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Bo etim Es era ça
      ole m spe anç
                                SUPLEMENTO ESPECIAL 

                         GE
                          ERALDO ROD
                                   DRIGUE GUI
                                        ES  IMARÃ
                                                ÃES
        A história do espirit
                   a            tismo no Br  rasil ficou eenriquecida com a hist   tória de Ge eraldo
Guim marães.
        Ele nasceu em Aracaj – SE, no dia 17 de de
                   u            ju                        ezembro de 1935, filho de um milit datar
mari inha e ainda com meses de idade, su família m
                  a                         ua          mudou-se par Feira de S
                                                                      ra          Santana na B Bahia,
onde passou sua infância e pré-adolescên
     e                                     ncia, realizan seus prim
                                                        ndo          meiros estudo os.
        Aos 14 an ficou ór
                  nos,         rfão de pai e, com isso, s vida pass por prof
                                                         sua           sou        fundas alteraações,
tend sido envia para um seminário para recebe educação e encaminha
    do             ado         m                        er                         ar-se para a vida
eclesiástica, com acontecia naquele tem
                 mo            a,           mpo, com fa  amílias que não tinham c
                                                                      n           como educar seus
                                                                                               r
filho por falta d recursos.
    os,            de
        Embora sentisse atraç pelos est
                               ção          tudos teológi icos e achass que seu d
                                                                       se         destino era a vida
saceerdotal, havia uma inquie
                  a            etação em seu espírito, qu o induzia para passos maiores, pa o mais alé Aos 14 a
                                             u            ue                                   ara         ém.          anos,
lá estava Gerald Guimarãe aportando em Salvad
                  do            es,          o           dor, à procu das respo
                                                                     ura           ostas para su inquietações. Embor se
                                                                                                uas                     ra
forta
    alecesse com sua formação católica, o
                 m                          ouvia, com s simpatia, sob espiritism quando su prima fala da doutri
                                                                     bre          mo,           ua         ava          ina.
        Em Salva  ador, passou pelas peripécias que um jovem soz
                                                         m             zinho e sonh hador passa, dificuldade para traba
                                                                                                ,          es          alhar,
estudar, viver en nfim, em con ndições normmais.
        Nessa épo  oca, Divaldo Franco, ju
                                o          unto com seu primo Nil
                                                          u            lson Pereira, estava inicciando o gra
                                                                                                           ande trabalh de
                                                                                                                      ho
amp paro aos nec  cessitados, ppassando boa parte de s tempo cuidando de doentes, cr
                                            a            seu         c                         rianças, em uma ação m  muito
próxxima daquela realizada, m tarde, po madre Ter
                  a            mais          or           reza de Calcuutá.
        Numa des               cções, que o planejament espiritual realiza, Ger
                   ssas intersec                          to                       raldo e Divaaldo foram se encontrar e ali
                                                                                                           s
prossseguiram no trabalho qu unia suas n
                  o            ue           naturezas de abnegados.
        O espiritiismo, pelas mãos de D    Divaldo, entr rou em sua vida de ma     aneira sólida e conscien moldan
                                                                                                a           nte,      ndo a
perssonalidade de um jovem q abraçou a causa do b
                  e             que                     bem.
        Idealista, companheiro de primeir hora, eles acabaram po morar jun
                                o          ra                         or          ntos, trabalha
                                                                                               ando juntos, com entusiaasmo,
fé e coragem, en  nfrentando ob bstáculos mu difíceis n obra do Orfanato Cam
                                           uito          na          O            minho da Red denção, que Divaldo fund
                                                                                                           D           dara.
        Já entrand na maiori
                  do            idade, Gerald voltou a conviver com sua famíl para ajud seus irmã no que f
                                             do                                    lia         dar         ãos,         fosse
posssível, já que e o mais ve
                   era          elho.
        Depois de todos encam
                  e             minhados, enngajou-se noovamente no trabalho com Divaldo e Nilson, cuid
                                                                                  m                        dando de cria
                                                                                                                       anças




                                    Suplemento do Bo
                                                   oletim Espera
                                                               ança 10 – Pág
                                                                           gina 1
care
   entes e doentes pobres; es   stava integra no movim
                                            ado           mento espírit baiano e estudava com afinco as ob doutriná
                                                                        ta                       m              bras         árias,
usan de sua pr
    ndo            rivilegiada m
                               memória e seu proverbial bom senso.
