SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 120
Baixar para ler offline
TÉCNICO EM
ELETROTÉCNICA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E
ATERRAMENTOS ELÉTRICO
Prof. MSc. Leonard Silva
ILUMINAÇÃO
▪ A iluminação é responsável atualmente por
cerca de 17 % de toda energia consumida no
Brasil.
▪ No setor industrial, é de aproximadamente 1,8
% (Hidroelétrica de Sobradinho).
▪ Os recintos devem ser suficientemente
iluminados para se obter o melhor rendimento
possível nas tarefas a executar.
▪ O projetista deve dispor das plantas de
arquitetura da construção com detalhes
suficientes para fixar os aparelhos de
iluminação.
ILUMINAÇÃO
▪ Um bom projeto de iluminação, em geral,
requer a adoção dos seguintes pontos
fundamentais:
➢ nível de iluminamento suficiente para cada
atividade específica;
➢ distribuição espacial da luz sobre o
ambiente;
➢ escolha da cor da luz e seu respectivo
rendimento;
➢ escolha apropriada dos aparelhos de
iluminação;
➢ tipo de execução das paredes e pisos;
➢ iluminação de acesso.
NORMAS
❖ A NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, baseada
na norma internacional IEC 60364, é a norma aplicada a todas as
instalações cuja tensão nominal é menor ou igual a 1000VCA ou
1500VCC.
▪ Outras normas complementares à NBR 5410 são:
➢o NBR 5456 – Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral –
Terminologia;
➢o NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas
Prediais;
➢o NBR 13570 – Instalações Elétricas em Locais de Afluência de
Público;
➢o NBR 13534 – Instalações Elétricas em Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde;
FORNECIMENTO
❖Deve-se levar em consideração as normas definidas pelas
concessionárias de energia para o projeto e execução de instalações
elétricas, para isto é necessário conhecer o tipo de fornecimento.
❖O tipo de fornecimento define o número de fases que irão alimentar
a instalação elétrica, o qual, está relacionado com a carga instalada.
FORNECIMENTO
POSTE COM FIAÇÃO E QUADRO DE MEDIÇÃO
FORNECIMENTO
8
(a) Até 13.000W (b) De 13.000W até 20.000W (c) De 20.000 até 75.000W
Monofásico Bifásico Trifásico
Feito a dois fios (F + N) Feito a três frios (2F +N) Feito a quatro frios (3F +N)
Tensão de 127V Tensão de 127-220V Tensões 127-2202-380V
TIPOS DE ENTRADAS
QUADROS
QUADRO DE MEDIÇÃO DE ENERGIA DA CONCESSIONÁRIA
QUADRO DE DISJUNTORES, DR GERAL E FIAÇÃO
QUADROS
DISJUNTORES
DIFERENTES TIPOS DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
CIRCUITOS TERMINAIS
CIRCUITOS SAINDO DO QUADRO
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINÂNCIA
❖ A iluminância é conhecida também como nível de iluminamento. É
expressa em lux, que corresponde ao fluxo luminoso incidente numa
determinada superfície por unidade de área.
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
❖ FLUXO LUMINOSO
❖ É a potência de radiação emitida por uma fonte luminosa em todas
as direções do espaço. Sua unidade é o lúmen.
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
❖ INTENSIDADE LUMINOSA
❖ É definida como sendo a potência de radiação visível que uma
determinada fonte de luz emite em uma direção especificada. Sua
unidade é denominada candela (cd).
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
❖ LUMINÂNICA
❖ É a medida da sensação de claridade, provocada por uma fonte de
luz ou superfície iluminada e avaliada pelo cérebro.
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
❖ EFICIÊNCIA LUMINOSA
❖ É a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma fonte luminosa e
a potência em watts consumida por esta.
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
❖ A escolha do nível de iluminação poderá ser orientada por normas
ou tabelas.
❖ No Brasil, a NBR-5413 é a norma responsável por definir os valores
adequados da iluminação de interiores.
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢ ROTEIRO DE PROJETO DE ILUMINAÇÃO
✓ Dimensão do Local
✓ Escolha do Tipo de Iluminação
✓ Escolha do Nível de Iluminação
✓ Escolha das Lâmpadas
✓ Cores / Refletâncias
✓ Fator de Utilização
✓ Fator de Depreciação
✓ Cálculo de Iluminação
✓ Distribuição dos Pontos de Iluminação
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢ DIMENSÃO DO LOCAL
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢ESCOLHA DO TIPO DE ILUMINAÇÃO
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢ CORES/REFLETÂNCIA
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢FATOR DE UTILIZAÇÃO (η)
➢ Fator do Local (K)
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d)
➢ Com o tempo, paredes e teto ficarão sujos,
equipamentos de iluminação acumularão poeira,
lâmpadas fornecerão menor quantidade de luz.
➢Para amenizarmos o efeito desses fatores, podemos
adotar os valores seguintes de fator de
depreciação:
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d)
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d)
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢ CÁLCULO DA ILUMINÂNCIA EM UMA ÁREA
PROJETO DE ILUMINAÇÃO
➢ CÁLCULO DO NÚMERO DE LUMINÁRIAS
EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
Admitindo-se que você queria saber quantas
luminárias TBS 912/232C1REL, com duas lâmpadas
fluorescentes de 32W, Super 84 serão necessárias
em um escritório com 18 metros de comprimento por
9 metros de largura e 2,80 metros de altura.
EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
A. Escolha do nível de iluminação (E):
Sua primeira providência será a de escolher o nível médio de
iluminação em função do tipo de atividade visual a ser
exercido no local. Baseando-se nas orientações da tabela
“escolha do nível de Iluminação”, considere que o valor
escolhido seja de E= 500 lux.
EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
B. Fator do local (K):
A segunda providência será calcular o fator do local, que
depende das dimensões do recinto. Para as luminária Philips
você pode empregar a fórmula:
EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
C. Fator de utilização (η):
Para determinar o fator de utilização da luminária tipo TBS
912/232C1REL (duas lâmpadas), admita para K um valor
mais próximo do calculado e avalie as reflexões médias do
teto, as paredes e piso, as quais estão representadas pelos 3
algarismos que estão no início de cada coluna das tabelas
de fator de utilização ao lado.
Considere que o primeiro algarismo representa a reflexão do
teto, o segundo a reflexão da parede e o terceiro do piso. Os
índices 1, 3, 5, 7 correspondem a 10, 30, 50 e 70 por cento
de reflexão nas superfícies escuras, médias, claras e brancas
respectivamente.
EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
C. Fator de utilização (η):
Considerando que o local tenha teto e parede claros e piso
escuro, você obtém portanto 0,64 conforme a tabela
correspondente da luminária mostrada abaixo.
EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
D. Determinar o fluxo total (f):
Sendo:
L = Largura
C = Comprimento
E = 500 Lux (nível de iluminação desejado)
η = 0,64 (fator de utilização)
d = 0,85 (Tabela de Fator de Depreciação: período de
manutenção de 5.000 h e ambiente normal).
EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
E. Determinar o número total de luminárias (N):
Sabendo que cada lâmpada fluorescente de 32W, Super 84
(TLDRS 32/84) com reator eletrônico AP Philips, fornece
2.970 lúmens, você deduz que cada luminária TBS
912/232C1REL com duas lâmpadas emite 5.940 lúmens.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖CONDUTORES
São os elementos de ligação entre os quadros e os pontos de luz, de
tomada e etc, ou seja, são por eles que a corrente elétrica percorre.
Em circuitos residenciais, os condutores fase e neutro devem possuir
a mesma bitola.
Em instalações residenciais e/ou
prediais, os condutores mais utilizados
são de cobre com isolamento em PVC
(policloreto de vinila), EPR (borracha
etileno-propileno) e XLPE (polietileno
reticulado).
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖CONDUTORES
A principal distinção entre fios e cabos está relacionada a
flexibilidade dos condutores, uma vez que, a medida que a bitola do
condutor aumenta, sua flexibilidade diminui.
Neste aspecto, os cabos são mais flexíveis que os fios.
O isolamento definirá a resposta à
variações na corrente e,
consequentemente, na temperatura do
condutor.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖CONDUTORES
Simbologia da fiação
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖INTERRUPTORES
São dispositivos de comando, de corpo termoplástico com furos para
fixação, uma tecla ou alavanca que fecha e abre o circuito elétrico.
No corpo estão indicadas, normalmente, a intensidade de corrente e
a tensão.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
Os principais tipos de lâmpadas são:
● Incandescentes – Composta de bulbo de vidro, base metálica
roscada e filamento de tungstênio.
Serve para transformar energia elétrica em luz.
No bulbo, estão indicadas a potência (por exemplo: 60W) e a tensão
de funcionamento (127V ou 220V).
Na medida que o filamento de tungstênio fica incandescente ele
emite radiação eletromagnética (luz e calor).
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Incandescentes
