SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
Metrocamp
Inteligência Artificial
EC – 8o Semestre
SI – 6o Semestre
CCO – 7o Semestre
Nomes: Turma:
Professor: Joaquim José Data:
Teoria 1 – Questionário sobre o filme “Inteligência Artificial”
Atividade em Dupla
Informações sobre o filme: Nome original - Artificial Intelligence. EUA, 2001. Dir. Steven Spielberg.
Com Haley Joel Osment, Frances O'Connor, Jude Law.
Cada uma das questões possui um texto introdutório imediatamente anterior cuja essência possui
algum tipo de conexão com a mesma. Com base no filme “Inteligência Artificial”, responda a todas as
questões a seguir, enviando as respostas em formato .doc para o e-mail professorjoaquimjose@gmail
até 19/Fevereiro/2014 às 23h59min. No assunto do e-mail, escreva apenas “Questionário IA”. Não se
esqueça de trazer o documento impresso para que possamos discutir as respostas na aula subsequente,
uma vez que esta atividade (tanto o envio das respostas quanto a participação em aula) valerá nota.
“A trapaça é, primordialmente, um ato econômico: obter mais gastando menos. Assim, não são apenas
os nomes que fazem as manchetes – presidentes de empresas usando informações privilegiadas,
jogadores ingerindo doping e políticos abusando das mordomias – que trapaceiam. É a garçonete que
embolsa as gorjetas em lugar de pô-las na caixinha coletiva, o gerente do grande supermercado que
entra no computador e corta as horas de trabalho de seus subordinados para fazer seu desempenho
parecer melhor, é o aluno da 3ª série que, preocupado em passar para a 4ª, cola do vizinho de carteira.
[...] todo incentivo tem seu lado negativo. Se um litro de sangue passasse a valer $ 5 mil, muita gente
tomaria nota disso e talvez procurasse obtê-lo na ponta da faca. É possível que alguns tentassem fazer
passar por seu o sangue de animais. Outros talvez falsificassem a própria identidade para doar acima
dos limites permitidos.”. LEVITT, Steven D. e DUBNER, Stephen J. “Freakonomics – O lado oculto e
inesperado de tudo que nos afeta”. Editora Elsevier, 2007, pp. 22-23
1 – Como o filme justifica o sucesso da fabricação de robôs?
“Praticamente todos os mamíferos experimentam ciclos de sono nos quais o sono REM se alterna com
as ondas lentas de sono NREM. Os animais claramente demonstram percepção e memória, também se
comunicam utilizando sons vocais, expressões faciais, postura e gestos que delimitam o território e
receptividade sexual. Dessa forma, podemos concluir que as mudanças cerebrais e fisiológicas, que
ocorrem durante o sono REM dos animais, estão ligadas a imagens mentais. Um tipo de evidência, um
tanto anedótica, que embasa essa ideia envolve um gorila que aprendeu a linguagem dos sinais para
comunicar-se. O gorila sinalizou 'figuras de sono', provavelmente referindo-se à atividade de sonho
REM”. HOCKENBURY, Don H. e HOCKENBURY, Sandra E. “Descobrindo a Psicologia”. Segunda
Edição, Editora Manole, 2003, p. 141.
2 – Qual a proposta de criação de um novo robô que norteará todo o filme? Que características
diferentes este robô possui?
Copyright – Metrocamp
Página 1 de 4
Metrocamp
Inteligência Artificial
EC – 8o Semestre
SI – 6o Semestre
CCO – 7o Semestre
Nomes: Turma:
Professor: Joaquim José Data:
“A polícia russa investiga o sumiço de um 'menino lobo' que fugiu de uma clínica em Moscou. A
criança, que parece ter aproximadamente 10 anos, foi encontrada numa alcatéia, na região de Kaluga,
no centro do país, segundo o jornal Daily Mail. O garoto tem hábitos semelhantes aos dos animais. É
muito forte, tem dentes e unhas afiadas como garras e se locomove com as pernas meio dobradas.
Embora aparentemente o menino seja ainda muito jovem, testes surpreenderam os médicos ao
demonstrarem que ele pode ser bem mais velho. Ele parece inteligente, mas de acordo com a equipe
médica não fala russo ou qualquer outro idioma. ” Portal Terra - 23 de dezembro de 2007
3 – Qual a justificativa econômica para a criação deste novo modelo de robô?
“Creio que é Cícero que diz que, ao penetrar num bosque alto e cerrado, a presença de uma deidade se
manifesta a você. Há bosques sagrados por toda parte. Lembro-me de ter ido a uma floresta, quando
menino, e ficar reverenciando uma árvore, uma enorme e velha árvore, enquanto pensava: 'Ah, o que
