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TEXTO ÁUREO
“Fazei todas as coisas (obediência a
vontade de Deus) sem murmurações
(rebelião e infidelidade) nem contendas
(disputas e debates inúteis e até mal-
intencionados que geram dúvidas
e vacilações).” (Fp 2.14)
Das murmurações derivam
as contendas. Por isso,
devemos evitá-las
em nossa família.
VERDADE PRÁTICA
NÚMEROS
11.1-7; 12.1-8
I) APRESENTAR as raízes e danos causados pela
murmuração entre o povo de Deus;
II) IDENTIFICAR o real motivo que culminou a
rebelião dos irmãos contra Moisés;
III) CONSCIENTIZAR de que Deus honra o líder
manso e humilde, punindo os que lhe intentam o
mal.
MURMURAÇÃO
PALAVRA
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o motim formado por
Miriã e Arão contra a liderança de Moisés.
Veremos que esse motim foi em família, pois
Moisés, Miriã e Arão eram irmãos. A presente lição
nos exorta a respeito do cuidado com as
murmurações e as contendas na família, que
contribuem com a desarmonia familiar.
Por isso, aprenderemos que é prudente evitar as
contendas familiares para que a paz e a harmonia
reinem entre os santos.
A INFLUÊNCIA
NEGATIVA DA
MURMURAÇÃO
1. ASSIM NASCE
UM MOTIM.
A palavra “motim” refere-se aos atos explícitos de
desobediência ou a uma reação negativa contra
as regras e as ordens estabelecidas num grupo
social. É o que vemos em Números 11 e 12.
Nesses capítulos há uma descrição de
murmurações que culminaram (resultaram) na
rebelião familiar contra a liderança de Moisés.
O motim vai na contramão
do que a Bíblia ensina sobre:
1º A importância de respeitar a liderança
estabelecida na família e na igreja;
2º A necessidade de lidar com as queixas e
preocupações de maneira construtiva e
respeitosa, em vez de expressá-las por meio de
murmurações e reclamações;
3º A importância de manter a unidade e a
harmonia dentro de uma família e de outros
grupos sociais, e evitar a rebelião e a desunião.
4º A necessidade de reconhecer que nossas ações
e comportamentos podem afetar não apenas nós
mesmos, mas também aqueles ao nosso redor,
especialmente nossos entes queridos e as
pessoas com quem convivemos.
Vejamos agora três queixas que remontam a
rebelião na família do legislador de Israel.
A rebelião e murmuração contra a liderança de
Moisés em Números 11 e 12 destacam a
importância de evitar atos de desobediência e
reação negativa às regras estabelecidas em uma
família ou igreja.
LIÇÃO PRINCIPAL
2. A PRIMEIRA
QUEIXA.
Israel havia saído da região ao redor do Sinai, no
qual havia relativa fertilidade para a produção de
grãos e água. De repente, depois de andarem para
além do Sinai e depararem-se com o inóspito
deserto (lugar impróprio para ser habitado), os
israelitas começaram a reclamar de que Moisés
os havia trazido para morrerem naquele lugar,
quando poderiam ter ficado no Egito.
Aquela murmuração não só entristeceu a Moisés,
mas a Deus, que havia libertado o povo do
cativeiro egípcio. Por isso, Ele operou um juízo de
fogo, destruindo um grupo de israelitas que vivia
reclamando. O Senhor chamou aquele lugar de
“Taberá” que significa “queimar” (Nm 11.1-3).
A geografia de onde o povo estava
verdadeiramente havia mudado, nesse caso
houve um mudança de ambiente que ao olhos
humanos era desfavorável, porém o povo por
causa de sua incredulidade esquecera que o
mesmo Deus que os tirou com mão forte do Egito,
era suficiente para prover todas as suas
necessidades.
Uma vez que o povo murmura, demonstrando
uma atitude de rebelião e infidelidade a Deus, a
ira de Deus se acende, pois Ele não tolera o
pecado e um grupo dentro do povo sofre as
consequências de sua murmuração.
Devemos evitar a murmuração e reclamação
contra as dificuldades enfrentadas em nossas
vidas, como os israelitas no deserto, para não
entristecer a Deus e sofrer consequências
negativas.