Ela apresenta uma grande durabilidade em
ambientes onde se acende e apaga a
lâmpada com frequência, porém, seu
rendimento é muito baixo, ou seja, 5% da
energia elétrica consumida é transformada
em luz, o restante (95%) são transformados
em calor.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Halógenas – possuem um bulbo tubular de quartzo no qual são
colocados aditivos de iodo ou bromo, sendo utilizadas
principalmente em praças de esportes, pátios de armazenamento de
mercadorias, teatros, estúdios de TV e etc..
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Halógenas
São de grande potência, mais duráveis, de melhor rendimento
luminoso, menores dimensões e que reproduzem mais fielmente as
cores, porém são mais caras.
Devido a suas características a luz é emitida para a frente enquanto
o calor (radiação infravermelha) é desviado para trás.
Em termos de economia, eles oferecem mais luz com potência menor
ou igual a das incandescentes comuns, além de possuírem vida útil
mais longa, variando entre 2000 e 4000 horas.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de descarga - nestas lâmpadas a energia é emitida sob
forma de radiação, que provoca uma excitação de gases (nobres) ou
vapores metálicos, devido à tensão elétrica entre eletrodos especiais.
Esta radiação que se estende da faixa do ultravioleta até a do
infravermelho, depende, entre outros fatores, da pressão interna da
lâmpada, da natureza do gás ou da presença de partículas metálicas
ou halógenas no interior do tubo.
Dentre as lâmpadas de descarga destacam-se as Fluorescentes.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de descarga
Suas principais partes são:
Bulbo (tubo) – serve como compartimento à prova de ar sob baixa pressão,
onde são inseridos o mercúrio, o gás de enchimento, os cátodos e camada
de pó fluorescente.
Bases – cada base é cimentada em cada extremidade do tubo, unindo a
lâmpada ao circuito de iluminação por dois contatos.
Catodos – conhecido como filamentos ou eletrodos, servem de terminais
para o estabelecimento do arco elétrico, sendo uma fonte de elétrons para a
corrente da lâmpada.
Estemes – correspondem às extremidades do tubo, fechando-o, e suportam
cada um dos catodos.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de descarga
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de vapor de mercúrio - no interior do tubo são colocadas
gotículas de mercúrio líquido além, de uma pequena quantidade de gás
(normalmente o argônio).
O gás ioniza rapidamente quando uma tensão é aplicada. Uma vez
ionizado, sua resistência decresce, permitindo que a corrente flue e o
mercúrio se vaporize numa pressão muito baixa.
A essa pressão, a corrente, através do vapor de mercúrio, faz com que ele
irradie energia mais fortemente a um comprimento de onda específico na
região do ultravioleta.
Uma camada de pó fluorescente transforma a radiação ultravioleta em luz
visível avermelhada.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de vapor de mercúrio
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de vapor de sódio – fazem uso de um plasma de vapor
de sódio para produzir luz.
Os objetos iluminados por elas adquirem uma luz incomum e cores
dificilmente distinguíveis, por esta razão elas são a melhor solução
para a iluminação de locais sujeitos à formação de névoas onde é
necessária grande percepção visual (pontes, viadutos, cais, túneis,
aeroportos, indústrias pesadas, etc.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de vapor de sódio
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de LED
LED é a sigla para Light Emitting Diode que quer dizer diodo emissor de
luz.
O LED é basicamente um diodo que emite luz quando essa corrente
elétrica passa por dentro dele.
Uma lâmpada de LED é um conjunto de vários diodos emissores de luz –
eles estão localizados sobre uma superfície dentro daquela parte branca
de plástico que divide a lâmpada ao meio, a metade de baixo.
Esses LEDs estão ligados em um circuito elétrico, portanto se um deles
queimar, a lâmpada toda irá parar de funcionar.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de LED
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de LED
Há, hoje, no mercado, uma diversidade imensa de lâmpadas de LED que
vão de cordões e fitas, passando pelo formato tradicional em bulbo, até as
LEDs inteligentes que podem ser controladas por meio de um aplicativo
instalado em celulares ou tablets.
As lâmpadas de LED gastam menos, pois aproveitam melhor a eletricidade
que passa por elas. A maior parte da energia que ela consome é
transformada em luz, apenas uma pequena porcentagem se perde como
calor, 5%.
Como você pode ver, a diferença no custo mensal é bastante significativa,
as lâmpadas de LED podem trazer até 40% de economia em relação às
fluorescentes e até 85% se comparadas às incandescentes.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖LÂMPADAS
● Lâmpadas de LED
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖RECEPTÁCULO OU SOQUETE
Possui uma base de plástico ou porcelana, com rosca metálica
interna, onde é atarraxada a lâmpada (incandescente, fluorescente
compacta, led, mista, vapor de sódio e vapor de mercúrio), e os
bornes nos quais são ligados os condutores.
Serve como ponto de conexão entre a lâmpada e os condutores.
Na base estão indicadas a intensidade da corrente e a tensão.
Normalmente, as bases mais usadas são para roscas E-27 e a base
E-40
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖RECEPTÁCULO OU SOQUETE
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖REATOR
Aparelho montado em caixa de chapa de ferro e imerso em massa
isolante.
Há na caixa o esquema da ligação e características, tais como o
número da lâmpada, tensão, potência, que devem ser obedecidas
pelo instalador.
Serve para proporcionar as duas tensões necessárias ao
funcionamento da lâmpada.
Há reatores próprios para cada tipo de lâmpada, como, por exemplo,
convencionais, os de partida rápida e os eletrônicos.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖REATOR
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ LUMINÁRIA
Aparelho de iluminação composto de calha, receptáculos, lâmpada e
acessórios.
Algumas possuem o difusor, acessório que evita a luz direta e
difunde a iluminação de maneira uniforme, fabricado em vidro,
plástico ou acrílico.
Ela é responsável pela proteção dos dispositivos elétricos da
instalação de iluminação.
Existem diversos tipos que podem ser embutidos, pendentes ou
fixados diretamente à superfície.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ LUMINÁRIA
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ TOMADAS
São dispositivos destinados às ligações de aparelhos
eletrodomésticos e industriais e servem para fazer e desfazer as
conexões com segurança e facilidade.
Elas podem ser fixadas nas paredes ou no piso.
Diferem pela forma de sua aplicação, quantidade de seus contatos e
por sua capacidade elétrica.
Existem tomadas para instalações externas e embutidas.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ TOMADAS
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ ELETRODUTOS
São tubos de metal ou plástico, rígido ou flexível, utilizados com a
finalidade de conter os condutores elétricos e protegê-los da
umidade, ácidos, gases ou choques mecânicos.
Podem sem adquiridos com ou sem costura longitudinal, fabricado
com diferentes diâmetros e espessuras de parede, adquirido em vara
de 3 metros e dotado de rosca externa nas extremidades.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ ELETRODUTOS
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ CALHAS
São canaletas de metal ou de material sintéticos utilizados para
conter os condutores elétricos e protegê-los da umidade, ácidos,
gases ou choques mecânicos, são muito utilizadas em ambientes
industriais.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ CALHAS
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖CAIXA DE PASSAGEM
Em todas as extremidades de eletrodutos em que há entradas, saídas
ou emendas de condutores, ou nos pontos de instalação de
aparelhos e dispositivos, devem ser usadas caixas que são fabricadas
em chapas de aço, esmaltadas, galvanizadas ou em plástico,
protegidas interna e externamente.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖CAIXA DE PASSAGEM
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖CONDULETES – a são usados
para executar instalações com
tubulações aparentes.
❖Onde as condições de
instalações exigem, utiliza-se fita
veda-rosca como material
vedante entre roscas.
❖Obtém-se rosqueamento perfeito
através de aperto manual.
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖CONDULETES
MATERIAIS E DISPOSITIVOS
❖ LUVAS, BUCHAS E ARRUELAS
SIMBOLOGIA
LUMINÁRIA NO TETO
SIMBOLOGIA
ARANDELA
SIMBOLOGIA
TOMADA 2P + T BAIXA (0,30M)
SIMBOLOGIA
TOMADA 2P + T MÉDIA (1,20M)
SIMBOLOGIA
TOMADA 2P + T ALTA (2,1M)
SIMBOLOGIA
INTERRUPTOR SIMPLES
SIMBOLOGIA
CAMPAINHA
SIMBOLOGIA
BOTÃO DA CAMPAINHA
SIMBOLOGIA
ELETRODUTO EMBUTIDO NA LAJE
SIMBOLOGIA
ELETRODUTO EMBUTIDO NA PAREDE
SIMBOLOGIA
ELETRODUTO EMBUTIDO NO PISO
SIMBOLOGIA
FIAÇÃO DA FASE E DO NEUTRO
SIMBOLOGIA
FIAÇÃO DO RETORNO E DE PROTEÇÃO OU TERRA
SIMBOLOGIA
SIMBOLOGIA
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
LIGAÇÃO DE UMA LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR SIMPLES
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
LIGAÇÃO DE MAIS DE UMA LÂMPADA COMANDADA POR INT. SIMPLES
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
LIGAÇÃO DE UMA LÂMPADA COMANDADA DE DOIS PONTOS (THREE-WAY)
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
LIGAÇÃO DE UMA LÂMPADA COMANDADA DE DOIS PONTOS (THREE-WAY)
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
LIGAÇÃO DE UMA TOMADA 2P+T
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
LIGAÇÃO DE UMA TOMADA 2P+T
PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA
ESTIMATIVA DE CARGA
▪ Os aparelhos de utilização a serem conectados à
instalação elétrica representam cargas cujas potências
nominais devem ser corretamente previstas;
▪ A estimativa de carga deve quantificar a potência nominal
total da instalação elétrica;
▪ Essa estimativa deve sempre considerar as características
de utilização das instalações e os requisitos mínimos
prescritos pelas normas em vigor.
ESTIMATIVA DE CARGA
❑Determinar a potência total para a instalação elétrica
residencial;
❑Determinar todos os pontos de utilização;
❑Previsão das cargas mínimas de iluminação e tomadas a
serem instaladas;
➢Carga=potência
❖Importância:
➢Tipo de fornecimento de energia que o consumidor receberá
da concessionária;
➢Tensão de alimentação;
➢Padrão de entrada;
➢Disjuntor geral.
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO
▪ A norma NBR-5410 prescreve uma quantidade mínima de pontos de
luz para cada ambiente interno:
✓Pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de
parede;
✓Pontos de luz na parede (arandelas) são opcionais.
✓Se houver no banheiro, devem estar distantes, no mínimo, a 60 cm do limite
do boxe.
▪ Segundo a NBR-5410, a estimativa da carga de iluminação deve ser
feita em função da área interna de cada ambiente:
➢Área até 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA ao ambiente;
➢Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA aos primeiros 6 m2,
acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros;
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO
▪ Os valores correspondem à potência prevista dos pontos
de iluminação para efeito de dimensionamento dos
circuitos, e não necessariamente à potência nominal das
lâmpadas que serão utilizadas;
▪ Os pontos de iluminação devem estar uniformemente
distribuídos no ambiente;
▪ A NBR-5410 não estabelece critérios para iluminação de
áreas externas em residências, ficando a decisão por conta
do projetista e do cliente.
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO
▪ Sala com área de 11 m².
▪ Carga de iluminação mínima prevista?
✓100 VA para os primeiros 6 m²;
✓60 VA adicionais para os 5 m² restantes (4 m² inteiros e
mais 1 m²).
➢Carga de iluminação mínima prevista: 160 VA.
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO
▪ Sala com área de 9 m².
▪ Carga de iluminação mínima prevista?
✓100 VA para os primeiros 6 m²;
❖Os 3 m² restantes não completam os 4 m² inteiros
necessários para atribuir 60 VA adicionais.
➢Carga de iluminação mínima prevista: 100 VA.
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO
▪ A estimativa preliminar de carga para iluminação também
pode ser feita pela densidade de carga (VA/m2) que
representa a quantidade de potência por unidade de área
nos ambientes que serão servidos pela instalação elétrica;
▪ Para tanto podem ser utilizados valores consagrados
tabelados, desde que a carga estimada atenda às
prescrições mínimas da NBR-5410, anteriormente citadas.
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO
▪ Dormitório de 10 m² em uma residência
▪ Carga de iluminação prevista?
✓Segundo a tabela a densidade é 20 VA/m²;
✓10 m² x 20 VA/m² é igual a 200 VA;
❖Pela NBR-5410 a carga mínima é 160 VA (6 m² + 4 m² =>
100 VA + 60 VA).
➢Carga de iluminação prevista: 200 VA.
ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO
▪ Sala de aula de 20 m².
▪ Carga de iluminação prevista?
✓Segundo a tabela a densidade é 50 VA/m2²
✓20 m² x 50 VA/m² é igual a 1000 VA;
➢Carga de iluminação prevista: 1000 VA.
ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO GERAL (TUG)
▪ A norma NBR-5410 prescreve uma quantidade mínima de
tomadas de uso geral (TUGs):
▪ Área até 6 m²: no mínimo uma tomada;
▪ Área superior a 6 m²: no mínimo uma tomada para cada 5
m ou fração de perímetro;
▪ Cozinhas, copas, áreas de serviço e locais semelhantes: no
mínimo uma tomada para cada 3,5 m ou fração de
perímetro, independente da área.
▪ Ao menos duas TUGs devem ser posicionadas acima da
bancada da pia.
ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO GERAL (TUG)
▪ Banheiros e lavabos: no mínimo uma tomada de altura média junto
ao lavatório, a uma distância mínima de 60 cm do limite do boxe;
▪ Garagens, varandas, halls, escadarias, subsolos e sótãos: no
mínimo uma tomada;
▪ Salas comerciais até 40m²: uma tomada para cada 3 m de
perímetro ou fração, ou uma tomada para cada 4 m² ou fração. O
maior dos dois.
▪ Salas comerciais acima de 40m²: 10 tomadas para os primeiros 40
m², mais uma tomada para cada 10 m² ou fração;
▪ Lojas: uma tomada para cada 30 m² ou fração, além das
específicas para lâmpadas de vitrines e demonstradores.
ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO GERAL (TUG)
▪ A norma NBR-5410 prescreve uma potência mínima para as
tomadas de uso geral (TUGs):
▪ Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e
locais semelhantes: atribuir no mínimo 600 VA por tomada
para as três primeiras TUGs e 100 VA para as excedentes,
considerando cada ambiente separadamente;
▪ Demais ambientes: atribuir no mínimo 100 VA por tomada;
▪ Instalações comerciais: atribuir no mínimo 200 VA por
tomada.
ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO ESPECÍFICO (TUE)
▪ As Tomadas de Uso Específico (TUEs) são circuitos
terminais destinados à ligação exclusiva de equipamentos
fixos e estacionários, como chuveiros, torneiras elétricas,
secadoras de roupa, aparelhos de ar condicionado, entre
outros;
ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO ESPECÍFICO (TUE)
▪ A norma NBR-5410 estabelece, para as TUEs, o seguinte:
➢Todo aparelho de utilização com corrente nominal superior a
10 A requer uma TUE alimentada por um circuito terminal
exclusivo;
➢Deve ser atribuída à TUE, no mínimo, a potência nominal do
aparelho de utilização a ela destinado;
➢A quantidade de TUEs depende do número de aparelhos de
utilização que as requeiram;
➢As TUEs devem ser localizadas no máximo a 1,5 m de distância
do aparelho de utilização a ser acionado.
ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO ESPECÍFICO (TUE)
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
▪ Um circuito terminal de uma instalação elétrica é o conjunto de
pontos de utilização alimentados pelos mesmos condutores e
conectados ao mesmo dispositivo de acionamento e proteção
(disjuntor), a partir de um determinado Quadro de Distribuição (ou
Quadro Terminal);
▪ Exceto para as TUEs, um circuito terminal pode alimentar mais de
um ponto de utilização;
▪ O número de pontos é limitado pela capacidade de corrente dos
condutores e da proteção do circuito terminal (disjuntor);
▪ É recomendável não exceder 8 pontos de utilização por circuito.
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
▪ A instalação elétrica de uma unidade consumidora deve ser
dividida em vários circuitos terminais com a finalidade de:
➢ Não atribuir muitos pontos de utilização a um único circuito;
➢ Limitar as consequências de falhas, desligando apenas o
circuito defeituoso;
➢ Facilitar as inspeções, ensaios e manutenção de cada circuito;
➢ Evitar perigos de uma falha geral, incluindo a iluminação, por
exemplo.
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
▪ A norma NBR-5410 prescreve as seguintes regras para divisão dos
circuitos terminais:
➢ Os pontos de utilização devem ser agrupados de modo que a
carga (potência nominal) dos circuitos terminais seja distribuída
da forma mais equilibrada possível, tal que cada fase do ramal
de entrada tenha aproximadamente a mesma potência
demandada;
➢ Cada circuito terminal deve possuir condutores de fase e
neutro próprios. Não é permitido o compartilhamento de
condutores entre circuitos diferentes;
➢ Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos
de tomadas de uso geral;
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
▪ A norma NBR-5410 prescreve as seguintes regras para divisão dos
circuitos terminais:
▪ Chuveiros, torneiras elétricas, aquecedores e aparelhos de ar
condicionado requerem circuitos terminais exclusivos;
▪ O conjunto de tomadas de cozinhas, copas e áreas de serviço
deve ser alimentado por um circuito terminal exclusivo;
▪ Sempre que possível, os circuitos terminais devem ser divididos
por área e tipo de utilização (dependências íntimas, dependências
sociais e dependências de serviço);
▪ Residências: no mínimo, um circuito terminal para cada 60 m² ou
fração;
▪ Salas comerciais, lojas e escritórios: no mínimo, um circuito
terminal para cada 50 m² ou fração;

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA 2 ILUMINAÇÃO & CARGA.pdf

Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...
Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...
Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...AllanVictor53
 
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energeticaProjeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energeticaThayne Carvalho
 
Manual de instala__es_el_tricas_2_1
Manual de instala__es_el_tricas_2_1Manual de instala__es_el_tricas_2_1
Manual de instala__es_el_tricas_2_1Ueslei Santos
 
Apostila instalações eletricas residenciais
Apostila   instalações eletricas residenciaisApostila   instalações eletricas residenciais
Apostila instalações eletricas residenciaisJarbas Rossatto
 
INSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdf
INSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdfINSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdf
INSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdfCristianoNardesPause1
 
Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00Raul Lins
 
Projeto luminotécnico loja feminina
Projeto luminotécnico loja femininaProjeto luminotécnico loja feminina
Projeto luminotécnico loja femininaVanelli Ramos
 
Luminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) CálculosLuminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) CálculosFernando Passold
 
Apostila de-eletrônica-básica
Apostila de-eletrônica-básicaApostila de-eletrônica-básica
Apostila de-eletrônica-básicaCarlos Rocha
 
Desenho de Instalacoes Eletricas.ppt
Desenho de Instalacoes Eletricas.pptDesenho de Instalacoes Eletricas.ppt
Desenho de Instalacoes Eletricas.pptEngenheiroBenevides
 
Living e Light - Bticino Brasil
Living e Light - Bticino BrasilLiving e Light - Bticino Brasil
Living e Light - Bticino BrasilIluminessa Ltda
 

Semelhante a AULA 2 ILUMINAÇÃO & CARGA.pdf (20)

Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...
Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...
Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...
 
