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A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA
“Quando a sociedade proíbe uma
droga, ela abre mão de controlá-la”.
Renato Cinco
Alguns países têm leis que não são tão rígidas como as de outros,
mas, além das nações que permite acesso à maconha medicinal, as
maiorias têm diversas sanções que variam de penas brandas a
muito graves.
Algumas infrações são consideradas mais sérias em certos países
do que em outros no que diz respeito ao cultivo, posse, uso ou
transferência de maconha para uso recreativo. Algumas poucas
jurisdições têm diminuído as punições para o porte de pequenas
quantidades de maconha, tornando-a passível
de apreensão e multa, em vez de prisão.
Outras jurisdições, no entanto, usam programas de tratamento
O uso do Cannabis pode melhorar a qualidade de vida de pessoas
com alguns tipos de doenças como:
IDS com Apetite
A perda de peso entre os portadores do vírus HIV se deve a
diarreias e à ação de diversas toxinas, entre outras causas. É
agravada pela falta de apetite. O THC traz de volta a vontade de
comer, combatendo a fraqueza.
Controle dos movimentos
Talvez porque traz relaxamento muscular, o THC devolve o
controle dos braços e das pernas às vítimas da esclerose múltipla,
doença que ataca o cérebro ocasionando espasmos musculares
Glaucoma sem pressão
O excesso de pressão causado pelo glaucoma sobre o globo
ocular e torna essa doença a maior causa de cegueira em todo
mundo, inclusive no Brasil. O THC controla a ação dos líquidos
que correm na córnea, e na íris.
Asma controversa
A maconha causa a dilatação dos brônquios do pulmão e
a sufocação dos asmáticos. Mas a fumaça é prejudicial, inclusive
porque contém nicotina (mais do que o tabaco).
Diminuição da dor
Foi descoberta uma substância da planta no início dos anos 90,
que é mais eficiente que a morfina no combate à dor. É
importante porque a medicina, hoje, depende muito dos
subprodutos do ópio (como a morfina).
Esse efeito da Cannabis aparece em relatos chineses de mais
quatro mil anos.
O Narcotráfico
Muitos defendem a legalização da Cannabis, acreditando
que isso pode eliminar o narcotráfico e a criminalidade
associada a ele, além de produzir uma valiosa fonte
de impostos e reduzir os custos de policiamento.
Em 2010, um artigo publicado na revista Lancet, sugeriu
a maconha fosse menos prejudicial, tanto para o indivíduo
consumidor quanto para a sociedade, do que drogas
legalizadas, como o álcool e o tabaco, dando respaldo a
argumentos em favor da legalização.
A Cannabis está agora disponível como um agente de
paliativo no Canadá, com a apresentação de uma
receita médica.
Em 1969, apenas 16% dos eleitores apoiavam a legalização
nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa feita
pela Gallup. De acordo com a mesma fonte, esse número
subiu para 36% em 2005.
Sondagens mais recentes indicam que esse número aumentou
ainda mais desde a crise financeira de 2007-2009: em 2009,
entre 46% e 56% dos eleitores americanos apoiavam a
legalização da maconha.
Na Europa, certos países têm andado na direção oposta, como
nos Países Baixos, onde nos últimos anos certas cepas de Cannabis com
concentrações mais altas de THC e o turismo de droga começaram a
desafiar a política anterior de vendas legais de Cannabis e a levar a uma
abordagem mais restritiva.
Proposta de intervenção
-Fornecer reuniões sobre o uso e consequências do Cannabis.
-Estabelecer leis de uso medicinal, com menos tempo de
avaliação da dos institutos de regulamentação de remédios.
-Permitir o uso recreativo apenas para maiores de idade.

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  • 2. Alguns países têm leis que não são tão rígidas como as de outros, mas, além das nações que permite acesso à maconha medicinal, as maiorias têm diversas sanções que variam de penas brandas a muito graves. Algumas infrações são consideradas mais sérias em certos países do que em outros no que diz respeito ao cultivo, posse, uso ou transferência de maconha para uso recreativo. Algumas poucas jurisdições têm diminuído as punições para o porte de pequenas quantidades de maconha, tornando-a passível de apreensão e multa, em vez de prisão. Outras jurisdições, no entanto, usam programas de tratamento
  • 3. O uso do Cannabis pode melhorar a qualidade de vida de pessoas com alguns tipos de doenças como: IDS com Apetite A perda de peso entre os portadores do vírus HIV se deve a diarreias e à ação de diversas toxinas, entre outras causas. É agravada pela falta de apetite. O THC traz de volta a vontade de comer, combatendo a fraqueza. Controle dos movimentos Talvez porque traz relaxamento muscular, o THC devolve o controle dos braços e das pernas às vítimas da esclerose múltipla, doença que ataca o cérebro ocasionando espasmos musculares
  • 4. Glaucoma sem pressão O excesso de pressão causado pelo glaucoma sobre o globo ocular e torna essa doença a maior causa de cegueira em todo mundo, inclusive no Brasil. O THC controla a ação dos líquidos que correm na córnea, e na íris. Asma controversa A maconha causa a dilatação dos brônquios do pulmão e a sufocação dos asmáticos. Mas a fumaça é prejudicial, inclusive porque contém nicotina (mais do que o tabaco).
  • 5. Diminuição da dor Foi descoberta uma substância da planta no início dos anos 90, que é mais eficiente que a morfina no combate à dor. É importante porque a medicina, hoje, depende muito dos subprodutos do ópio (como a morfina). Esse efeito da Cannabis aparece em relatos chineses de mais quatro mil anos.
  • 6. O Narcotráfico Muitos defendem a legalização da Cannabis, acreditando que isso pode eliminar o narcotráfico e a criminalidade associada a ele, além de produzir uma valiosa fonte de impostos e reduzir os custos de policiamento. Em 2010, um artigo publicado na revista Lancet, sugeriu a maconha fosse menos prejudicial, tanto para o indivíduo consumidor quanto para a sociedade, do que drogas legalizadas, como o álcool e o tabaco, dando respaldo a argumentos em favor da legalização.
  • 7. A Cannabis está agora disponível como um agente de paliativo no Canadá, com a apresentação de uma receita médica.
  • 8. Em 1969, apenas 16% dos eleitores apoiavam a legalização nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa feita pela Gallup. De acordo com a mesma fonte, esse número subiu para 36% em 2005. Sondagens mais recentes indicam que esse número aumentou ainda mais desde a crise financeira de 2007-2009: em 2009, entre 46% e 56% dos eleitores americanos apoiavam a legalização da maconha.
  • 9. Na Europa, certos países têm andado na direção oposta, como nos Países Baixos, onde nos últimos anos certas cepas de Cannabis com concentrações mais altas de THC e o turismo de droga começaram a desafiar a política anterior de vendas legais de Cannabis e a levar a uma abordagem mais restritiva.
  • 10. Proposta de intervenção -Fornecer reuniões sobre o uso e consequências do Cannabis. -Estabelecer leis de uso medicinal, com menos tempo de avaliação da dos institutos de regulamentação de remédios. -Permitir o uso recreativo apenas para maiores de idade.