LIÇÃO PRINCIPAL
3. A SEGUNDA QUEIXA
(NM 11.4-7).
Quando alguém ou um grupo se entrega à
murmuração e não se arrepende, isso se torna um
hábito, mesmo que vejam as consequências da
murmuração na vida de outras pessoas. Eles
testemunham o que aconteceu, mas ainda assim
voltam a murmurar.
Quando perdemos a fé, deixamos de obedecer e
acreditamos que reclamar resolverá o problema.
No entanto, isso gera ingratidão, como vemos a
seguir.
Facilmente esqueceu-se de todas as privações
experimentadas como escravos no Egito. Esse
povo esqueceu-se também dos milagres operados
pelo Senhor, quando abriu o Mar Vermelho,
quando transformou a água amarga em água
doce e outros muitos milagres. A murmuração nos
faz esquecer das boas coisas vivenciadas com
Deus.
A Rebelião através da murmuração nos faz ser
ingratos, esquecendo-se de tudo o que Deus já fez e
tudo o que Ele é capaz de fazer. As pessoas que
entram pelo caminho da murmuração focam nos
problemas ao invés de focar no Deus da solução.
LIÇÃO PRINCIPAL
4. A TERCEIRA QUEIXA
(NM 12.1-3).
No capítulo 12, após todo um contexto de
murmuração apresentado no capítulo 11, temos a
rebelião de Miriã e Arão contra a liderança de
Moisés. Trata-se de uma rebelião na família de
Moisés, Arão e Miriã.
Em primeiro lugar, Miriã e Arão não aceitavam o
casamento de Moisés com uma mulher cuxita,
que por não ser de nenhuma família hebreia, mas
da descendência de Cam, filho de Noé, teve muita
resistência de aceitação, pois esse povo era
considerado vil e desprezível.
Muitas murmurações poderiam ser evitadas se
aprendêssemos a parar de querer controlar as
escolhas que as pessoas fazem. Nossas
preferências não podem ser impostas para que
outros as adotem. Isso causa rupturas na família e
na igreja.
Porém, essa murmuração ia mais longe. Por serem
mais velhos que Moisés, Miriã e Arão queriam ter
um tratamento protagonista como o de Moisés
(Nm 12.2). A inveja na família é um sentimento
perigoso.
A falta de obediência à Palavra de Deus faz com
que até irmãos de sangue, que deveriam se amar
e respeitar, se levantem contra as escolhas
pessoais uns dos outros e até mesmo contra o
chamado de Deus em suas vidas.
LIÇÃO PRINCIPAL
Os episódios de
murmuração estão na
origem do motim
produzido pelos irmãos de
Moisés.
SINÓPSEI
O MOTIVO DA REBELIÃO
DE MIRIÃ E ARÃO
1. A INVEJA.
Os dois alimentaram a ideia de que a liderança
de Israel teria de ser compartilhada com eles.
Miriã era uma profetisa e Arão, um sumo-
sacerdote. Por isso, eles julgaram ter a mesma
autoridade que Moisés, o irmão mais novo.
Veja que a liderança era de Moisés, mas Miriã e
Arão achavam-se no direito de liderar o povo. Ora,
o papel deles era de cooperar na liderança de
Moisés.
Se querer impor nossas preferências nas escolhas
pessoais dos outros já é totalmente errado,
imagine reivindicar uma posição usando uma
posição dentro da família ou da igreja que não
nos foi dada?
Gl 6:3 na (ARA) diz: Porque, se alguém julga ser
alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se
engana.
Aqueles que estavam ajudando Moisés, não se
contentaram com isso e queriam igualdade em
uma posição que Moisés não reivindicou, mas
recebeu como um chamado direto de Deus.
Esse questionamento diz muita coisa: “Porventura,
falou o Senhor somente por Moisés? Não falou
também por nós?” (Nm 12.2). Uma inveja
instalou-se no coração de Miriã e Arão, levando-
os a um sentimento corrosivo, advindo do desejo
de querer o lugar do outro.
Tudo isso contra o próprio irmão. Esse mesmo
sentimento é muito perigoso nos dias de hoje.
Quando a inveja se instala no centro da família,
as consequências podem ser trágicas.
A inveja de Miriã e Arão em relação à liderança de
Moisés, os levou a um sentimento corrosivo e ao
desejo de ter o lugar dele. Esse mesmo sentimento
é perigoso nos dias de hoje e pode causar vários
males em nossa família e igreja.
LIÇÃO PRINCIPAL
2. O MOTIM FAMILIAR
PROMOVE DISSABORES
E OFENSAS.
Embora Miriã exercesse um papel importante
entre o povo como profetisa e conselheira
(Êx 15.20,21), ela não poderia voltar-se contra
Moisés.
A tentação de sempre querer mais ainda ronda
vários corações nos dias de hoje no meio do povo
de Deus. Mesmo Miriam sendo profetisa e
conselheira, ela queria mais. Não estava satisfeita
com a posição que tinha recebido e desconhecia
que na obra de Deus não somos nós que
reivindicamos funções, mas sim o Senhor quem
nos convoca para exercer Seu chamado.
Ex 15:20-21 na (ARC) diz: 20 - Então, Miriã, a
profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua
mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com
tamboris e com danças. 21 - E Miriã lhes
respondia: Cantai ao SENHOR, porque sumamente
se exaltou e lançou no mar o cavalo com o seu
cavaleiro.
Embora Arão fosse um sumo-sacerdote, ele não
poderia arder em ciúme contra o seu próprio
irmão. Infelizmente, essa atitude de Miriã e Arão
influenciou o povo contra a liderança de Moisés.
Deus haveria de tratar com os dois irmãos.
Devemos, portanto, lembrar de que um dos
segredos para manter a família espiritualmente
equilibrada é a prática do respeito mútuo entre
os familiares.
Quando há rebelião e insubordinação na família
ou na igreja, isso pode influenciar outras pessoas
que observam o comportamento.
Uma esposa que desrespeita o marido está
ensinando seus filhos a fazerem o mesmo com o
pai, e sua filha pode repetir o mesmo
comportamento com o futuro marido. Um marido
que trata mal a esposa está ensinando seus filhos
a fazerem o mesmo com a mãe e, no caso de ter
filhos homens, a repetirem o mesmo com suas
futuras esposas.
No caso de obreiros que são insubordinados ao
pastor, esse mau exemplo pode transmitir a
mensagem de que outros obreiros podem fazer o
mesmo e até mesmo os membros.
Por isso esse tipo de comportamento deve ser
eliminado do nosso meio.
A prática do respeito mútuo é essencial para
manter a família unida e equilibrada
espiritualmente. Isso evita a inveja e a competição
dentro da família, principalmente em relação à
liderança.
LIÇÃO PRINCIPAL
A inveja de Arão e Miriã
obteve severo tratamento
do Senhor.
SINÓPSEII
MOISÉS: UM HOMEM
MANSO E HUMILDE
1. O MAIS MANSO
QUE HAVIA NA TERRA.
A Bíblia declara que Moisés era um homem
humilde e manso em atitudes (Nm 12.3). Ele não
revidou a atitude de seus irmãos. Sua mansidão
era uma qualidade de caráter que o distinguia
dentre outros homens. No Sermão do Monte,
Jesus disse: “Bem-aventurados os mansos, porque
eles herdarão a terra” (Mt 5.5).
Mais à frente, no mesmo sermão, nosso Senhor
disse: “Bem-aventurados os pacificadores, porque
eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).
Essas duas atitudes, enfatizadas pelo nosso
Senhor, estavam presentes na liderança de
Moisés para com o povo de Deus.
Na mentalidade mundana, ser manso pode
significar “fraqueza e covardia”, mas no
ensinamento bíblico, implica capacidade de
exercer o autocontrole, o domínio de si mesmo.
Assim, a mansidão é uma das qualidades do Fruto
do Espírito (Gl 5.23). Moisés teve essa serenidade
para agir com firmeza sem se deixar arrebatar
pela ira.
Mesmo sabendo da murmuração e da sedição de
Miriã e Arão contra a sua liderança, ele não teve
atitude vingativa para com seus irmãos. Pelo
contrário, orou para que Deus os perdoasse. Nesse
sentido, a mansidão e a pacificação são virtudes
que a família cristã não pode deixar de rogar a
Deus e praticar. São duas virtudes indispensáveis
ao equilíbrio da família cristã.
