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O ACADÊMICOÓRGÃO INFORMATIVO DA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS - ANO I - Nº 2 - JULHO DE 2012
E
stamos celebrando 95 anos da data em que foi erguido o “fa
cho olímpico” para iluminar os caminhos da cultura a serem
por nós percorridos, a tarefa da resenha histórica do que fizé-
ramos nas décadas galhardamente vencidas.
Amor à cultura e carinhoso devotamento à expressão do Estado do Rio
de Janeiro, presença de suas raízes e de seus vultos, que temos o compro-
misso de preservar e engrandecer. Aqui está, viva, e haverá de estar em
sua missão, a Academia Fluminense de Letras.
Desde 22 de Julho de 1917 a Serviço da Cultura, da
Memória e da História
ACADEMIA FLUMINENSE
DE LETRAS
“A Academia Fluminense de Letras realiza um dos
mais belos setores da atividade social, a sua finalidade
cultural; e, por isso, tem do poder público o amparo e
a coadjuvação que tanto merece. É com a maior satis-
fação que, atendendo ao convite do ilustre Presidente
da Academia Fluminense de Letras, declaro inaugura-
da a sua sede definitiva, modesta homenagem do Go-
verno à cultura e às tradições fluminenses” – Ary Par-
reiras, Presidente do Estado do Rio de Janeiro, dan-
do como inaugurada a sede da AFL, em 1934.
12 de janeiro de
2012 –Acadêmico Leir
de Souza Moraes, Ca-
deira nº 09,
Patronímica de B.
Lopes; saudado pela
Acadêmica Eneida For-
tuna Barros em nome
do Acadêmico Sávio
Soares de Souza. A so-
lenidade aconteceu no
Salão Nobre do Espor-
te Clube Fluminense,
em Rio Bonito / RJ.
POSSES SOLENES DOS ACADÊMICOS TITULARES DA CLASSE DE LETRAS
10 de maio de 2012 – Acadêmica Cybelle Moreira de
Ipanema, Cadeira nº 16, Patronímica de Euclides da Cunha;
saudada pelo Acadêmico Waldenir de Bragança, no Auditó-
rio da AFL.
A recém-empossada Acadêmica Cybelle Ipanema
cercada pelos confrades Neide Barros Rego, Eneida
Fortuna Barros, Márcia Pessanha, Waldenir de
Bragança e Leda Mendes Jorge
14 de junho de 2012 – Acadêmica Fáti-
ma Cunha Ferreira Pinto, Cadeira nº 35,
Patronímica de Quintino Bocaiúva; saudada
pelo Acadêmico José Raymundo Martins
Romêo, no Auditório da AFL.
A Acadêmica Fátima Cunha
Ferreira Pinto recebe o Diploma de
Acadêmica; ao fundo o Acadêmico
José Raymundo Martins Romêo
As posses dos Acadêmicos Sandro
Rebel e José Andrade foram registradas
no exemplar número 1 doAcadêmico / De-
zembro de 2011
AFL HOMENAGEIA O BENEMÉRITO FELICIANO SODRÉ
PÁGINA 2
A AFL HOMENAGEIA A PRIMEIRA MULHER PRESI-
DENTE – ACADÊMICA ALBERTINA FORTUNA BARROS
PÁGINA 8
AFL INSTITUI PRÊMIO PARA ALUNOS QUE
TENHAM OBTIDO AS MELHORES NOTAS NOS
ÚLTIMOS DOIS ANOS NO CURSO DE LETRAS
19 de Julho de 2012, Quinta-feira
16h30min – Bênção das novas instalações da Academia Fluminense de
Letras por S. Exa. Revma. D. José Francisco Rezende Dias, Arcebispo Me-
tropolitano de Niterói
17h – Solenidade de Posse da Diretoria 2012-14 – Apresentação do Coral
da UNIVERTI – Homenagem ao Benemérito Feliciano Pires de Abreu Sodré
17h30min – Assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Secre-
taria de Estado de Cultura e a Academia Fluminense de Letras – “Política de
Leitura da Secretaria Estadual de Cultura”, Profa. Vera Saboya, Superinten-
dente da Leitura e do Conhecimento da SEC
18h – Coquetel de Confraternização
21 de Julho, Sábado
9h –Abertura da Feira do Livro “Pegue, Leve, Leia” na Praça da Repúbli-
ca, pelo Presidente da Academia Fluminense de Letras Waldenir de Bragança – Apoio das entidades cultu-
rais de Niterói: Biblioteca Pública, Cenáculo Fluminense de História e Letras, Academia Niteroiense de
Letras, Associação Niteroiense dos Editores de Livros, Grupo Mônaco de Cultura, Centro Cultural Maria
Sabina, União Brasileira de Trovadores / UBT-Niterói, Elos Internacional da Comunidade Lusíada, Institu-
to Histórico e Geográfico de Niterói, Associação Niteroiense de Escritores, e da Superintendência da Lei-
tura e do Conhecimento da Secretaria Estadual de Cultura – Lançamento da 2ª edição do livro “Presença da
Cultura Fluminense”, do Professor Acadêmico Horácio Pacheco (AFL, ANL, CFHL)
10h – Palestra do Presidente do Pen Clube do Brasil, Escritor Cláudio Aguiar
10h30min – Posse Solene da Diretoria da Associação Niteroiense de Editores de Livros / ANEL
11h – Posse Solene da Diretoria do Elos Clube de Niterói / Elos Internacional da Comunidade Lusíada
22 de Julho, Domingo
10h – Festival de Bandas de Música no Campo de São Bento, sob coordenação do Maestro José Bernardo
de Souza
Convite – Programação
A
Academia Fluminense de Letras
homenageia o Acadêmico
Benemérito Feliciano Pires de
Abreu Sodré, Presidente do Estado do
Rio de Janeiro (1923-27), que, pela Lei
2.612, de 7 de novembro de 1927, em
respeito à Cultura, concedeu sede própria
e apoio funcional à Academia.
A AFL é reconhecida ao Governador
Sérgio Cabral Filho, que em julho de 2011
fez inaugurar solenemente a reforma das
instalações de sua sede própria.
GALERIA DE
PRESIDENTES
L
íderes idealistas que souberam criar,
manter e elevar o espírito acadêmico,
com firme propósito de servir à
Cultura, à Memória e à História:
Epaminondas de Carvalho (Presidente
Provisório 1917-18 / 1922-23) – Homero
Pinho (1918-19) – Joaquim Peixoto (1919-
20) – Cônego Olímpio de Castro (1920-22
/ 1926-28) – Quaresma Júnior (1923-26) –
Carlos Maul (1928-30 / 1952-54) – Tomé
Guimarães (1930-32) – Figueira de
Almeida (1932-34) – Horácio Campos
(1934-36) – Júlio Eduardo da Silva Araújo
(1936-38 / 1940-44) –Alberto Fortes (1938-
40 / 1948-52 / 1954-62) –Alberto Francisco
Torres (1962-70) – Geraldo Montedônio
Bezerra de Menezes (1970-74) – Albertina
Fortuna Barros (1974-78) – Lyad de
Almeida (1978-79) – Edmo Rodrigues
Lutterbach (1979-2011) – Waldenir de
Bragança (Vice-Presidente em Exercício
2011 / Eleito 2012-14)
“Lembrar é reviver; só há uma morte
inconsolável, é a do esquecimento”
Afrânio Peixoto
RECONHECIMENTO
DIRETORIA DA AFL ELEITA EM 15 DE MARÇO EMPOSSADA
SOLENEMENTE EM 19 DE JULHO DE 2012
C
umprindo o Estatuto, foi realizada Assembléia Geral
Ordinária na sede da Academia em 15 de março de
2012, para apreciação do Relatório de Atividades e
Prestação de Contas e eleição da Diretoria para o biênio março
2012 / março 2014: Presidente – Waldenir de Bragança; Vice-
Presidente – José Raymundo Martins Romêo; 1ª Secretária –
Márcia Maria de Jesus Pessanha; 2º Secretário – Luiz Carlos
Lessa; 1ª Tesoureira – Eneida Fortuna Barros; 2º Tesoureiro –
José Alfredo Andrade; Diretor de Acervo Documental e Biblio-
tecas – Roberto dos Santos Almeida.
É a Cultura que dá sentido à nossa existência; as pessoas podem reconhecer-se mutuamente,
cultivar-se, crescer na amizade em conjunto e desenvolver a autoestima coletiva.
O Acadêmico nº 2 2
CADEIRAS E PATRONOS DA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS
01 – Alberto Silva
02 – Alberto de Oliveira
03 – Alberto Torres
05 – Andrade Figueira
06 – Antônio Aguiar
07 – Azeredo Coutinho (Bispo)
08 – Azevedo Cruz
09 – B. Lopes
10 – Belisário Augusto
11 – Benjamin Constant
12 – Carlos de Lacerda
13 – Casimiro de Abreu
14 – Castro Menezes
15 – Duque de Caxias
16 – Euclides da Cunha
17 – Ezequiel Freire
18 – Fagundes Varela
19 – Felisberto de Carvalho
20 – Firmino Silva
21 – Francisco de Lemos (Bispo)
22 – Guilherme Briggs
23 – Joaquim Manoel de Macedo
24 – José do Patrocínio
25 – Júlio Maria (Padre)
26 – Lúcio de Mendonça
27 – Luiz Pistarini
28 – Macedo Soares (Conselheiro)
29 – Manuel Carneiro
30 – Martins Teixeira
31 – Paulo da Silva Araújo
32 – Pedro Luiz
33 – Pedro II
34 – Pereira da Silva (Conselheiro)
35 – Quintino Bocaiúva
36 – Raja Gabaglia
37 – Raul Pompéia
38 – Saldanha da Gama
39 – Salvador de Mendonça
40 – Silva Jardim
41 – Silva Marques
42 – Soares de Souza Júnior
43 – Teixeira de Melo
44 – Teixeira e Souza
45 – Visconde de Araguaia
46 – Visconde de Beaurepaire Rohan
47 – Visconde de Itaboraí
48 – Visconde de Sepetiba
“O povo despreza sua in-
dependência
quando co-
meça a per-
der o amor
ao idioma
natal” –
Olavo Bilac
O Acadêmico nº 23
EXPEDIENTE
DiretorResponsável:WaldenirBragançaDiagramação:AlessandroCipriano
Tiragem:2.000exemplaresImpressão:EditoraEsquemaLtda.
