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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Teste e certificação
www.sttechboni.weebly.com
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
CERTIFICAÇÃO DA REDE
A certificação bem sucedida de uma rede de cabeamento estruturado só é
possível com o atendimento de requisitos que se complementam,
assegurando a integração no desempenho do sistema, uma vez que:
A qualidade dos produtos instalados;
O projeto elaborado;
Mão de Obra qualificada; e
Instalação e identificação da rede bem feita.
A integração entre: produto, projeto e serviço, foi atingida garantindo o
desempenho esperado para o Sistema.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
CERTIFICAÇÃO DA REDE
TESTES CANAL OU PERMANENT LINK
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
“Certificação” é o processo de comparação do desempenho de
transmissão de um sistema de cabeamento instalado com uma norma
utilizando um método padrão de medição de desempenho.
Demonstra a qualidade dos componentes e do trabalho de instalação.
Deve-se diagnosticar os enlaces com falha e, após a tomada de ações
corretivas, eles devem testá-los novamente para assegurar que o enlace
atenda ao desempenho requerido de transmissão.
O tempo total para certificar uma instalação não inclui apenas as medições
feitas para certificação, mas também a documentação e a resolução das
falhas.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
PARÂMETROS DE MEDIÇÃO
É preciso efetuar os seguintes testes para verificar a performance de um
enlace horizontal construído com cabo de cobre:
• Mapa de cabos;
• Comprimento;
• Perda de inserção;
• NEXT (NEAR END CROSSTALK );
• ELFEXT (EQUAL LEVEL FAR END CROSSTALK );
• Perda de retorno;
• Retardo de propagação;
• Delay Skew;
• PS NEXT (Power Sum NEXT);
• PS ELFEXT;
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
CERTIFICAÇÃO DA REDE
NEXT: É importante teste para qualificar a performance do cabeamento da
rede.
Crosstalk, ou diafonia, ocorre quando os sinais de um par de fios se irradiam
e interferem num par adjacente.
O crosstalk aumenta com a frequência. Manter os pares trançados e
equilibrados minimiza o crosstalk.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
CERTIFICAÇÃO DA REDE
CAUSAS: Excesso de conexões no link – verifique se as conexões estão de
acordo, verifique estado das ferramentas de conexão.
• Perda do trançamento dos pares nos pontos de conexão.
• Combinações plugue/jack mal encaixados.
• Pares trocados.
• Verificar a qualidade e o tipo dos acessórios empregados (Patch Panel,
conectores fêmeas e machos). Eles não podem ser de categorias diferentes.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
CERTIFICAÇÃO DA REDE
ATENUAÇÃO:
• Atenuação é definida como a perda de energia causada pela passagem de
sinais ao longo do cabo. A atenuação varia com a freqüência, com o tipo de
material utilizado como isolante e com as dimensões do condutor.
Causas:
•Categoria inadequada do cabo e acessórios.
• Comprimento excessivo e conexões mal feitas no Patch Panel, machos ou
fêmeas.
•Impedância característica do cabo.
•Diâmetro do condutor.
•Qualidade da matéria prima do cobre (composição química).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
CERTIFICAÇÃO DA REDE
RETURN LOSS
•Perda de Retorno pode ser entendido como uma medida de reflexão
ocorrida no condutor, devido a :
• Irregularidade de construção de cabo.
• Não homogeneidade do material dielétrico.
• Excesso de pressão da blindagem sobre o dielétrico.
• Fator de concentricidade, condutor interno/dielétrico.
• Falta de trançamento ou esmagamento no cabo.
•Falha de Instalação (compressão, torção, tração demasiada, etc).
Observação: Medições de lances inferiores a 15 [m] (o scanner mostra a
mensagem “ovr” ou “ * ”). Verificar metragem máxima do lance.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Enlace Permanente
O enlace permanente está definido como o circuito mais simples e mais
sensível e é instalado com mais frequência pelos empreiteiros nas
construções novas, e inclui:
• Saída/tomada de telecomunicações na área de trabalho
• O cabo horizontal para qualquer estação de trabalho
• O painel de conexão (patch panel) na sala de telecomunicações
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Canal
O canal inclui TODO o cabeamento horizontal:
• O cabo de equipamento na área de trabalho;
• Saída/tomada de telecomunicações na área de trabalho;
• O cabo horizontal para qualquer estação de trabalho;
• O painel de conexão (patch panel) na sala de telecomunicações;
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Canal
O canal inclui TODO o cabeamento horizontal:
• Os cordões de conexão (patch cords) utilizados na conexão cruzada
horizontal;
• Qualquer painel de equipamento que seja requerido por alguma aplicação
em particular;
• O cabo de equipamento que será necessário entre o painel de
equipamento e o equipamento ativo (HUBs, Switches).
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Canal
O canal inclui TODO o cabeamento horizontal:
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
MAPA DE CABEAMENTO
Esta medição determina a terminação correta de cada um dos condutores
nas saídas/tomadas de telecomunicações e as salas de telecomunicações.
As falhas de cabeamento mais frequentes são as seguintes:
• Pares invertidos;
• Pares cruzados;
• Pares divididos;
• Condutores desconectados;
• Curtos circuitos entre condutores.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
COMPRIMENTO
Para que a unidade de teste obtenha esta informação com precisão, a
Velocidade Nominal de Propagação (NVP) para o cabo particular que está
instalado deve ser configurada no programa do equipamento de testes.
Se esta NVP não for conhecida, é preciso testar um trecho de comprimento
conhecido de cabo para determinar a NVP e calibrar o equipamento de
testes para os testes restantes.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
COMPRIMENTO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
PERDA DE INSERÇÃO
A perda de inserção do circuito é a perda total de sinal de extremo a
extremo.
Será diferente para distintas categorias de cabo e para os tipos de circuito
de teste: canal e enlace permanente.
Este parâmetro era chamado “Atenuação” na versão anterior da norma 568.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
NEXT (NEAR END CROSSTALK )
Este teste mede a quantidade de “ruído” criado em um dos pares de um
cabo, quando um sinal de teste é injetado num outro par.
Isso é diferente para categorias diferentes de cabo e para os dois tipos de
circuitos para medições: canal e enlace permanente.
Todos os pares são medidos quando comparados com o resto e a PIOR
combinação de pares terá que atender os requisitos mínimos de rendimento
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
FEXT
O FEXT (Far End Crosstalk) leva em conta efeitos de indução dos sinais
transmitidos em um dos pares de um cabo sobre os outros pares.
A diferença com o NEXT é o ponto onde é executada a medição desses
sinais induzidos.
Para determinar o FEXT sinais de teste são injetados em um extremo do
cabo e as medições são conduzidas ao outro extremo do cabo (Far End).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
ELFEXT
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Redes de Computadores II
RETARDO DE PROPAGAÇÃO
Este parâmetro determina o tempo máximo percorrido por cada um dos
pares de um cabo de cobre.
Nos sistemas de dados de alta velocidade este parâmetro é muito
importante para assegurar a o tempo de transmissão correto do sistema.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
DELAY SKEW
Este parâmetro determina a diferença máxima no tempo de propagação
encontrado em cada um dos pares de um cabo de cobre, com relação aos
outros pares.
Os sistemas de dados de alta velocidade, aproveitam a capacidade total do
cabo utilizando os 4 pares ao mesmo tempo.
Para aproveitar os 4 pares do cabo, o sinal a ser transmitido é primeiro
dividido em 4 partes, uma parte para cada par, e logo é transmitido para ser
recuperado e reconstruído no outro extremo do cabo.
É importante que o tempo de propagação das 4 partes em que a informação
fora dividida seja o mesmo, ou o mais próximo possível.
Um valor baixo de Delay Skew garante uma diferença mínima para cada
par num cabo de cobre.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
DELAY SKEW
.
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PERDA DE RETORNO
A perda de retorno comprova a presença de “ecos” elétricos em cada um
dos pares que compõem um cabo.
Uma transmissão elétrica através de um par de cobre produz um “retorno”
de sinal ao passar pelos elementos de conexão necessários para o manejo
do sistema de cabeamento, tais como painéis de conexão, cabos de
conexão e as placas de saída que são instaladas em móveis e paredes.
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Redes de Computadores II
PS NEXT – PS ELFEXT
Todos os parâmetros definidos anteriormente para medir a diafonia (NEXT,
ELFEXT) consideram unicamente as situações de um par interferindo num
outro par.
Não foi considerada a possibilidade de que vários pares interferem ao
mesmo tempo a um determinado par dentro do mesmo cabo.
No caso dos cabos UTP para o sistema horizontal, esta possibilidade é
especificamente de 3 pares interferindo num único.
Os novos parâmetros como PSNEXT e PSELFEXT impõem requisitos aos
sistemas de cabeamento para levar em consideração estas situações de
multi-interferência que não haviam sido consideradas anteriormente.
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Redes de Computadores II
PS NEXT – PS ELFEXT
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Por que a necessidade por diagnósticos avançados?
Os enlaces devem ser testados com o uso de um dentre dois modelos –
Enlace Permanente ou Canal – e os enlaces são testados e avaliados por
uma maior faixa de frequência e com mais pontos de dados.
Os componentes com os quais esses enlaces são construídos precisam
apresentar melhor desempenho, e a qualidade de manuseio durante a
instalação deve melhorar correspondentemente.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Básico de Resolução de Falhas
Causas mais comuns de falhas em cabeamento de par trançado:
1. Erros de instalação – Conexões apropriadas que mantém os pares de
fios e o passo de trançamento em cada par; sempre mantenha o
“trançamento original” em cada par de fios, conforme o possível.
2. Conectores que não atendem a qualidade de transmissão requerida.
3. Configuração incorreta do testador.
4. Defeitos ou danos no cabo instalado.
5. Patch cords ruins;
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Antes de começar a testar, você deveria verificar o básico:
• A norma correta de teste foi selecionada? –
O teste de certificação é executado como um teste automático, ou um
“autoteste”.
A norma de teste que você seleciona para um auto-teste determina o modelo
de enlace (Enlace Permanente ou Canal), os parâmetros de teste a serem
medidos, a faixa de frequência sobre a qual os testes serão executados e o
critério Passa/Falha para cada teste.
• O modelo de enlace correto foi selecionado?
• Você está usado o adaptador de teste apropriado, com um plugue que
corresponda ao jack na tomada de telecomunicações (TO) ou no patch
panel?
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Antes de começar a testar, você deveria verificar o básico:
• A referência foi estabelecida nos últimos 30 dias?
– É recomendado estabelecer a referência regularmente e em uma época
fácil de lembrar (como a cada segunda-feira de manhã).
• Você está usando a versão mais atual do software do testador?
• O NVP está configurado corretamente para o cabo sob teste? – O NVP é
usado quando o testador reporta o comprimento ou a distância até um
defeito.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Modelos de Enlace
O desempenho do enlace permanente é definido de tal forma que, após a
adição de bons patch cords a um enlace que tenha passado no teste, o
desempenho de canal é automaticamente atingido.