A mansidão é uma virtude essencial na liderança,
como exemplificado pela história de Moisés e seus
irmãos. Além disso, é uma virtude do Fruto do
Espírito que é indispensável para o equilíbrio da
família cristã.
LIÇÃO PRINCIPAL
2. O FARDO DE
UMA LIDERANÇA.
No capítulo 11 de Números, após a segunda
queixa do povo de Israel, Moisés desabafou com
Deus a respeito do peso de sua liderança com os
hebreus (Nm 11.11-15). Houve um momento em
sua vida, em que o peso da liderança o deixou
sem ânimo para continuar a missão de conduzir
Israel à Terra Prometida.
Então, recebeu a orientação direta de Deus para
separar 70 anciãos dentre os príncipes de Israel
(Nm 11.16). Ao escolher os 70 anciãos, o Espírito
de Deus repousou sobre eles e começaram a
profetizar (Nm 11.25).
Observamos aqui que a separação dos ajudantes
para Moisés foi ordem direta de Deus. Foi uma
escolha direcionada pelo Senhor. Para que esses
homens pudessem ajudá-lo, eles precisavam da
unção do Espírito Santo. Pois, orientar o povo, era
uma tarefa que requer sabedoria, paciência,
compaixão, mansidão e tudo isso só é possível
através da ação do Espírito Santo.
Esse episódio remonta o contexto da rebelião dos
dois irmãos contra Moisés. Outrossim, é uma
bênção quando o Espírito Santo é derramado
sobre a família; no lugar do ódio, há amor; no
lugar do ciúme e da inveja, há parceria e
comunhão. Que o Espírito Santo opere o caráter
de Cristo em nossa família!
Moisés recebe ajuda na liderança de Israel, após
ficar desanimado com o peso dessa
responsabilidade. Aprendemos sobre a
importância do Espírito Santo na família, pois ele
pode transformar sentimentos de ódio e ciúme
em amor e parceria.
LIÇÃO PRINCIPAL
3. A PUNIÇÃO DE MIRIÃ
E ARÃO
(NM 12.4-7).
A rebelião provocada pela inveja de Miriã e de
Arão contra a liderança de Moisés acendeu a ira
do Senhor. Por isso, eles foram convocados,
juntamente com Moisés, para fora da tenda
(Nm 12.4).
O Senhor desceu na coluna de nuvem, uma
demonstração de sua presença, e falou
diretamente com os dois revoltosos, mostrando-
lhes a sua soberania divina. Ele deixou claro que,
com Moisés, diferentemente do que fazia com
eles, falava face a face, não por figura.
Por causa da gravidade do pecado de Miriã em
instigar seu irmão, Arão, a compactuar com ela
contra Moisés, a punição foi imediata contra ela.
Miriã ficou leprosa no mesmo instante e foi
separada do arraial de Israel por sete dias
(Nm 12.10,15).
Assim, o texto mostra que todo motim no centro
da família tem consequência trágica. Por isso,
devemos pedir sabedoria a Deus para agir em
nossa família. É preciso evitar as falsas acusações,
as palavras atravessadas, a destruição de
reputação de familiares.
Esse não é um comportamento de quem
manifesta o Fruto do Espírito (Gl 5.22-24).
A vontade de Deus é que a paz e a harmonia
estejam sobre a família cristã, pois é o Espírito
Santo que opera o caráter de Cristo na família.
A inveja e a rebelião trouxeram punição imediata
de Miriã por instigar seu irmão Arão contra
Moisés. Devemos ser sábios evitando a destruição
da reputação dos nossos familiares, manifestando
o Fruto do Espírito e promovendo a paz e a
harmonia em nossos lares.
LIÇÃO PRINCIPAL
Moisés é um exemplo
de líder fiel, manso
e humilde.
SINÓPSEIII
CONCLUSÃO
O motim levantado por Miriã e Arão tinha como
causa a inveja da autoridade delegada por Deus a
Moisés. Logo, as consequências de atitudes como
essas produzem grandes prejuízos morais e
espirituais na família. Por isso, o apóstolo Paulo
aconselha que andemos no Espírito para que as
obras da carne não dominem as nossas atitudes
(Gl 5.25,26). É tempo de muita prudência.
Que saibamos identificar as causas e
consequências desse mal, vigiando para que o
nosso lar seja um ambiente de paz, no qual cada
papel desempenhado no seio da família seja
respeitado e apoiado mutuamente, como tão
sabiamente o apóstolo Paulo aconselhou aos pais,
filhos, esposas e maridos, quanto aos deveres
domésticos (Ef 5.22-33; 6.1-4).
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SLIDES_EBD_Li_o_5_Adultos_Motim_em_Fam_lia_2_Trimestre_2023.pdf

  • 1.
  • 2.
  • 3. TEXTO ÁUREO “Fazei todas as coisas (obediência a vontade de Deus) sem murmurações (rebelião e infidelidade) nem contendas (disputas e debates inúteis e até mal- intencionados que geram dúvidas e vacilações).” (Fp 2.14)
  • 4. Das murmurações derivam as contendas. Por isso, devemos evitá-las em nossa família. VERDADE PRÁTICA
  • 6. I) APRESENTAR as raízes e danos causados pela murmuração entre o povo de Deus; II) IDENTIFICAR o real motivo que culminou a rebelião dos irmãos contra Moisés; III) CONSCIENTIZAR de que Deus honra o líder manso e humilde, punindo os que lhe intentam o mal.
  • 9. Nesta lição, estudaremos o motim formado por Miriã e Arão contra a liderança de Moisés. Veremos que esse motim foi em família, pois Moisés, Miriã e Arão eram irmãos. A presente lição nos exorta a respeito do cuidado com as murmurações e as contendas na família, que contribuem com a desarmonia familiar.
  • 10. Por isso, aprenderemos que é prudente evitar as contendas familiares para que a paz e a harmonia reinem entre os santos.
  • 13. A palavra “motim” refere-se aos atos explícitos de desobediência ou a uma reação negativa contra as regras e as ordens estabelecidas num grupo social. É o que vemos em Números 11 e 12. Nesses capítulos há uma descrição de murmurações que culminaram (resultaram) na rebelião familiar contra a liderança de Moisés.
  • 14. O motim vai na contramão do que a Bíblia ensina sobre:
  • 15. 1º A importância de respeitar a liderança estabelecida na família e na igreja; 2º A necessidade de lidar com as queixas e preocupações de maneira construtiva e respeitosa, em vez de expressá-las por meio de murmurações e reclamações;
  • 16. 3º A importância de manter a unidade e a harmonia dentro de uma família e de outros grupos sociais, e evitar a rebelião e a desunião.
  • 17. 4º A necessidade de reconhecer que nossas ações e comportamentos podem afetar não apenas nós mesmos, mas também aqueles ao nosso redor, especialmente nossos entes queridos e as pessoas com quem convivemos.
  • 18. Vejamos agora três queixas que remontam a rebelião na família do legislador de Israel.
  • 19. A rebelião e murmuração contra a liderança de Moisés em Números 11 e 12 destacam a importância de evitar atos de desobediência e reação negativa às regras estabelecidas em uma família ou igreja. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 21. Israel havia saído da região ao redor do Sinai, no qual havia relativa fertilidade para a produção de grãos e água. De repente, depois de andarem para além do Sinai e depararem-se com o inóspito deserto (lugar impróprio para ser habitado), os israelitas começaram a reclamar de que Moisés os havia trazido para morrerem naquele lugar, quando poderiam ter ficado no Egito.
  • 22. Aquela murmuração não só entristeceu a Moisés, mas a Deus, que havia libertado o povo do cativeiro egípcio. Por isso, Ele operou um juízo de fogo, destruindo um grupo de israelitas que vivia reclamando. O Senhor chamou aquele lugar de “Taberá” que significa “queimar” (Nm 11.1-3).
  • 23. A geografia de onde o povo estava verdadeiramente havia mudado, nesse caso houve um mudança de ambiente que ao olhos humanos era desfavorável, porém o povo por causa de sua incredulidade esquecera que o mesmo Deus que os tirou com mão forte do Egito, era suficiente para prover todas as suas necessidades.
  • 24. Uma vez que o povo murmura, demonstrando uma atitude de rebelião e infidelidade a Deus, a ira de Deus se acende, pois Ele não tolera o pecado e um grupo dentro do povo sofre as consequências de sua murmuração.
