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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação
XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação
1
‘‘CRACK EM PELOTAS’’1
Mateus João MARQUES2
Leandro Siqueira LOPES3
Marcus SPOHR4
Margareth MICHEL5
Resumo: A reportagem aborda o consumo de crack dentro da cidade de Pelotas, no interior
do Rio Grande do Sul. A matéria aborda a dificuldade de largar o vicio e conta a história de
dependentes químicos que já não tem mais esperança de voltar à vida normal.
Palavras-chave: TVs Universitárias, Jornalismo, Reportagem, Crack
1 INTRODUÇÃO
Os meios de comunicação de massa, em especial exercem papel fundamental na formação
da opinião pública, constituindo-se em excelentes recursos para propagação de ideias,
podendo influenciar o público seja de forma positiva ou negativa. Pode-se afirmar que a
mídia televisiva é a grande responsável pela transmissão das informações à sociedade,
apesar das diversidades culturais, sociais e econômicas, num país em desenvolvimento
como o nosso. No Brasil, a televisão está acessível a milhares de pessoas ao mesmo tempo,
e pela sua influência, forma multiplicadores de suas mensagens, o que as torna sobremodo
importantes. Pela sua presença em tempo integral tem sido atuante também na vida familiar,
onde acaba sendo levada à condição de ‘membro permanente’.
Por estender sua programação à todas as camadas da população, inclusive àquelas
consideradas socialmente excluídas e caracterizadas pela falta de acesso à fatores como
qualidade de vida: educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança. etc, sua
responsabilidade social torna-se cada vez maior, assumindo importante papel na vida
cotidiana.
As TV Universitárias, por sua vez, são o lugar para a investigação de linguagens novas e
para testar possibilidades cogitadas na reflexão acadêmica. É onde a pesquisa em televisão
e em telejornalismo pode se realizar da forma mais sofisticada e efetiva.
1 Trabalho submetido ao XXI Prêmio Expocom 2014, na Categoria VI - Rádio, TV e Internet - RT 02 Programa
laboratorial de TV (avulso ou seriado)
2 Graduando em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo – 5º UCPEL
3 Graduando em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo – 7º UCPEL
4 Orientador do trabalho. Professor do Curso Jornalismo, email marcuspohr@yahoo.com.br
5 Orientadora do trabalho. Professora do Curso Jornalismo, email margareth.michel@gmail.com
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação
XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação
2
Um dos grandes desafios para o educador é ajudar a tornar a informação
significativa, a escolher as informações verdadeiramente importantes entre
tantas possibilidades, a compreendê-las de forma cada vez mais abrangente e
profunda e a torná-las parte do nosso referencial. (MORAN, 2000, p.23)
Na definição dos professores de comunicação, os canais se constituem em verdadeiros
laboratórios avançados, em que a geração e a exibição dos produtos se submetem a todas as
circunstâncias da realidade. Dessa forma, televisão universitária, para Priolli, é
[...] aquela que é produzida no âmbito das IES ou por sua orientação, emqualquer
sistema técnico ou emqualquer canal de difusão, independente da natureza de sua
propriedade. Uma televisão feita com a participação de estudantes, professores e
funcionários; com programação eclética e diversificada, sem restrições ao
entretenimento, salvo aquelas impostas pela qualidade estética e a boa ética. Uma
televisão voltada para todo o público interessado em cultura, informação e vida
universitária, no qual prioritariamente se inclui, é certo, o próprio público
acadêmico e aquele que gravita no seu entorno: familiares, fornecedores,
vestibulandos, gestores públicos da educação, etc. (PRIOLLI, 2006).
As televisões universitárias têm como objetivos criar mecanismos e estratégias de interação
com um público, também promovendo a cidadania6, a diversidade cultural, social e política,
disseminando o conhecimento produzido e armazenado na Universidade ao mesmo em que
capacita recursos humanos na área de Comunicação Social, por meio de seus cursos de
graduação, além de prestar serviços de interesse da sociedade em geral.
