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E MUITO MAIS
Entrevista com:
Rodrigo Hornhardt
Beatriz Ramsthaler
Matheus Faro e
André Chaves
EXCLUSIVO:
PRODUTORA ÁUDIO VISUAL
Larissa Perfeito
R$ 18,99
1ºEDAno2017
Atendimento
Vanessa da Costa Eloi
R.A. 2217102540
Atendimento
Mariana Mendes de Souza
R.A. 2217104641
Criação
Gustavo Henrique A. do Santos
R.A. 2217104877
Planejamento
Cristiana da Paz Miranda
R.A. 2217105252
Pesquisa
Rafael Oliveira do Nascimento
R.A. 2217109551
Redação
Gustavo Bernardino Pereira
R.A. 2217105163
Redação
Yone Evangelista Santana
R.A. 2217103786
Agencia: Propagando SP
E-mail: propagandosp@gmail.com
@propagandoSP
A comunicação vem sofrendo diversas mudanças
consideráveis com o passar dos anos nos depara-
mos cada vez mais com a mídia digital que nos
transmitem mensagens de forma objetiva.
Abordaremos como a sociedade é influenciada
através das grandes redes sociais e a mágica que
existe nos bastidores.
Mostraremos curiosidade de uma produtora cultu-
ral, falaremos sobre a publicidade do bem, uma no-
va visão de como a publicidade pode transformar
vidas.
Venha conosco e conheça a trajetória de uma pro-
fessora formada em Rádio e TV e mestre em áudio
visual com direito a uma exclusiva reportagem
com um jovem produtor de áudio visual que traba-
lha com emissoras de tv e como diretor de um ca-
nal no youtube.
Entrevista com Rodrigo Hornhardt redator chefe do
jornal do SBT, onde ele nos conta um pouco mais
sobre a profissão de jornalista e de sua trajetória
pelo mundo da comunicação.
Universidade Nove de Julho — Campus Santo Amaro,
Curso: Publicidade e Propaganda - 2° Semestre — Noturno — Sala 719.
Filipe Perez — Comunicação gráfica e design
Vitché Palacin — Fotografia
Renato Manzini — Comunicação e expressão
Carlos Rodrigues — Teoria e técnica publicitaria
Os sapatos de rubi nos dão calos nos pés....4
Produtora Áudio visual - Larissa Perfeito......6
Por trás dos bastidores.................................9
Entrevista Matheus Faro..............................10
Entrevista - André Chaves...........................11
Entrevista - Beatriz Ramsthaler...................12
Entrevista - Rodrigo Hornhardt....................13
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Os sapatos de rubi nos dão calos nos pés
Quando caiu com um grande estrondo, todos olharam naquela direção e ficarão
espantados virão ali onde antes estivera as pesadas cortinas, um homem que
parecia tão surpreso quanto eles. O homem de lata levantou o machado, aproxi-
mou-se do homenzinho e perguntou quem era ele?
– O grande, o terrível ,o maravilhoso mágico de Oz .
O trecho da clássica obra de L. Frank Baum nos faz refletir sobre os estereóti-
pos e os pré-conceitos nos fazendo questionar, quem são as pessoas por de
trás das cortinas? ou melhor por de trás dos bastidores?
Já a algum tempo sabemos que a situação da mídia, do áudio visual e da comu-
nicação social é instável quanto ao conteúdo que apresenta e se reformula a
cada dia mais para atender a necessidade do grande publico alvo nos dias atu-
ais está estritamente mais exigente quanto a qualidade e variedade do conteú-
do apresentado.
Se atualizar no campo profissional já não é mais uma necessidade e sim uma
obrigação! além de esta somando isso a crise que se estabeleceu no país e que
oscila a todo momento no quesito de melhoria, muitos profissionais estão bus-
cando a multifuncionalidade e este é um processo de formação e de aprendiza-
do contínuo, onde é necessária a conscientização de que os valores são exigin-
do são outros, consequentemente a exclusão dos preconceitos e tabus para
enxergar as oportunidades e ampliar a visão do futuro.
Más nessa busca por novas oportunidades, ignoram que não basta escolher a
profissão, pois há carreiras possíveis a serem definidas. Outras vezes, ignoram
como funciona o dia a dia da profissão desejada.
Um exemplo desses novos nichos que estão se abrangendo é a área da comu-
nicação social e dos processos culturais, porque tem dependência direta com o
homem, independendo da automação e apesar de hoje girar em torno da tecno-
logia ainda é dependente de seres humanos para seu pleno funcionamento.
Mas nessa busca por novas oportunidades, ignoram que não
basta escolher a profissão, pois há carreiras possíveis a se-
rem definidas. Outras vezes, ignoram como funciona o dia a
dia da profissão desejada.
“Mas não é bem assim que o bar-
co chega ao seu destino há todo
um processo remando para che-
gar em qualquer lugar , caso con-
trario estariam todos a deriva em
alto mar.
”
Temos a tendência de imaginar que
a experiência de trabalhar com a
produção de cinema é glamorosa, de
que publicitários trabalham em volta
de jogos deitados em um sofá ga-
nhando rios de dinheiro ou de que
para se tornar um influenciador digi-
tal basta escrever alguns textos ou
gravar alguns vídeos e logo de cara
ganham visibilidade e estabilidade
financeira com a monetização de
seus vídeos no YouTube.
Mas não é bem assim que o barco chega ao seu destino há
todo um processo remando para chegar em qualquer lugar,
caso contrario estariam todos a deriva em alto mar, são anos
de estudo continuo, em alguns casos esses profissionais não
tem um horário fixo , chegando a passar noite e mais noites
em claro ,muitas vezes quando começam a exercer suas car-
reiras tem de enfrentar uma dupla jornada para obter uma
renda que possa suprir suas ne-
cessidade e pagar suas contas e
até custear seu ensino .
Mas podemos dizer que sim a
todo um certo glamour em se tra-
balhar com mídia , porém esse
glamour apenas tem visibilidade
com muito suor e algumas dores
de cabeça e muitas vezes assim
como o grande, terrível e maravi-
lho mágico de Oz, vivemos em
lindas cidade de esmeraldas po-
rem estamos cobertos por pesa-
das cortinas e ressoando nossa
essencial pelo maquinário.
É ai que nos deparamos com o
famoso e verídico conselho.
“trabalhe com o que você goste de fazer pois caso con-
trario o glamour pode se transformar em inferno.”
Você sabia ?
Ironicamente, a milionária in-
dústria cinematográfica ameri-
cana foi fundada por produtores
independentes. Em 1912, eles
deixaram Nova Jersey para fu-
gir da guerra judicial promovida
por Thomas Edison, que deti-
nha as patentes dos equipa-
mentos de filmagem, e funda-
ram Hollywood.1
Quadro de referencia:
1. super.abril.com.br/cultura/a-historia-do-cinema/
4
LARISSA PERFEITO BARRETO REDONDO
Mestre em Audiovisual e bacharel
em Rádio e TV ela é Professora
universitária a mais de onze anos
ministrando aulas de áudio visual,
radio e fotografia em relação a prati-
ca de lecionar ela é uma Entusiasta!
Durante sua trajetória buscou conci-
liar o entusiasmo pelas aulas e o
amor pela produção áudio visual,
onde pode expressar sua habilidade
como pesquisadora, roteirista, atriz,
diretora e produtora em filmes inde-
pendentes que tiveram destaque
pelo mundo.
Como um conjunto de influencias
Trabalhou na emissora norte-
americana ABC News (American
Broadcasting Company), atuou
como professora de dança folclórica
e ballet e de inglês na adolescência.
Desde muito nova teve aulas de
dança paixão que herdou de sua
mãe e sua trajetória começa por
volta dos 14 anos em uma apresen-
tação de ballet clássico onde seus
pais foram abordados por um dire-
tor de teatro , que fez um convite
para que ela interpretasse Salomé
na peça paixão e ressureição de
cristo e apesar da pouca idade
aceitou o desafio do desconhecido
que era a atuação e o desafio de
interpretar uma personagem sensu-
al que é Salomé com a dança de
véus e a postura de princesa da
Judéia . Durante os anos de sua
adolescência interpretou esse papel
e foi ai que nasceu a paixão pelo
teatro.
Ainda na adolescência apesar de
ainda estar tendo aulas, com incen-
tivo teve a oportunidade de ensinar
ballet e danças folclóricas para
outros jovens e como sempre estu-
dou a língua inglesa aproveitou
para desenvolver esse estudo na
pratica de lecionar para outras pes-
soas e essas foram suas primeiras
experiências profissionais.
“quando você faz teatro você não
quer largar porque te faz bem e
você faz bem as pessoas”.
Além da capacidade de comunicar sentimentos, a arte também serve como um verdadeiro trampolim para o desenvolvimento
da criatividade porque a expressão artística tem a ver com imaginação, com a capacidade de enxergar o mundo além do óbvio,
de pensar fora da caixa e desenvolver a comunicação. Larissa nos mostra como aceitou os desafios que surgiram em sua vida
como a dança e o teatro e como venceu esses desafios, os encarando como forma de aprendizado e os tomando com entusi-
asmo.
Com perseverança e empatia Larissa ensina mais do que repassar
conteúdo, é ter sintonia com seus alunos orientando e expandindo
seus horizontes e ensinar também é aprender junto com eles.
Durante esses anos sendo professora de rádio e TV, é algo de
interessante pois damos aulas para pessoas tão jovens, pessoas
tão diferentes, pessoas tão cheias de aspirações, cheias de pers-
pectivas, talento, saúde e tudo mais. É tão bom ensinar essas
pessoas faz com que a gente tenha uma perspectiva mais ampla
e também nos ajuda a sonhar.
-Estou dando aula de áudio e visual e penso onde esses alunos
iram trabalhar? O que eles iram fazer? Nessa perspectiva tão
longa na vida.
-Nós Brasileiros vamos ser grandes produtores de áudio visual?
Gosto de dizer que é um grande sonho que eu tenho, e eu quero
ver isso um dia, sou jovem ainda e posso sonhar isso junto com
os meus alunos, eu acredito que po-
demos batalhar por isso!
Primeiro que nós profissionais dessa
área hoje precisamos ser muito versá-
teis e a gente têm que investir nisso,
por exemplo, eu demorei um pouco
para gostar mexer em software, eu achava difícil, achava que editar não era para mim, agora
se eu tivesse colocado uma barreira para editar eu não saberia editar, e hoje dou aula de
edição de vídeo, então se você perguntar, você sabe atuar? Sei! Você Sabe editar? Sei!