  • 25. Devemos evitar a murmuração e reclamação contra as dificuldades enfrentadas em nossas vidas, como os israelitas no deserto, para não entristecer a Deus e sofrer consequências negativas. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 26. 3. A SEGUNDA QUEIXA (NM 11.4-7).
  • 27. Quando alguém ou um grupo se entrega à murmuração e não se arrepende, isso se torna um hábito, mesmo que vejam as consequências da murmuração na vida de outras pessoas. Eles testemunham o que aconteceu, mas ainda assim voltam a murmurar.
  • 28. Quando perdemos a fé, deixamos de obedecer e acreditamos que reclamar resolverá o problema. No entanto, isso gera ingratidão, como vemos a seguir.
  • 29. Facilmente esqueceu-se de todas as privações experimentadas como escravos no Egito. Esse povo esqueceu-se também dos milagres operados pelo Senhor, quando abriu o Mar Vermelho, quando transformou a água amarga em água doce e outros muitos milagres. A murmuração nos faz esquecer das boas coisas vivenciadas com Deus.
  • 30. A Rebelião através da murmuração nos faz ser ingratos, esquecendo-se de tudo o que Deus já fez e tudo o que Ele é capaz de fazer. As pessoas que entram pelo caminho da murmuração focam nos problemas ao invés de focar no Deus da solução. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 31. 4. A TERCEIRA QUEIXA (NM 12.1-3).
  • 32. No capítulo 12, após todo um contexto de murmuração apresentado no capítulo 11, temos a rebelião de Miriã e Arão contra a liderança de Moisés. Trata-se de uma rebelião na família de Moisés, Arão e Miriã.
  • 33. Em primeiro lugar, Miriã e Arão não aceitavam o casamento de Moisés com uma mulher cuxita, que por não ser de nenhuma família hebreia, mas da descendência de Cam, filho de Noé, teve muita resistência de aceitação, pois esse povo era considerado vil e desprezível.
  • 34. Muitas murmurações poderiam ser evitadas se aprendêssemos a parar de querer controlar as escolhas que as pessoas fazem. Nossas preferências não podem ser impostas para que outros as adotem. Isso causa rupturas na família e na igreja.
  • 35. Porém, essa murmuração ia mais longe. Por serem mais velhos que Moisés, Miriã e Arão queriam ter um tratamento protagonista como o de Moisés (Nm 12.2). A inveja na família é um sentimento perigoso.
  • 36. A falta de obediência à Palavra de Deus faz com que até irmãos de sangue, que deveriam se amar e respeitar, se levantem contra as escolhas pessoais uns dos outros e até mesmo contra o chamado de Deus em suas vidas. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 37. Os episódios de murmuração estão na origem do motim produzido pelos irmãos de Moisés. SINÓPSEI
  • 38. O MOTIVO DA REBELIÃO DE MIRIÃ E ARÃO
  • 40. Os dois alimentaram a ideia de que a liderança de Israel teria de ser compartilhada com eles. Miriã era uma profetisa e Arão, um sumo- sacerdote. Por isso, eles julgaram ter a mesma autoridade que Moisés, o irmão mais novo.
  • 41. Veja que a liderança era de Moisés, mas Miriã e Arão achavam-se no direito de liderar o povo. Ora, o papel deles era de cooperar na liderança de Moisés.
  • 42. Se querer impor nossas preferências nas escolhas pessoais dos outros já é totalmente errado, imagine reivindicar uma posição usando uma posição dentro da família ou da igreja que não nos foi dada?
  • 43. Gl 6:3 na (ARA) diz: Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.
  • 44. Aqueles que estavam ajudando Moisés, não se contentaram com isso e queriam igualdade em uma posição que Moisés não reivindicou, mas recebeu como um chamado direto de Deus.
  • 45. Esse questionamento diz muita coisa: “Porventura, falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós?” (Nm 12.2). Uma inveja instalou-se no coração de Miriã e Arão, levando- os a um sentimento corrosivo, advindo do desejo de querer o lugar do outro.
  • 46. Tudo isso contra o próprio irmão. Esse mesmo sentimento é muito perigoso nos dias de hoje. Quando a inveja se instala no centro da família, as consequências podem ser trágicas.
