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A JANGADA DO MEDUSA
(1819) – Théodore Géricault
APRESENTAÇÃO
Nedir Tomé dos Santos
PROFESSOR DE PORTUGUÊS
DOIS VIZINHOS, PR
TRABALHO REALIZADO NO DIA 05/09/2017
HISTÓRIA
 A fragata real "Medusa" deixou Rochefort na França em 17 de
Junho de 1816, seguindo para Saint-Louis, no Senegal.
 Essa viagem marítima tinha como objetivo tomar posse da
colônia do Senegal, que havia passado para a tutela francesa.
A bordo seguia o novo
governador do Senegal,
com a sua família, alguns
soldados e a equipe da
marinha. Um total de 400
pessoas seguiam a bordo,
mais do que as condições
do navio permitiam.
Nessa viajem aconteceu um
problema com o navio e ele
afundou. O capitão e seus
oficiais ocuparam os botes
salva-vidas e escaparam com
vida, porém, abandonaram
149 tripulantes em uma
jangada improvisada.
 O que se passou a seguir foram cerca
de duas semanas de pesadelo num
mar tempestuoso.
 Haviam alguns oficiais na jangada.
Eles ocuparam o centro da mesma e
estavam armados enquanto o outros
tinham sido desarmados por eles
antes de subirem a bordo.
DOZE DIAS À DERIVA
 Durante a primeira noite 20 pessoas desapareceram.
 Na segunda noite acentuou-se um motim contra os oficiais, que
foram atacados. O motim foi bem sucedido, porém os oficiais e
mais 65 dos sobreviventes morreram nessa luta.
O médico Jean-Baptiste Henry Savigny, assumiu
a liderança do grupo e passou a dissecar os
corpos dos mortos para que servissem de
alimento aos sobreviventes, para que estes não
morressem de fome.
Depois de 13 dias à deriva a jangada da
"Medusa" foi resgatada pelo Argus, um
pequeno navio mercante. Nesta altura
restavam apenas 15 sobreviventes.
FIM DA HISTÓRIA
Tendo como base este
acontecimento,
Théodore Géricault
resolveu pintar um
quadro que ficou
conhecido como: A
jangada do Medusa.
Sua obra integrou a
exposição no Salão de
Paris, em 1919.
Do ponto de vista artístico, o
quadro proporciona uma
interessante comparação com
o quadro O JURAMENTO DOS
HORÁCIOS, de David, de
dimensões semelhantes.
As duas obras estão expostas
lado a lado no Museu do
Louvre. A arte de David
incentiva o serviço ao Estado;
Já a arte de Géricault castiga o
Estado por abandonar os que
o servem.
O JURAMENTO DOS HORÁCIOS
Para realizar A Jangada da Medusa, Géricault socorreu-se de várias fontes.
Ele chegou a ter uma conversa com Savigny (médico sobrevivente) que
escreveu a obra: Naufrage de la frigate la Méduse, que em português significa
Naufrágio do Fragata Medusa.
Jean-Baptiste Henry Savigny
COMO FOI FEITA A OBRA ?
O livro de Savigny pretendia conseguir
indenizações para as vítimas. Todos os
apelos anteriores tinham sido rejeitados e,
ainda por cima, a sua insistência junto das
autoridades tinha-lhes custado os seus
empregos e mesmo uma breve passagem
pela cadeia.
Os objectivos realistas levaram-no a alguns preciosismos. Géricault
construiu uma pequena maquete da jangada para melhor apresenta-la.