você conheceu, o que você tem sido!' Acho que essa sensação da presença da criação é uma tendência
básica do homem. Mas hoje vivemos em cidades. É tudo pedra e rocha, manipuladas por mãos
humanas. Você vive outro tipo de realidade quando cresce lá fora, no meio da floresta, ao lado dos
pequenos esquilos e das grandes corujas. Todas essas coisas estão ao seu redor como presenças,
representam forças, poderes e possibilidades mágicas de vida, que, embora não sejam suas, fazem
parte da vida e lhe franqueiam o caminho da vida. Então você descobre tudo isso ecoando em você,
porque você é natureza. Quando um índio sioux apanha o cachimbo da paz, ele o empunha com o
bocal apontando para o céu, para que o sol dê a primeira baforada. Em seguida ele o apontará nas
quatro direções, sempre. Com a mente assim constituída, quando se dirige ao horizonte, ao mundo
onde você está, você percebe que ocupa o seu lugar no mundo. É uma maneira diferente de viver.”
Joseph Campbell em entrevistas com Bill Moyers. “O Poder do Mito – O Mito e o Mundo Moderno”.
4 – Qual o paralelo entre Tecnologia e Religião que permeia o discurso do filme?
“Henry Ford nasceu em uma família rica no Michigan em 1863. Interessado em engenharia desde
pequeno, seu grande objetivo era democratizar o automóvel. Ford acreditava que todo norte-americano
deveria ter um. A maneira de realizar este sonho – segundo o próprio Ford – seria produzir um grande
número de carros, com um desenho simples e a baixo custo. Com a ajuda de investidores, ele criou a
Ford Motor Company em 1903. Ford reduziu os custos de produção adaptando a linha de montagem
para construir carros simples e tradicionais. O melhor exemplo seria o modelo T da Ford, que vendeu
mais de 15 milhões de unidades. Em cinco anos, Ford foi capaz de ultrapassar seus concorrentes e se
transformar no maior produtor de automóveis do mundo. Além disso, ele pagava cinco dólares a seus
funcionários por um dia de trabalho de 8 horas – valor muito acima do salário da época. Ele também
organizou um plano de participação nos lucros, distribuindo 30 milhões de dólares por ano entre seus
trabalhadores.” Fonte: Discovery Channel Brasil
5 – Qual foi o motivo da discussão do casal após o primeiro contato com o novo robô?
Copyright – Metrocamp
Página 2 de 4
Metrocamp
Inteligência Artificial
EC – 8o Semestre
SI – 6o Semestre
CCO – 7o Semestre
Nomes: Turma:
Professor: Joaquim José Data:
“Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou
nesta terra, mas às vezes pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro
vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mas
ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas[...]Ainda jovem,
fiquei impressionado pela máxima de Schopenhauer: 'O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas
não pode querer o que quer'[...]foram ideais que suscitaram meus esforços e me permitiram viver.
Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico com outras sensibilidades semelhantes à
minha e se não me obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e
na ciência, a vida perde todo o sentido para mim”. EINSTEIN, Albert. “Como vejo o mundo”. Editora
Círculo do Livro, 1953, pp. 9-10
6 – O que o denominado “Protocolo de Ativação” descrito no manual deste novo robô ocasiona?
“Essencialmente, condicionamento clássico é um processo de aprendizagem e de associação entre dois
estímulos. O condicionamento clássico envolve emparelhar um estímulo neutro (campainha) com um
estímulo primário, não aprendido (comida na boca) que automaticamente desencadeia uma resposta
reflexa (salivação). Se os dois estímulos (campainha + comida) são juntamente repetidos, no final, o
estímulo neutro (campainha) desencadeia a mesma resposta reflexa básica como o estímulo primário
(comida), até mesmo quando este não está presente. Assim, o fato de o cão no laboratório começar a
salivar ao ouvir a campainha, antes que a comida fosse colocada em sua boca, aconteceu porque se
formou uma nova associação aprendida entre ouvir a campainha e ver a comida.” HOCKENBURY,
Don H. e HOCKENBURY, Sandra E. “Descobrindo a Psicologia”. Segunda Edição, Editora Manole,
2003, p. 166.
7 – Descreva o processo que encorajou a esposa a decidir pela ativação do protocolo do novo
robô.
“Depois desse homicídio, Oliverotto montou a cavalo, correu a cidade acompanhado de seus homens e
assediou em seu palácio o supremo magistrado; em consequência, por medo, foram obrigados a
obedecê-lo e formar um governo do qual ele se fez príncipe. E, mortos todos aqueles que, por
descontentes, poderiam ofendê-lo, fortaleceu-se com novas ordens civis e militares de forma que, no
período de um ano em que reteve o principado, não somente esteve forte na cidade de Fermo, como
também se tornou causa de pavor para todas as populações vizinhas. Teria sido difícil a sua destruição,
como difícil foi a de Agátocles, se não tivesse sido enganado por César Bórgia quando este, em
Sinigalia, como já se disse, aprisionou os Orsíni e os Vitelli. Ai, preso também ele, foi estrangulado
juntamente com Vitellozzo, mestre de suas virtudes e suas perfídias, um ano após haver cometido o
parricídio.” MAQUIAVEL, Nicolau. “O Príncipe”. CAPÍTULO VIII. DOS QUE CHEGARAM AO
PRINCIPADO POR MEIO DE CRIMES
8 – Que tipos de situações foram vivenciadas logo após a volta do filho humano do casal?
Copyright – Metrocamp
Página 3 de 4
Metrocamp
Inteligência Artificial
EC – 8o Semestre
SI – 6o Semestre
CCO – 7o Semestre
Nomes: Turma:
Professor: Joaquim José Data:
“Em certo sentido, os contos operam com a divisão estabelecida por Freud, entre o princípio do prazer
(excesso de gula, de avareza ou desperdício, de curiosidade) e o princípio de realidade (aprender a
protelar o prazer, a discriminar os afetos e condutas, a moderar os impulsos). Para facilitar a
exposição, vamos dividir os contos em dois grandes "tipos": aqueles que asseguram à criança o retorno
à casa e ao amor dos familiares, depois de aventuras em que se perdeu tanto por desobediência quanto
por necessidade, e aqueles que lhe asseguram ser chegada a hora da partida, que isso é bom, desejável
e definitivo.” CHAUÍ, Marilena. “Contos de Fadas e Psicanálise”. Ed. Brasiliense, 1984, pág. 32-54
9 – Que história de contos de fadas, semelhante à história do robô, foi lida/contada pela esposa?
“Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem impiedosamente contra os fiéis, em guerras
particulares, lutarem contra os infiéis. Deixai os que até aqui foram ladrões tornarem-se soldados.
Deixai aqueles que outrora bateram contra seus irmãos e parentes lutarem agora contra os bárbaros
como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixo soldo, receberem agora a recompensa
eterna. Uma vez que a terra onde vós habitais, é demasiadamente pequena para a vossa grande
população, tomai o caminho do Santo Sepulcro e arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a
vós mesmos.” Papa Urbano II, idealizador da Primeira Cruzada. Fonte: Brasil Escola
10 – O que é o “Mercado de Peles”? Qual a sua proposta?
“Freud acreditava que, à medida que a criança torna-se mais consciente do próprio prazer proveniente
da área genital, ela desenvolve uma atração sexual para com o genitor do sexo oposto, e hostilidade
para com o genitor do mesmo sexo. Este é o famoso Complexo de Édipo, assim chamado por causa do
mito grego. Édipo foi abandonado ao nascer, e desconhece a identidade de seus pais. Quando adulto,
sem saber, mata seu pai e casa-se com sua mãe. Para os meninos, o complexo de Édipo manifesta-se
como um confronto com o pai pelas atenções e carinhos da mãe”. HOCKENBURY, Don H. e
HOCKENBURY, Sandra E. “Descobrindo a Psicologia”. Segunda Edição, Editora Manole, 2003, p.
377.
11 – O que motiva a busca do menino robô pela fada azul?
“Em todas as sociedades sempre se considerou os sonhos como dotados de sentidos, quer se lhes
atribua uma qualidade premonitória (daí as inúmeras e contraditórias 'chaves dos sonhos' redigidas
desde a Antiguidade), quer se admita – é o caso em certas sociedades tradicionais – que o que é vivo
em sonho o é por uma espécie de duplo espiritual do que sonha, o último devendo então assumir a
responsabilidade dos atos sonhados” DUROZOI, Gérard e SOUSSEL, André. “Dicionário de
Filosofia”. Editora Papirus, 1993, pp. 445-446.
12 – “A jornada da busca pelo sonho igualou o menino robô aos seres humanos”. Você concorda
com esta afirmação? Justifique.
Copyright – Metrocamp
Página 4 de 4