AAFL ressalta o MONUMENTO TRIUNFO À REPÚBLICA na Praça da
República que foi inaugurada em 1927. Projeto de construção de Pietro
Campofiorito idealizado em 1913 e concluído em 1935. No centro da praça se
encontra a ALEGORIA À REPÚBLICA esculpida por Corrêa Lima. Consiste
numa biga romana, dois cavalos, uma mulher portando um ramo de louro na
mão direita e as estátuas de Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Silva
Jardim, líderes fluminenses da Proclamação da República.
ELEITOS NOVOS ACADÊMICOS
Kahlmeyer-Mertens e Waldeck Carneiro da
Silva, para preenchimento, respectivamente, das
Cadeiras: 05, Patronímica de Andrade Figueira;
33, Patronímica de Pedro II; e 02, Patronímica
de Alberto de Oliveira.
Calendário das Posses Solenes: 9 de agosto
– Waldeck Carneiro da Silva; 20 de setembro –
Franci Machado Darigo; e 04 de outubro –
Roberto Kahlmeyer-Mertens.
A
Diretoria da AFL abriu em 15 de março
inscrições para preenchimento de 3 (três)
vagas de Membros Titulares da Classe de
Letras. Conforme as disposições estatutárias,
após análise de parecer da Comissão de
Admissão de Candidato a Membro Titular da
Classe de Letras, foram eleitos em Assembléia
do dia 8 de junho, em escrutínio secreto, os
candidatos Franci Machado Darigo, Roberto
Franci
Machado
Darigo
Roberto
Kahlmeyer-
Mertens
Waldeck
Carneiro da
Silva
JURAMENTO ACADÊMICO
“Prometo honrar a Academia
Fluminense de Letras, cumprir e fazer
cumprir o seu Estatuto, manter o respei-
to, a lealdade e a cordialidade aos meus
pares, promover o ideal acadêmico, o
intercâmbio cultural e o maior engran-
decimento da Memória e da Cultura do
Estado do Rio de Janeiro”
AFL CELEBRA O DIA
DE CAMÕES
A
Academia Fluminense de Letras promoveu, em
10 de junho, a celebração do Dia de Luís de
Camões e da Língua Portuguesa, em parceria com
o Centro da Comunidade Luso Brasileira do Estado do
Grupo artístico em trajes típicos portugueses – nas laterais
Abel Morgado Dias, Presidente do Centro da Comunidade
Luso Brasileira, o Presidente da AFL Waldenir de Bragança e
a Secretária Márcia Pessanha, que foi oradora na solenidade
Pronunciamento da
Profa. Márcia junto ao
busto de Camões
Rio de Janeiro e das entidades
culturais de Niterói – Cenáculo
Fluminense de História e Le-
tras, Academia Niteroiense de
Letras, Associação Niteroiense
dos Editores de Livros, Grupo
Mônaco de Cultura, Centro
Cultural Maria Sabina, União
Brasileira deTrovadores / UBT-
Niterói, Elos Internacional da
Comunidade Lusíada, Instituto
Histórico e Geográfico de
Niterói e Associação
Niteroiense de Escritores. O
encontro aconteceu junto ao
busto do grande poeta portu-
guês localizado ao lado da sede
da Academia e da Biblioteca
Pública de Niterói, na Rua Dr.
Celestino, esquina com Manoel
de Abreu.
AAcademia é um centro irradiador da cultura da amizade daqueles que nos antecederam e construíram a
memória a ser por nós preservada para aqueles que nos sucederão – 20 de Julho, Dia Internacional do Amigo
A AFL VAI A BUENOS AIRES
O Presidente Waldenir de Bragança e a Tesoureira Eneida
Fortuna Barros, recebidos pelo Presidente do Conselho de
Administração da Fundação SUR Juan Javier Negri e pelo
Secretário Monsenhor Eugenio Guasta (sentado). Ainda na
foto o Acadêmico Vicente Herculano, da Academia
Brasileira Rotária de Letras, e os líderes argentinos Pedro
Bautista Tomá e Alberto Jazlovici
O Acadêmico nº 2 4
A
Delegação da Academia Fluminense
de Letras esteve em Buenos Aires
defendendo o Idioma Português, que
de acordo com o estabelecido em Acordo do
MERCOSUL deve ter seu ensino
estabelecido no sistema escolar dos
membros hispânicos. O ensino do Espanhol
já começou a ser implantado no Brasil. A
Academia foi representada pelos acadêmicos
Waldenir de Bragança e Eneida Fortuna
Barros e pelo assessor especial Newton
Rodrigues Vale.
“Dar honras às gerações
passadas, trocar honras com
às gerações presentes
e aguardar,
pelas ações
do bem, as
honras das
g e r a ç õ e s
futuras”
Confúcio
O tempo
mostra o
amigo.
Provérbio
ENTIDADES CULTURAIS
CELEBRAM O CENTENÁRIO DO
ACADÊMICO CARLOS TORTELLY
E
m 28 de março a Academia Niteroiense
de Letras promoveu, na sede da Academia
Fluminense de Letras, sessão conjunta
com a Academia de Medicina do Estado do Rio
de Janeiro e demais entidades culturais,
homenageando oAcadêmico Carlos Tortelly, que
completaria 100 anos no dia 29 de março de
2012. Conhecido como “Cegonha de Niterói”, o
querido médico teve
passagem marcante por
várias entidades com as
quais colaborou, nas
áreas técnica / médica,
cultural e de prestação de
serviços. Membro
Titular da Academia
Niteroiense de Letras e
da Classe de Ciências da
O Médico, Acadêmico
e Benemérito Carlos
Tortelly Costa
Fluminense de Letras, notabilizou-se no meio
cultural como Escritor, Poeta e Trovador.
A solenidade foi presidida pela Acadêmica
Márcia Maria de Jesus Pessanha, Presidente da
Academia Niteroiense de Letras, que recordou
a intensa participação do Acadêmico Tortelly
como Titular da Cadeira 21 – sempre ocupada
por médicos, com um médico como Patrono. O
evento incluiu também: apresentação do Coral
da UNIVERTI; declamação de poesias de autoria
do homenageado – “O Médico”, pelaAcadêmica
Eneida Fortuna Barros, e “Canto do Mar”, pela
Acadêmica Neide Barros Rego, Presidente do
Centro Cultural Maria Sabina; palavras do
Acadêmico Wanderlino Teixeira Leite Neto, 2º
Secretário da Academia Niteroiense de Letras,
que relembrou com carinho o “Parteiro de flores
e de versos”; e exposição emocionada do
Presidente Waldenir de Bragança, amigo do
homenageado por mais de meio século,
discorrendo sobre sua vida e sua obra.
Pronunciamento da Presidente da Academia Niteroiense de Letras, Márcia Pessanha – à sua esquerda o
Presidente da AFL Waldenir de Bragança, o Vice-Presidente José Raymundo Martins Romêo e o Acadê-
mico Jorge Loretti; e à sua direita o Diretor de Acervo Documental e Bibliotecas da AFL Roberto Santos
de Almeida e a Presidente do Centro Cultural Maria Sabina, Neide Barros Rego
REITOR ROBERTO SALLES
RECEBE TÍTULO DE
ACADÊMICO HONORÁRIO
E
m Sessão Solene de 26 de janeiro de 2012, no
transcurso das celebrações do Jubileu de Ouro da
UFF, o Reitor Roberto de Souza Salles recebeu o
título deAcadêmico Honorário daAcademia Fluminense
de Letras. O Presidente Waldenir de Bragança falou sobre
a história e a importância da UFF para a formação de
profissionais capacitados e figuras notáveis em diversos
setores, tanto na vida pública quanto em entidades
particulares. O Reitor Roberto Salles agradeceu, disse
sentir-se honrado pelo reconhecimento e salientou a
qualidade do trabalho em equipe realizado pelos docentes
e funcionários da UFF.
Da esquerda para a direita: Dr. Cícero Pitombo, Presidente
do Conselho Regional de Medicina Veterinária; Dr. Aristeu
Pessanha Gonçalves, Presidente da Academia de Medicina
Veterinária do Estado do Rio de Janeiro; Dr. Waldenir de
Bragança, Presidente da AFL; o
Reitor Roberto Salles, já com a
Beca e a Medalha; a Profa.
Márcia Pessanha, 1ª Secretária
da AFL; a Profa. Eneida Fortuna
Barros, 1ª Tesoureira da AFL; e
a Acadêmica Neide Barros
Rego, Presidente do Centro
Cultural Maria Sabina.