Você tem satisfação em escrever? Sim! É claro que podemos sempre focar em um ponto
especifico, porém quanto mais versátil a gente é melhor.
PRODUTORA ÁUDIO VISUAL
Entrevistamos Larissa Barreto que é forma-
da em rádio e TV e trabalhou em uma emis-
sora norte americana American Broadcas-
ting Company com o telejornal local entre
2004 e 2005, retornando ao Brasil tirou seu
titulo de mestrado já sendo onze anos de
professora. Na sua adolescência dava aula
de dança no período da escola, e quando
ingressou na faculdade também deu aula de
inglês
Hoje o país passa por diversas transformações e quando perguntamos para Larissa sobre o futuro do áudio visual no Brasil, ela
não desanima e mostra que apesar das dificuldades, devemos estar atentos as possibilidades.
O conselho que dou para quem se forma na área de áudio visual, é que podemos perceber ela de forma positiva e também
numa forma não tão positiva que é a negativa, perguntam se é uma área difícil de entrar? Difícil de trabalhar? É sim eu
não vou mentir muitas vezes é preciso de indicação e muitas vezes ao ver os anúncios das vagas que estão em aberto na
área é difícil, esse é o lado negativo.
Porém não devemos nos abater precipitadamente o lado positivo é que estamos em um ambiente digital estamos em uma
era em que as coisas estão mudando muito rápido. Podemos pegar e fazer um vídeo no Youtube e colocar online e conse-
guir algo com isso , visibilidade por exemplo , todo mundo têm essa possibilidade, mas não é bem simples assim virei
youtuber e ganhei muito dinheiro não é bem assim têm uns fenômenos, é necessário muito empenho e dedicação e al-
gum diferencial mais o que é um fato as próprias grandes emissoras como a rede Globo e as TVs de assinatura estão
assim o que vai acontecer é serie que a gente vai produzir essa perspectiva em que ninguém sabe o que vai acontecer
ela é boa para gente, alguns mercados se fecham e outros se abrem, nisso que outras se abrem nessas podemos ter
novas oportunidades.
Sabe o que é interessante? O que todos nós queremos em comum? OPORTUNIDADE, todos nós queremos isso e eu
acredito que podemos crescer e fazer a produção nacional crescer. Quando eu falo a produção Nacional crescer, eu sei
que é bastante arrojado, audacioso, mas eu acho que podemos acreditar nisso e isso irá acontecer.
Com muita curiosidade perguntei para Larissa quais seriam seus novos projetos e pedi que ela falasse um pouco mais sobre possí-
veis alianças comercias e investimentos.
Eu aprendi que se eu quero fazer isso aqui, ponho os óculos pego papel e caneta e faço logo, tento sempre não postergar
quando tenho um ideia, mas falta conseguir um investimento. Eu não conheço a aérea de capitação de recursos é uma
área nova para mim, conseguir as alianças.
A produção dos filmes foi independente, totalmente sem recursos de investimentos ou incentivos fiscais Larissa pediu a ajuda dos
amigos professores que têm esse mesmo ímpeto que ela, professores de fotografia, de áudio, professores que trabalham com tec-
nologia, cultura e produção e convidaram até mesmo alguns ex alunos que se identi-
ficaram com os projetos, produzindo trabalhos de extrema qualidade usando a criati-
vidade, fundos próprios e juntando os seus equipamentos e ideias para finalizar com
chave de ouro cada projeto, mesmo assim Larissa mostra como é difícil produzir
mais sem incentivos e investimentos
Têm alguns roteiros que já escrevi e que já registrei na biblioteca Nacional,
mas ainda estou buscando recursos, tem alguns projetos meus que são muito
complicados para se fazer sem recursos, pois precisamos contratar gente,
precisamos contratar figurantes, teria que ter uma adaptação muito grande
para poder produzir os longas metragens que já pus no papel e já escrevi.
O que é importante frisar independente nesse ambiente novo ou não que são
esses novos mercados que estão aparecendo é que ele precisa de investimen-
tos do ministério da cultura que nos ajudem com as leis de incentivo, segundo
setor para ajudar nessas produções. Existe um limite do que a gente consegue
fazer das nossas forças, só do que a gente acredita pegamos as nossas câme-
ras os nossos equipamentos de áudio e fazemos, mas tem uma hora que sem
investimento fica muito difícil.
Mas estamos aí para acreditar que podemos renovar, podemos conseguir muitas perspectivas, criar muitas produções
porque no Brasil quanto mais se produzir mais ele vai gerar emprego, gerar oportunidade é isso que todos nós queremos.
6 7
Segundo o site do ministério da cultura desde sua criação, em 1992, a
Lei de Incentivo à Cultura a Lei Rouanet injetou cerca de R$ 16,5 bi-
lhões na economia brasileira. Além disso, apoiou a realização de
50.396 projetos culturais mas apesar dos prós são muitas as críticas
desfavoráveis à lei. A crítica principal inclui a possibilidade de fundos
serem desviados inapropriadamente além de críticas secundárias afir-
mando que o governo ao invés de investir diretamente em cultura,
começou a deixar que as próprias empresas decidirem qual forma de
cultura merecia ser patrocinada.
Notamos que Larissa tenta mostrar em um “Rio de moedas” e em
“Uma mulher do passado” contar um pouco mais sobre a história
da cidade de São Paulo e perguntamos de onde surgiu esse in-
sight?
Dos filmes que eu produzi e que também atuei a gente sempre está
buscando linguagens novas, que tipo de filme que vou fazer?
Por que já têm tanta coisa que já foi produzida e como eu vou inovar é
uma questão que sempre me perguntei.
Quando eu fiz o filme “Rio das moedas” a gente quis mostrar para
pessoas o que é a cidade de São Paulo, o que é a 25 de Março, que
aquilo já foi um rio, a rua da Constituição que a 25 de Março é a data
que foi outorgada a primeira Constituição do brasil. Coisa que pouca
gente sabe, então quando uma pessoa assiste um filme ela também
está querendo algo em troca, o que ela quer; entretenimento ou infor-
mação ou os dois juntos. O que eu procurei fazer quando eu fiz o rotei-
ro desses filmes foi pensar na troca e as trocas são duas, a primeira é
entretenimento que mostro em um “Rio das moedas” e um romance
Leila e Hassan, é um romance platônico, que também usamos no filme
“Uma mulher do passado” que também têm uma questão platônica,
então o romance atrai as pessoas, elas adoram mais também passa-
mos informações, a gente quer criar uma linguagem e inovação e sei
que têm filmes que passam informações, as próprias novelas de época
fazem isso.
Mas a gente está buscando inovar em pontos específicos da cidade de
São Paulo que é muito particular em usar essa metodologia.
Trabalhos
O FEITIÇO - Por volta de 2013 á 2014 escreveu, atuou e dirigiu o
filme "O Feitiço" é um curta metragem sem recursos financeiros que
teve destaque em festivais internacionais chegando a ser indica por
seis vezes em Mumbai na Índia.
RIO DE MOEDAS - Em 2015 escreveu, atuou e dirigiu o filme "Rio
das Moedas", selecionado no Festival Internacional de Curta Metra-
gens na Alemanha, em Berlim.
UMA MULHER DO PASSADO - Em 2016 em homenagem aos 50
anos do edifício Copan, Larissa escreveu, atuou e dirigiu o curta metra-
gem “Uma mulher do passado” novamente uma produção totalmente
independente que nos surpreendeu pela qualidade de seu conteúdo e
estética.
UMA MULHER DO PASSADO PARTE 2 - Já em 2017 resolveram
trazer uma continuação da história e dessa vez abordaram um pouco
mais outros pontos marcantes dentro da cidade de São Paulo como o
centro “velho” e a Ponte Octávio Frias de Oliveira ou mais conhecida
como ponte estiada .
Por de trás dos bastidores
Produzir, gravar editar e finalizar, há quem diga que a matéria que vai ao ar é uma verda-
deira obra de arte, outros acham que é bruxaria ou até feitiço, porem são profissionais da
área da comunicação.
Produção de reportagem
O produtor é um jornalista que raramente
sai do seu local de trabalho ou seja a reda-
ção. Eles costumam fazer o seu trabalho
por e-mail, telefones e emissoras de gran-
de influência, utilizando programas que
integra as informações de jornalismo.
Apôs o termino do jornal o serviço do pro-
dutor não acaba mesmo quando editores
de textos e repórteres estão indo para
suas casas, o produtor continua focado no
dia seguinte onde tem que surgi uma no-
va pauta.
Quando ele tem uma pauta em mente, ele
passa para o editor chefe que pode tanto
aprovar ou não, aprovadas, começa o pro-
cesso de apuração que contem a liberação
de dados do órgão do governo, organiza-
ções particulares e institutos de ensino.
Na hora da produção, onde acontece o
levantamento das fontes e personagens
para as reportagens, essa é a parte onde o
produtor deve ter muita atenção, pois é a
parte mais complicada do trabalho, por
isso é importante que o profissional tenha
uma agenda sempre atualizada com con-
tatos diversos.
No entanto muitas das vezes o produtor
deve mesmo é conta com a sorte para que
encontre no tempo certo as fontes que
precisa.
Depois de tudo isso, as pautas são distri-
buídas aos repórteres que mesmo ainda
pode consultar o produtor sobre como
deve ser a abordagem e outros detalhes
da reportagem .
Editor e Finalizador de artes
Se pensarmos do ponto de vista prático, o
editor é o responsável pela organização,
seleção e junção do material gravado du-
rante uma produção audiovisual.
É responsável por combina imagens e sons
criados pela equipe de produção, ao com-
binar elementos sonoros e visuais de um
filme. Assim, o editor é a ponta do eixo
que começa pelo roteiro, passa pela dire-
ção e termina no trabalho de finalização. A
velocidade na troca de planos, inserção de
elementos sonoros e a lentidão dos mes-
mos conduzem o espectador a satisfação
com o produto
Design Gráfico
Pode se dizer que o profissional de design
gráfico é responsável em resolver proble-
mas da comunicação por meio da criação
de artes e desenhos. Umas das ferramen-
tas desse profissional é um bom computa-
dor equipado com programas como Pho-
toshop, Illustrator, 3df Studio Max, Adobe
Premiere etc. É claro que não precisa só
saber como usar esses programas mais
também é preciso de técnicas, é preciso
talento e sempre buscando conhecimento,
também é preciso sempre buscar inova-
ções para se tornar um grande profissional
da área.