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energeticaProjeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
 
Manual de instala__es_el_tricas_2_1
Manual de instala__es_el_tricas_2_1Manual de instala__es_el_tricas_2_1
Manual de instala__es_el_tricas_2_1
 
Prismian
PrismianPrismian
Prismian
 
Apostila instalações eletricas residenciais
Apostila   instalações eletricas residenciaisApostila   instalações eletricas residenciais
Apostila instalações eletricas residenciais
 
INSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdf
INSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdfINSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdf
INSTALA%C3%87%C3%95ES EL%C3%89TRICAS RESIDENCIAIS PARTE 2.pdf
 
Manual pirelli_Parte_2.pdf
Manual pirelli_Parte_2.pdfManual pirelli_Parte_2.pdf
Manual pirelli_Parte_2.pdf
 
Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00
 
Lâmpadas (lamps)
Lâmpadas (lamps)Lâmpadas (lamps)
Lâmpadas (lamps)
 
Apostila predial 2
Apostila predial 2Apostila predial 2
Apostila predial 2
 
Lampadas
LampadasLampadas
Lampadas
 
Luminotecnica 3
Luminotecnica 3Luminotecnica 3
Luminotecnica 3
 
E-book Ar Condicionado Split.pdf
E-book Ar Condicionado Split.pdfE-book Ar Condicionado Split.pdf
E-book Ar Condicionado Split.pdf
 
Projeto luminotécnico loja feminina
Projeto luminotécnico loja femininaProjeto luminotécnico loja feminina
Projeto luminotécnico loja feminina
 
Luminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) CálculosLuminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) Cálculos
 
Apostila de-eletrônica-básica
Apostila de-eletrônica-básicaApostila de-eletrônica-básica
Apostila de-eletrônica-básica
 
Instalação de ar condicionado split
Instalação de ar condicionado splitInstalação de ar condicionado split
Instalação de ar condicionado split
 
Agfisico
AgfisicoAgfisico
Agfisico
 
Desenho de Instalacoes Eletricas.ppt
Desenho de Instalacoes Eletricas.pptDesenho de Instalacoes Eletricas.ppt
Desenho de Instalacoes Eletricas.ppt
 
Living e Light - Bticino Brasil
Living e Light - Bticino BrasilLiving e Light - Bticino Brasil
Living e Light - Bticino Brasil
 