O Reitor Roberto Salles lê o
Juramento do Acadêmico
“Oh! Bendito o que semeia livros... livros à mão cheia... e manda o povo pensar! O livro
caindo n’alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar!” – Castro Alves
O Acadêmico nº 25
Coral da Universidade Aberta da Terceira Idade regido pelo Maestro Marcos Cardozo estará
homenageando o transcurso dos 95 anos da Academia Fluminense de Letras
I- Estimular e promover a cultura, as ciências sociais e as artes,
a valorização do Idioma e das Letras Nacionais;
II- Contribuir para a preservação da memória dos vultos que
se distinguiram na história literária, especialmente a do Estado do
Rio de Janeiro;
III- Apoiar iniciativas e eventos literários, sócio-culturais e
entidades voltadas para o desenvolvimento das publicações
literárias e artísticas, a memória e a história do Estado do Rio de
Janeiro;
IV- Apoiar e incentivar a participação de Academias na
formulação e implementação de políticas culturais de interesse da
comunidade fluminense;
V- Colaborar com estudos e pesquisas, programas e projetos
sobre a memória e a história cultural do Estado do Rio de Janeiro;
VI- Prestar assessoria e consultoria, sempre que solicitado, e
opinar sobre questões relacionadas com a cultura, as artes, as
ciências sociais e a história no Estado do Rio de Janeiro;
VII- Fomentar a cooperação e o intercâmbio entre academias
e entidades congêneres.
A ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS
E SEUS OBJETIVOS
MEMORIAL – O IDIOMA PORTUGUÊS NA ONU
M
ais de 260 milhões de pessoas se expres
sam no idioma português, com importante
presença sócio-cultural e geopolítica em to-
dos os continentes. É o 5º mais falado no mundo, o 3º
entre as línguas universais de cultura e um dos 4 fala-
dos nos seis continentes. Ocupa o 5º lugar dentre as
principais línguas usadas na internet – atrás apenas
do Inglês, do Chinês, do Espanhol e do Japonês – e é
a 3ª terceira língua mais usada nas postagens feitas
no Twitter, atrás apenas do Inglês e do Japonês.
É o Idioma Oficial de 8 países – Portugal, Brasil,
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – sendo falado
naantigaÍndiaPortuguesa(Goa,Damão,Diu,eDadrá
e Nagar-Aveli), Macau e Guiné Equatorial, sendo
oficial na União Européia, no Mercosul e na União
Africana, constituindo importante idioma minoritário
emAndorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Suíça
e África do Sul, além de presente em numerosas co-
munidades de imigrantes, em várias cidades em todo
o mundo, como Paris na França; Toronto, Hamilton,
Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, New Jersey
e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.
É de ressaltar-se que uma língua expressa con-
teúdo existencial, modos de sentir, de pensar e de
viver de grupamentos humanos, constituindo, atra-
vés dos séculos, uma identidade cultural, com pecu-
liar criatividade, valores ético-sociais e sentimentos
coletivos, refletidos no idioma que são intraduzíveis
e que necessitam continuar vivendo e revelando cul-
turas.
A lusofonia vem crescendo em diversas partes
do mundo, pelos seus escritores, poetas, inventores,
cientistas, artistas, somando-se desde os navegado-
res e descobridores que fizeram história e têm signi-
ficativa presença nos meios de comunicação de mas-
sa (noticiários, telenovelas, reportagens, etc.), pro-
jetando-se na literatura, música, esportes e artes em
geral.
Cada vez mais presente nas organizações inter-
nacionais, como atesta o seu uso como língua de tra-
balho nas comissões e sessões plenárias da Confe-
rência Internacional do Trabalho da OIT, o nosso
idioma, ao se tornar oficial no universo da ONU,
colocando-se em igualdade com outros idiomas, é
ato de respeito e apoio às nações de língua portu-
guesa, valorizando sua unidade e participação
socioeconômica e cultural no contexto global.
Tem sido importante o trabalho da Comunidade
dos Países da Língua Portuguesa / CPLP, com novos
contornos nas relações internacionais, minimizando
conflitos do passado e evidenciando suas
potencialidadesnacionaisemúltiplasparcerias,unin-
do Chefes de Estado e de Governo das oito nações,
em projetos de cooperação que dão corpo e alma
aos fundamentos à nova Comunidade, que enfatiza
o caráter universalista da lusofonia, que cada vez
mais se afirma em nível supra-nacional.
A campanha para tornar oficial o idioma portu-
guês na ONU, ao ser vitoriosa, por justiça e méritos,
prestará um histórico serviço aos países de língua
portuguesa,umacomunidadepresenteeatuante,com
expressivo contingente populacional: Brasil, com
191 milhões de habitantes, uma das dez maiores eco-
nomias do mundo; Portugal, com 11 milhões; Ango-
la, com 18 milhões; Moçambique, com 22 milhões;
Cabo Verde, com 506 mil habitantes; Guiné Bissau,
com 1,6 milhão; São Tomé e Príncipe, com 163 mil e
Timor-Leste, com 1,1 milhão (estimativas recentes),
que somam variados costumes, crenças, raças, ten-
dências políticas e que têm a lusofonia como forte
laço de identidade cultural e cooperação.
Este poderoso congraçamento, que tem sua ori-
gem, essencialmente, na língua portuguesa, deve
constituir instrumento capaz de sensibilizar definiti-
vamente a ONU para reconhecer o idioma oficial-
mente, a exemplo da União Européia. Para tanto, re-
quer o estabelecimento de um planejamento estraté-
gico com o envolvimento entusiástico de todas as
sociedades e nações lusófonas para alcançar o obje-
tivo de ser reconhecido pela ONU o Idioma Portu-
guês como oficial na sua organização, ao lado do
Árabe, Chinês, Espanhol, Francês, Inglês e Russo.
Essa campanha é nossa.
Waldenir de Bragança
Academia Fluminense de Letras / Academia
Niteroiense de Letras / Cenáculo Fluminense de
História e Letras / Elos Internacional da Comu-
nidade Lusíada / Associação Niteroiense de Es-
critores
A Diretoria da AFL ultimou na
Secretaria de Estado de Cultura o
Termo de Cooperação Técnica,
com a presença da Chefe de
Gabinete Ana Cândida, da
Subsecretária Olga Campista e da
Superintendente de Leitura e
Conhecimento Vera Saboya. O
documento tem por objetivo
congregação de esforços visando
o estabelecimento do uso das
instalações da Biblioteca Pública
de Niterói e realização de ações
conjuntas. A assinatura oficial está
projetada para ocorrer na
solenidade de celebração do 95º
aniversário da AFL, em 19 de
julho de 2012, a partir das 17
horas.
Esta data marca a chegada da nave Apolo 11 à Lua, em 1969. Acima
da epopéia científica, o feito de Neil Armstrong e seus companheiros
deveria ser também uma forma de se fazer novos amigos em outras partes do planeta; a
célebre declaração “Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a
humanidade” pode ser interpretada como a busca por um mundo sem fronteiras, com todos
os povos unidos em busca da conquista dos objetivos maiores da humanidade.
Tal interpretação foi concebida por Enrique Febbraro, dentista, professor e músico
argentino, o Pai do Dia Internacional do Amigo: – “Naquele dia, todos dependemos da
sorte dos três astronautas. Fomos seus amigos, e eles, amigos do universo”.
A cruzada do Prof. Febbraro começou há mais de 60 anos, quando lhe ocorreu a idéia
de colocar no calendário o “Dia doAmigo”. Chegou a considerar o dia do final da II Guerra
Mundial e da fundação da ONU, mas o descartou, por estar ligado à violência. Esperou
mais de duas décadas por um novo fato que simbolizasse a amizade universal, começando
ali sua campanha. Enviou mil cartas a diversos países para propor a criação do Dia do
Amigo. Obteve respostas de 700 pessoas, e a celebração foi instituída. Hoje, cerca de 100
nações comemoram a data.
20 DE JULHO, DIA INTERNACIONAL
DO AMIGO
A AFL celebrou o
transcurso da efeméride
apresentando Moções de
Congratulações, Aplausos e
Reconhecimento com os
Diretores: Dr. Wilson da Costa
Santos, da Faculdade de
Farmácia; Dr. Cresus Vinicius
Depes de Gouvêa, da
Faculdade de Odontologia; e
Dr. Edson Alvisi Neves, da
Faculdade de Direito.
CENTENÁRIO DAS
FACULDADES DE
FARMÁCIA, ODONTO-
LOGIA E DIREITO DA
UFF, CRIADAS EM 1912
O Acadêmico nº 2 6
ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS FIRMA
PROTOCOLO DE INTENÇÕES COM A
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
“Protocolo de Intenções para Ação Conjunta
que entre si celebram a AFL – Academia Fluminense
de Letras e a UFF – Universidade Federal
Fluminense, objetivando a cooperação para o
desenvolvimento de atividades de pesquisa e
extensão histórico-culturais e de preservação da
memória fluminense. A Academia Fluminense de
Letras, entidade civil sem finalidade lucrativa –
CNPJ nº 031839186/0001-09 – com sede e foro na
cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro,
representado pelo seu Presidente Waldenir de
Bragança, doravante denominada AFL e a UFF –
Universidade Federal Fluminense, representada
pelo seu Reitor Prof. Roberto de Souza Salles,
doravante denominada UFF, assinam entre si este
Protocolo de Intenções para ação conjunta, que
deverá ser regido pelas seguintes cláusulas.
Cláusula Primeira – Objetivos: O presente
Protocolo de Intenções tem por objetivo a
cooperação entre a AFL e a UFF, em assuntos
atinentes às suas respectivas finalidades,
colaborando com seus recursos humanos e
estratégias para a eficácia das ações programadas.