Cada projeto que é lhe direcionado, o
design precisa estudar e conhecer ques-
tões relacionadas ao que será desenvolvi-
do, como cores, tipografia, produção gráfi-
ca, ergonomia, o suporte e tudo o que lhe
for preciso para encontrar a melhor solu-
ção, estética, viável e que lhe possa lhe
trazer um bom resultado e satisfação tan-
to pessoal como profissional.
“ Eu comecei atua-
ção eu devo muito
aos meus pais, o
meu pai toca pia-
no ele toca acor-
deão, minha mãe
foi uma professora
ela é uma artista ”
Você sabia ?
Gags man
É o nome dado a um profis-
sional que é especialista em
criar situações cômicas ou
diálogos de humor em cenas
preexistentes de um roteiro
definitivo.
98
Matheus Damião Faro
17 de junho 1983
Cidade Natal: São Fidelis / RJ
Profissão: Produtor áudio visual
Matheus Damião Faro sempre foi uma criança sensí-
vel e apaixonada por arte, teatro, dança, cinema e
principalmente televisão. Não sabia exatamente com
que iria trabalhar, mas sabia que seria com comunica-
ção. Nunca foi bom com números e com esportes.
Achava o "mundo real" chato demais. O contato com
a arte o deixava em outro estado de espírito e isso o
moveu a seguir esse caminho.
Recebendo o incentivo e apoio de seus familiares in-
dependente das suas escolhas, Matheus foi para RJ
com o propósito de estudar sendo acolhido por sua
madrinha, já que ela acreditava muito nos sonhos de
Matheus, o ajudou com os estudos, pagando parte de
seu intercâmbio para a Austrália e pós graduação em
São Paulo.
No primeiro momento quando foi para o Rio de Janei-
ro estudar teatro, fez várias peças, depois faculdade
de Rádio e TV até começar a estagiar e trabalhar em
produtoras e emissoras. Em 2010 passou na Oficina
de Assistente de Estúdio da TV Globo, onde ficou por
seis meses, saiu de lá pra fazer um intercâmbio na
Austrália.
Quando voltou para o Brasil em 2012, se mudou para
São Paulo para fazer pós graduação em Gestão e
Produção Executiva de TV, onde conseguiu seu em-
prego atual de Produtor de Externa do Programa Res-
soar, exibido na Record News. E de diretor do canal
Chá dos 5, no youtube.
Como diretor do canal do youtube chá dos 5 que foi
criado no intuito de discutir as questões ligadas ao
universo LGBT e com seu próprio canal, que por sinal
está abandonado agora por falta de tempo. Encontrou
através do canal uma forma de expor a sua opinião
em relação as coisas que acredita e trocar informação
com mais pessoas. Matheus usa seus canais como
ferramenta ser o mais simples possível, ser verdadei-
ro e acreditar no que está fazendo.
Tendo como inspiração Cris Morena, produtora argen-
tina criadora de clássicos que marcaram sua vida,
como Chiquititas e Floricienta. Ela criou sua própria
produtora: a Cris Morena Group em 2002 em Buenos
Aires e atualmente, é uma das empresas mais respei-
tadas e sinônimo de criação e produção para TV no
segmento de infanto-juvenil.
Tem como pretensões para o futuro assumir o núcleo
de teledramaturgia infantil do SBT e fazer bons traba-
lhos voltados para esse público.
No final da nossa conversa, pedimos para o Matheus
que deixasse algumas dicas para quem estiver inici-
ando a carreira: - Não desista, acredite em você e
estude, pesquise, tenha sempre boas referências do
que você pretende fazer. Descubra seu público alvo e
pense nele, faça para ele e seja sempre muito hones-
to e verdadeiro.
André Chaves
27 anos, Publicitário, natural de Aracajú no Sergipe
Conector no Papel & Caneta um projeto internacio-
nal feito por líderes e criativos que querem traba-
lhar juntos, desafiar convenções e fazer um impac-
to social positivo no mundo. Uma nova visão para
o uso da profissão de comunicador.
Propagando - O papel & caneta trabalha trazendo visibili-
dade e quebrando preconceitos referentes a grupos de
certa forma excluídos e estereotipados Como é o proces-
so de pesquisa sobre essas pessoas?
André - O processo é bastante orgânico e intuitivo, e de-
pende muito do que está acontecendo no mundo. Se exis-
te uma conversa sobre a comunidade transgênica, por
que não iluminar também a conversa a partir do olhar da
comunidade trans negra? Entre 25 mulheres trans assas-
sinadas nos EUA, cerca de 20 são negras ou de descen-
dência latina. Sobre refugiados, aconteceu a mesma coi-
sa. Assim que Trump assumiu o governo em Janeiro, ele
decidiu banir refugiados e imigrantes de mais de 7 países.
Propagando - O papel & caneta trabalho com missões
como a ajuda a refugiados e Como ajudar a comunidade
trans. negra, sobre qual tema você particularmente tem
vontade de trabalhar no futuro?
André - Tudo indica que será em torno de uma questão
ambiental, provavelmente em Los Angeles.
Propagando - Como publicitário, na sua visão como será
o futuro da publicidade?
André - Essa resposta vale um milhão de dólares. Acho
que, no fundo, ninguém tem essa resposta. A única coisa
que sabemos é que as grandes agências estão sendo
obrigadas a se reinventar. Foi-se a época em que nós,
publicitários, precisávamos delas para crescer e aprender.
Hoje, qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, po-
de criar seu estúdio criativo ou trabalhar como freelancer
para qualquer empresa. Basta ter um portfolio online uma
conta no Skype.
Propagando - Após o nascimento do projeto, qual foi seu
maior desafio ?
André - Encontrar a minúscula fração de líderes que real-
mente iria se identificar com a causa e doar seu tempo
para fazê-la acontecer. A verdade é que, muitos líderes
estão realmente focados no seu dia-a-dia de prêmios,
festivais, e altos salários. Poucos são aqueles que que-
rem sair da sua própria bolha e fazer algo por conta pró-
pria.
Propagando - Hoje o projeto está recebendo apoio de
agências e empresas dentro do país?
André - O projeto é 100% pro Bono e colaborativo, ou
seja, toda a ajuda vem do grupo de participantes. Um aju-
dando o outro. Não existe nenhuma agência, investidor ou
empresa por trás. Apenas um grupo de pessoas que que-
rem fazer algo, em vez de apenas conversar em conferên-
cias.
Propagando - Uma frase motivadora para os jovens pu-
blicitários que ainda estão formulando sobre qual caminho
seguir dentro do mercado?
André - Você não precisa ser alguém que trabalha muito,
você apenas precisa encontrar sua voz.
Propagando - Quais Pequenas atitudes que poderiam
ajudar a mudar o mundo?
André - Se colocar no lugar do outro, principalmente da-
queles que estão lutando para ajudar comunidades e cau-
sas invisíveis, que não estão na mídia tradicional. En-
quanto criativo empatia será sempre a melhor ferramenta
para construir não só um trabalho relevante para si mes-
mo, mas acima de tudo para o mundo.
10 11
Entrevistamos Matheus Faro sobre
o mundo da produção áudio visual e
a formação da sua carreira e André
Chaves sobre qual é o papel deles
no Papel & Caneta e como eles de-
senvolvem o trabalho publicitário
juntando a solidariedade.
“Você não precisa ser alguém que trabalha muito,
você apenas precisa encontrar sua voz.”
“Velhos caminhos não abrem novas portas, não tenha medo do novo, arrisque-se. “
Entrevista com Beatriz Helena
Ramsthaler
Professora universitaria e produtora cultural
De onde surgiu a ideia da criação e dos fundamentos que compõe o
canal?
Bom o canal que agora é chamado de diversão e arte, surgiu inicialmente
em uma conversa entre amigos, queriamos criar um canal para falar das
coisas da cultura de como é produzir um show, teatro, e o que é fazer a
arte. Existem canais falando sobre esse assunto porém é voltado para
celebridades e pensamos em fazer diferente e aprofundar mais sobre esse
tema e contar a historia dos artistas só que do lado profissional e não
pessoal.
A primeira ideia de video surgiu através de uma musica do Titãs; diversão e
arte para quaquer parte. Queriamos falar como tema principal a cultura e
comunicação mais voltado para a publicidade e jornalismo e para gravar
tudo chamamos alguns amigos de audio visual e até alguns ex alunos
meus que me ensinaram muito. No total hoje somos 12 pessoas e todos
ajudam de alguma forma.
Você é formada em Publicidade e propaganda e hoje atua como
produtora cultural e professora universitária. Quais são suas
pretensões para um futuro profissional?
Adoro o que estou fazendo hoje! Trabalho em duas áreas que me
possibilitam produzir e dar aula, que me deu uma estabilidade muito grande
e ter o poder de conhecer novas pessoas e trocar conhecimentos o que
sempre foi pra mim uma paixão.
Já a produção não faço qualquer coisa só por causa do dinheiro e isso que
fazemos no canal e é porque realmente gostamos. Então conciliar essas
duas áreas é uma realização e não gosto de pensar em um futuro distante
e sim no futuro imediato. Hoje considero que estou no lugar que queria
estar!
O que é imprescindível para um profissional de comunicação ter em
mente na preparação de qualquer trabalho?
Bom... se sentimos seguros se estivermos em um repertório e saber o que
está falando, essa questão para qualquer área da comunicação que se
emponha, o repertório é fundamental de entender a área e o campo e estar
atento ao que está acontecendo.
Você fez um técnico em artes cénicas na escola Celia Helena, hoje, o
que tem como bagagem desta experiência para aplicar no seus
trabalhos?
Tudo! Me fez ser o que sou hoje sem a menor duvida. Eu fiz Clia Helena
quando ela ainda estava viva e foi uma grande professora para mim entre
1992 a 1994. O teatro me fez aprender a falar, a se colocar, organizar as
ideias e olhar para a vida com muito mais leveza, de todas as minhas
formaçãoes o teatro é a base de tudo!
Se você pudesse adaptar ou produzir uma peça qual seria?
Vou falar de duas, um é o Boêmio no céu, e a peça poderia ser do Dias
Gomes e Garcia Marques que são minhas grandes paixões na literatura.
Se não estivesse atuando nas áreas da comunicação e cultura com o
que você trabalharia?
