal	deve	ser	evidente.	
Uma	imagem	projetada	para	contraste	máximo	de	tom	deve	eliminar	os	tons	intermediários	de	cinza.	
Uma	imagem	projetada	para	afinidade	máxima	de	tom	deve	u;lizar	tons	próximos	de	cinza.	
	
Contraste	e	Afinidade	de	Tom	pode	ocorrer		
•  dentro	do	Plano	
•  de	Plano	para	Plano	
•  de	sequência	para	
sequência.	
Afinidade	máxima	de	Tom	–	quaisquer	dois	tons	de	cinza	próximos		na	escala	de	cinzas.	
Contraste	máximo	de	Tom	–	dois	tons	extremos	na	escala	de	cinzas:	o	preto	e	o	branco.
CONTRASTE	DE	TOM	
Dentro	do	Plano
CONTRASTE	DE	TOM	
Dentro	do	Plano
CONTRASTE	DE	TOM	
Dentro	do	Plano	
Restringir	o	intervalo	de	tons	apenas	à	metade	superior	ou	inferior	da	escala	não	é	tão	eficaz.		
Um	cinza	médio	e	um	tom	de	branco	ou	preto	pode	aparecer	muito	contrastada.	
Afinidade	de	tom	é	diWcil	de	alcançar	e	manter.	
	É	impra;cável	para	criar	uma	série	de	fotos	usando	apenas	dois	tons	similares	de	cinza.	
Limitar	o	intervalo	de	tons	de	uma	tomada	ou	uma	sequência	em	apenas	um	terço	da	escala	de	
cinza	é	uma	forma	mais	práIca	para	criar	afinidade	tonal.	
A	escala	de	cinza	dividida	em	três	partes.
AFINIDADE	DE	TOM	
Dentro	do	Plano
AFINIDADE	DE	TOM	
Dentro	do	Plano	
A	imagem	condensa	o	intervalo	de	tons	no	terço	médio	da	escala	de	cinza.	
A	parte	superior	e	inferior	da	escala	de	cinza	foi	reduzido	ou	eliminado.	
Esta	imagem	ilustra	a	afinidade	de	tom.
CONTRASTE	E	AFINIDADE	DE	TOM	
Controle	Tonal	da	Imagem		
Embora	o	conceito	de	contraste	e	de	afinidade	de	tom	seja	de	fácil	compreensão,	
é	surpreendentemente	diWcil	de	usar.	
	
Tons	de	cinza	médios	frequentemente	invadem	fotos	contrastadas	de	objetos	
tridimensionais,		corroendo	o	contraste	tonal.	
	
Afinidade	de	tom	também	é	diWcil	de	manter.	
	
Os	tons	claros	e	escuros	são	diWceis	de	remover.	
	
A	cor	complica	e	dificulta	nossa	capacidade	de	avaliar	o	tom.	
	
A	cor	distrai	a	nossa	atenção.		
	
Reduzir	ou	eliminar	a	cor	torna	a	avaliação	de	tom	muito	mais	fácil.
CONTRASTE	E	AFINIDADE	DE	TOM	
Controle	Tonal	na	Produção	
Se	você	está	preparando	uma	produção,	você	tem	a	chance	de	controlar,	com	a	
direção	de	arte,	o	intervalo	de	tons	ou	o	brilho	antes	da	produção	começar.		
Se	você	chegar	após	a	preparação	for	concluída,	você	terá	que	contar	com	a	
iluminação	para	o	controle	tonal.	
	
1.  Encontre	o	Sujeito	da	imagem.	
Você	deve	saber	onde	você	quer	que	o	público	a	olhar.	
Se	não	houver	movimento,	normalmente	a	atenção	a	área	se	voltará	para	a	
área	mais	brilhante	do	quadro.	
2.  Não	confunda	Cor	com	Tom.	
Você	provavelmente	está	fotografando	em	cor.	
Avalie	sua	iluminação	ignorando	a	cor.	
Faça	um	teste	fotográfico	em	preto	e	branco.	
Ou	assista		em	um	monitor	preto	e	branco	para	avaliar	com	precisão	o	seu	
trabalho	de	iluminação.	
	
3.  Oculte	ou	revele	objetos.	
Use	tom	de	enfa;zar	objetos	importantes	e	ocultar	objetos	sem	importância.	
Considere	como	u;lizar	a	não-coincidência	de	tom.
COR	
Cor,	sem	dúvida,	é	o	componente	visual	mais	incompreendido.	
	