Cláusula Segunda – Das Atribuições da AFL:
Cooperar para o desenvolvimento das atividades
descritas na cláusula anterior; Colaborar na
obtenção de meios para elaboração e execução de
Projetos e Programas vinculados às suas atividades.
Cláusula Terceira – Das Atribuições da UFF:
Desenvolver as atividades no âmbito de suas
finalidades com a colaboração da AFL;
Estabelecer ação conjunta de planejamento e
pesquisa com a AFL, nas questões relativas ao
presente Protocolo; Co-participar com a AFL em
projetos específicos de interesse comum destinados
a atividades de pesquisa e extensão histórico-
culturais e de preservação da Memória
Fluminense, bem como incentivar e apoiar
atividades culturais na comunidade fluminense.
Cláusula Quarta – Da Coordenação: As atividades
referidas na Cláusula Primeira serão coordenadas
pela AFL e pela UFF, ouvidos os seus órgãos
competentes, que indicarão 1 (um) representante
para responder cada um pelos projetos que
resultarão deste Protocolo de Intenções. Parágrafo
1º – Todas as atividades previstas no presente
instrumento serão implementadas em convênios
específicos a serem elaborados pelos partícipes.
Cláusula Quinta – Dos Bens: Os bens adquiridos
em função das atividades descritas neste
Protocolo de Intenções pertencerão aos
respectivos convenentes, não cabendo partilha
dos mesmos ao término da vigência do Protocolo.
Cláusula Sexta – DA Divulgação dos Resultados:
A divulgação dos resultados provenientes das
atividades descritas na Cláusula Primeira deverá
ser feita em órgãos de divulgação das suas
referidas entidades e ou publicações
especializadas, com a concordância de ambas as
partes, devendo constar os nomes dos convenentes.
Cláusula Sétima – Da Vigência: O presente
Protocolo de Intenções vigorará pelo prazo de 60
(sessenta) meses, podendo ser denunciado pelos
partícipes a qualquer momento, com início a
partir desta data e deverá ser publicado nos
respectivos órgãos de divulgação. Cláusula
Oitava – Do Foro: Para solução de quaisquer
questões decorrentes deste Protocolo de
Intenções, fica eleito o Foro da Comarca de
Niterói, renunciando a qualquer outro, por mais
privilegiado que seja. E por acharem assim justo
e acordados, assinam o presente instrumento em
4 (quatro) vias de igual teor e forma para um só
efeito na presença das testemunhas abaixo
nomeadas, que também assinam. Niterói, 26 de
Janeiro de 2012. Prof. Roberto de Souza Salles /
Reitor da Universidade Federal Fluminense – Prof.
Waldenir de Bragança / Presidente da Academia
Fluminense de Letras.”
D
urante a solenidade do dia 26 de janeiro o Reitor Roberto Salles assinou com
o Presidente Waldenir de Bragança Protocolo de Intenções entre a UFF e a
AFL, que objetiva a colaboração da Universidade em projetos de interesse
comum, destinados a atividades de pesquisa e extensão cultural e de preservação da
Memória, além da mútua contribuição em projetos e programas vinculados às suas
atividades. Veja a seguir o texto do documento na íntegra:
Reitor Roberto Salles e Presidente Waldenir de Bragança
Resolução 07, 01/12/2011 – Confere o título de Aca-
dêmico Benemérito ao Dr. Feliciano Pires de Abreu
Sodré, in memorian, que, como Presidente do Estado
do Rio de Janeiro (1923-1927), outorgou a sede pró-
pria da Academia, no andar superior do prédio partilha-
do com a Biblioteca Pública Estadual de Niterói, atra-
vés da Lei nº 2.612/1927.
Resolução 08, 01/12/2011 – Confere o título de Aca-
dêmico Honorário ao Prof. Dr. Roberto de Souza Salles,
Magnífico Reitor da Universidade Federal Fluminense,
em homenagem pelo transcurso do Jubileu de Ouro da-
quela instituição, criada pela Lei nº 3.848 de 18/12/1960.
Resolução 09, 19/01/2012 – Apresenta ao Professor
WilsondaCostaSantosMoçãodeCongratulações,Aplau-
sos e Reconhecimento
pelo transcurso do Cen-
tenário da Faculdade de
Farmácia da Universida-
de Federal Fluminense,
criada em 24 de janeiro
de 1912 como “Faculda-
de de Farmácia e Odon-
tologia”.
Resolução 10, 19/01/2012 – Apresenta ao Professor
Cresus Vinicius Depes de Gouvêa, Moção de Congra-
tulações, Aplausos e Reconhecimento pelo transcurso
do Centenário da Faculdade de Odontologia da Univer-
sidade Federal Fluminense, criada em 24 de janeiro de
1912 como “Faculdade de Farmácia e Odontologia”.
Resolução 11, 01/03/2012 – Abre inscrições de can-
didatos para preenchimento de vagas no quadro de
Membros Titulares da Classe de Letras e dá outras pro-
vidências.
Resolução 12, 01/03/2012 – Estabelece condições e
requisitos para inscrições de candidatos para preenchi-
mento de vagas no quadro de Membro Titular da Clas-
se de Letras e dá outras providências.
Resolução 13, 19/04/2012 – Designa Comissão Es-
pecial para planejar as celebrações do Centenário do
Acadêmico Alberto Francisco Torres e dá outras provi-
dências.
Resolução 14, 19/04/2012 – Promove Concursos de
Monografias, de Trovas (concurso nacional e
internacional) e de Poesia para a juventude. Em
comemoração ao Centenário do Acadêmico Alberto
Francisco Torres.
Resolução 15, 19/04/2012 – Regulamenta a Posse
Coletiva de Acadêmicos de todas as Classes que com-
põem a Academia Fluminense de Letras.
Resolução 16, 19/04/2012 – Compõe Comissão de Ad-
missão de Candidatos a Membro Titular da Classe de Letras.
Resolução 17, 19/04/2012 – Compõe a Comissão
da Revista da Academia Fluminense de Letras e dá ou-
tras providências.
Resolução 18, 24/05/2012 – Abre inscrições de can-
didatos para preenchimento de vagas no quadro de
Membros Titulares da Classe de Letras e dá outras
providências.
RESOLUÇÕES DA
ACADEMIA FLUMINENSE
DE LETRAS
“Tudo que a humanidade já fez, pensou ou foi: jaz magicamente
preservado nas páginas dos livros” – Thomas Carlyle
O Acadêmico nº 27
N
esses noventa e cinco anos de fundação da Aca
demia Fluminense de Letras, venho dar o meu de
poimento sobre a atuação de minha mãe, não só
como a primeira mulher a tornar-se membro efetivo da
Classe de Letras, como a primeira a ocupar a presidência,
por dois mandatos: 1974-76 e 1976-78.
Rompeu-se o “o preconceito antifeminista” (v. XI da
Revista, p. 80), no dizer de Alberto Fortes, que em 15/10/
1959, dia do Professor, a saudou (quando ela já era Mem-
bro Correspondente), em sua posse na Cadeira nº 19,
patronímica de Felisberto de Carvalho – que hoje ocupo.
Em seu discurso, declarou que a Academia não pode-
ria permanecer “nos moldes rígidos da alta Cultura, que
prevalecia nos primórdios do século”.
A partir de então, passou a abrir a sede da Academia
para conversas literárias, consultas ao acervo bibliográfi-
A PRIMEIRA MULHER ACADÊMICA: ALBERTINA FORTUNA BARROS
co (e não foram poucas, como declarou), cursos de por-
tuguês, de dicção, de folclore, entre outros.
Deve-se a ela, com grande sucesso, a inauguração dos
I Jogos Florais de Niterói, que presidiu em 1964, em re-
alização conjunta com o Grêmio Brasileiro de Trovado-
res (depois UBT), representado pelo poeta e acadêmico
Lyad de Almeida e, que, na época, teve o patrocínio do
Banco Nacional de Minas Gerais S. A.
Foi o que permitiu, entre as mais de quatro mil trovas
sobre o “Mar”, a publicação das cem melhores, num
livreto.
O pioneirismo distinguiu todo o percurso de sua atu-
ação acadêmica, sempre voltado para o engrandecimen-
to das práticas humanas, em suas realidades individuais
e coletivas.
Eneida Fortuna Barros, membro da Diretoria da AFL
AAcademia Fluminense de Letras se fez representar
pelo Presidente Waldenir de Bragança, a Tesoureira
Eneida Fortuna Barros e o assessor especial Newton
Rodrigues Vale na Tarde de Poesia promovida dia 8 de
março de 2012 – Dia Internacional da Mulher – na
Biblioteca Municipal Albertina Fortuna Barros, no
Badu. “A Força do Feminino” foi o tema apresentado
por Délia Gouveia e Cristiana Seixas, em prosa, verso
e canto, sob coordenação da Profa. Maria das Graças
Derossi Alvim.
Acadêmica Albertina Fortuna
Barros
AFL na Tarde de Poesia da Biblioteca
Albertina Fortuna Barros
A
AFL programa
celebração do
Centenário do seu ex-
Presidente Alberto Francisco
Torres com concurso de trovas
nacional e internacional,
concurso de monografias e
concurso de poesia dirigido à
juventude escolar.
E
m 15 de maio – Dia do Assistente
Social – a AFL ressaltou a Memória
da Profa. VIOLETA CAMPO-
FIORITO SALDANHA DA GAMA, vulto de
inestimável contribuição na estruturação,
fundação e integração da UFF, e que deixou
profundas marcas na História Cultural,
Universitária e do Serviço Social. A cidade de
Niterói lhe homenageou por deliberação unâmine
na Câmara dando o nome da inesquecível
educadora à antiga Rua 105, em Piratininga.
A
Academia Fluminen-
se de Letras e demais
entidades culturais de
Niterói renderam honras pelo
ano do Centenário do ilustre
Acadêmico Luís Antônio
Pimentel com extensa
programação; as homenagens
continuam.
L
ei nº 2.904 de 03 de janeiro de 2012.
Passa a denominar-se Rua Dr. Edmo
Rodrigues Lutterbach a Rua D, Bairro de
Charitas, Loteamento Aruã. A Câmara Municipal de
Niterói Decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º
Passa a denominar-se Rua Dr. Edmo Rodrigues
Lutterbach a Rua D, no Bairro de Charitas, Loteamento
Aruã, em Niterói/RJ.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário. Prefeitura Municipal de Niterói, 03 de janeiro
de 2012, Jorge Roberto Silveira – Prefeito. (PROJETO
DE LEI Nº. 326/2011 – Autor: João Gustavo)”
“
O Acadêmico nº 2 8
“A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só
pode ser vivida olhando-se para a frente” – Kierkegaard

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O Acadêmico ANO I - N2

  • 1. O ACADÊMICOÓRGÃO INFORMATIVO DA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS - ANO I - Nº 2 - JULHO DE 2012 E stamos celebrando 95 anos da data em que foi erguido o “fa cho olímpico” para iluminar os caminhos da cultura a serem por nós percorridos, a tarefa da resenha histórica do que fizé- ramos nas décadas galhardamente vencidas. Amor à cultura e carinhoso devotamento à expressão do Estado do Rio de Janeiro, presença de suas raízes e de seus vultos, que temos o compro- misso de preservar e engrandecer. Aqui está, viva, e haverá de estar em sua missão, a Academia Fluminense de Letras. Desde 22 de Julho de 1917 a Serviço da Cultura, da Memória e da História ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS “A Academia Fluminense de Letras realiza um dos mais belos setores da atividade social, a sua finalidade cultural; e, por isso, tem do poder público o amparo e a coadjuvação que tanto merece. É com a maior satis- fação que, atendendo ao convite do ilustre Presidente da Academia Fluminense de Letras, declaro inaugura- da a sua sede definitiva, modesta homenagem do Go- verno à cultura e às tradições fluminenses” – Ary Par- reiras, Presidente do Estado do Rio de Janeiro, dan- do como inaugurada a sede da AFL, em 1934. 12 de janeiro de 2012 –Acadêmico Leir de Souza Moraes, Ca- deira nº 09, Patronímica de B. Lopes; saudado pela Acadêmica Eneida For- tuna Barros em nome do Acadêmico Sávio Soares de Souza. A so- lenidade aconteceu no Salão Nobre do Espor- te Clube Fluminense, em Rio Bonito / RJ. POSSES SOLENES DOS ACADÊMICOS TITULARES DA CLASSE DE LETRAS 10 de maio de 2012 – Acadêmica Cybelle Moreira de Ipanema, Cadeira nº 16, Patronímica de Euclides da Cunha; saudada pelo Acadêmico Waldenir de Bragança, no Auditó- rio da AFL. A recém-empossada Acadêmica Cybelle Ipanema cercada pelos confrades Neide Barros Rego, Eneida Fortuna Barros, Márcia Pessanha, Waldenir de Bragança e Leda Mendes Jorge 14 de junho de 2012 – Acadêmica Fáti- ma Cunha Ferreira Pinto, Cadeira nº 35, Patronímica de Quintino Bocaiúva; saudada pelo Acadêmico José Raymundo Martins Romêo, no Auditório da AFL. A Acadêmica Fátima Cunha Ferreira Pinto recebe o Diploma de Acadêmica; ao fundo o Acadêmico José Raymundo Martins Romêo As posses dos Acadêmicos Sandro Rebel e José Andrade foram registradas no exemplar número 1 doAcadêmico / De- zembro de 2011 AFL HOMENAGEIA O BENEMÉRITO FELICIANO SODRÉ PÁGINA 2 A AFL HOMENAGEIA A PRIMEIRA MULHER PRESI- DENTE – ACADÊMICA ALBERTINA FORTUNA BARROS PÁGINA 8 AFL INSTITUI PRÊMIO PARA ALUNOS QUE TENHAM OBTIDO AS MELHORES NOTAS NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS NO CURSO DE LETRAS
  • 2. 19 de Julho de 2012, Quinta-feira 16h30min – Bênção das novas instalações da Academia Fluminense de Letras por S. Exa. Revma. D. José Francisco Rezende Dias, Arcebispo Me- tropolitano de Niterói 17h – Solenidade de Posse da Diretoria 2012-14 – Apresentação do Coral da UNIVERTI – Homenagem ao Benemérito Feliciano Pires de Abreu Sodré 17h30min – Assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Secre- taria de Estado de Cultura e a Academia Fluminense de Letras – “Política de Leitura da Secretaria Estadual de Cultura”, Profa. Vera Saboya, Superinten- dente da Leitura e do Conhecimento da SEC 18h – Coquetel de Confraternização 21 de Julho, Sábado 9h –Abertura da Feira do Livro “Pegue, Leve, Leia” na Praça da Repúbli- ca, pelo Presidente da Academia Fluminense de Letras Waldenir de Bragança – Apoio das entidades cultu- rais de Niterói: Biblioteca Pública, Cenáculo Fluminense de História e Letras, Academia Niteroiense de Letras, Associação Niteroiense dos Editores de Livros, Grupo Mônaco de Cultura, Centro Cultural Maria Sabina, União Brasileira de Trovadores / UBT-Niterói, Elos Internacional da Comunidade Lusíada, Institu- to Histórico e Geográfico de Niterói, Associação Niteroiense de Escritores, e da Superintendência da Lei- tura e do Conhecimento da Secretaria Estadual de Cultura – Lançamento da 2ª edição do livro “Presença da Cultura Fluminense”, do Professor Acadêmico Horácio Pacheco (AFL, ANL, CFHL) 10h – Palestra do Presidente do Pen Clube do Brasil, Escritor Cláudio Aguiar 10h30min – Posse Solene da Diretoria da Associação Niteroiense de Editores de Livros / ANEL 11h – Posse Solene da Diretoria do Elos Clube de Niterói / Elos Internacional da Comunidade Lusíada 22 de Julho, Domingo 10h – Festival de Bandas de Música no Campo de São Bento, sob coordenação do Maestro José Bernardo de Souza Convite – Programação A Academia Fluminense de Letras homenageia o Acadêmico Benemérito Feliciano Pires de Abreu Sodré, Presidente do Estado do Rio de Janeiro (1923-27), que, pela Lei 2.612, de 7 de novembro de 1927, em respeito à Cultura, concedeu sede própria e apoio funcional à Academia. A AFL é reconhecida ao Governador Sérgio Cabral Filho, que em julho de 2011 fez inaugurar solenemente a reforma das instalações de sua sede própria. GALERIA DE PRESIDENTES L íderes idealistas que souberam criar, manter e elevar o espírito acadêmico, com firme propósito de servir à Cultura, à Memória e à História: Epaminondas de Carvalho (Presidente Provisório 1917-18 / 1922-23) – Homero Pinho (1918-19) – Joaquim Peixoto (1919- 20) – Cônego Olímpio de Castro (1920-22 / 1926-28) – Quaresma Júnior (1923-26) – Carlos Maul (1928-30 / 1952-54) – Tomé Guimarães (1930-32) – Figueira de Almeida (1932-34) – Horácio Campos (1934-36) – Júlio Eduardo da Silva Araújo (1936-38 / 1940-44) –Alberto Fortes (1938- 40 / 1948-52 / 1954-62) –Alberto Francisco Torres (1962-70) – Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes (1970-74) – Albertina Fortuna Barros (1974-78) – Lyad de Almeida (1978-79) – Edmo Rodrigues Lutterbach (1979-2011) – Waldenir de Bragança (Vice-Presidente em Exercício 2011 / Eleito 2012-14) “Lembrar é reviver; só há uma morte inconsolável, é a do esquecimento” Afrânio Peixoto RECONHECIMENTO DIRETORIA DA AFL ELEITA EM 15 DE MARÇO EMPOSSADA SOLENEMENTE EM 19 DE JULHO DE 2012 C umprindo o Estatuto, foi realizada Assembléia Geral Ordinária na sede da Academia em 15 de março de 2012, para apreciação do Relatório de Atividades e Prestação de Contas e eleição da Diretoria para o biênio março 2012 / março 2014: Presidente – Waldenir de Bragança; Vice- Presidente – José Raymundo Martins Romêo; 1ª Secretária – Márcia Maria de Jesus Pessanha; 2º Secretário – Luiz Carlos Lessa; 1ª Tesoureira – Eneida Fortuna Barros; 2º Tesoureiro – José Alfredo Andrade; Diretor de Acervo Documental e Biblio- tecas – Roberto dos Santos Almeida. É a Cultura que dá sentido à nossa existência; as pessoas podem reconhecer-se mutuamente, cultivar-se, crescer na amizade em conjunto e desenvolver a autoestima coletiva. O Acadêmico nº 2 2
  • 3. CADEIRAS E PATRONOS DA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS 01 – Alberto Silva 02 – Alberto de Oliveira 03 – Alberto Torres 05 – Andrade Figueira 06 – Antônio Aguiar 07 – Azeredo Coutinho (Bispo) 08 – Azevedo Cruz 09 – B. Lopes 10 – Belisário Augusto 11 – Benjamin Constant 12 – Carlos de Lacerda 13 – Casimiro de Abreu 14 – Castro Menezes 15 – Duque de Caxias 16 – Euclides da Cunha 17 – Ezequiel Freire 18 – Fagundes Varela 19 – Felisberto de Carvalho 20 – Firmino Silva 21 – Francisco de Lemos (Bispo) 22 – Guilherme Briggs 23 – Joaquim Manoel de Macedo 24 – José do Patrocínio 25 – Júlio Maria (Padre) 26 – Lúcio de Mendonça 27 – Luiz Pistarini 28 – Macedo Soares (Conselheiro) 29 – Manuel Carneiro 30 – Martins Teixeira 31 – Paulo da Silva Araújo 32 – Pedro Luiz 33 – Pedro II 34 – Pereira da Silva (Conselheiro) 35 – Quintino Bocaiúva 36 – Raja Gabaglia 37 – Raul Pompéia 38 – Saldanha da Gama 39 – Salvador de Mendonça 40 – Silva Jardim 41 – Silva Marques 42 – Soares de Souza Júnior 43 – Teixeira de Melo 44 – Teixeira e Souza 45 – Visconde de Araguaia 46 – Visconde de Beaurepaire Rohan 47 – Visconde de Itaboraí 48 – Visconde de Sepetiba “O povo despreza sua in- dependência quando co- meça a per- der o amor ao idioma natal” – Olavo Bilac O Acadêmico nº 23 EXPEDIENTE DiretorResponsável:WaldenirBragançaDiagramação:AlessandroCipriano Tiragem:2.000exemplaresImpressão:EditoraEsquemaLtda.