                                              u
        Nesse tem mpo, depois de vencer re   estrições imp  postas por sua timidez, tornou-se um palestrant requisitado de
                                                                                                   m           te             o,
exceelentes recur rsos, atingind a sensibil
                                do           lidade de tod os que o ouviam, fo inclusive, revisor dos primeiros li
                                                           dos                      oi,           ,            s              ivros
edita
    ados pela me  ediunidade d Divaldo Fr
                               de            ranco.
        Ao longo de sua vida, foi um requisitado analista de livros esp
                  o                                                     e           píritas, reviso e
                                                                                                   or
distr
    ribuidor.
        Em suas c  caminhadas doutrinárias, um dia foi a um concu
                                             ,                         urso de orado ores espíritas em
                                                                                                   s
Goiá e lá, conh
    ás             heceu uma jovem espírita talentosa, de Araçatu      uba- SP, que concorria n   nesse
conccurso, como oradora.
        Mais um vez, as intersecçõe do plano espiritual promoviam um enco
                 ma                         es             o                        m             ontro
funddamental na v desse tr
                   vida        rabalhador, A Jaicy Ca
                                            Ana           ardoso voltou para sua ter e, durante um
                                                                       u             rra          e
bom tempo, cor
   m              rrespondeu-se com Geral     ldo; um dia, uniram-se pelo matrim
                                                           ,             p         mônio e seguiram
pela vida, velho conhecido que eram pelos com
   a              os           os          m,            mpromissos seculares. Fo   oram morar no Rio de Janeiro, onde ele
                                                                                                               J              e
trabaalhou, por an como re
                   nos,        epresentante comercial, fe uma legiã de amigos, uma carreir sólida e um nome honr
                                                           ez          ão                         ra           m              rado.
        Tiveram q quatro filhos: Anete, Mar  rcelo,Wallace e Paulo , que, por sua v lhes der netos, a grande alegr de
                                                                       q             vez,         ram           g            ria
um a exempla como mari e pai.
    avô           ar            ido
        Ao mudar   r-se para o R de Janei integrou-se ao movim
                                Rio          iro,                        mento espíri através d FEB, e do Grupo Esp
                                                                                     ita,         da                         pírita
Fabiiano, no bair do Meye até que, s
                   rro         er,           sempre com a esposa An fundou o Grupo Esp
                                                                        na,                      pírita Caminh da Espera
                                                                                                                ho           ança,
conttinuando um trabalho que já realizava em um nú
                                e            am            úcleo de costura para fammílias pobres O “Caminh da Espera
                                                                                                  s.            ho           ança”
permmanece atuan num trab
                  nte,         balho comun  nitário e filan
                                                          ntrópico que honra o idea de seus fun
                                                                         h          al            ndadores e al o casal sem
                                                                                                                li,           mpre
estev agora, An Guimarãe continua.
     ve;           na          es
        O amor a livros lev Geraldo ao Lar Fabi
                  aos          vou                          iano de Cris onde se aposentou e continuou como volunt
                                                                       sto,                                     c             tário,
coorrdenando a d  distribuição d milhares d livros dou
                               de           de            utrinários pelo Brasil intei
                                                                        o            iro.
        Ao longo de sua vida, foi inspirad articulista sobre as coi
                                ,           do                          isas do espiri
                                                                                     itismo, eficie
                                                                                                  ente crítico literário espír e
                                                                                                               l              rita
anallista espírita em programas radiofônic na Rádio Rio de Jane
                                             cos          o            eiro.
        A grande vertente de sua vida foi, sem dú
                  e              e                         úvida, o esttudo conscie  ente, a fidellidade a Ka  ardec, a ami  izade
inco
   ondicional a Divaldo Fra     anco, seu irm maior, amigo e sol
                                             mão                        lidário comppanheiro, ass como a admiração p
                                                                                                  sim                         pelas
liçõe de Joanna de Ângelis.
    es            a
        Important legado de Geraldo Gui
                  te                         imarães é o s extremad amor pela família, exe
                                                          seu          do           a             emplo de pai, esposo e de avô
                                                                                                                             e
apaiixonado.
                                               Tinha um h humor refinado, sempre a   alegre, os emmbates da vi não mexeram
                                                                                                               ida
                                       com s humor e sua alegria pela vida, homem gen
                                            seu                         a                          neroso e sol lidário, a mmuitos
                                       conforrtou em mo     omentos dif fíceis, sua mão amiga sempre aq
                                                                                                  a             queceu aos que
                                       precisavam, adivin nhava quando alguém est
                                                                         o           tava precisan do seu ap
                                                                                                  ndo           poio.
                                               Por conta d sua cultura, sua percep
                                                          de                         pção dos va alores espiritiistas, viajou pelo
                                       Brasil inteiro, pel América Latina, pelos Estados U
                                                           la           L                        Unidos, Cana   adá, levando seu
                                                                                                                             o
                                       verbo coerente e su fé solidifi
                                                            ua          icada no amo a Deus.
