Factores Bióticos

1. jcmorais2010
Fatores bióticos e
Ecossistemas
Sofia Sardela
8º B – Nº19

2. Factores que influenciam as comunidades dos ecossistemas
Meio Seres Vivos

3. Dizem respeito às relações que se estabelecem entre os seres vivos e que têm
consequências para a sua sobrevivência.
Estas relações bióticas podem ser classificadas em intraespecífica e
Interespecíficas

4. Interações
bióticas
Intraespecíficas Interespecíficas
Relações estabelecidas entre
seres vivos da mesma
espécie
Relações estabelecidas
entre seres vivos de
espécies diferentes

5. Benéficas
ou
favoráveis
se delas
retirarem algum
beneficio ou
proveito
Dizem respeito às relações que se estabelecem entre os seres vivos e que
têm consequências para a sua sobrevivência
As relações bióticas podem ser
Prejudiciais
ou
desfavoráveis
caso sejam por
elas
prejudicados de
alguma forma
Neutras
ou
indiferentes
quando não lhes
trazem nem
vantagens nem
prejuízo

6. As relações também podem ser
Obrigatórias
quando os seres vivos
dependem delas para
sobreviverem
Facultativas
quando podem sobreviver
sem essas interações
No seu ecossistema cada ser vivo pode estabelecer interações de
vários tipos

7. Factores bióticos
Relações
Intraespecíficas
Competição
Canibalismo
Colónia
Sociedade
Cooperação(+) (+)
Relações
Interespecíficas
Competição (-) (-)
Predação (+) (-)
Canibalismo (+) (-)
Mutualismo (+) (+)
Simbiose (+) (+)
Comensalismo (+) (0)
Parasitismo (+) (-)
Amensalismo (-) (0)

8. Competição – relação biótica interespecfica, em que dois indivíduos
disputam recursos do ecossistema, como alimento, território ou
abrigo.
No caso de indivíduos da mesma
espécie, também podem competir
por um parceiro para reprodução.
Dados os gastos de energia que
ambos despendem na luta por um recurso, tanto um como o outro são
prejudicados (-), (-).

9. Quando indivíduos de espécie diferente competem entre si, as suas
necessidades não são totalmente coincidente, o que lhes permite coexistir no
ecossistema.
É frequente espécies diferentes partilharem o mesmo habitat, mas não o
utilizarem ou explorarem da mesma forma, pois ocupam nichos ecológicos
diferentes.
Num ecossistema, as populações de espécies menos competitivas podem
entrar em declínio, e, num cenário de grande escassez de recursos, podem
mesmo extinguir-se.

10. A predação é a relação biótica interespecífica em que um indivíduo, o
predador, captura e mata outro, a presa, para dele se alimentar.
O predador é benificiário (+) e a presa é a prejudicada (-).
Para conseguirem atacar e capturar as presas, os predadores podem ter dentro de
bicos e garras fortes, revestimento e comportamentos de camuflagem, que os
confundem com meio, grande tamanho, força e velocidade.
As presas defendem se com os órgãos sensoriais apurados revestimentos duros
ou espinhosos, secreção de substâncias tóxicas,
estratégias de camuflagem e aparência enganadora
– mimetismo; quando imitam características de
outras espécies.

11. Frequentemente os predadores capturam
as presas menos atentas ou em defesas
as mais velhas ou muito novas doentes
sofridas contribuindo para manter Fortes
e saudáveis as populações de que se
alimenta.
Um peixe isolado é presa fácil para o
corvo Marinho um perdedor rápido e
preciso nas capturas

12. O canibalismo é uma relação biótica
intraespecifica em que um indivíduo, o
canibal, é beneficiário (+) por matar outro da
sua espécie (-) para dele se alimentar. Esta
interação pode ser considerada um caso
extremo de competição ou de predação.
Ocorre, por exemplo, com crocodilos e
peixes, em que os adultos comem as crias.
São também conhecidos os casos do louva-
a-Deus e de aranhas, em que as fêmeas se
alimentam dos machos após o
acasalamento.

13. O parasitismo é uma relação biótica
interspecifica em que um individuo, o parasita, vive
á custa do outro, sendo beneficiário (+), o outro, o
hospedeiro, fica prejudicado (-).
Geralmente, o parasita não provoca a morte do seu
hospedeiro, mas enfraquece-o e sujeita-o a doenças.
O parasita pode viver no interior do corpo do seu
hospedeiro:
 endoparasita
ou à superficie do corpo deste:
 ectoparasita
Carraça, um ectoparasita
Lombriga, um endoparasita

14. A cooperação é a relação biótica
intraespecifica em que é estabelecida uma
associação entre indivíduos de um grupo, que
atuam em beneficio de todos (+), (+).
Muitos animais cooperam para obter alimento,
desenvolvendo estratégias de caça em grupo.
Também podem colaborar entre si para se
protegerem de predadores ou de rigores do
clima.

