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António Abreu Ferreira, 20181016
Contributos de uma Entidade Gestora
para os Resíduos de Construção e Demolição (RCD)
A dimensão do problema
 A construção consome 24% das matérias primas extraídas na Europa
 1/3 dos resíduos produzidos na Europa têm origem na construção
 40% dos resíduos em Portugal têm origem na construção
António Abreu Ferreira, 20181016
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A dimensão do problema
Total EU = 818 Mt
António Abreu Ferreira, 20181016
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A dimensão do problema
António Abreu Ferreira, 20181016
 94% das empresas com CAE da construção têm menos de 10 trabalhadores
Concorrência desleal aos construtores responsáveis
com custos de encaminhamento e tratamento.
Os constrangimentos
Na construção:
Os custos com a gestão dos RCD desmotivam as boas práticas
nas micro, pequenas e algumas médias empresas.
António Abreu Ferreira, 20181016
Os constrangimentos
Na construção:
Não utilização de reciclados. Desconfiança nestes materiais?
R.: O problema é, acima de tudo, financeiro. Os RCD tratados
são muito mais caros que o inerte virgem.
 Portugal tem imensos inertes naturais => preços competitivos => relegam
para 2ª opção a utilização de materiais reciclados
Tratando-se de uma fileira de resíduos com valor negativo, só
uma Entidade Gestora poderá financiar e dinamizar a reutilização
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Nos operadores de resíduos:
Os constrangimentos
€
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geralmente usada. Os baixos custos da deposição em aterro
favorecem a opção 2 – RCD não tratado e contaminado.
€ €€
€
Opção 1
Opção 2
Obra produz RCD Tratamento do RCD RCD tratado volta para a obra
Transporte do RCD
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António Abreu Ferreira, 20181016
Nas autarquias:
Os constrangimentos
 DL 46/2008, Artº 3º, nº 2 – Atribui às Autarquias a responsabilidade
de gestão dos RCD provenientes das pequenas obras (sem
licenciamento);
 Não têm controlo na gestão dos RCD – a generalidade não tem
planos municipais que contemplem a gestão dos RCD;
 Custos avultados com a recolha dos RCD abandonados
António Abreu Ferreira, 20181016
Os constrangimentos
Nas autarquias:
Como minimizar os custos autárquicos com a gestão dos RCD?
 Criando de uma rede de recolha de proximidade com as Câmaras
Municipais / Juntas de Freguesias – Entidade Gestora apoia
financeiramente o transporte e tratamento dos RCD a partir
de locais de consolidação
António Abreu Ferreira, 20181016
A realidade – RCD
descartados em
Abrunheira/Sintra na
via pública.
António Abreu Ferreira, 20181016
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A realidade – RCD
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A realidade – RCD
descartados em linha
de água.
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A realidade –
Albufeira, menos de
1000 m da costa.
Antes da demolição
António Abreu Ferreira, 20181016
A realidade – Albufeira,
menos de 1000 m da
costa. Após a demolição.
RCD não tratados
António Abreu Ferreira, 20181016
Legislação?
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Capacidade
de tratamento?
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Arranque do
SIGRCD
Investigação?
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Inspeção?
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ENTIDADE GESTORA
RCD
Sensibilização?
Tudo por fazer
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Onde está a solução?
A Entidade Gestora para
os RCD terá a
capacidade de organizar
o fluxo e agregar o que
hoje se faz isoladamente
António Abreu Ferreira, 20181016
Responsabilidade Alargada do Produtor
Onde está a solução?
Para que a Entidade Gestora seja uma realidade, o Estado
tem que atribuir a RAP aos RCD, o maior fluxo de resíduos
em Portugal e no mundo.
O que é a RAP?
 A RAP confere ao produtor do bem/produto a responsabilidade por uma parte
significativa dos impactes ambientais dos seus produtos ao longo do seu ciclo de
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Protocolo Europeu
de Gestão de RCD
DL 46/2008
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Portaria 40/2014
Financiamento
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Gestão integrada
EG
Boas
práticas
Condição de sucesso
Onde está a solução?
Não existindo financiamento para o tratamento e transporte dos RCD através
da Entidade Gestora, continuaremos sem saber que quantidades existem,
como são tratadas e quais os danos ambientais que provocam.
António Abreu Ferreira, 20181016
 Abandono de quantidades incalculáveis de RCD;
 Desconhecimento dos quantitativos de RCD produzidos;
 Ausência de estratégia para a gestão dos RCD em
Portugal;
 Delapidação constante dos recursos naturais;
 Encaminhamentos indevidos e camuflados de boas
práticas (pedreiras não licenciadas).