  • 4. AAFL ressalta o MONUMENTO TRIUNFO À REPÚBLICA na Praça da República que foi inaugurada em 1927. Projeto de construção de Pietro Campofiorito idealizado em 1913 e concluído em 1935. No centro da praça se encontra a ALEGORIA À REPÚBLICA esculpida por Corrêa Lima. Consiste numa biga romana, dois cavalos, uma mulher portando um ramo de louro na mão direita e as estátuas de Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Silva Jardim, líderes fluminenses da Proclamação da República. ELEITOS NOVOS ACADÊMICOS Kahlmeyer-Mertens e Waldeck Carneiro da Silva, para preenchimento, respectivamente, das Cadeiras: 05, Patronímica de Andrade Figueira; 33, Patronímica de Pedro II; e 02, Patronímica de Alberto de Oliveira. Calendário das Posses Solenes: 9 de agosto – Waldeck Carneiro da Silva; 20 de setembro – Franci Machado Darigo; e 04 de outubro – Roberto Kahlmeyer-Mertens. A Diretoria da AFL abriu em 15 de março inscrições para preenchimento de 3 (três) vagas de Membros Titulares da Classe de Letras. Conforme as disposições estatutárias, após análise de parecer da Comissão de Admissão de Candidato a Membro Titular da Classe de Letras, foram eleitos em Assembléia do dia 8 de junho, em escrutínio secreto, os candidatos Franci Machado Darigo, Roberto Franci Machado Darigo Roberto Kahlmeyer- Mertens Waldeck Carneiro da Silva JURAMENTO ACADÊMICO “Prometo honrar a Academia Fluminense de Letras, cumprir e fazer cumprir o seu Estatuto, manter o respei- to, a lealdade e a cordialidade aos meus pares, promover o ideal acadêmico, o intercâmbio cultural e o maior engran- decimento da Memória e da Cultura do Estado do Rio de Janeiro” AFL CELEBRA O DIA DE CAMÕES A Academia Fluminense de Letras promoveu, em 10 de junho, a celebração do Dia de Luís de Camões e da Língua Portuguesa, em parceria com o Centro da Comunidade Luso Brasileira do Estado do Grupo artístico em trajes típicos portugueses – nas laterais Abel Morgado Dias, Presidente do Centro da Comunidade Luso Brasileira, o Presidente da AFL Waldenir de Bragança e a Secretária Márcia Pessanha, que foi oradora na solenidade Pronunciamento da Profa. Márcia junto ao busto de Camões Rio de Janeiro e das entidades culturais de Niterói – Cenáculo Fluminense de História e Le- tras, Academia Niteroiense de Letras, Associação Niteroiense dos Editores de Livros, Grupo Mônaco de Cultura, Centro Cultural Maria Sabina, União Brasileira deTrovadores / UBT- Niterói, Elos Internacional da Comunidade Lusíada, Instituto Histórico e Geográfico de Niterói e Associação Niteroiense de Escritores. O encontro aconteceu junto ao busto do grande poeta portu- guês localizado ao lado da sede da Academia e da Biblioteca Pública de Niterói, na Rua Dr. Celestino, esquina com Manoel de Abreu. AAcademia é um centro irradiador da cultura da amizade daqueles que nos antecederam e construíram a memória a ser por nós preservada para aqueles que nos sucederão – 20 de Julho, Dia Internacional do Amigo A AFL VAI A BUENOS AIRES O Presidente Waldenir de Bragança e a Tesoureira Eneida Fortuna Barros, recebidos pelo Presidente do Conselho de Administração da Fundação SUR Juan Javier Negri e pelo Secretário Monsenhor Eugenio Guasta (sentado). Ainda na foto o Acadêmico Vicente Herculano, da Academia Brasileira Rotária de Letras, e os líderes argentinos Pedro Bautista Tomá e Alberto Jazlovici O Acadêmico nº 2 4 A Delegação da Academia Fluminense de Letras esteve em Buenos Aires defendendo o Idioma Português, que de acordo com o estabelecido em Acordo do MERCOSUL deve ter seu ensino estabelecido no sistema escolar dos membros hispânicos. O ensino do Espanhol já começou a ser implantado no Brasil. A Academia foi representada pelos acadêmicos Waldenir de Bragança e Eneida Fortuna Barros e pelo assessor especial Newton Rodrigues Vale. “Dar honras às gerações passadas, trocar honras com às gerações presentes e aguardar, pelas ações do bem, as honras das g e r a ç õ e s futuras” Confúcio O tempo mostra o amigo. Provérbio
  • 5. ENTIDADES CULTURAIS CELEBRAM O CENTENÁRIO DO ACADÊMICO CARLOS TORTELLY E m 28 de março a Academia Niteroiense de Letras promoveu, na sede da Academia Fluminense de Letras, sessão conjunta com a Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro e demais entidades culturais, homenageando oAcadêmico Carlos Tortelly, que completaria 100 anos no dia 29 de março de 2012. Conhecido como “Cegonha de Niterói”, o querido médico teve passagem marcante por várias entidades com as quais colaborou, nas áreas técnica / médica, cultural e de prestação de serviços. Membro Titular da Academia Niteroiense de Letras e da Classe de Ciências da O Médico, Acadêmico e Benemérito Carlos Tortelly Costa Fluminense de Letras, notabilizou-se no meio cultural como Escritor, Poeta e Trovador. A solenidade foi presidida pela Acadêmica Márcia Maria de Jesus Pessanha, Presidente da Academia Niteroiense de Letras, que recordou a intensa participação do Acadêmico Tortelly como Titular da Cadeira 21 – sempre ocupada por médicos, com um médico como Patrono. O evento incluiu também: apresentação do Coral da UNIVERTI; declamação de poesias de autoria do homenageado – “O Médico”, pelaAcadêmica Eneida Fortuna Barros, e “Canto do Mar”, pela Acadêmica Neide Barros Rego, Presidente do Centro Cultural Maria Sabina; palavras do Acadêmico Wanderlino Teixeira Leite Neto, 2º Secretário da Academia Niteroiense de Letras, que relembrou com carinho o “Parteiro de flores e de versos”; e exposição emocionada do Presidente Waldenir de Bragança, amigo do homenageado por mais de meio século, discorrendo sobre sua vida e sua obra. Pronunciamento da Presidente da Academia Niteroiense de Letras, Márcia Pessanha – à sua esquerda o Presidente da AFL Waldenir de Bragança, o Vice-Presidente José Raymundo Martins Romêo e o Acadê- mico Jorge Loretti; e à sua direita o Diretor de Acervo Documental e Bibliotecas da AFL Roberto Santos de Almeida e a Presidente do Centro Cultural Maria Sabina, Neide Barros Rego REITOR ROBERTO SALLES RECEBE TÍTULO DE ACADÊMICO HONORÁRIO E m Sessão Solene de 26 de janeiro de 2012, no transcurso das celebrações do Jubileu de Ouro da UFF, o Reitor Roberto de Souza Salles recebeu o título deAcadêmico Honorário daAcademia Fluminense de Letras. O Presidente Waldenir de Bragança falou sobre a história e a importância da UFF para a formação de profissionais capacitados e figuras notáveis em diversos setores, tanto na vida pública quanto em entidades particulares. O Reitor Roberto Salles agradeceu, disse sentir-se honrado pelo reconhecimento e salientou a qualidade do trabalho em equipe realizado pelos docentes e funcionários da UFF. Da esquerda para a direita: Dr. Cícero Pitombo, Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária; Dr. Aristeu Pessanha Gonçalves, Presidente da Academia de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro; Dr. Waldenir de Bragança, Presidente da AFL; o Reitor Roberto Salles, já com a Beca e a Medalha; a Profa. Márcia Pessanha, 1ª Secretária da AFL; a Profa. Eneida Fortuna Barros, 1ª Tesoureira da AFL; e a Acadêmica Neide Barros Rego, Presidente do Centro Cultural Maria Sabina. O Reitor Roberto Salles lê o Juramento do Acadêmico “Oh! Bendito o que semeia livros... livros à mão cheia... e manda o povo pensar! O livro caindo n’alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar!” – Castro Alves O Acadêmico nº 25 Coral da Universidade Aberta da Terceira Idade regido pelo Maestro Marcos Cardozo estará homenageando o transcurso dos 95 anos da Academia Fluminense de Letras I- Estimular e promover a cultura, as ciências sociais e as artes, a valorização do Idioma e das Letras Nacionais; II- Contribuir para a preservação da memória dos vultos que se distinguiram na história literária, especialmente a do Estado do Rio de Janeiro; III- Apoiar iniciativas e eventos literários, sócio-culturais e entidades voltadas para o desenvolvimento das publicações literárias e artísticas, a memória e a história do Estado do Rio de Janeiro; IV- Apoiar e incentivar a participação de Academias na formulação e implementação de políticas culturais de interesse da comunidade fluminense; V- Colaborar com estudos e pesquisas, programas e projetos sobre a memória e a história cultural do Estado do Rio de Janeiro; VI- Prestar assessoria e consultoria, sempre que solicitado, e opinar sobre questões relacionadas com a cultura, as artes, as ciências sociais e a história no Estado do Rio de Janeiro; VII- Fomentar a cooperação e o intercâmbio entre academias e entidades congêneres. A ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS E SEUS OBJETIVOS