15. Numa sociedade, um modelo complexo de
cooperação, há hierarquias e distribuição de
tarefas e funções.
Numa colónia, um modelo mais simples de
cooperação, pode não haver divisão de
tarefas, mas todos beneficiam da vida em
grupo.
Sociedade
e
Colónia

16. O mutualismo é uma relação biótica
interespecífica em que ambas as espécies
envolvidas ficam beneficiadas (+), (+). Pode
ser:
 Obrigatório - (SIMBIOSE)
Se a associação é indispensável à
sobrevivência de ambos. Ex: líquenes.
 Facultativo
Se os dois indivíduos podem viver
separados. Ex: flor e abelha

17. MUTUALISMO
SIMBIOSE
Simbiose é uma relação biótica interespecífica
obrigatória em que ambos os indivíduos são
beneficiados (+), (+)
Nesta interação, a relação é permanente e
obrigatória, uma vez que os organismos não
sobrevivem separados.
A simbiose pode ser considerada um caso extremo
de mutualismo como sucede nos líquenes.

18. O comensalismo é uma relação biotica interespecifica em que apenas um
individuo é beneficiado (+), comensal, pela presença de outro sem que este seja
prejudicado por isso (0).
.
É o que sucede, por exemplo, com
orquídeas vivendo no tronco de árvores,
sem as beneficiar ou prejudicar, e
obtendo, assim, mais luz para se
desenvolverem.

19. Embora beneficie com a interação, o comensal não depende da relação para
sobreviver. Ocorre, frequentemente, quando o comensal se alimenta de restos de
comida deixados por outro individuo. Sendo restos abandonados, o facto de o
comensal se alimentar deles não acarreta nenhum prejuízo para quem os deixou.
Além de beneficiar de alimento, o comensal pode beneficiar de transporte ou de
proteção pelo outro individuo.

20. Amensalismo – Relação biótica Interespecífica em que um indivíduo, o amensall, é
prejudicado (-) e outro, o inibidor, fica indiferente (0), não sendo prejudicado nem
beneficiado.
Esta interação acontece quando um organismo impede o crescimento e reprodução
de outro ser vivo. A espécie inibidora geralmente produz secreções tóxicas para água
ou para o solo que não são toleráveis por outra espécie.
AMENSALISMO

21. Exemplo de amensalismo são as marés vermelhas, cuja cor pode variar entre o
vermelho e o castanho, resultam de uma rápida e excessiva proliferação de algumas
microalgas existentes na água, cujas características físico-químicas ficam alteradas.
Estas massas de algas dificultam a
penetração da luz solar, a realização
da fotossíntese por outros organismos
e libertam grandes quantidades de
toxinas na água, provocando a morte de
inúmeras espécies marinhas.
Nesta relação as algas não são prejudicadas nem beneficiadas.
AMENSALISMO

22. INTERAÇÕES BIÓTICAS NA
DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS
O número de indivíduos de uma população varia ao longo do tempo.
Esta variação é influenciada por diversos fatores, tanto bióticos como
abióticos, isto é uma mudança neste fatores, que atuam em conjunto, terá
influência no número de efetivos da população, criando um equilíbrio que, por
estar sempre a mudar, é dinâmico.
Equilíbrio dinâmico da população – Adequação do número de efetivos de uma
população à variação das condições do ecossistema.

23. INTERAÇÕES BIÓTICAS NA
DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS

24. INTERAÇÕES BIÓTICAS NA
DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS
Crescimento populacional - Em condições favoráveis, com abundância de
recursos, como o espaço, alimento e abrigo, a população tende a aumentar o
número de efetivos devido à produção dos residentes, com consequente aumento
de nascimentos (natalidade) e a chegada de novos elementos (imigração).
Redução populacional - Em condições adversas, com escassez de recursos ou
intolerância aos fatores ambientais, a população tende a diminuir devido à morte
de efetivos (mortalidade) ou a sua saída para outras paragens (emigração)

25. INTERAÇÕES BIÓTICAS NA
DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS

26. INTERAÇÕES BIÓTICAS NA
DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS