A intervenção artística Odara na Praça das Mercês teve como objetivo transformar o espaço público por meio de 330 flores de papel, sons e projeções. As flores demoraram cerca de 4 horas para serem produzidas durante 10 dias e foram divididas em três tamanhos para acompanhar a altura do terreno. A projeção na capela conseguiu questionar o público e o privado, mas os sons tiveram problemas técnicos e funcionaram apenas no último dia. A intervenção buscou trazer novas sensações ao local como tranquilidade e devoção
1. ODARA
Materiais
Para flor:
100 m de papel celofane nacarado
4 pacotes de plástico transparente
3 pacotes de palito de churrasco
Bambu
Fita durex
Para som:
Sensores de ultrassom
Fio
Protoboard
Arduino
Resistência
MP3
Transistor
Para projeção:
Projetor
Filmadora
Outros:
Notebook
Tesoura
Extensão
Holofote
Trena Circuito usado para o som
Solda
Fita isolante
Facão
A produção da flor demanda tempo,foram aproximadamente
4horas durante 10 dias.Para otimizar o processo o esquema
fabril foi adotado(cada um faz uma parte).As flores foram
divididas em três tamanhos para que fossem acompanhando
proporcionalmente o altura do cabo.
Tipo 1: plástico com 23 de diâmetro e celofane com 30.
Tipo 2: plástico com 30 de diâmetro e celofane com 40.
Tipo 3: plástico com 40 de diâmetro e celofane com 50.
As tipo 2 e tipo 3 necessitaram de 1 plástico de 23 de diâmetro a
mais como base para ter sustentação.As maiores possuíam 1,5 m
de altura,enquanto as menores 0,30 m.
Esquema de produção
1 celofane-2 plásticos- 1 celofane-2 plásticos
Após montar,coloca-se o furo central do plástico no cabo de
bambu e fixa-se com a fita durex.
O papel celofane nacarado foi escolhido por ser multicor, sua
sombra projetar na superfície e por resistir a chuva.
Odara representa a tranquilidade sentida na praça das Mercês,
local da intervenção realizada de 03 a 06 de dezembro de 2015 em
Glaura.
Foram colocadas na praça 330 flores que tinham como intuito explorar
uma das sensações da praça,a imersão.
Sensações:
Tranquilidade
Devoção
Imersão
Isolamento
Liberdade
Repulsa/Imparcialidade
Durante o processo a liberdade e a devoção acabaram sendo
simultaneamente experimentadas.
Objetivo:
Dar utilidade a praça de modo que as pessoas quisessem voltar e
também,que vissem aquele espaço como efetivamente público.
sala de estar
palanque público e privado
superfície que destaque o relevo
embrulhar árvores
escorregador
guerra de travesseiros
caminhos de flores que acompanhem o relevo
projeções de atividades cotidianas
cordas entre as árvores delimitando o espaço
escorregador no vale com tamanhos diferentes
corações humanos pendurados na árvores
objetos privados na praça
espelhos
passar filme de lugares ocupados
colocar banca de revistas
estender coisas no chão(relevo)
banheiro
árvores com som de sino
ponte
fechar a praça
usar o relevo(vale)
incentivar discussões
ligar praça/capela
interligar espaços da praça
arcos que percorram a praça
pessoas rolando pela praça
tampar a casa dos sitiantes
projeção dentro da capela sendo vista da praça
Resumo do brainstormig
O brainstorming foi essencial para que a intervenção acontecesse,
devido as dificuldades encontradas no processo criativo.
Involuntariamente algumas ideias foram se executando
no desenvolvimento.
O flyer acoplado aos
bambus
O conserto das flores
e a solda dos fios
O cruzeiro e as flores
Visita das crianças a intervenção
Ideia:
Fazer flores que
acompanhassem e se
igualassem ao revelo,
reforçando a imersão,
juntamente com sons e
projeções que questionassem
o público e o privado.
2. Camila Oddi
Diandra Noemí
Giovanna Camisassa
Igor Neves
Letícia Moreira Rocha
Philip Weimann
Stephanie Cabral
Mudanças:
Durante o processo de produção,a ideia de tornar a
praça um só relevo foi abandonada,assim como,a de
flores somente no vale,no momento da fixação das
mesmas.
A projeção inicialmente seria na grama,porém a
imagem se distorce muito nela. Assim,a integração
desejada entre a praça e a capela foi descoberta a
partir da necessidade de uma superfície para se
projetar.
Optamos então por ser ao vivo e retomar o
questionamento do público e privado.
Não foram feitos mais testes antes de estar no
local,fazendo com que os pisca- piscas na capela
parecessem destruir a ideia.A projeção conseguiu
cumprir todos os seus objetivos,tornando-se
ainda,foco de admiração e de incentivo a entrada
entre as flores. Contudo,aconteceu somente em dois
momentos, devido a chuva.
Praça antes da intervenção
Floresduranteodia
Visitadascriançasaintervenção
Fundamentação para Projeto de Arquitetura e Urbanismo I
AIA
Não é simples ter uma ideia,executá-la e
tentar mantê-la da melhor forma,agradeço
aos meus colegas pelo esforço de cada um e
pela união como grupo.
Aos professores por todas as críticas,
sugestões,apoio e pela paciência.As crianças
de Glaura por terem feito tudo valer a pena.
Como sugerido pelos professores,
foi feita a espacialização das flores
pela praça.
Projeção na capela
Flor
Flornachuva
Floresnovale
Capela
O som não saiu como esperado e a principal dificuldade
estava no fato que somente um componente do grupo
sabia o modo de produção e de todo o funcionamento.
Apenas no último dia dois sensores juntamente com os
sons funcionaram.Houve problema com o transistor,
com o computador,o programa usado,reforçando assim,a
necessidade dos testes.
Sons usados:
Chaleira,porta batendo,sino,descarga,campainha,ente outros
que rementem o privado.
Por estar chovendo,durante a manhã foi necessário
desfincar cada flor e sacudir,retirando a água acumulada
que a deixa com aspecto de murcha,após secar ela volta a
seu aspecto normal.Uma tenda também precisou ser
montada para que o projeto do som progredisse.
Fotos por Igor Neves