• CARLA BRITO. A Jangada da Medusa" de Théodore GéricaultDisponível
em: http://estoriasdahistoria12.blogspot.com.br/2013/08/a-jangada-
da-medusa-de-theodore.html. Acesso em: 05/09/2016
• SIMONE MARTINS. Jacques-louis david. Disponível em:
http://www.historiadasartes.com/prazer-em-conhecer/jacques-louis-
david/. Acesso em: 05/09/2016
A Jangada da Medusa de Géricault

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A Jangada da Medusa de Géricault

  • 1. A JANGADA DO MEDUSA (1819) – Théodore Géricault
  • 2. APRESENTAÇÃO Nedir Tomé dos Santos PROFESSOR DE PORTUGUÊS DOIS VIZINHOS, PR TRABALHO REALIZADO NO DIA 05/09/2017
  • 3. HISTÓRIA  A fragata real "Medusa" deixou Rochefort na França em 17 de Junho de 1816, seguindo para Saint-Louis, no Senegal.
  • 4.  Essa viagem marítima tinha como objetivo tomar posse da colônia do Senegal, que havia passado para a tutela francesa.
  • 5. A bordo seguia o novo governador do Senegal, com a sua família, alguns soldados e a equipe da marinha. Um total de 400 pessoas seguiam a bordo, mais do que as condições do navio permitiam.
  • 6. Nessa viajem aconteceu um problema com o navio e ele afundou. O capitão e seus oficiais ocuparam os botes salva-vidas e escaparam com vida, porém, abandonaram 149 tripulantes em uma jangada improvisada.
  • 7.  O que se passou a seguir foram cerca de duas semanas de pesadelo num mar tempestuoso.  Haviam alguns oficiais na jangada. Eles ocuparam o centro da mesma e estavam armados enquanto o outros tinham sido desarmados por eles antes de subirem a bordo. DOZE DIAS À DERIVA
  • 8.  Durante a primeira noite 20 pessoas desapareceram.  Na segunda noite acentuou-se um motim contra os oficiais, que foram atacados. O motim foi bem sucedido, porém os oficiais e mais 65 dos sobreviventes morreram nessa luta.
  • 9. O médico Jean-Baptiste Henry Savigny, assumiu a liderança do grupo e passou a dissecar os corpos dos mortos para que servissem de alimento aos sobreviventes, para que estes não morressem de fome.
  • 10. Depois de 13 dias à deriva a jangada da "Medusa" foi resgatada pelo Argus, um pequeno navio mercante. Nesta altura restavam apenas 15 sobreviventes. FIM DA HISTÓRIA
  • 11. Tendo como base este acontecimento, Théodore Géricault resolveu pintar um quadro que ficou conhecido como: A jangada do Medusa. Sua obra integrou a exposição no Salão de Paris, em 1919.
  • 12. Do ponto de vista artístico, o quadro proporciona uma interessante comparação com o quadro O JURAMENTO DOS HORÁCIOS, de David, de dimensões semelhantes. As duas obras estão expostas lado a lado no Museu do Louvre. A arte de David incentiva o serviço ao Estado; Já a arte de Géricault castiga o Estado por abandonar os que o servem. O JURAMENTO DOS HORÁCIOS
  • 13. Para realizar A Jangada da Medusa, Géricault socorreu-se de várias fontes. Ele chegou a ter uma conversa com Savigny (médico sobrevivente) que escreveu a obra: Naufrage de la frigate la Méduse, que em português significa Naufrágio do Fragata Medusa. Jean-Baptiste Henry Savigny COMO FOI FEITA A OBRA ? O livro de Savigny pretendia conseguir indenizações para as vítimas. Todos os apelos anteriores tinham sido rejeitados e, ainda por cima, a sua insistência junto das autoridades tinha-lhes custado os seus empregos e mesmo uma breve passagem pela cadeia.
  • 14. Os objectivos realistas levaram-no a alguns preciosismos. Géricault construiu uma pequena maquete da jangada para melhor apresenta-la.
  • 15. • CARLA BRITO. A Jangada da Medusa" de Théodore GéricaultDisponível em: http://estoriasdahistoria12.blogspot.com.br/2013/08/a-jangada- da-medusa-de-theodore.html. Acesso em: 05/09/2016 • SIMONE MARTINS. Jacques-louis david. Disponível em: http://www.historiadasartes.com/prazer-em-conhecer/jacques-louis- david/. Acesso em: 05/09/2016