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§INAPSA
A PROPOSITO DOS CCT'S
O SINAPSA reafirma a informação que prestou aos seus associados no Comunicado de 12 de Abril, que:
a) O CCT para a actividade seguradora, publicado em 2008, mantêm-se em vigor, pelo que os direitos
dos trabalhadores nele consagrados não foram destruídos, porque não capítulámos.
b) Do Contrato Colectivo de Trabalho decorrem direitos, que as Companhias de Seguros têm de
assegurar aos nossos sócios, mesmo depois de Agosto de 2013, ao contrário daquilo que os
capitulacionistas tentam fazer crer, como forma de justificar os danos que já estão a provocar aos
tra balhadores de seguros.
c) Alguns Sindicatos do sector, mais preocupados em falar de nós que nos problemas dos
trabalhadores, esquecem-se de dizer que aquilo que assinaram em 2011- caduca com a assinatura
deles em 2016, veja-se a cláusula de vigência contratualizada.
d) Utilizam insinuações contra os outros para encobrir aquilo que fizeram de errado contra os
profissionais de seguros, pois, com a sua assinatura, dão o poder à APS para destruir os direitos dos
trabalhadores, e acusam o STNAPSA de não seguir o seu (mau) exemplo.
e) A promiscuidade de interesses em causa é tão vasta que há Sindicatos que entendem que são donos
do sectoç arrogando-se por isso no direito, que a Lei não lhes atribui, de "afirmar" que só eles
podem permitir "adesões" a convenções colectivas que, por direito próprio, rejeitamos.
f) Por último, vertem lágrimas de crocodilo, lamentando que os trabalhadores entrados depois de
1995 não tenham direito aos Complementos de Reforma, quando foram os próprios, na altura, a
cederem a cláusula à APS, numa postura sindical de cumplicidade, em tudo idêntica à executada na
negociação do CCT de 2OL2.
É hora dos trabalhadores se unirem em torno dos seus direitos e estarem vigilantes em relação aos
seguídores do colaboracionismo praticado na Concertação Social, que têm viabílÍzado todas as políticas
anti-sociais, que, aos poucos, vêm destruindo o património de conquistas civilizacionais herdadas com o 25
deAbril.
O SINAPSA não pode deixar de referir que as políticas "Neoliberais têm tido efeitos devastadores" para os
trabalhadores do sector, mas dificilmente pode aceitar que, aqueles que cedem e propõem medidas contra
quem trabalha, depois venham apelar a quem resiste para que também capitulem.
Alguma coisa vai podre no reino de alguns......
A Direcção, 14 de Maio de 2013
Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e AÍins
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