O documento fornece orientações sobre como fazer resumos concisos para relatórios de pesquisa, monografias e estágios. Ele define o que é um resumo e instrui o leitor a começar com uma frase introdutória geral sobre o tema, resumir as conclusões de cada seção sem mencionar os títulos das seções, e concluir mostrando as conclusões gerais do trabalho.
1. COMO FAZER RESUMOS: PARA O RELATÓRIO
DE PESQUISA, MONOGRAFIAS E ESTÁGIOS
Definição: O Resumo é a apresentação fiel, breve e concisa dos aspectos mais
relevantes do trabalho, apresentando as idéias essenciais, na mesma
progressão e no mesmo encadeamento que aparecem no texto. Deve exprimir,
em estilo objetivo, uma visão geral, ampla e, ao mesmo tempo, clara e
objetiva do conteúdo do trabalho e das conclusões a que chegou. Em suma, o
Resumo deve ressaltar as conclusões resumidas de cada capítulo, a
metodologia, os resultados e as conclusões concretas do trabalho. (baseado em
FURASTÉ, 2005).
Orientações: Começar com uma frase geral, introdutória, afeita ao tema do
trabalho. Depois, cada frase deve informar as conclusões de cada capítulo
(sem mencionar os capítulos). Conclui-se o resumo mostrando as conclusões
concretas do trabalho como um todo.
Escrever no máximo de 12 a 15 linhas ou 250 palavras.
Não se deve iniciar o resumo escrevendo "Este trabalho..." ou "O objetivo
deste trabalho é...", mas deve-se iniciar com o assunto do trabalho de forma
direta.
Não mencionar os capítulos, apenas seu conteúdo. Então, é errado escrever
"No capítulo 1...", e assim por diante.
O espacejamento entre linhas deve ser simples, deve ser escrito em apenas um
parágrafo, sem desvios nem recuos. Além disso, usar a mesma fonte usada no
texto (Arial), corpo 12.
Ver o exemplo abaixo.
A Teoria do Capital Humano afiança que, quanto mais alta a escolaridade de
um indivíduo, mais altos são os seus rendimentos salariais. Por ele ter
estudado mais, se torna mais produtivo, e, por isso, seu salário aumenta, na
medida em que estuda e se qualifica mais. A hipótese fundamental dessa
teoria é testada em relação, especificamente, ao fato de se esses rendimentos
salariais compensam os custos totais despendidos para a obtenção da
formação de nível superior. A partir de uma consistente revisão bibliográfica e
uma rigorosa metodologia, foram estimados os valores para a Taxa Interna de
Retorno e o Valor Presente Líquido de investimentos em capital humano no
Brasil, em nível de graduação, para o ano de 1995. Os resultados e as
conclusões indicam que se pode considerar inviável investir em universidade
na situação em que não se trabalha enquanto estuda, e que o financiamento
governamental, com juros menores do que os de mercado, melhora
significativamente os perfis dos retornos financeiros.