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Inteligencia artificial atividade_teorica_01

Exercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - AntropologiaExercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - AntropologiaPsicologia_2015
 
é Preciso saber viver
é Preciso saber viveré Preciso saber viver
é Preciso saber viverelvandroburity
 
joseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdf
joseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdfjoseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdf
joseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdfjiannecoelho
 
Jb news informativo nr. 1079
Jb news   informativo nr. 1079Jb news   informativo nr. 1079
Jb news informativo nr. 1079JBNews
 
Jb news informativo nr. 1.064
Jb news   informativo nr. 1.064Jb news   informativo nr. 1.064
Jb news informativo nr. 1.064Informativojbnews
 
Jb news informativo nr. 1063
Jb news   informativo nr. 1063Jb news   informativo nr. 1063
Jb news informativo nr. 1063JBNews
 
Ciencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdf
Ciencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdfCiencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdf
Ciencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdfCarlosAugustoAfonso
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º vaFilósofos modernos e seus pensamentos   2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º vaProfMario De Mori
 
A filosofia não é para os tímidos
A filosofia não é para os tímidosA filosofia não é para os tímidos
A filosofia não é para os tímidosFrater Ailton Carlos
 
#EDUX - A transgressão em Tony Ross
#EDUX - A transgressão em Tony Ross#EDUX - A transgressão em Tony Ross
#EDUX - A transgressão em Tony RossLER Instituto
 
Jb news informativo nr. 1144
Jb news   informativo nr. 1144Jb news   informativo nr. 1144
Jb news informativo nr. 1144JBNews
 
Pos verdade como-compreender_um_tempo_em
Pos verdade como-compreender_um_tempo_emPos verdade como-compreender_um_tempo_em
Pos verdade como-compreender_um_tempo_emGeldes Castro
 
Resumo bom filosofia
Resumo bom filosofiaResumo bom filosofia
Resumo bom filosofiapmarisa10
 
Planos e conteúdos 2º bimestre
Planos e conteúdos 2º bimestrePlanos e conteúdos 2º bimestre
Planos e conteúdos 2º bimestremtolentino1507
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º mc
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º mcFilósofos modernos e seus pensamentos   2º mc
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º mcProfMario De Mori
 
INTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.ppt
INTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.pptINTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.ppt
INTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.pptssuser2af87a
 

Semelhante a Inteligencia artificial atividade_teorica_01 (20)

Exercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - AntropologiaExercícios de Etnocentrismo - Antropologia
Exercícios de Etnocentrismo - Antropologia
 
é Preciso saber viver
é Preciso saber viveré Preciso saber viver
é Preciso saber viver
 
( Espiritismo) # - andre henrique - a visao espirita do homem
( Espiritismo)   # - andre henrique - a visao espirita do homem( Espiritismo)   # - andre henrique - a visao espirita do homem
( Espiritismo) # - andre henrique - a visao espirita do homem
 
joseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdf
joseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdfjoseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdf
joseph-campbell-o-heroi-de-mil-faces.pdf
 
#A arte de argumentar
#A arte de argumentar#A arte de argumentar
#A arte de argumentar
 
Jb news informativo nr. 1079
Jb news   informativo nr. 1079Jb news   informativo nr. 1079
Jb news informativo nr. 1079
 
Jb news informativo nr. 1.064
Jb news   informativo nr. 1.064Jb news   informativo nr. 1.064
Jb news informativo nr. 1.064
 
Jb news informativo nr. 1063
Jb news   informativo nr. 1063Jb news   informativo nr. 1063
Jb news informativo nr. 1063
 
Ciencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdf
Ciencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdfCiencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdf
Ciencia-Na-Alma-Richard-Dawkins.pdf
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º vaFilósofos modernos e seus pensamentos   2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
 
A filosofia não é para os tímidos
A filosofia não é para os tímidosA filosofia não é para os tímidos
A filosofia não é para os tímidos
 
#EDUX - A transgressão em Tony Ross
#EDUX - A transgressão em Tony Ross#EDUX - A transgressão em Tony Ross
#EDUX - A transgressão em Tony Ross
 
Jb news informativo nr. 1144
Jb news   informativo nr. 1144Jb news   informativo nr. 1144
Jb news informativo nr. 1144
 
Pos verdade como-compreender_um_tempo_em
Pos verdade como-compreender_um_tempo_emPos verdade como-compreender_um_tempo_em
Pos verdade como-compreender_um_tempo_em
 
O Texto E O Leitor
O Texto E O LeitorO Texto E O Leitor
O Texto E O Leitor
 
Resumo bom filosofia
Resumo bom filosofiaResumo bom filosofia
Resumo bom filosofia
 
Planos e conteúdos 2º bimestre
Planos e conteúdos 2º bimestrePlanos e conteúdos 2º bimestre
Planos e conteúdos 2º bimestre
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º mc
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º mcFilósofos modernos e seus pensamentos   2º mc
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º mc
 
INTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.ppt
INTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.pptINTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.ppt
INTRODUCAO-AS-CIENCIAS-SOCIAIS-II.pptx.ppt
 
Pelo que vale a pena viver?
Pelo que vale a pena viver?Pelo que vale a pena viver?
Pelo que vale a pena viver?
 