  • 6. MEMORIAL – O IDIOMA PORTUGUÊS NA ONU M ais de 260 milhões de pessoas se expres sam no idioma português, com importante presença sócio-cultural e geopolítica em to- dos os continentes. É o 5º mais falado no mundo, o 3º entre as línguas universais de cultura e um dos 4 fala- dos nos seis continentes. Ocupa o 5º lugar dentre as principais línguas usadas na internet – atrás apenas do Inglês, do Chinês, do Espanhol e do Japonês – e é a 3ª terceira língua mais usada nas postagens feitas no Twitter, atrás apenas do Inglês e do Japonês. É o Idioma Oficial de 8 países – Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – sendo falado naantigaÍndiaPortuguesa(Goa,Damão,Diu,eDadrá e Nagar-Aveli), Macau e Guiné Equatorial, sendo oficial na União Européia, no Mercosul e na União Africana, constituindo importante idioma minoritário emAndorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Suíça e África do Sul, além de presente em numerosas co- munidades de imigrantes, em várias cidades em todo o mundo, como Paris na França; Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, New Jersey e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão. É de ressaltar-se que uma língua expressa con- teúdo existencial, modos de sentir, de pensar e de viver de grupamentos humanos, constituindo, atra- vés dos séculos, uma identidade cultural, com pecu- liar criatividade, valores ético-sociais e sentimentos coletivos, refletidos no idioma que são intraduzíveis e que necessitam continuar vivendo e revelando cul- turas. A lusofonia vem crescendo em diversas partes do mundo, pelos seus escritores, poetas, inventores, cientistas, artistas, somando-se desde os navegado- res e descobridores que fizeram história e têm signi- ficativa presença nos meios de comunicação de mas- sa (noticiários, telenovelas, reportagens, etc.), pro- jetando-se na literatura, música, esportes e artes em geral. Cada vez mais presente nas organizações inter- nacionais, como atesta o seu uso como língua de tra- balho nas comissões e sessões plenárias da Confe- rência Internacional do Trabalho da OIT, o nosso idioma, ao se tornar oficial no universo da ONU, colocando-se em igualdade com outros idiomas, é ato de respeito e apoio às nações de língua portu- guesa, valorizando sua unidade e participação socioeconômica e cultural no contexto global. Tem sido importante o trabalho da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa / CPLP, com novos contornos nas relações internacionais, minimizando conflitos do passado e evidenciando suas potencialidadesnacionaisemúltiplasparcerias,unin- do Chefes de Estado e de Governo das oito nações, em projetos de cooperação que dão corpo e alma aos fundamentos à nova Comunidade, que enfatiza o caráter universalista da lusofonia, que cada vez mais se afirma em nível supra-nacional. A campanha para tornar oficial o idioma portu- guês na ONU, ao ser vitoriosa, por justiça e méritos, prestará um histórico serviço aos países de língua portuguesa,umacomunidadepresenteeatuante,com expressivo contingente populacional: Brasil, com 191 milhões de habitantes, uma das dez maiores eco- nomias do mundo; Portugal, com 11 milhões; Ango- la, com 18 milhões; Moçambique, com 22 milhões; Cabo Verde, com 506 mil habitantes; Guiné Bissau, com 1,6 milhão; São Tomé e Príncipe, com 163 mil e Timor-Leste, com 1,1 milhão (estimativas recentes), que somam variados costumes, crenças, raças, ten- dências políticas e que têm a lusofonia como forte laço de identidade cultural e cooperação. Este poderoso congraçamento, que tem sua ori- gem, essencialmente, na língua portuguesa, deve constituir instrumento capaz de sensibilizar definiti- vamente a ONU para reconhecer o idioma oficial- mente, a exemplo da União Européia. Para tanto, re- quer o estabelecimento de um planejamento estraté- gico com o envolvimento entusiástico de todas as sociedades e nações lusófonas para alcançar o obje- tivo de ser reconhecido pela ONU o Idioma Portu- guês como oficial na sua organização, ao lado do Árabe, Chinês, Espanhol, Francês, Inglês e Russo. Essa campanha é nossa. Waldenir de Bragança Academia Fluminense de Letras / Academia Niteroiense de Letras / Cenáculo Fluminense de História e Letras / Elos Internacional da Comu- nidade Lusíada / Associação Niteroiense de Es- critores A Diretoria da AFL ultimou na Secretaria de Estado de Cultura o Termo de Cooperação Técnica, com a presença da Chefe de Gabinete Ana Cândida, da Subsecretária Olga Campista e da Superintendente de Leitura e Conhecimento Vera Saboya. O documento tem por objetivo congregação de esforços visando o estabelecimento do uso das instalações da Biblioteca Pública de Niterói e realização de ações conjuntas. A assinatura oficial está projetada para ocorrer na solenidade de celebração do 95º aniversário da AFL, em 19 de julho de 2012, a partir das 17 horas. Esta data marca a chegada da nave Apolo 11 à Lua, em 1969. Acima da epopéia científica, o feito de Neil Armstrong e seus companheiros deveria ser também uma forma de se fazer novos amigos em outras partes do planeta; a célebre declaração “Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade” pode ser interpretada como a busca por um mundo sem fronteiras, com todos os povos unidos em busca da conquista dos objetivos maiores da humanidade. Tal interpretação foi concebida por Enrique Febbraro, dentista, professor e músico argentino, o Pai do Dia Internacional do Amigo: – “Naquele dia, todos dependemos da sorte dos três astronautas. Fomos seus amigos, e eles, amigos do universo”. A cruzada do Prof. Febbraro começou há mais de 60 anos, quando lhe ocorreu a idéia de colocar no calendário o “Dia doAmigo”. Chegou a considerar o dia do final da II Guerra Mundial e da fundação da ONU, mas o descartou, por estar ligado à violência. Esperou mais de duas décadas por um novo fato que simbolizasse a amizade universal, começando ali sua campanha. Enviou mil cartas a diversos países para propor a criação do Dia do Amigo. Obteve respostas de 700 pessoas, e a celebração foi instituída. Hoje, cerca de 100 nações comemoram a data. 20 DE JULHO, DIA INTERNACIONAL DO AMIGO A AFL celebrou o transcurso da efeméride apresentando Moções de Congratulações, Aplausos e Reconhecimento com os Diretores: Dr. Wilson da Costa Santos, da Faculdade de Farmácia; Dr. Cresus Vinicius Depes de Gouvêa, da Faculdade de Odontologia; e Dr. Edson Alvisi Neves, da Faculdade de Direito. CENTENÁRIO DAS FACULDADES DE FARMÁCIA, ODONTO- LOGIA E DIREITO DA UFF, CRIADAS EM 1912 O Acadêmico nº 2 6
  • 7. ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS FIRMA PROTOCOLO DE INTENÇÕES COM A UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE “Protocolo de Intenções para Ação Conjunta que entre si celebram a AFL – Academia Fluminense de Letras e a UFF – Universidade Federal Fluminense, objetivando a cooperação para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão histórico-culturais e de preservação da memória fluminense. A Academia Fluminense de Letras, entidade civil sem finalidade lucrativa – CNPJ nº 031839186/0001-09 – com sede e foro na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, representado pelo seu Presidente Waldenir de Bragança, doravante denominada AFL e a UFF – Universidade Federal Fluminense, representada pelo seu Reitor Prof. Roberto de Souza Salles, doravante denominada UFF, assinam entre si este Protocolo de Intenções para ação conjunta, que deverá ser regido pelas seguintes cláusulas. Cláusula Primeira – Objetivos: O presente Protocolo de Intenções tem por objetivo a cooperação entre a AFL e a UFF, em assuntos atinentes às suas respectivas finalidades, colaborando com seus recursos humanos e estratégias para a eficácia das ações programadas. Cláusula Segunda – Das Atribuições da AFL: Cooperar para o desenvolvimento das atividades descritas na cláusula anterior; Colaborar na obtenção de meios para elaboração e execução de Projetos e Programas vinculados às suas atividades. Cláusula Terceira – Das Atribuições da UFF: Desenvolver as atividades no âmbito de suas finalidades com a colaboração da AFL; Estabelecer ação conjunta de planejamento e pesquisa com a AFL, nas questões relativas ao presente Protocolo; Co-participar com a AFL em projetos específicos de interesse comum destinados a atividades de pesquisa e extensão histórico- culturais e de preservação da Memória Fluminense, bem como incentivar e apoiar atividades culturais na comunidade fluminense. Cláusula Quarta – Da Coordenação: As atividades referidas na Cláusula Primeira