Olha acho que não faria nada , as vezes falo que quero verder coco na
praia. Desde pequena falava que ia fazer jornalismo e acabei não fazendo
mas circulo pelo campo e o teatro comecei aos 9 anos e são duas coisas
na qual sempre foram uma certeza. Até que na infância pensei em ser
professora mas minha familia é da área e cresci e acabei não querendo
mais e na verdade descobri esse universo de dar aula e essa paixão por
teatro dando curso de produção cultural e achei incrível.
Em 2016 você publicou o livro; comunicação e cultura, dialogo e
tensões por trás da cena, como foi essa experiência? Tem vontade de
escrever mais?
Tenho, ele é resultado do meu doutorado, fazer o mestrado e doutorado me
fez trazer um olhar de como é legal fazer pesquisas sobre as coisas que a
gente gosta, o doutorado foi o projeto de descoberta mas foi uma
experiência muito boa e não sofrida como a maioria das pessoas dizem. O
livro não quis fazer um lançamento formal, alías não gosto de nada que é
formal e isso pra área academica pode ser um problema até porque tem
suas formalidades, mas publicaria outros sim.
Um conselho para futuros profissioanais de comunicação.
Não se acomode com o conhecimento que voce adquire nessa experiência
de quatro anos, ele é só a base essencial, precisamos ficar atentos para
tudo, construir conhecimento e achar que sempre dá pra saber mais e
arriscar-se
Com muita boa vontade Rodrigo nos convidou
a sua casa e aceitou contar um pouco de sua
trajetória pelo jornalismo.
Você é um profissional que atuou em diversas
empresas dentro do ramo, hoje quais são suas
aspirações para um futuro profissional?
Hoje o mercado da Comunicação está momento
muita mudança acha de algum modo presenças
das novas tecnologias, tanto de captação de
produção conteúdo como de fusão as plataformas
e rede sociais acabam criando muito novos
desafios, sobreviver nesse mundo que está se
mudando absolutamente todos os paradigmas de
receitas meios de comunicação isto sendo é um
desafio tentar enxergar para onde que a gente vai
que não vai ser do jeito que é a gente já sabe,
como vai ser no futuro muito próximo a gente não
sabe.
A gente vê uns indícios mais todos são ruins a
relação na quantidade de dinheiro presente pro
veículos pode investir conteúdo vai ser muito
menor do que é hoje assim do que já foi, é
profissionalmente está liderando uma equipe de
jornalismo pensando nesse mundo que as
pessoas estão cada vez mais consumindo noticias
através do facebook nossa informação esta no
meio de conteúdo falso chamado fake news está
sendo grande desafio está sendo difícil entender
como lidar com isso.
As pessoas preferem pegar uma reportagem
curta do que analisar, estudar e pesquisar o
que está acontecendo?
A gente tem uma dificuldade muito grande nos
pais primeiro às pessoas já são iletradas as
pessoas passam uma avalanche de informação,
sem ter apito de leitura sem histórico as pessoas
não conseguem perceber o que é uma noticia e o
que é uma noticia falsa, mesmo com elementos
da noticias falsas elas tem elementos nelas
próprias que dá pra você perceber quando é uma
mentira, quando é algo exagerado, quando é algo
fabricado, quando está sendo publicado paginas
que não esta ligados grandes veículos ou
jornalistas ou profissionais que tenham um mínimo
de técnica para informação rede de informação, é
muito difícil para gente conseguir diferenciar no
meio disso todo .
Você se sentiu realizado com o desfecho
alguma investigação?
Rodrigo; Então acho que é assim hoje estou numa
posição que eu apoio outros colegas jornalistas
para fazer investigações, na minha Carreira tenho
alguns casos que foram importantes, em 2003 tem
uma matéria que foi indicada no premio ESSO
uma matéria sobre o sindicato de motorista de
ônibus na época a cidade vivia tendo greve de
ônibus, estava na TV Globo investigou e
conseguiu descobriu que os sindicalistas
recebiam para fazer a greve, dentro do sindicato
havia uma disputa sangrenta havendo vários
homicídios para pessoas serem eleitas dentro do
próprio sindicato, isto matéria que investigamos 2
há 3 meses, e levou a prisão desses sindicalistas,
eles ficaram um tempo presos por conta da justiça
brasileira eles não acabaram de ser julgados na
ultima instância.
Eu acho assim tem uma matéria em especial para
mim foi muito importante duas gestões municipais
atrás a gente tinha uma pratica de guardas
municipais baterem em moradores de rua para
tirarem eles no centro, toda aquela política de
revitalização no cento, eles preferiram tirar a ponta
pé os moradores que estavam dormindo praças e
aí a gente conseguiu flagra uma dessas agressões
essas matérias aqui levou a expulsão de três
guardas municipais que foram flagrados agredindo
moradores de rua, chegou ser indicado para
premio também,pra mim o que foi mais
emocionante têm o padre Júlio Lancelotti faz o
natal para os moradores de rua, ele exibiu essa
matéria nesse evento nessa época o Presidente
era Lula participava até depois a Presidenta Dilma,
que participaram do almoço que o Padre Júlio
fazia, aproveitando o Padre Júlio exibiu a matéria
não foi uma matéria que foi indicada ,mais mim por
ele ter colocado nesse evento ele mesmo Padre
Júlio que sempre trabalha a favor dos moradores
de ruas , ele falou que foi a primeira vez que
alguém conseguiu flagra o que ele já denunciava
em palavras há muito tempo.A imagem sempre
tem uma força espetacular, já lutava em saber que
os moradores de rua eram agredidos agora você
ver a imagem do cara dormindo ali e o GSM
(Guarda Civil Metropolitano) que pega o spray de
gás de pimenta e joga na cara dele era uma coisa
bem impactante.
Como foi o processo de conquistar sua
autonomia dentro do meio da comunicação?
Rodrigo; Não existe uma autonomia, você vai
construindo sua Carreira, mas assim a gente
trabalha em veículos que têm donos então é meio
que inocente pensar que você profissional vai ter
uma autonomia absoluta em qualquer lugar,
qualquer veiculo que têm um dono, uma dica para
quem está começando, quando você está num
veiculo, você têm que tomar muito cuidado quando
você têm exposição redes sociais ou
pessoalmente você têm que lembrar que você não
é apenas o Rodrigo, quando uma pessoa vai ler o
que você posta a pessoa está lendo o que o
Rodrigo do SBT esta dizendo, então cada
empresa têm seus valores, cada dono de veiculo
de comunicação têm seus valores acho que seu
profissional você não pode esquecer nunca de
dialogar entender que você não está só a serviço
do interesse publico você está trabalhando no
veiculo que têm o dono que precisa lucrar ter
audiência. Então é difícil você ganhar essa
maturidade, claro que você estipular limite como
olha esse tipo de matéria não foi fazer, não é
comigo, acho que é um absurdo, não conte
comigo para fazer isso aqui. Isto você têm que
exercer uma postura profissional, nos veículos que
eu trabalhei já tive situação que eu não tive que
produzir nada que não fosse relutante em relação
aos meus valores, vi situações que colegas que
estava na mesa do lado que teve que fazer
matérias que era do interesse no veiculo que
estávamos. Vocês têm veículos de comunicação
que têm entidades religiosas por trás, tem partidos
políticos, você tem grandes redes de comunicação
que têm interesse no próprio pais. Então é a gente
nunca têm essa autonomia 100%, a gente tem
casas que você trabalha exerci área independente
ou não, eu posso dizer com segurança que
veículos que eu trabalhei o SBT a gente têm mais
independência as decisões editoriais são muito
mais da redação do que da direção da emissora,
sem sobra de duvida, dos três grandes veículos
que eu trabalhei, mais é uma coisa que você vai
aprendendo no passar da carreira.
Qual é o seu conselho para os jovens que
buscam ter uma trajetória de sucesso dentro
do jornalismo?
Rodrigo; Eu acho que tem umas coisas básicas
que não vão mudar, primeiro dominas muito a
língua, você dominas o português, ler, ler muito
jornal pelo menos três jornais por dia, não ficar
contente do que aparecer no seu timeline,acho
que é se você se colocar num comunicador dês d
começo é uma coisa positiva , de você se
expressar na comunicação em redes sociais de
testar erra ,testar acertar é legal , mais a gente
têm que ter o desafio de aprender . A gente esta
dentro de uma civilização que tem uma herança
pra gente maravilhosa em relação à literatura a
forma de contar historia a gente não pode negar
isso ,a gente não pode abrir a mão disso , então
conhecer Shakespeare, Cervantes , Machado de
Assis , conhecer Clarisse Lispector é algo que não
é uma perda de tempo, você ter acesso desses
clássicos te faz melhorar no exercício profissional
dominar a historia do Brasil é mais do que
obrigação, dominar a historia mundial é obrigação.
Ter uma noção de contexto histórico geopolítico
então pra quem é de comunicação não dá pensar
só fazer, você tem que desenvolver ter cultura,
tem pessoas que têm vaidade desconhecer coisas
acho que isso é um mal desse momento. Tenho
apito de fazer meu filho ler prefiro isso a ele no
celular é uma coisa que você vê passa o dia inteiro
no Facebook sem fazer nada, a gente tem que se
policiar para não aborrecer tanto.
Jogo Rapido com Beatriz Ramsthaler
Um livro? 100 anos de solidão
Uma musica? Tocando em frente de Almir Sater
Uma viagem? Cuba, transformadora
Um filme? Caos calmo
Uma rede social ? Instagram
Um convidado? Fernanda montenegro
Você se considera uma pessoa? Feliz
Um palavrão? Put* que pariu
Rodrigo Hornhardt
Rodrigo Almeida Hornhardt é formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e é pós-
graduado em Especialização em jornalismo digital na Escola Superior de Propaganda e Marketing. Cur-
sou o CNN Journalism Fellowship Program em junho de 2015.
Atualmente é Redator-chefe do Jornalismo do SBT ,também ´foi Finalista do Prêmio Esso de Jornalis-
mo 2012 com a reportagem “Guardas agridem moradores de rua” além de produzir - "Sindicato do
Crime" – reportagem investigativa sobre a máfia do sindicato dos motoristas de São Paulo vencedora
do I Prêmio Rede Globo de Jornalismo.
“Como vai ser no futuro muito
próximo a gente não sabe.”
12 13
14
1° Antes de a Larissa Barreto ser professora universitária, qual foi seu primeiro trabalho na
adolescência?
(A) Professora de canto.
(B) Professora de embaixadinha.
(C) Professora de Ballet.
2° Qual convidado que Beatriz Ramsthaler gostaria que participasse de seu canal ?
(A) Fernanda Montenegro.
(B) Tiririca.
(C) Betty Faria.
3° Qual o conselho que o Rodrigo Hornhardt passou jovens que querem ingressar na área de
jornalismo?
(A) Ler revista em quadrinhos.
(B) Sempre acreditar na primeira fofoca na TV.
(C) Sempre ler, não se contentar com poucas informações.
4° Qual foi o pais que Matheus Faro fez intercambio para seus estudos ?
(A) França.
(B) Groelândia.
(C) Austrália.
5° Como o projeto papel e caneta do André Chaves arrecada fundos ?
(A) Recebendo doações de agencias publicitarias
(B) Recebe toda a ajuda que venha de grupos participantes
(C) Através da cantora Ivete Sangalo
6° Para quem o Homem de Lata fez a pergunta de quem era ele?
(A) O Homenzinho
(B) A Loira do Banheiro
(C) Monalisa
Resp;1-C,2-A,3-C,4-C,5-B,6-A

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  • 1. E MUITO MAIS Entrevista com: Rodrigo Hornhardt Beatriz Ramsthaler Matheus Faro e André Chaves EXCLUSIVO: PRODUTORA ÁUDIO VISUAL Larissa Perfeito R$ 18,99 1ºEDAno2017
  • 2. Atendimento Vanessa da Costa Eloi R.A. 2217102540 Atendimento Mariana Mendes de Souza R.A. 2217104641 Criação Gustavo Henrique A. do Santos R.A. 2217104877 Planejamento Cristiana da Paz Miranda R.A. 2217105252 Pesquisa Rafael Oliveira do Nascimento R.A. 2217109551 Redação Gustavo Bernardino Pereira R.A. 2217105163 Redação Yone Evangelista Santana R.A. 2217103786 Agencia: Propagando SP E-mail: propagandosp@gmail.com @propagandoSP A comunicação vem sofrendo diversas mudanças consideráveis com o passar dos anos nos depara- mos cada vez mais com a mídia digital que nos transmitem mensagens de forma objetiva. Abordaremos como a sociedade é influenciada através das grandes redes sociais e a mágica que existe nos bastidores. Mostraremos curiosidade de uma produtora cultu- ral, falaremos sobre a publicidade do bem, uma no- va visão de como a publicidade pode transformar vidas. Venha conosco e conheça a trajetória de uma pro- fessora formada em Rádio e TV e mestre em áudio visual com direito a uma exclusiva reportagem com um jovem produtor de áudio visual que traba- lha com emissoras de tv e como diretor de um ca- nal no youtube. Entrevista com Rodrigo Hornhardt redator chefe do jornal do SBT, onde ele nos conta um pouco mais sobre a profissão de jornalista e de sua trajetória pelo mundo da comunicação. Universidade Nove de Julho — Campus Santo Amaro, Curso: Publicidade e Propaganda - 2° Semestre — Noturno — Sala 719. Filipe Perez — Comunicação gráfica e design Vitché Palacin — Fotografia Renato Manzini — Comunicação e expressão Carlos Rodrigues — Teoria e técnica publicitaria Os sapatos de rubi nos dão calos nos pés....4 Produtora Áudio visual - Larissa Perfeito......6 Por trás dos bastidores.................................9 Entrevista Matheus Faro..............................10 Entrevista - André Chaves...........................11 Entrevista - Beatriz Ramsthaler...................12 Entrevista - Rodrigo Hornhardt....................13 3
  • 3. Os sapatos de rubi nos dão calos nos pés Quando caiu com um grande estrondo, todos olharam naquela direção e ficarão espantados virão ali onde antes estivera as pesadas cortinas, um homem que parecia tão surpreso quanto eles. O homem de lata levantou o machado, aproxi- mou-se do homenzinho e perguntou quem era ele? – O grande, o terrível ,o maravilhoso mágico de Oz . O trecho da clássica obra de L. Frank Baum nos faz refletir sobre os estereóti- pos e os pré-conceitos nos fazendo questionar, quem são as pessoas por de trás das cortinas? ou melhor por de trás dos bastidores? Já a algum tempo sabemos que a situação da mídia, do áudio visual e da comu- nicação social é instável quanto ao conteúdo que apresenta e se reformula a cada dia mais para atender a necessidade do grande publico alvo nos dias atu- ais está estritamente mais exigente quanto a qualidade e variedade do conteú- do apresentado. Se atualizar no campo profissional já não é mais uma necessidade e sim uma obrigação! além de esta somando isso a crise que se estabeleceu no país e que oscila a todo momento no quesito de melhoria, muitos profissionais estão bus- cando a multifuncionalidade e este é um processo de formação e de aprendiza- do contínuo, onde é necessária a conscientização de que os valores são exigin- do são outros, consequentemente a exclusão dos preconceitos e tabus para enxergar as oportunidades e ampliar a visão do futuro. Más nessa busca por novas oportunidades, ignoram que não basta escolher a profissão, pois há carreiras possíveis a serem definidas. Outras vezes, ignoram como funciona o dia a dia da profissão desejada. Um exemplo desses novos nichos que estão se abrangendo é a área da comu- nicação social e dos processos culturais, porque tem dependência direta com o homem, independendo da automação e apesar de hoje girar em torno da tecno- logia ainda é dependente de seres humanos para seu pleno funcionamento. Mas nessa busca por novas oportunidades, ignoram que não basta escolher a profissão, pois há carreiras possíveis a se- rem definidas. Outras vezes, ignoram como funciona o dia a dia da profissão desejada. “Mas não é bem assim que o bar- co chega ao seu destino há todo um processo remando para che- gar em qualquer lugar , caso con- trario estariam todos a deriva em alto mar. ” Temos a tendência de imaginar que a experiência de trabalhar com a produção de cinema é glamorosa, de que publicitários trabalham em volta de jogos deitados em um sofá ga- nhando rios de dinheiro ou de que para se tornar um influenciador digi- tal basta escrever alguns textos ou gravar alguns vídeos e logo de cara ganham visibilidade e estabilidade financeira com a monetização de seus vídeos no YouTube. Mas não é bem assim que o barco chega ao seu destino há todo um processo remando para chegar em qualquer lugar, caso contrario estariam todos a deriva em alto mar, são anos de estudo continuo, em alguns casos esses profissionais não tem um horário fixo , chegando a passar noite e mais noites em claro ,muitas vezes quando começam a exercer suas car- reiras tem de enfrentar uma dupla jornada para obter uma renda que possa suprir suas ne- cessidade e pagar suas contas e até custear seu ensino . Mas podemos dizer que sim a todo um certo glamour em se tra- balhar com mídia , porém esse glamour apenas tem visibilidade com muito suor e algumas dores de cabeça e muitas vezes assim como o grande, terrível e maravi- lho mágico de Oz, vivemos em lindas cidade de esmeraldas po- rem estamos cobertos por pesa- das cortinas e ressoando nossa essencial pelo maquinário. É ai que nos deparamos com o famoso e verídico conselho. “trabalhe com o que você goste de fazer pois caso con- trario o glamour pode se transformar em inferno.” Você sabia ? Ironicamente, a milionária in- dústria cinematográfica ameri- cana foi fundada por produtores independentes. Em 1912, eles deixaram Nova Jersey para fu- gir da guerra judicial promovida por Thomas Edison, que deti- nha as patentes dos equipa- mentos de filmagem, e funda- ram Hollywood.1 Quadro de referencia: 1. super.abril.com.br/cultura/a-historia-do-cinema/ 4
  • 4. LARISSA PERFEITO BARRETO REDONDO Mestre em Audiovisual e bacharel em Rádio e TV ela é Professora universitária a mais de onze anos ministrando aulas de áudio visual, radio e fotografia em relação a prati- ca de lecionar ela é uma Entusiasta! Durante sua trajetória buscou conci- liar o entusiasmo pelas aulas e o amor pela produção áudio visual, onde pode expressar sua habilidade como pesquisadora, roteirista, atriz, diretora e produtora em filmes inde- pendentes que tiveram destaque pelo mundo. Como um conjunto de influencias Trabalhou na emissora norte- americana ABC News (American Broadcasting Company), atuou como professora de dança folclórica e ballet e de inglês na adolescência. Desde muito nova teve aulas de dança paixão que herdou de sua mãe e sua trajetória começa por volta dos 14 anos em uma apresen- tação de ballet clássico onde seus pais foram abordados por um dire- tor de teatro , que fez um convite para que ela interpretasse Salomé na peça paixão e ressureição de cristo e apesar da pouca idade aceitou o desafio do desconhecido que era a atuação e o desafio de interpretar uma personagem sensu- al que é Salomé com a dança de véus e a postura de princesa da Judéia . Durante os anos de sua adolescência interpretou esse papel e foi ai que nasceu a paixão pelo teatro. Ainda na adolescência apesar de ainda estar tendo aulas, com incen- tivo teve a oportunidade de ensinar ballet e danças folclóricas para outros jovens e como sempre estu- dou a língua inglesa aproveitou para desenvolver esse estudo na pratica de lecionar para outras pes- soas e essas foram suas primeiras experiências profissionais. “quando você faz teatro você não quer largar porque te faz bem e você faz bem as pessoas”. Além da capacidade de comunicar sentimentos, a arte também serve como um verdadeiro trampolim para o desenvolvimento da criatividade porque a expressão artística tem a ver com imaginação, com a capacidade de enxergar o mundo além do óbvio, de pensar fora da caixa e desenvolver a comunicação. Larissa nos mostra como aceitou os desafios que surgiram em sua vida como a dança e o teatro e como venceu esses desafios, os encarando como forma de aprendizado e os tomando com entusi- asmo. Com perseverança e empatia Larissa ensina mais do que repassar conteúdo, é ter sintonia com seus alunos orientando e expandindo seus horizontes e ensinar também é aprender junto com eles. Durante esses anos sendo professora de rádio e TV, é algo de interessante pois damos aulas para pessoas tão jovens, pessoas tão diferentes, pessoas tão cheias de aspirações, cheias de pers- pectivas, talento, saúde e tudo mais. É tão bom ensinar essas pessoas faz com que a gente tenha uma perspectiva mais ampla e também nos ajuda a sonhar. -Estou dando aula de áudio e visual e penso onde esses alunos iram trabalhar? O que eles iram fazer? Nessa perspectiva tão longa na vida. -Nós Brasileiros vamos ser grandes produtores de áudio visual? Gosto de dizer que é um grande sonho que eu tenho, e eu quero ver isso um dia, sou jovem ainda e posso sonhar isso junto com os meus alunos, eu acredito que po- demos batalhar por isso! Primeiro que nós profissionais dessa área hoje precisamos ser muito versá- teis e a gente têm que investir nisso, por exemplo, eu demorei um pouco para gostar mexer em software, eu achava difícil, achava que