                                                                                     or
        Aos 74 an  nos, ficou ddoente e, apó 50 dias d internação hospitalar, no dia 11 d janeiro de 2010, volt à
                                            ós            de           o                          de                         tou
dime ensão espirit tual, reencon
                               ntrando secul lares amigos que tanto o inspiraram e sua missão terrena, in
                                                          s                          em                         ncentivando para
que completasse com êxito, seus propósitos nesta en
                  e,                                      ncarnação.
                                                                                                            A
                                                                                                            Assaruhy Fra
                                                                                                                       anco de Mor
                                                                                                                                 raes*
    saruhy Franco d Moraes resid no Rio de Ja
* Ass               de          de             aneiro, vem de f
                                                              família espírita e há mais de 4 anos é palest
                                                                             a              40             trante, escritor e divulgador es
                                                                                                                                          spírita.
Tem formação acad  dêmica em Admministração e Finanças, Teolog e pós-gradu
                                                              gia            uado em Tecno  ologia da Inform
                                                                                                           mação e Admin   nistração de Pro
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no Br              ados Unidos.
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Boletim esperança 25
 

Boletim esperança 010 suplemento

  • 1. Bo etim Es era ça ole m spe anç SUPLEMENTO ESPECIAL  GE ERALDO ROD DRIGUE GUI ES IMARÃ ÃES A história do espirit a tismo no Br rasil ficou eenriquecida com a hist tória de Ge eraldo Guim marães. Ele nasceu em Aracaj – SE, no dia 17 de de u ju ezembro de 1935, filho de um milit datar mari inha e ainda com meses de idade, su família m a ua mudou-se par Feira de S ra Santana na B Bahia, onde passou sua infância e pré-adolescên e ncia, realizan seus prim ndo meiros estudo os. Aos 14 an ficou ór nos, rfão de pai e, com isso, s vida pass por prof sua sou fundas alteraações, tend sido envia para um seminário para recebe educação e encaminha do ado m er ar-se para a vida eclesiástica, com acontecia naquele tem mo a, mpo, com fa amílias que não tinham c n como educar seus r filho por falta d recursos. os, de Embora sentisse atraç pelos est ção tudos teológi icos e achass que seu d se destino era a vida saceerdotal, havia uma inquie a etação em seu espírito, qu o induzia para passos maiores, pa o mais alé Aos 14 a u ue ara ém. anos, lá estava Gerald Guimarãe aportando em Salvad do es, o dor, à procu das respo ura ostas para su inquietações. Embor se uas ra forta alecesse com sua formação católica, o m ouvia, com s simpatia, sob espiritism quando su prima fala da doutri bre mo, ua ava ina. Em Salva ador, passou pelas peripécias que um jovem soz m zinho e sonh hador passa, dificuldade para traba , es alhar, estudar, viver en nfim, em con ndições normmais. Nessa épo oca, Divaldo Franco, ju o unto com seu primo Nil u lson Pereira, estava inicciando o gra ande trabalh de ho amp paro aos nec cessitados, ppassando boa parte de s tempo cuidando de doentes, cr a seu c rianças, em uma ação m muito próxxima daquela realizada, m tarde, po madre Ter a mais or reza de Calcuutá. Numa des cções, que o planejament espiritual realiza, Ger ssas intersec to raldo e Divaaldo foram se encontrar e ali s prossseguiram no trabalho qu unia suas n o ue naturezas de abnegados. O espiritiismo, pelas mãos de D Divaldo, entr rou em sua vida de ma aneira sólida e conscien moldan a nte, ndo a perssonalidade de um jovem q abraçou a causa do b e que bem. Idealista, companheiro de primeir hora, eles acabaram po morar jun o ra or ntos, trabalha ando juntos, com entusiaasmo, fé e coragem, en nfrentando ob bstáculos mu difíceis n obra do Orfanato Cam uito na O minho da Red denção, que Divaldo fund D dara. Já entrand na maiori do idade, Gerald voltou a conviver com sua famíl para ajud seus irmã no que f do lia dar ãos, fosse posssível, já que e o mais ve era elho. Depois de todos encam e minhados, enngajou-se noovamente no trabalho com Divaldo e Nilson, cuid m dando de cria anças Suplemento do Bo oletim Espera ança 10 – Pág gina 1