O modelo de teste de enlace permanente requer que os cabos da interface
de teste que conectam a ferramenta de testes ao enlace-sob-teste sejam
totalmente transparentes às medições.
De uma maneira prática, isso significa que ferramentas de teste de
certificação em campo devem ser muito mais sofisticadas, pois elas devem
subtrair os efeitos/ contribuições do cabo de teste para cada medição de
parâmetro de teste.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Modelos de Enlace
O modelo de enlace permanente inclui o desempenho das conexões das
extremidades – a conexão acoplada de plugues modulares de 8 pinos
(RJ45) ao final dos adaptadores de teste com os jacks do enlace.
Combinações plugue-jack podem exibir resultados de testes altamente
variáveis para parâmetros críticos, como NEXT e Perda de Retorno.
Para se avaliar apropriadamente o desempenho dos jacks finais do enlace
(na TO e no patch panel) e as terminações dos pares de fios nesses jacks, o
plugue ao final do adaptador de teste de enlace permanente deve ser um
plugue de referência de teste.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Modelos de Enlace
Um plugue de referência de teste exibe, para todos os parâmetros de teste
sensíveis à frequência, desempenho no centro das especificações do
componente, dentro de uma faixa bastante estreita de tolerância.
Esses plugues, portanto, não variam muito uns dos outros e exibem
resultados de teste ótimos e reproduzíveis.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Os diagnósticos automáticos da Série DTX
Quando um Autoteste falha ou exibe um resultado de passa “marginal”, a
Série DTX de testadores automaticamente processa os dados para produzir
informações de diagnóstico para o enlace de cabeamento.
Após a finalização do processo de diagnóstico, o usuário pode pressionar a
tecla “DADOS DA FALHA” (tecla F1) para ver os resultados do
processamento de dados do diagnóstico dos resultados do teste.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Os diagnósticos automáticos da Série DTX
Teste marginal
A margem de um teste é a diferença entre o valor medido e o valor limite
Passa/Falha aplicável.
A margem é positiva quando o teste passa, negativo quando a medição
falha e zero quando o valor medido é igual ao valor limite.
Uma margem maior indica que o resultado é mais distante do limite.
Uma margem positiva maior, portanto, indica um resultado muito bom de
teste.
Uma margem muito pequena significa que o resultado do teste é próximo ao
valor limite.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Os diagnósticos automáticos da Série DTX
Teste marginal
Um resultado de teste é chamado de marginal quando sua margem é menor
do que a especificação de precisão para o parâmetro do teste.
Por exemplo, a precisão das medições de NEXT é de 1 dB a 250 MHz e a
pior margem de um enlace a 250 MHz é de 0,4 dB.
Esse resultado de teste de NEXT é considerado muito próximo ao limite e é
chamado de resultado marginal de teste.
Nesse caso, o testador automaticamente gera informações de diagnóstico
para apontar o que pode ter causado esse resultado marginal.
Essa informação provê a oportunidade de se localizar o problema, corrigi-lo
e entregar um enlace com um bom desempenho.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Ao completar um Autoteste, a tela do testador
mostra a lista de parâmetros de teste executados
para a norma de teste selecionada.
Os parâmetros de teste marcados com um X
vermelho falharam.
O testador também mostra a margem de pior
caso para cada parâmetro entre parênteses no
extremo direito da tela.
enlace Classe E com falha. A Perda de Retorno
mostra uma falha marginal, enquanto NEXT,
PSNEXT, ACR e PSACR mostram falhas
completas.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Se o enlace de cabeamento falha no teste de malha elétrica – o
teste que verifica se todos os 8 fios se conectam aos pinos corretos em
ambas as extremidades do cabo – o testador suspende o teste e mostra os
resultados.
Na figura tem-se um caso de falha na malha elétrica.
O fio que conecta o pino 4, está aberto a 48 m da
unidade Principal e a 17 m da unidade Remota
Inteligente.
A unidade Principal do DTX está sempre no lado
esquerdo dessas telas. O software pára e pergunta ao
operador se deve ou não continuar o teste.
Geralmente faz mais sentido resolver o erro de malha
elétrica antes de continuar o teste.
O fio aberto faz com que os resultados para alguns
parâmetros de teste sejam indefinidos.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
O testador sugere que o enlace pode ter mais do que quatro conexões, uma
primeira possibilidade para as falhas após a análise dos dados de resultado
do teste.
O enlace em questão contém quatro conectores, como a tela do testador
mostra. Então esse diagnóstico não se aplica.
Todos os diagnósticos automaticamente gerados
mostram graficamente o enlace com a unidade
principal abaixo da imagem e o Remoto Inteligente
no topo.
O diagnóstico mostra um enlace de 67 m com
quatro conexões e algumas incertezas no centro
(linha pontilhada).
O diagnóstico suspeita que o enlace permanente
pode possuir muitas conexões.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
O diagnóstico mostra que um segmento de cabo mais curto, a 18 m
da unidade remota, contém um defeito de Perda de Retorno que causa o
resultado marginal para o par 4,5.
O testador mostra a inspeção recomendada:
“Certifique-se de que o trançamento seja mantido no jack e que ele seja da
categoria correta”.
Em outras palavras, ou a terminação de fios no jack, ou o jack em si, é a
fonte do resultado marginal do teste de RL no par 4,5.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Pressione as setas para cima e para baixo para
mover de um local suspeito do enlace para outro.
Use as setas para direita/esquerda para ler
múltiplos diagnósticos em um local.
Este local a 18 m do Remoto Inteligente mostra
apenas um defeito esperado para ser a causa dos
resultados marginais de perda de retorno para o
par 4,5.
O testador também exibe as inspeções e
correções recomendadas.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
A figura 5c mostra a próxima localização possível da falha identificada pelos
diagnósticos do testador.
A aproximadamente 17 [m] da unidade remota de teste, um crosstalk
excessivo acontece entre dois pares de fios.
Esta tela coloca a fonte das falhas de NEXT em
duas das combinações de pares a 17 m da
unidade Remota Inteligente.
O texto na tela provê as inspeções e ações
corretivas sugeridas.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
O testador localiza um conector a 9 [m] da unidade remota e um
cordão de 8 [m] até o próximo conector no enlace e suspeita do cabo no
segmento entre esses conectores.
A mensagem “Verifique se o cabo é do tipo correto.
O cabo parece ser de categoria 5.” avisa que a fonte do problema poderia
ser que o cordão de 8 m fosse de cabo Cat.5 em um enlace onde todos os
componentes deveriam ser Cat.6 de forma a obter um desempenho de
Classe E.
Note que essa tela nos diz que o segundo conector ao final do patch cord
está a 17 [m] da unidade remota de teste.
Então qual desses diagnósticos automáticos é o correto?
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
ISO/IEC 11801 especifica utilizado em sistemas de cabeamento em
telecomunicações
Além disso este padrão foi criado para utilização dentro de um único edifício ou em
múltiplos edifícios próximos.
Apropriado para ligações até 3 [km], mas pode também ser aplicado para instalações
fora desta escala.
Cobre também as ligações de 1,2 GHz.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
ISO/IEC 11801 especifica utilizado em sistemas de cabeamento em
telecomunicações
O padrão define diversas classes do cobre, que diferem na freqüência máxima para
um determinado desempenho do canal é:
Classe D: link / canal de até 100 MHz usando Categoria 5e cabo/conectores;
Classe E: link / canal de até 250 MHz usando Categoria 6 cabos/conectores;
Classe EA : link / canal de até 500 MHz usando Categoria 6A (Alteração 1 e 2 da
ISO/IEC 11801, 2ª Ed) Cabo/conectores;
Classe F: link / canal de até 600 MHz usando Categoria 7 de cabos / conectores;
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
O último diagnóstico suspeita do cabo entre as
duas conexões do meio.
Você aprende neste texto que a causa real das
falhas no link é o destrançamento dos fios na
extremidade do patch cord.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Mapa do enlace permanente sob teste. Os pares de fios do patch cord
1 estão destrançados na terminação da esquerda, como indicado no
diagrama esquemático.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Esta foto mostra um close da terminação dos pares em uma
extremidade do patch cord de 2 metros. Esse é o defeito no enlace testado.
causam falhas de NEXT nessa conexão, assim como um problema de perda
de retorno marginal para o par 4,5 no mesmo local.
Os diagnósticos descritos acima localizam o defeito a 18 m da unidade
remota inteligente para perda de retorno e a 17 m para NEXT.
Isso é, na verdade, um diagnóstico preciso. Quando o técnico do teste
localiza esse ponto ao longo do enlace físico, o defeito, de fato, aparece.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Esta foto mostra um close da terminação dos pares em uma
extremidade do patch cord de 2 metros. Esse é o defeito no enlace testado.
O melhor remédio, e o mais usado, para um patch cord defeituoso, é obter e
instalar um bom cordão Cat.6 em seu lugar.
Nesse momento, você deveria testar novamente o enlace para assegurar
que todos os defeitos foram corrigidos e que o enlace passa.
O tempo total para executar esse reparo não deveria exceder uns poucos
minutos.
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Causas de Falhas nos Cabos – Malha Elétrica
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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Causas de Falhas nos Cabos – Comprimento
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Causas de Falhas nos Cabos – Retardo / Desvio
Causas de Falhas nos Cabos – Perda de inserção
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Causas de Falhas nos Cabos – NEXT / PSNEXT
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Causas de Falhas nos Cabos – Perda de Retorno
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Causas de Falhas nos Cabos – Perda de Retorno
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Causas de Falhas nos Cabos –
ACR-F e PS ACR-F (nomes antigos: ELFEXT e PSELFEXT)
Causas de Falhas nos Cabos – Resistência
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Diagnóstico avançado de falhas
A capacidade do testador de reportar a distância até um local ao longo do
enlace sob teste onde um crosstalk ou uma perda de retorno são
excessivos, é a conversão dos dados coletados dos resultados do teste, do
domínio da frequência para o domínio do tempo.
Os dois parâmetros que fornecem as informações no domínio do tempo são
o HDTDX (High Definition Time Domain Crosstalk) e o HDTDR (High
Definition Time Domain Reflectometry).
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Diagnóstico avançado de falhas
Como o nome indica, o parâmetro HDTDX mostra o perfil do crosstalk
ocorrendo ao longo do enlace sob teste, enquanto o HDTDR mostra as
reflexões de sinal ao longo do enlace.
Mudanças de impedância causam reflexões de sinal que contribuem para o
valor medido de perda de retorno.
Se essas reflexões se tornam muito altas e a quantidade total de energia
refletida excede a quantia máxima permitida, o teste de perda de retorno
falha.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
O traço do HDTDX demonstra a
quantidade de crosstalk que é gerado
a cada local ao longo do enlace.
O eixo horizontal é marcado em
metros ou pés (não em MHz!).
A unidade Principal está sempre
localizada à esquerda da tela e as
distâncias são medidas a partir da
unidade Principal.
O pico a 49,1 [m] da unidade Principal
mostra o local com uma quantidade
excepcionalmente alta de crosstalk.
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Exercícios
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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Fibras opticas
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Redes de Computadores II
COMITÊS TÉCNICOS DA TIA/EIA
As normas produzidas pela TIA/EIA são escritas por comitês de peritos da
indústria, provenientes das distintas empresas fabricantes e distribuidoras de
produtos de cabeamento estruturado. Alguns exemplos de comitês ativos são
os seguintes:
• TR - 42.1 / ANSI/TIA/EIA 568B.1 / cabeamento em edifícios comerciais
• TR - 42.7 / ANSI/TIA/EIA 568B.3 / componentes para cabeamento de fibras
ópticas
• TR - 42.7.2 / ANSI/TIA/EIA 568B.2-AD-1 / cabeamento categoria 6
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Cabos Ópticos – Aplicação LAN
Cabos para Redes de uso Interno / externo Cabos Ópticos
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
RAIO DE CURVATURA
O raio de curvatura do cabo depende do ângulo crítico. O ângulo crítico é um
parâmetro manejado somente pelo fabricante.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Cabos Ópticos – Aplicação LAN
Cabos Ópticos cada vez mais comum a sua aplicação em cabeamento
estruturado, em redes corporativas para diversas aplicações. As vantagens
da aplicação óptica:
• Eficiência na transmissão de dados.
• Facilidade na aplicação.
• Maior distância de atendimento na transmissão de dados.
• Imunidade a interferência eletromagnética.
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Redes de Computadores II
Cabos Ópticos – Aplicação LAN
Os cabos ópticos são específicas para cada ambiente de aplicação, Cabos
Indoor / Outdoor, proteção de roedores, aéreo ou em dutos subterrâneos com
as classes de flamabilidade e as proteções para cada ambiente.
As Fibras com as especificações para cada tipo de aplicação, quanto a
distância, e transmissão de acordo com a aplicação.
Recomenda-se consultar as especificações técnicas dos cabos, quanto a o
ambiente de aplicação e características da fibra a ser utilizado.
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Redes de Computadores II
Cabos Ópticos – Aplicação LAN
Cabos para Redes de uso Interno / externo Cabos Ópticos
• Na rede externa aérea, podem ser utilizado cabos espinados ou auto-
sustentados (AS).
• Os cabos auto-sustentados (AS) recebem a capa externa para proteção
contra a umidade, raio UV e possuem o elemento de sustentação que
dispensa a guia de aço (espinamento).
• Ao aplicar os cabos auto-sustentados, deve-se observar o vão entre
postes indicado pelo fabricante.
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Cabos Ópticos – Aplicação LAN
FIBRAS MULTIMODO DE ÍNDICE ESCALONADO
As primeiras fibras produzidas no mercado tinham núcleos relativamente
grandes 62,5μm, permitindo que a luz propagasse em múltiplas trajetórias.
Cada trajetória possível através do núcleo é chamada de modo de
propagação.
Uma fibra em que a luz se propaga através de múltiplas trajetórias é
chamada de fibra multimodo.
A troca brusca do índice de refração do núcleo e da cobertura é o que lhe
atribui o nome de fibra óptica multimodo de índice escalonado.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Cabos Ópticos – Aplicação LAN
FIBRAS MULTIMODO DE ÍNDICE ESCALONADO
As fibras multimodo são tipicamente conectadas a transmissores ópticos com
diodos emissores de luz (Light Emitting Diode / LED) e transportam
informação digital em forma de pulsos de luz.
As normas da ANSI/TIA/EIA recomendam dois tipos de fibras multimodo de
índice gradual:
• Fibras multimodo 62,5/125μm
• Fibras multimodo 50/125μm (o adendo ANSI/TIE/EIA 568B.3.1 introduz as
fibras ópticas 50/125μm de alto desempenho como uma terceira opção)
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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Fibras ópticas
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
FIBRAS MONOMODO
A dispersão modal pode ser eliminada reduzindo o diâmetro do núcleo a
valores da ordem de 10μm.
Esta redução do núcleo requer um transmissor muito especializado que seja
capaz de injetar luz em uma área tão reduzida: um LASER.
As normas da ANSI/TIA/EIA recomendam o uso de fibras monomodo de
índice escalonado.
Este tipo de fibra permite maiores velocidades de transmissão de informação
e maiores distâncias que as fibras multimodo.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Cabos Ópticos – Aplicação LAN
FIBRAS MULTIMODO DE ÍNDICE ESCALONADO
A largura de banda é um parâmetro usado somente com as fibras multimodo.
Os limites especificados nas normas ANSI/TIA/EIA para as fibras multimodo
são os seguintes:
• Multimodo 62,5/125μm:
- 850 ηm: 3,75 dB / km – 160 MHz / km
- 1.300 ηm: 1,5 dB / km – 500 MHz / km
• Multimodo 50/125μm:
- 1.310 ηm: 3,75 dB / km – 500MHz / km
- 1.550 ηm: 1,5 dB / km – 500MHz / km
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
A largura de banda não se aplica a fibras monomodo.
A largura de banda é um parâmetro ligado com a dispersão modal e este
fenômeno não se apresenta nas fibras monomodo.
Os limites especificados nas normas são os seguintes:
• Monomodo – cabos de planta interna
- 1.310 ηm: 1,0 dB / km
- 1.550 ηm: 1,0 dB / km
• Monomodo – cabos de planta externa
- 1.310 ηm: 0,5 dB / km
- 1.550 ηm: 0,5 dB / km
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Fibras ópticas
• Os cabos de fibra óptica são divididos em dois tipos, conforme o modo de
transmissão em seu interior
- multimodo (62,5 / 125 mm)
- monomodo (9 / 125 mm)
• O uso de fibras ópticas exige painéis distribuidores especiais, colocados
nos Armários de Telecomunicações e Salas de Equipamentos
• Cuidados especiais são exigidos para a instalação de fibras óticas
- O principal deles é: pessoal capacitado e experiente
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Fibras ópticas
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
CONECTORES ÓPTICOS
Um conector de fibras ópticas é um encapsulado de precisão que enclausura
a fibra, ou várias, com o propósito de manuseá-las e alinhá-las perfeitamente
com outras fibras.
Só quando duas ou mais fibras são confrontadas nestas condições é que são
possíveis as emissões de sinal de uma fibra para outra.
Os núcleos das fibras devem estar completamente alinhados para que a luz
possa passar de uma fibra para outra.
O polimento e a limpeza nos extremos de cada conector é essencial para
uma mínima perda de sinal.
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
ACOPLADORES ÓPTICOS
Para possibilitar o alinhamento dos conectores se utiliza um cilindro com
diâmetro nominal similar ao do conector.
O acoplador se encarrega de confinar o conector no lugar correto e permite a
ação do mecanismo de pressão do conector.
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Fibras ópticas
Conectores ST (Straigt Tip):
Existe uma grande base instalada deste
tipo de conectores.
Disponíveis para aplicações multimodo
e monomodo.
Comum em equipamentos Ethernet.
Não é possível organizar-los em pares
(duplex) pela necessidade girar o
conector um quarto de volta para sua
conexão.
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Fibras ópticas
Conectores SC (Subscriber Connector):
Disponíveis para aplicações multimodo
e monomodo.
Comum em equipamentos Fast
Ethernet.
Estes conectores podem ser
organizados aos pares evitando
possíveis trocas involuntárias entre
transmissores e receptores.
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Fibras ópticas
Conectores MT-RJ:
Disponíveis para aplicações multimodo
e monomodo.
Comum em alguns equipamentos
Gigabit Ethernet.
Estes conectores terminam duas fibras
ao mesmo tempo.
Este tipo de conector é chamado de
conector de “baixo fator de forma”
(Small Form Factor – SFF) ou conector
miniaturizado.
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Fibras ópticas
Conectores LC:
Estes conectores estão disponíveis
para aplicações multimodo e
monomodo (em muitos casos são
preferidos para aplicações monomodo).
Estes conectores terminam somente
uma fibra, porém, podem organizar-se
em pares facilmente.
Este é outro tipo de conector de baixo
fator de forma.
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Fibras ópticas
Conectores
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Fibras ópticas
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
Nomenclatura – Identificação do Cabo
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CABOS INTRA-EDIFÍCIOS
Os cabos ópticos de planta interna utilizam uma capa plástica de proteção
adicional aplicada diretamente sobre o revestimento primário.
O diâmetro externo desta capa é de aproximadamente 900μm.
Esta capa, conhecida como revestimento compacto (tight buffer) utiliza um
código de cores para reconhecer cada fibra.
O diâmetro do revestimento compacto é o mínimo recomendado para instalar
conectores ópticos.
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
Cabos para Redes de uso Interno / externo Cabos Ópticos
Largura de Banda Mínima OFL = Overfilled Launch ( LED) , EMB= Effective Modal Bandwidth (LASER)
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
CABOS INTEREDIFÍCIOS
Os cabos ópticos de planta externa utilizam tubos plásticos preenchidos por
um gel não absorvente como proteção mecânica para as fibras que
percorrem o interior do tubo livremente (loose tube).
Esses tubos protetores isolam as fibras de qualquer esforço mecânico que
possa afetar o cabo.
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
CABOS INTEREDIFÍCIOS
As fibras instaladas dentro dos tubos de proteção estão protegidas
exclusivamente pelo seu revestimento primário (acrilato - 250μm).
Não se deve instalar um conector óptico em fibras que contam apenas
com seu revestimento primário.
Nestes casos deve ser utilizado um kit de revestimento secundário para cada
fibra, conhecido como “breakout kit”.
Os tubos protetores e as fibras nos cabos de planta externa estão marcados
com o mesmo código de cores utilizado para o revestimento secundário.
Neste caso, quem recebe a coloração é o acrilato, pois a fibra não está
revestida por um “buffer” – o “breakout kit” utiliza tubetes translúcidos para
que a cor de cada fibra possa ser identificada.
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
• É um filamento de vidro que também pode ser produzida com polímero
(plástico sintético) por ter alta capacidade de transmitir os raios da luz.
• A transmissão é realizada no núcleo central do vidro e segue o principio da
REFLEXÃO
• REFLEXÃO é a propagação da luz em um determinado meio, que atinge
uma superfície e retorna para o meio que estava se propagando.
• A transmissão de informações pela fibra óptica ocorre através de um
aparelho especial denominado “INFODUTO”, que possui um
FOTOEMISSOR que faz a conversão da luz em sinais elétricos, sonoro ou
até mesmo luminoso.
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Cabos Ópticos – Aplicação LAN
Vantagens
• Tem maior capacidade para transportar informações
• A matéria prima para fabricação (SÍLICA) é mais abundante na natureza
que os metais
• Não sofrem interferências elétricas nem magnéticas
• É mais difícil seu grampeamento
• Comunicação mais confiável (imune a falhas)
• Ao contrario dos fios metálicos não enferrujam, não oxidam, não sofrem
com a ação de agentes químicos
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Boletins: TSB 72:
•Conceito de cabeamento óptico centralizado.