editar não era para mim, agora se eu tivesse colocado uma barreira para editar eu não saberia editar, e hoje dou aula de edição de vídeo, então se você perguntar, você sabe atuar? Sei! Você Sabe editar? Sei! Você tem satisfação em escrever? Sim! É claro que podemos sempre focar em um ponto especifico, porém quanto mais versátil a gente é melhor. PRODUTORA ÁUDIO VISUAL Entrevistamos Larissa Barreto que é forma- da em rádio e TV e trabalhou em uma emis- sora norte americana American Broadcas- ting Company com o telejornal local entre 2004 e 2005, retornando ao Brasil tirou seu titulo de mestrado já sendo onze anos de professora. Na sua adolescência dava aula de dança no período da escola, e quando ingressou na faculdade também deu aula de inglês Hoje o país passa por diversas transformações e quando perguntamos para Larissa sobre o futuro do áudio visual no Brasil, ela não desanima e mostra que apesar das dificuldades, devemos estar atentos as possibilidades. O conselho que dou para quem se forma na área de áudio visual, é que podemos perceber ela de forma positiva e também numa forma não tão positiva que é a negativa, perguntam se é uma área difícil de entrar? Difícil de trabalhar? É sim eu não vou mentir muitas vezes é preciso de indicação e muitas vezes ao ver os anúncios das vagas que estão em aberto na área é difícil, esse é o lado negativo. Porém não devemos nos abater precipitadamente o lado positivo é que estamos em um ambiente digital estamos em uma era em que as coisas estão mudando muito rápido. Podemos pegar e fazer um vídeo no Youtube e colocar online e conse- guir algo com isso , visibilidade por exemplo , todo mundo têm essa possibilidade, mas não é bem simples assim virei youtuber e ganhei muito dinheiro não é bem assim têm uns fenômenos, é necessário muito empenho e dedicação e al- gum diferencial mais o que é um fato as próprias grandes emissoras como a rede Globo e as TVs de assinatura estão assim o que vai acontecer é serie que a gente vai produzir essa perspectiva em que ninguém sabe o que vai acontecer ela é boa para gente, alguns mercados se fecham e outros se abrem, nisso que outras se abrem nessas podemos ter novas oportunidades. Sabe o que é interessante? O que todos nós queremos em comum? OPORTUNIDADE, todos nós queremos isso e eu acredito que podemos crescer e fazer a produção nacional crescer. Quando eu falo a produção Nacional crescer, eu sei que é bastante arrojado, audacioso, mas eu acho que podemos acreditar nisso e isso irá acontecer. Com muita curiosidade perguntei para Larissa quais seriam seus novos projetos e pedi que ela falasse um pouco mais sobre possí- veis alianças comercias e investimentos. Eu aprendi que se eu quero fazer isso aqui, ponho os óculos pego papel e caneta e faço logo, tento sempre não postergar quando tenho um ideia, mas falta conseguir um investimento. Eu não conheço a aérea de capitação de recursos é uma área nova para mim, conseguir as alianças. A produção dos filmes foi independente, totalmente sem recursos de investimentos ou incentivos fiscais Larissa pediu a ajuda dos amigos professores que têm esse mesmo ímpeto que ela, professores de fotografia, de áudio, professores que trabalham com tec- nologia, cultura e produção e convidaram até mesmo alguns ex alunos que se identi- ficaram com os projetos, produzindo trabalhos de extrema qualidade usando a criati- vidade, fundos próprios e juntando os seus equipamentos e ideias para finalizar com chave de ouro cada projeto, mesmo assim Larissa mostra como é difícil produzir mais sem incentivos e investimentos Têm alguns roteiros que já escrevi e que já registrei na biblioteca Nacional, mas ainda estou buscando recursos, tem alguns projetos meus que são muito complicados para se fazer sem recursos, pois precisamos contratar gente, precisamos contratar figurantes, teria que ter uma adaptação muito grande para poder produzir os longas metragens que já pus no papel e já escrevi. O que é importante frisar independente nesse ambiente novo ou não que são esses novos mercados que estão aparecendo é que ele precisa de investimen- tos do ministério da cultura que nos ajudem com as leis de incentivo, segundo setor para ajudar nessas produções. Existe um limite do que a gente consegue fazer das nossas forças, só do que a gente acredita pegamos as nossas câme- ras os nossos equipamentos de áudio e fazemos, mas tem uma hora que sem investimento fica muito difícil. Mas estamos aí para acreditar que podemos renovar, podemos conseguir muitas perspectivas, criar muitas produções porque no Brasil quanto mais se produzir mais ele vai gerar emprego, gerar oportunidade é isso que todos nós queremos. 6 7
  • 5. Segundo o site do ministério da cultura desde sua criação, em 1992, a Lei de Incentivo à Cultura a Lei Rouanet injetou cerca de R$ 16,5 bi- lhões na economia brasileira. Além disso, apoiou a realização de 50.396 projetos culturais mas apesar dos prós são muitas as críticas desfavoráveis à lei. A crítica principal inclui a possibilidade de fundos serem desviados inapropriadamente além de críticas secundárias afir- mando que o governo ao invés de investir diretamente em cultura, começou a deixar que as próprias empresas decidirem qual forma de cultura merecia ser patrocinada. Notamos que Larissa tenta mostrar em um “Rio de moedas” e em “Uma mulher do passado” contar um pouco mais sobre a história da cidade de São Paulo e perguntamos de onde surgiu esse in- sight? Dos filmes que eu produzi e que também atuei a gente sempre está buscando linguagens novas, que tipo de filme que vou fazer? Por que já têm tanta coisa que já foi produzida e como eu vou inovar é uma questão que sempre me perguntei. Quando eu fiz o filme “Rio das moedas” a gente quis mostrar para pessoas o que é a cidade de São Paulo, o que é a 25 de Março, que aquilo já foi um rio, a rua da Constituição que a 25 de Março é a data que foi outorgada a primeira Constituição do brasil. Coisa que pouca gente sabe, então quando uma pessoa assiste um filme ela também está querendo algo em troca, o que ela quer; entretenimento ou infor- mação ou os dois juntos. O que eu procurei fazer quando eu fiz o rotei- ro desses filmes foi pensar na troca e as trocas são duas, a primeira é entretenimento que mostro em um “Rio das moedas” e um romance Leila e Hassan, é um romance platônico, que também usamos no filme “Uma mulher do passado” que também têm uma questão platônica, então o romance atrai as pessoas, elas adoram mais também passa- mos informações, a gente quer criar uma linguagem e inovação e sei que têm filmes que passam informações, as próprias novelas de época fazem isso. Mas a gente está buscando inovar em pontos específicos da cidade de São Paulo que é muito particular em usar essa metodologia. Trabalhos O FEITIÇO - Por volta de 2013 á 2014 escreveu, atuou e dirigiu o filme "O Feitiço" é um curta metragem sem recursos financeiros que teve destaque em festivais internacionais chegando a ser indica por seis vezes em Mumbai na Índia. RIO DE MOEDAS - Em 2015 escreveu, atuou e dirigiu o filme "Rio das Moedas", selecionado no Festival Internacional de Curta Metra- gens na Alemanha, em Berlim. UMA MULHER DO PASSADO - Em 2016 em homenagem aos 50 anos do edifício Copan, Larissa escreveu, atuou e dirigiu o curta metra- gem “Uma mulher do passado” novamente uma produção totalmente independente que nos surpreendeu pela qualidade de seu conteúdo e estética. UMA MULHER DO PASSADO PARTE 2 - Já em 2017 resolveram trazer uma continuação da história e dessa vez abordaram um pouco mais outros pontos marcantes dentro da cidade de São Paulo como o centro “velho” e a Ponte Octávio Frias de Oliveira ou mais conhecida como ponte estiada . Por de trás dos bastidores Produzir, gravar editar e finalizar, há quem diga que a matéria que vai ao ar é uma verda- deira obra de arte, outros acham que é bruxaria ou até feitiço, porem são profissionais da área da comunicação. Produção de reportagem O produtor é um jornalista que raramente sai do seu local de trabalho ou seja a reda- ção. Eles costumam fazer o seu trabalho por e-mail, telefones e emissoras de gran- de influência, utilizando programas que integra as informações de jornalismo. Apôs o termino do jornal o serviço do pro- dutor não acaba mesmo quando editores de textos e repórteres estão indo para suas casas, o produtor continua focado no dia seguinte onde tem que surgi uma no- va pauta. Quando ele tem uma pauta em mente, ele passa para o editor chefe que pode tanto aprovar ou não, aprovadas, começa o pro- cesso de apuração que contem a liberação de dados do órgão do governo, organiza- ções particulares e institutos de ensino. Na hora da produção, onde acontece o levantamento das fontes e personagens para as reportagens, essa é a parte onde o produtor deve ter muita atenção, pois é a parte mais complicada do trabalho, por isso é importante que o profissional tenha uma agenda sempre atualizada com con- tatos diversos. No entanto muitas das vezes o produtor deve mesmo é conta com a sorte para que encontre no tempo certo as fontes que precisa. Depois de tudo isso, as pautas são distri- buídas aos repórteres que mesmo ainda pode consultar o produtor sobre como deve ser a abordagem e outros detalhes da reportagem . Editor e Finalizador de artes Se pensarmos do ponto de vista prático, o editor é o responsável pela organização, seleção e junção do material gravado du- rante uma produção audiovisual. É responsável por combina imagens e sons criados pela equipe de produção, ao com- binar elementos sonoros e visuais de um filme. Assim, o editor é a ponta do eixo que começa pelo roteiro, passa pela dire- ção e termina no trabalho de finalização. A velocidade na troca de planos, inserção de elementos sonoros e a lentidão dos mes- mos conduzem o espectador a satisfação com o produto Design Gráfico Pode se dizer que o profissional de design gráfico é responsável em resolver proble- mas da comunicação por meio da criação de artes e desenhos. Umas das ferramen- tas desse profissional é um bom computa- dor equipado com programas como Pho- toshop, Illustrator, 3df Studio Max, Adobe Premiere etc. É claro que não precisa só saber como usar esses programas mais também é preciso de técnicas, é preciso talento e sempre buscando conhecimento, também é preciso sempre buscar inova- ções para se tornar um grande profissional da área. Cada projeto que é lhe direcionado, o design precisa estudar e conhecer ques- tões relacionadas ao que será desenvolvi- do, como cores, tipografia, produção gráfi- ca, ergonomia, o suporte e tudo o que lhe for preciso para encontrar a melhor solu- ção, estética, viável e que lhe possa lhe trazer um bom resultado e satisfação tan- to pessoal como profissional. “ Eu comecei atua- ção eu devo muito aos meus pais, o meu pai toca pia- no ele toca acor- deão, minha mãe foi uma professora ela é uma artista ” Você sabia ? Gags man É o nome dado a um profis- sional que é especialista em criar situações cômicas ou diálogos de humor em cenas preexistentes de um roteiro definitivo. 98