AULA 2 ILUMINAÇÃO & CARGA.pdf

  • 3. ILUMINAÇÃO ▪ A iluminação é responsável atualmente por cerca de 17 % de toda energia consumida no Brasil. ▪ No setor industrial, é de aproximadamente 1,8 % (Hidroelétrica de Sobradinho). ▪ Os recintos devem ser suficientemente iluminados para se obter o melhor rendimento possível nas tarefas a executar. ▪ O projetista deve dispor das plantas de arquitetura da construção com detalhes suficientes para fixar os aparelhos de iluminação.
  • 4. ILUMINAÇÃO ▪ Um bom projeto de iluminação, em geral, requer a adoção dos seguintes pontos fundamentais: ➢ nível de iluminamento suficiente para cada atividade específica; ➢ distribuição espacial da luz sobre o ambiente; ➢ escolha da cor da luz e seu respectivo rendimento; ➢ escolha apropriada dos aparelhos de iluminação; ➢ tipo de execução das paredes e pisos; ➢ iluminação de acesso.
  • 5. NORMAS ❖ A NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, baseada na norma internacional IEC 60364, é a norma aplicada a todas as instalações cuja tensão nominal é menor ou igual a 1000VCA ou 1500VCC. ▪ Outras normas complementares à NBR 5410 são: ➢o NBR 5456 – Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral – Terminologia; ➢o NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais; ➢o NBR 13570 – Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público; ➢o NBR 13534 – Instalações Elétricas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde;
  • 6. FORNECIMENTO ❖Deve-se levar em consideração as normas definidas pelas concessionárias de energia para o projeto e execução de instalações elétricas, para isto é necessário conhecer o tipo de fornecimento. ❖O tipo de fornecimento define o número de fases que irão alimentar a instalação elétrica, o qual, está relacionado com a carga instalada.
  • 7. FORNECIMENTO POSTE COM FIAÇÃO E QUADRO DE MEDIÇÃO
  • 8. FORNECIMENTO 8 (a) Até 13.000W (b) De 13.000W até 20.000W (c) De 20.000 até 75.000W Monofásico Bifásico Trifásico Feito a dois fios (F + N) Feito a três frios (2F +N) Feito a quatro frios (3F +N) Tensão de 127V Tensão de 127-220V Tensões 127-2202-380V TIPOS DE ENTRADAS
  • 9. QUADROS QUADRO DE MEDIÇÃO DE ENERGIA DA CONCESSIONÁRIA
  • 10. QUADRO DE DISJUNTORES, DR GERAL E FIAÇÃO QUADROS
  • 11. DISJUNTORES DIFERENTES TIPOS DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
  • 13. CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO ❖ ILUMINÂNCIA ❖ A iluminância é conhecida também como nível de iluminamento. É expressa em lux, que corresponde ao fluxo luminoso incidente numa determinada superfície por unidade de área.
  • 15. CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO ❖ FLUXO LUMINOSO ❖ É a potência de radiação emitida por uma fonte luminosa em todas as direções do espaço. Sua unidade é o lúmen.
  • 16. CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO ❖ INTENSIDADE LUMINOSA ❖ É definida como sendo a potência de radiação visível que uma determinada fonte de luz emite em uma direção especificada. Sua unidade é denominada candela (cd).
  • 17. CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO ❖ LUMINÂNICA ❖ É a medida da sensação de claridade, provocada por uma fonte de luz ou superfície iluminada e avaliada pelo cérebro.
  • 18. CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO ❖ EFICIÊNCIA LUMINOSA ❖ É a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma fonte luminosa e a potência em watts consumida por esta.
  • 21. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ❖ A escolha do nível de iluminação poderá ser orientada por normas ou tabelas. ❖ No Brasil, a NBR-5413 é a norma responsável por definir os valores adequados da iluminação de interiores.
  • 22. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢ ROTEIRO DE PROJETO DE ILUMINAÇÃO ✓ Dimensão do Local ✓ Escolha do Tipo de Iluminação ✓ Escolha do Nível de Iluminação ✓ Escolha das Lâmpadas ✓ Cores / Refletâncias ✓ Fator de Utilização ✓ Fator de Depreciação ✓ Cálculo de Iluminação ✓ Distribuição dos Pontos de Iluminação
  • 23. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢ DIMENSÃO DO LOCAL
  • 24. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢ESCOLHA DO TIPO DE ILUMINAÇÃO
  • 25. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢ CORES/REFLETÂNCIA
  • 26. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢FATOR DE UTILIZAÇÃO (η) ➢ Fator do Local (K)
  • 27. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d) ➢ Com o tempo, paredes e teto ficarão sujos, equipamentos de iluminação acumularão poeira, lâmpadas fornecerão menor quantidade de luz. ➢Para amenizarmos o efeito desses fatores, podemos adotar os valores seguintes de fator de depreciação:
  • 28. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d)
  • 29. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d)
  • 30. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢ CÁLCULO DA ILUMINÂNCIA EM UMA ÁREA
  • 31. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ➢ CÁLCULO DO NÚMERO DE LUMINÁRIAS
  • 32. EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO Admitindo-se que você queria saber quantas luminárias TBS 912/232C1REL, com duas lâmpadas fluorescentes de 32W, Super 84 serão necessárias em um escritório com 18 metros de comprimento por 9 metros de largura e 2,80 metros de altura.
  • 33. EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO A. Escolha do nível de iluminação (E): Sua primeira providência será a de escolher o nível médio de iluminação em função do tipo de atividade visual a ser exercido no local. Baseando-se nas orientações da tabela “escolha do nível de Iluminação”, considere que o valor escolhido seja de E= 500 lux.
  • 34. EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO B. Fator do local (K): A segunda providência será calcular o fator do local, que depende das dimensões do recinto. Para as luminária Philips você pode empregar a fórmula:
  • 35. EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO C. Fator de utilização (η): Para determinar o fator de utilização da luminária tipo TBS 912/232C1REL (duas lâmpadas), admita para K um valor mais próximo do calculado e avalie as reflexões médias do teto, as paredes e piso, as quais estão representadas pelos 3 algarismos que estão no início de cada coluna das tabelas de fator de utilização ao lado. Considere que o primeiro algarismo representa a reflexão do teto, o segundo a reflexão da parede e o terceiro do piso. Os índices 1, 3, 5, 7 correspondem a 10, 30, 50 e 70 por cento de reflexão nas superfícies escuras, médias, claras e brancas respectivamente.
  • 36. EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO C. Fator de utilização (η): Considerando que o local tenha teto e parede claros e piso escuro, você obtém portanto 0,64 conforme a tabela correspondente da luminária mostrada abaixo.
  • 37. EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO D. Determinar o fluxo total (f): Sendo: L = Largura C = Comprimento E = 500 Lux (nível de iluminação desejado) η = 0,64 (fator de utilização) d = 0,85 (Tabela de Fator de Depreciação: período de manutenção de 5.000 h e ambiente normal).
  • 38. EXEMPLO DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO E. Determinar o número total de luminárias (N): Sabendo que cada lâmpada fluorescente de 32W, Super 84 (TLDRS 32/84) com reator eletrônico AP Philips, fornece 2.970 lúmens, você deduz que cada luminária TBS 912/232C1REL com duas lâmpadas emite 5.940 lúmens.
  • 39. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖CONDUTORES São os elementos de ligação entre os quadros e os pontos de luz, de tomada e etc, ou seja, são por eles que a corrente elétrica percorre. Em circuitos residenciais, os condutores fase e neutro devem possuir a mesma bitola. Em instalações residenciais e/ou prediais, os condutores mais utilizados são de cobre com isolamento em PVC (policloreto de vinila), EPR (borracha etileno-propileno) e XLPE (polietileno reticulado).
  • 40. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖CONDUTORES A principal distinção entre fios e cabos está relacionada a flexibilidade dos condutores, uma vez que, a medida que a bitola do condutor aumenta, sua flexibilidade diminui. Neste aspecto, os cabos são mais flexíveis que os fios. O isolamento definirá a resposta à variações na corrente e, consequentemente, na temperatura do condutor.
  • 42. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖INTERRUPTORES São dispositivos de comando, de corpo termoplástico com furos para fixação, uma tecla ou alavanca que fecha e abre o circuito elétrico. No corpo estão indicadas, normalmente, a intensidade de corrente e a tensão.