•Objetivo centralizar os equipamentos ativos do prédio ou conjunto de
prédios anexos em uma única sala de equipamentos, sendo este o ponto de
origem até as área de trabalho sem passar por equipamentos intermediários.
•Utiliza fibra ótica multimodo 62,5/125µm na distância máxima de 275m
desde a sala de equipamentos até a área de trabalho.
•
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SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS
Esta seção do manual explica os procedimentos necessários para trabalhar
de forma segura com os sistemas de fibras ópticas.
Cada técnico ou instalador tem uma influência direta sobre sua própria
segurança.
É importante que cada técnico ou instalador conheça a fundo e que siga
estritamente as cláusulas de segurança definidas por sua companhia, pelo
fabricante do produto e por autoridades locais ou nacionais.
As recomendações de segurança incluídas neste manual não pretendem de
forma alguma suplantar as de nenhuma organização ou firma.
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SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS
RADIAÇÕES LASER
Os transmissores LASER emitem radiações que potencialmente podem
causar danos irreversíveis ao olho humano.
Todas os comprimentos de ondas utilizados pelos sistemas LASER caem
dentro da porção do espectro eletromagnético conhecida com infravermelho.
As radiações infravermelhas não são visíveis ao olho humano.
Apesar de que, oficialmente, estes comprimentos de onda não são visíveis,
para algumas pessoas eles são perceptíveis.
As radiações infravermelhas são aquelas que a pela humana interpreta
como calor, por este motivo é de fundamental importância que não
expor o olho a este tipo de radiação.
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SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS
DIODOS LASER
O acrônimo LASER provém do inglês “Light Amplification by Stimulated
Emission of Radiation” (Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de
Radiação).
Quando a luz é amplificada mediante este mecanismo ela se torna mais
intensa.
Os átomos do diodo no equipamento que produz o LASER são estimulados
até elevá-los a níveis muito altos de energia.
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SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS
DIODOS LASER
Uma vez que o diodo tenha sido carregado de energia suficiente, o mesmo
produz um intenso raio de luz ou emite radiação (dentro deste contexto,
radiação não tem relação nenhuma com radioatividade).
As LASER’s tem níveis de potência entre –3 dBm (0,5 miliwatts) e +1 dBm
(1,26 miliwatts), que é muito maior que o encontrado nos transmissores LED.
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SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS
CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LASER
O CDRH (Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica) reguka os produtos
LASER e seus fabricantes.
Os regulamentos dentro do CRF1040 obrigam aos fabricantes a certificar
seus produtos dentro de uma das quatro classes principais – 1, 2 ou 2a, 3,
3a ou 3b, 4) dependendo das características do LASER. Os LAS.
Os LASER’s são classificados de acordo com seus limites de emissão,
baseados em seu potencial de causar danos ao ser humano
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SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS
CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LASER
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SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS
CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LASER
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PRECAUÇÕES AO MANIPULAR FIBRAS ÓPTICAS
Devido ao tamanho dos fragmentos de fibra produzidos durante trabalhos
com a instalação de conectores ópticos, sua presença é normalmente difícil
de detectar.
É preferível seguir os procedimentos de segurança do que retirar
fragmentos de fibra da pele.
O manejo prudente e a eliminação apropriada dos resíduos de fibra óptica
garantem ao técnico ou instalador, assim como ao pessoal que mantém
contato com a área de trabalho, um ambiente seguro.
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PRECAUÇÕES AO MANIPULAR FIBRAS ÓPTICAS
Abaixo seguem algumas recomendações de segurança:
• Utilizar uma superfície de trabalho de cor escura proporciona contraste
suficiente para manusear a fibra e ajuda a detectar com mais facilidade
fragmentos de fibra. Melhor visibilidade conduz a uma maior segurança no
manejo da fibra e na eliminação de resíduos.
• Descartar os resíduos de fibra em um recipiente plástico com tampa de
rosca.
• Não colocar os resíduos em um cesto de lixo sem que os mesmos estejam
confinados em um recipiente como o descrito anteriormente. Uma pessoa
alheia ao trabalho poderia compactar a lixeira e receber fragmentos de fibra
na sua pele e em seus olhos.
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PRECAUÇÕES AO MANIPULAR FIBRAS ÓPTICAS
Abaixo seguem algumas recomendações de segurança:
• É perigoso ingerir alimentos ou bebidas no local onde está sendo
manuseada a fibra óptica. Fragmentos de fibra podem cair na bebida ou
incrustar-se nos alimentos.
• Lavar as mãos antes de tocar a face ou os olhos depois de manusear a
fibra óptica.
• Varrer ou aspirar o piso ao término dos trabalhos com fibras ópticas.
• Nunca atirar resíduos de fibras ópticas para baixo de pisos elevados, pois
os mesmos podem voar quando o piso é aberto devido a pressão de ar
debaixo do piso.
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CABEAMENTO CENTRALIZADO DE FIBRA ÓPTICA
Os requisitos para este tipo de solução
de cabeamento encontram-se no anexo
normativo A, da norma 568B.
O cabeamento centralizado de fibra
óptica é uma alternativa à conexão
cruzada óptica localizada na sala de
telecomunicações.
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Recebimento dos cabos:
- Fazer teste com OTDR (reflectômetro óptico no domínio do tempo),
certificar integridade das fibras.
- Armazenamento correto das bobinas.
- Verificar no projeto a distância correta do link a ser instalado.
- Verificar o ambiente de instalação (agressivo ou não agressivo).
- Observar a especificação técnica do produto.
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Instalação:
-O raio de curvatura do cabo durante a instalação, deve ser superior a 20
vezes o diâmetro do cabo, após a instalação o raio de curvatura para
acomodar as sobras de emenda e reserva técnica é de 10 vezes o diâmetro
do cabo.
•utilizar velcro para fixação do cabo à infra-estrutura.
•Respeitar a especificação técnica dos produtos .
• Especificação Técnica - disponível no Site do fabricante
www.furukawa.com.br.
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Instalação:
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Instalação:
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Instalação:
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Instalação:
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Instalação:
Se o resultado da certificação acusar “falha”, uma possível causa é a
contaminação do conector por sujeira.
Para limpar um conector contaminado o procedimento mais simples é
umedecer um lenço de papel em álcool isopropílico e deslizar a superfície
do conector sobre o lenço umedecido.
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Instalação:
Os 3 princípios básicos que são críticos para atingir uma eficiente conexão
óptica são:
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Teste das Fibras após a Instalação concluída
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS
Cabo Horizontal
• Cabo da Sala de Telecom (TR) até a Área de Trabalho (WA)
• Comprimento máximo do cabo óptico de acordo com a aplicação (nova
revisão das normas de Cabling).
• Requisito de teste de acordo com TIA 568 C.
• “ Necessário teste em um comprimento de onda em uma direção”.
Cabo de Backbone
• Cabo de TR a TR ou ER: onde está a maioria dos cabos ópticos das
edificações.
• Comprimento máximo: de acordo com a aplicação de rede.
• Requisitos de teste de acordo com TIA 568 C.
• “Necessário teste em uma direção em ambos comprimento de onda”.
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Os projetos podem incluir dois níveis de testes na certificação dos
cabos
NÍVEL 1: OLTS (Optical Loss Test Set) - POWER METER
• Teste de perda óptica do cabeamento instalado e verificação de seu
comprimento e polaridade. Cuidado especial quando se trabalha com
conectores multifibra.
• A polaridade, para algumas aplicações simplex de backbone, não precisa
ser verificada ( fibra bi-direcional – WDM, caso especial).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Os projetos podem incluir dois níveis de testes na certificação dos
cabos
NÍVEL 2 : Tier 1 mais um traço de OTDR
• Teste de verificação de atenuação uniforme do cabo e perda de inserção
dos conectores.
• O nível mais alto de teste, provendo medições quantitativas das
condições de instalação de desempenho do sistema de cabeamento e
seus componentes.
• Evidência de do cabo instalado sem eventos prejudiciais ( ex.: curvas,
conexões ou emendas atenuadas.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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Fibra optica
Cabo de fibra ótica multimodo em rede interna
CFo MM 04Fo - cabo de fibra ótica (CFo), multimodo (MM), com 4 fibras
(04Fo).
Cabo de fibra ótica multimodo em rede externa
CFoG MM 04Fo - cabo de fibra ótica geleado (CFoG), multimodo (MM), com
4 fibras (04Fo).
Cabo de fibra ótica monomodo em rede interna
CFo SM 04Fo - cabo de fibra ótica (CFo), monomodo (SM), com 4 fibras
(04Fo).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
ENLACES ÓPTICOS
Um enlace óptico é definido como o cabeamento passivo, incluindo cabo, conectores
e acoplamentos (se estiverem presentes), entre os pontos de terminação com
dispositivos de conexão de fibra óptica, conforme ilustrado na figura 5.31
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CERTIFICAÇÃO E TESTES
ATENUAÇÃO
A atenuação do enlace óptico é o único parâmetro de rendimento requerido
na instalação de componentes que atendem este padrão.
A largura de banda (multimodo) e a dispersão (monomodo) são parâmetros
importantes de rendimento, porém não podem ser afetados adversamente
pelas práticas de instalação, que devem ser comprovados pelo fabricante da
fibra óptica e não requerem testes de campo.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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ENLACES HORIZONTAIS
Os segmentos de cabeamento horizontal de fibra óptica só necessitam
serem testados em um comprimento de onda.
O enlace horizontal deve ser testado a 850 ηm ou 1300 ηm, e em uma única
direção.
Os resultados de atenuação devem ser menores que 2dB.
Este valor está baseado nas perdas dos pares de conectores, um par na
saída/tomada de telecomunicações e um par na conexão cruzada horizontal,
mais 90 metros (295 pés) de cabo de fibra óptica.
Para cabeamentos em escritórios abertos implementados com um ponto de
consolidação, os resultados de atenuação devem ser menores que 2.75 dB.
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ENLACES HORIZONTAIS
Os segmentos de cabeamento horizontal de fibra óptica só necessitam
serem testados em um comprimento de onda.
O enlace horizontal deve ser testado a 850 ηm ou 1300 ηm, e em uma única
direção.
Os resultados de atenuação devem ser menores que 2dB.
Este valor está baseado nas perdas dos pares de conectores, um par na
saída/tomada de telecomunicações e um par na conexão cruzada horizontal,
mais 90 metros (295 pés) de cabo de fibra óptica.
Para cabeamentos em escritórios abertos implementados com um ponto de
consolidação, os resultados de atenuação devem ser menores que 2.75 dB.
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ENLACES DE BACKBONE
Os segmentos de cabeamento backbone de fibra óptica devem ser
comprovados pelo menos em uma direção e em ambos os comprimentos de
onda. Estes comprimentos de onda são os seguintes:
• Enlaces backbones monomodo: 1310 ηm e 1550 ηm.
• Enlaces backbones multimodo: 850 ηm e 1300 ηm.