  • 6. Matheus Damião Faro 17 de junho 1983 Cidade Natal: São Fidelis / RJ Profissão: Produtor áudio visual Matheus Damião Faro sempre foi uma criança sensí- vel e apaixonada por arte, teatro, dança, cinema e principalmente televisão. Não sabia exatamente com que iria trabalhar, mas sabia que seria com comunica- ção. Nunca foi bom com números e com esportes. Achava o "mundo real" chato demais. O contato com a arte o deixava em outro estado de espírito e isso o moveu a seguir esse caminho. Recebendo o incentivo e apoio de seus familiares in- dependente das suas escolhas, Matheus foi para RJ com o propósito de estudar sendo acolhido por sua madrinha, já que ela acreditava muito nos sonhos de Matheus, o ajudou com os estudos, pagando parte de seu intercâmbio para a Austrália e pós graduação em São Paulo. No primeiro momento quando foi para o Rio de Janei- ro estudar teatro, fez várias peças, depois faculdade de Rádio e TV até começar a estagiar e trabalhar em produtoras e emissoras. Em 2010 passou na Oficina de Assistente de Estúdio da TV Globo, onde ficou por seis meses, saiu de lá pra fazer um intercâmbio na Austrália. Quando voltou para o Brasil em 2012, se mudou para São Paulo para fazer pós graduação em Gestão e Produção Executiva de TV, onde conseguiu seu em- prego atual de Produtor de Externa do Programa Res- soar, exibido na Record News. E de diretor do canal Chá dos 5, no youtube. Como diretor do canal do youtube chá dos 5 que foi criado no intuito de discutir as questões ligadas ao universo LGBT e com seu próprio canal, que por sinal está abandonado agora por falta de tempo. Encontrou através do canal uma forma de expor a sua opinião em relação as coisas que acredita e trocar informação com mais pessoas. Matheus usa seus canais como ferramenta ser o mais simples possível, ser verdadei- ro e acreditar no que está fazendo. Tendo como inspiração Cris Morena, produtora argen- tina criadora de clássicos que marcaram sua vida, como Chiquititas e Floricienta. Ela criou sua própria produtora: a Cris Morena Group em 2002 em Buenos Aires e atualmente, é uma das empresas mais respei- tadas e sinônimo de criação e produção para TV no segmento de infanto-juvenil. Tem como pretensões para o futuro assumir o núcleo de teledramaturgia infantil do SBT e fazer bons traba- lhos voltados para esse público. No final da nossa conversa, pedimos para o Matheus que deixasse algumas dicas para quem estiver inici- ando a carreira: - Não desista, acredite em você e estude, pesquise, tenha sempre boas referências do que você pretende fazer. Descubra seu público alvo e pense nele, faça para ele e seja sempre muito hones- to e verdadeiro. André Chaves 27 anos, Publicitário, natural de Aracajú no Sergipe Conector no Papel & Caneta um projeto internacio- nal feito por líderes e criativos que querem traba- lhar juntos, desafiar convenções e fazer um impac- to social positivo no mundo. Uma nova visão para o uso da profissão de comunicador. Propagando - O papel & caneta trabalha trazendo visibili- dade e quebrando preconceitos referentes a grupos de certa forma excluídos e estereotipados Como é o proces- so de pesquisa sobre essas pessoas? André - O processo é bastante orgânico e intuitivo, e de- pende muito do que está acontecendo no mundo. Se exis- te uma conversa sobre a comunidade transgênica, por que não iluminar também a conversa a partir do olhar da comunidade trans negra? Entre 25 mulheres trans assas- sinadas nos EUA, cerca de 20 são negras ou de descen- dência latina. Sobre refugiados, aconteceu a mesma coi- sa. Assim que Trump assumiu o governo em Janeiro, ele decidiu banir refugiados e imigrantes de mais de 7 países. Propagando - O papel & caneta trabalho com missões como a ajuda a refugiados e Como ajudar a comunidade trans. negra, sobre qual tema você particularmente tem vontade de trabalhar no futuro? André - Tudo indica que será em torno de uma questão ambiental, provavelmente em Los Angeles. Propagando - Como publicitário, na sua visão como será o futuro da publicidade? André - Essa resposta vale um milhão de dólares. Acho que, no fundo, ninguém tem essa resposta. A única coisa que sabemos é que as grandes agências estão sendo obrigadas a se reinventar. Foi-se a época em que nós, publicitários, precisávamos delas para crescer e aprender. Hoje, qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, po- de criar seu estúdio criativo ou trabalhar como freelancer para qualquer empresa. Basta ter um portfolio online uma conta no Skype. Propagando - Após o nascimento do projeto, qual foi seu maior desafio ? André - Encontrar a minúscula fração de líderes que real- mente iria se identificar com a causa e doar seu tempo para fazê-la acontecer. A verdade é que, muitos líderes estão realmente focados no seu dia-a-dia de prêmios, festivais, e altos salários. Poucos são aqueles que que- rem sair da sua própria bolha e fazer algo por conta pró- pria. Propagando - Hoje o projeto está recebendo apoio de agências e empresas dentro do país? André - O projeto é 100% pro Bono e colaborativo, ou seja, toda a ajuda vem do grupo de participantes. Um aju- dando o outro. Não existe nenhuma agência, investidor ou empresa por trás. Apenas um grupo de pessoas que que- rem fazer algo, em vez de apenas conversar em conferên- cias. Propagando - Uma frase motivadora para os jovens pu- blicitários que ainda estão formulando sobre qual caminho seguir dentro do mercado? André - Você não precisa ser alguém que trabalha muito, você apenas precisa encontrar sua voz. Propagando - Quais Pequenas atitudes que poderiam ajudar a mudar o mundo? André - Se colocar no lugar do outro, principalmente da- queles que estão lutando para ajudar comunidades e cau- sas invisíveis, que não estão na mídia tradicional. En- quanto criativo empatia será sempre a melhor ferramenta para construir não só um trabalho relevante para si mes- mo, mas acima de tudo para o mundo. 10 11 Entrevistamos Matheus Faro sobre o mundo da produção áudio visual e a formação da sua carreira e André Chaves sobre qual é o papel deles no Papel & Caneta e como eles de- senvolvem o trabalho publicitário juntando a solidariedade. “Você não precisa ser alguém que trabalha muito, você apenas precisa encontrar sua voz.” “Velhos caminhos não abrem novas portas, não tenha medo do novo, arrisque-se. “
  • 7. Entrevista com Beatriz Helena Ramsthaler Professora universitaria e produtora cultural De onde surgiu a ideia da criação e dos fundamentos que compõe o canal? Bom o canal que agora é chamado de diversão e arte, surgiu inicialmente em uma conversa entre amigos, queriamos criar um canal para falar das coisas da cultura de como é produzir um show, teatro, e o que é fazer a arte. Existem canais falando sobre esse assunto porém é voltado para celebridades e pensamos em fazer diferente e aprofundar mais sobre esse tema e contar a historia dos artistas só que do lado profissional e não pessoal. A primeira ideia de video surgiu através de uma musica do Titãs; diversão e arte para quaquer parte. Queriamos falar como tema principal a cultura e comunicação mais voltado para a publicidade e jornalismo e para gravar tudo chamamos alguns amigos de audio visual e até alguns ex alunos meus que me ensinaram muito. No total hoje somos 12 pessoas e todos ajudam de alguma forma. Você é formada em Publicidade e propaganda e hoje atua como produtora cultural e professora universitária. Quais são suas pretensões para um futuro profissional? Adoro o que estou fazendo hoje! Trabalho em duas áreas que me possibilitam produzir e dar aula, que me deu uma estabilidade muito grande e ter o poder de conhecer novas pessoas e trocar conhecimentos o que sempre foi pra mim uma paixão. Já a produção não faço qualquer coisa só por causa do dinheiro e isso que fazemos no canal e é porque realmente gostamos. Então conciliar essas duas áreas é uma realização e não gosto de pensar em um futuro distante e sim no futuro imediato. Hoje considero que estou no lugar que queria estar! O que é imprescindível para um profissional de comunicação ter em mente na preparação de qualquer trabalho? Bom... se sentimos seguros se estivermos em um repertório e saber o que está falando, essa questão para qualquer área da comunicação que se emponha, o repertório é fundamental de entender a área e o campo e estar atento ao que está acontecendo. Você fez um técnico em artes cénicas na escola Celia Helena, hoje, o que tem como bagagem desta experiência para aplicar no seus trabalhos? Tudo! Me fez ser o que sou hoje sem a menor duvida. Eu fiz Clia Helena quando ela ainda estava viva e foi uma grande professora para mim entre 1992 a 1994. O teatro me fez aprender a falar, a se colocar, organizar as ideias e olhar para a vida com muito mais leveza, de todas as minhas formaçãoes o teatro é a base de tudo! Se você pudesse adaptar ou produzir uma peça qual seria? Vou falar de duas, um é o Boêmio no céu, e a peça poderia ser do Dias Gomes e Garcia Marques que são minhas grandes paixões na literatura. Se não estivesse atuando nas áreas da comunicação e cultura com o que você trabalharia? Olha acho que não faria nada , as vezes falo que quero verder coco na praia. Desde pequena falava que ia fazer jornalismo e acabei não fazendo mas circulo pelo campo e o teatro comecei aos 9 anos e são duas coisas na qual sempre foram uma certeza. Até que na infância pensei em ser professora mas minha familia é da área e cresci e acabei não querendo mais e na verdade descobri esse universo de dar aula e essa paixão por teatro dando curso de produção cultural e achei incrível. Em 2016 você publicou o livro; comunicação e cultura, dialogo e tensões por trás da cena, como foi essa experiência? Tem vontade de escrever mais? Tenho, ele é resultado do meu doutorado, fazer o mestrado