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ANÁLISE URBANA
BAIRRO: COMÉRCIO - SALVADOR
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE ARQUITETURA
SALVADOR/BA
2023
DISCENTE
BRUNO AZEVEDO
ISRAEL OLIVEIRA
MÁRCIO LIMA
MILENA MOREIRA
LISANDRA TEIXEIRA
RAONI VASQUES
DOCENTES
ANDRÉ LISSONGER
FELIIPE DECRESCENZO

RECURSOS
2 Fonte da Preguiça/Pedreiras
Fonte da Água Brusca
Fonte do Mugunga
LEGENDA
1
Fonte das Pedras/Taboão
2
3
4
Arborização
1 2
3
4
MAPA CRIADO PELOS AUTORES - IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE EARTH/2023
Salvador apresenta um clima tropical-úmido. Existe uma pluviosidade significativa
ao longo do ano, mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade e
chega a cerca de 80% de umidade no ar. Salvador tem uma temperatura média de
25.2 °C e a sua pluviosidade média anual é de 1781 mm.

O mês mais seco é Dezembro e tem 51 mm de precipitação. O
mês de maior precipitação é Maio, com uma média de 189 mm.
VENTILAÇÃO

Microclima 1
Bem Ventilado.
Ilha de calor formada pelo conjunto de edifícios.
Proximidade entre edifícios atrapalha circulação de
ventos.
Microclima 2
Bem ventilado
Presença de vegetação melhora o microclima
Espaços mais abertos - praças
Microclima 3
Pouca ventilação.
Predios muito Próximos.
Ausencia de espaços verdes
Grande circulação de automóveis
Microclima 1
Microclima 2
Microclima 3
Fontes naturais
Pontos de alagamento
MICROC
LEGENDA

PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA
Existe uma diferença de 138 mm entre a
precipitação do mês mais seco e do mês
mais chuvoso. As temperaturas médias
variam 2.8 °C durante o ano. A umidade
relativa mais baixa durante o ano é em
Agosto (76.91 %).
O mês com maior umidade é Abril (81.11
%).
Os dias mais chuvosos são esperados em
Dezembro (11.80 dias), enquanto os dias
mais chuvosos são medidos em Junho
(23.17 dias).

TOPOGRAFIA
A maior parte da poligonal de estudo é plana, já que é proveniente dos aterros. Mais próximo da montanha, começa uma
leve elevação. Nas paertes mais próxima da falha geológica, a altura sobre vertiginosamente. Alguns pontos chegam a
62m de altura. Essse desnível é vencido por ladeiras, elevadores e planos inclinados, rompendo a dicotomia que separa a
"Cidade Alta" da "Cidade Baixa".

Elevador Laceda
Ladeira da Montanha
Term. Marítimo de
Salvador
Principais acessos ao bairro
SITUAÇÃO E ACESSIBILIDADE
Av. Lafayete
Coutinho
Plano Inclinado Gonçalves Elevador do Taboão
Plano Inclinado do Pilar
Túnel Américo Simas
Av. Eng. Oscar Pontes
Av. Jequitaia
-Terminal Marítimo de
Passageiros do Porto de
Salvador
Terminal de Cointâineres
LEGENDA
Área de estudo

Área de estudo
Ascencor
Aquaviário
Ponto de ônibus
Bicicletário
Ciclofaixa
MEIOS DE TRANSPORTE
LEGENDA

- Área de estudo
- Estacionamentos
ESTACIONAMENTOS
LEGENDA

- Via expressa
- Via arterial
- Via coletora
HIERARQUIA DE VIAS
LEGENDA

1549-1625 O mar e a montanha: o casamento que gerou a
primeira Capital do Brasil
Salvador em 1600.
reconstituição feita pelo monge beneditino
Paulo Lachenmayer, em 1945
A Cidade Fortaleza
Primeiro núcleo urbano
Faixa de ocupação inicial,
seguindo a encosta da montanha.
Duas "cidades" vão se desenhando: a Alta, ocupadas pela
Elite Européia e a Baixa, ocupadas por viajantes, comerciantes
e pessoas com renda mais baixa
Primeiro ciclo econômico: o do Pau Brasil
Mapa esquemático da cidadela de Salvador, em
1551. Com a região do comércio logo abaixo..
Salvador em 1625
Mapa de João Teixeira Albrrnaz

1625-1763 Acúcar: O ouro branco que encheu o bucho e o
bolso dos Europeus.
A Cidade Fortaleza
Salvador em 1715
Planta de João Massé
Vista de Salvador em 1744
Emanuel Bowen
Versão Colorida da Gravura Urbs
Salvador
de Arnoldo Montanus - 1671
Primeiros aterros, Sec. XVII.
A ocupação da região do Comércio se dá em função do porto.
Não existe um projeto ou modelo e o espaço vai sendo
ampliado à medida que a economia prospera.
Segundo ciclo econômico: o da Cana de Acúcar

1763-1813
A Cidade Fortaleza
Tchau, Salvador: o ciclo do ouro mineiro e a
mudança da Capital
Vista do Comércio a partir do mar.
Prospecto de Caldas 1779
Novos aterros ao longo do Sec. XVIII
Modelo de urbanismo colonial com ruas seguindo o terreno e construções no
limite do lote.
A economia local fica abalada com a transferência da Capital, mas a região do
comércio continua com o processo de ampliação.
Vista do Comércio a partir do mar.
Prospecto de Caldas 1779
Mapa de Salvador - 1760
Isaak Tiron

1813-1910
A Cidade Fortaleza
A Cidade da Baía: O ciclo da tabaco e a integração
com o recôncavo
A região do coméricio continua sendo aterrada para
comportar novos trapiches e escritórios comerciais;
Prédios de até 5 pavimentos dominam o cais;
O traçado das ruas continua irregular;
Quase não há espaços verdes;
Fotografia do Comércio - 1885 - Moritz Lamberg
O Elevador Lacerda, inaugurado em 1873 domina a paisagem.
Fotografia do Cais das amarras - 1860
Benjamin Mulok
Destaque para os predios comerciais
Foto do Comércio em 1870
Ruas estreitas, Prédios sem recuo e falta espaços verdes

1910-1970
O fruto de ouro: O cacau faz a cidade do
Salvador renascer
A Cidade Fortaleza
A região passa por profundas transformações.
Novos aterros para ampliar o porto
Predios antigos demolidos, ruas redesenhadas
Urbanismo higienista
Abertura de praças e espaços verdes
Praça da Inglaterra em 1913.
Novos aterros e urbanização higienista
Navio "Canavieiras" atracado no novo Cais.
O cacau reacende a economia da região
Rua das Princesas, atual Miguel Calmon - 1911

1970-ATUAL Em busca de novos litorais: o urbanismo especulativo e
o declínio do Comércio.
A Cidade Fortaleza
A região ganha a conformação que perdura até o momento
A inauguração da Av. Paralela inicia o processo de degradação
da área, que se intensifica com o fim do ciclo do cacau no final
dos anos 80
Porto de Salvador - anos 70
Porto de Salvador - anos 70

FUTURO? Da força da grana que ergue e destrói
coisas belas
Plano de expansão do Porto de Salvador -
PDZ Porto de Salvador - CODEBA
Masterplan Comércio
Levisvy Arquitetos - 2015

ZUE
PORTO
ZCMe
CA
ZEIS
NE
ZEIS
PILAR
80%
90%
90% 70% 60%
90% 50% 40%
zoneamento CARACTERÍSTICAS
ÁREA URBANA
QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA
URBANA
USO PREDOMINANTE
ESTADO DAS EDIFICAÇÕES
OCUPAÇÃO REGULAR