  • 2. care entes e doentes pobres; es stava integra no movim ado mento espírit baiano e estudava com afinco as ob doutriná ta m bras árias, usan de sua pr ndo rivilegiada m memória e seu proverbial bom senso. u Nesse tem mpo, depois de vencer re estrições imp postas por sua timidez, tornou-se um palestrant requisitado de m te o, exceelentes recur rsos, atingind a sensibil do lidade de tod os que o ouviam, fo inclusive, revisor dos primeiros li dos oi, , s ivros edita ados pela me ediunidade d Divaldo Fr de ranco. Ao longo de sua vida, foi um requisitado analista de livros esp o e píritas, reviso e or distr ribuidor. Em suas c caminhadas doutrinárias, um dia foi a um concu , urso de orado ores espíritas em s Goiá e lá, conh ás heceu uma jovem espírita talentosa, de Araçatu uba- SP, que concorria n nesse conccurso, como oradora. Mais um vez, as intersecçõe do plano espiritual promoviam um enco ma es o m ontro funddamental na v desse tr vida rabalhador, A Jaicy Ca Ana ardoso voltou para sua ter e, durante um u rra e bom tempo, cor m rrespondeu-se com Geral ldo; um dia, uniram-se pelo matrim , p mônio e seguiram pela vida, velho conhecido que eram pelos com a os os m, mpromissos seculares. Fo oram morar no Rio de Janeiro, onde ele J e trabaalhou, por an como re nos, epresentante comercial, fe uma legiã de amigos, uma carreir sólida e um nome honr ez ão ra m rado. Tiveram q quatro filhos: Anete, Mar rcelo,Wallace e Paulo , que, por sua v lhes der netos, a grande alegr de q vez, ram g ria um a exempla como mari e pai. avô ar ido Ao mudar r-se para o R de Janei integrou-se ao movim Rio iro, mento espíri através d FEB, e do Grupo Esp ita, da pírita Fabiiano, no bair do Meye até que, s rro er, sempre com a esposa An fundou o Grupo Esp na, pírita Caminh da Espera ho ança, conttinuando um trabalho que já realizava em um nú e am úcleo de costura para fammílias pobres O “Caminh da Espera s. ho ança” permmanece atuan num trab nte, balho comun nitário e filan ntrópico que honra o idea de seus fun h al ndadores e al o casal sem li, mpre estev agora, An Guimarãe continua. ve; na es O amor a livros lev Geraldo ao Lar Fabi aos vou iano de Cris onde se aposentou e continuou como volunt sto, c tário, coorrdenando a d distribuição d milhares d livros dou de de utrinários pelo Brasil intei o iro. Ao longo de sua vida, foi inspirad articulista sobre as coi , do isas do espiri itismo, eficie ente crítico literário espír e l rita anallista espírita em programas radiofônic na Rádio Rio de Jane cos o eiro. A grande vertente de sua vida foi, sem dú e e úvida, o esttudo conscie ente, a fidellidade a Ka ardec, a ami izade inco ondicional a Divaldo Fra anco, seu irm maior, amigo e sol mão lidário comppanheiro, ass como a admiração p sim pelas liçõe de Joanna de Ângelis. es a Important legado de Geraldo Gui te imarães é o s extremad amor pela família, exe seu do a emplo de pai, esposo e de avô e apaiixonado. Tinha um h humor refinado, sempre a alegre, os emmbates da vi não mexeram ida com s humor e sua alegria pela vida, homem gen seu a neroso e sol lidário, a mmuitos conforrtou em mo omentos dif fíceis, sua mão amiga sempre aq a queceu aos que precisavam, adivin nhava quando alguém est o tava precisan do seu ap ndo poio. Por conta d sua cultura, sua percep de pção dos va alores espiritiistas, viajou pelo Brasil inteiro, pel América Latina, pelos Estados U la L Unidos, Cana adá, levando seu o verbo coerente e su fé solidifi ua icada no amo a Deus. or Aos 74 an nos, ficou ddoente e, apó 50 dias d internação hospitalar, no dia 11 d janeiro de 2010, volt à ós de o de tou dime ensão espirit tual, reencon ntrando secul lares amigos que tanto o inspiraram e sua missão terrena, in s em ncentivando para que completasse com êxito, seus propósitos nesta en e, ncarnação. A Assaruhy Fra anco de Mor raes* saruhy Franco d Moraes resid no Rio de Ja * Ass de de aneiro, vem de f família espírita e há mais de 4 anos é palest a 40 trante, escritor e divulgador es spírita. Tem formação acad dêmica em Admministração e Finanças, Teolog e pós-gradu gia uado em Tecno ologia da Inform mação e Admin nistração de Pro ojetos, rasil e nos Esta no Br ados Unidos. Suplemento do Bo oletim Espera ança 10 – Pág gina 2