serão coordenadas pela AFL e pela UFF, ouvidos os seus órgãos competentes, que indicarão 1 (um) representante para responder cada um pelos projetos que resultarão deste Protocolo de Intenções. Parágrafo 1º – Todas as atividades previstas no presente instrumento serão implementadas em convênios específicos a serem elaborados pelos partícipes. Cláusula Quinta – Dos Bens: Os bens adquiridos em função das atividades descritas neste Protocolo de Intenções pertencerão aos respectivos convenentes, não cabendo partilha dos mesmos ao término da vigência do Protocolo. Cláusula Sexta – DA Divulgação dos Resultados: A divulgação dos resultados provenientes das atividades descritas na Cláusula Primeira deverá ser feita em órgãos de divulgação das suas referidas entidades e ou publicações especializadas, com a concordância de ambas as partes, devendo constar os nomes dos convenentes. Cláusula Sétima – Da Vigência: O presente Protocolo de Intenções vigorará pelo prazo de 60 (sessenta) meses, podendo ser denunciado pelos partícipes a qualquer momento, com início a partir desta data e deverá ser publicado nos respectivos órgãos de divulgação. Cláusula Oitava – Do Foro: Para solução de quaisquer questões decorrentes deste Protocolo de Intenções, fica eleito o Foro da Comarca de Niterói, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E por acharem assim justo e acordados, assinam o presente instrumento em 4 (quatro) vias de igual teor e forma para um só efeito na presença das testemunhas abaixo nomeadas, que também assinam. Niterói, 26 de Janeiro de 2012. Prof. Roberto de Souza Salles / Reitor da Universidade Federal Fluminense – Prof. Waldenir de Bragança / Presidente da Academia Fluminense de Letras.” D urante a solenidade do dia 26 de janeiro o Reitor Roberto Salles assinou com o Presidente Waldenir de Bragança Protocolo de Intenções entre a UFF e a AFL, que objetiva a colaboração da Universidade em projetos de interesse comum, destinados a atividades de pesquisa e extensão cultural e de preservação da Memória, além da mútua contribuição em projetos e programas vinculados às suas atividades. Veja a seguir o texto do documento na íntegra: Reitor Roberto Salles e Presidente Waldenir de Bragança Resolução 07, 01/12/2011 – Confere o título de Aca- dêmico Benemérito ao Dr. Feliciano Pires de Abreu Sodré, in memorian, que, como Presidente do Estado do Rio de Janeiro (1923-1927), outorgou a sede pró- pria da Academia, no andar superior do prédio partilha- do com a Biblioteca Pública Estadual de Niterói, atra- vés da Lei nº 2.612/1927. Resolução 08, 01/12/2011 – Confere o título de Aca- dêmico Honorário ao Prof. Dr. Roberto de Souza Salles, Magnífico Reitor da Universidade Federal Fluminense, em homenagem pelo transcurso do Jubileu de Ouro da- quela instituição, criada pela Lei nº 3.848 de 18/12/1960. Resolução 09, 19/01/2012 – Apresenta ao Professor WilsondaCostaSantosMoçãodeCongratulações,Aplau- sos e Reconhecimento pelo transcurso do Cen- tenário da Faculdade de Farmácia da Universida- de Federal Fluminense, criada em 24 de janeiro de 1912 como “Faculda- de de Farmácia e Odon- tologia”. Resolução 10, 19/01/2012 – Apresenta ao Professor Cresus Vinicius Depes de Gouvêa, Moção de Congra- tulações, Aplausos e Reconhecimento pelo transcurso do Centenário da Faculdade de Odontologia da Univer- sidade Federal Fluminense, criada em 24 de janeiro de 1912 como “Faculdade de Farmácia e Odontologia”. Resolução 11, 01/03/2012 – Abre inscrições de can- didatos para preenchimento de vagas no quadro de Membros Titulares da Classe de Letras e dá outras pro- vidências. Resolução 12, 01/03/2012 – Estabelece condições e requisitos para inscrições de candidatos para preenchi- mento de vagas no quadro de Membro Titular da Clas- se de Letras e dá outras providências. Resolução 13, 19/04/2012 – Designa Comissão Es- pecial para planejar as celebrações do Centenário do Acadêmico Alberto Francisco Torres e dá outras provi- dências. Resolução 14, 19/04/2012 – Promove Concursos de Monografias, de Trovas (concurso nacional e internacional) e de Poesia para a juventude. Em comemoração ao Centenário do Acadêmico Alberto Francisco Torres. Resolução 15, 19/04/2012 – Regulamenta a Posse Coletiva de Acadêmicos de todas as Classes que com- põem a Academia Fluminense de Letras. Resolução 16, 19/04/2012 – Compõe Comissão de Ad- missão de Candidatos a Membro Titular da Classe de Letras. Resolução 17, 19/04/2012 – Compõe a Comissão da Revista da Academia Fluminense de Letras e dá ou- tras providências. Resolução 18, 24/05/2012 – Abre inscrições de can- didatos para preenchimento de vagas no quadro de Membros Titulares da Classe de Letras e dá outras providências. RESOLUÇÕES DA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS “Tudo que a humanidade já fez, pensou ou foi: jaz magicamente preservado nas páginas dos livros” – Thomas Carlyle O Acadêmico nº 27
  • 8. N esses noventa e cinco anos de fundação da Aca demia Fluminense de Letras, venho dar o meu de poimento sobre a atuação de minha mãe, não só como a primeira mulher a tornar-se membro efetivo da Classe de Letras, como a primeira a ocupar a presidência, por dois mandatos: 1974-76 e 1976-78. Rompeu-se o “o preconceito antifeminista” (v. XI da Revista, p. 80), no dizer de Alberto Fortes, que em 15/10/ 1959, dia do Professor, a saudou (quando ela já era Mem- bro Correspondente), em sua posse na Cadeira nº 19, patronímica de Felisberto de Carvalho – que hoje ocupo. Em seu discurso, declarou que a Academia não pode- ria permanecer “nos moldes rígidos da alta Cultura, que prevalecia nos primórdios do século”. A partir de então, passou a abrir a sede da Academia para conversas literárias, consultas ao acervo bibliográfi- A PRIMEIRA MULHER ACADÊMICA: ALBERTINA FORTUNA BARROS co (e não foram poucas, como declarou), cursos de por- tuguês, de dicção, de folclore, entre outros. Deve-se a ela, com grande sucesso, a inauguração dos I Jogos Florais de Niterói, que presidiu em 1964, em re- alização conjunta com o Grêmio Brasileiro de Trovado- res (depois UBT), representado pelo poeta e acadêmico Lyad de Almeida e, que, na época, teve o patrocínio do Banco Nacional de Minas Gerais S. A. Foi o que permitiu, entre as mais de quatro mil trovas sobre o “Mar”, a publicação das cem melhores, num livreto. O pioneirismo distinguiu todo o percurso de sua atu- ação acadêmica, sempre voltado para o engrandecimen- to das práticas humanas, em suas realidades individuais e coletivas. Eneida Fortuna Barros, membro da Diretoria da AFL AAcademia Fluminense de Letras se fez representar pelo Presidente Waldenir de Bragança, a Tesoureira Eneida Fortuna Barros e o assessor especial Newton Rodrigues Vale na Tarde de Poesia promovida dia 8 de março de 2012 – Dia Internacional da Mulher – na Biblioteca Municipal Albertina Fortuna Barros, no Badu. “A Força do Feminino” foi o tema apresentado por Délia Gouveia e Cristiana Seixas, em prosa, verso e canto, sob coordenação da Profa. Maria das Graças Derossi Alvim. Acadêmica Albertina Fortuna Barros AFL na Tarde de Poesia da Biblioteca Albertina Fortuna Barros A AFL programa celebração do Centenário do seu ex- Presidente Alberto Francisco Torres com concurso de trovas nacional e internacional, concurso de monografias e concurso de poesia dirigido à juventude escolar. E m 15 de maio – Dia do Assistente Social – a AFL ressaltou a Memória da Profa. VIOLETA CAMPO- FIORITO SALDANHA DA GAMA, vulto de inestimável contribuição na estruturação, fundação e integração da UFF, e que deixou profundas marcas na História Cultural, Universitária e do Serviço Social. A cidade de Niterói lhe homenageou por deliberação unâmine na Câmara dando o nome da inesquecível educadora à antiga Rua 105, em Piratininga. A Academia Fluminen- se de Letras e demais entidades culturais de Niterói renderam honras pelo ano do Centenário do ilustre Acadêmico Luís Antônio Pimentel com extensa programação; as homenagens continuam. L ei nº 2.904 de 03 de janeiro de 2012. Passa a denominar-se Rua Dr. Edmo Rodrigues Lutterbach a Rua D, Bairro de Charitas, Loteamento Aruã. A Câmara Municipal de Niterói Decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Passa a denominar-se Rua Dr. Edmo Rodrigues Lutterbach a Rua D, no Bairro de Charitas, Loteamento Aruã, em Niterói/RJ.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Niterói, 03 de janeiro de 2012, Jorge Roberto Silveira – Prefeito. (PROJETO DE LEI Nº. 326/2011 – Autor: João Gustavo)” “ O Acadêmico nº 2 8 “A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente” – Kierkegaard