Inteligencia artificial atividade_teorica_01

  • 1. Metrocamp Inteligência Artificial EC – 8o Semestre SI – 6o Semestre CCO – 7o Semestre Nomes: Turma: Professor: Joaquim José Data: Teoria 1 – Questionário sobre o filme “Inteligência Artificial” Atividade em Dupla Informações sobre o filme: Nome original - Artificial Intelligence. EUA, 2001. Dir. Steven Spielberg. Com Haley Joel Osment, Frances O'Connor, Jude Law. Cada uma das questões possui um texto introdutório imediatamente anterior cuja essência possui algum tipo de conexão com a mesma. Com base no filme “Inteligência Artificial”, responda a todas as questões a seguir, enviando as respostas em formato .doc para o e-mail professorjoaquimjose@gmail até 19/Fevereiro/2014 às 23h59min. No assunto do e-mail, escreva apenas “Questionário IA”. Não se esqueça de trazer o documento impresso para que possamos discutir as respostas na aula subsequente, uma vez que esta atividade (tanto o envio das respostas quanto a participação em aula) valerá nota. “A trapaça é, primordialmente, um ato econômico: obter mais gastando menos. Assim, não são apenas os nomes que fazem as manchetes – presidentes de empresas usando informações privilegiadas, jogadores ingerindo doping e políticos abusando das mordomias – que trapaceiam. É a garçonete que embolsa as gorjetas em lugar de pô-las na caixinha coletiva, o gerente do grande supermercado que entra no computador e corta as horas de trabalho de seus subordinados para fazer seu desempenho parecer melhor, é o aluno da 3ª série que, preocupado em passar para a 4ª, cola do vizinho de carteira. [...] todo incentivo tem seu lado negativo. Se um litro de sangue passasse a valer $ 5 mil, muita gente tomaria nota disso e talvez procurasse obtê-lo na ponta da faca. É possível que alguns tentassem fazer passar por seu o sangue de animais. Outros talvez falsificassem a própria identidade para doar acima dos limites permitidos.”. LEVITT, Steven D. e DUBNER, Stephen J. “Freakonomics – O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta”. Editora Elsevier, 2007, pp. 22-23 1 – Como o filme justifica o sucesso da fabricação de robôs? “Praticamente todos os mamíferos experimentam ciclos de sono nos quais o sono REM se alterna com as ondas lentas de sono NREM. Os animais claramente demonstram percepção e memória, também se comunicam utilizando sons vocais, expressões faciais, postura e gestos que delimitam o território e receptividade sexual. Dessa forma, podemos concluir que as mudanças cerebrais e fisiológicas, que ocorrem durante o sono REM dos animais, estão ligadas a imagens mentais. Um tipo de evidência, um tanto anedótica, que embasa essa ideia envolve um gorila que aprendeu a linguagem dos sinais para comunicar-se. O gorila sinalizou 'figuras de sono', provavelmente referindo-se à atividade de sonho REM”. HOCKENBURY, Don H. e HOCKENBURY, Sandra E. “Descobrindo a Psicologia”. Segunda Edição, Editora Manole, 2003, p. 141. 2 – Qual a proposta de criação de um novo robô que norteará todo o filme? Que características diferentes este robô possui? Copyright – Metrocamp Página 1 de 4
  • 2. Metrocamp Inteligência Artificial EC – 8o Semestre SI – 6o Semestre CCO – 7o Semestre Nomes: Turma: Professor: Joaquim José Data: “A polícia russa investiga o sumiço de um 'menino lobo' que fugiu de uma clínica em Moscou. A criança, que parece ter aproximadamente 10 anos, foi encontrada numa alcatéia, na região de Kaluga, no centro do país, segundo o jornal Daily Mail. O garoto tem hábitos semelhantes aos dos animais. É muito forte, tem dentes e unhas afiadas como garras e se locomove com as pernas meio dobradas. Embora aparentemente o menino seja ainda muito jovem, testes surpreenderam os médicos ao demonstrarem que ele pode ser bem mais velho. Ele parece inteligente, mas de acordo com a equipe médica não fala russo ou qualquer outro idioma. ” Portal Terra - 23 de dezembro de 2007 3 – Qual a justificativa econômica para a criação deste novo modelo de robô? “Creio que é Cícero que diz que, ao penetrar num bosque alto e cerrado, a presença de uma deidade se manifesta a você. Há bosques sagrados por toda parte. Lembro-me de ter ido a uma