  • 47. A inveja de Miriã e Arão em relação à liderança de Moisés, os levou a um sentimento corrosivo e ao desejo de ter o lugar dele. Esse mesmo sentimento é perigoso nos dias de hoje e pode causar vários males em nossa família e igreja. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 48. 2. O MOTIM FAMILIAR PROMOVE DISSABORES E OFENSAS.
  • 49. Embora Miriã exercesse um papel importante entre o povo como profetisa e conselheira (Êx 15.20,21), ela não poderia voltar-se contra Moisés.
  • 50. A tentação de sempre querer mais ainda ronda vários corações nos dias de hoje no meio do povo de Deus. Mesmo Miriam sendo profetisa e conselheira, ela queria mais. Não estava satisfeita com a posição que tinha recebido e desconhecia que na obra de Deus não somos nós que reivindicamos funções, mas sim o Senhor quem nos convoca para exercer Seu chamado.
  • 51. Ex 15:20-21 na (ARC) diz: 20 - Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. 21 - E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque sumamente se exaltou e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.
  • 52. Embora Arão fosse um sumo-sacerdote, ele não poderia arder em ciúme contra o seu próprio irmão. Infelizmente, essa atitude de Miriã e Arão influenciou o povo contra a liderança de Moisés.
  • 53. Deus haveria de tratar com os dois irmãos. Devemos, portanto, lembrar de que um dos segredos para manter a família espiritualmente equilibrada é a prática do respeito mútuo entre os familiares.
  • 54. Quando há rebelião e insubordinação na família ou na igreja, isso pode influenciar outras pessoas que observam o comportamento.
  • 55. Uma esposa que desrespeita o marido está ensinando seus filhos a fazerem o mesmo com o pai, e sua filha pode repetir o mesmo comportamento com o futuro marido. Um marido que trata mal a esposa está ensinando seus filhos a fazerem o mesmo com a mãe e, no caso de ter filhos homens, a repetirem o mesmo com suas futuras esposas.
  • 56. No caso de obreiros que são insubordinados ao pastor, esse mau exemplo pode transmitir a mensagem de que outros obreiros podem fazer o mesmo e até mesmo os membros. Por isso esse tipo de comportamento deve ser eliminado do nosso meio.
  • 57. A prática do respeito mútuo é essencial para manter a família unida e equilibrada espiritualmente. Isso evita a inveja e a competição dentro da família, principalmente em relação à liderança. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 58. A inveja de Arão e Miriã obteve severo tratamento do Senhor. SINÓPSEII
  • 60. 1. O MAIS MANSO QUE HAVIA NA TERRA.
  • 61. A Bíblia declara que Moisés era um homem humilde e manso em atitudes (Nm 12.3). Ele não revidou a atitude de seus irmãos. Sua mansidão era uma qualidade de caráter que o distinguia dentre outros homens. No Sermão do Monte, Jesus disse: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” (Mt 5.5).
  • 62. Mais à frente, no mesmo sermão, nosso Senhor disse: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). Essas duas atitudes, enfatizadas pelo nosso Senhor, estavam presentes na liderança de Moisés para com o povo de Deus.
  • 63. Na mentalidade mundana, ser manso pode significar “fraqueza e covardia”, mas no ensinamento bíblico, implica capacidade de exercer o autocontrole, o domínio de si mesmo. Assim, a mansidão é uma das qualidades do Fruto do Espírito (Gl 5.23). Moisés teve essa serenidade para agir com firmeza sem se deixar arrebatar pela ira.
  • 64. Mesmo sabendo da murmuração e da sedição de Miriã e Arão contra a sua liderança, ele não teve atitude vingativa para com seus irmãos. Pelo contrário, orou para que Deus os perdoasse. Nesse sentido, a mansidão e a pacificação são virtudes que a família cristã não pode deixar de rogar a Deus e praticar. São duas virtudes indispensáveis ao equilíbrio da família cristã.
  • 65. A mansidão é uma virtude essencial na liderança, como exemplificado pela história de Moisés e seus irmãos. Além disso, é uma virtude do Fruto do Espírito que é indispensável para o equilíbrio da família cristã. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 66. 2. O FARDO DE UMA LIDERANÇA.