PARÂMETROS
DE
OCUPAÇÃO
DO
SOLO
ZCME-CA
TESTADA MÍNIMA
ÁREA MÍNIMA
RECUOS
10,0m
1,5m
1,5m
4,0m
2,5m
250M²
IO - 0,6
IP - 0,3
CAmin - 0,2 CA-max 4
CAB 2
R frontal - isento se passeio >5m
R frontal - reduz pra 2 se fundo do terreno <12m
R fundo - isento se fundo do terreno < 12m
ZCMe
CA

4,0m
CAmin - 0,3
IO
área < 64m² - 0,9
área < 125m² - 0,7
área < 250m² - 0,6
área > 250m² - 0,5
CAmax - 3
CAb - 1,5
PARÂMETROS
DE
OCUPAÇÃO
DO
SOLO
ZEIS
2
TESTADA MÍNIMA
ÁREA MÍNIMA
RECUOS
R frontal - reduz pra 2 se fundo do terreno <12m
R fundo - isento se fundo do terreno < 12m
64m²
IP
área < 64m² - 0,9
área < 125m² - 0,7
área < 250m² - 0,6
área > 250m² - 0,5
Área < 250m² - Isento
Área < 250m² - RF 4, RL
1,5, RFu 2,5
ZEIS
NE
ZEIS
PILAR

PARÂMETROS
DE
OCUPAÇÃO
DO
SOLO
ZUE
-
PORTO
Área com uso específico definido na LOUS e com legislação própria.
O Porto de Salvador é administrado pela CODEBA, órgão do Gov. do Estado da bahia.
Possui um PDZ - Plano de Desenvolvimento e Zoneamento que organiza as zonas e usos da área.
Precisa atender normas mais restritivas, por conta da localização em Área de Borda Marítima e também
por que está dentro de uma Área de Protecão Cultural e Paisagística.
Planta de Zoneamento do Porto de Salvador -
PDZ Porto de Salvador - CODEBA
ZUE
PORTO

ZUE
PORTO
ZCMe
CA
ZEIS
NE
ZEIS
PILAR
USOS
PERMITIDOS
POR
ZONA
Zona com uso específico
determinado pela LOUS

SISTEMAS
DE
ÁREA
DE
VALOR
AMBIENTAL
E
CULTURAL
-
SAVAM
ABM
3
APCP
APR
RESTRIÇÂO DE GABARITO
RESTRIÇÂO DE USO DO SOLO
RESTRIÇÂO DE OCUPAÇÃO
DO SOLO
RESTRIÇÃO DE ALTERAÇÃO DA
PAISAGEM EDIFICADA
100%
80%
70%
80% 90%
20%
60%
70%

INFRAESTRUTURA
Coleta de Lixo
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
80,81%
88,12%
98,50%
94,83%
85,06%
98,75%
0,00%
70,88%
90,77%
Coleta de Lixo Abastecimento de Água Esgotamento Sanitário
1991
2000
2010

PONTOS DE ALAGAMENTO
LEGENDA
Pontos de Alagamento
Associação Comercial
Av. Fernandes da Cunha e da França
R. Miguel Calmon, 395

EQUIPAMENTOS DE INFLUÊNCIA NO ENTORNO
Secretaria de Sustentabilidade
Casarão dos Azulejos Azuis
A Cidade da Música da Bahia
Porto de Salvador
- Equipamentos de influência no entorno
LEGENDA

ARBORIZAÇÃO
LEGENDA
Arborização

Av. Lafayete Coutinho
Avenida Da Franca 3
Av. da França, 182
Terminal França
R. Miguel Calmom, 160
R. Miguel Calmom, 235B
ACESSO AOS PONTOS DE ÔNIBUS
LEGENDA
Acesso aos Pontos de Ônibus

PROJETOS E PROPOSTAS
fONTE: https://anptrilhos.org.br
>> Previsão de conclusão no segundo
semestre de 2024
>> Investimento de R$ 2,5 bilhões
>> No sentido do Comércio, os trechos serão:
Calçada – Soão Joaquim
São Joaquim – Acesso Norte
São Joaquim – Comércio
VLT

