2. Querida mãe, eu cresci,
Deixei de ser criança,
Nesta vida não esqueci
Tuas palavras de esperança.
Tuas palavras dedicadas,
Enraizaram dentro de mim,
Parecem até plantadas,
No meu eu, em um jardim.
DAma da Noite
3. Nesse interno jardim,
Se vier nascer uma flor,
Será um pedaço de mim,
Que desabrochou do teu amor.
Será a mais bela flor,
Que ninguém nunca viu,
Plantada por teu amor,
Dentro de mim, ela se abriu.
DAma da Noite
4. Ó flor que me deu vida!
Que me fez muito amar!
Em silêncio, chamo-te querida!
É o nome, que posso te dar.
Nesse silêncio te afago,
Meu amor te abraça,
Nesse sutil diálogo,
Agradeço a Deus, a graça.
DAma da Noite
5. És a flor sempre viva,
A cor que não esmaece,
A luz incolor, que ativa,
O alimento que fortalece.
Mãe, se hoje é teu dia,
Também será o meu,
Quero cantar a melodia,
Que uniu, tu e eu.
6. Na letra da dedicação,
Na música do amor terno,
Pelas cordas do coração,
Canto meu amor eterno.
Todos os dias, quero cantar,
A música que me ensinou,
Aos meus, poder dar,
O que com prazer, me doou.
7. APRESENTAÇÃO, POESIA E FOTO:
João C. de Vasconcelos
E-MAIL:
joclauvas@yahoo.com.br
MÚSICA:
As Rosas não falam Richard
Clayderman