  • 67. No capítulo 11 de Números, após a segunda queixa do povo de Israel, Moisés desabafou com Deus a respeito do peso de sua liderança com os hebreus (Nm 11.11-15). Houve um momento em sua vida, em que o peso da liderança o deixou sem ânimo para continuar a missão de conduzir Israel à Terra Prometida.
  • 68. Então, recebeu a orientação direta de Deus para separar 70 anciãos dentre os príncipes de Israel (Nm 11.16). Ao escolher os 70 anciãos, o Espírito de Deus repousou sobre eles e começaram a profetizar (Nm 11.25).
  • 69. Observamos aqui que a separação dos ajudantes para Moisés foi ordem direta de Deus. Foi uma escolha direcionada pelo Senhor. Para que esses homens pudessem ajudá-lo, eles precisavam da unção do Espírito Santo. Pois, orientar o povo, era uma tarefa que requer sabedoria, paciência, compaixão, mansidão e tudo isso só é possível através da ação do Espírito Santo.
  • 70. Esse episódio remonta o contexto da rebelião dos dois irmãos contra Moisés. Outrossim, é uma bênção quando o Espírito Santo é derramado sobre a família; no lugar do ódio, há amor; no lugar do ciúme e da inveja, há parceria e comunhão. Que o Espírito Santo opere o caráter de Cristo em nossa família!
  • 71. Moisés recebe ajuda na liderança de Israel, após ficar desanimado com o peso dessa responsabilidade. Aprendemos sobre a importância do Espírito Santo na família, pois ele pode transformar sentimentos de ódio e ciúme em amor e parceria. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 72. 3. A PUNIÇÃO DE MIRIÃ E ARÃO (NM 12.4-7).
  • 73. A rebelião provocada pela inveja de Miriã e de Arão contra a liderança de Moisés acendeu a ira do Senhor. Por isso, eles foram convocados, juntamente com Moisés, para fora da tenda (Nm 12.4).
  • 74. O Senhor desceu na coluna de nuvem, uma demonstração de sua presença, e falou diretamente com os dois revoltosos, mostrando- lhes a sua soberania divina. Ele deixou claro que, com Moisés, diferentemente do que fazia com eles, falava face a face, não por figura.
  • 75. Por causa da gravidade do pecado de Miriã em instigar seu irmão, Arão, a compactuar com ela contra Moisés, a punição foi imediata contra ela. Miriã ficou leprosa no mesmo instante e foi separada do arraial de Israel por sete dias (Nm 12.10,15).
  • 76. Assim, o texto mostra que todo motim no centro da família tem consequência trágica. Por isso, devemos pedir sabedoria a Deus para agir em nossa família. É preciso evitar as falsas acusações, as palavras atravessadas, a destruição de reputação de familiares.
  • 77. Esse não é um comportamento de quem manifesta o Fruto do Espírito (Gl 5.22-24). A vontade de Deus é que a paz e a harmonia estejam sobre a família cristã, pois é o Espírito Santo que opera o caráter de Cristo na família.
  • 78. A inveja e a rebelião trouxeram punição imediata de Miriã por instigar seu irmão Arão contra Moisés. Devemos ser sábios evitando a destruição da reputação dos nossos familiares, manifestando o Fruto do Espírito e promovendo a paz e a harmonia em nossos lares. LIÇÃO PRINCIPAL
  • 79. Moisés é um exemplo de líder fiel, manso e humilde. SINÓPSEIII
  • 81. O motim levantado por Miriã e Arão tinha como causa a inveja da autoridade delegada por Deus a Moisés. Logo, as consequências de atitudes como essas produzem grandes prejuízos morais e espirituais na família. Por isso, o apóstolo Paulo aconselha que andemos no Espírito para que as obras da carne não dominem as nossas atitudes (Gl 5.25,26). É tempo de muita prudência.
  • 82. Que saibamos identificar as causas e consequências desse mal, vigiando para que o nosso lar seja um ambiente de paz, no qual cada papel desempenhado no seio da família seja respeitado e apoiado mutuamente, como tão sabiamente o apóstolo Paulo aconselhou aos pais, filhos, esposas e maridos, quanto aos deveres domésticos (Ef 5.22-33; 6.1-4).