Mantendo-se o atual Status Quo
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António Abreu Ferreira, 20181016

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  • 1. António Abreu Ferreira, 20181016 Contributos de uma Entidade Gestora para os Resíduos de Construção e Demolição (RCD)
  • 2. A dimensão do problema  A construção consome 24% das matérias primas extraídas na Europa  1/3 dos resíduos produzidos na Europa têm origem na construção  40% dos resíduos em Portugal têm origem na construção António Abreu Ferreira, 20181016
  • 3. 1,96 Mt 1,31 Mt 11,24 Mt APA 2017 Prod total APA 2017 Construção Estimativa Bio by Deloitte + 9x Produção de RCD 2017 A dimensão do problema em Portugal Os dados oficiais são muito inferiores (9 vezes) à estimativa que a Deloitte faz para Portugal António Abreu Ferreira, 20181016
  • 4. 20 Mt 120 Mt 206 Mt 228 Mt 0 50 000 000 100 000 000 150 000 000 200 000 000 250 000 000 Produção RCD EU 2014 (t) 1,5 Mt 65 % Fonte: Eurostat 20180515 A dimensão do problema Total EU = 818 Mt António Abreu Ferreira, 20181016
  • 5. 145 439 850 1 863 3 447 5 380 1692 0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 Per capita EU 2014 (kg) CDW per capita European Union Fonte: Eurostat 20180515 A dimensão do problema António Abreu Ferreira, 20181016
  • 6.  94% das empresas com CAE da construção têm menos de 10 trabalhadores Concorrência desleal aos construtores responsáveis com custos de encaminhamento e tratamento. Os constrangimentos Na construção: Os custos com a gestão dos RCD desmotivam as boas práticas nas micro, pequenas e algumas médias empresas. António Abreu Ferreira, 20181016
  • 7. Os constrangimentos Na construção: Não utilização de reciclados. Desconfiança nestes materiais? R.: O problema é, acima de tudo, financeiro. Os RCD tratados são muito mais caros que o inerte virgem.  Portugal tem imensos inertes naturais => preços competitivos => relegam para 2ª opção a utilização de materiais reciclados Tratando-se de uma fileira de resíduos com valor negativo, só uma Entidade Gestora poderá financiar e dinamizar a reutilização e reciclagem António Abreu Ferreira, 20181016
  • 8. Nos operadores de resíduos: Os constrangimentos € A Opção 1 é claramente preferível. A opção 2 é a geralmente usada. Os baixos custos da deposição em aterro favorecem a opção 2 – RCD não tratado e contaminado. € €€ € Opção 1 Opção 2 Obra produz RCD Tratamento do RCD RCD tratado volta para a obra Transporte do RCD Deposição em aterro ou pedreira António Abreu Ferreira, 20181016
  • 9. Nas autarquias: Os constrangimentos  DL 46/2008, Artº 3º, nº 2 – Atribui às Autarquias a responsabilidade de gestão dos RCD provenientes das pequenas obras (sem licenciamento);  Não têm controlo na gestão dos RCD – a generalidade não tem planos municipais que contemplem a gestão dos RCD;  Custos avultados com a recolha dos RCD abandonados António Abreu Ferreira, 20181016
  • 10. Os constrangimentos Nas autarquias: Como minimizar os custos autárquicos com a gestão dos RCD?  Criando de uma rede de recolha de proximidade com as Câmaras Municipais / Juntas de Freguesias – Entidade Gestora apoia financeiramente o transporte e tratamento dos RCD a partir de locais de consolidação António Abreu Ferreira, 20181016
  • 11. A realidade – RCD descartados em Abrunheira/Sintra na via pública. António Abreu Ferreira, 20181016
  • 12. António Abreu Ferreira, 20181016 A realidade – RCD descartados em Abrunheira/Sintra na via pública.
  • 13. A realidade – RCD descartados em reserva natural António Abreu Ferreira, 20181016
  • 14. A realidade – RCD descartados em linha de água. António Abreu Ferreira, 20181016
  • 15. A realidade – Albufeira, menos de 1000 m da costa. Antes da demolição António Abreu Ferreira, 20181016
  • 16. A realidade – Albufeira, menos de 1000 m da costa. Após a demolição. RCD não tratados António Abreu Ferreira, 20181016
  • 17. Legislação? Sim Pode ser melhorada Capacidade de tratamento? Sim, para o Arranque do SIGRCD Investigação? Sim Inspeção? Sim Precisa de apoio ENTIDADE GESTORA RCD Sensibilização? Tudo por fazer Não Onde está a solução? A Entidade Gestora para os RCD terá a capacidade de organizar o fluxo e agregar o que hoje se faz isoladamente António Abreu Ferreira, 20181016
  • 18. Responsabilidade Alargada do Produtor Onde está a solução? Para que a Entidade Gestora seja uma realidade, o Estado tem que atribuir a RAP aos RCD, o maior fluxo de resíduos em Portugal e no mundo. O que é a RAP?  A RAP confere ao produtor do bem/produto a responsabilidade por uma parte significativa dos impactes ambientais dos seus produtos ao longo do seu ciclo de vida. (1) (1) – site APA António Abreu Ferreira, 20181016
  • 19. Protocolo Europeu de Gestão de RCD DL 46/2008 DL 73/2011 Portaria 40/2014 Financiamento + Gestão integrada EG Boas práticas Condição de sucesso Onde está a solução? Não existindo financiamento para o tratamento e transporte dos RCD através da Entidade Gestora, continuaremos sem saber que quantidades existem, como são tratadas e quais os danos ambientais que provocam. António Abreu Ferreira, 20181016
  • 20.  Abandono de quantidades incalculáveis de RCD;  Desconhecimento dos quantitativos de RCD produzidos;  Ausência de estratégia para a gestão dos RCD em Portugal;  Delapidação constante dos recursos naturais;  Encaminhamentos indevidos e camuflados de boas práticas (pedreiras não licenciadas). Mantendo-se o atual Status Quo ECONOMIA CIRCULAR ??? Nos RCD ainda é Mito. António Abreu Ferreira, 20181016