PROJETOS E PROPOSTAS
"ReComércio': bairro terá praças
ampliadas, ruas requalificadas e
moradias"
PROJETO RECOMÉRCIO
"O projeto, efeito pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF),
ligada à prefeitura de Salvador, contempla as praças Visconde
de Cayru, Inglaterra, Riachuelo e Marechal Deodoro (Praça da
Mãozinha) e a Rua Miguel Calmon, que será reformada e
arborizada."
fONTE: Site correios 24hs

ÁREAS CONSOLIDADAS, BANALIZADAS E POLIVALENTES
LEGENDA
Áreas Consolidadas
Áreas Banalizadas
Áreas Polivalentes

GABARITO DE ALTURA
Edificações com mais de 9 pavimentos
Edificações entre 3 e 9 pavimentos
Edificações com até 3 pavimentos
LEGENDA

GABARITO DE ALTURA
12 metros
APR - Área de Proteção Rigorosa
51 metros
45 metros
06 metros
Área de Estudo
LEGENDA

- Marcos
ELEMENTOS ARQUITETONICOS COM
VALOR HISTÓRICOS E MARCOS
Monumento à cidade
de Salvador
LEGENDA
- Elementos históricos
Praça da Inglaterra Praça Riachuelo Praça Marechal
Deodoro

EIXOS MARCANTES DE VISUALIZAÇÃO

QUINTA FACHADA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SUSTENTABILIDADE E
RESILIÊNCIA
DOCA 1 SALVADOR

Não me sinto seguro andando por aqui
Cuidado que ali é perigoso
Utilizam as praças no horário de almoço para descansar ou lanchar
A praça da Inglaterra é vista como um lugar seguro para uso do celular
O bom é que aqui você acha de tudo um pouco
ESTUDANTE NÃO COMPRA TAMBÉM NÃO É?
O PONTO DE ÔNIBUS NÃO PROTEGE DO SOL

• Escassez de vegetação;
• Negação do bairro em relação aos recursos hídricos
(fontes, mar);
• Ausência de ventos (ilha de calor);
• Ausência de moradores, baixa ocupação urbana, caráter transitório;
• Edificações em desuso e degradadas;
• Ausência de equipamentos púbicos
Pouca distribuição de equipamentos comunitário;
• Baixa escolaridade e renda da maior parte da população;
• Insuficiência de ciclovias/ciclofaixas;
• Elevadores e planos inclinados não atendem a todo o bairro;
• Falta de uma drenagem urbana eficiente
• Baixo percentual de espaços livres públicos efetivos.
Ausência de áreas verdes e de lazer.
•. Múltiplas formas de acesso ao bairro, diferentes modais;
• Presença de modais de transporte de pedestres que
vencem o desnível entre cidade alta e cidade baixa;
• Uma boa distribuição de pontos de ônibus;
•Bairro com uma boa localiza em uma área privilegiada
(Baía de Todos os Santos);
• Grande percentual do bairro abastecido por serviços
básicos de infraestrutura urbana;
• Paisagem urbana rica e diversa.
PROBLEMAS POTENCIALIDADES
• Garantir o bom desenvolvimento da população local e
oferta de serviços comunitários essenciais;
• Valorizar os pedestres e ciclistas;
• Melhorar a relação do bairro com as questões hídricas;
• Garantir espaços com maior conforto ambiental;
• Reviver e reocupar o bairro.
DIRETRIZES

https://pt.climate-data.org/
https://www.climatempo.com.br/vento/cidade/56/salvador-ba
SOL-AR
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ufba/587/3/Geografia%20de%20Salvador%20.pdf
https://pt-br.topographic-map.com/map-t2knx/Salvador/?center=-12.96985%2C-38.51528&zoom=15&popup=-12.97077%2C-38.5112
https://www.windfinder.com/#13/-12.9714/-38.5102
https://observatoriobairrossalvador.ufba.br/bairros/comercio
REFERÊNCIAS

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