  • 43. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS Os principais tipos de lâmpadas são: ● Incandescentes – Composta de bulbo de vidro, base metálica roscada e filamento de tungstênio. Serve para transformar energia elétrica em luz. No bulbo, estão indicadas a potência (por exemplo: 60W) e a tensão de funcionamento (127V ou 220V). Na medida que o filamento de tungstênio fica incandescente ele emite radiação eletromagnética (luz e calor).
  • 44. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Incandescentes Ela apresenta uma grande durabilidade em ambientes onde se acende e apaga a lâmpada com frequência, porém, seu rendimento é muito baixo, ou seja, 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, o restante (95%) são transformados em calor.
  • 45. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Halógenas – possuem um bulbo tubular de quartzo no qual são colocados aditivos de iodo ou bromo, sendo utilizadas principalmente em praças de esportes, pátios de armazenamento de mercadorias, teatros, estúdios de TV e etc..
  • 46. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Halógenas São de grande potência, mais duráveis, de melhor rendimento luminoso, menores dimensões e que reproduzem mais fielmente as cores, porém são mais caras. Devido a suas características a luz é emitida para a frente enquanto o calor (radiação infravermelha) é desviado para trás. Em termos de economia, eles oferecem mais luz com potência menor ou igual a das incandescentes comuns, além de possuírem vida útil mais longa, variando entre 2000 e 4000 horas.
  • 47. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de descarga - nestas lâmpadas a energia é emitida sob forma de radiação, que provoca uma excitação de gases (nobres) ou vapores metálicos, devido à tensão elétrica entre eletrodos especiais. Esta radiação que se estende da faixa do ultravioleta até a do infravermelho, depende, entre outros fatores, da pressão interna da lâmpada, da natureza do gás ou da presença de partículas metálicas ou halógenas no interior do tubo. Dentre as lâmpadas de descarga destacam-se as Fluorescentes.
  • 48. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de descarga Suas principais partes são: Bulbo (tubo) – serve como compartimento à prova de ar sob baixa pressão, onde são inseridos o mercúrio, o gás de enchimento, os cátodos e camada de pó fluorescente. Bases – cada base é cimentada em cada extremidade do tubo, unindo a lâmpada ao circuito de iluminação por dois contatos. Catodos – conhecido como filamentos ou eletrodos, servem de terminais para o estabelecimento do arco elétrico, sendo uma fonte de elétrons para a corrente da lâmpada. Estemes – correspondem às extremidades do tubo, fechando-o, e suportam cada um dos catodos.
  • 50. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de vapor de mercúrio - no interior do tubo são colocadas gotículas de mercúrio líquido além, de uma pequena quantidade de gás (normalmente o argônio). O gás ioniza rapidamente quando uma tensão é aplicada. Uma vez ionizado, sua resistência decresce, permitindo que a corrente flue e o mercúrio se vaporize numa pressão muito baixa. A essa pressão, a corrente, através do vapor de mercúrio, faz com que ele irradie energia mais fortemente a um comprimento de onda específico na região do ultravioleta. Uma camada de pó fluorescente transforma a radiação ultravioleta em luz visível avermelhada.
  • 51. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de vapor de mercúrio
  • 52. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de vapor de sódio – fazem uso de um plasma de vapor de sódio para produzir luz. Os objetos iluminados por elas adquirem uma luz incomum e cores dificilmente distinguíveis, por esta razão elas são a melhor solução para a iluminação de locais sujeitos à formação de névoas onde é necessária grande percepção visual (pontes, viadutos, cais, túneis, aeroportos, indústrias pesadas, etc.
  • 53. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de vapor de sódio
  • 54. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de LED LED é a sigla para Light Emitting Diode que quer dizer diodo emissor de luz. O LED é basicamente um diodo que emite luz quando essa corrente elétrica passa por dentro dele. Uma lâmpada de LED é um conjunto de vários diodos emissores de luz – eles estão localizados sobre uma superfície dentro daquela parte branca de plástico que divide a lâmpada ao meio, a metade de baixo. Esses LEDs estão ligados em um circuito elétrico, portanto se um deles queimar, a lâmpada toda irá parar de funcionar.
  • 56. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖LÂMPADAS ● Lâmpadas de LED Há, hoje, no mercado, uma diversidade imensa de lâmpadas de LED que vão de cordões e fitas, passando pelo formato tradicional em bulbo, até as LEDs inteligentes que podem ser controladas por meio de um aplicativo instalado em celulares ou tablets. As lâmpadas de LED gastam menos, pois aproveitam melhor a eletricidade que passa por elas. A maior parte da energia que ela consome é transformada em luz, apenas uma pequena porcentagem se perde como calor, 5%. Como você pode ver, a diferença no custo mensal é bastante significativa, as lâmpadas de LED podem trazer até 40% de economia em relação às fluorescentes e até 85% se comparadas às incandescentes.
  • 58. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖RECEPTÁCULO OU SOQUETE Possui uma base de plástico ou porcelana, com rosca metálica interna, onde é atarraxada a lâmpada (incandescente, fluorescente compacta, led, mista, vapor de sódio e vapor de mercúrio), e os bornes nos quais são ligados os condutores. Serve como ponto de conexão entre a lâmpada e os condutores. Na base estão indicadas a intensidade da corrente e a tensão. Normalmente, as bases mais usadas são para roscas E-27 e a base E-40
  • 60. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖REATOR Aparelho montado em caixa de chapa de ferro e imerso em massa isolante. Há na caixa o esquema da ligação e características, tais como o número da lâmpada, tensão, potência, que devem ser obedecidas pelo instalador. Serve para proporcionar as duas tensões necessárias ao funcionamento da lâmpada. Há reatores próprios para cada tipo de lâmpada, como, por exemplo, convencionais, os de partida rápida e os eletrônicos.
  • 62. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖ LUMINÁRIA Aparelho de iluminação composto de calha, receptáculos, lâmpada e acessórios. Algumas possuem o difusor, acessório que evita a luz direta e difunde a iluminação de maneira uniforme, fabricado em vidro, plástico ou acrílico. Ela é responsável pela proteção dos dispositivos elétricos da instalação de iluminação. Existem diversos tipos que podem ser embutidos, pendentes ou fixados diretamente à superfície.
  • 64. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖ TOMADAS São dispositivos destinados às ligações de aparelhos eletrodomésticos e industriais e servem para fazer e desfazer as conexões com segurança e facilidade. Elas podem ser fixadas nas paredes ou no piso. Diferem pela forma de sua aplicação, quantidade de seus contatos e por sua capacidade elétrica. Existem tomadas para instalações externas e embutidas.
  • 66. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖ ELETRODUTOS São tubos de metal ou plástico, rígido ou flexível, utilizados com a finalidade de conter os condutores elétricos e protegê-los da umidade, ácidos, gases ou choques mecânicos. Podem sem adquiridos com ou sem costura longitudinal, fabricado com diferentes diâmetros e espessuras de parede, adquirido em vara de 3 metros e dotado de rosca externa nas extremidades.
  • 68. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖ CALHAS São canaletas de metal ou de material sintéticos utilizados para conter os condutores elétricos e protegê-los da umidade, ácidos, gases ou choques mecânicos, são muito utilizadas em ambientes industriais.
  • 70. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖CAIXA DE PASSAGEM Em todas as extremidades de eletrodutos em que há entradas, saídas ou emendas de condutores, ou nos pontos de instalação de aparelhos e dispositivos, devem ser usadas caixas que são fabricadas em chapas de aço, esmaltadas, galvanizadas ou em plástico, protegidas interna e externamente.
  • 72. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖CONDULETES – a são usados para executar instalações com tubulações aparentes. ❖Onde as condições de instalações exigem, utiliza-se fita veda-rosca como material vedante entre roscas. ❖Obtém-se rosqueamento perfeito através de aperto manual.
  • 74. MATERIAIS E DISPOSITIVOS ❖ LUVAS, BUCHAS E ARRUELAS
  • 77. SIMBOLOGIA TOMADA 2P + T BAIXA (0,30M)
  • 78. SIMBOLOGIA TOMADA 2P + T MÉDIA (1,20M)
  • 79. SIMBOLOGIA TOMADA 2P + T ALTA (2,1M)
  • 87. SIMBOLOGIA FIAÇÃO DO RETORNO E DE PROTEÇÃO OU TERRA