Provavelmente	devido	à	educação	equivocada	que	recebemos	quando	crianças,		
nosso	conhecimento	acerca	da	cor	e	como	ela	funciona	é	quase	inú;l.
LUZ	
Nós	usamos	a	luz	solar	ou	luzes	ar;ficiais	para	iluminar	objetos	de	modo	que	
possamos	vê-los.	
	
Ingenuamente,	poderíamos	dizer	que	a	luz	solar	é	a	luz	"branca"	normal	
porque	parece		não	afetar	a	cor	dos	objetos.	
	
Um	carro	branco	estacionado	ao	sol	ainda	nos	parece	branco.	
	
Deste	modo,			a	luz	solar	não	é	avermelhada,	esverdeada	ou	azulada.	
	
Luz	solar	parece	ser	luz	normal	"branco".	
	
Entretanto,	o	mesmo	carro	branco	estacionado	num	quarto	escuro,	iluminado	apenas	
com	luz	vermelha,	parece	alterar	de	cor.	
	
O	carro	parece	vermelho.	
	
A	luz	vermelha	não	é	"normal”.	
	
Mas	a	luz	do	sol	tampouco	é	normal	ou	branca.
LUZ	
A	experiência	mostra	que	a	luz	solar	contém	todas	as	cores	do	espectro	visível.	
Pegue		um	prisma	de	vidro	e	através	dele	faça	passar	um	feixe	de	luz	solar.	
	O	prisma	irá	refratar	a	luz	em	um	arco-íris,	ou	espectro	visível.	
vermelho		laranja		amarelo	verde	azul	violeta
LUZ	
Desta	vez,	o	prisma	refrata	a	luz	de	uma	lâmpada	de	60	waÄs.	
.	
vermelho		laranja		amarelo	verde	azul	violeta	
	A	lâmpada	de	60	waÜs	produz	também	o	espectro	visível	mas	as	proporções	das	cores	foram	alteradas
LUZ	
A	lâmpada	de	60	waÄs	contém	mais	vermelho	e	laranja	do	que	a	luz	do	sol.	
vermelho		laranja		amarelo	verde	azul	violeta	
A	luz	do	sol	contém	mais	violeta	e	azul	do	que	a	lâmpada	de	60	waÄs
LUZ	
Quatro	espectros	visíveis,	cada	um	produzido	por	uma	fonte	de	luz	diferente.	
Cada	espectro	apresenta	uma	proporção	diferente	de	cor.	
Nenhuma	destas	fontes	de	luz	produz	luz	branca	
O	sistema	de	visão	humano	possui	a	capacidade	de	ajustar	para	variações	de	cor	nas	
diferentes	fontes	de	luz	e	percebe	a	todas	aparentemente	como		luz	branca	normal.	
Uma	vela	produz	uma	luz	avermelhada	
Uma	lâmpada	tem	uma	luz	alaranjada	
Lâmpadas	de	estúdio	são	menos	laranja	
A	luz	do	dia	é	dominantemente	azul.	
VELA	
60	WHATS	
CINEMA	/	TV	
LUZ	DO	DIA
Existem	dois	sistemas	básicos	para	a	organização	e	mistura	de	cores:	
•  	AdiIvo		
•  	SubtraIvo	
Embora	esses	dois	sistemas	compar;lhem	termos	e	certas	
caracterís;cas,	cada	um	deve	ser	considerado	separadamente.	
SISTEMAS	DE	COR
SISTEMAS	DE	COR	
Sistema	AdiIvo	
O	sistema	de	adi;vo	de	cor	envolve	a	mistura	de	luz	colorida		
A	Luz	colorida	é	misturada	projetando-se	uma	luz	de	uma	cor	e	uma	
luz	de	outra	cor	em	uma	superWcie	comum.		
Onde	as	duas	cores	de	luz	misturam-se	ou	sobrepõem-se,	uma	
terceira	cor	é	produzida.
SISTEMAS	DE	COR	
Sistema	AdiIvo	
O	sistema	adi;vo	é	usado	na	maioria	das	vezes	em	iluminação	teatral	(peças	de	
teatro,	concertos	de	música,	espetáculos	de	circo,	boates,	etc.).	
	
Um	foco	de	luz	vermelha	e	um	foco	de	luz	azul	são	dirigidos	ao	performer	no	placo.	
	
Onde	os	holofotes	se	sobrepõem	a	cor	magenta	é	produzida.	
	
Esta	é	a	mistura	de	cor	adi;va.	
	
A	luz	vermelha	está	adicionando	seu	comprimento	de	onda	ao	da	luz	azul.	
	
O	resultado		é	uma	terceira	cor	-	magenta.	
	
Telas	da	televisão	e	do	computador	não	misturam	cor	u;lizando	o	sistema	de	
adi;vo.
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