floresta, quando menino, e ficar reverenciando uma árvore, uma enorme e velha árvore, enquanto pensava: 'Ah, o que você conheceu, o que você tem sido!' Acho que essa sensação da presença da criação é uma tendência básica do homem. Mas hoje vivemos em cidades. É tudo pedra e rocha, manipuladas por mãos humanas. Você vive outro tipo de realidade quando cresce lá fora, no meio da floresta, ao lado dos pequenos esquilos e das grandes corujas. Todas essas coisas estão ao seu redor como presenças, representam forças, poderes e possibilidades mágicas de vida, que, embora não sejam suas, fazem parte da vida e lhe franqueiam o caminho da vida. Então você descobre tudo isso ecoando em você, porque você é natureza. Quando um índio sioux apanha o cachimbo da paz, ele o empunha com o bocal apontando para o céu, para que o sol dê a primeira baforada. Em seguida ele o apontará nas quatro direções, sempre. Com a mente assim constituída, quando se dirige ao horizonte, ao mundo onde você está, você percebe que ocupa o seu lugar no mundo. É uma maneira diferente de viver.” Joseph Campbell em entrevistas com Bill Moyers. “O Poder do Mito – O Mito e o Mundo Moderno”. 4 – Qual o paralelo entre Tecnologia e Religião que permeia o discurso do filme? “Henry Ford nasceu em uma família rica no Michigan em 1863. Interessado em engenharia desde pequeno, seu grande objetivo era democratizar o automóvel. Ford acreditava que todo norte-americano deveria ter um. A maneira de realizar este sonho – segundo o próprio Ford – seria produzir um grande número de carros, com um desenho simples e a baixo custo. Com a ajuda de investidores, ele criou a Ford Motor Company em 1903. Ford reduziu os custos de produção adaptando a linha de montagem para construir carros simples e tradicionais. O melhor exemplo seria o modelo T da Ford, que vendeu mais de 15 milhões de unidades. Em cinco anos, Ford foi capaz de ultrapassar seus concorrentes e se transformar no maior produtor de automóveis do mundo. Além disso, ele pagava cinco dólares a seus funcionários por um dia de trabalho de 8 horas – valor muito acima do salário da época. Ele também organizou um plano de participação nos lucros, distribuindo 30 milhões de dólares por ano entre seus trabalhadores.” Fonte: Discovery Channel Brasil 5 – Qual foi o motivo da discussão do casal após o primeiro contato com o novo robô? Copyright – Metrocamp Página 2 de 4
  • 3. Metrocamp Inteligência Artificial EC – 8o Semestre SI – 6o Semestre CCO – 7o Semestre Nomes: Turma: Professor: Joaquim José Data: “Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mas ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas[...]Ainda jovem, fiquei impressionado pela máxima de Schopenhauer: 'O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer'[...]foram ideais que suscitaram meus esforços e me permitiram viver. Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não me obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e na ciência, a vida perde todo o sentido para mim”. EINSTEIN, Albert. “Como vejo o mundo”. Editora Círculo do Livro, 1953, pp. 9-10 6 – O que o denominado “Protocolo de Ativação” descrito no manual deste novo robô ocasiona? “Essencialmente, condicionamento clássico é um processo de aprendizagem e de associação entre dois estímulos. O condicionamento clássico envolve emparelhar um estímulo neutro (campainha) com um estímulo primário, não aprendido (comida na boca) que automaticamente desencadeia uma resposta reflexa (salivação). Se os dois estímulos (campainha + comida) são juntamente repetidos, no final, o estímulo neutro (campainha) desencadeia a mesma resposta reflexa básica como o estímulo primário (comida), até mesmo quando este não está presente. Assim, o fato de o cão no laboratório começar a salivar ao ouvir a campainha, antes que a comida fosse colocada em sua boca, aconteceu porque se formou uma nova associação aprendida entre ouvir a campainha e ver a comida.” HOCKENBURY, Don H. e HOCKENBURY, Sandra E. “Descobrindo a Psicologia”. Segunda Edição, Editora Manole, 2003, p. 166. 