Os enlaces de backbone podem alterar o comprimento, número de pares de
conectores e número de emendas, por isso é necessário realizar um cálculo
preliminar da atenuação esperada para cada conexão:
PERDA DO ENLACE = PERDA DO CABO +
PERDA DOS CONECTORES +
PERDA DAS EMENDAS
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CERTIFICAÇÃO E TESTES
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Redes de Computadores II
Rede Ethernet em sistemas de Automação Industrial
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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ENGENHARIA ELÉTRICA
Redes Industriais e supervisórios
Sistemas SCADA
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  • 1. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Teste e certificação www.sttechboni.weebly.com
  • 2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO DA REDE A certificação bem sucedida de uma rede de cabeamento estruturado só é possível com o atendimento de requisitos que se complementam, assegurando a integração no desempenho do sistema, uma vez que: A qualidade dos produtos instalados; O projeto elaborado; Mão de Obra qualificada; e Instalação e identificação da rede bem feita. A integração entre: produto, projeto e serviço, foi atingida garantindo o desempenho esperado para o Sistema.
  • 3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO DA REDE TESTES CANAL OU PERMANENT LINK
  • 4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II “Certificação” é o processo de comparação do desempenho de transmissão de um sistema de cabeamento instalado com uma norma utilizando um método padrão de medição de desempenho. Demonstra a qualidade dos componentes e do trabalho de instalação. Deve-se diagnosticar os enlaces com falha e, após a tomada de ações corretivas, eles devem testá-los novamente para assegurar que o enlace atenda ao desempenho requerido de transmissão. O tempo total para certificar uma instalação não inclui apenas as medições feitas para certificação, mas também a documentação e a resolução das falhas.
  • 5. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PARÂMETROS DE MEDIÇÃO É preciso efetuar os seguintes testes para verificar a performance de um enlace horizontal construído com cabo de cobre: • Mapa de cabos; • Comprimento; • Perda de inserção; • NEXT (NEAR END CROSSTALK ); • ELFEXT (EQUAL LEVEL FAR END CROSSTALK ); • Perda de retorno; • Retardo de propagação; • Delay Skew; • PS NEXT (Power Sum NEXT); • PS ELFEXT;
  • 6. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO DA REDE NEXT: É importante teste para qualificar a performance do cabeamento da rede. Crosstalk, ou diafonia, ocorre quando os sinais de um par de fios se irradiam e interferem num par adjacente. O crosstalk aumenta com a frequência. Manter os pares trançados e equilibrados minimiza o crosstalk.
  • 7. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO DA REDE CAUSAS: Excesso de conexões no link – verifique se as conexões estão de acordo, verifique estado das ferramentas de conexão. • Perda do trançamento dos pares nos pontos de conexão. • Combinações plugue/jack mal encaixados. • Pares trocados. • Verificar a qualidade e o tipo dos acessórios empregados (Patch Panel, conectores fêmeas e machos). Eles não podem ser de categorias diferentes.
  • 8. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO DA REDE ATENUAÇÃO: • Atenuação é definida como a perda de energia causada pela passagem de sinais ao longo do cabo. A atenuação varia com a freqüência, com o tipo de material utilizado como isolante e com as dimensões do condutor. Causas: •Categoria inadequada do cabo e acessórios. • Comprimento excessivo e conexões mal feitas no Patch Panel, machos ou fêmeas. •Impedância característica do cabo. •Diâmetro do condutor. •Qualidade da matéria prima do cobre (composição química).
  • 9. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO DA REDE RETURN LOSS •Perda de Retorno pode ser entendido como uma medida de reflexão ocorrida no condutor, devido a : • Irregularidade de construção de cabo. • Não homogeneidade do material dielétrico. • Excesso de pressão da blindagem sobre o dielétrico. • Fator de concentricidade, condutor interno/dielétrico. • Falta de trançamento ou esmagamento no cabo. •Falha de Instalação (compressão, torção, tração demasiada, etc). Observação: Medições de lances inferiores a 15 [m] (o scanner mostra a mensagem “ovr” ou “ * ”). Verificar metragem máxima do lance.
  • 10. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Enlace Permanente O enlace permanente está definido como o circuito mais simples e mais sensível e é instalado com mais frequência pelos empreiteiros nas construções novas, e inclui: • Saída/tomada de telecomunicações na área de trabalho • O cabo horizontal para qualquer estação de trabalho • O painel de conexão (patch panel) na sala de telecomunicações
  • 11. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Canal O canal inclui TODO o cabeamento horizontal: • O cabo de equipamento na área de trabalho; • Saída/tomada de telecomunicações na área de trabalho; • O cabo horizontal para qualquer estação de trabalho; • O painel de conexão (patch panel) na sala de telecomunicações;
  • 12. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Canal O canal inclui TODO o cabeamento horizontal: • Os cordões de conexão (patch cords) utilizados na conexão cruzada horizontal; • Qualquer painel de equipamento que seja requerido por alguma aplicação em particular; • O cabo de equipamento que será necessário entre o painel de equipamento e o equipamento ativo (HUBs, Switches).
  • 13. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Canal O canal inclui TODO o cabeamento horizontal:
  • 14. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II MAPA DE CABEAMENTO Esta medição determina a terminação correta de cada um dos condutores nas saídas/tomadas de telecomunicações e as salas de telecomunicações. As falhas de cabeamento mais frequentes são as seguintes: • Pares invertidos; • Pares cruzados; • Pares divididos; • Condutores desconectados; • Curtos circuitos entre condutores.
  • 15. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II COMPRIMENTO Para que a unidade de teste obtenha esta informação com precisão, a Velocidade Nominal de Propagação (NVP) para o cabo particular que está instalado deve ser configurada no programa do equipamento de testes. Se esta NVP não for conhecida, é preciso testar um trecho de comprimento conhecido de cabo para determinar a NVP e calibrar o equipamento de testes para os testes restantes.
  • 16. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II COMPRIMENTO
  • 17. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PERDA DE INSERÇÃO A perda de inserção do circuito é a perda total de sinal de extremo a extremo. Será diferente para distintas categorias de cabo e para os tipos de circuito de teste: canal e enlace permanente. Este parâmetro era chamado “Atenuação” na versão anterior da norma 568.
  • 18. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II NEXT (NEAR END CROSSTALK ) Este teste mede a quantidade de “ruído” criado em um dos pares de um cabo, quando um sinal de teste é injetado num outro par. Isso é diferente para categorias diferentes de cabo e para os dois tipos de circuitos para medições: canal e enlace permanente. Todos os pares são medidos quando comparados com o resto e a PIOR combinação de pares terá que atender os requisitos mínimos de rendimento
  • 19. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II FEXT O FEXT (Far End Crosstalk) leva em conta efeitos de indução dos sinais transmitidos em um dos pares de um cabo sobre os outros pares. A diferença com o NEXT é o ponto onde é executada a medição desses sinais induzidos. Para determinar o FEXT sinais de teste são injetados em um extremo do cabo e as medições são conduzidas ao outro extremo do cabo (Far End).
  • 20. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ELFEXT
  • 21. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II RETARDO DE PROPAGAÇÃO Este parâmetro determina o tempo máximo percorrido por cada um dos pares de um cabo de cobre. Nos sistemas de dados de alta velocidade este parâmetro é muito importante para assegurar a o tempo de transmissão correto do sistema.
  • 22. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II DELAY SKEW Este parâmetro determina a diferença máxima no tempo de propagação encontrado em cada um dos pares de um cabo de cobre, com relação aos outros pares. Os sistemas de dados de alta velocidade, aproveitam a capacidade total do cabo utilizando os 4 pares ao mesmo tempo. Para aproveitar os 4 pares do cabo, o sinal a ser transmitido é primeiro dividido em 4 partes, uma parte para cada par, e logo é transmitido para ser recuperado e reconstruído no outro extremo do cabo. É importante que o tempo de propagação das 4 partes em que a informação fora dividida seja o mesmo, ou o mais próximo possível. Um valor baixo de Delay Skew garante uma diferença mínima para cada par num cabo de cobre.
  • 23. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II DELAY SKEW .
  • 24. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PERDA DE RETORNO A perda de retorno comprova a presença de “ecos” elétricos em cada um dos pares que compõem um cabo. Uma transmissão elétrica através de um par de cobre produz um “retorno” de sinal ao passar pelos elementos de conexão necessários para o manejo do sistema de cabeamento, tais como painéis de conexão, cabos de conexão e as placas de saída que são instaladas em móveis e paredes.
  • 25. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PS NEXT – PS ELFEXT Todos os parâmetros definidos anteriormente para medir a diafonia (NEXT, ELFEXT) consideram unicamente as situações de um par interferindo num outro par. Não foi considerada a possibilidade de que vários pares interferem ao mesmo tempo a um determinado par dentro do mesmo cabo. No caso dos cabos UTP para o sistema horizontal, esta possibilidade é especificamente de 3 pares interferindo num único. Os novos parâmetros como PSNEXT e PSELFEXT impõem requisitos aos sistemas de cabeamento para levar em consideração estas situações de multi-interferência que não haviam sido consideradas anteriormente.
  • 26. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PS NEXT – PS ELFEXT
  • 27. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Por que a necessidade por diagnósticos avançados? Os enlaces devem ser testados com o uso de um dentre dois modelos – Enlace Permanente ou Canal – e os enlaces são testados e avaliados por uma maior faixa de frequência e com mais pontos de dados. Os componentes com os quais esses enlaces são construídos precisam apresentar melhor desempenho, e a qualidade de manuseio durante a instalação deve melhorar correspondentemente.
  • 28. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Básico de Resolução de Falhas Causas mais comuns de falhas em cabeamento de par trançado: 1. Erros de instalação – Conexões apropriadas que mantém os pares de fios e o passo de trançamento em cada par; sempre mantenha o “trançamento original” em cada par de fios, conforme o possível. 2. Conectores que não atendem a qualidade de transmissão requerida. 3. Configuração incorreta do testador. 4. Defeitos ou danos no cabo instalado. 5. Patch cords ruins;
  • 29. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Antes de começar a testar, você deveria verificar o básico: • A norma correta de teste foi selecionada? – O teste de certificação é executado como um teste automático, ou um “autoteste”. A norma de teste que você seleciona para um auto-teste determina o modelo de enlace (Enlace Permanente ou Canal), os parâmetros de teste a serem medidos, a faixa de frequência sobre a qual os testes serão executados e o critério Passa/Falha para cada teste. • O modelo de enlace correto foi selecionado? • Você está usado o adaptador de teste apropriado, com um plugue que corresponda ao jack na tomada de telecomunicações (TO) ou no patch panel?
  • 30. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Antes de começar a testar, você deveria verificar o básico: • A referência foi estabelecida nos últimos 30 dias? – É recomendado estabelecer a referência regularmente e em uma época fácil de lembrar (como a cada segunda-feira de manhã). • Você está usando a versão mais atual do software do testador? • O NVP está configurado corretamente para o cabo sob teste? – O NVP é usado quando o testador reporta o comprimento ou a distância até um defeito.