Essa característica reforça um outro caráter das tevês universitárias: nelas os alunos –
orientados por professores e profissionais, passam por todas as fases do processo de
produção em televisão: atuam na confecção de pautas, elaboração de roteiros, edição de
texto e de imagens, reportagem, concepção de cenários, vinhetas e figurinos. Enriquecem,
assim, sua passagem pela Universidade e aliam os conhecimentos práticos aos teóricos
adquiridos em sala de aula. Mostrar a importância de uma televisão universitária significa
explicitar suas contribuições como meio de acesso ao conhecimento em geral e ao
conhecimento científico de modo especial, como instrumento de cultura e de
desenvolvimento social. Ela é, por função natural, educativa e pode também funcionar
como elemento de produção de conhecimentos "Enfatiza-se , assim, o fato de que a
6 OLIVEIRA, Alana. Debatedores ressaltam promoção da cidadania como papel das TVs Universitárias.
por blogdolabjor | 24 de outubro de 2013 · 10:13 pm.
http://blogdolabjor.wordpress.com/2013/10/24/debatedores-ressaltam-promocao-da-cidadania-como-papel-
das-tvs-universitarias/
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação
XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação
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aprendizagem não é jamais pura transmissão, e sim a socialização de um saber, portanto,
experiência de uma relação de indivíduos concretos." (SODRÉ, 2002, p. 99)
Neste sentido, produzir programas jornalísticos que tratem de assuntos de interesse público
e que envolvam a comunidade abrangida pelo veículo de comunicação em seu projeto e
prática cotidiana, provocando a reflexão e o aprofundamento das notícias. Dentro desta
perspectiva surgiu o Programa Percepção da TV UCPel, com temas que abrangem
problemas sociais como as drogas.
O tema mostrou-se relevante pois as drogas atingem a sociedade de maneira geral, sem
discriminação de sexo, idade, profissão, classe social ou etnia, e mesmo com o esforço das
autoridades para impedir o tráfico dessas substâncias químicas é praticamente impossível
bloquear o comércio para uso dos viciados.
2 OBJETIVO
Produzir reportagens televisivas que promovam a reflexão sobre aspectos sociais relevantes
para a comunidade. Quando os alunos estão na faculdade tentam fazer o máximo de
materias possível, para ajudar em sua formação e para aprender a lidar com a futura rotina
de trabalho. Dentro da produção da reportagem “Crack em Pelotas” a ideia principal foi
buscar o aquilo nunca foi abordado pela TV em Pelotas, mostrar que existe sim o tráfico de
drogas pesado e que existem muitas pessoas que sofrem com a droga.
A ideia foi atingir a população e mostrar a realidade que vive um dos bairros mais pobres
do município, a Vila Castilho, onde o consumo de droga é intenso e feito a luz do dia. Para
fazer a reportagem foi necessário um grande envolvimento da equipe que colaborou muito
com a realização do trabalho, foram dias de pesquisa sobre os pontos mais críticos de droga
na cidade e em busca de cases fortes que pudessem nos mostrar o que muita gente não sabe
que acontece no município.
3 JUSTIFICATIVA
As drogas são antigas, mas seu uso massivo é muito recente. Há na sociedade moderna o
conceito hedonista de que sofrer é coisa de nossos antepassados, então, como lidar com a
dor das perdas sofridas a cada dia? Como lidar com os fracassos na escola, no emprego,
com a família desestruturada? A realidade é vista como única inimiga e centro da privação
de todo nosso prazer, o que justifica então o uso das drogas como fonte de escapismo
(CARLINI, GALDURÓZ, NOTO, 2007)
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação
XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação
4
O problema das drogas, do ponto de vista da segurança pública, proporciona a ocorrência
de crimes de todos os tipos nos quais os envolvidos estão sempre comprometidos com o
consumo e o tráfico de drogas. Nem mesmo quando aparece uma nova droga diminui o
consumo das outras que já existiam pois há usuários para todos os tipos de drogas. Quem
não tem dinheiro para comprá-las, une-se ao tráfico, para conseguir o produto e para
satisfazer suas necessidades. Mesmo com o esforço das autoridades para impedir o tráfico
dessas substâncias químicas é praticamente impossível bloquear o comércio para uso dos
viciados. Entre as drogas surgidas mais recentemente, o crack (WOITOWIC, s/d) figura
atualmente como uma das mais destrutivas, à disposição das pessoas. De acesso fácil, custo
baixo e efeito avassalador, tem levado muitos cidadãos, principalmente jovens, ao caminho
da dependência, tornando-se responsável pelo aumento da violência e da criminalidade,
conforme avaliam as autoridades policiais.