e doutorado me fez trazer um olhar de como é legal fazer pesquisas sobre as coisas que a gente gosta, o doutorado foi o projeto de descoberta mas foi uma experiência muito boa e não sofrida como a maioria das pessoas dizem. O livro não quis fazer um lançamento formal, alías não gosto de nada que é formal e isso pra área academica pode ser um problema até porque tem suas formalidades, mas publicaria outros sim. Um conselho para futuros profissioanais de comunicação. Não se acomode com o conhecimento que voce adquire nessa experiência de quatro anos, ele é só a base essencial, precisamos ficar atentos para tudo, construir conhecimento e achar que sempre dá pra saber mais e arriscar-se Com muita boa vontade Rodrigo nos convidou a sua casa e aceitou contar um pouco de sua trajetória pelo jornalismo. Você é um profissional que atuou em diversas empresas dentro do ramo, hoje quais são suas aspirações para um futuro profissional? Hoje o mercado da Comunicação está momento muita mudança acha de algum modo presenças das novas tecnologias, tanto de captação de produção conteúdo como de fusão as plataformas e rede sociais acabam criando muito novos desafios, sobreviver nesse mundo que está se mudando absolutamente todos os paradigmas de receitas meios de comunicação isto sendo é um desafio tentar enxergar para onde que a gente vai que não vai ser do jeito que é a gente já sabe, como vai ser no futuro muito próximo a gente não sabe. A gente vê uns indícios mais todos são ruins a relação na quantidade de dinheiro presente pro veículos pode investir conteúdo vai ser muito menor do que é hoje assim do que já foi, é profissionalmente está liderando uma equipe de jornalismo pensando nesse mundo que as pessoas estão cada vez mais consumindo noticias através do facebook nossa informação esta no meio de conteúdo falso chamado fake news está sendo grande desafio está sendo difícil entender como lidar com isso. As pessoas preferem pegar uma reportagem curta do que analisar, estudar e pesquisar o que está acontecendo? A gente tem uma dificuldade muito grande nos pais primeiro às pessoas já são iletradas as pessoas passam uma avalanche de informação, sem ter apito de leitura sem histórico as pessoas não conseguem perceber o que é uma noticia e o que é uma noticia falsa, mesmo com elementos da noticias falsas elas tem elementos nelas próprias que dá pra você perceber quando é uma mentira, quando é algo exagerado, quando é algo fabricado, quando está sendo publicado paginas que não esta ligados grandes veículos ou jornalistas ou profissionais que tenham um mínimo de técnica para informação rede de informação, é muito difícil para gente conseguir diferenciar no meio disso todo . Você se sentiu realizado com o desfecho alguma investigação? Rodrigo; Então acho que é assim hoje estou numa posição que eu apoio outros colegas jornalistas para fazer investigações, na minha Carreira tenho alguns casos que foram importantes, em 2003 tem uma matéria que foi indicada no premio ESSO uma matéria sobre o sindicato de motorista de ônibus na época a cidade vivia tendo greve de ônibus, estava na TV Globo investigou e conseguiu descobriu que os sindicalistas recebiam para fazer a greve, dentro do sindicato havia uma disputa sangrenta havendo vários homicídios para pessoas serem eleitas dentro do próprio sindicato, isto matéria que investigamos 2 há 3 meses, e levou a prisão desses sindicalistas, eles ficaram um tempo presos por conta da justiça brasileira eles não acabaram de ser julgados na ultima instância. Eu acho assim tem uma matéria em especial para mim foi muito importante duas gestões municipais atrás a gente tinha uma pratica de guardas municipais baterem em moradores de rua para tirarem eles no centro, toda aquela política de revitalização no cento, eles preferiram tirar a ponta pé os moradores que estavam dormindo praças e aí a gente conseguiu flagra uma dessas agressões essas matérias aqui levou a expulsão de três guardas municipais que foram flagrados agredindo moradores de rua, chegou ser indicado para premio também,pra mim o que foi mais emocionante têm o padre Júlio Lancelotti faz o natal para os moradores de rua, ele exibiu essa matéria nesse evento nessa época o Presidente era Lula participava até depois a Presidenta Dilma, que participaram do almoço que o Padre Júlio fazia, aproveitando o Padre Júlio exibiu a matéria não foi uma matéria que foi indicada ,mais mim por ele ter colocado nesse evento ele mesmo Padre Júlio que sempre trabalha a favor dos moradores de ruas , ele falou que foi a primeira vez que alguém conseguiu flagra o que ele já denunciava em palavras há muito tempo.A imagem sempre tem uma força espetacular, já lutava em saber que os moradores de rua eram agredidos agora você ver a imagem do cara dormindo ali e o GSM (Guarda Civil Metropolitano) que pega o spray de gás de pimenta e joga na cara dele era uma coisa bem impactante. Como foi o processo de conquistar sua autonomia dentro do meio da comunicação? Rodrigo; Não existe uma autonomia, você vai construindo sua Carreira, mas assim a gente trabalha em veículos que têm donos então é meio que inocente pensar que você profissional vai ter uma autonomia absoluta em qualquer lugar, qualquer veiculo que têm um dono, uma dica para quem está começando, quando você está num veiculo, você têm que tomar muito cuidado quando você têm exposição redes sociais ou pessoalmente você têm que lembrar que você não é apenas o Rodrigo, quando uma pessoa vai ler o que você posta a pessoa está lendo o que o Rodrigo do SBT esta dizendo, então cada empresa têm seus valores, cada dono de veiculo de comunicação têm seus valores acho que seu profissional você não pode esquecer nunca de dialogar entender que você não está só a serviço do interesse publico você está trabalhando no veiculo que têm o dono que precisa lucrar ter audiência. Então é difícil você ganhar essa maturidade, claro que você estipular limite como olha esse tipo de matéria não foi fazer, não é comigo, acho que é um absurdo, não conte comigo para fazer isso aqui. Isto você têm que exercer uma postura profissional, nos veículos que eu trabalhei já tive situação que eu não tive que produzir nada que não fosse relutante em relação aos meus valores, vi situações que colegas que estava na mesa do lado que teve que fazer matérias que era do interesse no veiculo que estávamos. Vocês têm veículos de comunicação que têm entidades religiosas por trás, tem partidos políticos, você tem grandes redes de comunicação que têm interesse no próprio pais. Então é a gente nunca têm essa autonomia 100%, a gente tem casas que você trabalha exerci área independente ou não, eu posso dizer com segurança que veículos que eu trabalhei o SBT a gente têm mais independência as decisões editoriais são muito mais da redação do que da direção da emissora, sem sobra de duvida, dos três grandes veículos que eu trabalhei, mais é uma coisa que você vai aprendendo no passar da carreira. Qual é o seu conselho para os jovens que buscam ter uma trajetória de sucesso dentro do jornalismo? Rodrigo; Eu acho que tem umas coisas básicas que não vão mudar, primeiro dominas muito a língua, você dominas o português, ler, ler muito jornal pelo menos três jornais por dia, não ficar contente do que aparecer no seu timeline,acho que é se você se colocar num comunicador dês d começo é uma coisa positiva , de você se expressar na comunicação em redes sociais de testar erra ,testar acertar é legal , mais a gente têm que ter o desafio de aprender . A gente esta dentro de uma civilização que tem uma herança pra gente maravilhosa em relação à literatura a forma de contar historia a gente não pode negar isso ,a gente não pode abrir a mão disso , então conhecer Shakespeare, Cervantes , Machado de Assis , conhecer Clarisse Lispector é algo que não é uma perda de tempo, você ter acesso desses clássicos te faz melhorar no exercício profissional dominar a historia do Brasil é mais do que obrigação, dominar a historia mundial é obrigação. Ter uma noção de contexto histórico geopolítico então pra quem é de comunicação não dá pensar só fazer, você tem que desenvolver ter cultura, tem pessoas que têm vaidade desconhecer coisas acho que isso é um mal desse momento. Tenho apito de fazer meu filho ler prefiro isso a ele no celular é uma coisa que você vê passa o dia inteiro no Facebook sem fazer nada, a gente tem que se policiar para não aborrecer tanto. Jogo Rapido com Beatriz Ramsthaler Um livro? 100 anos de solidão Uma musica? Tocando em frente de Almir Sater Uma viagem? Cuba, transformadora Um filme? Caos calmo Uma rede social ? Instagram Um convidado? Fernanda montenegro Você se considera uma pessoa? Feliz Um palavrão? Put* que pariu Rodrigo Hornhardt Rodrigo Almeida Hornhardt é formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e é pós- graduado em Especialização em jornalismo digital na Escola Superior de Propaganda e Marketing. Cur- sou o CNN Journalism Fellowship Program em junho de 2015. Atualmente é Redator-chefe do Jornalismo do SBT ,também ´foi Finalista do Prêmio Esso de Jornalis- mo 2012 com a reportagem “Guardas agridem moradores de rua” além de produzir - "Sindicato do Crime" – reportagem investigativa sobre a máfia do sindicato dos motoristas de São Paulo vencedora do I Prêmio Rede Globo de Jornalismo. “Como vai ser no futuro muito próximo a gente não sabe.” 12 13
  • 8. 14 1° Antes de a Larissa Barreto ser professora universitária, qual foi seu primeiro trabalho na adolescência? (A) Professora de canto. (B) Professora de embaixadinha. (C) Professora de Ballet. 2° Qual convidado que Beatriz Ramsthaler gostaria que participasse de seu canal ? (A) Fernanda Montenegro. (B) Tiririca. (C) Betty Faria. 3° Qual o conselho que o Rodrigo Hornhardt passou jovens que querem ingressar na área de jornalismo? (A) Ler revista em quadrinhos. (B) Sempre acreditar na primeira fofoca na TV. (C) Sempre ler, não se contentar com poucas informações. 4° Qual foi o pais que Matheus Faro fez intercambio para seus estudos ? (A) França. (B) Groelândia. (C) Austrália. 5° Como o projeto papel e caneta do André Chaves arrecada fundos ? (A) Recebendo doações de agencias publicitarias (B) Recebe toda a ajuda que venha de grupos participantes (C) Através da cantora Ivete Sangalo 6° Para quem o Homem de Lata fez a pergunta de quem era ele? (A) O Homenzinho (B) A Loira do Banheiro (C) Monalisa Resp;1-C,2-A,3-C,4-C,5-B,6-A