  • 31. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Modelos de Enlace O desempenho do enlace permanente é definido de tal forma que, após a adição de bons patch cords a um enlace que tenha passado no teste, o desempenho de canal é automaticamente atingido. O modelo de teste de enlace permanente requer que os cabos da interface de teste que conectam a ferramenta de testes ao enlace-sob-teste sejam totalmente transparentes às medições. De uma maneira prática, isso significa que ferramentas de teste de certificação em campo devem ser muito mais sofisticadas, pois elas devem subtrair os efeitos/ contribuições do cabo de teste para cada medição de parâmetro de teste.
  • 32. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Modelos de Enlace O modelo de enlace permanente inclui o desempenho das conexões das extremidades – a conexão acoplada de plugues modulares de 8 pinos (RJ45) ao final dos adaptadores de teste com os jacks do enlace. Combinações plugue-jack podem exibir resultados de testes altamente variáveis para parâmetros críticos, como NEXT e Perda de Retorno. Para se avaliar apropriadamente o desempenho dos jacks finais do enlace (na TO e no patch panel) e as terminações dos pares de fios nesses jacks, o plugue ao final do adaptador de teste de enlace permanente deve ser um plugue de referência de teste.
  • 33. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Modelos de Enlace Um plugue de referência de teste exibe, para todos os parâmetros de teste sensíveis à frequência, desempenho no centro das especificações do componente, dentro de uma faixa bastante estreita de tolerância. Esses plugues, portanto, não variam muito uns dos outros e exibem resultados de teste ótimos e reproduzíveis.
  • 34. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Os diagnósticos automáticos da Série DTX Quando um Autoteste falha ou exibe um resultado de passa “marginal”, a Série DTX de testadores automaticamente processa os dados para produzir informações de diagnóstico para o enlace de cabeamento. Após a finalização do processo de diagnóstico, o usuário pode pressionar a tecla “DADOS DA FALHA” (tecla F1) para ver os resultados do processamento de dados do diagnóstico dos resultados do teste.
  • 35. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Os diagnósticos automáticos da Série DTX Teste marginal A margem de um teste é a diferença entre o valor medido e o valor limite Passa/Falha aplicável. A margem é positiva quando o teste passa, negativo quando a medição falha e zero quando o valor medido é igual ao valor limite. Uma margem maior indica que o resultado é mais distante do limite. Uma margem positiva maior, portanto, indica um resultado muito bom de teste. Uma margem muito pequena significa que o resultado do teste é próximo ao valor limite.
  • 36. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Os diagnósticos automáticos da Série DTX Teste marginal Um resultado de teste é chamado de marginal quando sua margem é menor do que a especificação de precisão para o parâmetro do teste. Por exemplo, a precisão das medições de NEXT é de 1 dB a 250 MHz e a pior margem de um enlace a 250 MHz é de 0,4 dB. Esse resultado de teste de NEXT é considerado muito próximo ao limite e é chamado de resultado marginal de teste. Nesse caso, o testador automaticamente gera informações de diagnóstico para apontar o que pode ter causado esse resultado marginal. Essa informação provê a oportunidade de se localizar o problema, corrigi-lo e entregar um enlace com um bom desempenho.
  • 37. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Ao completar um Autoteste, a tela do testador mostra a lista de parâmetros de teste executados para a norma de teste selecionada. Os parâmetros de teste marcados com um X vermelho falharam. O testador também mostra a margem de pior caso para cada parâmetro entre parênteses no extremo direito da tela. enlace Classe E com falha. A Perda de Retorno mostra uma falha marginal, enquanto NEXT, PSNEXT, ACR e PSACR mostram falhas completas.
  • 38. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Se o enlace de cabeamento falha no teste de malha elétrica – o teste que verifica se todos os 8 fios se conectam aos pinos corretos em ambas as extremidades do cabo – o testador suspende o teste e mostra os resultados. Na figura tem-se um caso de falha na malha elétrica. O fio que conecta o pino 4, está aberto a 48 m da unidade Principal e a 17 m da unidade Remota Inteligente. A unidade Principal do DTX está sempre no lado esquerdo dessas telas. O software pára e pergunta ao operador se deve ou não continuar o teste. Geralmente faz mais sentido resolver o erro de malha elétrica antes de continuar o teste. O fio aberto faz com que os resultados para alguns parâmetros de teste sejam indefinidos.
  • 39. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II O testador sugere que o enlace pode ter mais do que quatro conexões, uma primeira possibilidade para as falhas após a análise dos dados de resultado do teste. O enlace em questão contém quatro conectores, como a tela do testador mostra. Então esse diagnóstico não se aplica. Todos os diagnósticos automaticamente gerados mostram graficamente o enlace com a unidade principal abaixo da imagem e o Remoto Inteligente no topo. O diagnóstico mostra um enlace de 67 m com quatro conexões e algumas incertezas no centro (linha pontilhada). O diagnóstico suspeita que o enlace permanente pode possuir muitas conexões.
  • 40. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II O diagnóstico mostra que um segmento de cabo mais curto, a 18 m da unidade remota, contém um defeito de Perda de Retorno que causa o resultado marginal para o par 4,5. O testador mostra a inspeção recomendada: “Certifique-se de que o trançamento seja mantido no jack e que ele seja da categoria correta”. Em outras palavras, ou a terminação de fios no jack, ou o jack em si, é a fonte do resultado marginal do teste de RL no par 4,5.
  • 41. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Pressione as setas para cima e para baixo para mover de um local suspeito do enlace para outro. Use as setas para direita/esquerda para ler múltiplos diagnósticos em um local. Este local a 18 m do Remoto Inteligente mostra apenas um defeito esperado para ser a causa dos resultados marginais de perda de retorno para o par 4,5. O testador também exibe as inspeções e correções recomendadas.
  • 42. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II A figura 5c mostra a próxima localização possível da falha identificada pelos diagnósticos do testador. A aproximadamente 17 [m] da unidade remota de teste, um crosstalk excessivo acontece entre dois pares de fios. Esta tela coloca a fonte das falhas de NEXT em duas das combinações de pares a 17 m da unidade Remota Inteligente. O texto na tela provê as inspeções e ações corretivas sugeridas.
  • 43. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II O testador localiza um conector a 9 [m] da unidade remota e um cordão de 8 [m] até o próximo conector no enlace e suspeita do cabo no segmento entre esses conectores. A mensagem “Verifique se o cabo é do tipo correto. O cabo parece ser de categoria 5.” avisa que a fonte do problema poderia ser que o cordão de 8 m fosse de cabo Cat.5 em um enlace onde todos os componentes deveriam ser Cat.6 de forma a obter um desempenho de Classe E. Note que essa tela nos diz que o segundo conector ao final do patch cord está a 17 [m] da unidade remota de teste. Então qual desses diagnósticos automáticos é o correto?
  • 44. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ISO/IEC 11801 especifica utilizado em sistemas de cabeamento em telecomunicações Além disso este padrão foi criado para utilização dentro de um único edifício ou em múltiplos edifícios próximos. Apropriado para ligações até 3 [km], mas pode também ser aplicado para instalações fora desta escala. Cobre também as ligações de 1,2 GHz.
  • 45. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ISO/IEC 11801 especifica utilizado em sistemas de cabeamento em telecomunicações O padrão define diversas classes do cobre, que diferem na freqüência máxima para um determinado desempenho do canal é: Classe D: link / canal de até 100 MHz usando Categoria 5e cabo/conectores; Classe E: link / canal de até 250 MHz usando Categoria 6 cabos/conectores; Classe EA : link / canal de até 500 MHz usando Categoria 6A (Alteração 1 e 2 da ISO/IEC 11801, 2ª Ed) Cabo/conectores; Classe F: link / canal de até 600 MHz usando Categoria 7 de cabos / conectores;
  • 46. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II O último diagnóstico suspeita do cabo entre as duas conexões do meio. Você aprende neste texto que a causa real das falhas no link é o destrançamento dos fios na extremidade do patch cord.
  • 47. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Mapa do enlace permanente sob teste. Os pares de fios do patch cord 1 estão destrançados na terminação da esquerda, como indicado no diagrama esquemático.
  • 48. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Esta foto mostra um close da terminação dos pares em uma extremidade do patch cord de 2 metros. Esse é o defeito no enlace testado. causam falhas de NEXT nessa conexão, assim como um problema de perda de retorno marginal para o par 4,5 no mesmo local. Os diagnósticos descritos acima localizam o defeito a 18 m da unidade remota inteligente para perda de retorno e a 17 m para NEXT. Isso é, na verdade, um diagnóstico preciso. Quando o técnico do teste localiza esse ponto ao longo do enlace físico, o defeito, de fato, aparece.
  • 49. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Esta foto mostra um close da terminação dos pares em uma extremidade do patch cord de 2 metros. Esse é o defeito no enlace testado. O melhor remédio, e o mais usado, para um patch cord defeituoso, é obter e instalar um bom cordão Cat.6 em seu lugar. Nesse momento, você deveria testar novamente o enlace para assegurar que todos os defeitos foram corrigidos e que o enlace passa. O tempo total para executar esse reparo não deveria exceder uns poucos minutos.
  • 50. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Causas de Falhas nos Cabos – Malha Elétrica
  • 51. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Causas de Falhas nos Cabos – Comprimento
  • 52. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Causas de Falhas nos Cabos – Retardo / Desvio Causas de Falhas nos Cabos – Perda de inserção
  • 53. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Causas de Falhas nos Cabos – NEXT / PSNEXT
  • 54. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Causas de Falhas nos Cabos – Perda de Retorno
  • 55. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Causas de Falhas nos Cabos – Perda de Retorno
  • 56. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Causas de Falhas nos Cabos – ACR-F e PS ACR-F (nomes antigos: ELFEXT e PSELFEXT) Causas de Falhas nos Cabos – Resistência
  • 57. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Diagnóstico avançado de falhas A capacidade do testador de reportar a distância até um local ao longo do enlace sob teste onde um crosstalk ou uma perda de retorno são excessivos, é a conversão dos dados coletados dos resultados do teste, do domínio da frequência para o domínio do tempo. Os dois parâmetros que fornecem as informações no domínio do tempo são o HDTDX (High Definition Time Domain Crosstalk) e o HDTDR (High Definition Time Domain Reflectometry).
  • 58. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Diagnóstico avançado de falhas Como o nome indica, o parâmetro HDTDX mostra o perfil do crosstalk ocorrendo ao longo do enlace sob teste, enquanto o HDTDR mostra as reflexões de sinal ao longo do enlace. Mudanças de impedância causam reflexões de sinal que contribuem para o valor medido de perda de retorno. Se essas reflexões se tornam muito altas e a quantidade total de energia refletida excede a quantia máxima permitida, o teste de perda de retorno falha.
  • 59. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II O traço do HDTDX demonstra a quantidade de crosstalk que é gerado a cada local ao longo do enlace. O eixo horizontal é marcado em metros ou pés (não em MHz!). A unidade Principal está sempre localizada à esquerda da tela e as distâncias são medidas a partir da unidade Principal. O pico a 49,1 [m] da unidade Principal mostra o local com uma quantidade excepcionalmente alta de crosstalk.
  • 60. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Exercícios
  • 61. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras opticas www.sttechboni.weebly.com
  • 62. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II COMITÊS TÉCNICOS DA TIA/EIA As normas produzidas pela TIA/EIA são escritas por comitês de peritos da indústria, provenientes das distintas empresas fabricantes e distribuidoras de produtos de cabeamento estruturado. Alguns exemplos de comitês ativos são os seguintes: • TR - 42.1 / ANSI/TIA/EIA 568B.1 / cabeamento em edifícios comerciais • TR - 42.7 / ANSI/TIA/EIA 568B.3 / componentes para cabeamento de fibras ópticas • TR - 42.7.2 / ANSI/TIA/EIA 568B.2-AD-1 / cabeamento categoria 6
  • 63. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN Cabos para Redes de uso Interno / externo Cabos Ópticos
  • 64. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II RAIO DE CURVATURA O raio de curvatura do cabo depende do ângulo crítico. O ângulo crítico é um parâmetro manejado somente pelo fabricante.
  • 65. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN Cabos Ópticos cada vez mais comum a sua aplicação em cabeamento estruturado, em redes corporativas para diversas aplicações. As vantagens da aplicação óptica: • Eficiência na transmissão de dados. • Facilidade na aplicação. • Maior distância de atendimento na transmissão de dados. • Imunidade a interferência eletromagnética.
  • 66. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN Os cabos ópticos são específicas para cada ambiente de aplicação, Cabos Indoor / Outdoor, proteção de roedores, aéreo ou em dutos subterrâneos com as classes de flamabilidade e as proteções para cada ambiente. As Fibras com as especificações para cada tipo de aplicação, quanto a distância, e transmissão de acordo com a aplicação. Recomenda-se consultar as especificações técnicas dos cabos, quanto a o ambiente de aplicação e características da fibra a ser utilizado.
  • 67. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN Cabos para Redes de uso Interno / externo Cabos Ópticos • Na rede externa aérea, podem ser utilizado cabos espinados ou auto- sustentados (AS). • Os cabos auto-sustentados (AS) recebem a capa externa para proteção contra a umidade, raio UV e possuem o elemento de sustentação que dispensa a guia de aço (espinamento). • Ao aplicar os cabos auto-sustentados, deve-se observar o vão entre postes indicado pelo fabricante.
  • 68. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN
  • 69. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN FIBRAS MULTIMODO DE ÍNDICE ESCALONADO As primeiras fibras produzidas no mercado tinham núcleos relativamente grandes 62,5μm, permitindo que a luz propagasse em múltiplas trajetórias. Cada trajetória possível através do núcleo é chamada de modo de propagação. Uma fibra em que a luz se propaga através de múltiplas trajetórias é chamada de fibra multimodo. A troca brusca do índice de refração do núcleo e da cobertura é o que lhe atribui o nome de fibra óptica multimodo de índice escalonado.
  • 70. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN FIBRAS MULTIMODO DE ÍNDICE ESCALONADO As fibras multimodo são tipicamente conectadas a transmissores ópticos com diodos emissores de luz (Light Emitting Diode / LED) e transportam informação digital em forma de pulsos de luz. As normas da ANSI/TIA/EIA recomendam dois tipos de fibras multimodo de índice gradual: • Fibras multimodo 62,5/125μm • Fibras multimodo 50/125μm (o adendo ANSI/TIE/EIA 568B.3.1 introduz as fibras ópticas 50/125μm de alto desempenho como uma terceira opção)
  • 71. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas
  • 72. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN FIBRAS MONOMODO A dispersão modal pode ser eliminada reduzindo o diâmetro do núcleo a valores da ordem de 10μm. Esta redução do núcleo requer um transmissor muito especializado que seja capaz de injetar luz em uma área tão reduzida: um LASER. As normas da ANSI/TIA/EIA recomendam o uso de fibras monomodo de índice escalonado. Este tipo de fibra permite maiores velocidades de transmissão de informação e maiores distâncias que as fibras multimodo.
  • 73. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN FIBRAS MULTIMODO DE ÍNDICE ESCALONADO A largura de banda é um parâmetro usado somente com as fibras multimodo. Os limites especificados nas normas ANSI/TIA/EIA para as fibras multimodo são os seguintes: • Multimodo 62,5/125μm: - 850 ηm: 3,75 dB / km – 160 MHz / km - 1.300 ηm: 1,5 dB / km – 500 MHz / km • Multimodo 50/125μm: - 1.310 ηm: 3,75 dB / km – 500MHz / km - 1.550 ηm: 1,5 dB / km – 500MHz / km
  • 74. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN A largura de banda não se aplica a fibras monomodo. A largura de banda é um parâmetro ligado com a dispersão modal e este fenômeno não se apresenta nas fibras monomodo. Os limites especificados nas normas são os seguintes: • Monomodo – cabos de planta interna - 1.310 ηm: 1,0 dB / km - 1.550 ηm: 1,0 dB / km • Monomodo – cabos de planta externa - 1.310 ηm: 0,5 dB / km - 1.550 ηm: 0,5 dB / km
  • 75. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas • Os cabos de fibra óptica são divididos em dois tipos, conforme o modo de transmissão em seu interior - multimodo (62,5 / 125 mm) - monomodo (9 / 125 mm) • O uso de fibras ópticas exige painéis distribuidores especiais, colocados nos Armários de Telecomunicações e Salas de Equipamentos • Cuidados especiais são exigidos para a instalação de fibras óticas - O principal deles é: pessoal capacitado e experiente
  • 76. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas
  • 77. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN CONECTORES ÓPTICOS Um conector de fibras ópticas é um encapsulado de precisão que enclausura a fibra, ou várias, com o propósito de manuseá-las e alinhá-las perfeitamente com outras fibras. Só quando duas ou mais fibras são confrontadas nestas condições é que são possíveis as emissões de sinal de uma fibra para outra. Os núcleos das fibras devem estar completamente alinhados para que a luz possa passar de uma fibra para outra. O polimento e a limpeza nos extremos de cada conector é essencial para uma mínima perda de sinal.
  • 78. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN ACOPLADORES ÓPTICOS Para possibilitar o alinhamento dos conectores se utiliza um cilindro com diâmetro nominal similar ao do conector. O acoplador se encarrega de confinar o conector no lugar correto e permite a ação do mecanismo de pressão do conector.
  • 79. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas Conectores ST (Straigt Tip): Existe uma grande base instalada deste tipo de conectores. Disponíveis para aplicações multimodo e monomodo. Comum em equipamentos Ethernet. Não é possível organizar-los em pares (duplex) pela necessidade girar o conector um quarto de volta para sua conexão.
  • 80. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas Conectores SC (Subscriber Connector): Disponíveis para aplicações multimodo e monomodo. Comum em equipamentos Fast Ethernet. Estes conectores podem ser organizados aos pares evitando possíveis trocas involuntárias entre transmissores e receptores.
  • 81. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas Conectores MT-RJ: Disponíveis para aplicações multimodo e monomodo. Comum em alguns equipamentos Gigabit Ethernet. Estes conectores terminam duas fibras ao mesmo tempo. Este tipo de conector é chamado de conector de “baixo fator de forma” (Small Form Factor – SFF) ou conector miniaturizado.
  • 82. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas Conectores LC: Estes conectores estão disponíveis para aplicações multimodo e monomodo (em muitos casos são preferidos para aplicações monomodo). Estes conectores terminam somente uma fibra, porém, podem organizar-se em pares facilmente. Este é outro tipo de conector de baixo fator de forma.
  • 83. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas Conectores
  • 84. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibras ópticas
  • 85. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN Nomenclatura – Identificação do Cabo
  • 86. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CABOS INTRA-EDIFÍCIOS Os cabos ópticos de planta interna utilizam uma capa plástica de proteção adicional aplicada diretamente sobre o revestimento primário. O diâmetro externo desta capa é de aproximadamente 900μm. Esta capa, conhecida como revestimento compacto (tight buffer) utiliza um código de cores para reconhecer cada fibra. O diâmetro do revestimento compacto é o mínimo recomendado para instalar conectores ópticos.
  • 87. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN
  • 88. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN Cabos para Redes de uso Interno / externo Cabos Ópticos Largura de Banda Mínima OFL = Overfilled Launch ( LED) , EMB= Effective Modal Bandwidth (LASER)
  • 89. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN CABOS INTEREDIFÍCIOS Os cabos ópticos de planta externa utilizam tubos plásticos preenchidos por um gel não absorvente como proteção mecânica para as fibras que percorrem o interior do tubo livremente (loose tube). Esses tubos protetores isolam as fibras de qualquer esforço mecânico que possa afetar o cabo.
  • 90. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN CABOS INTEREDIFÍCIOS As fibras instaladas dentro dos tubos de proteção estão protegidas exclusivamente pelo seu revestimento primário (acrilato - 250μm). Não se deve instalar um conector óptico em fibras que contam apenas com seu revestimento primário. Nestes casos deve ser utilizado um kit de revestimento secundário para cada fibra, conhecido como “breakout kit”. Os tubos protetores e as fibras nos cabos de planta externa estão marcados com o mesmo código de cores utilizado para o revestimento secundário. Neste caso, quem recebe a coloração é o acrilato, pois a fibra não está revestida por um “buffer” – o “breakout kit” utiliza tubetes translúcidos para que a cor de cada fibra possa ser identificada.
  • 91. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN • É um filamento de vidro que também pode ser produzida com polímero (plástico sintético) por ter alta capacidade de transmitir os raios da luz. • A transmissão é realizada no núcleo central do vidro e segue o principio da REFLEXÃO • REFLEXÃO é a propagação da luz em um determinado meio, que atinge uma superfície e retorna para o meio que estava se propagando. • A transmissão de informações pela fibra óptica ocorre através de um aparelho especial denominado “INFODUTO”, que possui um FOTOEMISSOR que faz a conversão da luz em sinais elétricos, sonoro ou até mesmo luminoso.
  • 92. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Cabos Ópticos – Aplicação LAN Vantagens • Tem maior capacidade para transportar informações • A matéria prima para fabricação (SÍLICA) é mais abundante na natureza que os metais • Não sofrem interferências elétricas nem magnéticas • É mais difícil seu grampeamento • Comunicação mais confiável (imune a falhas) • Ao contrario dos fios metálicos não enferrujam, não oxidam, não sofrem com a ação de agentes químicos
  • 93. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Boletins: TSB 72: •Conceito de cabeamento óptico centralizado. •Objetivo centralizar os equipamentos ativos do prédio ou conjunto de prédios anexos em uma única sala de equipamentos, sendo este o ponto de origem até as área de trabalho sem passar por equipamentos intermediários. •Utiliza fibra ótica multimodo 62,5/125µm na distância máxima de 275m desde a sala de equipamentos até a área de trabalho. •
  • 94. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS Esta seção do manual explica os procedimentos necessários para trabalhar de forma segura com os sistemas de fibras ópticas. Cada técnico ou instalador tem uma influência direta sobre sua própria segurança. É importante que cada técnico ou instalador conheça a fundo e que siga estritamente as cláusulas de segurança definidas por sua companhia, pelo fabricante do produto e por autoridades locais ou nacionais. As recomendações de segurança incluídas neste manual não pretendem de forma alguma suplantar as de nenhuma organização ou firma.
  • 95. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS RADIAÇÕES LASER Os transmissores LASER emitem radiações que potencialmente podem causar danos irreversíveis ao olho humano. Todas os comprimentos de ondas utilizados pelos sistemas LASER caem dentro da porção do espectro eletromagnético conhecida com infravermelho. As radiações infravermelhas não são visíveis ao olho humano. Apesar de que, oficialmente, estes comprimentos de onda não são visíveis, para algumas pessoas eles são perceptíveis. As radiações infravermelhas são aquelas que a pela humana interpreta como calor, por este motivo é de fundamental importância que não expor o olho a este tipo de radiação.
  • 96. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS DIODOS LASER O acrônimo LASER provém do inglês “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” (Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação). Quando a luz é amplificada mediante este mecanismo ela se torna mais intensa. Os átomos do diodo no equipamento que produz o LASER são estimulados até elevá-los a níveis muito altos de energia.
  • 97. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS DIODOS LASER Uma vez que o diodo tenha sido carregado de energia suficiente, o mesmo produz um intenso raio de luz ou emite radiação (dentro deste contexto, radiação não tem relação nenhuma com radioatividade). As LASER’s tem níveis de potência entre –3 dBm (0,5 miliwatts) e +1 dBm (1,26 miliwatts), que é muito maior que o encontrado nos transmissores LED.
  • 98. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LASER O CDRH (Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica) reguka os produtos LASER e seus fabricantes. Os regulamentos dentro do CRF1040 obrigam aos fabricantes a certificar seus produtos dentro de uma das quatro classes principais – 1, 2 ou 2a, 3, 3a ou 3b, 4) dependendo das características do LASER. Os LAS. Os LASER’s são classificados de acordo com seus limites de emissão, baseados em seu potencial de causar danos ao ser humano
  • 99. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LASER
  • 100. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE FIBRAS ÓPTICAS CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LASER
  • 101. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PRECAUÇÕES AO MANIPULAR FIBRAS ÓPTICAS Devido ao tamanho dos fragmentos de fibra produzidos durante trabalhos com a instalação de conectores ópticos, sua presença é normalmente difícil de detectar. É preferível seguir os procedimentos de segurança do que retirar fragmentos de fibra da pele. O manejo prudente e a eliminação apropriada dos resíduos de fibra óptica garantem ao técnico ou instalador, assim como ao pessoal que mantém contato com a área de trabalho, um ambiente seguro.
  • 102. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PRECAUÇÕES AO MANIPULAR FIBRAS ÓPTICAS Abaixo seguem algumas recomendações de segurança: • Utilizar uma superfície de trabalho de cor escura proporciona contraste suficiente para manusear a fibra e ajuda a detectar com mais facilidade fragmentos de fibra. Melhor visibilidade conduz a uma maior segurança no manejo da fibra e na eliminação de resíduos. • Descartar os resíduos de fibra em um recipiente plástico com tampa de rosca. • Não colocar os resíduos em um cesto de lixo sem que os mesmos estejam confinados em um recipiente como o descrito anteriormente. Uma pessoa alheia ao trabalho poderia compactar a lixeira e receber fragmentos de fibra na sua pele e em seus olhos.
  • 103. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II PRECAUÇÕES AO MANIPULAR FIBRAS ÓPTICAS Abaixo seguem algumas recomendações de segurança: • É perigoso ingerir alimentos ou bebidas no local onde está sendo manuseada a fibra óptica. Fragmentos de fibra podem cair na bebida ou incrustar-se nos alimentos. • Lavar as mãos antes de tocar a face ou os olhos depois de manusear a fibra óptica. • Varrer ou aspirar o piso ao término dos trabalhos com fibras ópticas. • Nunca atirar resíduos de fibras ópticas para baixo de pisos elevados, pois os mesmos podem voar quando o piso é aberto devido a pressão de ar debaixo do piso.
  • 104. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CABEAMENTO CENTRALIZADO DE FIBRA ÓPTICA Os requisitos para este tipo de solução de cabeamento encontram-se no anexo normativo A, da norma 568B. O cabeamento centralizado de fibra óptica é uma alternativa à conexão cruzada óptica localizada na sala de telecomunicações.
  • 105. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Recebimento dos cabos: - Fazer teste com OTDR (reflectômetro óptico no domínio do tempo), certificar integridade das fibras. - Armazenamento correto das bobinas. - Verificar no projeto a distância correta do link a ser instalado. - Verificar o ambiente de instalação (agressivo ou não agressivo). - Observar a especificação técnica do produto.
  • 106. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Instalação: -O raio de curvatura do cabo durante a instalação, deve ser superior a 20 vezes o diâmetro do cabo, após a instalação o raio de curvatura para acomodar as sobras de emenda e reserva técnica é de 10 vezes o diâmetro do cabo. •utilizar velcro para fixação do cabo à infra-estrutura. •Respeitar a especificação técnica dos produtos . • Especificação Técnica - disponível no Site do fabricante www.furukawa.com.br.
  • 107. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Instalação:
  • 108. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Instalação:
  • 109. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Instalação:
  • 110. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Instalação:
  • 111. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Instalação: Se o resultado da certificação acusar “falha”, uma possível causa é a contaminação do conector por sujeira. Para limpar um conector contaminado o procedimento mais simples é umedecer um lenço de papel em álcool isopropílico e deslizar a superfície do conector sobre o lenço umedecido.
  • 112. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Instalação: Os 3 princípios básicos que são críticos para atingir uma eficiente conexão óptica são:
  • 113. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Teste das Fibras após a Instalação concluída Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS Cabo Horizontal • Cabo da Sala de Telecom (TR) até a Área de Trabalho (WA) • Comprimento máximo do cabo óptico de acordo com a aplicação (nova revisão das normas de Cabling). • Requisito de teste de acordo com TIA 568 C. • “ Necessário teste em um comprimento de onda em uma direção”. Cabo de Backbone • Cabo de TR a TR ou ER: onde está a maioria dos cabos ópticos das edificações. • Comprimento máximo: de acordo com a aplicação de rede. • Requisitos de teste de acordo com TIA 568 C. • “Necessário teste em uma direção em ambos comprimento de onda”.
  • 114. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Os projetos podem incluir dois níveis de testes na certificação dos cabos NÍVEL 1: OLTS (Optical Loss Test Set) - POWER METER • Teste de perda óptica do cabeamento instalado e verificação de seu comprimento e polaridade. Cuidado especial quando se trabalha com conectores multifibra. • A polaridade, para algumas aplicações simplex de backbone, não precisa ser verificada ( fibra bi-direcional – WDM, caso especial).
  • 115. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Os projetos podem incluir dois níveis de testes na certificação dos cabos NÍVEL 2 : Tier 1 mais um traço de OTDR • Teste de verificação de atenuação uniforme do cabo e perda de inserção dos conectores. • O nível mais alto de teste, provendo medições quantitativas das condições de instalação de desempenho do sistema de cabeamento e seus componentes. • Evidência de do cabo instalado sem eventos prejudiciais ( ex.: curvas, conexões ou emendas atenuadas.
  • 116. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Fibra optica Cabo de fibra ótica multimodo em rede interna CFo MM 04Fo - cabo de fibra ótica (CFo), multimodo (MM), com 4 fibras (04Fo). Cabo de fibra ótica multimodo em rede externa CFoG MM 04Fo - cabo de fibra ótica geleado (CFoG), multimodo (MM), com 4 fibras (04Fo). Cabo de fibra ótica monomodo em rede interna CFo SM 04Fo - cabo de fibra ótica (CFo), monomodo (SM), com 4 fibras (04Fo).
  • 117. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II
  • 118. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II
  • 119. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENLACES ÓPTICOS Um enlace óptico é definido como o cabeamento passivo, incluindo cabo, conectores e acoplamentos (se estiverem presentes), entre os pontos de terminação com dispositivos de conexão de fibra óptica, conforme ilustrado na figura 5.31
  • 120. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO E TESTES ATENUAÇÃO A atenuação do enlace óptico é o único parâmetro de rendimento requerido na instalação de componentes que atendem este padrão. A largura de banda (multimodo) e a dispersão (monomodo) são parâmetros importantes de rendimento, porém não podem ser afetados adversamente pelas práticas de instalação, que devem ser comprovados pelo fabricante da fibra óptica e não requerem testes de campo.
  • 121. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENLACES HORIZONTAIS Os segmentos de cabeamento horizontal de fibra óptica só necessitam serem testados em um comprimento de onda. O enlace horizontal deve ser testado a 850 ηm ou 1300 ηm, e em uma única direção. Os resultados de atenuação devem ser menores que 2dB. Este valor está baseado nas perdas dos pares de conectores, um par na saída/tomada de telecomunicações e um par na conexão cruzada horizontal, mais 90 metros (295 pés) de cabo de fibra óptica. Para cabeamentos em escritórios abertos implementados com um ponto de consolidação, os resultados de atenuação devem ser menores que 2.75 dB.
  • 122. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENLACES HORIZONTAIS Os segmentos de cabeamento horizontal de fibra óptica só necessitam serem testados em um comprimento de onda. O enlace horizontal deve ser testado a 850 ηm ou 1300 ηm, e em uma única direção. Os resultados de atenuação devem ser menores que 2dB. Este valor está baseado nas perdas dos pares de conectores, um par na saída/tomada de telecomunicações e um par na conexão cruzada horizontal, mais 90 metros (295 pés) de cabo de fibra óptica. Para cabeamentos em escritórios abertos implementados com um ponto de consolidação, os resultados de atenuação devem ser menores que 2.75 dB.
  • 123. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENLACES DE BACKBONE Os segmentos de cabeamento backbone de fibra óptica devem ser comprovados pelo menos em uma direção e em ambos os comprimentos de onda. Estes comprimentos de onda são os seguintes: • Enlaces backbones monomodo: 1310 ηm e 1550 ηm. • Enlaces backbones multimodo: 850 ηm e 1300 ηm. Os enlaces de backbone podem alterar o comprimento, número de pares de conectores e número de emendas, por isso é necessário realizar um cálculo preliminar da atenuação esperada para cada conexão: PERDA DO ENLACE = PERDA DO CABO + PERDA DOS CONECTORES + PERDA DAS EMENDAS
  • 124. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II CERTIFICAÇÃO E TESTES
  • 125. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II Rede Ethernet em sistemas de Automação Industrial
  • 126. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENGENHARIA ELÉTRICA Redes Industriais e supervisórios Sistemas SCADA
  • 127. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENGENHARIA ELETRICA Automação Industrial II
  • 128. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENGENHARIA ELETRICA Automação Industrial II
  • 129. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II ENGENHARIA ELETRICA Automação Industrial II
  • 130. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Redes de Computadores II