Para falar sobre tema tão relevante no jornalismo, o gênero que mais se presta a esta
abordagem é a reportagem, gênero que precisa ser bem preparado. Envolve um grande
preparo, físico e emocional, pois geralmente uma boa e grande reportagem toma tempo, na
seleção das melhores fontes, leitura de documentos, conversa com os diferentes
protagonistas ou personagens envolvidos na história e exige que se capte o ambiente onde
decorrem ou decorreram os acontecimentos. Ferrari e Muniz Sodré no livro Técnicas de
reportagem: notas sobre a narrativa jornalística (1986) identificam as principais
características de uma reportagem: predominância da forma narrativa, humanização do
relato, texto de natureza impressionista e objetividade dos fatos narrados. Os autores
destacam, ainda, que conforme o assunto ou o objeto em torno do qual gira a reportagem,
alguma dessas características poderão aparecer com maior destaque, mas para se
caracterizar como reportagem é sempre necessário que a forma narrativa esteja presente.
Por isso, para trabalhar com este tema o gênero jornalístico escolhido foi a reportagem, que
foi produzida para o programa Percepção da TV UCPel, que trata sobre grandes temas
como as drogas. Dentro do programa foram exibidas 4 reportagem que tratavam sobre a
realidade do Crack na cidade, a origem da droga, o tratamento e também a história de quem
se livrou do vicio.
4 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação
XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação
5
Para realização da reportagem foi utilizadas todas as técnicas jornalísticas, desde o
planejamento e produção da reportagem, até a utilização de uma câmera, tripé e microfone
sem fio. Para a gravação da entrevista sem identificação do usuário de crack ele foi
colocado contra a luz para que não fosse reconhecido. Para as informações do boletim foi
utilizado o trabalho de videografismo.
5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
Reportagem “Crack em Pelotas” gravada em Pelotas-RS mostra histórias de dependentes
químicos e famílias que foram destruídas por causa da droga. A reportagem foi feita pelo
estudante de Jornalismo Mateus Marques (repórter) e Leandro Lopes estudante de
Jornalismo e cinegrafista da TV UCPel.
6 CONSIDERAÇÕES
A reportagem já foi premiada pelo Prêmio Telefônica Vivo de Jornalismo Universitário nas
categorias Videojornalismo e Nacional. Com essa reportagem aprendi mais sobre as
técnicas jornalísticas e pude conhecer também uma outra realidade que muitos ainda
desconheciam na cidade. Foi uma forma de gerar conhecimento e informação tendo em
mãos grandes histórias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARLINI, E. A.; GALDURÓZ, J. C. F.; NOTO, A. R.; et al. II Levantamento Domiciliar
Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades
do país - 2005 / Supervisão E. A. Carlini; Coordenação Jose Carlos F. Galduroz; Brasília:
Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), 2007.
MORAN, José M. et al., 2000, Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo:
Papirus.
PRIOLLI, Gabriel. A questão de recursos. In: CARMONA, Beth et al. O desafio da TV
pública: uma reflexão sobre sustentabilidade e qualidade. Rio de Janeiro: TVE Rede Brasil,
2003.
SEIBEL, S. D.; TOSCANO, A. Dependência de Drogas. São Paulo: Atheneu, 2001.
SODRÉ, Muniz. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede.
Petrópolis, R.J.: Vozes, 2002.
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação
XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação
6
SODRÉ, Muniz, FERRARI, Maria Helena. Técnica de Reportagem. São Paulo: Summus
Editorial, 1986.
WOITOWIC, Karina Janz. Crack, um problema social. Fonte: ABEAD(Associação
Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) Disponível em:
http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=2957&msg=Crack,%20um%20problem
a%20social, s/d.

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Crack em Pelotas: o drama do consumo de drogas

  • 1. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação 1 ‘‘CRACK EM PELOTAS’’1 Mateus João MARQUES2 Leandro Siqueira LOPES3 Marcus SPOHR4 Margareth MICHEL5 Resumo: A reportagem aborda o consumo de crack dentro da cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul. A matéria aborda a dificuldade de largar o vicio e conta a história de dependentes químicos que já não tem mais esperança de voltar à vida normal. Palavras-chave: TVs Universitárias, Jornalismo, Reportagem, Crack 1 INTRODUÇÃO Os meios de comunicação de massa, em especial exercem papel fundamental na formação da opinião pública, constituindo-se em excelentes recursos para propagação de ideias, podendo influenciar o público seja de forma positiva ou negativa. Pode-se afirmar que a mídia televisiva é a grande responsável pela transmissão das informações à sociedade, apesar das diversidades culturais, sociais e econômicas, num país em desenvolvimento como o nosso. No Brasil, a televisão está acessível a milhares de pessoas ao mesmo tempo, e pela sua influência, forma multiplicadores de suas mensagens, o que as torna sobremodo importantes. Pela sua presença em tempo integral tem sido atuante também na vida familiar, onde acaba sendo levada à condição de ‘membro permanente’. Por estender sua programação à todas as camadas da população, inclusive àquelas consideradas socialmente excluídas e caracterizadas pela falta de acesso à fatores como qualidade de vida: educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança. etc, sua responsabilidade social torna-se cada vez maior, assumindo importante papel na vida cotidiana. As TV Universitárias, por sua vez, são o lugar para a investigação de linguagens novas e para testar possibilidades cogitadas na reflexão acadêmica. É onde a pesquisa em televisão e em telejornalismo pode se realizar da forma mais sofisticada e efetiva. 1 Trabalho submetido ao XXI Prêmio Expocom 2014, na Categoria VI - Rádio, TV e Internet - RT 02 Programa laboratorial de TV (avulso ou seriado) 2 Graduando em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo – 5º UCPEL 3 Graduando em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo – 7º UCPEL 4 Orientador do trabalho. Professor do Curso Jornalismo, email marcuspohr@yahoo.com.br 5 Orientadora do trabalho. Professora do Curso Jornalismo, email margareth.michel@gmail.com
  • 2. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação 2 Um dos grandes desafios para o educador é ajudar a tornar a informação significativa, a escolher as informações verdadeiramente importantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las de forma cada vez mais abrangente e profunda e a torná-las parte do nosso referencial. (MORAN, 2000, p.23) Na definição dos professores de comunicação, os canais se constituem em verdadeiros laboratórios avançados, em que a geração e a exibição dos produtos se submetem a todas as circunstâncias da realidade. Dessa forma, televisão universitária, para Priolli, é [...] aquela que é produzida no âmbito das IES ou por sua orientação, emqualquer sistema técnico ou emqualquer canal de difusão, independente da natureza de sua propriedade. Uma televisão feita com a participação de estudantes, professores e funcionários; com programação eclética e diversificada, sem restrições ao entretenimento, salvo aquelas impostas pela qualidade estética e a boa ética. Uma televisão voltada para todo o público interessado em cultura, informação e vida universitária, no qual prioritariamente se inclui, é certo, o próprio público acadêmico e aquele que gravita no seu entorno: familiares, fornecedores, vestibulandos, gestores públicos da educação, etc. (PRIOLLI, 2006). As televisões universitárias têm como objetivos criar mecanismos e estratégias de interação com um público, também promovendo a cidadania6, a diversidade cultural, social e política, disseminando o conhecimento produzido e armazenado na Universidade ao mesmo em que capacita recursos humanos na área de Comunicação Social, por meio de seus cursos de graduação, além de prestar serviços de interesse da sociedade em geral. Essa característica reforça um outro caráter das tevês universitárias: nelas os alunos – orientados por professores e profissionais, passam por todas as fases do processo de produção em televisão: atuam na confecção de pautas, elaboração de roteiros, edição de texto e de imagens, reportagem, concepção de cenários, vinhetas e figurinos. Enriquecem, assim, sua passagem pela Universidade e aliam os conhecimentos práticos aos teóricos adquiridos em sala de aula. Mostrar a importância de uma televisão universitária significa explicitar suas contribuições como meio de acesso ao conhecimento em geral e ao conhecimento científico de modo especial, como instrumento de cultura e de desenvolvimento social. Ela é, por função natural, educativa e pode também funcionar como elemento de produção de conhecimentos "Enfatiza-se , assim, o fato de que a 6 OLIVEIRA, Alana. Debatedores ressaltam promoção da cidadania como papel das TVs Universitárias. por blogdolabjor | 24 de outubro de 2013 · 10:13 pm. http://blogdolabjor.wordpress.com/2013/10/24/debatedores-ressaltam-promocao-da-cidadania-como-papel- das-tvs-universitarias/
  • 3. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação 3 aprendizagem não é jamais pura transmissão, e sim a socialização de um saber, portanto, experiência de uma relação de indivíduos concretos." (SODRÉ, 2002, p. 99) Neste sentido, produzir programas jornalísticos que tratem de assuntos de interesse público e que envolvam a comunidade abrangida pelo veículo de comunicação em seu projeto e prática cotidiana, provocando a reflexão e o aprofundamento das notícias. Dentro desta perspectiva surgiu o Programa Percepção da TV UCPel, com temas que abrangem problemas sociais como as drogas. O tema mostrou-se relevante pois as drogas atingem a sociedade de maneira geral, sem discriminação de sexo, idade, profissão, classe social ou etnia, e mesmo com o esforço das autoridades para impedir o tráfico dessas substâncias químicas é praticamente impossível bloquear o comércio para uso dos viciados. 2 OBJETIVO Produzir reportagens televisivas que promovam a reflexão sobre aspectos sociais relevantes para a comunidade. Quando os alunos estão na faculdade tentam fazer o máximo de materias possível, para ajudar em sua formação e para aprender a lidar com a futura rotina de trabalho. Dentro da produção da reportagem “Crack em Pelotas” a ideia principal foi buscar o aquilo nunca foi abordado pela TV em Pelotas, mostrar que existe sim o tráfico de drogas pesado e que existem muitas pessoas que sofrem com a droga. A ideia foi atingir a população e mostrar a realidade que vive um dos bairros mais pobres do município, a Vila Castilho, onde o consumo de droga é intenso e feito a luz do dia. Para fazer a reportagem foi necessário um grande envolvimento da equipe que colaborou muito com a realização do trabalho, foram dias de pesquisa sobre os pontos mais críticos de droga na cidade e em busca de cases fortes que pudessem nos mostrar o que muita gente não sabe que acontece no município. 3 JUSTIFICATIVA As drogas são antigas, mas seu uso massivo é muito recente. Há na sociedade moderna o conceito hedonista de que sofrer é coisa de nossos antepassados, então, como lidar com a dor das perdas sofridas a cada dia? Como lidar com os fracassos na escola, no emprego, com a família desestruturada? A realidade é vista como única inimiga e centro da privação de todo nosso prazer, o que justifica então o uso das drogas como fonte de escapismo (CARLINI, GALDURÓZ, NOTO, 2007)
  • 4. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação 4 O problema das drogas, do ponto de vista da segurança pública, proporciona a ocorrência de crimes de todos os tipos nos quais os envolvidos estão sempre comprometidos com o consumo e o tráfico de drogas. Nem mesmo quando aparece uma nova droga diminui o consumo das outras que já existiam pois há usuários para todos os tipos de drogas. Quem não tem dinheiro para comprá-las, une-se ao tráfico, para conseguir o produto e para satisfazer suas necessidades. Mesmo com o esforço das autoridades para impedir o tráfico dessas substâncias químicas é praticamente impossível bloquear o comércio para uso dos viciados. Entre as drogas surgidas mais recentemente, o crack (WOITOWIC, s/d) figura atualmente como uma das mais destrutivas, à disposição das pessoas. De acesso fácil, custo baixo e efeito avassalador, tem levado muitos cidadãos, principalmente jovens, ao caminho da dependência, tornando-se responsável pelo aumento da violência e da criminalidade, conforme avaliam as autoridades policiais. Para falar sobre tema tão relevante no jornalismo, o gênero que mais se presta a esta abordagem é a reportagem, gênero que precisa ser bem preparado. Envolve um grande preparo, físico e emocional, pois geralmente uma boa e grande reportagem toma tempo, na seleção das melhores fontes, leitura de documentos, conversa com os diferentes protagonistas ou personagens envolvidos na história e exige que se capte o ambiente onde decorrem ou decorreram os acontecimentos. Ferrari e Muniz Sodré no livro Técnicas de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística (1986) identificam as principais características de uma reportagem: predominância da forma narrativa, humanização do relato, texto de natureza impressionista e objetividade dos fatos narrados. Os autores destacam, ainda, que conforme o assunto ou o objeto em torno do qual gira a reportagem, alguma dessas características poderão aparecer com maior destaque, mas para se caracterizar como reportagem é sempre necessário que a forma narrativa esteja presente. Por isso, para trabalhar com este tema o gênero jornalístico escolhido foi a reportagem, que foi produzida para o programa Percepção da TV UCPel, que trata sobre grandes temas como as drogas. Dentro do programa foram exibidas 4 reportagem que tratavam sobre a realidade do Crack na cidade, a origem da droga, o tratamento e também a história de quem se livrou do vicio. 4 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
  • 5. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação 5 Para realização da reportagem foi utilizadas todas as técnicas jornalísticas, desde o planejamento e produção da reportagem, até a utilização de uma câmera, tripé e microfone sem fio. Para a gravação da entrevista sem identificação do usuário de crack ele foi colocado contra a luz para que não fosse reconhecido. Para as informações do boletim foi utilizado o trabalho de videografismo. 5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO Reportagem “Crack em Pelotas” gravada em Pelotas-RS mostra histórias de dependentes químicos e famílias que foram destruídas por causa da droga. A reportagem foi feita pelo estudante de Jornalismo Mateus Marques (repórter) e Leandro Lopes estudante de Jornalismo e cinegrafista da TV UCPel. 6 CONSIDERAÇÕES A reportagem já foi premiada pelo Prêmio Telefônica Vivo de Jornalismo Universitário nas categorias Videojornalismo e Nacional. Com essa reportagem aprendi mais sobre as técnicas jornalísticas e pude conhecer também uma outra realidade que muitos ainda desconheciam na cidade. Foi uma forma de gerar conhecimento e informação tendo em mãos grandes histórias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARLINI, E. A.; GALDURÓZ, J. C. F.; NOTO, A. R.; et al. II Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país - 2005 / Supervisão E. A. Carlini; Coordenação Jose Carlos F. Galduroz; Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), 2007. MORAN, José M. et al., 2000, Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Papirus. PRIOLLI, Gabriel. A questão de recursos. In: CARMONA, Beth et al. O desafio da TV pública: uma reflexão sobre sustentabilidade e qualidade. Rio de Janeiro: TVE Rede Brasil, 2003. SEIBEL, S. D.; TOSCANO, A. Dependência de Drogas. São Paulo: Atheneu, 2001. SODRÉ, Muniz. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede. Petrópolis, R.J.: Vozes, 2002.
  • 6. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinaresda Comunicação XX Prêmio Expocom 2014 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação 6 SODRÉ, Muniz, FERRARI, Maria Helena. Técnica de Reportagem. São Paulo: Summus Editorial, 1986. WOITOWIC, Karina Janz. Crack, um problema social. Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) Disponível em: http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=2957&msg=Crack,%20um%20problem a%20social, s/d.