  • 90. ESQUEMAS DE LIGAÇÃO LIGAÇÃO DE UMA LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR SIMPLES
  • 91. ESQUEMAS DE LIGAÇÃO LIGAÇÃO DE MAIS DE UMA LÂMPADA COMANDADA POR INT. SIMPLES
  • 92. ESQUEMAS DE LIGAÇÃO LIGAÇÃO DE UMA LÂMPADA COMANDADA DE DOIS PONTOS (THREE-WAY)
  • 93. ESQUEMAS DE LIGAÇÃO LIGAÇÃO DE UMA LÂMPADA COMANDADA DE DOIS PONTOS (THREE-WAY)
  • 94. ESQUEMAS DE LIGAÇÃO LIGAÇÃO DE UMA TOMADA 2P+T
  • 95. ESQUEMAS DE LIGAÇÃO LIGAÇÃO DE UMA TOMADA 2P+T
  • 101. ESTIMATIVA DE CARGA ▪ Os aparelhos de utilização a serem conectados à instalação elétrica representam cargas cujas potências nominais devem ser corretamente previstas; ▪ A estimativa de carga deve quantificar a potência nominal total da instalação elétrica; ▪ Essa estimativa deve sempre considerar as características de utilização das instalações e os requisitos mínimos prescritos pelas normas em vigor.
  • 102. ESTIMATIVA DE CARGA ❑Determinar a potência total para a instalação elétrica residencial; ❑Determinar todos os pontos de utilização; ❑Previsão das cargas mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas; ➢Carga=potência ❖Importância: ➢Tipo de fornecimento de energia que o consumidor receberá da concessionária; ➢Tensão de alimentação; ➢Padrão de entrada; ➢Disjuntor geral.
  • 103. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO ▪ A norma NBR-5410 prescreve uma quantidade mínima de pontos de luz para cada ambiente interno: ✓Pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede; ✓Pontos de luz na parede (arandelas) são opcionais. ✓Se houver no banheiro, devem estar distantes, no mínimo, a 60 cm do limite do boxe. ▪ Segundo a NBR-5410, a estimativa da carga de iluminação deve ser feita em função da área interna de cada ambiente: ➢Área até 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA ao ambiente; ➢Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA aos primeiros 6 m2, acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros;
  • 104. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO ▪ Os valores correspondem à potência prevista dos pontos de iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas que serão utilizadas; ▪ Os pontos de iluminação devem estar uniformemente distribuídos no ambiente; ▪ A NBR-5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
  • 105. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO ▪ Sala com área de 11 m². ▪ Carga de iluminação mínima prevista? ✓100 VA para os primeiros 6 m²; ✓60 VA adicionais para os 5 m² restantes (4 m² inteiros e mais 1 m²). ➢Carga de iluminação mínima prevista: 160 VA.
  • 106. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO ▪ Sala com área de 9 m². ▪ Carga de iluminação mínima prevista? ✓100 VA para os primeiros 6 m²; ❖Os 3 m² restantes não completam os 4 m² inteiros necessários para atribuir 60 VA adicionais. ➢Carga de iluminação mínima prevista: 100 VA.
  • 107. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO ▪ A estimativa preliminar de carga para iluminação também pode ser feita pela densidade de carga (VA/m2) que representa a quantidade de potência por unidade de área nos ambientes que serão servidos pela instalação elétrica; ▪ Para tanto podem ser utilizados valores consagrados tabelados, desde que a carga estimada atenda às prescrições mínimas da NBR-5410, anteriormente citadas.
  • 108. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO
  • 109. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO ▪ Dormitório de 10 m² em uma residência ▪ Carga de iluminação prevista? ✓Segundo a tabela a densidade é 20 VA/m²; ✓10 m² x 20 VA/m² é igual a 200 VA; ❖Pela NBR-5410 a carga mínima é 160 VA (6 m² + 4 m² => 100 VA + 60 VA). ➢Carga de iluminação prevista: 200 VA.
  • 110. ESTIMATIVA DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO – EXEMPLO ▪ Sala de aula de 20 m². ▪ Carga de iluminação prevista? ✓Segundo a tabela a densidade é 50 VA/m2² ✓20 m² x 50 VA/m² é igual a 1000 VA; ➢Carga de iluminação prevista: 1000 VA.
  • 111. ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO GERAL (TUG) ▪ A norma NBR-5410 prescreve uma quantidade mínima de tomadas de uso geral (TUGs): ▪ Área até 6 m²: no mínimo uma tomada; ▪ Área superior a 6 m²: no mínimo uma tomada para cada 5 m ou fração de perímetro; ▪ Cozinhas, copas, áreas de serviço e locais semelhantes: no mínimo uma tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. ▪ Ao menos duas TUGs devem ser posicionadas acima da bancada da pia.
  • 112. ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO GERAL (TUG) ▪ Banheiros e lavabos: no mínimo uma tomada de altura média junto ao lavatório, a uma distância mínima de 60 cm do limite do boxe; ▪ Garagens, varandas, halls, escadarias, subsolos e sótãos: no mínimo uma tomada; ▪ Salas comerciais até 40m²: uma tomada para cada 3 m de perímetro ou fração, ou uma tomada para cada 4 m² ou fração. O maior dos dois. ▪ Salas comerciais acima de 40m²: 10 tomadas para os primeiros 40 m², mais uma tomada para cada 10 m² ou fração; ▪ Lojas: uma tomada para cada 30 m² ou fração, além das específicas para lâmpadas de vitrines e demonstradores.
  • 113. ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO GERAL (TUG) ▪ A norma NBR-5410 prescreve uma potência mínima para as tomadas de uso geral (TUGs): ▪ Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes: atribuir no mínimo 600 VA por tomada para as três primeiras TUGs e 100 VA para as excedentes, considerando cada ambiente separadamente; ▪ Demais ambientes: atribuir no mínimo 100 VA por tomada; ▪ Instalações comerciais: atribuir no mínimo 200 VA por tomada.
  • 114. ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO ESPECÍFICO (TUE) ▪ As Tomadas de Uso Específico (TUEs) são circuitos terminais destinados à ligação exclusiva de equipamentos fixos e estacionários, como chuveiros, torneiras elétricas, secadoras de roupa, aparelhos de ar condicionado, entre outros;
  • 115. ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO ESPECÍFICO (TUE) ▪ A norma NBR-5410 estabelece, para as TUEs, o seguinte: ➢Todo aparelho de utilização com corrente nominal superior a 10 A requer uma TUE alimentada por um circuito terminal exclusivo; ➢Deve ser atribuída à TUE, no mínimo, a potência nominal do aparelho de utilização a ela destinado; ➢A quantidade de TUEs depende do número de aparelhos de utilização que as requeiram; ➢As TUEs devem ser localizadas no máximo a 1,5 m de distância do aparelho de utilização a ser acionado.
  • 116. ESTIMATIVA DE TOMADAS de USO ESPECÍFICO (TUE)
  • 117. DIVISÃO DOS CIRCUITOS ▪ Um circuito terminal de uma instalação elétrica é o conjunto de pontos de utilização alimentados pelos mesmos condutores e conectados ao mesmo dispositivo de acionamento e proteção (disjuntor), a partir de um determinado Quadro de Distribuição (ou Quadro Terminal); ▪ Exceto para as TUEs, um circuito terminal pode alimentar mais de um ponto de utilização; ▪ O número de pontos é limitado pela capacidade de corrente dos condutores e da proteção do circuito terminal (disjuntor); ▪ É recomendável não exceder 8 pontos de utilização por circuito.
  • 118. DIVISÃO DOS CIRCUITOS ▪ A instalação elétrica de uma unidade consumidora deve ser dividida em vários circuitos terminais com a finalidade de: ➢ Não atribuir muitos pontos de utilização a um único circuito; ➢ Limitar as consequências de falhas, desligando apenas o circuito defeituoso; ➢ Facilitar as inspeções, ensaios e manutenção de cada circuito; ➢ Evitar perigos de uma falha geral, incluindo a iluminação, por exemplo.
  • 119. DIVISÃO DOS CIRCUITOS ▪ A norma NBR-5410 prescreve as seguintes regras para divisão dos circuitos terminais: ➢ Os pontos de utilização devem ser agrupados de modo que a carga (potência nominal) dos circuitos terminais seja distribuída da forma mais equilibrada possível, tal que cada fase do ramal de entrada tenha aproximadamente a mesma potência demandada; ➢ Cada circuito terminal deve possuir condutores de fase e neutro próprios. Não é permitido o compartilhamento de condutores entre circuitos diferentes; ➢ Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas de uso geral;
  • 120. DIVISÃO DOS CIRCUITOS ▪ A norma NBR-5410 prescreve as seguintes regras para divisão dos circuitos terminais: ▪ Chuveiros, torneiras elétricas, aquecedores e aparelhos de ar condicionado requerem circuitos terminais exclusivos; ▪ O conjunto de tomadas de cozinhas, copas e áreas de serviço deve ser alimentado por um circuito terminal exclusivo; ▪ Sempre que possível, os circuitos terminais devem ser divididos por área e tipo de utilização (dependências íntimas, dependências sociais e dependências de serviço); ▪ Residências: no mínimo, um circuito terminal para cada 60 m² ou fração; ▪ Salas comerciais, lojas e escritórios: no mínimo, um circuito terminal para cada 50 m² ou fração;