7 – Descreva o processo que encorajou a esposa a decidir pela ativação do protocolo do novo robô. “Depois desse homicídio, Oliverotto montou a cavalo, correu a cidade acompanhado de seus homens e assediou em seu palácio o supremo magistrado; em consequência, por medo, foram obrigados a obedecê-lo e formar um governo do qual ele se fez príncipe. E, mortos todos aqueles que, por descontentes, poderiam ofendê-lo, fortaleceu-se com novas ordens civis e militares de forma que, no período de um ano em que reteve o principado, não somente esteve forte na cidade de Fermo, como também se tornou causa de pavor para todas as populações vizinhas. Teria sido difícil a sua destruição, como difícil foi a de Agátocles, se não tivesse sido enganado por César Bórgia quando este, em Sinigalia, como já se disse, aprisionou os Orsíni e os Vitelli. Ai, preso também ele, foi estrangulado juntamente com Vitellozzo, mestre de suas virtudes e suas perfídias, um ano após haver cometido o parricídio.” MAQUIAVEL, Nicolau. “O Príncipe”. CAPÍTULO VIII. DOS QUE CHEGARAM AO PRINCIPADO POR MEIO DE CRIMES 8 – Que tipos de situações foram vivenciadas logo após a volta do filho humano do casal? Copyright – Metrocamp Página 3 de 4
  • 4. Metrocamp Inteligência Artificial EC – 8o Semestre SI – 6o Semestre CCO – 7o Semestre Nomes: Turma: Professor: Joaquim José Data: “Em certo sentido, os contos operam com a divisão estabelecida por Freud, entre o princípio do prazer (excesso de gula, de avareza ou desperdício, de curiosidade) e o princípio de realidade (aprender a protelar o prazer, a discriminar os afetos e condutas, a moderar os impulsos). Para facilitar a exposição, vamos dividir os contos em dois grandes "tipos": aqueles que asseguram à criança o retorno à casa e ao amor dos familiares, depois de aventuras em que se perdeu tanto por desobediência quanto por necessidade, e aqueles que lhe asseguram ser chegada a hora da partida, que isso é bom, desejável e definitivo.” CHAUÍ, Marilena. “Contos de Fadas e Psicanálise”. Ed. Brasiliense, 1984, pág. 32-54 9 – Que história de contos de fadas, semelhante à história do robô, foi lida/contada pela esposa? “Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem impiedosamente contra os fiéis, em guerras particulares, lutarem contra os infiéis. Deixai os que até aqui foram ladrões tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora bateram contra seus irmãos e parentes lutarem agora contra os bárbaros como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixo soldo, receberem agora a recompensa eterna. Uma vez que a terra onde vós habitais, é demasiadamente pequena para a vossa grande população, tomai o caminho do Santo Sepulcro e arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos.” Papa Urbano II, idealizador da Primeira Cruzada. Fonte: Brasil Escola 10 – O que é o “Mercado de Peles”? Qual a sua proposta? “Freud acreditava que, à medida que a criança torna-se mais consciente do próprio prazer proveniente da área genital, ela desenvolve uma atração sexual para com o genitor do sexo oposto, e hostilidade para com o genitor do mesmo sexo. Este é o famoso Complexo de Édipo, assim chamado por causa do mito grego. Édipo foi abandonado ao nascer, e desconhece a identidade de seus pais. Quando adulto, sem saber, mata seu pai e casa-se com sua mãe. Para os meninos, o complexo de Édipo manifesta-se como um confronto com o pai pelas atenções e carinhos da mãe”. HOCKENBURY, Don H. e HOCKENBURY, Sandra E. “Descobrindo a Psicologia”. Segunda Edição, Editora Manole, 2003, p. 377. 11 – O que motiva a busca do menino robô pela fada azul? “Em todas as sociedades sempre se considerou os sonhos como dotados de sentidos, quer se lhes atribua uma qualidade premonitória (daí as inúmeras e contraditórias 'chaves dos sonhos' redigidas desde a Antiguidade), quer se admita – é o caso em certas sociedades tradicionais – que o que é vivo em sonho o é por uma espécie de duplo espiritual do que sonha, o último devendo então assumir a responsabilidade dos atos sonhados” DUROZOI, Gérard e SOUSSEL, André. “Dicionário de Filosofia”. Editora Papirus, 1993, pp. 445-446. 12 – “A jornada da busca pelo sonho igualou o menino robô aos seres humanos”. Você concorda com esta afirmação? Justifique. Copyright – Metrocamp Página 4 de 4