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Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
1
UFMG - Curso de Graduação em Engenharia Metalúrgica
Disciplina: DESENHO D
Prof. Marcelo Borges Mansur (DEMET-UFMG)
Normas da ABNT para Desenho Técnico
Associação Brasileira de Normas Técnicas
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647, Abril 1989
(1) Quanto ao aspecto geométrico:
Desenho Projetivo – Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais
planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo:
- Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos
convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do
mesmo com seus detalhes.
- Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um
único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do
objeto.
Desenho Não Projetivo – Desenhos não subordinados à correspondência, por meio
de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado,
compreendendo uma variedade de representações gráficas, tais como:
- Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um
sistema de coordenadas.
- Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e
funções.
- Fluxogramas: representação gráfica de uma seqüência de operações.
- Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma
organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de
suas unidades constitutivas.
Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
2
(2) Quanto ao grau de elaboração:
- Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de
elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de
elementos existentes ou à execução de obras.
- Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios
intermediários da elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que
corresponde ao anteprojeto.
- Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à
mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade.
- Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os
elementos necessários à sua compreensão.
(3) Quanto ao grau de pormenorização:
- Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados
separadamente.
- Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se
associam para formar um todo.
- Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um
complexo.
(4) Quanto ao material empregado:
Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado.
(5) Quanto à técnica de execução:
Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina.
(6) Quanto ao modo de obtenção:
Desenho matriz que serve para reprodução.
- Original: desenho matriz que serve para reprodução.
- Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na
mesma escala do original), ampliação (reprodução maior que o original) ou
redução (reprodução menor que o original).
Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
3
FOLHA PARA DESENHO: DIMENSÕES
Norma ABNT NBR 10068, Outubro 1987
Formatos:
O formato da folha recortada da séria “A” é tido principal conforme dimensões abaixo.
O formato básico A0 consiste em um retângulo de 1 m2
e lados medindo uma proporção
de 2xy = . Deste formato deriva-se a série A pela bipartição sucessiva.
Formato Dimensões (mm)
A0
A1
A2
A3
A4
841 x 1189
594 x 841
420 x 594
297 x 420
210 x 297
O original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique a
sua clareza.
x
x
y
y=x 2
A0 A1
A2
A3
Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
4
Margem e Quadro:
As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o
espaço para desenho de acordo com as seguintes dimensões:
Formato Margem Largura da
Esquerda Direita linha
A0
A1
A2
A3
A4
25
10
10
7
7
7
1.4
1.0
0.7
0.5
0.5
A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
FOLHA PARA DESENHO: APRESENTAÇÃO
Norma ABNT NBR 10582, Dezembro 1988
Espaço para desenho:
- Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.
- O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para desenho.
- Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o
dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.
Espaço
para texto
Espaço
para
desenho
Legenda
Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
5
Espaço para texto:
- Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para
desenho são colocadas no espaço para texto.
- O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de
desenho.
- Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia
conforme a natureza do serviço.
- A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm.
- O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma
que possível, leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de
desenho, conforme padrão A4.
- As seguintes informações devem conter no espaço para texto: explanação
(identificação dos símbolos empregados no desenho), instrução (informações
necessárias à execução do desenho), referência a outros desenhos ou
documentos que se façam necessários, tábua de revisão (histórico da elaboração
do desenho com identificação/assinatura do responsável pela revisão, data, etc).
Legenda:
- Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber:
designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho,
escala, número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade
empregada, escala, etc.
- A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175
mm nos formatos A0 e A1.
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG Data: 02/10/2007
Disciplina: Desenho D Nome: Danuza Alves
Prof.: Marcelo B. Mansur Folha n° 01 ESCALA 20:1
TANQUE DE LIXIVIADO – TQ 423 B
PLANTA HIDROMETALÚRGICA
Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
6
FOLHA PARA DESENHO: DOBRAMENTO
Norma ABNT NBR 13142, Dezembro 1999
O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve
ser o formato A4. Para formatos maiores que o A0 (formatos especiais), o dobramento
deve ser tal que esteja no formato A4.
As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda.
Quando as cópias de formato A0, A1 e A2 tiverem de ser perfuradas para arquivamento,
deve ser dobrado para trás o canto superior esquerdo, conforme as figuras a seguir.
210 239 185 185 185 185
247
297
297
105 119.5
297
297
210 130 130 185 185
123
297
121 96 96 96 185
297
130 105 185
A0
A3
A1
A2
Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
7
ESCALAS
Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999
A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou ESC, seguida da
indicação da relação:
ESCALA 1:1 para escala natural
ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1)
ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1)
A escala deve ser indicada na legenda.
O valor de X deve ser igual a 2, 5 ou 10, ou múltiplos destes. Por exemplo, 1:2, 50:1,
1:100.
TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984
A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2.
A largura das linhas deve ser escolhida conforme o tipo, dimensão, escala e densidade,
de acordo com o seguinte escalonamento (em mm): 0.13, 0.18, 0.25, 0.35, 0.50, 0.70,
1.00, 1.40 e 2.00. As larguras 0.13 e 0.18 mm são utilizadas apenas para originais em
que a reprodução se faz em escala natural, não sendo recomendadas para reproduções
com redução.
O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive hachuras) não deve ser menor
que 2 vezes a largura da linha mais larga, no entanto recomenda-se que não seja inferior
a 0,70 mm.
Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas
devem ser conservadas.
Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG
8
Tipos de linhas:
- contínua larga – contornos visíveis
- contínua estreita – cotagem, linhas auxiliares, hachuras, linha de chamada,
linhas de centro curtas
- contínua estreita à mão livre – limites ou interrupções
- contínua estreita em zique-zague – limites ou interrupções
- tracejada estreita – contornos não visíveis
- traço e ponto estreita – linhas de centro, simetria
- traço e ponto estreita, mas larga nas extremidades e nas mudanças de direção
– planos de cortes
Prioridade de linhas coincidentes:
1. Contornos visíveis
2. Contornos não visíveis
3. Planos de cortes e seções
4. Linhas de centro e simetria
5. Linhas de cota e auxiliar
Terminação das linhas de chamada conforme desenho a seguir:

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  • 1. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 1 UFMG - Curso de Graduação em Engenharia Metalúrgica Disciplina: DESENHO D Prof. Marcelo Borges Mansur (DEMET-UFMG) Normas da ABNT para Desenho Técnico Associação Brasileira de Normas Técnicas TERMINOLOGIA Norma ABNT NBR 10647, Abril 1989 (1) Quanto ao aspecto geométrico: Desenho Projetivo – Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo: - Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes. - Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto. Desenho Não Projetivo – Desenhos não subordinados à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo uma variedade de representações gráficas, tais como: - Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas. - Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções. - Fluxogramas: representação gráfica de uma seqüência de operações. - Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas.
  • 2. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 2 (2) Quanto ao grau de elaboração: - Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras. - Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto. - Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade. - Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão. (3) Quanto ao grau de pormenorização: - Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados separadamente. - Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para formar um todo. - Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um complexo. (4) Quanto ao material empregado: Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado. (5) Quanto à técnica de execução: Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina. (6) Quanto ao modo de obtenção: Desenho matriz que serve para reprodução. - Original: desenho matriz que serve para reprodução. - Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na mesma escala do original), ampliação (reprodução maior que o original) ou redução (reprodução menor que o original).
  • 3. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 3 FOLHA PARA DESENHO: DIMENSÕES Norma ABNT NBR 10068, Outubro 1987 Formatos: O formato da folha recortada da séria “A” é tido principal conforme dimensões abaixo. O formato básico A0 consiste em um retângulo de 1 m2 e lados medindo uma proporção de 2xy = . Deste formato deriva-se a série A pela bipartição sucessiva. Formato Dimensões (mm) A0 A1 A2 A3 A4 841 x 1189 594 x 841 420 x 594 297 x 420 210 x 297 O original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique a sua clareza. x x y y=x 2 A0 A1 A2 A3
  • 4. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 4 Margem e Quadro: As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para desenho de acordo com as seguintes dimensões: Formato Margem Largura da Esquerda Direita linha A0 A1 A2 A3 A4 25 10 10 7 7 7 1.4 1.0 0.7 0.5 0.5 A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento. FOLHA PARA DESENHO: APRESENTAÇÃO Norma ABNT NBR 10582, Dezembro 1988 Espaço para desenho: - Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical. - O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para desenho. - Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4. Espaço para texto Espaço para desenho Legenda
  • 5. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 5 Espaço para texto: - Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho são colocadas no espaço para texto. - O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de desenho. - Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia conforme a natureza do serviço. - A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm. - O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que possível, leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme padrão A4. - As seguintes informações devem conter no espaço para texto: explanação (identificação dos símbolos empregados no desenho), instrução (informações necessárias à execução do desenho), referência a outros desenhos ou documentos que se façam necessários, tábua de revisão (histórico da elaboração do desenho com identificação/assinatura do responsável pela revisão, data, etc). Legenda: - Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala, número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc. - A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG Data: 02/10/2007 Disciplina: Desenho D Nome: Danuza Alves Prof.: Marcelo B. Mansur Folha n° 01 ESCALA 20:1 TANQUE DE LIXIVIADO – TQ 423 B PLANTA HIDROMETALÚRGICA
  • 6. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 6 FOLHA PARA DESENHO: DOBRAMENTO Norma ABNT NBR 13142, Dezembro 1999 O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4. Para formatos maiores que o A0 (formatos especiais), o dobramento deve ser tal que esteja no formato A4. As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda. Quando as cópias de formato A0, A1 e A2 tiverem de ser perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado para trás o canto superior esquerdo, conforme as figuras a seguir. 210 239 185 185 185 185 247 297 297 105 119.5 297 297 210 130 130 185 185 123 297 121 96 96 96 185 297 130 105 185 A0 A3 A1 A2
  • 7. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 7 ESCALAS Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999 A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou ESC, seguida da indicação da relação: ESCALA 1:1 para escala natural ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1) ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1) A escala deve ser indicada na legenda. O valor de X deve ser igual a 2, 5 ou 10, ou múltiplos destes. Por exemplo, 1:2, 50:1, 1:100. TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES Norma ABNT NBR 8403, Março 1984 A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2. A largura das linhas deve ser escolhida conforme o tipo, dimensão, escala e densidade, de acordo com o seguinte escalonamento (em mm): 0.13, 0.18, 0.25, 0.35, 0.50, 0.70, 1.00, 1.40 e 2.00. As larguras 0.13 e 0.18 mm são utilizadas apenas para originais em que a reprodução se faz em escala natural, não sendo recomendadas para reproduções com redução. O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive hachuras) não deve ser menor que 2 vezes a largura da linha mais larga, no entanto recomenda-se que não seja inferior a 0,70 mm. Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem ser conservadas.
  • 8. Notas de aula da disciplina “Desenho D”, Prof. Marcelo B. Mansur Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG 8 Tipos de linhas: - contínua larga – contornos visíveis - contínua estreita – cotagem, linhas auxiliares, hachuras, linha de chamada, linhas de centro curtas - contínua estreita à mão livre – limites ou interrupções - contínua estreita em zique-zague – limites ou interrupções - tracejada estreita – contornos não visíveis - traço e ponto estreita – linhas de centro, simetria - traço e ponto estreita, mas larga nas extremidades e nas mudanças de direção – planos de cortes Prioridade de linhas coincidentes: 1. Contornos visíveis 2. Contornos não visíveis 3. Planos de cortes e seções 4. Linhas de centro e simetria 5. Linhas de cota e auxiliar Terminação das linhas de chamada conforme desenho a seguir: